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África, o berço da bola


Bruno Trink

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Eu já havia ficado surpreso com a forma como tinha vencido a Champions, com goleada para todo lado, inclusive numa final, que é algo que demonstrava a superioridade da  sua equipe. Agora bater o Barça foi a cereja desse bolão aí, e não seria o América que ia tirar de sua equipe o título mundial. Depois fui entender que esse feito já tenha uma " jurisprudência" rsrs faz tempo que um time europeu passa vergonha no MUndial. Parabéns pela conquista!!

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  • Fujarra unfeatured this tópico
Em 30/01/2020 em 23:24, Andreh68 disse:

Haha, só não acerto os números da megasena. Fez o que tinha que fazer com o Barça,e como vc mostrou o America do Mansões não estava lá por acaso!

Parabéns!

É, você disse. Mas você joga na mega-sena?! 😛

 

Em 01/02/2020 em 20:11, Jirimias disse:

Eu já havia ficado surpreso com a forma como tinha vencido a Champions, com goleada para todo lado, inclusive numa final, que é algo que demonstrava a superioridade da  sua equipe. Agora bater o Barça foi a cereja desse bolão aí, e não seria o América que ia tirar de sua equipe o título mundial. Depois fui entender que esse feito já tenha uma " jurisprudência" rsrs faz tempo que um time europeu passa vergonha no MUndial. Parabéns pela conquista!!

Dentro da África, não tem adversário para os red devils egípcios. Até podemos tropeçar eventualmente, mas o normal é vencer tudo. Sobre o Mundial, claro que é legal vencer um gigante como o Barcelona mas acho que essa questão de não ter as ligas carregadas pode ter alguma influência nessa "jurisprudência" que você falou.

 

22 horas atrás, felipevalle disse:

um gol, mas no momento decisivo. E aí temos um campeão.

Nesse caso, só precisamos mesmo de um gol!

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Tudo como dantes

30 de janeiro de 2027

 

Depois da semana mais fantástica da história do Al-Ahly, não tivemos nem uma "câmara de descompressão". Três dias depois da decisão do Mundial de Clubes, lá estávamos nós de volta à realidade da Premier League egípcia. E nada mudou. Jogamos doze vezes, vencemos todas. Praticamente sem dificuldades. Inclusive, conquistamos o último troféu que faltava nessa passagem de três anos do Appadoo pelo Egito, a Super Cup, batendo o Zamalek na prorrogação. De resto, a vantagem na liderança da Premier League já vai para 16 pontos faltando onze rodadas para o fim, avançamos na Egyptian Cup e conseguimos a classificação, por antecipação, para as quartas de final da Champions League. Está tudo como dantes no quartel d'Abrantes.

 

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[EPL] Al-Ahly 2 x 0 Masr El Makasa
Com três dias apenas da decisão do Mundial, não tinha o que pensar: para campo apenas os jogadores que jogaram pouco ou nada no Marrocos. Demoramos quase vinte minutos para conseguir chutar no gol do Salifu. Ahmed Gomaa acertou a trave. Saleh Gomaa também, numa cobrança de falta, mas, dessa vez, no rebote, Salah Mohsen fez o gol. Tivemos algumas chances para ampliar o placar no segundo tempo, a pontaria que não funcionou bem. No final, Shousha recebeu o segundo amarelo e, já nos acréscimos, Farouk marcou o segundo gol.

[EPL] Al-Ahly 3 x 0 Pyramids
Dia de derby, vamos de força máxima, exceção para Farouk, suspenso por cartões amarelos, além de Mostafa e Mohamed Mahmoud, ainda entregues ao departamento médico. Fahim cruzou, Salah Mohsen, improvisado na ponta direita, fez 1 a 0. Osman lançou, Mostafa Mohsen se antecipou a dois defensores e cruzou para Amuzie bater de primeira. Podíamos ter feito mais. Razak e Fathy deram bons chutes que passaram muito perto do gol do Awwad. Numa cobrança de escanteio, Amuzie acertou a trave na cabeçada. No rebote, o nigeriano ia fazendo o gol mas Mostafa Mohsen, impedido, deu o último toque. Depois de mais uma ou outra chance, o time, naturalmente, diminuiu o ritmo. Já nos acréscimos, Diallo sofreu pênalti e Ibrahim fechou o placar.

[EPL] Ghazl El-Mahalla 0 x 1 Al-Ahly
A sequência de jogos acaba me obrigando a rodar o elenco. Não começamos bem mas logo equilibramos. Ibrahim cobrou uma falta na barreira e, no rebote, ele mesmo bateu pro gol vazio. Só que a verdade é que não fizemos muito mais do que isso nos primeiros quarenta e cinco minutos. Nem eles. O segundo tempo foi no mesmo nível. Mais uma partida em que não jogamos tão bem, apesar de sofrer pouco, e que conseguimos a vitória.

[EPL] Al-Ahly 2 x 0 Al-Masry
Era pra ter uma atuação melhor que a da partida passada e, aos treze SEGUNDOS, logo na saída, Amuzie serviu Farouk para chutar cruzado e abrir o placar. Nem deixamos o adversário respirar e a dupla funcionou novamente. O nigeriano marcou o terceiro mas estava em posição de impedimento. Antes do fim do primeiro tempo, Farouk sentiu uma pancada e, para não arriscar, preferi tirá-lo de campo. Ficamos com a bola praticamente o segundo tempo inteiro, mudei a estratégia para uma tática de mais controle até para diminuir a intensidade nesse mês de janeiro muito cheio. Rematamos bastante mas a pontaria não ajudou. 

[EPL] Al-Ahly 4 x 0 Petrojet
Com esse calendário congestionado e uma quase decisão na fase de grupos da Champions no próximo sábado, fomos de time reserva para receber o Petrojet. Mais uma vez, abrimos o placar logo no primeiro lance do jogo, com Salah Mohsen cruzando e Ahmed Gomaa concluindo de carrinho. O roteiro foi semelhante, o adversário ameaçou apenas num chute de muito longe que descaiu e assustou Maher. Saleh Gomaa também resolveu arriscar. Seu chute pegou no travessão, no goleiro Sobhy e entrou. Ahmed Gomaa roubou uma bola no meio do campo, avançou e serviu Diallo para marcar mais um. O quarto foi mais um gol contra. Ibrahim chutou cruzado, a bola desviou no zagueiro Saad e entrou. 

[ACL] Al-Ahly 2 x 0 Al-Merreikh
Um jogo em que uma vitória pode encaminhar a classificação para a próxima fase da Champions League e Ouattara era a novidade. Os primeiros quarenta e cinco minutos foram absolutamente todos nossos. Finalizamos dezenove vezes, nove no alvo, três na trave, enquanto o adversário mal chegou perto da área do Yehia. Mas o gol não saiu. E saiu logo aos quatro minutos com o Amuzie completando cruzamento do Farouk. Já no fim do jogo, Mashaly cobrou escanteio, Diallo desviou e Amuzie fez seu segundo gol. 

[EPL] ENPPI 0 x 2 Al-Ahly
Com o empréstimo do Diallo, pude inscrever o Ouattara na liga e ele foi titular novamente hoje. Saímos na frente com um gol do Farouk de carrinho, no rebote de uma bola que voltou do travessão na cabeçada do Ahmed Gomaa. Não estava sendo um jogo fácil e o gol logo cedo deu uma tranquilidade. Ouattara era quem mais finalizava, sem sucesso. Já, quando foi a vez do Razak, a bola pegou na trave e entrou, 2 a 0. 

[ESC] Al-Ahly 3 x 1 Zamalek
Vamos atrás de uma taça que o Al-Ahly não conquista desde a temporada 2019/20 e que é a única que falta para Appadoo no Egito. Na primeira finalização da partida, aos nove minutos, Fahim cobrou falta e Farouk marcou de cabeça. Fomos bem superiores na primeira metade da etapa inicial e, após isso, o Zamalek tentou equilibrar. Na reta final, voltamos a controlar a partida. Mas não adianta só controlar. Osman fez um corte mal feito de cabeça, a bola foi direto para Ghonein cruzar para a finalização de Alaa Hassan. Fomos para a prorrogação, desnecessária num momento com tantos jogos. Menos mal que, já no segundo tempo, Fahim cobrou falta, o goleiro argentino Jiménez defendeu e El Sayed, no rebote, marcou. A dupla Farouk-Amuzie funcionou novamente, passe do nigeriano, gol do sudanês, fatura consumada.

[EPL] Al-Ahly 4 x 1 Wadi Degla
Vamos para o risco. Depois da prorrogação na decisão da Super Cup, não tinha outra coisa a fazer se não escalar um time bem diferente para essa dura partida pela liga. Bom que saímos na frente com Ahmed Gomaa completando, de cabeça, uma boa cobrança de falta feita pelo Ibrahim. Só que, quase em seguida, Emmanuel Ali, também de cabeça, empatou a partida. Ouattara roubou uma bola na nossa intermediária defensiva, abriu para Mashaly tentar duas vezes para fazer 2 a 1. Saleh Gomaa quase marcou o terceiro de bem longe, a bola explodiu na trave. Logo na volta do intervalo, Al-Bishi ampliou cobrando falta. Ahmed Gomaa fez seu segundo, um golaço, avançando pela direita e batendo alto no canto do goleiro. Mais uma demonstração de superioridade absoluta dos rede devils.

[ACL] MC Alger 1 x 3 Al-Ahly
Voltamos, praticamente, com o time titular. Mashaly no lugar do Ouattara era a única diferença em relação à decisão da Super Cup. Mesmo jogando na Argélia, controlamos o jogo. Amuzie cobrou uma falta da meia lua, o goleiro espalmou, a defesa argelina deu branco e deixou o próprio Amuzie correr sozinho, pegar o rebote e marcar o gol. Em nova jogada de bola parada, Fahim levantou na área, El Sayed finalizou no travessão e Amuzie, novamente, estava lá para ampliar. Razak vacilou no meio do campo, roubaram a bola dele e, no contra-ataque, Roland Zan Bi diminuiu no primeiro chute a gol deles. Continuávamos melhores na segunda etapa, o terceiro gol, de Farouk marcou em mais uma jogada de bola parada. 

[EPL] El Dakhleya 0 x 5 Al-Ahly
Depois de alguns dias de descanso, Khalifa estreava no banco de reservas. Fechadinho o time que está na zona do rebaixamento e o árbitro viu um pênalti, fora do lance, de Ifeanyi em Fathy. Mashaly cobrou no cantinho e fez 1 a 0. Nossa bola parada continua fazendo estrago: Fahim jogou na área e Zakaria completou para o gol. Com menos de dois minutos de segunda etapa, Farouk ampliou. Amuzie recebeu uma bola comprida, dominou cortando para dentro e fez o quarto. Salah Mohsen fechou a goleada com um belo chute colocado da entrada da área.

[EC] Al-Ahly 4 x 0 El Baladeya
Finalmente fechamos o infinito mês de janeiro numa partida, em teoria, tranquila até mesmo para o time reserva. Só que, fechadinho, o vice-líder do grupo B da Premier League B estava dificultando nossas ações. Khalifa, titular pela primeira vez, era o mais ativo no ataque. E foi dele o primeiro gol, logo aos oito minutos do segundo tempo. Porteira aberta, Mashaly, pouco depois, ampliou de cabeça. Salah Mohsen, no rebote de cobrança de falta do Al-Bishi, marcou o terceiro. Ouattara, já no final, fez o gol derradeiro.

 

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A janela de inverno fechou com novidades para o Al-Ahly. Depois de um longo namoro, com direito a flertes e declarações públicas, finalmente fechamos a contratação do Mohamed Khalifa, talvez o mais promissor atacante do futebol egípcio. No início da temporada, o Wadi Degla chegou a pedir mais de €2,5 milhões sendo que o jogador tinha multa de €700 mil para clubes estrangeiros. Fechamos por €1,1 milhão, valor inacreditável para um clube que devia até as calças até pouco mais de um ano. No caminho oposto, emprestamos o King Diallo até junho, uma vez que o ganês já vinha reclamando de pouca utilização. Tive assédio forte pelo El Sayed mas os valores não interessavam. O zagueiro não curtiu muito mas ficou mais calmo com um ligeiro aumento salarial acompanhado de um reconhecimento para um jogador chave.

Dentro de campo, a dupla Farouk-Amuzie começou a dar liga. O nigeriano já é o artilheiro do elenco na temporada com 13 gols enquanto o sudanês já fez doze. Em termos de assistências, os números são bem espalhados entre os dois, Fahim e Ibrahim, que costuma cobrar as faltas, Mashaly e até Ahmed Gomaa. O fato de rodar bastante o time acaba levando a que não tenhamos um grande destaque individual. Poucos jogadores tem menos de mil minutos no ano e, mesmo assim, a maioria deles teve algum tipo de lesão mais longa nesse período. A tendência, inclusive, é que esse rodízio seja ainda mais acentuado na reta final para focar as fases decisivas da Champions League.
 

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Que coisa maravilhosa!

Já é o maior treinador da história.

Opa, ja tinha outra atualização.

Quero ver esse Khalifado aí. Maluco chegou chegando

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20 horas atrás, Neynaocai disse:

Que coisa maravilhosa!

Já é o maior treinador da história.

Opa, ja tinha outra atualização.

Quero ver esse Khalifado aí. Maluco chegou chegando

Khalifa marcou contra um time de segunda divisão, vamos com calma com o menino. Mas, sim, ele tem bastante potencial.

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Se não tomar gol, não perde

22 de março de 2027

 

"Futebol moderno é isso: não sofrer gols" disse, há onze anos, o treinador e filósofo brasileiro Renato Portaluppi. A verdade é que, se sua meta não for vazada, você está mais próximo da vitória. Basicamente, é assim que o Al-Ahly atua nessa temporada: manutenção da posse da bola e pressão forte pós-perda. Dessa forma, raramente é ameaçado e, com qualidade no meio e ataque, os gols saem naturalmente lá na frente. Foram 32 em doze partidas e nenhum sofrido. NENHUM. O fato é que oferecemos pouquíssimas chances ao adversário e, como consequência, sofremos pouco lá atrás.

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Sendo assim, não é nenhuma surpresa que conquistamos, novamente de forma antecipada, o tricampeonato nacional. Dezoito pontos de vantagem sobre o segundo colocado, apenas um empate em 29 rodadas, míseros seis gols sofridos e 81 marcados. Se isso não é ser superior, eu não sei o que pode ser. O objetivo, a partir de agora, será terminar o campeonato invicto e quebrar recordes. Claro, sem deixar o foco escapar das outras duas competições. Tivemos um caminho razoavelmente tranquilo até chegar na decisão da Egyptian Cup onde enfrentaremos o Zamalek. Já na Champions League, passamos com poucas dificuldades pelo Raja Casablanca e teremos o Club Africain, da Tunísia, na semifinal. Do outro lado, se enfrentam os tradicionais Mazembe e Kaizer Chiefs.

 

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[EPL] Al-Ahly 4 x 0 El Gouna
Foco na liga para conquistá-la o quanto antes. A tática deles era clara de nos parar com faltas. A nossa, como sempre, pressionar logo para recuperar a bola rápido. Assim, Osman roubou, Farouk cruzou e Amuzie marcou. Depois de sofrer o gol, eles até diminuíram a quantidade de faltas. Numa delas, Fahim cobrou pelo meio da barreira e Salah Mohsen pegou a sobra para ampliar. Podíamos ter feito mais no segundo tempo. Salah Mohsen acertou a trave pela segunda vez. Na reta final, Farouk, batendo cruzado, e Ibrahim, cobrando pênalti, fizeram a vitória virar goleada.

[ACL] Al-Ahly 4 x 0 Racing Club
Já classificados, vamos de reservas contra o pior time do grupo e o primeiro gol já saiu antes do primeiro minuto. Ahmed Gomaa sofreu pênalti, Saleh Gomaa bateu quase no meio do gol e fez. Continuamos em cima e Abdou Garba marcou contra. O time pareceu desconcentrado no intervalo, a vantagem não nos fez bem. As finalizações não funcionaram, perdemos oportunidades fáceis. Até marcamos mais um numa falta bem cobrada pelo veterano Gomaa.

[EPL] Ceramica Cleopatra 0 x 4 Al-Ahly
Mantendo a característica desse time, muita pressão no início do jogo e gol logo no segundo minuto. Um passe errado no ataque pode ser fatal. Farouk puxou o contra-ataque e serviu Amuzie para marcar o segundo gol. Sem deixar o adversário respirar, Ouattara cobrou falta lateral e Salah Mohsen marcou novamente. Até quem faz poucos gols resolveu deixar sua marquinha. Naturalmente, o ritmo caiu no segundo tempo. Osman marcou, de cabeça, mas o árbitro inventou um impedimento de um jogador que nem estava no lance. 

[ACL] Al-Merreikh 0 x 0 Al-Ahly
A primeira colocação do grupo já estava definida e, por isso, vamos novamente de time reserva. Começamos o jogo melhor mas criamos pouco. Com o decorrer do primeiro tempo, o representante sudanês equilibrou e teve oportunidades melhores. Maher apareceu bem quando foi solicitado. Os quarenta e cinco minutos finais também foram bem fracos. Difícil um bom jogo quando ambos os times não tem muito a disputar.

[EPL] Al-Ahly 2 x 0 Zamalek
E vamos nós de Cairo Derby, sempre um grande confronto contra Ramón Díaz. Fahim acertou uma bela cobrança de falta para fazer o primeiro gol da partida. Seis minutos depois, Ouattara dobrou a vantagem num chute colocado de fora da área. O marfinense quase marcou novamente mas seu chute despretensioso explodiu no travessão. Não precisávamos de mais nada além disso. Por esse motivo, o time entrou em modo controle e manteve o resultado confortável até o final.

[EC] Tersana 0 x 3 Al-Ahly
Quero todos os títulos da temporada e, por isso, titulares em campo mesmo contra um time, teoricamente, mais fraco. Primeiro minuto e Razak já acertou a trave. Na segunda tentativa do marfinense, bom chute colocado de longe, 1 a 0. A segunda bola na trave foi numa cobrança de falta do Amuzie. Perdemos muitas oportunidades nesse primeiro tempo, algumas claríssimas. O segundo gol saiu só aos 23 da etapa final, em mais um chute de fora da área. Desviando com uma cabeçada na primeira trave, Salah Mohsen matou a partida. 

[EPL] Al-Gaish 0 x 2 Al-Ahly
Mudei a dupla de zaga, El Sayed, lesionado, e Zakaria, poupado, deram lugar a Saber e Saeed. Farouk também ficou de fora, descansando, Khalifa foi para o jogo. Razak antecipou uma cobrança de lateral do adversário, tabelou com Fahim, avançou, entrou na área e abriu o placar. O meia marfinense quase ampliou, a bola explodiu no travessão. Finalizamos bastante na etapa inicial, poucas vezes na direção do gol. Khalifa marcou de cabeça mas Amuzie estava em posição de impedimento e interferiu na jogada. O segundo gol saiu num vacilo do lateral El Sayyed que praticamente deu uma assistência para Ouattara marcar. Nono jogo seguido sem sofrer gols.

[EPL] Al-Ahly 3 x 0 Military Production
El Sayed, ainda em recuperação de uma lesão abdominal, era o único desfalque. Farouk, sozinho, marcou de cabeça o primeiro gol do jogo. O sudanês foi quem achou Zakaria sem marcação para fazer o segundo. Depois do intervalo, Ouattara marcou um golaço, pegando de sem pulo um rebote da defesa militar. No finalzinho, Ahmed Hassan recebeu o segundo amarelo mas não houve tempo para muita coisa.

[ACL] Raja Casablanca 0 x 2 Al-Ahly
E olha quem é o nosso adversário nas quartas de final da Champions League... Líder isolado na liga marroquina, voltamos a enfrentar nosso oponente no Mundial de Clubes. Fahim quase abriu o placar numa cobrança de falta da meia lua. Afkir fez pênalti no Amuzie. Quem cobrou, no meio do gol, foi Razak mas o goleiro Guennouni pulou para o canto. 1 a 0. Depois de uma longa troca de passes, Fathy cruzou e Farouk marcou de cabeça. O goleiro contribuiu. No segundo tempo, fomos mais devagar. Eles já tinham ameaçado num lance que Yehia fez boa defesa. Depois assustaram com uma bola na trave. Já no final, resolvemos jogar e Guennouni salvou uma cabeçada do Farouk.

[EPL] FC Masr 0 x 3 Al-Ahly
Chato entrar com reservas num jogo em que poderíamos antecipar o título egípcio. Como a partida pela Egyptian Cup seria só uma semana depois, fomos mesmo com time titular. Talvez pelo nervosismo, tínhamos a bola mas as finalizações, mesmo no gol, eram sempre nas mãos do goleiro Moukam. Até que Fathy achou um belo cruzamento e Farouk completou para as redes. Razak lançou Salah Mohsen e o atacante foi derrubado dentro da área. O marfinense bateu mal dessa vez e Moukam pegou. Início do segundo tempo, Amuzie cruzou e Salah Mohsen fez de cabeça. Em mais uma assistência do Fathy, Ibrahim fez o terceiro numa cabeçada quase da marca do pênalti. Tricampeonato definido.

[EC] ENPPI 0 x 4 Al-Ahly
Razak e Ouattara foram os únicos que não consegui dispensar da convocação para as seleções nacionais. Farouk, lesionado, também estava fora. Ibrahim, Mashaly e Khalifa os substituiram. De resto, time cheio. O gol demorou mas saiu. Salah Mohsen, deslocado para a ponta direita, cruzou e Khalifa marcou. O atacante vestiu mesmo a camisa de garçom e, no início da segunda etapa, serviu Amuzie para ampliar. O nigeriano sofreu pênalti, Mashaly guardou. Amuzie estava inspirado, o quarto gol também foi dele. Mais uma decisão no caminho.

[ACL] Al-Ahly 1 x 0 Raja Casablanca
Se nós estávamos desfalcados, os marroquinos também tinham os seus. Ahmed Gomaa, jogando como nove, da forma como foi o artilheiro da temporada passada, marcou o primeiro gol. E foi só isso que produzimos nos primeiros quarenta e cinco minutos. Mesmo assim, foi melhor do que o segundo tempo. Nada aconteceu. Zero. Pelo menos essa atuação aconteceu quando não precisávamos de muito mais do que isso.

 

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Tivemos uma fornada fraca no início do mês, destaque apenas para o goleiro Abdel Aziz Fathy que tem o problema de ser baixo para a posição. Apenas ele e mais dois atacantes foram indicados para receber contratos de formação. Os demais devem ser dispensados após o período de testes.

Nessa última semana, precisei, pela primeira vez, rejeitar a convocação dos meus jogadores para as seleções nacionais que disputariam amistosos, mais especificamente Egito e Nigéria. Os únicos que não consegui dispensar foram Razak e Ouattara que jogaram uma eliminatória com o selecionado sub-23 da Costa do Marfim. Felizmente, todos entenderam a situação e não tive reclamação no grupo. Não fosse isso, poderíamos ter dificuldades na semifinal da Egyptian Cup e no jogo de volta das quartas da Champions League. 
 

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Campeão da p* toda!

29 de maio de 2027

 

Após conquistar o tricampeonato egípcio, tínhamos outros três objetivos para o final da temporada. O principal, claro, era o título da Champions League. Para chegar lá, fizemos valer a fortaleza do Cairo International. Tanto na semifinal quanto na final, jogamos a primeira partida em casa. Em ambas, vencemos pelo mesmo placar e construímos uma excelente vantagem para a volta. Vantagem que, inclusive, nos permitiu poupar no segundo jogo contra o Club Africain pensando no segundo objetivo, a Egyptian Cup. O adversário era o Zamalek que sempre nos complicou mas que, no retrospecto mais recente, não conseguia mais nos bater. Não foi fácil mas vencemos. 

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A terceira meta era fechar a temporada invicto. Por incrível que possa parecer, essa era a mais complicada. É muito difícil manter o foco numa competição que você já conquistou por antecipação, ainda mais quando está envolvido em outras duas. Equilibrando titulares e reservas, fechamos a temporada sem derrotas e batendo vários recordes. Dessa forma, fecho feliz minha passagem pelo Egito com todos os propósitos conquistados. Deixo o Al-Ahly como o maior clube do continente e capaz de vencer qualquer adversário. Prova disso são as reações nas redes sociais ao pedido de demissão.

 

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[EPL] Al-Ahly 6 x 0 Haras El-Hodoud
Primeira partida pela Premier League depois do tricampeonato e, com folga no calendário, não havia motivo para time reserva. E, já de cara, aos dezesseis segundos, Ouattara fez 1 a 0. Continuamos em cima, perdemos boas chances para ampliar. Osama Adel foi expulso por um carrinho por trás no Zakaria. Três minutos depois, Amuzie marcou o segundo gol e, em seguida, Farouk fez o terceiro. No início do segundo tempo, Farouk sofreu pênalti, Razak anotou. Fathy já ia sair, a plaquinha já tinha subido, quando fez o quinto gol. Já nos acréscimos, Fahim roubou uma bola no meio do campo e lançou para Khalifa fechar a goleada. 

[EPL] Ismaily 1 x 2 Al-Ahly
Líder contra vice-líder, 21 pontos de diferença. Os donos da casa começaram pressionando mas logo achamos nossa forma habitual de jogo. O primeiro gol saiu num escanteio curto e Salah Mohsen, completando 200 jogos pelo clube, rolou para El Sayed marcar. No minuto seguinte, mais uma assistência do Mohsen, agora para Amuzie ampliar de cabeça. Depois de quinze jogos, mais de dois meses, enfim nossa meta foi vazada. Mokhtar subiu sozinho numa cobrança de escanteio e diminuiu. Não fizemos um bom jogo, corremos riscos desnecessários, mas vencemos mais uma.

[ACL] Al-Ahly 3 x 0 Club Africain
Ahmed Gomaa ainda não estava 100% mas, com a lesão do Farouk e a impossibilidade de escalar o Khalifa, achei melhor mexer manter Amuzie na esquerda. Abrimos a contagem numa bola parada, cobrança de escanteio, e El Sayed precisou de duas tentativas para marcar. Era pra ter sido mais no primeiro tempo. Fathy, por exemplo, perdeu um gol feito. Pelo menos, logo cedo, Ahmed Gomaa fez de cabeça o segundo do jogo. Minha escolha se fez ainda mais correta quando o artilheiro marcou novamente. Ótima vantagem para levar para Radès.

[EPL] Al-Ahly 2 x 1 Aluminium
Com três dias de diferença, deixei fora alguns jogadores que estavam abaixo fisicamente. Primeiro lance do jogo, o goleiro Sherif se enrolou com a bola e Khalifa roubou e marcou. O segundo demorou, não por falta de oportunidade, mas saiu aos trinta minutos num chute forte do Ouattara. Cansamos de perder gols. Sherif, apesar da falha no primeiro gol, teve excelente prestação. Quem não faz... Yehia falhou na cobrança de falta de Ayman Fawzy, primeira bola que foi no nosso gol, e eles diminuíram. 

[ACL] Club Africain 0 x 1 Al-Ahly
Fazer o que com aquela vantagem toda? Tendo a decisão da Egyptian Cup pela frente, acabei optando por um time bem modificado. Era natural que tivéssemos alguma dificuldade mas o golaço de Ouattara, aproveitando um rebote e pegando de sem pulo de fora da área no ângulo do goleiro Diarra. Ao contrário de praticamente todas as nossas partidas, demos a bola ao adversário que pouco criou. Quase nada mudou na segunda etapa. Ao fim, valeu a pena colocar um time com mais disposição, mesmo que menos capacitado.

[EC] Zamalek 1 x 3 Al-Ahly
Perdemos Ouattara no treinamento da véspera da decisão, Farouk ainda estava fora. O Zamalek do Ramón Díaz sempre foi uma equipe que me complicou bastante. Mal começou a partida e Fahim saiu com uma lesão na coxa. O jogo rolava e nenhuma das duas equipes conseguia produzir algo de interessante. O primeiro tempo iria terminar com nenhuma chance até que um lateral mal cobrado por Flores, Mashaly antecipou, roubou a bola e serviu Amuzie, livre, para fazer 1 a 0. Ficou quente. No lance seguinte, Ahmed empatou. Contrário à nossa característica básica, marcamos o segundo gol em um contra-ataque que Khalifa quase desperdiçou. Já eles perderam a chance no ataque claro que tiveram. Novamente numa boa bola longa do Salah Mohsen, Amuzie marcou o seu segundo gol e confirmou a vitória e o título.

[EPL] Al-Masry 0 x 0 Al-Ahly
Não tinha como não colocar um time reserva aqui na penúltima rodada da liga, apenas três dias depois da decisão da copa. Jogo bem feio no primeiro tempo, entramos com um time com alguns jogadores que nem reservas imediatos são. Por isso, me preocupei, primeiro, em  não sofrer gol. Mostafa Mohsen quase marcou, a bola, caprichosamente, pegou no pé da trave. Eles só ameaçavam em cobranças de falta com Tawfik. Mantivemos a invencibilidade mas queria a vitória pelos recordes.

[EPL] Pyramids 1 x 3 Al-Ahly
Já pensando na final da Champions League, escalei a força máxima possível para dar ritmo de jogo aos titulares. A superioridade dessa equipe é incontestável, jogando em casa ou fora. Mandamos no jogo, explorando, principalmente o lado esquerdo com as boas subidas do Fathy. Na primeira, Khalifa finalizou na trave. Na segunda, caixa. Cinco minutos depois, o atacante saiu da área e, de primeira, deixou Amuzie na cara do goleiro. Foi só rolar no canto e ampliar. Perderam a cabeça. Nós acréscimos da primeira etapa, El Sayyed, na nossa área, entrou de carrinho com os dois pés e foi bem expulso. Só que, sem a menor necessidade, El Sayed fez o mesmo e ficamos com dez contra dez. Yehia falhou numa saída de bola pelo alto e Fawzy diminuiu. Mostafa derrubou Fathy dentro da área, Ibrahim cobrou no meio do gol e marcou. 

[ACL] Al-Ahly 3 x 0 TP Mazembe
Assim como na semifinal, faremos a primeira partida no Cairo International, nossa fortaleza, com os desfalques de Fahim e Ouattara, no departamento médico, e Khalifa que não estava inscrito. Qualquer time sente falta dos três. Mesmo assim, éramos os donos do jogo, só que as finalizações não estavam funcionando. Aos 33 minutos, Amuzie foi puxado dentro da área. Mashaly deslocou o goleiro e fez 1 a 0. No segundo tempo, quando começamos a acertar o gol, Khamis resolveu aparecer. Eles deram um vacilo no ataque, Osman roubou a bola, puxou um contra-ataque e serviu Salah Mohsen. O atacante precisou finalizar duas vezes para ampliar. Fathy, o melhor em campo, fez um belo gol em chute cruzado. Parecia que não conseguiríamos mas levamos uma excelente vantagem para o Congo.

[ACL] TP Mazembe 2 x 2 Al-Ahly
Duas semanas depois, Ouattara voltou no banco, no mais era o mesmo time do jogo de ida. Estava bom para nós, o adversário não conseguia chegar e nós controlávamos. Aos vinte, bola na direita para Farouk que bateu forte, cruzado, para encontrar alguém na área. Encontrou o zagueiro Mkami que marcou contra. Eles empataram com Murphy Kabeya pegando de primeira um cruzamento do Badibanga. Farouk perdeu dois gols feitos, ótimas oportunidades de nos colocar na frente. Sofremos uma pressão inesperada até no início do segundo tempo e Yehia fez a sua parte. Durou uns cinco minutos, a bem da verdade. Aos 27, encaixamos um contra-ataque numa bola longa, Salah Mohsen se antecipou ao goleiro, que saiu desesperado da área, mas o zagueiro Mahanga se recuperou e tirou para escanteio. Régis Zahera virou o placar para os congoleses. Não queria encerrar a temporada com uma derrota, mesmo com o título quase assegurado. Adiantei o time. Empatamos num contra-ataque puxado e definido pelos marfinenses do time. Já no final, Fathy cruzou e Farouk foi puxado dentro da área. O árbitro foi no VAR e confirmou. Razak bateu mal. Enfim, campeões de tudo!

 

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Depois de dois anos de vacas magras, consegui, no último, montar um elenco mais com a minha cara. A verdade é que nem precisamos de tanto dinheiro assim para as transferências, o reforço mais caro, o Khalifa, foi um capricho. A qualidade do grupo ficava clara a cada data FIFA quando as convocações para as seleções nacionais nos desfalcavam em 15, 16 jogadores. Particularmente, não gosto de times que dependem de um artilheiro. No Al-Ahly dessa temporada, tivemos oito jogadores que marcaram dez gols ou mais. Os dois primeiros, inclusive, nem "nove" eram. O Amuzie, maior goleador, com 22 tentos, é um centroavante que jogou o ano todo como avançado interior pela esquerda.

Se não resolver jogar tudo fora e começar do zero, o próximo treinador dos red devils tem uma base montada para manter essa hegemonia por muitos anos. A grande maioria do time titular é jovem e ainda tem bastante para evoluir. Essa será, inclusive, o meu grande desafio num próximo clube, quebrar essa hegemonia continental.

 

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Porra, o que falar né? Campeão de tudo, um feito inimaginável para qqr time africano. E agora vai ter o desafio de destronar o monstro que criou. Promete!

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17 horas atrás, marciof89 disse:

Porra, o que falar né? Campeão de tudo, um feito inimaginável para qqr time africano. E agora vai ter o desafio de destronar o monstro que criou. Promete!

Esse será mesmo o grande desafio, bater os diabos vermelhos.

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O desafio da águia

4 de julho de 2027

 

A saída de Vincent Appadoo do comando técnico do Al-Ahly provocou uma pequena dança das cadeiras no continente africano. O argentino Hernán Crespo, treinador do Banfield, até chegou a ser cotado para o seu lugar, mas, no final, o escolhido foi Moïn Chaâbani, ex-zagueiro e treinador do ES Tunis. Appadoo foi entrevistado para substituí-lo no decacampeão tunisiano que decidiu que o mauriciano não era a pessoa certa para o cargo e selecionou o marroquino Walid Regragui. Assim, a posição no Raja Casablanca ficou disponível e o tetracampeão continental será um green eagle.

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O Raja é o atual pentacampeão marroquino e entendo que a direção e a torcida não aceitarão menos do que a manutenção da hegemonia nacional. Assim, o grande objetivo da passagem de Appadoo por Casablanca será mesmo desbancar o Al-Ahly do topo do futebol africano. Só na última temporada, os marroquinos foram derrotados três vezes, uma nas quartas de final do Mundial Interclubes e outras duas nas quartas da Champions League. A questão financeira não será um problema dessa vez. A direção disponibilizou orçamentos bastante razoáveis tanto para transferências quanto para a folha de salários.

Como sempre faço ao chegar em um clube novo, a primeira ação será ajustar a comissão técnica que, atualmente, tem apenas um assistente e um treinador de goleiros. Além dos demais treinadores, o time médico e o centro de inteligência também precisarão ser reforçados.

 

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O elenco alviverde é de bom nível, mas um tanto quanto desequilibrado. Faltam laterais, sobram atacantes. Reencontro Mohamed Diallo, atacante que jogou no Diambars. A ideia é ir ao mercado atrás das peças de que somos carentes dando preferência para jogadores marroquinos já que o grupo já está no limite de cinco estrangeiros permitido pela liga nacional. Ainda preciso analisar melhor o elenco nos amistosos de pré-temporada, mas, à primeira vista, pretendo usar um 4-3-3 com um triângulo de base alta no meio. Dessa forma, alguns jogadores podem sobrar, entre eles os dois sul-africanos, o que abriria vagas para estrangeiros. Se bem que, nos jogos contra o Al-Ahly, o Raja jogou com o Mokoena, meia esquerda de origem, na lateral. Enfim, veremos o que esse novo desafio pode trazer para Appadoo.

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O elenco tem qualidade, só é bem desequilibrado mesmo. E os estrangeiros (tirando o Diallo) nem são lá essas coisas, dá até pra negociar eles no futuro e tentar jogadores melhores.

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2 horas atrás, marciof89 disse:

O elenco tem qualidade, só é bem desequilibrado mesmo. E os estrangeiros (tirando o Diallo) nem são lá essas coisas, dá até pra negociar eles no futuro e tentar jogadores melhores.

Acho o volante interessante, dá pra fazer um terceiro zagueiro, e o atacante nigeriano também. O resto...

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Preparação ou decisão?

27 de setembro de 2027

 

A temporada começou com tudo no Marrocos. Na verdade, a temporada começou no meio da pré-temporada. Os amistosos já estavam marcados, os dois primeiros logo contra adversários do tamanho de Ajax e West Ham ainda num momento de reestruturação do elenco. Mesmo assim, entendo que fizemos bons jogos contra os europeus. Então, em agosto, no meio de jogos contra equipes menores, já teve início a fase preliminar da Champions League. Menos mal que o primeiro confronto era contra o fraquíssimo campeão malgaxe e funcionou até como parte da preparação.

Só que, em seguida, o emparelhamento não nos foi nada simpático. O ASEC Mimosas é uma das melhores equipes do continente e uma eliminação tão cedo não seria nada interessante. Jogando em Abidjan, sofremos uma derrota dura, reverter uma desvantagem de dois gols poderia ser bem complicado. Mas, na nossa casa, entramos com muita disposição e fizemos 3 a 0 com menos de dez minutos. Confesso que temi pela famosa entregada. Mas, não, mantivemos o ritmo lá em cima e chegamos na fase de grupos com moral.

Em âmbito nacional, pouca dificuldade nesse princípio. Vencemos as quatro partidas pela Botola Pro e só não somos os líderes porque estamos devendo jogos. Pela Coupe du Trône, passamos pelas duas primeiras fases, a última no sufoco com um time reserva. A tendência, pelo que eu vi, é que não teremos problemas no ano, a não ser que o calendário complique e precisemos escalar times mistos na Copa.

 

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[ACL] CNaPS Sport 0 x 6 Raja Casablanca
As fases preliminares da Champions League já começam bem no meio da pré-temporada. Pela diferença no nível dos dois times, achei até que o primeiro gol demorou a sair. E saiu num chute de fora, colocado, do El Azrak. Dez minutos depois, Adeboyejo ampliou, de cabeça. Ammi, de dentro da meia lua, marcou o terceiro. Antes ainda de terminar o primeiro tempo, Diaby cruzou e Diallo fez de cabeça. Voltamos em ritmo lento do intervalo mas, logo, Bahssou aproveitou o rebote de uma bola no travessão e deixou o seu. Azaro, que entrou no decorrer da partida, perdeu um pênalti. No último lance da partida, Abqar fez o sexto, de cabeça.

[ACL] Raja Casablanca 9 x 0 CNaPS Sport
Chegamos na partida de volta depois de dois amistosos e sem jogadores que estavam voltando da seleção B nas eliminatórias para a African Nations Championship. Nossos dois goleiros estavam lá, mas foram para o jogo. O primeiro gol foi de Diallo, cobrando pênalti sofrido pelo Adeboyejo. O nigeriano marcou o segundo aproveitando um lançamento longo do Diaby. O goleiro Rambeloson saiu mal, soltou a bola no pé do Bahssou para fazer o terceiro. Adeboyejo saiu contundido, deu lugar ao Azaro. Rahimi, um dos que veio da seleção, marcou o quarto e deixou o campo no intervalo. Bahssou, de cabeça, depois Azaro, pegando rebote dele mesmo, igualaram o placar da ida. Mas teve mais e Bahssou fez o hat-trick na quinta assistência de Diaby e Azaro e Alou fecharam o placar que só não chegou a dez porque Azaro estava em posição de impedimento na bola final da partida.

[D1] MC Oujda 1 x 2 Raja Casablanca
Lá vamos nós para a estreia na Botola Pro 1 com a estreia do Soro na lateral direita e o desfalque do Adeboyejo, fora, possivelmente, até o fim do ano. Abrimos o placar bem no começo com Abqar completando, de primeira, uma cobrança de escanteio. Perdemos gols incríveis depois desse e, como quem não faz leva, Sabiri empatou. E quase sofremos a virada mas o bandeira marcou impedimento. Passamos na frente numa falha de Aguerd, zagueiro que eu negociei, que perdeu a bola para Diallo avançar e marcar. O time sentiu a questão física e tive que fazer as três substituições cedo. Importante começar com vitória.

[CT] OC Khouribga 0 x 5 Raja Casablanca
Dos dois últimos reforços, King foi para o campo, El Amrani ficou no banco. E o estreante fez 1 a 0 logo com menos de dois minutos. Não deu nem pra respirar e King fez seu segundo gol na partida. Acalmamos um pouco mas a dupla Diallo resolveu funcionar novamente. Passe em profundidade de Mohamed para King e o ganês fez seu hat-trick. Só que, antes do fim do primeiro tempo, ele saiu lesionado e foi substituído pelo El Amrani. Oito minutos da segunda etapa e Gringué cortou mal e o garoto fez o quarto gol. Já no final da partida, Mohamed Diallo sofreu pênalti que ele mesmo cobrou e fez. 

[CT] Raja Casablanca 1 (4) x (1) 1 OC Safi
A diretoria entende que a Coupe du Trône não é importante e quem sou eu para discordar? Ainda mais com a Champions League em poucos dias. Time diferente, esquema diferente, muita novidade e, mesmo em casa, saímos atrás numa cobrança de falta lançada na área lá da intermediária. Verdade que eles só fizeram isso no primeiro tempo mas nós não fizemos nada. Empatamos logo no retorno. Bouamira cruzou, Chawki cabeceou e El Amrani marcou no rebote. Melhoramos alguma coisa na segunda etapa. Não o suficiente para marcar o gol e fomos para a prorrogação onde pouco ou quase nada aconteceu. Disputa por pênaltis. Guennouni defendeu duas cobranças e Kandouss fechou o cotejo. 

[ACL] ASEC Mimosas 3 x 1 Raja Casablanca
King, Soro e El Amrani não estavam inscritos, mudou um pouco porque Rharib, que entrou na esquerda, é ponta e não atacante. Diallo marcou mas estava ligeiramente impedido. Yaogo bateu fraco, a bola desviou na zaga e matou Raki. Empatamos logo em seguida com Ouattara-Amessan cobrando falta. Okonkwo, no limite do impedimento, fez 2 a 1 e Wassetouba quase marcou o terceiro. Tivemos muitas dificuldades. A falta do Wassetouba que triscou na trave no primeiro tempo entrou no segundo. Desvantagem pesada para recuperar em casa.

[D1] MA Tétouan 1 x 3 Raja Casablanca
Ainda não deu para King voltar mas os demais estavam disponíveis. Chawki, que jogou pela direita, é ponta. Foi por ali que saiu a jogada do primeiro gol. Cruzamento na área, a zaga cortou mal, a bola chegou em Bahssou para jogar para dentro. Chawki trouxe da direita para dentro e serviu Diallo para bater forte, no canto, e ampliar. De novo, diminuimos o ritmo no segundo tempo. Ben Barek diminuiu num chute forte de dentro da área. Já no finalzinho, Diallo puxou contra-ataque, deu pra Bahssou dominar e bater na saída do goleiro.

[D1] Raja Casablanca 2 x 0 OC Safi
Ainda sem estar 100% recuperado, King voltou no banco e o time foi quase o mesmo da última partida. Ainda estou me acostumando com um time que divide a posse de bola com o adversário, sem a supremacia da minha equipe anterior. Apenas no final do primeiro tempo, o gol saiu. Diallo roubou a bola no campo de ataque e deu para Bahssou marcar. Apesar disso, só nós finalizávamos. Aos 18 da segunda etapa, Chwaki cruzou, Bahssou finalizou na trave mas, no rebote, completou para a rede. Vencemos e tiramos a invencibilidade do adversário

[D1] Raja Casablanca 5 x 0 RAC Casablanca
Olhando para o jogo de volta contra o pentacampeão marfinense, fomos de reservas reforçados pelos não inscritos. Iniciamos bem, finalizamos dez vezes em menos de nove minutos, poucos no alvo. O gol saiu numa jogada de bola parada, cobrança de escanteio e cabeçada fatal do Ahaizoune. O segundo também, com Rahimi cobrando falta com categoria. King marcou o terceiro num belo chute cruzado. Início do segundo tempo e El Azrak marcou num belíssimo sem pulo da entrada da área. E não paramos. Azaro, de carrinho, fez o quinto. Ótimo resultado pelo time que entrou em campo.

[ACL] Raja Casablanca 5 x 0 ASEC Mimosas
Era importante começar marcando gols para reverter a desvantagem do jogo de Abidjan. Aos quatro minutos, Ammi lançou Bahssou na esquerda e o atacante entrou pela lateral da área e fez 1 a 0. Dois minutos depois, Alou bateu da risca da grande área e, nesse momento, a vaga era nossa. Estávamos com tudo. O mesmo Alou fez o terceiro e não tínhamos nem dez minutos de jogo. Chawki quase marcou um golaço, a bola passou raspando. Numa cobrança de escanteio, Bahssou ajeitou e Diallo fez o seu. Um primeiro tempo dos sonhos. Diallo saiu com uma lesão no joelho. A segunda metade do jogo foi de controle do resultado. Azaro, já na reta final, ainda fez o quinto. Chegamos na fase de grupos com moral.

 

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Como havia analisado, se queria jogar num esquema com linha defensiva de quatro, o elenco precisava de laterais. Souleymane Diaby, marfinense mas com segunda nacionalidade marroquina, foi a escolha para a esquerda. Para a direita, estava com dificuldades por causa do limite de cinco estrangeiros. Depois que consegui negociar os dois sul-africanos, Mokoena e Mokhethi, fui atrás do também marfinense Didier Soro. Curiosamente, as duas foram nossas aquisições mais caras. Goleiro é uma posição que, sempre que possível, eu tento reforçar, sou da máxima que bom time começa por bom goleiro. Entendia que Guennouni e Sebbar não estavam no nível aceitável e trouxe Youssef Raki, do MA Tétouan, com passagens pelas seleções de base e já na principal.

As demais contratações entraram na categoria "oportunidade de mercado". Mustapha Bahssou foi colocado como disponível pelo HUS Agadir, viria para compor elenco mas acabou atuando bastante nesse início por causa das lesões em jogadores importantes. Adnane Bouamira é um ponta promissor, veio por empréstimo, só que, por enquanto, se mostrou um erro de avaliação da minha parte. Não pela qualidade mas porque sua função não existe no esquema que eu montei. Pode funcionar em determinadas situações, porém temos outros jogadores similares no grupo. Adnane Khaïri e Mohamed Benali vem para a base, Youssef Messaoudi será nosso lateral direito reserva e Ridouan El Amrani é um dos mais futurosos atacantes marroquinos.

Last but not least, tinha deixado passar a oportunidade de trazer o King Diallo, atacante contratado no Al-Ahly na temporada passada, por empréstimo. Por mais que seja excelente jogador, era uma posição que estávamos cobertos. Estávamos. A lesão do Adeboyejo, que deve ficar de fora até o fim do ano, mudou meus planos. Enfim, no final das contas, mesmo tendo um bom orçamento disponível para transferências, gastamos só um pouco mais do que arrecadamos em transferências. E ainda pode ter mais gente saindo. Kandouss quis deixar o clube e Guennouni também ficou insatisfeito por não ter sido permitido que saísse. Entendi que a proposta era baixa demais para arriscar ficar sem uma opção confiável para o gol. Mas nada impede que, nos próximos dias ou semanas, tenhamos mais saídas.

 

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Iniciei a temporada com um 4-3-3 com um trio de atacantes de ofício na frente. Não gostei, apesar das duas goleadas na primeira fase eliminatória da Champions League. Senti falta de amplitude. Como quase todos nossos atacantes também jogam abertos, fiz essa modificação no esquema atuando com avançados interiores. No entanto, como King e El Amrani não estavam inscritos na competição continental, acabei jogando com um ponta tradicional em um dos lados. Até gosto mais dessa dinâmica mas, provavelmente, com todos os jogadores à disposição, devo fazer a opção por três atacantes.

Com todas as lesões que tem acontecido, em especial no ataque, Bahssou tem aproveitado as oportunidades marcando gols. Já foram nove em oito partidas, excelente média. Mohamed Diallo também vinha muito bem até a contusão na última partida. Pelo menos não parece grave. Na zaga e no meio, os jogadores são todos mais ou menos do mesmo nível e ainda não me defini pelos titulares. Acredito que, a partir de agora, com o calendário mais normal, devo acabar fechando um onze mais regular e rodar em cima dessa base.

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Começou a todo vapor no novo clube. Até perdeu na Champions, mas conseguiu correr atrás do preju. Na Botola Pro só tomou 2 gols e marcou uma renca. Realmente, é favoritasso.

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Tomou um susto ali, mas conseguiu reverter e até o momento o início é muito bom. A tendência é melhorar ainda mais, após os titulares voltarem das lesões.

Gostei MUITO do Ridouan El Amrani. Baita contratação! Mas acredito que, apesar de ver como um erro de avaliação, deveria dar mais chances pro seu grande matador: Adnane BOUAMIRA.

Boa sorte na sequência!

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Muito bacana a sua proposta na África! E tem explorado muito bem. O save está bem legal!

Começo de trabalho interessante no tradicional Raja Casablanca. Já chegou fazendo uma "limpa" no elenco e trouxe alguns valores interessantes.

Ansioso por ver o desempenho do time na fase de grupos da Champions. Boa sorte!

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Em 14/02/2020 em 16:03, marciof89 disse:

Começou a todo vapor no novo clube. Até perdeu na Champions, mas conseguiu correr atrás do preju. Na Botola Pro só tomou 2 gols e marcou uma renca. Realmente, é favoritasso.

Fizemos doze gols em quatro jogos pela liga marroquina. É muito, mas teve um 5 a 0 ali que distorceu. Tenho sentido mais dificuldade, claro, do que no Egito. É natural, início de trabalho.

 

Em 15/02/2020 em 19:00, Bigode. disse:

Tomou um susto ali, mas conseguiu reverter e até o momento o início é muito bom. A tendência é melhorar ainda mais, após os titulares voltarem das lesões.

Gostei MUITO do Ridouan El Amrani. Baita contratação! Mas acredito que, apesar de ver como um erro de avaliação, deveria dar mais chances pro seu grande matador: Adnane BOUAMIRA.

Boa sorte na sequência!

Verdade, a tendência é melhorar, não apenas pelas voltas dos titulares mas pelo entendimento da forma de jogar. Tanto do elenco quanto minha. Fiquei mal acostumado com um time que ganhava fácil de qualquer adversário dentro da África. Agora, apesar de estarmos no "topo da cadeia alimentar", não somos tão superiores assim. Ainda.

O El Amrani é bem interessante mesmo mas ainda vai ter que comer arroz e feijão para ganhar a vaga. Já o Bouamira... vou mudar ele pra atacante pra ver se o nome ajuda!

 

14 horas atrás, mfeitosa disse:

Muito bacana a sua proposta na África! E tem explorado muito bem. O save está bem legal!

Começo de trabalho interessante no tradicional Raja Casablanca. Já chegou fazendo uma "limpa" no elenco e trouxe alguns valores interessantes.

Ansioso por ver o desempenho do time na fase de grupos da Champions. Boa sorte!

Valeu, Feitosa!

Com dinheiro, é mais fácil fazer essa limpa. Se bem que eu nem precisei gastar tanto, consegui quase que zerar compras com vendas.

Também estou ansioso pela fase de grupos da Champions, ainda falta bastante, começa só no fim do ano.

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Um empate quando não podia empatar

27 de novembro de 2027

 

Os dois meses entre a classificação na Eliminatória da Champions League e o início da fase de grupos foram todos dedicados aos campeonatos nacionais. O grande problema é que tivemos que "dividir" nosso elenco com a seleção nacional sub-23 que foi disputar a African Cup of Nations. De qualquer forma, das dez partidas disputadas nesse período, vencemos nove e empatamos uma. Justamente uma que não podíamos empatar, a semifinal da Coupe du Trône. O pior é que tínhamos o jogo bem controlado, fizemos 3 a 1 mas permitimos a reação do RS Berkane depois que ficamos com um meio de campo bem desfigurado pelas substituções que fui obrigado a fazer. 

Já na Botola Pro, passamos de um terço do campeonato e estamos invictos e com 100% de aproveitamento. Já abrimos nove pontos na frente do segundo colocado. Temos o melhor ataque e melhor defesa, essa empatada com o MAS Fès. A surpresa negativa fica por conta da má campanha do nosso maior rival. A estreia na Champions League foi dentro do esperado. Apesar de alguma dificuldade no primeiro tempo, goleamos os campeões camaronenses e agora teremos o confronto, fora de casa, com a outra força do grupo, o Orlando Pirates.

 

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[D1] Raja Casablanca 3 x 0 DH El Jadida
Depois daquela classificação para a fase de grupos da Champions com direito a goleada, voltamos o foco por uns dois meses para o cenário nacional. Éramos melhores mas tínhamos dificuldade de criar, conseguimos algumas finalizações, todas sem perigo. Em teoria, nossa situação melhorava com a expulsão do meia Fahim. Só que nada aconteceu até o final da primeira etapa. Aos onze, Chawki resolveu arriscar e achou um chute improvável. 1 a 0. O segundo gol também foi do baixinho de 1,58m que foi mais rápido que toda a defesa e aproveitou o rebote de um chute do Alou. No lance seguinte, o goleiro não teve chance em mais um remate do Alou. 

[D1] Raja Casablanca 2 x 0 OC Khouribga
Antes da parada para a data FIFA, temos mais uma partida em casa pela liga e a única mudança foi a saída do Ammi por questões físicas. Cobrando falta direta, Ouattara-Amessan fez 1 a 0. O segundo gol foi do King num belo contra-ataque puxado pelo Alou. Tirei, no intervalo, o autor do primeiro tento por já ter cartão amarelo. Achei melhor não arriscar. O adversário resolveu pressionar no início da segunda etapa mas foi por pouco tempo. Quando chegou, Raki fez seu trabalho. E mantivemos o resultado até o final.

[CT] Kasba Tadla 0 x 1 Raja Casablanca
O jogo pelas quartas de final da Coupe du Trône foi adiado por causa dos inúmeros convocados para as seleções nacionais mas, mesmo assim, como eles haviam voltado há pouco, optei por time reserva. Depois de dois sustos logo no início do jogo, Raki fez duas boas defesas, controlamos o jogo mas finalizamos pouco e sempre de longe. O primeiro gol saiu depois de uma troca de passes, a bola foi cruzada pelo Benyahya e Azaro marcou de cabeça. Pouco mas suficiente para classificar para a semifinal.

[D1] MAS Fès 1 x 2 Raja Casablanca
Com seis desfalques convocados para a African Cup of Nations sub-23, precisei fazer algumas mudanças na equipe. Não fizemos um bom primeiro tempo. Dificuldades para criar e, consequentemente, finalizar. Já nos acréscimos, Diallo cruzou da esquerda e Azaro bateu para abrir o placar. Melhoramos na etapa final. Tivemos algumas chances em lances de bola parada e fizemos o 2 a 0 num cruzamento do Soro para Diallo completar para o gol. King já tinha saído com uma torção no tornozelo. Ilias Ammor diminuiu, sofremos um gol depois de mais de seis jogos. 

[CT] RS Berkane 4 (5) x (4) 4 Raja Casablanca
Semifinais de copa, escalei um time misto, uma vez que tínhamos os desfalques da seleção, outros suspensos e alguns com o peso do jogo anterior. Numa bola comprida de Benyahya, El Amrani dominou, avançou e bateu de esquerda no canto do goleiro. O segundo gol nasceu de uma jogadaça do Chawki. O ponta levou a bola desde o meio do campo, passou por três adversários e cruzou para El Amrani completar para as redes. Sofremos um contra-ataque desnecessário aos oito do segundo tempo e Chair diminuiu. Mas aí foi a vez do El Amrani servir o Chawki com um belo passe e o ponta marcou o terceiro. Com as substituições, ficamos com um meio de campo todo improvisado. Passamos a ter dificuldade para manter a bola e, em duas perdas no campo de ataque, sofremos o empate. Fomos para a prorrogação e Rharib nos colocou na frente em mais uma jogada de Chawki pela direita. Só que, aos cinco da segunda etapa, Bensabouh empatou novamente. Na disputa por pênaltis, Evina perdeu a quarta cobrança. Chawki desperdiçou a chance de nos colocar em vantagem. Nas alternadas, Allaoui pegou a cobrança forte do Rharib e estamos fora da final da Coupe du Trône.

[D1] Raja Casablanca 2 x 0 HUS Agadir
El Amrani teve uma lesão no treino e é mais um desfalque para esse time. Logo no primeiro minuto, Chawki cobrou falta na trave. Rondamos a área do adversário o tempo todo, as finalizações que não estavam tão calibradas. O gol foi sair num lance de sorte. King chutou, a bola desviou na zaga e ia sair pela linha de fundo. No meio do caminho, bateu em Didier Pepe e rolou mansamente para o fundo da meta. Ampliamos no segundo tempo com Chawki, direto cobrando falta. Não foi das piores partidas, até jogamos bem, só os gols que não saíram. Suficiente.

[D1] FUS Rabat 4 x 5 Raja Casablanca
Time repetido, início acelerado. Ouattara-Amessan marcou 1 a 0 cobrando falta da entrada da área. Só que adversário logo equilibrou a partida e empatou num lance de bola parada. Owona virou num belo chute de canhota da entrada da área. Finalizamos muito, quinze vezes no primeiro tempo, algumas com perigo, mas não conseguimos chegar empatar. Logo na volta do vestiário, Diallo cruzou e King desviou no primeiro pau. A bola ainda desviou no zagueiro e matou o goleiro. Não estávamos num bom dia. Abqar cortou mal, a bola sobrou para Amrabat servir Mennai para marcar o terceiro. Dois minutos depois, Alou empatou mais uma vez num chute de fora. Viramos num gol espírita. Soro cruzou mal mas o efeito, ou defeito, enganou o goleiro. Regragui, de cabeça, igualou o placar de novo. Quem disse que acabou? Nos acréscimos, acertou um míssil e fechou o placar. Enfim.

[D1] Raja Casablanca 1 x 0 IR Tanger
Aos jogadores que estavam com a seleção sub-23 foi dada uma semana de férias, exceção para Raki que chegou e foi jogar. Apesar da superioridade no início, Messaoudi havia feito um par de boas defesas até que, aos 36 minutos, King cruzou da direita, Diallo cabeceou, a bola pegou na defesa e, na sobra, ele mesmo bateu para as redes. King quase ampliou num lance em que a zaga cortou mal mas seu chute pegou caprichosamente na trave. Chawki, o baixolinha, acertou uma cabeçada no travessão. Já nos acréscimos, Diaby foi puxado na área e King perdeu o pênalti. Quem só vê o placar não diz o que foi o jogo.

[D1] Raja Casablanca 1 x 0 CAY Berrechid
Jogamos no domingo e temos a estreia na fase de grupos da Champions no próximo sábado. Assim, poupei os dois Diallo. Começamos bem, pressionando mas o gol não saiu. Após os doze minutos, o ritmo caiu um pouco. Mesmo assim, mantivemos um percentual de posse de bola próximo dos 75%. Voltamos fortes do intervalo, El Azrak acertou uma cobrança de falta na trave. Só que nada de gol e o time estava cansando. Sem meias no banco de reservas, mudei o esquema para um 4-4-2 com pontas avançados. Parecia que não ia adiantar. Aos 40, Azaro foi derrubado na área. Ele mesmo cobrou, deslocou o goleiro e fez 1 a 0, enfim. Fechei a casinha e mantive a vantagem até o apito final.

[ACL] Raja Casablanca 4 x 1 UMS Loum
Chegamos, finalmente, na estreia da fase de grupos da Champions. Por coincidência, Adeboyejo voltou a ser relacionado. Chawki fez 1 a 0 num bate-rebate tremendo dentro da área. Poucos minutos depois, Raki fez uma grande defesa mas vacilou depois e Atangana empatou. Chawki, novamente, cobrando falta, nos colocou na frente no placar. Estava sendo uma partida muito mais complicada do que eu imaginava, apesar de termos terminado os primeiros quarenta e cinco minutos com mais posse e dezesseis finalizações, sendo a metade no alvo. O baixinho era nossa melhor arma e, a partir de uma jogada dele pela direita mal cortada pela zaga, Bahssou ampliou. Em mais um cruzamento dele, Diallo transformou o placar em goleada. 

 

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Essa convocação da seleção sub-23 deixou mais clara o desequilíbrio que temos no elenco do L'Khadra. Tivemos dois zagueiros e dois meias chamados e, por isso, acabamos ficando sem muitas opções para os dois setores. Na defesa, precisei subir o Benali e o Khaïri ficou como substituto, mas num nível abaixo. Sem Rahimi e Ammi, ficamos apenas com o El Azrak e o Alou e, na base, temos poucas peças para o meio. Esse, inclusive, pode ter sido o motivo principal para nossa queda na semifinal da Coupe du Trône. Estudarei a possibilidade de trazer alguns jogadores para atuar no time B na posição.

Alguns jogadores se destacaram nesse período e um deles foi Mohamed Chawki. De fora dos planos no início da temporada passou a titular com a contusão do Adeboyejo. Se o projeto inicial era jogar com dois atacantes interiores, a dinâmica apresentada por um ponta pode me fazer rever isso. Ainda mais porque a função tática do nosso nove não é tanto de criar espaços. Dessa maneira, mesmo com a volta do nigeriano, a tendência é pela manutenção do baixolinha na ponta direita. Isso pode acarretar em insatisfação já que ficaremos com atacantes demais para vagas de menos. A ver.
 

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Putz, que desclassificação triste na Copa... Mas fora isso, o time vai muito bem obrigado, fazendo jus ao status do já consagrado técnico.

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16 horas atrás, marciof89 disse:

Putz, que desclassificação triste na Copa... Mas fora isso, o time vai muito bem obrigado, fazendo jus ao status do já consagrado técnico.

O time é bom, especialmente dentro de Marrocos. O treinador é bom, modéstia à parte, mas não é tudo na conta dele.

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Tropeços esperados

12 de janeiro de 2028

 

Nós tivemos um pouco menos de um mês e meio bastante complicados entre dezembro e o meio de janeiro até que os campenatos pararam para a disputa da African Nations Championship. Durante janeiro, mês em que disputamos oito partidas tendo apenas um meio de semana livre, acabamos tendo nossa primeira derrota "real", perdemos para o Orlando Pirates lá em Johannesburgo. Recuperamos com a vitória sobre o Petro Atlético e o grupo está bem embolado com três equipes com seis pontos. Receberemos os piratas em fevereiro e, em seguida, saímos para encarar os camaroneses. Esses dois confrontos podem definir nossa classificação para a fase de mata-mata.

Já na Botola Pro, passamos bem pelo mês de janeiro, mesmo com o tropeço inesperado em casa para o RS Berkane, mas, em fevereiro, com o time completamente destroçado pela seleção, empatamos duas vezes, perdemos uma e espantamos a mini-crise na última rodada antes da parada, derrotando o MAS Fès. De toda forma, a nossa vantagem na liderança do campeonato é bastante grande, são quatorze pontos, e o título nacional é só questão de tempo mesmo. Interessante é a reação do Wydad que, de sétimo colocado, subiu para a vice-liderança em dez rodadas.

 

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[D1] Wydad Casablanca 1 x 2 Raja Casablanca
A garotada que havia sido liberada para descansar por alguns dias depois da African Cup of Nations voltou direto para o Casablanca Derby. Ao contrário de outros jogos, nós começamos tomando sufoco. Raki nos salvou algumas vezes antes dos dez minutos. O gol parecia questão de tempo e saiu de um cruzamento da direita de Mandraoult para Messaoudi. Eles diminuíram um pouco depois de abrir o placar e, aos poucos, fomos equilibrando. No final do primeiro tempo King puxou um contra-ataque e deu para Chawki empatar. Logo no início do segundo tempo, viramos. Bola na área, bate-rebate, gol de King. Eles voltaram ao ataque, correram atrás. Fechamos a casa e seguramos a vitória até o final.

[ACL] Orlando Pirates 2 x 1 Raja Casablanca
King era o grande desfalque novamente para essa segunda partida da Champions League já que já atuou pelo Al-Ahly. Além dele, por questões físicas troquei Ahaizoune e Rahimi por Abqar e Ammi. Muito difícil marcar gols se não finalizar, certo? Apesar da bola ficar conosco, os sul-africanos finalizavam mais. Dlangalala avançou, ganhou a dividida com Ouattara-Amessan e bateu, de esquerda, sem chances para Raki. Melhoramos ligeiramente no segundo tempo. Pelo menos, conseguimos chegar mais no gol adversário. O empate veio aos 32. Bahssou, nessa altura deslocado para a ponta direita, passou para Ammi finalizar. Só que, nos acréscimos, Dlangalala cobrou falta na área, Mchunu chutou de primeira e Malepe desviou de cabeça.

[D1] FAR Rabat 1 x 2 Raja Casablanca
Tivemos quatro modificações no time em relação ao confronto da Champions e a volta do King era uma delas. Rahimi acertou uma cobrança de falta no travessão do goleiro Zaha. Abrimos o placar com ele, King Diallo, completando um cruzamento da esquerda. Só que nosso meio se deixou envolver numa troca de passes e Yassine Messaoudi empatou. Já depois dos 45, Zaha socou uma bola na área, curto, e Chawki serviu King para nos colocar na frente novamente. A segunda etapa foi bem morta. O adversário pareceu sem forças para reagir e nós também não fizemos nada para ampliar. Acabou assim mesmo, com mais uma vitória para nós. 

[D1] Raja Casablanca 1 x 1 RS Berkane
Mais uma vez, mudei a zaga e o meio, sempre por questões físicas, e tínhamos a chance de vingar a eliminação na Coupe du Trône. Partida equilibrada em todos os aspectos, eles um pouco mais com a bola, nós com um pouco mais de finalizações. Até que o trio de ataque resolveu funcionar. King lançou Diallo que serviu Chawki. 1 a 0. Só que, nos acréscimos, Kanis deu de trivela e Bensabouh empatou. Finalizamos bastante no segundo tempo, revertemos a posse da bola. Só que o gol não saiu. Primeiros pontos perdidos no campeonato e logo num jogo em casa.

[D1] Raja Casablanca 3 x 1 MC Oujda
Chawki, suspenso pelo terceiro amarelo, e Ahaizoune, lesionado estavam fora. A derrota para o Pirates na Champions e a proximidade do jogo seguinte acabou me indicando um time reserva para essa partida da Botola Pro. Matsipa cobrou falta, a bola bateu na barreira e voltou para ele mesmo. Numa bomba no rebote, o zagueiro fez 1 a 0. El Amrani antecipou a dupla de zaga e empatou. Rharib bateu uma falta, o goleiro não segurou e Benali virou. Rharib, de novo ele, cobrou escanteio e El Amrani, com 1,63m, desviou de cabeça. Adeboyejo, quase no fim, voltou a campo depois de um longo tempo lesionado.

[ACL] Raja Casablanca 2 x 0 Petro Atlético
Depois de perder para o Pirates na rodada passada, uma vitória aqui era fundamental. Jogo muito disputado no meio do campo mas apenas nós finalizávamos. O problema é que sempre sem perigo. Parávamos sempre na boa atuação do goleiro deles, Signori António. Aos 42, Rahimi foi derrubado na risca da área mas o VAR confirmou fora. Mesmo sem ângulo, Ammi cobrou a falta direto no travessão. Nos acréscimos, finalmente, o gol saiu. Cobrança de escanteio, Bahssou desviou na primeira trave e Diallo completou. Melhoramos no segundo tempo, perdemos alguns gols incríveis com Bahssou e Diallo. Na reta final da partida, com os angolanos tentando empatar, Chawki puxou um contra-ataque, serviu El Amrani que dominou e tocou pro fundo do gol.

[D1] IZ Khemisset 2 x 5 Raja Casablanca
Do time da última partida, a única mudança era a volta do King. Diaby cruzou, Chawki, sem ângulo, bateu duas vezes para abrir o placar. De falta, Rahimi fez o segundo só que, pouco depois, o árbitro inventou um pênalti do Diaby e Amir Triki diminuiu. Menos mal que King desviou uma cobrança de escanteio e marcou o terceiro. Muito por conta de uma acalmada nossa, o ritmo da partida caiu. Nos acréscimos, Ammi ampliou num belo chute de fora da área. No segundo tempo, Bensouda marcou num chute cruzado. Num contra-ataque, mais um pênalti duvidoso, esse ao nosso favor. Rahimi foi para a marca e fez. 

[D1] DH El Jadida 1 x 2 Raja Casablanca
Ammi e Chawki foram poupados, Alou e Adeboyejo entraram. King, de cabeça, completou o escanteio cobrado pelo Diaby. O jogo era todo nosso mas não conseguíamos entrar na barreira que o adversário montou na entrada da área. As bolas paradas poderiam ser uma arma. No final da primeira etapa, Diallo marcou mas estava impedido. No minuto seguinte, Abqar quase fez num outro cruzamento de falta lateral. Continuamos em cima depois do intervalo e Alou, num rebote, fez 2 a 0. Na primeira finalização deles no alvo, Djourou diminuiu com uma cabeçada. Um placar que não diz o que foi a partida mas, de qualquer forma, é uma vitória.

[D1] RAC Casablanca 1 x 1 Raja Casablanca
O Racing não é um dos maiores rivais do Raja mas o Raja é o maior rival do Racing. Continuamos a rodar o elenco nessa sequência dura de jogos. Estávamos com muitas dificuldades para criar oportunidades, apenas El Azrak conseguia finalizar e de longe. Bahssou quase marcou desviando de cabeça numa cobrança de escanteio mas nada de gols nos primeiros quarenta e cinco minutos de partida. Aos três do segundo tempo, Chawki bateu, a bola pegou na defesa e sobrou para El Azrak marcar. Depois do gol, passamos a ter um pouco mais de espaço só que com pouca contundência. Aí fomos castigados no último lance, no último minuto dos acréscimos.

[D1] Raja Casablanca 1 x 1 MA Tétouan
Com onze jogadores convocados para a African Nations Championship, incluindo os dois goleiros, tive uma enorme dificuldade para escalar um time. Com um menino de 18 anos no gol, minha intenção era não deixar o adversário finalizar. Na primeira, gol. Até tivemos chances para empatar, a bola não entrou. Troquei um meia por um atacante. Não funcionou. Pelo menos até os 35 minutos. Soro cruzou, a zaga errou e King ficou livre para empatar. Diallo fez o gol da virada mas estava em posição irregular. Não foi suficiente.

[D1] OC Safi 4 x 2 Raja Casablanca
Dois empates seguidos e precisávamos voltar a vencer. Não tínhamos nem jogadores em número suficiente para completar o banco de reservas. Mudei o esquema para comportar, mesmo que razoavelmente, aqueles que eu tinha disponível para o onze titular. Rharib roubou uma bola no carrinho, ela foi pro King bater forte. Foi no meio do gol e o goleiro aceitou. Nós também vacilamos. Soro cortou mal, Nasrollah cruzou e Erraki empatou. Minha impressão é de que poderíamos sofrer um gol a qualquer momento. Mas, no começo da segunda etapa, Benali, atuando como volante, roubou uma bola na intermediária de ataque e bateu colocado para nos por na frente novamente. A lei do ex, no entanto, é implacável. Nasrollah marcou seu primeiro gol pelo OC Safi e justamente contra nós. Num lance de bola parada, Akono cabeceou no travessão e, no rebote, Surbane virou o jogo. Fomos pra cima e demos espaço para o adversário contra-atacar e marcar o quarto gol. Ainda deu tempo para uma expulsão estranha do Benyahya.

[D1] Raja Casablanca 2 x 0 MAS Fès
Time cansado, Rahimi teve que voltar mesmo antes de estar em plena forma física. Pelo menos, precisamos de poucos ajustes táticos. Tínhamos a bola, só que a maior parte do tempo era estéril, no meio do campo. As finalizações, em sua maioria, eram de longe e infrutíferas. Rahimi cobrou uma falta no travessão. O volante, com seus chutes, era o mais perigoso mas já estava morto com 20 minutos e saiu no intervalo. Tive que improvisar Soro, de 1,76m, como zagueiro. Numa cobrança de escanteio, ele ganhou no alto mas Diallo estava impedido ao completar para o gol. Já aos 36, quase 37, El Amrani, que havia entrado no lugar de um meia, marcou com passe do King. Quase no fim, troca de passes e a bola chega para o Rharib bater colocado da entrada da área e definir o placar. 

 

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A força do elenco verde ficou comprovada com a convocação de onze jogadores nossos para uma seleção montada apenas por aqueles que atuam nos próprios campeonatos nacionais. Ou, ao menos, do nosso time titular. O que mais complicou foi que eram três zagueiros e três meias e ficamos bem apertados para montar o time nessas partidas. Complicou ainda mais com a lesão do Khaïri mas, entre mortos e feridos, salvaram-se todos.

Ou quase todos. Guennouni já tinha pedido para deixar o clube e eu já tinha aceitado. Rejeitei algumas propostas por entender que não eram boas suficiente em termos financeiros. No último dia da janela, no entanto, acabei aceitando uma do Livorno, mesmo abaixo do que eu entendia como ok. Corri e acertei com seu substituto, Mustapha Ajeddou, vindo do DH El Jadida. Agora paramos por quase um mês, o que não quer dizer muito já que, se a seleção marroquina for até a final, os selecionados voltam apenas dois dias antes do jogo contra o OC Khouribga.

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Adoro a Copa africana de nações com suas seleções esquisitas. Pena que com o decorrer do tempo muito da alegria em campo foi tolhida por tecnicos europeus, Mas tem toda hora né, os times que sofrem.

De qualquer forma uma calendario mais colorido, mas mesmo assim segue bem em suas frentes!

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    • Henrique M.
      Por Henrique M.
      Apresentação
      Normalmente não fujo muito de Europa e América do Sul no FM, seja por razões mais técnicas, como uma maior precisão das competições e jogadores, quanto pessoais, por falta de interesse em algum desafio. Entretanto, já há algum tempo nutro a vontade de fazer um save na África. Até criei um na Nigéria no FM 2022 para tentar fazer um desafio da base, entretanto, não vingou. Contudo, a vontade vem se fortalecendo e resolvi executar a ideia neste FM.
      Como a África é um continente com 56 países federados à sua confederação e eu queria aproveitar o máximo desta experiência, resolvi me inspirar em uma ideia do @#Vini, onde ele criou potes de ligas para desbravar o Mar Mediterrâneo na história Mare Nostrum. Ia citar outra pessoa que me recordo vivamente de ter feito algo similar no Brasil com Estaduais, mas como não achei indícios da existência do save, vou deixar só essa "indireta" mesmo. Também tivemos o interessante desafio do @Fujarraem conquistar os 27 estaduais do Brasil, na história Do Oiapoque ao Chuí - O rei dos estaduais, que também utilizou um mecanismo semelhante para definir destinos para o treinador.
      Os potes
      Os potes foram criados baseados no ranking da CAF disponível no FM e serão 6 potes. O primeiro pote é o único que terá menos do que 10 países, pois era uma maneira de fechar os potes de forma harmônica e designar um pote com um desafio mais adequado. Poderia ter limitado por baixo, mas, preferi premiar o topo, ao invés de facilitar na base.
      O pote 1 foi formado pelos 6 melhores países no ranking da CAF e os restantes foram preenchidos pelos 10 países subsequentes no ranking em cada pote até completarmos os 56 países associados à CAF.
      Pote 1: África do Sul , Argélia , Egito , Marrocos , RD Congo  e Tunísia ; Pote 2: Angola , Costa do Marfim , Guiné , Líbia , Nigéria , Quênia , Sudão , Tanzânia , Zâmbia  e Zimbábue ; Pote 3: Botsuana , Congo , Essuatíni , Etiópia , Gana , Mali , Moçambique , Ruanda , Togo  e Uganda ; Pote 4: Benim , Burquina Faso , Camarões , Chade , Comores , Gabão , Gâmbia , Guiné Equatorial , Mauritânia  e República Centro-Africana ; Pote 5: Burúndi , Lesoto , Libéria , Madagascar , Maláui , Maurício , Namíbia , Níger , Senegal  e Seychelles ; Pote 6: Cabo Verde , Djibuti , Eritréia , Guiné-Bissau , Reunião , São Tomé e Príncipe , Serra Leoa , Somália , Sudão do Sul  e Zanzibar ; Para que o sistema de potes acompanhe qualquer desenvolvimento inesperado que possa ocorrer no save, decidi utilizar potes dinâmicos. A cada 5 anos, irei observar o ranking da CAF e atualizar os potes conforme as novas posições dos países. Entretanto, este dinamismo só valerá para os países em que o treinador humano não está presente, para evitar a diminuição de opções em um pote.
      A construção desse sistema de potes trouxe algumas coisas que não esperava, como Senegal e Guiné-Bissau no final do ranking, Quênia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabué tão lá em cima e até mesmo Togo e Mali em posições mais intermediárias. Isso demonstra que analisar o futebol de clubes através da ótica das seleções nem sempre é interessante, já que muitas vezes, os melhores talentos desses países saem cedo para a Europa ou tem dupla cidadania europeia e nunca jogaram nesses países.
      Ligas
      Como são 56 países de um continente que tem apenas uma liga oficial no jogo, tive que optar por ligas alternativas e pensei que precisasse só me escorar no MegaPack do Timo, que tenta fazer recriações mais fidedignas, entretanto, Benim, Somália, Sudão e Togo não estavam presentes e tive que recorrer ao Megapack do Bohemio, que já preza menos por formatos reais e mais pela adição das mesmas ao jogo.
      Entendo que é uma proposta arriscada, principalmente porque tive que carregar as 56 ligas simultaneamente para poder adicionar e remover livremente posteriormente, mas, é um risco que estou disposto a correr por essa ideia. Neste momento carreguei todas as ligas e divisões referentes ao Pote 6 como jogáveis e o restante como Ver Apenas e irei alternar conforme avançar potes.
      Critérios de transição e objetivo final
      Não pretendo ganhar todas as 56 ligas do continente africano e nem ser 56 vezes campeão continental, e também acredito que os potes iniciais tem que ter regras mais simples para tentar simular de uma maneira mais orgânica o crescimento de um treinador. Entretanto, decidi estipular um número mínimo de países que tenho que jogar por pote para abrir o nível seguinte. Serão no mínimo 3 países diferentes por pote, à exceção do Pote 1, que deve condizer com a linha final de consagração e será o que terá o requisito de apenas 1 país.
      Pote 6 para o Pote 5: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, participar uma vez com cada clube de uma competição continental; Pote 5 para o Pote 4: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, chegar até a fase de grupos de uma competição continental passar de fase em um torneio continental com cada clube; Pote 4 para o Pote 3: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, chegar até a fase decisiva da CAF Champions League chegar até a fase de grupos da CAF Champions League; Pote 3 para o Pote 2: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, conquistar ao menos um título continental como treinador (não com cada clube); Pote 2 para o Pote 1: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, conquistar ao menos dois títulos continentais como treinador (não com cada clube); Pote 1: Conquistar a CAF Champions League com um time que nunca conquistou um título continental; Como as vagas para as competições continentais da CAF são menores, a participação na mesma inclui a conquista de títulos nacionais, não achei que seria necessário explicitar a conquista dos mesmos para abrir um pote, mas achei por bem explicar aqui este quesito pertinente para a dinâmica do futebol continental africano de clubes.
      Amara Mbayo
      Depois de cuidar da logística do save e dos objetivos por cada pote, era hora da parte mais complicada, criar um alter ego e dar um nome para o save. Tive muitas dificuldades com o nome do save, porque não queria algo clichê que fizesse alusão ao continente africano e também não queria nada que remetesse ao passado, portanto, não achei nada que falasse comigo de uma maneira neutra e interessante, portanto, decidi me apoiar no nome do treinador e fiquei com o nome mais genérico possível.
      Amara Mbayo, nascido em Serra Leoa no dia 26/11/1991, será o responsável por essa odisseia no continente africano. A escolha por Serra Leoa não foi aleatória. O país é o que tem a pior classificação no ranking da CAF e por isso, optei por começar a jornada lá. O treinador não tem experiência e nem licenças prévias e dependerá da boa vontade dos clubes da segunda divisão serra-leonesa para ter um emprego no país. O jogo iniciou no final do ano de 2021, quando começa a pré-temporada que está disponível para os times do país. Eu queria uma data mais intermediária, mas os países que me forneceriam esta opção estavam muito acima no ranking do pote.
      Histórico
      Police ()
      2022: 3º colocado na Segunda Divisão (promovido para a Primeira Divisão), semifinalista da Copa de Serra Leoa; 2023: 4º colocado na Primeira Divisão, eliminado na 2ª Eliminatória da Copa de Serra Leoa; 2024: 4º colocado na Primeira Divisão, semifinalista da Copa de Serra Leoa; 2025: 4º colocado na Primeira Divisão, eliminado na 3ª Eliminatória da Copa de Serra Leoa; FC Canchungo ()
      2025/2026: campeão da Primeira Divisão, eliminado nas quartas-de-finais da Copa de Guiné-Bissau; 2026/2027: campeão da Primeira Divisão, eliminado na fase preliminar da Copa das Confederações da CAF, eliminado nas quartas-de-finais da Copa de Guiné-Bissau; Nile Eagle FC ()
      2027/2028: Campeão da Primeira Divisão, eliminado na segunda fase da Copa do Sudão do Sul; 2028/2029: Eliminado na 1ª eliminatória da Liga dos Campeões da CAF, eliminado na 2ª Eliminatória da Copa das Confederações da CAF; Waxool FC ()
      2029/2030: 2º colocado na Primeira Divisão, eliminado na segunda fase da Copa da Somália; 2030/2031: 5º colocado na Primeira Divisão, vice-campeão da Copa da Somália, eliminado na fase preliminar da Copa das Confederações da CAF; Orlando Pirates ()
      2031/2032: 2º colocado na Primeira Divisão; eliminado na 3ª fase da Copa da Namíbia; 2032/2033: 1º colocado na Primeira Divisão, eliminado na 2ª fase da Copa da Namíbia, eliminado nas quartas-de-final da Standard Bank Top 8 Cup; 2033/2034: 1º colocado na Primeira Divisão; vice-campeão da Copa da Namíbia, eliminado nas semi-finais da Standard Bank Top 8 Cup, eliminado na Primeira Eliminatória da Liga dos Campeões da CAF, eliminado na Segunda Eliminatória da Copa das Confederações da CAF; Muscat FC ()
      2034/2035: 1º colocado na Primeira Divisão; eliminado na 2ª rodada da Copa da Libéria; 2035/2036: 1º colocado na Primeira Divisão; campeão da Super Copa da Libéria, eliminado na 2º rodada da Copa da Libéria, eliminado na Fase Preliminar da Liga dos Campeões da CAF; 2036/2037: 1º colocado na Primeira Divisão, campeão da Super Copa da Libéria, eliminado nas quartas-de-final da Copa da Libéria, eliminado na 1º Eliminatória da Liga dos Campeões da CAF, eliminado nas quartas-de-final da Copa das Confederações da CAF; AS Racing ()
      2037/2038: em andamento; Índice
      6 meses de muita intensidade; Ambições distintas; Uma realidade diferente; Police contrata Bangura; Consolidado como 4ª força; Mais uma, ou a última, temporada na força policial? Eterno 4º colocado; Leões, águias e lobos; Um time de contratações; Nós temos o Super Umaro; Pesadelo burocrático; Nem Sadio, nem Garrincha, George é o melhor Mané! O adeus à Costa Oeste; Uma nova joia do Nilo; Mais um atacante consagrado; A chegada à Mogadíscio; Mbayo contra Mogadishu City Club; Sem dar sopa pro azar; O martírio do amadorismo; Uma despedida melancólica; No multiverso dos Piratas de Orlando; Conhecendo o futebol namibiano e o novo clube; Estrangulamento financeiro; Melhor ou pior que a encomenda? Encorpando o elenco; O Antonio Conte serra-leonino; Saqueando o Young Africans; Como água e óleo; Um cenário parecido com o da Namíbia; Ajustes no Mbayoball; Um novo predador no ecossistema; Os anseios da juventude; Uma derrota que mudou o campeonato; Uma turnê internacional de despedida?; Uma zebra felina; Níger ou Lesoto? A última parada do Pote 5;
    • Leho.
      Por Leho.
      Essa é pra quem é conservador no FM e ainda gosta de jogar somente no "campo 2D Clássico", igual a mim hahahaha! Esse MOD acaba dando um acabamento melhor nos ícones, principalmente pra dar a noção pra onde os botõezinhos estão virados e "olhando".
      Eles ficam num formato como se fosse de uma gota, olha só:
      Pode parecer besteira, mas pra mim faz toda a diferença esses nuances heheh!
       
      📍Instalação
      - Inicie o FM, limpe o cache (gráfico) e feche o jogo na sequência;
      - Extraia a pasta "textures", que está dentro do arquivo de download, para a seguinte pasta:
      \Documents\Sports Interactive\Football Manager 2020 
      (É isso mesmo, NÃO é pra extrair dentro da pasta `graphics´ e sim na pasta raiz do jogo!)
      - Inicie novamente o FM.
       
      📍Créditos
      - Ao autor Valefore 
       
       
      ⬇️ DOWNLOAD
    • Nei of
      Por Nei of
      “Depois de maio de 1940, os bons tempos se acabaram: primeiro a guerra a capitulação, seguida da chegada dos alemães. Foi então que, realmente, principiaram os sofrimentos dos judeus. Decretos anti-semitas surgiam, uns após os outros, em rápida sucessão. Os judeus tinham de usar, bem à vista, uma estrela amarela; os judeus tinham de entregar suas bicicletas; os judeus não podiam andar de bonde; os judeus não podiam dirigir automóveis. Só lhes era permitido fazer compras das três as cinco e, mesmo assim, apenas em lojas que tivessem uma placa com os dizeres: LOSA ISRAELIA. Os judeus eram obrigados a se recolher a suas casas às oito da noite, e, depois dessa hora, não podiam sentar-se nem mesmo em seus próprios jardins. Os judeus não podiam frequentar teatros, cinemas e outros locais de diversão. Os judeus não podiam praticar esportes publicamente. Piscinas, quadras de tênis, campos de hóquei e outros locais para a prática de esportes eram-lhes terminantemente proibidos. Os judeus não podiam visitar os cristãos. Só podiam frequentar escolas judias, sofrendo ainda uma série de restrições semelhantes.
      Assim, não podíamos fazer isto e estávamos proibidos de fazer aquilo. Mas a vida continuava, apesar de tudo Jopie costumava dizer-me: _ A gente tem medo de fazer qualquer coisa porque pode estar proibido. _ Nossa liberdade era tremendamente limitada, mas ainda assim as coisas eram suportáveis.” Diário de Anne Frank, págs. 11 e 12.
       
      Não possuo qualquer ligação com a comunidade judaica, nem ascendência ou apreço maior por algum clube com tal relação. Por outro lado, os absurdos cometidos pelos nazistas foram muito bem documentados para não deixar ninguém incauto. Nada obstante, a idiotice humana aparece com mais força em tempos e situações de escassez (econômica, política, cultural...), portanto não me surpreendem que manifestações preconceituosas se reciclem em nossa história.
      A não ser que cheguemos em um tempo de disponibilidade total de recursos (o que considero improvável), entendo que o preconceito sempre existirá, transmutando-se em mentes fracas e com medo. Sim, o preconceito é a voz do medo e faz do ódio seu fio condutor. Por isso, não consigo ver muito sentido na frase comum: “não acredito que em 2019 alguém ainda pense assim”. Pois pensamos absurdos todo santo dia e o melhor que podemos fazer é explorar nossas opiniões, amadurecê-las e buscar evoluir – a expressão preconceituosa é imatura, fechada em si mesma e irracional.
      Apesar de não ser judeu, meu nome – para quem ainda não sabe – é Israel (tambores de revelação). O livro da Anne Frank chegou agora em minha vida e a genialidade, sensibilidade e capacidade de transmitir a crueldade e dor de um período com a sutileza do olhar de uma criança de 13 anos, me tocou demais.
      Pensei, portanto, em fazer uma jornada entre Alemanha e Holanda, lugares por onde Anne passou. Mas como ficaria um tanto limitado, decidi que vou começar de baixo, trabalhando em clubes com ligações à comunidade judaica, especialmente em Alemanha, Holanda e Israel, eventualmente jogando em algum clube dos EUA. O objetivo é chegar ao topo da carreira treinando Ajax e/ou Tottenham.
      A princípio começaria em Frankfurt, mas não consegui encontrar na base de dados (German System Football League - dica muito boa do @Johann Duwe) que estou utilizando o FC Gudesding Frankfurt, um clube criado por amigos judeus em Frankfurt an Main, cidade de nascimento de Anne. Enquanto procurava, me chamou atenção o TuS Makkabi Berlin e é por lá que vamos começar. Ou melhor, por onde Pedro Van Pels vai começar sua carreira.
       
      Makkabi Berlin
      Fundado em 1898, o clube antecessor Bar Kochba Berlin era uma das maiores organizações judaicas do mundo em 1930, com mais de 40.000 membros de 24 países, parte do movimento geral de Bar-Kochba destinado a promover a educação física e a herança judaica. O clube organizou equipes em vários esportes, incluindo um time de futebol que competiu nas ligas da cidade entre 1911 e 1929. Em 1924, Lilli Henoch, recordista mundial de eventos de discus, arremesso de peso e revezamento de 4 × 100 metros, treinou as mulheres. (Henoch foi assassinada pelos nazistas em um gueto próximo a Riga, Letônia, em 1942).
      Em 1929, o Bar Kochba fundiu-se com o Hakoah Berlin para formar o clube esportivo Bar Kochba-Hakoah . O lado Hakoah teve um sucesso cada vez maior, conquistando três campeonatos consecutivos na divisão inferior entre 1925 e 1927. Eles eram promovidos a cada vez até que, em 1928, jogavam futebol de primeira linha. O lado recém-combinado continuou a competir como Hakoah depois de 1929.
      A ascensão ao poder dos nazistas no início dos anos 30 levou à discriminação contra judeus e, em 1933, as equipes judias foram excluídas da competição geral e limitadas a jogar em ligas ou torneios separados. Em 1938, as equipes judaicas foram banidas imediatamente, quando a discriminação se transformou em perseguição.
      Em 26 de novembro de 1970, o TuS Makkabi Berlin foi formado a partir da fusão da Bar-Kochba Berlin (ginástica e atletismo), Hakoah Berlin (futebol, restabelecido em 1945) e Makkabi Berlin (boxe).
      Aparentemente não possui quaisquer títulos, mas poderei descobrir mais sobre o clube no decorrer.
      O clube joga a Berlin Liga, que faz parte do sexto nível do futebol alemão, tendo o seguinte caminho de ascensão:

       
      Índice:
      Histórico:
      Ligas selecionadas:
       

       
    • felipevalle
      Por felipevalle
      Alguém acompanhando a liga dos campeões africanos?
      Até que são competitivos.
      Nesse jogo, p. ex., o Sundows que lidera com sobra o sul-africano, perdeu fora para o time angolano pelas quartas. 
    • Danilo10
      Por Danilo10
      ola amigos voltei a jogar o FM apos mto tempo porem so consigo rodar o FM 2019 no meu PC alguem por acaso poderia disponibilizar o update do Brasil mundi up 2019 por favor
       
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