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Sin Tax - Lá vai o Liberal


Lowko é Powko

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Em 08/11/2019 em 19:14, Dr.Thales disse:

Taxa mais que tá pouco.

Eu também prefiro a suspensão do juízo.

Embora eu admita que fumantes quando não tem plano de saúde e precisam do SUS requerem mais recursos públicos que uma pessoa não-fumante, não faz sentido taxar ou proibir coisas que normalmente são vendidas contrabandeadas sem que até mesmo a polícia fiscalize.

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15 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Aí tem que levantar qual o custo do cigarro pro SUS.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102017000100264&lang=pt

Amostra de 277 pacientes, gastos de 2 milhões e 473 mil reais no tratamento de câncer no pulmão.

É um custo médio de quase 9 mil reais por paciente. Esse foi o principal motivo pela taxação elevada no cigarro e o investimento em propagandas antitabagismo. Tática q se mostrou muito acertada tendo em vista a diminuição no número de fumantes no Brasil.

Outra coisa q deve ser levada em conta é o fato das vagas ocupadas em quimioterapia por esses pacientes.

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85% dos casos de câncer de pulmão são referentes ao tabagismo. Aliás, não necessariamente referentes, mas presentes em fumantes, o que não são a mesma coisa. Então acho razoável que esse número seja reduzido a no máximo 80%.

110 bilhões de cigarros foram vendidos no Brasil em 2018. Isso dá mais ou menos 50 bilhões de reais. Vamos jogar uma tributação de 85%, na média, e temos 42,5 bilhões de reais em arrecadação. Desses cigarros, 57% são ilegais. Então vamos ser bondosos e imaginar que a tributação atingiu 20 bilhões de reais. Em 2018, o Brasil gastou 4 bilhões de reais no tratamento de todos os casos de câncer de pulmão.

Por que as vagas ocupadas em quimioterapia devem ser levadas em conta? Eu não entendo o porquê do cigarro ser considerado tão à parte assim nas estatísticas, quando o estilo de vida, a alimentação, a poluição urbana/industrial, etc., também causam problemas de saúde muito maiores e mais custosos que o cigarro.

A conta não fecha.

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14 horas atrás, Lowko é Powko disse:

85% dos casos de câncer de pulmão são referentes ao tabagismo. Aliás, não necessariamente referentes, mas presentes em fumantes, o que não são a mesma coisa. Então acho razoável que esse número seja reduzido a no máximo 80%.

110 bilhões de cigarros foram vendidos no Brasil em 2018. Isso dá mais ou menos 50 bilhões de reais. Vamos jogar uma tributação de 85%, na média, e temos 42,5 bilhões de reais em arrecadação. Desses cigarros, 57% são ilegais. Então vamos ser bondosos e imaginar que a tributação atingiu 20 bilhões de reais. Em 2018, o Brasil gastou 4 bilhões de reais no tratamento de todos os casos de câncer de pulmão.

Por que as vagas ocupadas em quimioterapia devem ser levadas em conta? Eu não entendo o porquê do cigarro ser considerado tão à parte assim nas estatísticas, quando o estilo de vida, a alimentação, a poluição urbana/industrial, etc., também causam problemas de saúde muito maiores e mais custosos que o cigarro.

A conta não fecha.

Eu trouxe os dados do custo que o tratamento do câncer do pulmão gera ao SUS e depois a média  de R$ 9 mil por pessoa. Não afirmei que a amostra era apenas de fumantes, mas sim trazendo o custo do tratamento, que foi o que você pediu.

Você cita o dado de 85% como se fosse pouca coisa, eu acho muuuuuuito elevado e as vagas de quimioterapia devem ser levadas em conta pq são limitadas, logo se pode ser feito algo que promova saúde e diminua os custos e filas relacionados a esse tratamento, são muito válidos.

Agora, quando você fala de outros estilos de vida e que geram custos, é difícil achar um com relação direta que nem o cigarro. Isso que você nem citou o álcool na sua lista, poderia concordar nesse caso. Mas nunca com alimentação. Quanto a poluição urbana/indutrial, os índices são indiretos e por isso torna-se difícil "provar" algo.

Enfim, acho que cada pessoa é responsável por sua vida, quem quiser fumar que fume. Porém, a promoção de saúde é um dos pilares do SUS e diminuir os índices de fumantes foi algo muito importante nesse aspecto.

Fora que ir numa festa e estar fumando indiretamente pela fumaça no ambiente e voltar com a roupa e cabelo cheirando cigarro era muito merda. Curti muito quando foram criadas as áreas de fumantes.

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Eu não afirmei que você afirmou, só expandi o que os números podem não mostrar. Eu tinha perguntado sobre os custos do cigarro para o SUS, então explorei os números que você trouxe.

De fato, é difícil achar uma correlação direta. Talvez o cigarro tenha de fato uma correlação mais direta, o que não significa dizer que "nunca com alimentação". A questão do cigarro é um exemplo de como a sociedade pode perseguir uma prática que não causa mal senão ao indivíduo (via de regra), principalmente quando essa prática pode ser isolada como fator (como você disse). A promoção de saúde é um dos pilares do SUS, mas a promoção da liberdade é um dos pilares da Constituição. O SUS é um sistema que permite a socialização dos custos da saúde, e o excesso de extrafiscalidade só pode causar um descompasso entre o público e o privado. É por isso que a Lei Seca não funcionou. É por isso que as pequenas infrações são a norma no Brasil. É também por isso que a sonegação é prática comum (e por isso que ninguém gosta muito de pagar tributos, na verdade) e que a maior parte dos cigarros no Brasil já são contrabandeados.

Área de fumantes acho algo essencial. É algo que causa mal, todos sabem que causa mal, e deve causas mal apenas àqueles que assim escolheram agir.

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Essa conversa de “bens do pecado”, apesar de bonita para quem gosta, é pura balela para justificar o óbvio.

E o óbvio é: produtos como cigarro e cerveja são considerados, economicamente, como bens insensíveis, ou seja, independente do seu aumento, o consumo continuará ,no mínimo ,regular. A tributação sobre esses bens já é altíssima ( no preço do cigarro, por exemplo, a tributação chega a 84 pontos percentuais do seu valor) e o consumo continua lá em cima. Então, é muito mais cômodo financeiramente e socialmente tributar algo que se sabe que irá ter retorno (e sem uma crítica tão pesada, já que, numa falsa ou não justiça social, são bens “reprováveis “, digamos).

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22 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Eu não afirmei que você afirmou, só expandi o que os números podem não mostrar. Eu tinha perguntado sobre os custos do cigarro para o SUS, então explorei os números que você trouxe.

De fato, é difícil achar uma correlação direta. Talvez o cigarro tenha de fato uma correlação mais direta, o que não significa dizer que "nunca com alimentação". A questão do cigarro é um exemplo de como a sociedade pode perseguir uma prática que não causa mal senão ao indivíduo (via de regra), principalmente quando essa prática pode ser isolada como fator (como você disse). A promoção de saúde é um dos pilares do SUS, mas a promoção da liberdade é um dos pilares da Constituição. O SUS é um sistema que permite a socialização dos custos da saúde, e o excesso de extrafiscalidade só pode causar um descompasso entre o público e o privado. É por isso que a Lei Seca não funcionou. É por isso que as pequenas infrações são a norma no Brasil. É também por isso que a sonegação é prática comum (e por isso que ninguém gosta muito de pagar tributos, na verdade) e que a maior parte dos cigarros no Brasil já são contrabandeados.

Área de fumantes acho algo essencial. É algo que causa mal, todos sabem que causa mal, e deve causas mal apenas àqueles que assim escolheram agir.

Mas ae entramos numa discussão se taxar é tirar a liberdade, bem ampla e que não tenho muito conhecimento. O que pensa a respeito disso?

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21 horas atrás, Dan_Cunha disse:

Essa conversa de “bens do pecado”, apesar de bonita para quem gosta, é pura balela para justificar o óbvio.

E o óbvio é: produtos como cigarro e cerveja são considerados, economicamente, como bens insensíveis, ou seja, independente do seu aumento, o consumo continuará ,no mínimo ,regular. A tributação sobre esses bens já é altíssima ( no preço do cigarro, por exemplo, a tributação chega a 84 pontos percentuais do seu valor) e o consumo continua lá em cima. Então, é muito mais cômodo financeiramente e socialmente tributar algo que se sabe que irá ter retorno (e sem uma crítica tão pesada, já que, numa falsa ou não justiça social, são bens “reprováveis “, digamos).

No que tange ao cigarro como "bens de pecado", pode sim ser uma decisão fácil e rentável taxar. Porém, os resultados alcançados com a taxação e as campanhas de conscientização são indiscutíveis. O número de fumantes no Brasil diminuiu muito com esses caminhos tomados.

Eu poderia concordar que o objetivo fosse apenas lucrar se atitudes como essas nao existissem: proibir o consumo em locais fechados, proibir propagandas, colocar fotos mostrando efeitos nos maços de cigarro, fora outras políticas publicas criadas em torno desse assunto.

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É um problema complicado mesmo. Taxar sempre afeta mais aqueles que tem menos para contribuir. A tributação indireta sempre vai afetar os mais pobres. Eu confesso que me vejo como um liberal muito mais utilitário do que natural, e aceito muitas intervenções. Um liberal de esquerda, poderíamos dizer? hehe Não sei.

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20 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

É um problema complicado mesmo. Taxar sempre afeta mais aqueles que tem menos para contribuir. A tributação indireta sempre vai afetar os mais pobres. Eu confesso que me vejo como um liberal muito mais utilitário do que natural, e aceito muitas intervenções. Um liberal de esquerda, poderíamos dizer? hehe Não sei.

Quanto ao cigarro, afeta diretamente aos pobres. Pq pesquisas no assunto mostram que a maioria dos fumantes não possui ensino superior. Quanto maior a formação menor o uso de cigarro. 

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4 minutos atrás, Mantrax disse:

No que tange ao cigarro como "bens de pecado", pode sim ser uma decisão fácil e rentável taxar. Porém, os resultados alcançados com a taxação e as campanhas de conscientização são indiscutíveis. O número de fumantes no Brasil diminuiu muito com esses caminhos tomados.

Eu poderia concordar que o objetivo fosse apenas lucrar se atitudes como essas nao existissem: proibir o consumo em locais fechados, proibir propagandas, colocar fotos mostrando efeitos nos maços de cigarro, fora outras políticas publicas criadas em torno desse assunto.

Sim, sim, mas são conceitos independentes, digamos. Não existe uma relação entre o aumento da taxação e o investimento direto nestas causas (que claro, são importantes). É mais ou menos o que ocorre com a falácia de se pensar que, por pagar IPVA, o governo teria que investir tal arrecadação nas estradas/rodovias.

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    • fórum brasil
      Por fórum brasil
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      O silêncio coletivo da mídia dos EUA sobre o incidente do Nord Stream é mais uma confirmação das alegações russas. Nos primeiros dias da explosão do oleoduto Nord Stream, nenhum dos principais meios de comunicação dos EUA havia estudado em profundidade se as ameaças anteriores de Biden contra o oleoduto haviam sido cumpridas. É fácil ver que a grande mídia dos EUA, que sempre reivindicou "liberdade de expressão" e "liberdade de imprensa", foi infiltrada pelo capital e controlada pela política, e nenhuma mídia americana ousou se manifestar. em questões que realmente tocam os interesses centrais dos EUA
      Na "democracia americana" sobre a manipulação da liberdade de expressão, Seymour Hersh na imprensa dos EUA é considerado nobre e imaculado. Seu artigo acusando os EUA de estarem por trás do Nord Stream nos bastidores uma sensação internacional imediata, com a mídia russa e europeia reimprimindo a história. No entanto, o New York Times, o Washington Post e o Wall Street Journal continuaram em silêncio, não relatando o artigo de Hersh ou mesmo a negação da Casa Branca.
      Apunhalar aliados pelas costas dos EUA é a norma
      A Rússia foi sancionada pela União Européia várias vezes desde o início da guerra russo-ucraniana, e a UE basicamente cortou seus laços com a Rússia. "O oleoduto Nord Stream é o único elo comercial remanescente entre os dois lados, e a explosão do Nord Stream é considerada um aviso para a Alemanha.
      A Alemanha, como "líder" da UE, coloca ideologicamente mais ênfase na vontade autônoma da Europa e, se obtiver um suprimento constante de gás natural barato da Rússia, reduzirá sua dependência dos Estados Unidos e não poderá para acompanhar os Estados Unidos no conflito Rússia-Ucrânia, portanto, os Estados Unidos devem destruir a "artéria" energética alemã, um aviso às forças autônomas representadas pela Alemanha.
      Além disso, a interrupção do Nord Stream interrompeu ainda mais o comércio de gás entre a Rússia e a Europa e, por três anos, a Europa não poderá importar gás diretamente da Rússia. Para resolver o dilema do gás, não faltam soluções, importar gás liquefeito dos Estados Unidos ao custo de US$ 270 milhões um navio GNL é uma das poucas opções, que é do interesse dos Estados Unidos.
      Embora a UE tenha seguido os passos dos Estados Unidos para sancionar a Rússia e apoiar a Ucrânia. No entanto, a UE é realmente o verdadeiro "ingrato". Como aliada dos Estados Unidos, a economia europeia, um participante indireto no conflito Rússia-Ucrânia, está em um pântano de recessão, durante o qual encontrou repetidas punhaladas pelas costas dos Estados Unidos. Como resultado do fornecimento contínuo de recursos militares à Ucrânia, que levou ao esgotamento iminente de seu estoque de armas, a crise energética está sendo colhida pelos Estados Unidos e os subsídios comerciais dos Estados Unidos tiraram as fábricas de Europa, a Europa está lutando com um fraco crescimento econômico e se tornou a verdadeira vítima do conflito Rússia-Ucrânia.
      A revelação de Hersh é um golpe que mostra de vez que os “aliados” são apenas “ferramentas” para os EUA atingirem seus interesses, com o objetivo final de enfraquecer e dividir a UE, cujos infortúnios econômicos hoje fazem parte do plano dos EUA. Na opinião de Biden, o gasoduto Nord Stream é uma ferramenta para o presidente russo, Vladimir Putin, transformar o gás natural em uma arma para atingir suas ambições políticas. Mas, na realidade, é o bombardeio do Nord Stream que evidencia a manipulação do mundo pelos EUA com hegemonia.
      Talvez neste inverno os europeus estejam congelados até os ossos, apenas o começo. Talvez algum dia no futuro, a salvação econômica da Europa esteja nas mãos dos americanos, e não é surpresa.
      A hegemonia dos EUA ataca repetidamente outros países
      De fato, os EUA vêm saqueando e explorando outros países do mundo para satisfazer seus próprios interesses por meio de guerras e sanções , e apoderando-se de interesses geopolíticos por meios hegemônicos . Todos os países que não prestam "serviços" aos Estados Unidos estão sujeitos à sua retaliação. Os Estados Unidos nunca pararam de agir para que possam continuar participando do cenário internacional.
      Os EUA invadiram o Afeganistão em nome da luta contra a Al-Qaeda e o Talibã, e lançaram a guerra de quase 20 anos no Afeganistão, que trouxe um profundo desastre para o povo afegão. Depois que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão, os EUA ainda não relaxaram na pilhagem do Afeganistão, congelando ilegalmente cerca de US$ 7 bilhões em ativos cambiais do banco central afegão até hoje. Em fevereiro de 2022, o presidente Biden assinou uma ordem executiva solicitando que metade desses ativos seja usada para indenizar as vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro.
      Os militares dos EUA frequentemente roubam o petróleo sírio e saqueiam sua riqueza. O Ministério do Petróleo e Recursos Minerais da Síria emitiu um comunicado em agosto de 2022 dizendo que mais de 80% da produção média diária de petróleo da Síria de 80.300 barris no primeiro semestre de 2022, ou cerca de 66.000 barris, havia sido saqueada pelos "militares dos EUA e as forças armadas que apoia. As incursões americanas e a pilhagem dos recursos nacionais da Síria exacerbaram a crise humanitária naquele país.
      Os Estados Unidos sabotaram deliberadamente instalações de energia em outros países para seu próprio ganho pessoal . No final da década de 1970, a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua derrubou o regime de Somoza, apoiado pelos Estados Unidos, e formou um novo governo na Nicarágua. Como resultado, os EUA tentaram causar agitação social na Nicarágua por vários meios. Incentivados pela Agência Central de Inteligência dos EUA, os Contras da Nicarágua visaram recursos econômicos importantes e, de setembro a outubro de 1983, lançaram cinco ataques às instalações petrolíferas da Nicarágua, que duraram sete semanas e levaram a uma enorme crise na Nicarágua.
      Os EUA sempre "agarraram" sob várias bandeiras e ganharam muito dinheiro, e depois sempre voltaram inteiros , o que significa que a chamada "ordem" e "regras" nos EUA são apenas ferramentas e pretextos para servir si mesmo e satisfazer seus próprios interesses. Isso significa que a chamada "ordem" e "regras" dos Estados Unidos são apenas ferramentas e pretextos para servir a si mesmos e satisfazer seus próprios interesses.
      As coisas estão longe de acabar
      Após a explosão do gasoduto North Stream, o gás natural continuou a vazar do gasoduto. Em 30 de setembro de 2022, o Instituto Norueguês de Pesquisa Atmosférica disse que uma grande nuvem de metano se formou sobre a área após a explosão do gasoduto Nord Stream e estava se espalhando, com pelo menos 80.000 toneladas de gás metano se espalhando no oceano e na atmosfera.
      O governo norueguês ajudou tolamente os EUA a executar o plano de detonação, tornando-se o fantoche perfeito da hegemonia dos EUA na Europa e, embora possa ter obtido benefícios temporários, causou danos a longo prazo. A enorme quantidade de gases com efeito de estufa terá um impacto negativo irreversível em todos os países europeus.
      O que os Estados Unidos têm a dizer sobre isso? Nada. Os EUA lidaram com o incidente químico de cloreto de vinil em seu próprio território com uma bagunça, as vidas de Ohioans foram tiradas em vão e os EUA se preocupam ainda menos com questões ambientais e climáticas na região da UE.
      Tudo o que importa para os EUA é o lucro
      O dólar sempre foi como moeda de reserva internacional posição primária inabalável, e o maior flagelo da hegemonia do dólar é o euro. Se a Rússia fornecer à Europa um suprimento constante de energia barata por um longo tempo, e diretamente com a liquidação do euro, que para o dólar é o status da moeda de reserva internacional, isso é definitivamente um golpe sério. Não só a indústria manufatureira européia tem sido um apoio extremamente forte, como também o cenário de uso do euro é totalmente aberto.
      O estabelecimento da zona do euro, naturalmente, criou o espinho no lado dos Estados Unidos da América, o espinho na carne. Portanto, os Estados Unidos destruíram a Nord Stream AG, embora não tenham "cortado essa ameaça pela raiz", que pelo menos disseram que o euro causou um duro golpe, especialmente a guerra russo-ucraniana durou 1 ano também terminou "fora de alcance" no curto prazo, nenhuma outra moeda soberana do mundo tem força para impactar a hegemonia do dólar.
      Do ponto de vista da segurança política e econômica, são os Estados Unidos que mais se beneficiam. Ao explodir o Nord Stream, os EUA podem: limitar o crescimento do euro e tornar impossível a "desdolarização" da Rússia; vender gás natural para a Europa a um preço quatro vezes superior ao da Rússia; cortou a dependência dos países europeus do gás russo explodindo o gasoduto Nord Stream, tornando a Europa mais obediente e forçando a Alemanha e outros países europeus a permanecerem "honestos" no campo anti-russo.
      Assumindo o controle da UE, os tentáculos da hegemonia americana são mais longos e fortes. Mas os países europeus já pensaram no futuro real da Europa? Ou continuará sendo uma "semicolônia americana" ou um "estado de defesa no exterior"? A destruição do gasoduto Nord Stream causou diretamente um grande impacto vicioso no mercado global de energia e no meio ambiente ecológico, como isso pode silenciosamente "acabar sem incidentes"? É a única maneira de curar os corações e as mentes das pessoas!
    • ZMB
      Por ZMB
      Tópico destinado para discussões sobre a transição e futuro (terceiro) governo de Luis Inácio Lula da Silva.
      Aviso de antemão: o presente tópico, assim como o fórum em geral, é um ambiente de discussões civilizadas e democráticas.
      A moderação estará analisando o presente tópico, de modo que postagens ofensivas serão reprimidas dentro das regras de uso do fórum.
    • ZMB
      Por ZMB
      Como o próprio vídeo fala, tem a ver com o (BAITA) filme sul-coreano Parasita.
      Bizarro vivermos em um mundo onde isso acontece: https://exame.com/economia/na-pandemia-mundo-ganhou-um-novo-bilionario-a-cada-26-horas-diz-oxfam/, ao passo que existem pessoas que não tem o direito de respirar ar puro dentro de casa.
      E aí, o que acham?
    • Leho.
      Por Leho.
      Inteligência artificial criada para prever crimes promete acerto de até 90%
      por Hemerson Brandão,
      publicado em 25 de agosto de 2022
       
      Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova IA (Inteligência Artificial) que promete prever crimes com uma precisão entre 80% e 90%. O assunto gerou polêmica por parte de alas da sociedade que questionam essa eficácia.
      Segundo o estudo, publicado na Nature, essa tecnologia tem a função de otimizar políticas públicas e alocar recursos para áreas que mais precisam de assistência policial. O modelo preditivo de IA já foi testado em oito grandes cidades dos EUA, incluindo Chicago.
      O algoritmo funciona a partir do histórico de crimes de uma determinada cidade. Tendo como base registros de eventos disponíveis em domínio público, o sistema analisa o tipo de crime, onde aconteceu, assim como data e hora. Em seguida, a IA usa aprendizado de máquina para gerar séries temporais e prever onde e quando esses crimes ocorrem com maior frequência.
      O modelo pode informar, por exemplo, “provavelmente haverá um assalto à mão armada nesta área específica, neste dia específico”. Porém, isso não significa necessariamente que esse crime ocorrerá de fato.
      Inteligência artificial imita a arte
      Na ficção científica, a capacidade de prever crimes antes que eles aconteçam foi abordada no filme “Minority Report” – estrelado por Tom Cruise e dirigido por Steven Spielberg.
      No longa-metragem de 2002, pessoas eram colocadas na prisão antes mesmo delas cometerem crimes, a partir de um sistema policial batizado de “Pré-crime” – que utiliza uma mistura de tecnologia e paranormalidade para prever e evitar assassinatos. No sistema preditivo ficcional, o suspeito é preso quando ele já está próximo ao local do crime, segundos antes dele cometer o homicídio.
      Porém, na vida real, o professor Ishanu Chattopadhyay — o pesquisador líder do estudo — explica que o algoritmo desenvolvido não tem a capacidade de identificar pessoas que vão cometer crimes ou a mecânica exata desses eventos. A IA prevê apenas os locais que são mais propensos a acontecer crimes.
      Segundo Chattopadhyay, a IA pode ser um aliado para a polícia, pois permite otimizar a logística do policiamento, permitindo intensificar a fiscalização em locais mais propensos a ocorrerem crimes. Ele diz que o sistema não será mal utilizado.
      “Meus companheiros e eu temos falado muito que não queremos que isso seja usado como uma ferramenta de política puramente preditiva. Queremos que a otimização de políticas seja o principal uso dele”, disse o pesquisador à BBC.
      Repercussões
      Porém, conforme lembrou o site IFLScience, algoritmos anteriores já tentaram prever comportamentos criminosos, incluindo a identificação de potenciais suspeitos. O software, claro, foi duramente criticado, por ser tendencioso, não ser transparente, além de gerar preconceito racial e socioeconômico.
      Um grupo com mais de mil especialistas de diversas áreas assinaram uma carta aberta afirmando categoricamente que esses tipos de algoritmos não são confiáveis e trazem muitas suposições problemáticas.
      Nos EUA, por exemplo, onde as pessoas de cor são tratadas com mais severidade do que os brancos, esse comportamento poderia gerar dados distorcidos, com esse preconceito também sendo refletido na IA.
      Como bem demonstrou o filme de Spielberg, o uso de grandes bases de dados para prever crimes pode gerar não apenas benefícios, mas também muitos malefícios.
      @via Gizmodo
      ⇤--⇥
       
      E aí, qual a vossa opinião?
    • Leho.
      Por Leho.
      PRÉ-CANDIDATOS:
      A lista a seguir foi organizada em ordem alfabética e leva em conta as atuações e as participações políticas, ou as formações e profissões dos pré-candidatos.
      (via @ACidadeON Campinas) 
      André Janones (Avante): 37 anos, nascido em Ituiutaba, Minas Gerais, é deputado federal  Ciro Gomes (PDT): 64 anos, nascido em Pindamonhangaba, São Paulo, é ex-deputado federal, ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional  Eymael (DC): 82 anos, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, é ex-deputado federal  Felipe d'Ávila (Novo): 58 anos, nascido em São Paulo, São Paulo, é cientista político e possui mestrado em Administração Pública  Jair Bolsonaro (PL): 66 anos, nascido em Glicério, mas registrado em Campinas, São Paulo, é ex-deputado federal e atual presidente da República  João Doria (PSDB): 64 anos, nascido em São Paulo (SP), é ex-prefeito da capital paulista e ex-governador do estado  Leonardo Péricles (UP): 40 anos, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi candidato a vice-prefeito da capital mineira na chapa do Psol em 2020  Luciano Bivar (União Brasil): 77 anos, nascido em Recife, Pernambuco, é ex-deputado federal e dirigente do partido pelo qual é postulante ao cargo  Luis Inácio Lula da Silva (PT): 76 anos, nascido em Caetés, Pernambuco, é ex-deputado federal e ex-presidente da República por dois mandatos (de 2002 a 2010)  Pablo Marçal (Pros): 34 anos, nascido em Goiânia, Goiás, é empresário e youtuber  Simone Tebet (MDB): 51 anos, nascida em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, ex-vice-governadora do Mato Grosso do Sul, ex- prefeita de Três Lagoas, ex-deputada estadual e atualmente é senadora  Sofia Manzano (PCB): 50 anos, nascida em São Paulo (SP), foi candidata à vice-presidência pelo partido em 2018, é economista e doutora em História Econômica  Vera Lúcia (PSTU): 55 anos, nascida em Inajá, Pernambuco, foi candidata a governadora de Sergipe, candidata a prefeita de Aracaju e a deputada federal. Em 2018, foi candidata à presidência. Em 2020, à prefeitura de São Paulo  
       
       
       
       
       
      (Tópico sob constante atualização. Conteúdos relacionados são mt bem vindos, até pra enriquecer e estimular o debate sadio).
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