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A história de Olímpio Celeste


Tsuru

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Escolher um clube da 3ª divisão foi a melhor opção para o save. Fica legal a procura por subir na carreira por meio da competição. A escolha do Potencia foi a melhor escolha na minha opinião. O clube, se eu não me engano, foi bem nas quatro primeiras temporadas do seu save e somente na 5ª teve uma queda mais acentuada. Isso aumenta sua responsabilidade.

Quando o @Danut falou sobre tentar outros sistemas, você se mostrou bastante resistente, a meu ver. O que lhe fez mudar de ideia para o 4-4-2 e variantes nesse início de trabalho no Potencia?

Pela imagem é possível ver que o elenco é mais forte e mais equilibrado que o do Albion na última temporada pelo menos. Nesse sentido, a minha expectativa é que o seu trabalho dê ainda melhores frutos que no Albion e que acabe conseguindo o título sonhado.  E por falar nisso, qual é a cotação da imprensa para o Potencia?

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Boa Tsuru, gostei do novo clube. 

Como sempre, achei que fez um mercado de transferências bastante consciente e reforçando bem o elenco a primeira vista. Pena essa quantidade de lesões.

O Gilson pontuou bem: com as campanhas recentes do Pote, sua responsabilidade aumenta. Mas acho que para quem busca evolução na carreira é um movimento natural.

Boa sorte.

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Em 19/01/2020 em 17:20, Andreh68 disse:

Como disse no inicio do save torceria por Potencia e Colon. Bom que vc achou o caminho 🙂

Bom também que apesar de amador ele tira jogadores dos outros ao invés de perdê-los, e tem uma direção mais ambiciosa, Parece estar pronta para o próximo passo.

Esse Zamorano parece o cara bom de bola, mas como não e profissional, não virou atleta e se entregou a cerveja e as chicas! Tem o meu respeito!

 

Onde será que já vi isso?  🤨

Brincadeiras a parte, também lanço mão desse expediente!

Rapaz, Colón teria sido muito legal também. Eles conseguiram se manter na segunda divisão e estão começando a brigar por uma vaga na primeira, é bem possível que os reencontre mais adiante. Mas você realmente cantou a pedra e o Potencia se mostrou o caminho 🙂

O Potencia parece mesmo estar "em outro patamar" em termos de terceira divisão, mas ainda um pouco abaixo dos maiores. O desafio será conduzir o trabalho na direção certa para nos igualarmos às equipes mais fortes.

Zamorano foi pro bar encher a cara e ficou fora de forma, aí foi jogar e deu nisso. E ainda levou os outros com ele, todo mundo de chinelinho no departamento médico. Fica mais complicado usar ponta canhoto assim, todos se machucaram.

Obrigado Andre!

22 horas atrás, ggpofm disse:

Escolher um clube da 3ª divisão foi a melhor opção para o save. Fica legal a procura por subir na carreira por meio da competição. A escolha do Potencia foi a melhor escolha na minha opinião. O clube, se eu não me engano, foi bem nas quatro primeiras temporadas do seu save e somente na 5ª teve uma queda mais acentuada. Isso aumenta sua responsabilidade.

Quando o @Danut falou sobre tentar outros sistemas, você se mostrou bastante resistente, a meu ver. O que lhe fez mudar de ideia para o 4-4-2 e variantes nesse início de trabalho no Potencia?

Pela imagem é possível ver que o elenco é mais forte e mais equilibrado que o do Albion na última temporada pelo menos. Nesse sentido, a minha expectativa é que o seu trabalho dê ainda melhores frutos que no Albion e que acabe conseguindo o título sonhado.  E por falar nisso, qual é a cotação da imprensa para o Potencia?

Oi Gilson.

Também achei que o caminho ficou bem realista e avança o desafio ao nível seguinte, de uma maneira bem natural. De fato o Potencia tem ficado sempre ali em 3º e 4º lugar, com a queda apenas na temporada passada, e por isso acredito que em duas ou três temporadas estaremos brigando diretamente pela subida. Para isso, precisaremos subir um pouquinho o nível do time e construir uma base mais sólida, a fim de nos aproximarmos dos grandes da divisão. Independente disso, o quadrangular final é sempre obrigação.

Essa questão tática é sempre complicada quando treino times menores, por conta da questão do atacante único.  No caso do Potencia eu optei pelo 4-4-2 porque era o esquema que melhor se encaixava no elenco disponível - é aquela estratégia descrita pelo Henrique naquele tópico sobre como criar uma tática rapidamente. O objetivo é explorar o que o atual elenco tem de melhor e contratar reforços apenas para as posições realmente necessárias.

O elenco é mais forte sim, e o fato de conseguirmos segurar jogadores ajuda. A imprensa prevê que ficaremos em terceiro lugar, que acho uma meta bastante boa.

Obrigado pelo comentário!

11 horas atrás, vinny_dp disse:

Boa Tsuru, gostei do novo clube. 

Como sempre, achei que fez um mercado de transferências bastante consciente e reforçando bem o elenco a primeira vista. Pena essa quantidade de lesões.

O Gilson pontuou bem: com as campanhas recentes do Pote, sua responsabilidade aumenta. Mas acho que para quem busca evolução na carreira é um movimento natural.

Boa sorte.

É legal né? A terceirona uruguaia é surpreendente, cheia de equipes interessantes. 

Difícil ainda avaliar o impacto das lesões, é complicado quando são assim "de baciada" e não tenho muito o que fazer. Porém, com esse aumento natural de pressão e o lema "liguilla é obrigação", não dá pra ficar lamentando muito, temos que pegar as pedras do caminho e guardar pra quando precisarmos construir alguma coisa. Faz parte do aprendizado e do crescimento da carreira do treinador.

Obrigado Vinny!

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Aooooo Potencia!

Gostei da escolha do clube, agora acho que você tem muitas possibilidades de brigar realmente pela subida. Mas acho que talvez ela não venha já nessa temporada, pelo o que eu vi a divisão é muito dura e com uma vaga só, só tendo uma campanha quase perfeita. De qualquer forma boa sorte!

Enquanto estava lendo essa att eu fui ficando apreensivo pois você não citava o Sosa, achei que ele tivesse saído do time nesse meio tempo entre você ir para o Potencia, muito legal que ele ainda esteja com você.

Já tentou fazer o Potencia virar semi-profissional ou você pretende esperar subir de divisão?

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Caiu pra cima.

Depois daquela brochada com o Albion, nada mais justo que se demitir. Embora eu já soubesse da saída, fiquei bem surpreso com quão mal o time foi na temporada.

Agora, o Potencia já se demonstra de outro nível. Aposto em subida.

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Em 20/01/2020 em 22:02, DiogoHernandes disse:

Aooooo Potencia!

Gostei da escolha do clube, agora acho que você tem muitas possibilidades de brigar realmente pela subida. Mas acho que talvez ela não venha já nessa temporada, pelo o que eu vi a divisão é muito dura e com uma vaga só, só tendo uma campanha quase perfeita. De qualquer forma boa sorte!

Enquanto estava lendo essa att eu fui ficando apreensivo pois você não citava o Sosa, achei que ele tivesse saído do time nesse meio tempo entre você ir para o Potencia, muito legal que ele ainda esteja com você.

Já tentou fazer o Potencia virar semi-profissional ou você pretende esperar subir de divisão?

Oi Diogo!

O clube é legal mesmo. Eu confesso que não gostava muito quando jogava contra eles, mas depois de virar técnico a coisa mudou um pouco. Hehehe

Como eu disse ao Gilson, também não espero o título agora - é coisa pra duas, três temporadas, no mínimo. É um clube acima da média da divisão, mas ainda é muito difícil competir com os que caíram e não conseguiram subir - tipo Villa Española - ou com os que caem e acabam por ser francos favoritos à retornarem para a segundona.

Sosa é o cara e também foi ótimo reencontrá-lo, os gols dele fazem toda a diferença.

Já falei com a diretoria algumas vezes, mas eles não querem nem ouvir falar de mudança no status. Paciência.

Obrigado pelo comentário!

Em 21/01/2020 em 16:43, Neynaocai disse:

Caiu pra cima.

Depois daquela brochada com o Albion, nada mais justo que se demitir. Embora eu já soubesse da saída, fiquei bem surpreso com quão mal o time foi na temporada.

Agora, o Potencia já se demonstra de outro nível. Aposto em subida.

Oi Ney.

Caí mesmo. Eu diria que o Albion jogou uma ou duas temporadas um pouco acima da capacidade normal dele, o que é ótimo, mas não foi o suficiente para subir. Infelizmente, porque se em vez do vice tivéssemos ganho o título, teríamos outro save e provavelmente ainda estaria no clube. Depois dessa breve ascensão, porém, o Decano voltou ao normal e aí eu já não tinha muito mais o que fazer.

Como eu disse ao Gilson e ao Diogo, não acredito em uma subida tão rápida. O fato de promoverem só o campeão te exige uma campanha praticamente perfeita, o que é complicado quando existem adversários mais fortes na mesma divisão. Eu aposto em duas ou três temporadas, no mínimo, dependendo aí de outros fatores também. Vamos ver o que acontece.

Obrigado pelo comentário!

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A saída foi mesmo o melhor, dado que no Albion não conseguiria evoluir. No novo clube terá mais condições de fazer um bom trabalho e de chegar noutro nível.

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É, não conseguiu nada com o Albion (e que reta final horrorosa que o técnico que te substituiu fez!), acabou assim indo para o potencioso Potencia, e até aqui pouco sabemos da potência do Potencia, espero que ele tenha potência para alcançar o acesso de divisão e se manter potente.

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  • Vice-Presidente

Aguardo diversos trocadilhos no Derby da Física, contra o Torque. É o mínimo a se esperar de uma situação como essa.

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Novo clube, nova história. Já dá pra destacar que esse Joel Bregonis chama atenção, veremos se ele é isso tudo mesmo.

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Em 22/01/2020 em 19:17, Darthz disse:

A saída foi mesmo o melhor, dado que no Albion não conseguiria evoluir. No novo clube terá mais condições de fazer um bom trabalho e de chegar noutro nível.

Oi Darthz.

Vamos continuar trabalhando para chegar em outro patamar. Hehehe

Obrigado pelo comentário!

Em 22/01/2020 em 23:25, marciof89 disse:

É, não conseguiu nada com o Albion (e que reta final horrorosa que o técnico que te substituiu fez!), acabou assim indo para o potencioso Potencia, e até aqui pouco sabemos da potência do Potencia, espero que ele tenha potência para alcançar o acesso de divisão e se manter potente.

Oi Marcio.

A situação no Albion estava complicada, não tinha mais o que fazer e acho que cumpri bem o ciclo no clube. Também esperamos que o Potencia consiga ter potência o suficiente para subir - e ficar subido. Hehehe

Obrigado pelo comentário!

Em 24/01/2020 em 04:27, Henrique M. disse:

Aguardo diversos trocadilhos no Derby da Física, contra o Torque. É o mínimo a se esperar de uma situação como essa.

Oi Henrique.

Hahahahaha, melhor derby né. Só acho que o nome devia ser "Clássico Cabo de Guerra", Potencia x Torque. Isso se o Torque cair ou se a gente subir, né...

Em 25/01/2020 em 18:36, PedroJr14 disse:

Novo clube, nova história. Já dá pra destacar que esse Joel Bregonis chama atenção, veremos se ele é isso tudo mesmo.

Sim, um ciclo que acaba, outro que se inicia. Bregonis é muito bom, posso adiantar, o problema é ver quanto tempo ele fica por aqui.

Obrigado pelo comentário!

|||||

Pessoal, me empolguei um pouco jogando e as atualizações ainda estão no forno. Aos poucos vou colocando o save em dia e espero dar uma acelerada até a semana que vem.

Obrigado a todos que têm acompanhado e comentado!

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Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come
Temporada 6, parte 2


Depois de cinco temporadas no Albion, cheguei ao Potencia cheio de expectativas. Com um elenco melhor, reputação mais alta e uma diretoria mais exigente, eu esperava conseguir montar times melhores e, em duas a três temporadas, brigar efetivamente pela subida da terceira para a segunda divisão uruguaia.

Satisfeito com o elenco que encontrei e com os reforços contratados, armei um 4-4-2 britânico com instruções para pressionar mais e jogar de forma mais intensa, com objetivo de recuperar a bola o mais rápido possível e, com os passes mais rápidos, potencializar (sem trocadilho) as linhas mais espaçadas que a formação oferece.

 

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O calendário iniciava com jogos mais fáceis e, mais para o meio da fase regular, começaríamos a enfrentar adversários mais complicados, como Huracán, Oriental e Progreso. Para nossa sorte, o Villa Española seria apenas o último confronto, quando provavelmente já estaria definida a classificação para o quadrangular final (a.k.a. liguilla).

 

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Iniciamos arrasadores e simplesmente destruímos o Los Halcones - com dois gols de Suárez e três de Brandon Sosa - e o Alto Peru, onde os três principais atacantes, o ponta e até o zagueiro fizeram gol. A estratégia funcionou perfeitamente: pressão na bola e, quando estávamos com ela, acertávamos dois ou três toques na bola até chegar aos atacantes, que matavam a jogada sem demora.

A simplicidade do esquema foi rapidamente combatida na terceira rodada pelo Salus, que usou outra estratégia simples: colocar um meia ofensivo e fazer com que ele tabelasse com os atacantes. Como não usamos volante, os zagueiros saíam para pressionar o MAC e o atacante adversário (às vezes, os dois) avançava livre para chutar a gol.

Jogando dessa forma, abriram o placar logo aos seis minutos. O gol não nos abalou: Suárez marcou duas vezes, Iglesias (que substituía Sosa) fez o terceiro e Lencina marcou o quarto, tudo no primeiro tempo. Estava resolvido? Que nada. No minuto seguinte ao gol de Lencina, o Salus diminuiu para 4 a 2, e seguiu muito perigoso na segunda etapa. Suárez ainda fez mais um, ampliando para 5 a 2, mas o Salus não desistiu, marcou duas vezes e esteve muito perto do empate. Um jogão de bola e um sinal amarelo ligado - não dá para sofrer quatro gols numa partida.

 

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Com três vitórias, assumimos a ponta e viramos o time a ser batido. O Oriental viu o que fez o Salus e repetiu a estratégia, jogando num 4-4-2 em losango e explorando ao máximo o toque de bola do meia armador. Ao contrário da rodada anterior, aqui o adversário estava sempre um passo a frente - marcavam o gol, nós empatávamos, eles iam lá e faziam outro, empatávamos de novo. Porém, cansamos no segundo tempo e eles aproveitaram, marcando mais duas vezes. Brandon Sosa ainda descontou no fim, mas não evitamos a derrota.

E o sinal amarelo ficou vermelho. Não dá pra sofrer oito gols em duas rodadas, não era uma questão de circunstância e sim uma falha do nosso sistema defensivo.

 

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Fiz mudanças para a rodada seguinte contra o Huracán, tirando a pressão e a intensidade e deixando o time sem instruções. Sem a velocidade de costume, tivemos muita dificuldade para vencer a forte marcação do adversário, mas vencemos por 1 a 0 com gol de Suárez.

Mantive a estratégia contra o Platense e novamente a dificuldade continuou - a bola chegava no ataque e os centroavantes eram desarmados diante de uma defesa bem postada, às vezes com seis jogadores na frente da área. Desta vez Suárez não conseguiu resolver e ficamos mesmo no 0 a 0.

O mesmo Suárez voltou a brilhar contra o Mar de Fondo e, num jogo muito difícil, marcou o gol da vitória por 1 a 0. Depois veio o jogo com nosso rival, o Progreso, e levamos uma sapatada de 4 a 1, que nos derrubou de vez na tabela e jogou o moral lá embaixo.

As dificuldades ofensivas prosseguiram contra meu ex-clube, o Albion, e vencemos por 1 a 0 graças a um gol contra. Bom, pelo menos vencemos.

 

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Mas esse reencontro foi o início de uma série de problemas que atingiu o Potência na pausa de inverno. Para começar, Brandon Sosa se machucou contra o Albion e a lesão é seríssima - ele só retorna na temporada que vem.

Eu já tinha dispensado o atacante reserva Santiago Iglesias mais ou menos um mês antes - veio conversar sobre a falta de chances, chiou, esperneou e fez motim até ser liberado - e, completando as baixas no ataque, Santiago Suárez acabou seduzido por uma proposta do Tiro Federal, da Argentina.

Ele não foi o único. Ao contrário do início da temporada, a grande maioria dos atletas que recebeu proposta na janela de inverno decidiu ir embora, mesmo eu oferecendo contratos novos e melhor status no time. Parecia um saldão: era só escolher, chegar e levar.

 

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Nessa brincadeira, perdemos seis titulares - Roberto Hernández (zagueiro), Andrew Zamorano (ponta esquerdo), Christian Armada (meia central), Alves (lateral esquerdo), o já mencionado Suárez (atacante) e Asconeguy (lateral direito). E nos levaram ainda dois reservas: o goleiro Jonathan Bambacar e o meia Sebastian Castelnoble. Só não foi pior porque alguns titulares toparam ficar, mesmo recebendo ofertas. A situação me deixou numa mistura de puto, perplexo e preocupado - houve momentos em que achei que não teria time para colocar em campo.

Os outros dispensados que aparecem na imagem não estavam fazendo falta e reclamaram espaço, portanto saíram em transferência livre.

É virtualmente impossível repor tantos titulares de uma vez com a mesma qualidade, e a prioridade naquele momento era basicamente ter um time minimamente competitivo. A essa altura já tinha ido para o espaço qualquer objetivo de liguilla ou brigar por qualquer coisa que fosse, até porque eu sabia que o entrosamento ia pesar e que teria de jogar num sistema ainda mais simples e básico se quisesse terminar a época de forma digna.

 

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Mesmo com as saídas de Suárez e Iglesias e a lesão de Sosa eu não fiquei sem atacante algum, porque em novembro achei o bom Leandro Fernández dando sopa livre, e o contratei. É bem verdade que depois descobri porque ninguém o queria: mesmo com bons atributos, ele está jogando tão mal que era melhor ter mesmo se aposentado. 

Diante do “saldão” que virou o clube, foi necessário contratar em janeiro. O primeiro a chegar, o paraguaio Felipe Benítez, já estava acertado desde agosto e vinha para ser o meia canhoto que joga na direita; mas, diante da saída de Alves e das péssimas atuações de Loffreda, vai jogar na lateral esquerda mesmo.

 

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Além disso, vieram também Bruno Yeladián (volância/meia defensivo), Adrián Silva (goleiro), Brandon López

 

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Bruno Sismondi (zagueiro), Alejandro Machín (meia central), Alfredo Ruiz (ataque), Maurício Acosta (lateral direito), o excelente Leandro Otormín

 

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...e o jovem Nicolás Camacho (meia ofensivo). Nenhum grande destaque, mas como eu disse, o negócio era ter time pra jogar.

Mudei a formação para um 4-1-2-3 bem básico no retorno da competição, contra o Artigas, usando dois pontas abertos e um atacante pelo meio. A defesa muito fechada do 4-2-2-2 adversário (dois volantes e dois meias laterais) anulou completamente o centroavante único, que precisava brigar sozinho contra seis jogadores. Saímos atrás no placar, mas Otormin e Lencina se aventuraram no ataque e marcaram os gols de mais uma importante vitória.


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Fechando a fase regular, visitamos o perigoso Villa Española e fizemos um jogo equilibrado, outra vez com muita dificuldade para chutar a gol. O adversário também não conseguiu muita coisa e o resultado foi um chato 0 a 0. 

Com o empate, fechamos a temporada regular em quarto lugar e nos classificamos para o quadrangular final. Mas a distância para o líder Huracán del Paso era tão grande que era praticamente impossível alcançá-lo.

Sem muito a disputar, o Potencia entrou desanimado e os problemas ofensivos continuaram. Mesmo com uma formação/tática muito simples, sem grandes invencionices, tínhamos enormes dificuldades para criar jogadas e não conseguíamos aproveitar as que criávamos. Os adversários foram mais felizes e, apostando numa retranca com bola longa - eu chutaria que usam todos a mentalidade “Contenção” - venceram praticamente todos os jogos. 

 

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Até tentei em alguns momentos fechar a casinha e sair no contra ataque também, mas como não temos time capaz de suportar pressão na defesa nem velocidade para contragolpear, o resultado era que nosso jogo se tornava nulo.

Ironicamente, o único empate foi contra o Villa, que tem uma forma de jogo absolutamente irritante - seria uma espécie assim de Liverpool da terceirona, com um estilo tão preciso que beira a perfeição.

 

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No fim das contas não foi um campeonato muito ruim, mas para quem esperava brigar pelo terceiro lugar, talvez segundo, e começou tão bem, ter ido ladeira abaixo foi muito frustrante. Não apenas isso, como o fracasso de toda tentativa de vencer uma retranca absurda é bastante desestimulante. Se você tenta recuar e jogar numa mentalidade mais cautelosa, com funções e tarefas menos ofensivas a fim de chamar um pouco mais o adversário para o seu campo, ele está tão fechado, mas tão fechado, que mesmo mais cauteloso seu time continua tendo a iniciativa do jogo. E se você tenta atacar com mentalidade mais alta, com funções e tarefas mais ofensivas, faz exatamente o que os rivais querem.

E nem entrei no mérito de perder mais da metade do time sem poder fazer nada. 

Observação: eu tentei usar novamente a intensidade como solução, mas os adversários agora estão espertos e já não funciona mais. Eles colocam a pressão tão no máximo que meu time perde a bola assim que entra na intermediária adversária. Além disso, se fecham de tal forma que nos obrigam a jogar com bola longa, que bate na zaga rival e volta.

Não é um desânimo com o save, que está cheio de possibilidades (ir para uma divisão acima mudaria tudo, por exemplo). Se trata de encontrar um obstáculo no caminho e ficar, ao mesmo tempo, fascinado por ele e irritado por ver fracassar todas as tentativas de ultrapassá-lo. Mas fiquem tranquilos, porque não vou desistir de levantar essa taça e continuo no Potencia.

Quer dizer...estou por um fio. A diretoria perdeu a paciência com as atuações do time e, se as coisas não forem bem diferentes no início da próxima época, perderei o emprego.
 

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Essa desandada realmente desanima, especialmente com a debandada que vc ja esperava que ocorresse em menor monta que na época do Albion. Mas paciencia, as vezes de uma temporada para outra as coisas mudam muito.

Vejo vcs sempre preocupados com botar pressão e levar nas costas. Mas, além de ser ansioso querendo retomar a bola logo quando a perco, quando so cerco, meus defensores vão recuando recuando ate dentro do gol.

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Entre saldões e frustrações.

Num primeiro momento achei que você tinha mandado embora geral. Mas não, e a diretoria ainda ficou irritada com a saída do Juan Duarte, vai entender.

Realmente fica difícil subir sem conseguir manter um time do início ao final.

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12 horas atrás, Andreh68 disse:

Essa desandada realmente desanima, especialmente com a debandada que vc ja esperava que ocorresse em menor monta que na época do Albion. Mas paciencia, as vezes de uma temporada para outra as coisas mudam muito.

Vejo vcs sempre preocupados com botar pressão e levar nas costas. Mas, além de ser ansioso querendo retomar a bola logo quando a perco, quando so cerco, meus defensores vão recuando recuando ate dentro do gol.

Oi Andre.

Me irritou mais o fato dos adversários conseguirem dar um nó tático na gente, não importa o que façamos, do que a debandada em si. Tanto pelo motivo que você citou -  também não acho que uma saída em massa como essa vai se repetir - quanto pelo fato de que, ao aceitar continuar na terceirona, eu meio que entendo que perder os jogadores a qualquer momento e de graça faz parte do processo.

A parte de pressão no FM ainda é meio que um mistério pra mim. Eu gosto de jogar com pressão mais alta, "mordendo a bola", mas isso naturalmente faz os jogadores saírem mais da posição e deixarem meu time mais exposto. Tudo bem, eu entenderia se pra IA fosse igual. Você vê as equipes deles pressionando e mantêm o shape certinho, os jogadores fazem cobertura, não vejo aparecerem tantos espaços. Não sei se tem a ver com o fato deles usarem de repente a pressão nos adversários ou como instrução individual , em vez de instrução à equipe, mas confesso que não entendo.

De qualquer forma, eu consigo jogar bem com ou sem pressão, dependendo da estratégia da equipe.

Obrigado pelo comentário!

2 horas atrás, Neynaocai disse:

Entre saldões e frustrações.

Num primeiro momento achei que você tinha mandado embora geral. Mas não, e a diretoria ainda ficou irritada com a saída do Juan Duarte, vai entender.

Realmente fica difícil subir sem conseguir manter um time do início ao final.

Oi Ney. Tipo isso hahaha

Também não entendo essas diretorias, os caras perdem um jogador como o Suárez e reclamam do Juan Duarte. 

Como eu disse ao Andre, me irritou mais o nó tático. Mas, pensando pelo lado bom, talvez tenha sido melhor que a debandada tenha ocorrido numa temporada inicial. Eu ficaria três vezes mais puto se o time estivesse voando, liderando isolado, e de repente perdesse meio time de uma vez. E se isso ainda acontecesse na terceira ou quarta temporada no comando, quando o gás já não é mais o mesmo. Acho que não vai se repetir e agora é tentar algo diferente a seguir.

Obrigado pelo comentário!

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Caraca. pelo começo muito bom pensei que você já iria copar, mas também perder 6 titulares é terrível e ainda ter que repor na correria torna as coisas muito mais difíceis, gostei da sua mensagem no final dizendo que não vai desistir.

Sobre a tática, acho que você deveria voltar ao ritmo de intensidade e pressão na próxima temporada caso consiga alguns jogadores para isso. Acho que você pode resolver seus problemas defensivos tentando alterar algumas funções de jogadores da defesa ou até colocando um dos seus MCs para fazer marcação individual no MAC, ficaria um buraco no seu meio de campo mas pode ser que funcione se for um Losango Longo. 

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  • Fujarra unfeatured this tópico
On 1/29/2020 at 5:07 PM, Tsuru said:

Não dá pra sofrer oito gols em duas rodadas

O Pogon discorda. Placares perfeitamente normais 😛

Brincadeiras à parte, tá complicada a situação. Esperava que a mudança de clube fosse trazer mudanças positivas especialmente no ânimo do treinador, mas esse parece continuar a ser o aspecto que tá mais complicado. Boa sorte para o próximo ano.

 

EDIT: Já que tá todo mundo dando pitaco, vou dar o meu também: me chamou a atenção que teu time marcou 6 gols num jogo, 5 em dois outros, 3 em outro... e aí tu mudou a tática, e com exceção do jogo com o Artigas nunca mais voltou a balançar as redes mais de uma vez. Claro que tem a questão do nível dos adversários, da perda dos titulares e tudo mais. Mas será que o caminho não era aquele dos primeiros jogos, mesmo levando mais gols? Obviamente precisava de ajustes, mas me parece que os ajustes escolhidos não foram corretos - tu perdeu demais em força ofensiva.

 

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Em 01/02/2020 em 17:33, DiogoHernandes disse:

Caraca. pelo começo muito bom pensei que você já iria copar, mas também perder 6 titulares é terrível e ainda ter que repor na correria torna as coisas muito mais difíceis, gostei da sua mensagem no final dizendo que não vai desistir.

Sobre a tática, acho que você deveria voltar ao ritmo de intensidade e pressão na próxima temporada caso consiga alguns jogadores para isso. Acho que você pode resolver seus problemas defensivos tentando alterar algumas funções de jogadores da defesa ou até colocando um dos seus MCs para fazer marcação individual no MAC, ficaria um buraco no seu meio de campo mas pode ser que funcione se for um Losango Longo. 

Oi Diogo.

No início também achei que as coisas seriam diferentes, mas o time deu uma caída e depois veio a debandada. Aí complicou de vez.

Eu não pretendo mesmo desistir, até porque simplesmente ir embora do clube me faria enfrentar dificuldades mais a frente de novo. Fora que estou à vontade na terceirona uruguaia, do tipo, não me incomodo de ficar jogando ela mais algum tempo, nem com um eventual terceiro clube, se isso refletir ao mesmo tempo um progresso legal na carreira do treinador e me ajudar a melhorar no jogo.

Eu gosto de jogar com intensidade, o problema é que, se as funções/tarefas não estiverem muito certinhas, meu time começa a abusar da bola longa e sem direção, especialmente se um dos atacantes for um centroavante. E eu ainda não encontrei uma forma de fazer como o York City, que jogava com intensidade mas num jogo de passes rápidos e poucos toques na bola. O FM 15 não tem a instrução de time "Driblar Menos" (pelo menos não encontrei) e as tentativas de combinar a intensidade com outras instruções de passe mais curto (tipo Levar a Bola Até a Área) não deram o efeito que eu queria. Não desisti, só não cheguei lá ainda.

Sobre a marcação individual, o problema é que normalmente são três atacantes (os dois da frente e mais o MAC) enfrentando basicamente dois zagueiros, principalmente se o adversário usar a bola longa. Meu receio é que marcar o MAC individualmente abra espaço para o adversário fazer o jogo de outra forma.

Obrigado pelas sugestões e pelo comentário!

2 horas atrás, Danut disse:

O Pogon discorda. Placares perfeitamente normais 😛

Brincadeiras à parte, tá complicada a situação. Esperava que a mudança de clube fosse trazer mudanças positivas especialmente no ânimo do treinador, mas esse parece continuar a ser o aspecto que tá mais complicado. Boa sorte para o próximo ano.

EDIT: Já que tá todo mundo dando pitaco, vou dar o meu também: me chamou a atenção que teu time marcou 6 gols num jogo, 5 em dois outros, 3 em outro... e aí tu mudou a tática, e com exceção do jogo com o Artigas nunca mais voltou a balançar as redes mais de uma vez. Claro que tem a questão do nível dos adversários, da perda dos titulares e tudo mais. Mas será que o caminho não era aquele dos primeiros jogos, mesmo levando mais gols? Obviamente precisava de ajustes, mas me parece que os ajustes escolhidos não foram corretos - tu perdeu demais em força ofensiva.

Oi Danut.

Na verdade não tô desanimado não. Como eu disse ao Diogo, eu fico mais um tempo na terceirona, numa boa, se isso me ajudar a crescer como treinador e eu estiver me divertindo. Eu acho é que não deu muita liga com o clube - confesso que não me vejo muito mais tempo no Potencia. Eu diria mais uma ou duas temporadas, talvez, e aí será hora de reavaliar.

Eu concordo que era um caminho sim. O problema é que parecia ser um caminho de marcar mais gols que levar, eu tinha a sensação que não era defensivamente sustentável. Mexer nas funções defensivas em si não resolveu muito - a intermediária continuou exposta - e os laterais naturalmente jogam longe do centro da intermediária, não acho que a questão por exemplo passasse por eles. Até experimentei um volante, transformando em um 4-4-2 losango, mas sem os pontas a intensidade foi para o espaço. Eu realmente não sei de que forma poderia mexer para que a defesa ficasse mais protegida e o ataque continuasse forte. Acabou que fui tentar arrumar e a coisa desandou de vez.

O jeito agora é tentar de novo na temporada que vem.

Obrigado pelo comentário!

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Fui tapeado, eu realmente achei que você iria subir com folgas. De repente encarou uma sequência muito negativa e viu tudo ir ladeira abaixo.

Vendo um pouco o que a galera falou aqui, queria te dar uma opinião também: pq não tenta simplificar? Eu vejo você mexendo muito nas táticas durante a temporada, e não por menos sempre se estressando e perdendo a pegada. Talvez você não rode demais as táticas durante a temporada? Falando por mim, eu tenho sempre uma tática primária que eu uso durante toda a temporada, e deixo as outras 2 apenas para jogos específicos. Perdendo ou ganhando, eu sigo aquele mantra até o fim, e se der errado, na temporada seguinte eu mexo. Claro, amistosos e início de temporada dá pra ter uma noção se vai dar certo e daí eu tento mexer, mas não muito. Vendo o que o Danut falou, concordo com ele, será que o caminho não era simplesmente manter o que já vinha sendo feito? (E eu vi a resposta que vc deu pra ele, só estou aumentando a fala dele 😛 )

No mais, boa sorte!

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1 hora atrás, marciof89 disse:

Fui tapeado, eu realmente achei que você iria subir com folgas. De repente encarou uma sequência muito negativa e viu tudo ir ladeira abaixo.

Vendo um pouco o que a galera falou aqui, queria te dar uma opinião também: pq não tenta simplificar? Eu vejo você mexendo muito nas táticas durante a temporada, e não por menos sempre se estressando e perdendo a pegada. Talvez você não rode demais as táticas durante a temporada? Falando por mim, eu tenho sempre uma tática primária que eu uso durante toda a temporada, e deixo as outras 2 apenas para jogos específicos. Perdendo ou ganhando, eu sigo aquele mantra até o fim, e se der errado, na temporada seguinte eu mexo. Claro, amistosos e início de temporada dá pra ter uma noção se vai dar certo e daí eu tento mexer, mas não muito. Vendo o que o Danut falou, concordo com ele, será que o caminho não era simplesmente manter o que já vinha sendo feito? (E eu vi a resposta que vc deu pra ele, só estou aumentando a fala dele 😛 )

No mais, boa sorte!

Oi Marcio.

Pois é, rolou uma "tempestade perfeita" - buraco na tática, jogador saindo, liguilla complicada, enfim. Acabou que não deu.

Sobre a tática, seria mais fácil mesmo manter as coisas e não trocar. Mas se o time não rende ou para de render, você acha que eu deveria manter assim mesmo? Ou se tem um buraco defensivo de levar oito, dez gols em dois jogos, não deveria mesmo mudar nada? Me dá uma agonia quando isso acontece porque eu realmente não sei o que fazer, eu não consigo simplesmente ficar parado vendo a equipe perder e manter as coisas da mesma forma. E meu elenco é muito enxuto, então não consigo ter opções no banco pra colocar em campo e ver se o rendimento melhora.

Até tentei assistir os jogos de forma mais completa, mas o que enxerguei é que os adversários começaram a recuar demais as linhas, de forma que podíamos acelerar e ser intensos o quanto quiséssemos - chegava no último terço e perdíamos a bola. Aí eles lançavam em profundidade para o nosso campo de defesa, e se conseguissem armar o contragolpe, ótimo; se não, ganhavam tempo e se reagrupavam de novo na frente da área. E aí começava tudo de novo. É aí que está, eu preciso encontrar uma forma de quebrar essas duas últimas linhas defensivas - normalmente são dois zagueiros, dois laterais e dois volantes fechando a entrada da área adversária - que não seja mais a intensidade, que infelizmente já ficou manjada.

Obrigado pelo comentário e pelas sugestões.

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Tomemos o mate e vamos avante
Temporada 7, parte 1

Foram cinco temporadas no Albion e uma no Potencia, e ainda não consegui encaixar um time capaz de subir da terceira para a segunda divisão uruguaia. Estou bem tranquilo em relação a isso, como já comentei aqui, não pretendo desistir e continuo numa boa na divisão. Então, como diriam os uruguaios, “tomemos o mate e vamos avante”.

Importante mencionar também que, a partir desta temporada, acrescentei como jogáveis a primeira divisão das cinco maiores ligas da Europa (Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália e França). Não pretendo treinar times de lá, mas acho que dá mais realismo e aumenta a dificuldade em caso de Copa do Mundo e Mundial de Clubes.

 

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A Celeste Olímpica trocou algumas vezes de treinador ao longo do save. O atual comandante é Gustavo Matosas, 53 anos, que já treinou o São Paulo nos anos 90, além do Goiás e do Atlético-PR.

Em relação ao desempenho, a seleção venceu a Copa América de 2015 e foi só. Nas edições seguintes, 2016 e 2019, ficou em quarto lugar e foi eliminada na primeira fase, respectivamente. Na Copa de 2018, na Rússia, avançou em segundo em um grupo com Iraque, Suíça e Espanha, e nas oitavas foi eliminada nos pênaltis pela Argentina. Nas eliminatórias para a Copa está em quinto lugar, dois pontos a frente da Venezuela, e é melhor colocar as barbas de molho.

 

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Já os campeonatos do país ficaram assim na temporada passada: o Defensor venceu a primeira divisão, na qual foram rebaixados Danubio, El Tanque Sisley e Miramar Misiones. Já na segundona, o Tacuarembó levantou a taça e sobe junto com Cerro e Cerrito, enquanto o Montevideo foi rebaixado mais uma vez. 

 

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Destaque para a excelente campanha do Colón, que não apenas se firmou na segunda divisão como por pouco não subiu para a elite.
 

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A partir desta temporada, mudei um pouco a política de contratações. Passei a focar em jogadores mais jovens e a garimpar boas promessas dos times mais fracos da terceira divisão, como por exemplo o Artigas e o Mar de Fondo, que possuem boas categorias de base. O principal motivo é que a disputa por esses pibes é menos intensa e eles são menos visados pelos times mais fortes, que normalmente buscam atletas já formados.

 

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O primeiro reforço vem exatamente dentro dessa política: Rodrigo González é um volante com bons atributos, tem apenas 20 anos e é ótima promessa para o futuro. Outro jovem em quem aposto muito é o zagueiro/volante Hernan Gröllmus (uruguaio, apesar do nome), que estava no Salus.

 

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A ideia é que ele faça dupla com Santiago Etchebarne, ex-Albion que, se não se destaca em algum atributo específico, parece ser aquele atleta all rounded. Aposto muito nele como pilar da nossa zaga.

 

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Do Albion também chegou o bom lateral direito Miguel Ferreira, de 27 anos, que está no auge da carreira - e no auge físico, também. E fechando os jogadores que vieram de outros clubes estava o atacante Federico Millacet.

 

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O caso de Millacet foi curioso. Ele não queria nem ouvir a proposta de contrato do Potencia; fui tentar conversar e consegui convencê-lo dizendo que ia transformá-lo em capitão do time. Mesmo assim, chegou meio de má vontade, reclamava de tudo e antes mesmo da escolha do capitão da temporada disse que queria ir embora, porque eu não tinha cumprido a promessa que fiz. Decidi dispensá-lo e ele acertou com...o Albion. Então tá, né.

Fechando as contratações, vieram também o velho conhecido Christian Latorre (volante), além de Enzo Ruíz (lateral esquerdo), Bryan Gutiérrez (zagueiro), Sebastian Sánchez e Nicolás Costa (meias ofensivos) e Ezequiel Nuñez (atacante).

 

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Além do já mencionado Millacet, deixaram o clube vários jogadores que não renderam bem. Talvez a perda mais sentida nesse caso tenha sido a de Brandon López, que considero um bom atacante. E infelizmente também perdemos o zagueiro Joel Bregonis, seduzido por uma proposta para se tornar profissional e se juntar ao Cerro Largo.

 

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No fim das contas o elenco ficou com 28 jogadores, um número que considero um pouco alto para a terceira divisão.

 

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Como o intervalo dos jogos é grande, às vezes duas semanas, rotacionar a equipe não faz sentido, nem contratar opções semelhantes para a mesma posição, porque provavelmente um deles vai ficar muito tempo sem jogar. Isso gera alguns problemas: você precisa ter um time principal muito bom e encaixado e, como não tem elenco, se enfrentar uma lesão ou uma insatisfação vai ter que usar um atleta abaixo da qualidade do titular. Fora que, se um contratado flopar, você provavelmente não tem opções para colocar ele no banco e ver se o reserva rende mais - ao menos, não com a mesma qualidade.

Sem contar que, por causa das constantes saídas de jogadores, manter uma base é muito difícil. Não que não valha a pena tentar - quando consegui manter boa parte do elenco no Albion, quase a subida veio. 

São os desafios de treinar um time nesse nível.

 

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Tivemos uma fornada de jovens bastante fraca, sem grandes destaques. Nada de muito novo no front.

 

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Como Marcelo Pérez é um pouco acima da média, decidi contratá-lo. Dispensei os demais, mesmo aqueles com bons atributos mentais, porque o sub-19 e o reserva estão cheios, e tem vários jovens também no elenco principal.

 

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Nada de muito novo por aqui, também. Alguns jovens já recebem salário mas o clube continua guardando a maior parte do dinheiro que ganha e, assim, a situação é confortável.

 

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A diretoria não quer investir no status profissional, e na verdade não acho que vá topar estando na terceira divisão (acho que nenhuma toparia, na verdade). Eu nem tenho mais esquentado com isso, às vezes eu peço só por pedir mesmo, não planejo a equipe nem penso no futuro tendo esse status em conta.

 

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Minha parte favorita do jogo e, ao mesmo tempo, o maior desafio. 

Na hora de pensar na tática desta temporada, eu olhei o elenco e disse para mim mesmo: “O que eu tenho, o que preciso e o que dá para fazer?”.

Gostei dos resultados de usar dois pontas abertos/tradicionais na temporada passada, mas a princípio não vou de 4-1-2-3 porque um atacante totalmente só é complicado. Não vejo nenhum dos meus centroavantes com capacidade física e técnica para atuar sozinho, disputando bolas na área e ganhando na força e na habilidade dos enormes blocos defensivos rivais. Também não dá para usar um atacante que volta mais, tipo Recuado ou Falso Nove, porque é muito fácil se defender deles quando se usa bloco muito baixo - basta recuar a linha ao máximo, o atacante recua e fica com espaço, mas não consegue fazer nada.

Por outro lado, dois atacantes exigiria abrir mão dos pontas, ou cairia de novo no 4-4-2. E eu queria algo diferente, pensar um pouco fora da caixa sem virar Professor Pardal. Fora que tem a questão da superioridade numérica: usar cinco no meio tende a dar uma vantagem inicial sobre os rivais que usam quatro.

Então temos um atacante que não tem como atuar totalmente sozinho (precisa ao menos de um meia ofensivo), dois pontas abertos, e cinco no meio campo. Isso dá naturalmente um 4-2-3-1, mas dois meias centrais expõem demais a defesa. Bom, se não consigo fazer um meia se comportar como volante, talvez eu consiga fazer um volante se comportar como meia.

 

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Essa formação resolve os problemas, a princípio, e encaixa com o que temos, sai um pouco do comum e não inventa demais.

Os primeiros testes foram bons, com consistência nos amistosos, mas preciso ver em ação durante os primeiros jogos oficiais para saber se funciona mesmo. Já diz o ditado...treino é treino, jogo é jogo.

E nosso primeiro teste será contra quem? O velho conhecido Albion, desta vez na casa do Potencia, com Millacet de titular. A temporada vai começar animada.

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Chegou a experimentar o 4-2-3-1 com um meia e um volante? Por vezes pode ser a solução se acha que com dois meias se expõe demais e com volantes falta gente na construção ofensiva. 

No mais, eu ri quando li que tu gostou de usar dois pontas tradicionais. Finalmente se rendeu 😛 Uma coisa que pode ser interessante é usar um deles em atacar, pra ver se ele chega na área pra finalizar de vez em quando também. Mas claro, depende do jogador que tem e tal. Só uma sugestão se quiser testar pequenas mudanças uma hora.

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Rapaz, são tão poucos jogos na terceirona que nem lembrava e me assustei quando você citou que ficou 5 temporadas no Abion. Acho que aí tem um misto de poucos jogos e save bom que faz com que a gente nem perceba estas coisas que talvez em outros saves possa ficar enfadonha.

Posso estar falando besteira, mas me parece que a equipe perdeu um pouco de qualidade em relação a temporada passada, o que acha?

Boa sorte nesta temporada e "Vamo subir Poteeeeeeee!"

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Em 06/02/2020 em 00:47, Danut disse:

Chegou a experimentar o 4-2-3-1 com um meia e um volante? Por vezes pode ser a solução se acha que com dois meias se expõe demais e com volantes falta gente na construção ofensiva. 

No mais, eu ri quando li que tu gostou de usar dois pontas tradicionais. Finalmente se rendeu 😛 Uma coisa que pode ser interessante é usar um deles em atacar, pra ver se ele chega na área pra finalizar de vez em quando também. Mas claro, depende do jogador que tem e tal. Só uma sugestão se quiser testar pequenas mudanças uma hora.

Oi Danut.

Não experimentei ainda o 4-2-3-1 assimétrico. Nada contra, muito pelo contrário, só acho que talvez a equipe tenha mais dificuldade - pelas limitações técnicas - em uma formação assimétrica. Se de todo o 4-2-3-1 profundo não der resultado, eu experimento a versão com um volante e um meia na temporada que vem.

O grande desafio de usar dois pontas abertos - ao menos para mim - é que são jogadores meio egoístas, costumam pegar a bola e partir em velocidade em vez de se movimentar para abrir espaços. Fora que encostam menos no atacante único, que precisa se virar sozinho. Mas não tenho como não me render: nessas divisões os pontas abertos são muito mais comuns, muito mais baratos e muito mais fáceis de encontrar. Fora que, se você desloca um ponta pra se movimentar pra dentro, naturalmente vai abrir o flanco e precisará que o lateral ocupe aquele espaço (visto que os FMs mais antigos não têm mezzala). Isso é ótimo ofensivamente mas nos expõe demais na defesa, deixando o adversário com uma avenida para contragolpear. Então assim, eu decidi tentar encontrar uma forma de jogo que se encaixe com o que temos disponível no mercado e parar de forçar algo que provavelmente não conseguiremos fazer direito. 

E sim, a dica do ponta atacar foi boa, fiz pequenos ajustes aqui e esse foi um deles. Em breve falarei um pouco mais sobre isso.

Obrigado pelo comentário e pelas sugestões.

Em 07/02/2020 em 20:12, Andreh68 disse:

Primeiro boa sorte na próxima temporada!

Sabe que pode mudar o capitão na tela de taticas antes do jogo pedir né?

Obrigado Andreh!

Sei sim. Eu na verdade não estava nem preocupado com isso, porque aguardava o momento de escolher o capitão da temporada, tinha prometido que seria o Millacet e ia cumprir. Mas aí o sujeito já estava de má vontade e nem quis esperar, achei melhor mandá-lo embora mesmo.

Em 08/02/2020 em 14:40, DiogoHernandes disse:

Rapaz, são tão poucos jogos na terceirona que nem lembrava e me assustei quando você citou que ficou 5 temporadas no Abion. Acho que aí tem um misto de poucos jogos e save bom que faz com que a gente nem perceba estas coisas que talvez em outros saves possa ficar enfadonha.

Posso estar falando besteira, mas me parece que a equipe perdeu um pouco de qualidade em relação a temporada passada, o que acha?

Boa sorte nesta temporada e "Vamo subir Poteeeeeeee!"

Oi Diogo.

Ótima observação. Eu mesmo estava estranhando porque não me canso de jogar na terceirona, e aí você matou a charada. Fiz uma comparação simples aqui com o save do @Danut, e o Pogon por exemplo joga 37 vezes apenas no Campeonato Polonês, fora os jogos das copas e da UCL. Ainda assim, tomando apenas o polonesão como referência, o que o time dele joga em uma temporada, o Potencia leva três. É por isso que continuo me divertindo, e que bom que vocês também estão.

Eu diria que perdemos um pouco de qualidade no meio campo, sim, mas a zaga por exemplo está bem mais forte com o Etchebarne e o Grollmus. Se conseguirmos encaixar legal a tática, não creio que sentiremos tanto.

Vamos subir Pote!!!!

Obrigado pelo comentário!

 

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