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África, o berço da bola


Bruno Trink

Posts Recomendados

10 horas atrás, boblk disse:

A equipe teve uma oscilação de muitos empates graças ao numero elevado de lesão e as mudanças por ela provocadas. A classificação mostra um top 4 equilibrado onde acredito que vai ser até o final da temporada. 

Um jogador para se destacar é o Niang que apesar de bem vesgo (38% de chute no alvo) ajuda demais na questão do 1x1 e passes certos. Novamente não concordo com a nota dado ao jogador de apenas 7.05 já que ele se mostra um dos pilares do time titular.

Não estou tão preocupado com o percentual de chutes certos do Niang, ele não remata tanto a gol. É ponta e preciso ver se, nisso, ele está sendo útil.

Sobre as lesões, o número foi razoável, não sei se dentro da média da liga. Não está prejudicando até agora. E não sei de que empates você está falando, só empatamos duas vezes na temporada e foram na Confederations Cup contra o ES Sahel.

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Já tá liderando com uma excelente arrancada. Mas tem mais gente na cola.

Tem um time ali bem curioso, o nome escrito totalmente com maiúsculas haha

 

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2 horas atrás, Lanko disse:

Já tá liderando com uma excelente arrancada. Mas tem mais gente na cola.

Tem um time ali bem curioso, o nome escrito totalmente com maiúsculas haha

 

Achei que fosse ser mais tranquilo, a briga vai ser boa até o fim.

SONACOS? Societé Nationale de Commercialisation de Óleagineux. Fui pesquisar agora. Parece que já mudou de nome para ASC Suneor.

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Repatriando estrelas

27 de fevereiro de 2021

 

 

naom_5c3ce7aeea078.jpgOs primeiros meses de 2021 foram bastante movimentados com seis partidas em janeiro e outras seis em fevereiro. Tudo isso porque seguimos avançando nas duas copas mesmo escolhendo poupar muitos dos titulares nessas competições e priorizar a Liga. Tivemos uma ligeira turbulência entre fim de janeiro e início de fevereiro com três empates, nada que nos tirasse da liderança da Ligue 1. A impressão é de que o título fica entre nós, Génération Foot ou ASC Diaraf. O confronto direto com esses dois adversários pode ser primordial para nossas pretensões. Ao mesmo tempo, estamos nas quartas de final da Coupe du Sénégal contra o Guédiawaye e na semifinal da Coupe de la Ligue, onde enfrentaremos o Génération Foot.

 

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[SL1] Diambars FC 1 x 0 Niary-Tally
Clément Diop, goleiro titular, virou desfalque por um tornozelo torcido no treinamento. Muita posse, poucas chances reais, o jogo só começou a esquentar lá pelos 30' do primeiro tempo. Faltava acertar a pontaria. Niang sofreu uma pancada no tornozelo, mesmo assim resolvi mantê-lo em campo depois do intervalo. Na volta, fez sinal de que queria sair. Até pênalti perdemos. Avancei os pontas. No último minuto do jogo, pênalti contra nós. Thioub defendeu. Parecia que o gol não sairia mesmo se tivéssemos outros 90 minutos. No entanto, nos acréscimos, a estrela de Doumbia voltou a brilhar.

[SL1] Casa Sport 0 x 3 Diambars FC
Saímos para visitar os atuais campeões que não fazem uma temporada similar. Achei melhor poupar o Niang para evitar nova lesão. Numa partida muito mais equilibrada que a anterior, fomos mais perigosos e conseguimos abrir o placar com Moussa Diop, de pé direito. O segundo gol saiu logo no início da segunda etapa, Dame Guèye, de biquinho. Demos espaço, o adversário ameaçou mas achamos o contra-ataque. 

[CdS] Diambars FC 7 x 0 Demba Diop FC
Mais uma vez, time reserva em uma copa nacional. Hassan Ibrahim saiu cedo, com uma torção no joelho, e o gol de abertura saiu ainda antes do substituto, Seth Amoateng, entrar em campo. Outros dois gols, de Doumbia e Bodiane, saíram em sequência e, novamente Doumbia fechou o primeiro tempo em 4 a 0. Estava fácil, marcamos mais três vezes na segunda etapa numa goleada esperada, mesmo com um time alternativo.

[SL1] ASC Linguère 1 x 2 Diambars FC
Niang ainda de fora, por precaução, Bodiane era titular. Começamos pressionando nos primeiros cinco minutos mas o gol saiu só aos 15, num lindo chute de fora da área. Na primeira finalização, no entanto, Boye empatou de cabeça. Mourtada Fall, num pênalti mal cobrado, nos colocou novamente na frente. A segunda etapa foi bem morta. Não forçamos e nem fomos ameaçados. Apesar da enorme superioridade, acabamos vencendo apenas pela menor margem.

[SL1] Mbour Petite Côte 0 x 0 Diambars FC
Novamente fora de casa, Niang voltou ao time titular, enquanto Dame Guèye, mesmo recuperado da lesão do último jogo, fica no banco de reservas. Ao contrário da partida anterior, sofremos para criar oportunidades. A primeira saiu apenas aos 31 minutos, seguidamente com Doumbia e Niang que pararam no goleiro Cissé. Mourtada Fall marcou, de cabeça, mas estava impedido. A expulsão do sul-africano Mkhize tinha potencial para nos dar mais espaço, adiantei o time, coloquei mais um atacante, nada funcionou.

[SL1] Diambars FC 2 x 2 Teungueth FC
Ndao, Oumar Guèye e Moussa Diop, com três amarelos, e Mohamed Diallo, resfriado, eram os desfalques. Yaya Touré e Papiss Cissé, recém-contratados, ficaram no banco. Amoateng, voltando, marcou o primeiro gol da partida. Foi um belo remate de fora mas essa estava sendo nossa única forma de chegar à meta adversária e a pontaria não estava das melhores. No início da segunda etapa, a pressão sobre a bola funcionou e, no contra-ataque, Dame Guèye ampliou. Vacilamos e eles diminuiram. Vacilamos de novo e sofremos o empate. Os veteranos entraram mas não conseguiram mudar o panorama. Dois pontos dados.

[SL1] AS Pikine 1 x 1 Diambars FC
Depois de dois empates, precisávamos voltar às vitórias. Daqueles que não atuaram na partida passada, apenas Guèye não voltou, mas por opção minha, Yaya Touré foi titular no seu lugar. Apesar da diferença na tabela de classificação, o jogo era equilibrado. Saímos atrás. A fase é tão ruim que até Yaya Touré, exímio cobrador, perdeu um pênalti. Continuamos mal na segunda etapa, apesar de algumas finalizações sem muito perigo. Até que Amoateng acertou um chutaço de fora e empatou. Mais um revés fora dos planos.

[CdS] AS Pikine 1 x 4 Diambars FC
Ficamos lá mesmo em Pikiné para o confronto da quarta rodada da Coupe du Sénégal. Algumas mudanças pensando em estar mais inteiro na Liga. Um minuto, cinco segundos, 28 passes trocados e Dame Guèye fez 1 a 0. Fomos amplamente superiores em todo o primeiro tempo, colocamos bola na trave, não permitimos uma finalização ao adversário. Mas não ampliamos o resultado. Moussa Diop tentou a primeira, acertou na segunda cobrança de falta. Fizemos o terceiro logo depois, eles diminuiram quase no final da partida mas ainda houve tempo para o quarto.

[SL1] Diambars FC 2 x 1 SONACOS
Voltamos para casa, Mohamed Diallo era o desfalque novamente com uma gripe. Moussa Diop acertou uma na trave poucos minutos antes de fazer 1 a 0. Conteh empatou, cobrando falta mas, logo em seguida, Moussa fez seu segundo gol. Tivemos algumas chances para ampliar, uma claríssima com Dame Guèye, mas o primeiro tempo terminou 2 a 1. Sobrou preguiça depois da volta do vestiário. Não sofremos mas também não chegamos tanto. No final, enfim, voltamos a vencer na Liga.

[CdL] Diambars FC 1 x 0 Guédiawaye
Líder da Ligue 1 contra líder da Ligue 2 pela Coupe de la Ligue e o calendário me fez optar por reservas. Ao contrário da grande maioria das nossas partidas na temporada, fomos dominados. Mesmo com a bola, no entanto, eles não ameaçaram o gol do Clément Diop. Nada mudou até os 27 minutos do segundo tempo. Até que Bodiane foi derrubado dentro da grande área. Doumbia cobrou e marcou. Dame Guèye ainda perdeu um gol inacreditável nos acréscimos mas a vitória simples era suficiente para nos colocar na semifinal contra o Génération Foot.

[SL1] Dakar Sacré-Coeur 0 x 0 Diambars FC
Time descansado para viajar a Dakar, enfrentar o quarto colocado na liga. Eles eram melhores na partida, perderam pênalti e nós não conseguíamos ameaçar. Mudei a forma de jogar, melhoramos mas chegamos só em cobranças diretas de falta. Os quarenta e cinco minutos finais foram todos nossos. No entanto, nenhuma oportunidade clara. No fim, foi justo o zero não ter saído do placar.

[SL1] US Gorée 1 x 4 Diambars FC
Líder contra lanterna na última partida do mês de fevereiro fechando um início de ano bastante cheio. Boubacar Diop, com o terceiro amarelo, era o único desfalque. Logo no início, pênalti em Papiss Cissé, hoje Yaya Touré cobrou muito bem. Pouco depois, o atacante também marcou seu primeiro gol pelos Académiciens. A dupla de zaga deu bobeira e Omar N'Diaye diminuiu. Esse gol diminuiu nosso ímpeto até o intervalo. Voltamos bem do vestiário, Moussa Diop fez o terceiro e assistiu Dame Guèye para o quarto. Dois bons começos de períodos foram suficientes para nos assegurar uma vitória tranquila.

 

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1166134-20098367-1600-900.jpgNão tinha planos de fazer mudanças no elenco que estava se mostrando bem equilibrado, apesar de ter algumas deficiências já detectadas. Entendia que, mesmo com elas, seria suficiente para brigar pelos títulos. Surgiram, no entanto, no início do ano, duas oportunidades que me balançaram: Yaya Touré e Papiss Cissé. Sim, eles mesmos. Como a janela só abria no dia 29 de janeiro, ofereci aos dois contratos de teste por quatro semanas para poder observá-los. Ambos aceitaram. O marfinense é melhor que todos os meus meias centrais e, apesar da lentidão, entendi que seria bastante útil para dar cadência à equipe. Já o atacante não é muito melhor do que os nossos mas tem a experiência que falta aos nossos promissores jovens. Nisso, na questão de passagem de experiência, eles podem ser bastante importantes nesses últimos meses de carreira.

Um dos jovens, inclusive, é o grande destaque da temporada até agora. Moussa Diop não é atacante mas já virou o artilheiro da equipe, além de maior assistente. No ataque, Dame Guèye, Doumbia e Diallo vem revezando nas duas posições e, talvez por isso, nenhum dos três tem mais gols que o meia esquerda. Apesar disso, média do burquinabê impressiona, um gol a cada 115 minutos. Um ponto interessante é que, dos 23 jogadores do elenco principal, apenas o goleiro Malick Sakho não atuou um minuto sequer. A rotação tem sido fundamental para manter todo o grupo ligado mas, mesmo assim, temos o Youssou Paye insatisfeito com a pouca utilização.

 

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Como diria um amigo meu viciado no livro e filme moneyball: Yaya Touré chega na base e como chega. Essas contratações iram ajudar com a venda de camisas e vai trazer uma renda extra ao clube tbm, além de um ganho técnico no meio e ataque.

Vejo que os dois goleiros jogaram número iguais de partidas e isso seria algo muito inusitado no meu time. Diop realmente vem carregando o time nas costas, além do maior numero de gols da equipe ele registra a maior quantidade de assistência e segunda maior nota média atrás apenas de Dieng.

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Uma coisa que demorei para começar a fazer nos saves que jogo são as rotações de e jogadores, hoje faço isso e tenho bons desempenhos. Você sempre usou esse tipo de abordagem ou faz há pouco tempo? Seria uma das explicações para a boa campanha da equipe? É fato que trazer dois jogadores agregar qualificação e experiência, lhe darão mais chances de manter o ótimo rendimento.

Em 05/09/2019 em 21:36, Bruno Trink disse:

A rotação tem sido fundamental para manter todo o grupo ligado mas, mesmo assim, temos o Youssou Paye insatisfeito com a pouca utilização.

Mas não tem jeito, sempre um ou outro fará com que o treinador fique sobre pressão, bem chato isso.

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Em 06/09/2019 em 07:36, boblk disse:

Como diria um amigo meu viciado no livro e filme moneyball: Yaya Touré chega na base e como chega. Essas contratações iram ajudar com a venda de camisas e vai trazer uma renda extra ao clube tbm, além de um ganho técnico no meio e ataque.

Vejo que os dois goleiros jogaram número iguais de partidas e isso seria algo muito inusitado no meu time. Diop realmente vem carregando o time nas costas, além do maior numero de gols da equipe ele registra a maior quantidade de assistência e segunda maior nota média atrás apenas de Dieng.

Tenho dúvidas se teremos esse ganho financeiro, acho que será mais técnico e na questão da experiência.

Os goleiros acabaram, até agora, jogando número igual de partidas mas é circunstancial. Um começou como titular, perdeu a posição. Como estou jogando nas copas com o reserva, estamos assim agora mas a tendência é que, até o fim da temporada, o Thioub acabe jogando mais.

 

Em 07/09/2019 em 09:21, Vannces disse:

Uma coisa que demorei para começar a fazer nos saves que jogo são as rotações de e jogadores, hoje faço isso e tenho bons desempenhos. Você sempre usou esse tipo de abordagem ou faz há pouco tempo? Seria uma das explicações para a boa campanha da equipe? É fato que trazer dois jogadores agregar qualificação e experiência, lhe darão mais chances de manter o ótimo rendimento.

Mas não tem jeito, sempre um ou outro fará com que o treinador fique sobre pressão, bem chato isso.

Não é uma estratégia 100% rígida. Nessa temporada, por exemplo, a diretoria indicou que o título da Liga é o foco, não deu importância para as copas nacionais. Por isso, mesmo não tendo no elenco reservas à altura dos titulares, tenho optado por um time bem alternativo nessas competições. Depende muito do time, do momento.

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Foi, mas não tão fácil quanto o esperado

22 de maio de 2021

spacer.pngNão foi o ano que eu imaginava. Pelas previsões, pelas comparações com os outros elencos do futebol senegalês, eu esperava uma temporada mais tranquila. Conquistamos a Ligue 1, é verdade, mas foi mais complicado do que o previsto. Guardadas as muito devidas proporções, parecia a reta final da Premier League 18/19 com Manchester City e Liverpool disputando a ponta da tabela vitória a vitória. Felizmente, para nós, o Génération Foot tropeçou na penúltima rodada e nos permitiu depender apenas de mais duas vitórias. Foram sete seguidas desde a derrota polêmica para o AS Douanes. As duas quedas nas semifinais das copas também não foram muito bem digeridas por mim, mesmo que tenham sido na disputa por pênaltis. Na Coupe de la Ligue, mesmo sendo contra o futuro vice-campeão da liga, deixamos escapar a vitória no minuto final. Já na Coupe du Sénégal, os outros três adversários que sobraram eram mais fracos, poderíamos ter vencido mesmo com um time reserva.

Meu contrato termina em pouco mais de um mês e ainda não fui procurado para renovar. Continuarei trabalhando como se fosse continuar e, se não receber proposta nas próximas semanas, irei atrás da diretoria.

 

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[SL1] Diambars FC 5 x 0 ASAC Niambour
Boubacar Diop de volta e Doumbia no lugar do Papiss Cissé eram as mudanças em relação à partida passada. Primeiro lance e Doumbia fez 1 a 0, assistência de Moussa Diop. Pouco depois, Moussa Diop marcou o segundo, assistência de Doumbia. Yaya, cobrando falta, ampliou. O relógio ainda marcava onze minutos quando Doumbia fez o quarto. Niang fechou o primeiro tempo com um golaço improvável. Podíamos ter ido todos embora no intervalo, nada aconteceu na volta do vestiário. Mas já estava suficiente.

[CdS] Diambars FC 3 x 2 Guédiawaye
Voltamos a enfrentar o Guédiawaye, ainda líder da Ligue 2, agora pela Coupe du Sénégal. Thomas Doumbia, com uma torção no tornozelo, estava fora por praticamente um mês. O adversário ficou com um a menos com uma expulsão aos 20 minutos de jogo. O gol, entretanto, saiu apenas aos 35 com Papiss Cissé, de cabeça. No início da segunda etapa, o veterano atacante marcou mais duas vezes. Amadou Touré diminuiu, Tchibinda fez 3 a 2 e a preocupação bateu. Nem parecia que tínhamos superioridade numérica. Mas ficou por isso mesmo e nos classificamos para a semifinal.

[SL1] Diambars FC 1 x 1 Génération Foot
Confronto direto, líder contra vice-líder, tínhamos a vantagem de atuar em casa. Muito equilíbrio, igualdade de ações, poucas chances reais de gol no primeiro tempo. O lance de maior perigo foi um chute do Amoateng que triscou a trave e saiu. E o adversário foi quem saiu na frente na segunda etapa com o zagueiro Diawara, de cabeça. Sentimos, quase sofremos o segundo. Reagimos, quase empatamos. Novamente em lance de bola parada, Diouf fez o segundo mas estava em posição de impedimento. Continuamos em cima, era ataque contra defesa. Ndao empatou. E ficou por isso mesmo.

[SL1] AS Douanes 1 x 0 Diambars FC
Precisaríamos recuperar os dois pontos perdidos em casa, duas semanas depois, em Dakar, contra o AS Douanes. Uma expulsão, ao meu ver, absurda, complicou bastante nossos planos. Sem um zagueiro no banco, tive que improvisar Yaya Touré no setor. Conseguimos, pelo menos, segurar o ritmo do jogo e ainda tivemos oportunidades na primeira etapa. Não estava fácil, passamos a sofrer mais na segunda metade. Thioub apareceu bem em alguns lances, a trave nos salvou em outro. O gol era questão de tempo e aconteceu quase no final da partida. Duro golpe na nossa briga pelo título.

[CdL] Génération Foot 2 (4) x (2) 2 Diambars FC
Para a Coupe de la Ligue, nenhuma dúvida, equipe reserva. Foco total na liga. Dos titulares, Mourtada Fall improvisado na lateral esquerda e Babacar Diop na zaga. Logo no início, num contra-ataque nas costas do Fall, Sagna fez 1 a 0. Aquele era o mapa da mina, quase saiu o segundo por ali. O jogo esfriou. Na segunda etapa, coloquei o veterano zagueiro na sua real posição, improvisei um garoto da base. Avancei o time, não tinha nada a perder, mas não incomodamos. Até os minutos finais. Numa das poucas jogadas de ataque, Ndao cruzou e Bodiane empatou. Quase Dame Guèye virou. Nos acréscimos, virou trocação. Fomos para a prorrogação e, aos sete, Ndao fez o gol. No último lance do jogo, no entanto, Clément Diop falhou numa cobrança de falta e levou a decisão para os pênaltis. Erramos duas cobranças, eles, uma, e saímos da competição.

[SL1] Diambars FC 4 x 1 ASC Diaraf
Voltar a vencer era fundamental nesse momento do campeonato. Não era uma partida simples, o adversário era o quinto colocado na tabela de classificação. Na primeira chance real, aos 25, Amoateng colocou sem chances para o goleiro. Em seguida, Dame Guèye aproveitou um rebote para ampliar. Estava me preparando para ajustar o esquema e eles diminuíram  logo na saída. O jogo ficou frenético, Dame Guéye fez 3 a 1. Aos 10 do segundo tempo, ele fez seu hat-trick. Esse quarto gol praticamente matou a partida, o adversário arriou os pneus e nós não fizemos força para jogar mais.

[SL1] Niary-Tally 0 x 2 Diambars FC
Perdemos Yaya Touré com uma torção de tornozelo, provavelmente até o fim da temporada. Éramos melhores, pressionamos, o goleiro adversário fez duas boas defesas e o gol não saía. E saiu logo na volta do vestiário com dezenove segundos. Parecia que a porteira seria aberta. O segundo gol, entretanto, saiu apenas nos acréscimos numa belíssima cobrança de falta do Moussa Diop. 

[CdS] ASAC Niambour 1 (5) x (3) 1 Diambars FC
Saímos para a semifinal da Coupe du Sénégal, defender nosso título, com time reserva. Tivemos algumas chances para abrir o placar mas sofremos o 1 a 0 num chute de muito longe de Ndow. Não estávamos mal na partida, apenas não conseseguíamos criar oportunidades claras de gol. Saímos então para a opção da bola parada. Numa primeira cobrança de escanteio, a bola quase ultrapassou a linha de gol. Já na segunda, o goleiro saiu mal, a defesa rebateu pior e Papiss Cissé empatou. Nos últimos minutos, quase ambas as equipes conseguiram o gol da vitória. Fomos para a prorrogação. Pudemos vencer, não vencemos. Decisão por pênaltis, novamente. Perdemos, novamente.

[SL1] Diambars FC 3 x 0 Casa Sport
Eliminados das duas copas, o foco agora estava totalmente na reta final da Ligue 1. Precisávamos vencer as quatro rodadas restantes e esperar por um tropeço do Génération Foot. Saímos na frente logo no início com Amoateng de cabeça. Curiosamente, ao contrário do nosso normal, só passamos a ter mais posse de bola que o adversário depois dos 28 minutos. Após uma bela jogada coletiva, Dame Guèye fez o segundo. Logo após, num contra-ataque, Amoateng ampliou. Mudamos a tática, chamamos o adversário e sofremos um pouco. Uma vitória segura e muito importante.

[SL1] Teungueth FC 1 x 4 Diambars FC
Depois de três semanas de intervalo, fizemos nossa última viagem, curta, até Rufisque. Sem Dame Guèye, artilheiro da equipe com onze gols, com uma lesão nos ligamentos do joelho. Começamos bem, Doumbia abriu o placar, Diallo fez o segundo. Sall, cobrando falta, diminuiu. Doumbia, de novo, fez a diferença voltar a dois gols pouco antes da ida para o vestiário. Controlamos o jogo na segunda etapa mas ainda houve tempo para Doumbia fazer um hat-trick. 

[SL1] Diambars FC 3 x 1 ASC Linguère
Finalmente, o tropeço do Génération Foot por que tanto esperávamos aconteceu, empataram em casa com o SONACOS. A obrigação de vencer aumentava. Começamos na pressão. Aos treze, Moussa Diop foi empurrado dentro da área mas Faye defendeu o pênalti cobrado por Doumbia. Continuamos em cima. Boubacar Diop fez, de cabeça, 1 a 0. Em outro lance de bola parada, o zagueiro marcou seu segundo. Gol importantíssimo para nos dar tranquilidade no segundo tempo. Finalizamos dezessete vezes em 45 minutos, 2 a 0 ficou barato. E aconteceu o que eu imaginava, o adversário conseguiu diminuir logo. Mas foi só. E Amoateng, nos acréscimos, ainda fez 3 a 1, sacramentando nossa volta à liderança.

[SL1] Diambars FC 3 x 0 Mbour Petite Côte
Chegamos à última rodada dependendo apenas da nossa vítória. O adversário havia acabado de conquistar a Coupe du Sénégal e a dúvida era sobre qual seria o ânimo deles para essa partida. Optei pela experiência de Yaya Touré, voltando de lesão. Amoateng marcou seu décimo gol na temporada para abrir o placar. Babacar Diop, mantendo sua fase artilheira, fez 2 a 0. Por causa da final da copa, tínhamos um time mais inteiro. Tivemos duas boas chances de ampliar em contra-ataques e matamos o jogo com Doumbia, cobrando pênalti.

 

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Ficou claro que não temos o elenco tão recheado como imaginava ao assumir o Diambars FC. Mesmo com os muitos reforços que trouxemos. Qualifiquei o grupo, sem dúvidas, mas faltou profundidade, especialmente em determinadas posições. A fornada do ano também não me deu tantas esperanças. Façamos uma avaliação para cada setor da equipe:

Gol: Thioub e Diop são praticamente do mesmo nível, nenhum dos dois é excelente. Diop começou como titular e, com a lesão, perdeu a posição para Thioub. Não sei se foi pela falta de ritmo mas achei que Diop falhou mais. Não pretendo reforçar aqui, a não ser que apareça uma oportunidade muito melhor do que os dois.

Lateral direita: Muito semelhante ao gol, Kanté, o titular, não é tão melhor assim que Dieng, o reserva. Kanté foi o escolhido muito pela experiência, por já estar no clube. Como já está na reta final da carreira e parece que Dieng não vai evoluir, pode ser que busque alguém aqui.

Lateral esquerda: Maxwell Emmanuel foi mais do que eu imaginava. Chegou, dominou a posição e já evoluiu bem em um ano. Mas é uma posição em que falta um substituto, ainda mais depois que o Bilaly Diallo deixou o clube. Precisamos de alguém pra cá.

Zaga: definitivamente falta profundidade. Só tivemos três jogadores para compor a dupla de zaga e precisei puxar o promissor Henry Johnson do sub-23 para completar. Além disso, Mourtada Fall, já com 33 anos, está em decadência física e já até perdeu a titularidade na reta final da temporada.

Meia central: Yaya Touré foi importante na segunda metade, só que com menos impacto do que eu esperava. Oumar Guèye foi quem mais atuou mas não é bom o suficiente e deixará o clube. Ndiaye é uma promessa que ainda não está pronta. Fatalmente terei que contratar.

Meia direita: Niang é o típico baixolinha driblador e é um dos melhores do time. No entanto, foi menos garçom do que eu imaginava e, possivelmente, isso deve ter relação com algo tático que eu não observei. Bodiane não comprometeu e teve números semelhantes mas temos que levar em consideração que enfrentou adversários de nível inferior.

Meia esquerda: Moussa Diop foi, talvez, o nome da temporada. Passou o ano quase todo insatisfeito com a falta de profundidade no elenco e, mesmo assim, entregou doze assistências e dez gols. Seu reserva, Gaye, não tem o mesmo nível. Fica se não encontrar alguém acessível.

Meia atacante: Estou tranquilo tanto com o Ndao quanto com o Amoateng. Ainda temos dois bons prospects no sub-23. Sem preocupações aqui.

Ataque: Da mesma forma, sem estresse aqui. Doumbia foi o artilheiro mesmo jogando menos, Dame Guèye foi o vice. Diallo ficou um pouco atrás no quesito gols mas foi útil com assistências. Papiss Cissé, assim como Yaya Touré, não teve o impacto técnico que eu esperava apesar de contribuir com cinco gols. Paye, artilheiro na temporada passada, ficou para trás, reclamou, e deve sair.

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Uma pergunta: o clube tem orçamento para repatriar outros jogadores mais novos que o Yaya por exemplo ? ou ele foi um caso especial que raramente vai acontecer novamente ?

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Parabéns pelo título! Percebei que nosso treinador não ficou satisfeito com o rendimento das copas, e até mesmo o título parece ter sido mais trabalhoso que deveria. Exigente este rapaz rs! O que faltou a equipe? Tinha a experiência, tinha medalhões e uma aparente superioridade aos demais...

 

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Faço da pergunta do Jiri a minha: O que faltou a equipe?

Mas acho que foi bem até. E foi bem disputado, o que dá graça no fim das contas hahaha.

Sobre não ter sido procurado pela diretoria: Vai ter que falar com eles, pq tem umas diretorias que são bem lerdinhas.

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15 horas atrás, boblk disse:

Uma pergunta: o clube tem orçamento para repatriar outros jogadores mais novos que o Yaya por exemplo ? ou ele foi um caso especial que raramente vai acontecer novamente ?

Não é algo com que dá pra contar. Até fico monitorando esses veteranos que estão em fim de contrato. Nos casos do Yaya e do Papiss Cissé, ambos iriam aposentar, era algo tiro curto mesmo. Na verdade, nem sei se vale tanto a pena se não for por uma temporada inteira.

 

12 horas atrás, Jirimias disse:

Parabéns pelo título! Percebei que nosso treinador não ficou satisfeito com o rendimento das copas, e até mesmo o título parece ter sido mais trabalhoso que deveria. Exigente este rapaz rs! O que faltou a equipe? Tinha a experiência, tinha medalhões e uma aparente superioridade aos demais...

 

Os medalhões não tiveram a influência esperada, talvez pelo pouco tempo. O time reserva, que jogou as copas, não correspondeu quando chegou nas fases decisivas. Na liga, achei que fosse nadar de braçada. Analisando friamente, a campanha foi boa. O Génération Foot também fez um campeonato muito bom. Só não gostei da tensão desnecessária de só passar a depender das nossas forças na penúltima rodada. Mas é uma base boa para, no próximo ano, aí sim, deslanchar. É o que eu espero.

 

8 horas atrás, marciof89 disse:

Faço da pergunta do Jiri a minha: O que faltou a equipe?

Mas acho que foi bem até. E foi bem disputado, o que dá graça no fim das contas hahaha.

Sobre não ter sido procurado pela diretoria: Vai ter que falar com eles, pq tem umas diretorias que são bem lerdinhas.

Acho que vou esperar um pouco, ainda tem pouco mais de um mês. Se chegar muito perto e não se mexerem, vou lá na sala do presidente, como quem não quer nada, dar um toque... 🙂

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Prontos? Ainda não, mas vai assim mesmo

7 de agosto de 2021

 

Não demorou muito para a diretoria me oferecer mais um ano de contrato. Com a oportunidade de disputar a Champions League, topei, mesmo recebendo o mesmo salário. Aproveitei para fazer algumas alterações na comissão técnica que, hoje, está mais multicultural com um fisioterapeuta norueguês, um preparador inglês e outro monserratense. Já vinha, mesmo antes do novo contrato, mapeando o elenco e definindo as posições que deveriam ser reforçadas. Os focos principais eram na zaga e na meia central. Tínhamos, efetivamente, apenas três zagueiros no grupo principal e o meio ficou desguarnecido com a aposentadoria do Yaya Touré. Além disso, precisávamos de opções para algumas posições, especialmente as duas laterais. Depois disso, deveriam vir os reservas para as duas pontas e, se possível, um goleiro. Principalmente porque Khadim Thioub, titular durante a maior parte da temporada passada, deixou o clube para jogar na Tunísia.

 

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Como minha equipe de observadores ainda é bastante limitada, me utilizei de uma estratégia de oferecer contratos de experiência para vários jogadores. Muitos passaram pelo clube, tanto experientes em fim de carreira quanto jovens promissores. Até dois jogadores da Roma, Moustapha Seck e Keba Coly, vieram mas não acertamos salários. No fim das contas, além do jovem volante Mour Diagne, que já estava acertado desde a temporada passada, fechamos apenas com quatro reforços até agora. Para o gol, Ibrahima Faye chega, a princípio, para o sub-23 mas já pode até estrear no primeiro jogo, ainda estou em dúvida. Para o elenco principal, três veteraníssimos, todos com presenças na seleção senegalesa. Cheikh Ndoye é volante, passou até pelo futebol inglês, mas vai jogar comigo como zagueiro. Pape Diop também é volante, jogou em vários times da França e da Espanha, e será o substituto do Yaya Touré. Não tem a mesma categoria do marfinense e agrega mais na parte física e mental. O último, Demba Ba, dispensa comentários sobre sua carreira e vem aportar muita experiência. A questão é que os dois últimos anunciaram aposentadoria para novembro. Estou tentando convencê-los de estender esse prazo e ainda não tive resposta.

 

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Assim como no ano passado, as férias dos jogadores foram encurtadas e a pré-temporada ficou comprometida com a participação da equipe na competição continental. Chegaremos para a estreia contra o Chicken Inn, campeão do Zimbábue, sem ter preparado a equipe em amistosos e com reforços com apenas alguns dias no clube. Dentro do possível, então, a ideia é manter a base campeã senegalesa com mudanças pontuais. Até por isso, a porta ainda está aberta para encorpar o elenco. Ainda não temos um goleiro confiável, não temos reservas para as pontas já que Bodiane saiu e Gaye pode ir pelo mesmo caminho, nem para as laterais.

Spoiler

Curiosidade: o Chicken Inn tem esse nome por causa do seu patrocinador, uma grande rede de fast food do Zimbábue.

 

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Contratou bem, a saída do Touré é sentida, mas pelo menos trouxe jogadores de gabarito para poder cumprir com as expectativas.

Curiosamente eu já tive um newgen chamado Ibrahima Faye também hahaha

Boa sorte!

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Chicken Inn 🤣🤣🤣 Esse é disparado o nome mais absurdo que já vi pra um clube.

No mais, reforçou o time campeão senegalês muito bem, até com estrelas. Deve na teoria ter mais espaço pra respirar esse ano num bi.

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16 horas atrás, marciof89 disse:

Contratou bem, a saída do Touré é sentida, mas pelo menos trouxe jogadores de gabarito para poder cumprir com as expectativas.

Curiosamente eu já tive um newgen chamado Ibrahima Faye também hahaha

Boa sorte!

Uma pena que o substituto do Yaya pode, também, aposentar em novembro. Ainda estou esperando resposta do Pape Diop para reconsiderar mas acho difícil.

Não tem muita variação dos nomes africanos, tem muito jogador com nome igual. Ainda vou contratar dois pro mesmo time...

 

1 hora atrás, Lanko disse:

Chicken Inn 🤣🤣🤣 Esse é disparado o nome mais absurdo que já vi pra um clube.

No mais, reforçou o time campeão senegalês muito bem, até com estrelas. Deve na teoria ter mais espaço pra respirar esse ano num bi.

Tive até que colocar a explicação do nome no spoiler, muita viagem. Mas acho que teremos alguns outros no decorrer do save.

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Líder, enfim

29 de dezembro de 2021

 

Dezembro foi tenso, não deu tempo nem para pensar muito. Fizemos nove jogos no mês, toda quarta e fim de semana e o elenco suportou razoavelmente bem. Nessa primeira parte da temporada, desde agosto, já jogamos dezoito vezes por quatro competições. Começamos passando pelas fases preliminares da CAF Champions League e conseguimos satisfazer a direção com a classificação para a fase de grupos. Depois de três amistosos, iniciamos a temporada local. Dentro de casa, tudo dentro do esperado. Assumimos a liderança da Ligue 1 com uma vitória de virada sobre o Génération Foot, nosso maior rival na temporada passada e também nessa. Já na competição continental, eu não esperava muito e tem sido uma surpresa bastante agradável a nossa ótima campanha. Vencemos as duas partidas no nosso Stade Fodé Wade e empatamos na África do Sul. Considerando o tamanho de clubes como o Wydad Casablanca e o Wits, estou bastante satisfeito com a liderança do grupo B. Na volta, a partir de fevereiro, sairemos duas vezes mas, se vencermos em casa, praticamente asseguramos a vaga na próxima fase.

 

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[CCL] Chicken Inn 1 x 1 Diambars FC
Não começamos bem. Com menos de dois minutos, Boubacar Diop fez pênalti e Nyandoro abriu o placar. O time sentiu cinco minutos, foi para cima e empatou com Moussa Diop chutando cruzado. Passamos a ser melhores na partida mas a superioridade não durou tanto. A equipe do Zimbábue não é tão fraca como eu imaginava. O empate nos primeiros 45 minutos acabou sendo justo. A segunda etapa foi mais devagar. Houve uma consulta ao VAR por um suposto segundo pênalti mas não foi confirmado. No final, quase viramos. Ao menos decidimos em casa precisando apenas de uma vitória simples.

[CCL] Diambars FC 4 x 0 Chicken Inn 
Estávamos bastante desfalcados pela seleção B que disputava as eliminatórias para a African Nations Championship. A grande questão era substituir os dois pontas titulares, Niang e Moussa Diop. Puxei Sérigne Sène do sub-23 e desencostei Birahim Gaye que estava fora dos planos. E foram dele as assistências para os dois primeiros gols, de Doumbia e de Ndao. No segundo tempo, o lado mudou. Sène cruzou da direita, Diallo marcou de cabeça. Amoateng fez o quarto e fechou uma vitória tranquila.

[CCL] Diambars FC 3 x 2 Aduana Stars 
O campeão ganês era um velho conhecido, foi um dos últimos adversários que enfrentei como treinador da Unistar Academy. Mesmo sem as estreias dos últimos reforços, fiz uma alteração tática para um 4-3-3 que acomodasse o novo atacante do elenco. O gol de abertura do placar, no entanto nem teve participação de um deles. Papa Diop abriu para a esquerda, Emmanuel cruzou e Niang bateu de primeira. Depois, bola longa de Kanté para Doumbia ampliar. De cabeça, Doumbia marcou o terceiro. Num vacilo, num contra-ataque de um lance de bola parada, o adversário diminuiu. Nos minutos finais, Kanté fez falta no limite lateral da área, confirmado pelo VAR. No entanto, Kennedy Asamoah surpreendeu com a cobrança direta. O que era uma ótima vantagem, virou um resultado perigoso para levar para Gana.

[CCL] Aduana Stars 1 x 1 Diambars FC
Os Stars haviam acabado de se sagrar campeões nacionais. Viriam de ressaca ou mais empolgados? Em comparação com o jogo de ida, troquei dois atacantes por dois meias. Saímos na frente com Ndoye, de cabeça. A partida se desenvolveu praticamente toda no meio do comprido campo do estádio Agyemang Badu II Park e praticamente não houve chances nos primeiros quarenta e cinco minutos. Martey empatou num belo chute de fora da área. Mas foi só. A partida foi tão travada quanto na primeira etapa. Para nós, era o suficiente, chegamos na fase de grupos.

[SL1] Diambars FC 2 x 0 AS Douanes
Tudo pronto para a estreia na Ligue 1 depois de três amistosos em que o time foi dirigido pelo assistente. Voltamos para o 4-3-3 com alguns desfalques. Logo no primeiro lance, quase Fofana marcou. Depois disso, entretanto, nossas jogadas de perigo aconteceram em lances de bola parada. E foi assim que fizemos 1 a 0, de pênalti. Fofana teve uma segunda chance, desperdiçou, e, na terceira, ampliou. No segundo tempo, aos 15, um erro de Emmanuel, contra-ataque que Pape Diop parou com falta. Segundo amarelo e ficamos com um a menos. Menos mal que, pouco depois, também houve um expulso do outro lado. Com isso, o jogo perdeu força e mantivemos a vitória.

[CdL] Diambars FC 2 x 1 ASAC Ndiambour
Para a Coupe de la Ligue, como sempre, reservas. E começamos mal, sofrendo gol no início. No lance seguinte, empate. O jogo prometia. Só que, na verdade, pouco aconteceu no primeiro tempo até o pênalti de Sankaré em Papiss Cissé. O próprio atacante cobrou com força no meio do gol e virou a partida. Tivemos controle do jogo no segundo tempo, uma ou outra chance para ampliar, nenhuma muito clara. Mas não precisamos e avançamos para a segunda fase da copa.

[SL1] Teungueth FC 0 x 2 Diambars FC
Para aquele que seria a última partida de alguns dos veteranos do elenco, apenas Pape Diop foi relacionado. Estávamos fazendo muitas faltas próximas à área e Sall levou perigo em várias delas. Até fizemos o primeiro gol que foi anulado corretamente por impedimento. No intervalo, Niang, com uma lesão no tornozelo, deixou o campo para entrada do Ndao. O um a zero saiu num lance esquisito. Rebote disputado entre Fofana e Baldé e o zagueiro colocou contra a sua meta. Nos minutos finais, saquei Pape Diop, coloquei Cheikh Ndoye na sua posição original. Diallo aumentou a vantagem para 2 a 0. 

[SL1] Stade de Mbour 1 x 4 Diambars FC
Voltamos depois da parada para as datas FIFA e das aposentadorias de Pape Diop, Papiss Cissé e Demba Ba. A escolha natural seria deslocar Ndoye para o meio. No entanto, o estilo de jogo do time pedia mais velocidade e poder de recuperação no centro do campo. Entrou, na verdade voltou, Abdoulaye Ndiaye. Aos 15 minutos, Niang roubou uma bola antes do meio, avançou sem ser importunado e bateu no canto. Em sequência, Doumbia aumentou. Mais um contra-ataque, Fofana marcou o terceiro. E não parava. Diallo era o atacante que ainda não havia feito seu gol. Ainda. Só que antes do fim do primeiro tempo, perdemos Niang lesionado. Demos espaço e Camara diminuiu. Voltamos a marcar em cima e controlar. Mas não ampliamos.

[CCL] Diambars FC 2 x 1 Wydad Casablanca
Com um estiramento no posterior da coxa adquirido na semana anterior, Niang era o grande desfalque para enfrentar o Wydad Casablanca, duas vezes campeão da CAF Champions League. Para o seu lugar, subi o jovem Sène novamente. A bola era toda nossa mas nenhum dos dois times chegava ao gol do adversário. Aos 27 minutos, Sène se contundiu, uma lesão no adutor, Ndao entrou. Pouco depois, Nahiri cruzou, a bola bateu no Mourtada Fall e entrou, contra. A reação foi imediata: cruzamento de Ndao, chutaço de Doumbia de esquerda. A expulsão de Babatunde no final da primeira etapa nos animou. Diallo acertou o travessão. Pouco depois, Lagrou fez pênalti em Doumbia. O próprio cobrou e marcou. O ideal era ampliar, pensando no saldo de gols como um possível critério de desempate mas o terceiro não saiu. 

[SL1] Diambars FC 3 x 0 SONACOS
Começando um dezembro completamente lotado, trouxe algumas novidades, mesmo na Liga, para manter o elenco fresco. Ndiaye abriu o placar com um lindo chute de esquerda no ângulo. O segundo foi de Dame Guèye, uma dos substitutos que estava em campo. Diallo sofreu pênalti, Doumbia cobrou e fez. Com o placar, tirei mais três titulares antes dos 15 minutos do segundo tempo. O suficiente para manter a vantagem e a vitória até o final.

[CCL] Wits 2 x 2 Diambars FC
Precisamos fazer uma longa viagem até Joanesburgo para encarar o campeão sul-africano. Voltei ao esquema com dois meias ofensivos, mais cauteloso. Posse de bola dividida e não conseguíamos dar um chute ao gol do Mbambo. Esperado, sofremos o primeiro tento, de cabeça, de Evans. Puxei Ndao para a direita e Diallo, que estava improvisado lá, para formar dupla com Fofana na frente. Nosso primeiro chute saiu numa cobrança de falta para fora. No último minuto, outra bola parada pela direita, Mourtada Fall pegou um rebote de primeira e empatou. E quase Fofana virou nos acréscimos. Logo no primeiro momento do segundo tempo, num lance "a Felipão", bola longa de Fall, desvio de cabeça de Fofana, gol de Diallo. Malinga empatou novamente, num chute forte em que, para mim, Mtonga falhou. Um pouco chateado por ter estado na frente mas o resultado fora de casa foi excelente para nós.

[CdS] Darou Salam de Sébikotane 0 x 8 Diambars FC
Estreamos na segunda fase da Coupe du Sénégal contra uma equipe semiprofissional. No primeiro chute, gol de Thierno Gomis. No segundo, gol de Ndao. Com 22 minutos já estava 4 a 0. Teve gol mal anulado, dois remates na trave e, mesmo assim, a primeira etapa terminou com o placar apontando 6 a 0. Uma preguiça natural se abateu na equipe no segundo tempo. De qualquer forma, ainda tivemos mais três bolas na trave, dois gols e uma goleada esperada.

[SL1] Diambars FC 1 x 1 Dakar Sacré-Coeur
Volta a liga, volta o time titular, ainda com Ndao pela ponta direita. Mesmo com quase 80% de posse de bola, estávamos com uma dificuldade enorme de furar a retranca do adversário que colocava dez jogadores atrás e só Meissa Ba lá no ataque. Precisamos explorar o lado do campo. Enfim, no minuto final da primeira etapa, Moussa Diop cruzou e Fofana completou para as redes. Já no segundo minuto do segundo tempo, primeiro chute na direção certa, gol de empate. Continuamos com uma enorme dificuldade para criar, abri o time no final e quase sofremos a virada. E ainda perdemos o Diallo com um estiramento nos ligamentos do tornozelo.

[SL1] Guédiawaye 1 x 3 Diambars FC
Sem um dos atacantes titulares, voltamos ao 4-3-1-2 da temporada passada e do início dessa. O Guédiawaye veio da Ligue 2 e, na temporada passada, nós os eliminamos duas vezes nas copas. Mais uma vez, assim como na rodada passada, tivemos uma dificuldade enorme para criar lances de perigo. O primeiro aconteceu apenas aos 35 minutos, num chute de Moussa Diop que o goleiro espalmou para escanteio. Podia piorar. Ousmane Diouf, de cabeça, abriu o placar para os donos da casa. Quatro minutos depois, Ndao empatou. Mais quatro e veio a virada. Só nos acréscimos conseguimos ampliar com Moustapha Diallo cobrando falta. 

[SL1] Diambars FC 2 x 0 ASC Linguère
Por causa do calendário apertado, resolvi fazer algumas mudanças, muito pelo aspecto físico. Pouco mudou a respeito das oportunidades criadas. Bolas paradas eram a melhor forma de alcançar o gol de Faye. Cobrando falta, Moussa Diop parou no goleiro. Mas o meia esquerda sofreu pênalti que Dame Guèye converteu. O atacante marcou outra vez no segundo tempo mas o gol foi bem anulado por impedimento. Fofana ainda ampliou no final, de cabeça. Uma vitória, apesar de tudo, sólida e esperada.

[SL1] Casa Sport 1 x 1 Diambars FC
Com a proximidade da terceira rodada da Champions League, fiquei bem na dúvida sobre a equipe que mandaria para Ziguinchor. Acabou sendo um time misto, quase reserva. Ao contrários das últimas partidas, até que criamos bastante. Levamos perigo em três cobranças de falta com o Moustapha Diallo, Dame Guèye também teve umas boas chances de marcar. Funcionou bem a marcação pressão. Só o gol que não saiu. O jogo continuou bom na segunda etapa. O primeiro gol, no entanto, foi deles. Kanté falhou, levou uma bola nas costas e, no rebote depois do cruzamento, Badji fez. Na reta final, coloquei três titulares em campo. Um deles, Niang, voltando de lesão, empatou. Pelo time que pus em campo, até que não foi ruim.

[CCL] Diambars FC 2 x 1 Al-Ittihad
Nossa campanha na Champions League, até agora, era surpreendente. Já que estávamos aqui, a intenção passou a ser chegar na próxima fase e, para isso, vencer os líbios na nossa casa era fundamental. Niang saiu sentindo da partida passada e ficou fora até do banco, Mohamed Diallo e Babacar Diop ainda não estavam prontos para voltar. Jogando muito pelos lados, a bola sempre sobrava para Fofana. Na quarta finalização, de pé direito, fizemos 1 a 0. Só que paramos depois do gol. Tomamos um susto no início da segunda etapa, quase o empate e mudei para uma estratégia mais cautelosa. Aí, ele, Fofana, de novo marcou, agora de cabeça. Tafiq Hussein diminuiu no final mas a vitória estava garantida. 

[SL1] Génération Foot 1 x 2 Diambars FC
Última partida do ano, praticamente uma primeira decisão, afinal o adversário era o atual líder. Por isso, fomos com o mesmo onze da Champions League. Só que sofremos algo que não estamos habituados, pressão do adversário. Não tínhamos dado um chute ao gol quando Ndoye desviou contra um cruzamento lá da intermediária. Passamos a fazer nosso jogo depois do intervalo. A pressão no portador da bola funcionou algumas vezes. Numa delas, saiu o empate, num chute no ângulo de Seth Amoateng. Na reta final, jogada de bola parada, Ndoye escorou para a finalização do Dame Guèye. Apresentação de líder para fechar o ano.

 

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Fechamos o elenco com mais algumas contratações importantes. Para o gol, veio o promissor Ronald Mtonga, de Zâmbia. Aí, faço um mea culpa. Errei muito ao não perceber uma cláusula de compensação de €140k que fazem muita diferença no nosso orçamento. Espero que, ao menos, ele faça pagar esse dinheiro em campo. Na outra ponta do campo, Armand Fofana me fez mudar o esquema tático para montar um tripé de atacantes com Doumbia e Diallo. Os outros foram os dois jogadores da Roma, Moustapha Seck e Keba Coly, que aceitaram uma substancial redução salarial depois de ficarem alguns meses desempregados.

Por outro lado, perdemos os três veteranos. Papiss Cissé já tinha a aposentadoria confirmada e Pape Diop e Demba Ba não toparam adiar as suas. Com isso, subi o volante/meia Moustapha Diallo para o elenco principal. Outros que subiram foram o lateral direito Adama Thioune e o meia direita Sérigne Sène. No ataque, levando em consideração o novo esquema, acabamos ficando com poucas opções e talvez precise ir ao mercado para repor. Preciso também ficar de olho para evitar que jogadores nossos que estão chamando a atenção de outros clubes saiam.

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Triste perder os veteranos, mas era algo esperado então segue o jogo. 

Os veteranos tinham papel de liderança no vestiário? Se tinham, como seus outros jogadores reagiram com a perda? Acha que a vinda de tantos jogadores renomados podem fazer o time subir de patamar e atrair mais promessas para a base, ou uma coisa não vai se ligar a outra?

 

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Deu a lógica e os veteranos se aposentaram, mas parece que o time tá indo muito bem né? nenhuma derrota e jogos muito bons, incluindo algumas goleadas. Vai deslanchando cada vez mais em solo senegalês.

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Em 21/09/2019 em 04:48, arecibo8 disse:

Triste perder os veteranos, mas era algo esperado então segue o jogo. 

Os veteranos tinham papel de liderança no vestiário? Se tinham, como seus outros jogadores reagiram com a perda? Acha que a vinda de tantos jogadores renomados podem fazer o time subir de patamar e atrair mais promessas para a base, ou uma coisa não vai se ligar a outra?

 

Acho que, pelo pouco tempo, não deu para sentir tanto a influência. Parece que faz diferença na adaptação dos novos contratados ao clube mas, como todos esses que eu contratei ficaram só alguns meses, vou repensar essa política no caso de jogadores prestes a se aposentar.

 

Em 21/09/2019 em 22:59, marciof89 disse:

Deu a lógica e os veteranos se aposentaram, mas parece que o time tá indo muito bem né? nenhuma derrota e jogos muito bons, incluindo algumas goleadas. Vai deslanchando cada vez mais em solo senegalês.

Sim, minha impressão é de que estamos melhores que na temporada passada, mais consistentes. Por enquanto, ainda estamos com o Génération Foot na cola mas o Douanes e o Diaraf, que também brigaram perto no outro ano, parecem estar ficando para trás.

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Entre os oito

5 de março de 2022

 

Comecei a temporada com o claro objetivo de se hegemônico dentro do país. Para isso, precisávamos conquistar o bicampeonato nacional e, no mínimo, chegar nas decisões das duas copas. A participação na Champions League, honestamente, não era minha prioridade por acreditar que não teríamos chances reais contra alguns dos maiores clubes do continente. Entretanto, quando chegamos na metade da fase de grupos na liderança e com a classificação bem palpável, minhas intenções para essa competição mudaram. Já falhamos na meta inicial, já que caímos nas quartas da Coupe de la Ligue, só que isso não incomodou a direção do clube. Até porque estamos na frente da Ligue 1, invictos, melhor ataque, melhor defesa e entre as oito melhores equipes do torneio continental. Enfrentaremos agora o Enyimba International em duas partidas e, se passarmos para a semifinal, o adversário sairá do confronto entre Kaizer Chiefs e Pyramids FC.

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Prova de que a diretoria está satisfeita é que, ao contrário da temporada passada, não esperaram o fim das competições para me oferecerem um novo contrato. Renovamos até junho de 2023 sem aumento de salário.

 

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[SL1] Diambars FC 1 x 0 Mbour Petite Côte
Na ressaca do Réveillon, entramos com um time misto no dia 1º de janeiro. E com a volta do Diallo, retornei ao 4-3-3. O jogo já não estava bom para nós. Piorou quando Ndao, ao dar um carrinho, se machucou e precisou deixar o campo. O gol até saiu mas Diallo estava impedido. Finalmente, aos 13 do segundo tempo, conseguimos marcar com Fofana. E foi só isso, realmente a equipe parecia de ressaca mesmo. A vitória, no entanto, era o que contava.

[SL1] ASAC Ndiambour 3 x 3 Diambars FC
A African Nations Championship quebrou a gente. Tivemos dois jogos pelas copas adiados por causa dos onze jogadores convocados para essa competição que é disputada apenas por atletas que atuam nas ligas de seus países. No entanto, jogaríamos duas vezes pela Ligue 1 bastante desfalcados. Ainda tínhamos Ndao lesionado e Emmanuel e Moustapha Diallo gripados. O começo foi excelente. Cobrança de escanteio, Fofana desviou e Keba Coly colocou para as redes. Se o trio de ataque era o titular, a dupla de zaga estava bem desfalcada e falhou no posicionamento nos dois gols da virada. No início do segundo tempo, sofremos outro gol de contra-ataque. Poucos minutos depois, no entanto, Fofana ganhou na força um chutão longo e diminuiu. Em seguida, Sène ganhou pela direita e cruzou para o marfinense marcar seu segundo gol e empatar. Sem zagueiros no banco, tive que improvisar o volante Mour Diagne na posição. Pra um time todo quebrado, até que não foi tão ruim.

[SL1] Diambars FC 5 x 0 AS Pikine
Dominique Cissé, que já era a quinta opção, não se recuperou e ficou no banco. Emmanuel foi improvisado na zaga. Fofana, de cabeça, marcou na nossa primeira finalização no jogo. Diallo tentou duas vezes e ampliou no rebote. O jogo era todo nosso. Na segunda etapa, Gaye, jogando como lateral por dentro, fez o terceiro. Diallo marcou mais uma vez e seu "xará" Moustapha Diallo, cobrando falta, fechou a goleada. Tranquilidade absoluta.

[CdS] Diambars FC 2 x 0 EJ Fatick
Continuamos desfalcados na Coupe du Sénégal e contamos com a estreia do zagueiro nigeriano Christian Eze. O trio de ataque estava no banco para qualquer emergência. Sène, de cabeça, marcou seu primeiro gol pelo time principal. Com Amoateng improvisado e dois garotos da base, o ataque não funcionava. Mesmo assim, insisti com o mesmo time depois do intervalo. Doumbia foi o primeiro a entrar. Quem marcou o segundo, no entanto, foi Sène, novamente de cabeça. Com trinta finalizações, quatro na trava, fica claro que o placar final acabou barato.

[CdL] Diambars FC 2 x 0 AS Pikine
Perdemos o artilheiro da equipe na temporada, Fofana, com um tornozelo torcido durante um treino. O adversário da Coupe de la Ligue era melhor que o da semana anterior e, mesmo assim, segui com time reserva, reforçado apenas pelo Doumbia no ataque. E foi ele que, aos quatorze segundos, aproveitou o vacilo do goleiro e fez 1 a 0. Só que, nos 45 minutos restantes do primeiro tempo, nada aconteceu além de uma cobrança de falta do Ndiaye no travessão. Diallo, que entrou no final, em assistência do Doumbia, marcou o segundo. Titulares mostrando sua importância.

[SL1] ASC Diaraf 1 x 4 Diambars FC
Jogadores, enfim, voltando da campanha vice-campeã da seleção senegalesa na African Nations Championship. Com um jogo importante pela Champions League em vista, fiz um misto, escolhendo aqueles que estavam melhores fisicamente. Saímos atrás, Sène empatou. Em mais uma cobrança de escanteio com falha da defesa adversária, viramos com Ndiaye. Na segunda etapa, Doumbia ampliou com dois gols e mantivemos a liderança do campeonato. 

[CCL] Wydad Casablanca 0 x 1 Diambars FC
Além do Fofana, perdemos o Diallo lesionado na última partida. Além dos dois, Emmanuel também estava fora. Na negociação com o MC Alger pelo empréstimo até o fim da temporada, perdemos a inscrição do lateral nigeriano. Não nos assustamos nem com o time adversário nem com a enorme e apaixonada torcida marroquina. Não só a posse como as melhores chances eram nossas. O gol saiu no início do segundo tempo com Amoateng. Uma vitória surpreendente que nos deu a classificação mais surpreendente ainda para a próxima fase da Champions League.

[CdS] Diambars FC 4 x 0 UGB Saint-Louis
O momento era de descansar os jogadores fatigados e dar oportunidade a quem joga menos. O nível do adversário indicava uma certa facilidade e, como imaginado, dominamos a partida. Finalizamos vinte vezes nos primeiros 45 minutos e marcamos três vezes. Era esperado e o ritmo caiu no segundo tempo. Mesmo assim, ampliamos com Dame Guèye e fechamos a goleada clássica.

[CCL] Diambars FC 5 x 1 Wits
Já classificados, com uma vitória em casa garantiríamos a primeira colocação no grupo B da Champions League. Com um time praticamente titular, o objetivo era claramente esse. Numa partida amarrada, conseguimos o primeiro gol num bom contra-ataque puxado pelo Doumbia e finalizado pelo Diallo. Com outra assistência do burquinabê, Dame Guèye ampliou. Aos vinte da segunda parte, Alex Mashego diminuiu mas Doumbia foi premiado com um tento que nos tranquilizou. Ainda deu tempo para Amoateng e Keba Coly marcarem mais dois e selarem o primeiro posto no grupo.

[CdL] AS Douanes 1 x 0 Diambars FC
E vamos de time reserva nas quartas de final da Coupe de la Ligue. Não estávamos tão mal quando Sène fez pênalti e eles abriram o placar. Aos 25 minutos da fase final, Doumbia entrou. Keba Coly perdeu um gol livre na pequena área. Mandei o time para cima, avancei os jogadores mas não foi suficiente para evitar nossa primeira derrota na temporada e a consequente eliminação.

[SL1] Diambars FC 2 x 0 Teungueth FC
Depois de quatro partidas, voltamos a jogar pela Ligue 1 com força quase máxima. Ndoye foi poupado por causa da sequência de jogos e Fofana retornou de lesão no banco. Moussa Diop fez um belo gol, de bate-pronto, cruzado para abrir o placar. Amoateng ampliou logo depois, de cabeça. Podíamos ter feito mais, Sarr fez defesas importantes para evitar outros gols. Podíamos todos termos ido embora depois do primeiro tempo, nada aconteceu depois do intervalo. Time claramente se poupando em campo.

[SL1] AS Douanes 0 x 4 Diambars FC
Hora da revanche contra o time da alfândega depois da eliminação na Coupe de la Ligue. Fofana voltou no lugar do Amoateng e, no demais, era o mesmo time da partida anterior. O início foi excelente, Mourtada Fall marcou 1 a 0 de cabeça. N'Diaye, goleiro do Douanes, fazia um ótimo jogo e evitava nossos ataques até que, nos acréscimos, Diallo cruzou e achou Doumbia, do outro lado, para ampliar. O time deles melhorou no segundo tempo mas sem ameaçar. Nós que conseguimos marcar duas vezes com Diallo. 

[CCL] Al-Ittihad 0 x 3 Diambars FC
Com o grupo definido, posições inclusive, decidi por poupar os titulares para essa última partida. Amoateng marcou o primeiro depois de uma bola longa de Seck. Sofremos alguns riscos, bola na trava, mas mantivemos a vantagem durante os primeiros 45 minutos. Depois de bela jogada coletiva que terminou com um cruzamento de Sène, ampliamos com um gol contra. No final, Gomis, cobrando pênalti, fez o terceiro.

 

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Tivemos mudanças importantes no elenco nesse período. Com as aposentadorias de Pape Diop, Papiss Cissé e Demba Ba, a tendência era buscar no mercado opções tanto para o ataque quanto para a meia. Só que a janela abriu apenas no fim de janeiro e, até lá, precisei recorrer algumas vezes a jogadores das categorias de base. Thioune e Sène já haviam subido e foram bastante utilizados. O lateral, inclusive, ganhou a posição do veterano Matar Kanté. Já o ponta foi muito bem quando ficamos praticamente um mês sem onze jogadores cedidos à seleção senegalesa que disputou a African Nations Championship.

Houve também um momento de tensão entre mim e o presidente do clube. No início do ano, com as janelas de transferências das outras ligas abertas, tivemos muitas procuras por jogadores nossos. Alguns eu consegui segurar, para outros tive que prometer que negociaria no final da temporada se ainda houvesse interesse. Só que a direção interveio e passou por cima de mim em duas ocasiões, aceitando propostas pelo Maxwell Emmanuel e pelo Jean-Baptiste N'Diaye. O lateral nigeriano continuará no clube, por empréstimo, até o fim da temporada mas, como é uma nova transação, ele não pode ser novamente inscrito na Champions League.

Durante a janela, procurei jogadores para completar o elenco. Havia a limitação de nacionalidade já que já tínhamos estrangeiros em número suficiente. Tanto que o zagueiro nigeriano Christian Eze, que já havia sido contratado para chegar no fim do seu contrato, nem pode ser inscrito na Ligue 1. Como não encontrei ninguém que pudesse fazer a diferença, seja agora ou nos próximos anos, preferi subir mais um garoto, o atacante Thierno Gomis. Além dele, Amoateng tem jogado improvisado no ataque nas partidas em que opto por reservas.

Outra questão que deverei me preocupar é a saída do Cheikh Ndoye que já acertou contrato com o Sochaux e retornará para a França.

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Vi na penúltima atualização que seu foco estava direcionado para suprir a ausência de jogadores importantes. A campanha é muito boa e a subida de Thierno parece acertada, o jogador tem bons requisitos para posição e poderá crescer ainda  mais se for usado. Classificação média dos jogadores estão em alta e isso mostra que o trabalho é fantástico. Considera estar tirando leite de pedra ou os adversários não estão no mesmo nível?

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7 horas atrás, jeanslay disse:

Esse Al-ittihad e de qual pais

Líbia 

 

 

 

Campanha consistente na liga e no continental, na copa me guardarei o direito do silêncio. Vamos ver agora se confirma a liga e se não acontece a mesma coisa no mata mata do continental que aconteceu na copa. 

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Gomis me surpreendeu positivamente pelos atributos, creio que possa ajudar. Me impressionou ainda o grande número de problemas para montar o time, agora  que se prova a capacidade do manager de gerir problemas. Feliz pelo desempenho na competição continental que agora afunila e a exigência aumenta. Pena a eliminação na Copa, mas respondeu muito bem ao adversário pela Liga. Na torcida pelo título nacional e que continua surpreender no continente.

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      Os potes
      Os potes foram criados baseados no ranking da CAF disponível no FM e serão 6 potes. O primeiro pote é o único que terá menos do que 10 países, pois era uma maneira de fechar os potes de forma harmônica e designar um pote com um desafio mais adequado. Poderia ter limitado por baixo, mas, preferi premiar o topo, ao invés de facilitar na base.
      O pote 1 foi formado pelos 6 melhores países no ranking da CAF e os restantes foram preenchidos pelos 10 países subsequentes no ranking em cada pote até completarmos os 56 países associados à CAF.
      Pote 1: África do Sul , Argélia , Egito , Marrocos , RD Congo  e Tunísia ; Pote 2: Angola , Costa do Marfim , Guiné , Líbia , Nigéria , Quênia , Sudão , Tanzânia , Zâmbia  e Zimbábue ; Pote 3: Botsuana , Congo , Essuatíni , Etiópia , Gana , Mali , Moçambique , Ruanda , Togo  e Uganda ; Pote 4: Benim , Burquina Faso , Camarões , Chade , Comores , Gabão , Gâmbia , Guiné Equatorial , Mauritânia  e República Centro-Africana ; Pote 5: Burúndi , Lesoto , Libéria , Madagascar , Maláui , Maurício , Namíbia , Níger , Senegal  e Seychelles ; Pote 6: Cabo Verde , Djibuti , Eritréia , Guiné-Bissau , Reunião , São Tomé e Príncipe , Serra Leoa , Somália , Sudão do Sul  e Zanzibar ; Para que o sistema de potes acompanhe qualquer desenvolvimento inesperado que possa ocorrer no save, decidi utilizar potes dinâmicos. A cada 5 anos, irei observar o ranking da CAF e atualizar os potes conforme as novas posições dos países. Entretanto, este dinamismo só valerá para os países em que o treinador humano não está presente, para evitar a diminuição de opções em um pote.
      A construção desse sistema de potes trouxe algumas coisas que não esperava, como Senegal e Guiné-Bissau no final do ranking, Quênia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabué tão lá em cima e até mesmo Togo e Mali em posições mais intermediárias. Isso demonstra que analisar o futebol de clubes através da ótica das seleções nem sempre é interessante, já que muitas vezes, os melhores talentos desses países saem cedo para a Europa ou tem dupla cidadania europeia e nunca jogaram nesses países.
      Ligas
      Como são 56 países de um continente que tem apenas uma liga oficial no jogo, tive que optar por ligas alternativas e pensei que precisasse só me escorar no MegaPack do Timo, que tenta fazer recriações mais fidedignas, entretanto, Benim, Somália, Sudão e Togo não estavam presentes e tive que recorrer ao Megapack do Bohemio, que já preza menos por formatos reais e mais pela adição das mesmas ao jogo.
      Entendo que é uma proposta arriscada, principalmente porque tive que carregar as 56 ligas simultaneamente para poder adicionar e remover livremente posteriormente, mas, é um risco que estou disposto a correr por essa ideia. Neste momento carreguei todas as ligas e divisões referentes ao Pote 6 como jogáveis e o restante como Ver Apenas e irei alternar conforme avançar potes.
      Critérios de transição e objetivo final
      Não pretendo ganhar todas as 56 ligas do continente africano e nem ser 56 vezes campeão continental, e também acredito que os potes iniciais tem que ter regras mais simples para tentar simular de uma maneira mais orgânica o crescimento de um treinador. Entretanto, decidi estipular um número mínimo de países que tenho que jogar por pote para abrir o nível seguinte. Serão no mínimo 3 países diferentes por pote, à exceção do Pote 1, que deve condizer com a linha final de consagração e será o que terá o requisito de apenas 1 país.
      Pote 6 para o Pote 5: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, participar uma vez com cada clube de uma competição continental; Pote 5 para o Pote 4: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, chegar até a fase de grupos de uma competição continental passar de fase em um torneio continental com cada clube; Pote 4 para o Pote 3: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, chegar até a fase decisiva da CAF Champions League chegar até a fase de grupos da CAF Champions League; Pote 3 para o Pote 2: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, conquistar ao menos um título continental como treinador (não com cada clube); Pote 2 para o Pote 1: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, conquistar ao menos dois títulos continentais como treinador (não com cada clube); Pote 1: Conquistar a CAF Champions League com um time que nunca conquistou um título continental; Como as vagas para as competições continentais da CAF são menores, a participação na mesma inclui a conquista de títulos nacionais, não achei que seria necessário explicitar a conquista dos mesmos para abrir um pote, mas achei por bem explicar aqui este quesito pertinente para a dinâmica do futebol continental africano de clubes.
      Amara Mbayo
      Depois de cuidar da logística do save e dos objetivos por cada pote, era hora da parte mais complicada, criar um alter ego e dar um nome para o save. Tive muitas dificuldades com o nome do save, porque não queria algo clichê que fizesse alusão ao continente africano e também não queria nada que remetesse ao passado, portanto, não achei nada que falasse comigo de uma maneira neutra e interessante, portanto, decidi me apoiar no nome do treinador e fiquei com o nome mais genérico possível.
      Amara Mbayo, nascido em Serra Leoa no dia 26/11/1991, será o responsável por essa odisseia no continente africano. A escolha por Serra Leoa não foi aleatória. O país é o que tem a pior classificação no ranking da CAF e por isso, optei por começar a jornada lá. O treinador não tem experiência e nem licenças prévias e dependerá da boa vontade dos clubes da segunda divisão serra-leonesa para ter um emprego no país. O jogo iniciou no final do ano de 2021, quando começa a pré-temporada que está disponível para os times do país. Eu queria uma data mais intermediária, mas os países que me forneceriam esta opção estavam muito acima no ranking do pote.
      Histórico
      Police ()
      2022: 3º colocado na Segunda Divisão (promovido para a Primeira Divisão), semifinalista da Copa de Serra Leoa; 2023: 4º colocado na Primeira Divisão, eliminado na 2ª Eliminatória da Copa de Serra Leoa; 2024: 4º colocado na Primeira Divisão, semifinalista da Copa de Serra Leoa; 2025: 4º colocado na Primeira Divisão, eliminado na 3ª Eliminatória da Copa de Serra Leoa; FC Canchungo ()
      2025/2026: campeão da Primeira Divisão, eliminado nas quartas-de-finais da Copa de Guiné-Bissau; 2026/2027: campeão da Primeira Divisão, eliminado na fase preliminar da Copa das Confederações da CAF, eliminado nas quartas-de-finais da Copa de Guiné-Bissau; Nile Eagle FC ()
      2027/2028: Campeão da Primeira Divisão, eliminado na segunda fase da Copa do Sudão do Sul; 2028/2029: Eliminado na 1ª eliminatória da Liga dos Campeões da CAF, eliminado na 2ª Eliminatória da Copa das Confederações da CAF; Waxool FC ()
      2029/2030: 2º colocado na Primeira Divisão, eliminado na segunda fase da Copa da Somália; 2030/2031: 5º colocado na Primeira Divisão, vice-campeão da Copa da Somália, eliminado na fase preliminar da Copa das Confederações da CAF; Orlando Pirates ()
      2031/2032: 2º colocado na Primeira Divisão; eliminado na 3ª fase da Copa da Namíbia; 2032/2033: 1º colocado na Primeira Divisão, eliminado na 2ª fase da Copa da Namíbia, eliminado nas quartas-de-final da Standard Bank Top 8 Cup; 2033/2034: 1º colocado na Primeira Divisão; vice-campeão da Copa da Namíbia, eliminado nas semi-finais da Standard Bank Top 8 Cup, eliminado na Primeira Eliminatória da Liga dos Campeões da CAF, eliminado na Segunda Eliminatória da Copa das Confederações da CAF; Muscat FC ()
      2034/2035: 1º colocado na Primeira Divisão; eliminado na 2ª rodada da Copa da Libéria; 2035/2036: 1º colocado na Primeira Divisão; campeão da Super Copa da Libéria, eliminado na 2º rodada da Copa da Libéria, eliminado na Fase Preliminar da Liga dos Campeões da CAF; 2036/2037: 1º colocado na Primeira Divisão, campeão da Super Copa da Libéria, eliminado nas quartas-de-final da Copa da Libéria, eliminado na 1º Eliminatória da Liga dos Campeões da CAF, eliminado nas quartas-de-final da Copa das Confederações da CAF; AS Racing ()
      2037/2038: em andamento; Índice
      6 meses de muita intensidade; Ambições distintas; Uma realidade diferente; Police contrata Bangura; Consolidado como 4ª força; Mais uma, ou a última, temporada na força policial? Eterno 4º colocado; Leões, águias e lobos; Um time de contratações; Nós temos o Super Umaro; Pesadelo burocrático; Nem Sadio, nem Garrincha, George é o melhor Mané! O adeus à Costa Oeste; Uma nova joia do Nilo; Mais um atacante consagrado; A chegada à Mogadíscio; Mbayo contra Mogadishu City Club; Sem dar sopa pro azar; O martírio do amadorismo; Uma despedida melancólica; No multiverso dos Piratas de Orlando; Conhecendo o futebol namibiano e o novo clube; Estrangulamento financeiro; Melhor ou pior que a encomenda? Encorpando o elenco; O Antonio Conte serra-leonino; Saqueando o Young Africans; Como água e óleo; Um cenário parecido com o da Namíbia; Ajustes no Mbayoball; Um novo predador no ecossistema; Os anseios da juventude; Uma derrota que mudou o campeonato; Uma turnê internacional de despedida?; Uma zebra felina; Níger ou Lesoto? A última parada do Pote 5;
    • Leho.
      Por Leho.
      Essa é pra quem é conservador no FM e ainda gosta de jogar somente no "campo 2D Clássico", igual a mim hahahaha! Esse MOD acaba dando um acabamento melhor nos ícones, principalmente pra dar a noção pra onde os botõezinhos estão virados e "olhando".
      Eles ficam num formato como se fosse de uma gota, olha só:
      Pode parecer besteira, mas pra mim faz toda a diferença esses nuances heheh!
       
      📍Instalação
      - Inicie o FM, limpe o cache (gráfico) e feche o jogo na sequência;
      - Extraia a pasta "textures", que está dentro do arquivo de download, para a seguinte pasta:
      \Documents\Sports Interactive\Football Manager 2020 
      (É isso mesmo, NÃO é pra extrair dentro da pasta `graphics´ e sim na pasta raiz do jogo!)
      - Inicie novamente o FM.
       
      📍Créditos
      - Ao autor Valefore 
       
       
      ⬇️ DOWNLOAD
    • Nei of
      Por Nei of
      “Depois de maio de 1940, os bons tempos se acabaram: primeiro a guerra a capitulação, seguida da chegada dos alemães. Foi então que, realmente, principiaram os sofrimentos dos judeus. Decretos anti-semitas surgiam, uns após os outros, em rápida sucessão. Os judeus tinham de usar, bem à vista, uma estrela amarela; os judeus tinham de entregar suas bicicletas; os judeus não podiam andar de bonde; os judeus não podiam dirigir automóveis. Só lhes era permitido fazer compras das três as cinco e, mesmo assim, apenas em lojas que tivessem uma placa com os dizeres: LOSA ISRAELIA. Os judeus eram obrigados a se recolher a suas casas às oito da noite, e, depois dessa hora, não podiam sentar-se nem mesmo em seus próprios jardins. Os judeus não podiam frequentar teatros, cinemas e outros locais de diversão. Os judeus não podiam praticar esportes publicamente. Piscinas, quadras de tênis, campos de hóquei e outros locais para a prática de esportes eram-lhes terminantemente proibidos. Os judeus não podiam visitar os cristãos. Só podiam frequentar escolas judias, sofrendo ainda uma série de restrições semelhantes.
      Assim, não podíamos fazer isto e estávamos proibidos de fazer aquilo. Mas a vida continuava, apesar de tudo Jopie costumava dizer-me: _ A gente tem medo de fazer qualquer coisa porque pode estar proibido. _ Nossa liberdade era tremendamente limitada, mas ainda assim as coisas eram suportáveis.” Diário de Anne Frank, págs. 11 e 12.
       
      Não possuo qualquer ligação com a comunidade judaica, nem ascendência ou apreço maior por algum clube com tal relação. Por outro lado, os absurdos cometidos pelos nazistas foram muito bem documentados para não deixar ninguém incauto. Nada obstante, a idiotice humana aparece com mais força em tempos e situações de escassez (econômica, política, cultural...), portanto não me surpreendem que manifestações preconceituosas se reciclem em nossa história.
      A não ser que cheguemos em um tempo de disponibilidade total de recursos (o que considero improvável), entendo que o preconceito sempre existirá, transmutando-se em mentes fracas e com medo. Sim, o preconceito é a voz do medo e faz do ódio seu fio condutor. Por isso, não consigo ver muito sentido na frase comum: “não acredito que em 2019 alguém ainda pense assim”. Pois pensamos absurdos todo santo dia e o melhor que podemos fazer é explorar nossas opiniões, amadurecê-las e buscar evoluir – a expressão preconceituosa é imatura, fechada em si mesma e irracional.
      Apesar de não ser judeu, meu nome – para quem ainda não sabe – é Israel (tambores de revelação). O livro da Anne Frank chegou agora em minha vida e a genialidade, sensibilidade e capacidade de transmitir a crueldade e dor de um período com a sutileza do olhar de uma criança de 13 anos, me tocou demais.
      Pensei, portanto, em fazer uma jornada entre Alemanha e Holanda, lugares por onde Anne passou. Mas como ficaria um tanto limitado, decidi que vou começar de baixo, trabalhando em clubes com ligações à comunidade judaica, especialmente em Alemanha, Holanda e Israel, eventualmente jogando em algum clube dos EUA. O objetivo é chegar ao topo da carreira treinando Ajax e/ou Tottenham.
      A princípio começaria em Frankfurt, mas não consegui encontrar na base de dados (German System Football League - dica muito boa do @Johann Duwe) que estou utilizando o FC Gudesding Frankfurt, um clube criado por amigos judeus em Frankfurt an Main, cidade de nascimento de Anne. Enquanto procurava, me chamou atenção o TuS Makkabi Berlin e é por lá que vamos começar. Ou melhor, por onde Pedro Van Pels vai começar sua carreira.
       
      Makkabi Berlin
      Fundado em 1898, o clube antecessor Bar Kochba Berlin era uma das maiores organizações judaicas do mundo em 1930, com mais de 40.000 membros de 24 países, parte do movimento geral de Bar-Kochba destinado a promover a educação física e a herança judaica. O clube organizou equipes em vários esportes, incluindo um time de futebol que competiu nas ligas da cidade entre 1911 e 1929. Em 1924, Lilli Henoch, recordista mundial de eventos de discus, arremesso de peso e revezamento de 4 × 100 metros, treinou as mulheres. (Henoch foi assassinada pelos nazistas em um gueto próximo a Riga, Letônia, em 1942).
      Em 1929, o Bar Kochba fundiu-se com o Hakoah Berlin para formar o clube esportivo Bar Kochba-Hakoah . O lado Hakoah teve um sucesso cada vez maior, conquistando três campeonatos consecutivos na divisão inferior entre 1925 e 1927. Eles eram promovidos a cada vez até que, em 1928, jogavam futebol de primeira linha. O lado recém-combinado continuou a competir como Hakoah depois de 1929.
      A ascensão ao poder dos nazistas no início dos anos 30 levou à discriminação contra judeus e, em 1933, as equipes judias foram excluídas da competição geral e limitadas a jogar em ligas ou torneios separados. Em 1938, as equipes judaicas foram banidas imediatamente, quando a discriminação se transformou em perseguição.
      Em 26 de novembro de 1970, o TuS Makkabi Berlin foi formado a partir da fusão da Bar-Kochba Berlin (ginástica e atletismo), Hakoah Berlin (futebol, restabelecido em 1945) e Makkabi Berlin (boxe).
      Aparentemente não possui quaisquer títulos, mas poderei descobrir mais sobre o clube no decorrer.
      O clube joga a Berlin Liga, que faz parte do sexto nível do futebol alemão, tendo o seguinte caminho de ascensão:

       
      Índice:
      Histórico:
      Ligas selecionadas:
       

       
    • felipevalle
      Por felipevalle
      Alguém acompanhando a liga dos campeões africanos?
      Até que são competitivos.
      Nesse jogo, p. ex., o Sundows que lidera com sobra o sul-africano, perdeu fora para o time angolano pelas quartas. 
    • Danilo10
      Por Danilo10
      ola amigos voltei a jogar o FM apos mto tempo porem so consigo rodar o FM 2019 no meu PC alguem por acaso poderia disponibilizar o update do Brasil mundi up 2019 por favor
       
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