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África, o berço da bola


Bruno Trink

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Sem adversários

12 de abril de 2026

 

Durante toda essa temporada 2025/26, não é exagero dizer que o Al-Ahly teve apenas um adversário que tentou equilibrar a disputa, o Zamalek de Ramón Díaz. Conseguiam fazer partidas disputadas contra nós, nos tiraram o único título que não conquistamos naquela Supercopa em que atuamos extremamente desfalcados. Só que, quando vi que seriam nossos oponentes na decisão da Champions League, tive a certeza de que o bicampeonato não escaparia. As vitórias contundentes nos dois jogos apenas ratificaram isso.

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Em âmbito nacional, a campanha na Premier League também foi avassaladora apesar das duas derrotas e de não ter superado o ano passado. Em contra-partida, recuperamos o título da Egyptian Cup fazendo a dobradinha. Na próxima época, disputaremos novamente cinco competições, quatro das quais entramos como favoritos e eu quero vencer. A sexta, o Mundial de Clubes, é um sonho que até ficou mais palpável depois daqueles trinta e poucos minutos contra o Real Madrid.

 

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[EPL] Masr El Makasa 0 x 1 Al-Ahly
Podia ser o jogo do título. Mesmo assim, Fahim e outros foram poupados por não estarem nas melhores condições físicas após a batalha contra o ES Sahel. E continua a dificuldade para finalizar. A precisão se manteve ruim, muitos chutes de fora da área, poucos levaram perigo ao gol do Salifu. Melhorou um pouquinho na segunda etapa, até chegamos a fazer o goleiro ganês trabalhar mas o gol não saía. Aos 31, Ahmed Gomaa foi derrubado dentro da área, quase na linha de fundo, e Saleh Gomaa fez 1 a 0. E foi só assim que conseguimos marcar nesse jogo.

[EPL] Al-Ahly 1 x 0 Smouha
O Pyramids perdeu para o Ismaily no dia seguinte à nossa vitória e nos deu o título sem entrar em campo. Assim, time reserva, ainda mais com a semifinal da Champions League tão próxima. O primeiro tempo foi mais do mesmo. Ou ainda pior. Com 74% de posse de bola, finalizamos apenas seis vezes, nenhuma com perigo para o goleiro adversário. Logo nos primeiros minutos, como vi que o 4-5-1 deles deixava o atacante isolado, eu saquei um dos zagueiros, no caso o Saleh Gomaa improvisado, e o coloquei no meio de campo. Só valeu para ter mais a bola. O gol só saiu no último minuto. Ahmed escapou pela direita, bateu sem ângulo e a bola sobrou para Mohammed Fahim empurrar para a rede.

[ACL] Al-Ahly 2 x 0 MC Alger
Força máxima para essa partida de ida pelas semifinais da Champions League, Razak era o único desfalque por não estar inscrito. Começamos bem, Hadji fez três defesas difíceis em menos de oito minutos. Os argelinos também assustaram e fizeram Yehia trabalhar. Era um jogo bem interessante e saímos na frente com Mashaly, de pé direito. Jogamos até melhor no segundo tempo mas o arqueiro argelino continuava muito bem. Até que, nos acréscimos, curiosamente em outra jogada iniciada em lançamento lateral, a bola foi da direita para a esquerda até que Tarek Ahmed cortou para dentro e marcou.

[EPL] Pyramids 2 x 3 Al-Ahly
Mesmo num derby local, não tive dúvidas em escalar um time reserva reforçado pelo Razak. Tivemos dificuldades na linha de zaga mas, mesmo assim, abrimos o placar com Mostafa Mahmoud, de carrinho. Não estava seguro com as bolas nas costas dos zagueiros e já estava estudando uma mudança para um esquema com linha de quatro. Como já estava improvisando e era uma partida que não valia nada, alterei para um 4-2-3-1. Até achei que estava melhor mas, não sei se por isso, sofremos a virada em dois minutos. Logo depois, Mostafa Mohsen empatou. Voltamos do intervalo com dois zagueiros de ofício. Tarek Ahmed nos colocou novamente na frente. Saleh Gomaa, jogando na lateral esquerda, teve a chance de ampliar mas acertou o travessão na cobrança de um pênalti. Enfim, achei a experiência bem válida.

[ACL] MC Alger 0 x 3 Al-Ahly
Dois gols era uma vantagem razoável e apostei numa abordagem mais cautelosa para a viagem até Argel. A ideia era manter a bola, pressionar menos lá em cima para correr menos riscos. A primeira grande chance foi deles, demos espaço para o remate do Benyahia mas Yehia defendeu. Do meio para o final do primeiro tempo eles tentaram equilibrar as ações. Aos 38, Emmanuel fez falta em Salah Mohsen muito próximo da risca da grande área. A primeira vista, achei fora e o VAR confirmou. Já nos acréscimos, um sinal? Mor Diop acertou, de primeira, o pé da trave. Eles voltaram melhores do intervalo mas quem marcou foi Mohamed Mahmoud, de cabeça, em cobrança de escanteio. Dois minutos depois, Ibrahim ampliou em um chute colocado da entrada da área. Tirei três dos quatro jogadores pendurados por amarelos. Tarek Ahmed, um dos que entrou, marcou o terceiro. Bela vitória e estamos na final novamente.

[EPL] FC Masr 0 x 0 Al-Ahly
Foco todo nas duas decisões, vamos de reservas na penúltima rodada da liga. O nível dos primeiros quarenta e cinco minutos foi bem baixo, pouquíssimas oportunidades mesmo com bem mais posse que o adversário. O segundo tempo foi tão ruim quanto. Um misto de baixa qualidade técnica com falta de motivação e espero que seja apenas um reflexo do título já conquistado por antecipação e da mente nas próximas decisões.

[EC] Al-Ahly 6 x 0 Masr El Makasa
Entramos em campo para recuperar a Egyptian Cup, vencida pelo Zamalek nos últimos três anos. Em cobrança de escanteio desviada pelo Mahmoud, a bola sobrou para Mashaly bater no canto do goleiro e fazer 1 a 0. Numa bola longa do mesmo Mashaly, Ahmed Gomaa marcou seu 20º gol na temporada. O árbitro estava amarelando nosso time e, depois do terceiro em menos de 20 minutos, eu tirei a instrução para entrar duro. De cabeça, Salah Mohsen aumentou nossa vantagem e Fahim fez o quarto cobrando falta. A segunda etapa foi de controle. Não demos chances ao adversário e ainda marcamos o quinto gol no rebote de uma falta batida pelo Saleh Gomaa. E fechamos a goleada com mais um do artilheiro.

[EPL] Al-Ahly 6 x 0 El Dakhleya
Casa cheia para a rodada final da liga mas, infelizmente para a torcida, tinha que pensar lá na decisão da Champions League. Mostafa Mohsen abriu o placar e o time nem estava mal, apenas a pontaria não funcionava. Foi assim o primeiro tempo inteiro, nós em cima e nada do segundo gol que só saiu num chutaço do Razak de fora da área. Mostafa Mahmoud marcou o terceiro, completando de primeira uma bola lançada na área, Mostafa Mohsen fez mais um em nova bola parada cruzada na área. Em lance muito similar, Tarek Ahmed marcou o quinto gol e Mashaly completou a goleada, de fora da área, bela maneira de fechar o bi nacional.

[ACL] Zamalek 1 x 3 Al-Ahly
Razak era, obviamente, o desfalque. O único, no caso, fomos com força máxima mas com muitos pendurados. Logo aos seis minutos, o goleiro Ibrahim vacilou e perdeu a bola, dominada, para Mohamed Mahmoud. Na primeira ele ainda conseguiu salvar, no rebote o meia deu uma cavadinha e fez 1 a 0. Eles chegaram a empatar mas Ahmed Mohamed estava impedido. Passamos a jogar nos contra-ataques. Num deles, Darlan lançou, Salah Mohsen dividiu com a zaga e Germán Flores marcou contra. Além de tudo, tínhamos um time mais inteiro fisicamente. Já na reta final, num lance dividido dentro da nossa área, o árbitro foi no VAR e confirmou um pênalti de El Sayed. Flores se redimiu e diminuiu nossa vantagem. Eles foram pra cima do empate mas quem marcou, em mais um contra-ataque, fomos nós. Ótima vantagem.

[ACL] Al-Ahly 3 x 0 Zamalek
Quatorze dias de intervalo e perdemos Salah Mohsen com uma lesão na virilha no treinamento. Mostafa Mohsen foi o escolhido para substituí-lo. O Zamalek começou ameaçando em cobranças de falta e, na segunda, marcaram um gol no rebote mas Mansour estava em posição de impedimento. Só que aí o artilheiro, de contrato renovado, abriu o placar para nós. Ahmed quase empatou, sua cabeçada acertou o travessão de Yehia. Era o dia de Ahmed Gomaa. Ibrahim fez boa jogada, trouxe da esquerda para dentro e achou o artilheiro dentro da área para ampliar. O Zamalek sentiu. Darlan levou a bola como quis e bateu de esquerda. 3 a 0. Saleh Gomaa, fazendo sua última partida pelo clube, entrou para jogar os vinte minutos finais. Fim de papo, somos bicampeões africanos.

 

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Numa temporada com tantas competições e tantas partidas, rodar o elenco era fundamental. Especialmente quando nosso favoritismo em âmbito nacional era tão grande. Ainda houve o período no começo do ano em que fomos bastante desfalcados pela seleção egípcia. Nesse contexto, fica difícil até eleger os destaques do elenco. Ahmed Gomaa é uma escolha fácil, até porque foi o artilheiro, mas não dá para deixar para trás a dupla de meias da segunda metade da temporada, Razak e Fahim. No gol, estou bem seguro tanto com o Yehia quanto com o Kabeya. Os zagueiros foram bem, não comprometeram, o mesmo vale para os pontas, apesar da queda de nível na troca do Awad pelo Mashaly. A qualidade do grupo fica bastante clara quando vemos a convocação da seleção egípcia para a Copa do Mundo que acontece na América do Norte. O Egito está no grupo J com Alemanha e Irã e vai brigar por essa segunda vaga.

Para a próxima janela, finalmente, depois de dois anos, teremos dinheiro para reforçar o elenco. A chegada do Razak, em janeiro, em que pese que custou dinheiro, foi bancada pela saída do Awad e do Fahmy. Agora a diretoria disponibilizou algo em torno de € 3 milhões para transferências. Estou bastante tentado em abandonar o esquema de três zagueiros e isso deve se refletir na nossa incursão ao mercado já que, hoje, laterais estão em falta.
 

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8 horas atrás, marciof89 disse:

Soberano, é o que o Al-Ahly é hoje. E agora com dinheiro pra gastar, só Deus sabe onde esse time chegará.

Vai ganhar o título que o Palmeiras não tem.

Nem a maioria dos times brasileiros. Mas o Palmeiras tem musiquinha e os palmeirenses ficam bravos hahaha

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18 horas atrás, marciof89 disse:

Soberano, é o que o Al-Ahly é hoje. E agora com dinheiro pra gastar, só Deus sabe onde esse time chegará.

Bola de neve, né? Quanto mais dinheiro, melhor o time, quanto melhor o time, mais títulos e mais dinheiro. A questão é bater no teto de ganhar tudo no continente e ainda ficar atrás do campeão da Champions europeia.

 

10 horas atrás, Wecio disse:

O Al-Ahly vai ter que disputar campeonatos em outros continentes, porque na África já tá tudo dominado rsrs

É, acho que vou pedir transferência para outro continente!

 

9 horas atrás, Neynaocai disse:

Vai ganhar o título que o Palmeiras não tem.

Nem a maioria dos times brasileiros. Mas o Palmeiras tem musiquinha e os palmeirenses ficam bravos hahaha

Mas o Al-Ahly não tem Copinha...

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Melhorando os melhores

28 de julho de 2026

 

Depois de dois anos de orçamentos restritos e praticamente sem conseguir contratar, finalmente a situação financeira do Al-Ahly ficou mais equilibrada. O sucesso esportivo acarretou em premiações importantes por títulos e, em consequência, dinheiro para reforçar o elenco. Como o grupo já era bastante forte, o foco era equilibrar, buscar por posições específicas que eram carentes. Isso sem contar com mais uma reforma do centro de treinamento da base.

Antes de chegar nas transferências propriamente ditas, é fundamental falar sobre a reformulação tática que teremos nesse ano. Nunca fiquei completamente à vontade com o esquema de três zagueiros sem alas. A cada bola longa do adversário era um microinfarto. Aproveitando ainda que tínhamos dois laterais esquerdos retornando de empréstimo, um deles, Ibrahim Fathy, com uma temporada de destaque no Wadi Degla, a mudança seria um pouco mais suave. Mostafa Salama, que treinou e jogou conosco como zagueiro e meia esquerda, é o outro lateral e renovou por três anos. Assim, e já tinha esboçado algo do gênero na época passada, disputamos os amistosos de pré-temporada num 4-2-3-1 e fiquei bem tranquilo com o que vi.

 

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Já tínhamos acertado, desde março, a contratação do ponta direita sudanês Farouk Mahmoud. Já estava com ideia de me desfazer do Darlan, mesmo com bons números. Para piorar o lado do brasileiro, no fim da temporada passada, ele reclamou de estar jogando pouco. Não consegui entender, afinal ele tinha iniciado 30 partidas, jogou 2479 minutos, sendo o 11º em minutagem em todo o elenco. Dias depois, pediu aumento salarial. Adeus, Darlan, obrigado por tudo.

Como sempre faço, já tinha começado a monitorar os jogadores em fim de contrato e fiquei entre dois atacantes. A bem da verdade, em teoria, não precisaria contratar atacantes. No entanto, oportunidades de mercado assim são difíceis de deixar passar. King Diallo foi contratado por mim no Sohag FC e foi o artilheiro da segunda divisão egípcia. Moses Amuzie já estava no meu radar há algum tempo e sempre me deu trabalho jogando pelo Al-Masry. Entre o ganês e o nigeriano, fiquei com os dois. Especialmente porque eles também podem jogar abertos nesse nosso novo esquema tático.

A grande questão é que, com esses três reforços, ficaria com muitos estrangeiros no elenco. Razak era indispensável, então sobrou para Kabeya e Ouattara. Não queria me desfazer de nenhum dos dois em definitivo, ambos tem muito potencial, mas eles não ficaram muito satisfeitos com isso. Por enquanto, estão lá os dois encostados e atuarão no sub-21. Acabou que precisamos contratar um novo goleiro, já que El Shennawy também quis sair para conseguir atuar nesses últimos anos de carreira. Trouxe, então, Alaa Maher, do Ismaily. 

Já para a lateral direita também estava limitado apenas a egípcios. Já havia percebido a dificuldade para encontrar jogadores para a função, tanto que, acompanhando meus jogadores na própria seleção nacional, já tinha visto o treinador improvisar zagueiros por ali. Dessa forma, identifiquei nossos dois zagueiros destros como possíveis candidatos. Como El Sayed é o melhor, preferi deslocar o Saber para a posição de lado. O outro foi contratado e, de origem, também não é lateral, é o volante Mostafa Osman do Wadi Degla. Fechando a janela, o meia atacante Mohamed Shokry veio por empréstimo do Ismaily e vai, por enquanto, jogar no sub-21.

 

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Spoiler

Copa do Mundo de 2026

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Ia falar que apesar da situação financeira não tinha muito pra contratar. Ocorre que o manager foi mestre no mercado.

Dá pra se dizer que o Al-Ahly é o Flamengo do Egito.

Croácia x Wales. Tá mais pra Rugby que futebol.

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Em 24/01/2020 em 10:26, Neynaocai disse:

Ia falar que apesar da situação financeira não tinha muito pra contratar. Ocorre que o manager foi mestre no mercado.

Dá pra se dizer que o Al-Ahly é o Flamengo do Egito.

Croácia x Wales. Tá mais pra Rugby que futebol.

Até parece que não me conhece, sempre tem pra contratar! 🙂

Copa do Mundo do mundo alternativo, né? Bem bizarro.

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Superou a fase de austeridade financeira com ótimos negócios no mercado de transferências. O Mahmoud tem tudo para se encaixar rapidamente na equipe.

Estava gostando de ver você jogar com 3 zagueiros, ainda mais pelas dificuldades que o FM apresenta para formações assim. Por outro lado, já fez bastante coisa jogando desse modo e uma mudança tática é sempre bom numa equipe que joga junto há algum tempo.

Irã e País de Gales surpreenderam bastante nessa Copa.

 

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12 horas atrás, vinny_dp disse:

Superou a fase de austeridade financeira com ótimos negócios no mercado de transferências. O Mahmoud tem tudo para se encaixar rapidamente na equipe.

Estava gostando de ver você jogar com 3 zagueiros, ainda mais pelas dificuldades que o FM apresenta para formações assim. Por outro lado, já fez bastante coisa jogando desse modo e uma mudança tática é sempre bom numa equipe que joga junto há algum tempo.

Irã e País de Gales surpreenderam bastante nessa Copa.

 

Farouk chega para ser titular, assim como o Amuzie. Os outros chegam para brigar.

Se eu tivesse os alas, até manteria esse esquema de três zagueiros. Com meias, fica bem complicado cobrir os lados. E, por natureza, me sinto muito mais confortável com linha de quatro. Mas tem seu trade-off que falarei na próxima atualização. 

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Tudo verde

27 de setembro de 2026

 

O calendário do futebol egípcio nesse início de temporada foi cruel com o atual campeão. Contando com o finalzinho de julho, quando estreamos na Premier League, fizemos dez partidas em 32 dias, média de uma a cada três dias, por três competições diferentes. Teríamos ainda mais uma, a estreia na Egyptian Cup no princípio de agosto mas eu solicitei o adiamento do jogo contra o Abu Qir Fertilizers Club já que as seleções nacionais nos desfalcaram em dezenove jogadores. De qualquer forma, o único adversário que conseguiu nos deter foi o Kaizer Chiefs que segurou o 0 a 0 e levou a decisão da CAF Super Cup para os pênaltis. Na Champions League, passamos com tranquilidade por zimbabuanos e congoleses e estamos na fase de grupos com o MC Alger, o Al-Merreikh, do Sudão, e o Racing Club de Niamey, de Niger. A partir de agora, parece que teremos alguma folga pelo menos até dezembro, quando a disputa do Mundial de Clubes deve nos complicar novamente.

 

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[EPL] Masr El Makasa 0 x 3 Al-Ahly
Vamos para o início da terceira temporada de Appadoo no comando do Al-Ahly com esquema novo e três novidades em relação ao time do ano passado. E o primeiro gol foi de um estreante. El Sayed cabeceou fraco, a bola foi no pé da trave e Amuzie pegou o rebote. Mahmoud ampliou mas fez falta antes do cabeceio. No último minuto do primeiro tempo, outro estreante marcou, dessa vez Farouk. Deixamos a concentração no vestiário e, por duas vezes, tomamos sustos. Uma bronca e voltamos ao jogo. Fahim cobrou falta direta e fez o terceiro. 

[EPL] Al-Ahly 2 x 0 Ghazl El-Mahalla
Já comecei o rodízio cedo e fiz três alterações em relação ao time da estreia. Os primeiros quarenta e cinco minutos foram de um time só mas praticamente não conseguimos acertar o gol do Ragab, goleiro do adversário. Numa bola longa do Zakaria, Ragab saiu mal e Diallo cabeceou por cima dele. A zaga afastou quase em cima da linha mas, no rebote, Farouk marcou. Achamos um bom contra-ataque, Salah Mohsen serviu Mashaly, que tinha acabado de entrar, e fizemos o segundo. 

[EPL] Petrojet 1 x 2 Al-Ahly
Novamente, mais mudanças. Não mudou o jeito do jogo, sempre em cima. O gol saiu num chute do Mashaly da entrada da área. Em outro remate de fora, Ibrahim aumentou a contagem. O Petrojet veio para a reação depois do intervalo, Yehia trabalhou mas não conseguiu evitar a famosa lei do ex. Se bem que Ali Fathy quase não jogou pelos red devils. Não jogamos bem no segundo tempo, com dificuldade para penetrar na defesa adversária e chutando muito de longe. Mas foi o suficiente para segurar a vitória.

[ACL] FC Platinum 2 x 5 Al-Ahly
Contra os campeões da Castle Lager Premier Soccer League, do Zimbábue, fiz uma aposta e escalei reservas. Abdel Salam começou bem, marcando um gol e sofrendo um pênalti. Mas não estávamos fazendo exatamente uma grande partida até que Mandiranga diminuiu. Melhoramos ligeiramente na segunda etapa. Mas, aí, Ahmed Gomaa foi cortar uma bola na área e o fez com o braço. Kabeya quase pegou mas Mandiranga, de novo ele, empatou. Na sequência, Saleh Gomaa cobrou falta, o goleiro defendeu, a bola foi na trave e voltou para Abdel Salam marcar. Bakri fez o quarto e Ouattara fechou a goleada.

[EPL] Al-Ahly 3 x 1 ENPPI
Com a decisão da Supercopa Africana na próxima quarta, escolhi um time com jogadores que atuaram pouco na temporada para enfrentar o ENPPI. Não começamos mal mas quem abriu o placar foi o adversário com Zekry cobrando falta. Depois de uma troca longa de passes, que está virando marca desse time, Salah Mohsen empatou. Antes do fim do primeiro tempo, King Diallo fez 2 a 1. O ENPPI continuava a levar perigo em lances de bola parada. De pênalti, Saleh Gomaa marcou o terceiro. 

[SC] Kaizer Chiefs 0 (3) x (4) 0 Al-Ahly
Novament na decisão da Supercopa Africana e lá vamos nós com o time que, hoje, é considerado o titular. E contra um adversário bastante conhecido, que já derrotamos na decisão da Champions League da temporada retrasada. Jogando em casa, os sul-africanos começaram melhor, assustando Yehia. Salah Mohsen saiu, ainda aos trinta minutos, com uma lesão na virilha. No segundo tempo, ficamos mais com a bola, finalizamos mais mas, na maioria das vezes, de longe e sem direção. Parecíamos melhores fisicamente. No final, Ahmed Gomaa quase marcou de cabeça mas fomos, mesmo, para a disputa por pênaltis. Frosler não estava em campo. Razak perdeu o seu, Yehia pegou a cobrança de Nel mas Ahmed Gomaa não aproveitou a chance para empatar. Terzic teve a oportunidade para definir mas Yehia pegou mais uma. Basadien foi mais um a parar no nosso goleiro e Amuzie fechou a disputa.

[EPL] Al-Ahly 2 x 0 El Dakhleya
Voltando à liga, entendo que chegou a hora de dar preferência ao time titular. Fiz duas mudanças apenas, Salah Mohsen, lesionado, e Fathy saíram. Continuamos com a mesma dificuldade para entrar na área adversária, muitos chutes de longe e cobranças de falta. A maior chance foi do adversário mas Yehia pegou. No final do primeiro tempo, pênalti em Mahmoud. Razak, que havia perdido no último jogo, fez 1 a 0. Já na segunda etapa, Salama, baixinho, de cabeça em cobrança de escanteio, marcou o segundo. Não jogamos bem mas vencemos, isso que importa nesse início de temporada.

[ACL] Al-Ahly 4 x 0 FC Platinum
Com a vantagem obtida no primeiro jogo, poupei quase todo mundo para essa partida de volta. Logo aos cinco minutos, Saeed foi empurrado na área, Saleh Gomaa cobrou bem e marcou. Bakri, improvisado na lateral direita fez 2 a 0. Em cobrança de escanteio, Mostafa Mohsen desviou e Mashaly completou para as redes. O menino Shokry entrou na segunda etapa para sua estreia. Al-Bishi, de falta, direto, fez o quarto gol e fechou a classificação com goleada.

[EPL] El Gouna 0 x 1 Al-Ahly
Vamos de titulares para dois jogos duros pela liga egípcia. A primeira etapa foi bem fraca, mesmo com o time forte. Finalizamos muito e, dessa vez, até conseguimos entrar na área do adversário. O gol, enfim, saiu no início do segundo tempo. Bola atravessou da direita para a esquerda, Fahim tocou para Fathy cortar e bater de direita. Pudemos ampliar numa cabeçada que passou perto, eles também tiveram chance para empatar mas, na verdade, foi uma partida de poucas oportunidades claras.

[EPL] Wadi Degla 1 x 3 Al-Ahly
Terceiro colocado na temporada passada, o Wadi Degla não faz uma campanha tão boa nesse início. Mesmo jogando fora de casa, mantivemos o mesmo estilo de jogo de controle e pressão. Algumas oportunidades em jogadas de bola parada, faltas laterais e escanteios, e o gol saiu justamente assim. Depois de um bate-rebate, a bola sobrou para o Mahmoud bater forte. Segundo tempo foi bem mais devagar. Tentamos controlar mas a vantagem era pequena. Demos mole para Khalifa e a promessa egípcia empatou. Amuzie fez uma jogadaça no lado direito, Razak chutou em cima da zaga e Mashaly encheu o pé no rebote. Já nos acréscimos, Amuzie cruzou, Ahmed Gomaa chutou em cima do goleiro e Diallo marcou no rebote.

[ACL] AS Vita Club 0 x 3 Al-Ahly
Duas semanas de pausa pela data FIFA, voltamos justamente na partida de ida da Champions League. Yehia e Fahim, lesionados no treinamento, além do Salah Mohsen eram os desfalques. Ibrahim, um dos substitutos, cobrando falta fez 1 a 0 logo no começo. Farouk cruzou e Ahmed Gomaa encerrou seu jejum para marcar o segundo gol da partida. Menino Ibrahim estava com tudo e aos cinco do segundo tempo fez mais um. Boa vitória, boa vantagem para o jogo em casa.

[EPL] Al-Ahly 4 x 1 Ceramica Cleopatra
Yehia voltou, Fahim ainda não. Razak, da entrada da área, fez o primeiro gol da partida. El Sheik fez a proeza de receber dois amarelos em dois minutos e ficamos com um a mais em campo. A troca de passes ficou muito mais fácil mas não conseguíamos acertar o gol do arqueiro adversário. Pelo menos não com perigo. A complacência levou ao empate. Vacilamos lá atrás e Salem fez 1 a 1. Dei um esporro. Amuzie fez o segundo, Ibrahim, em cobrança de falta marcou o terceiro. Amuzie, novamente, ampliou. Fim de papo, resultado esperado, resultado obtido.

[EC] Abu Qir Fertilizers Club 0 x 2 Al-Ahly
Em jogo adiado pela Egyption Cup, descansei os titulares. O gol demorou a sair. Quase 42, bola longa de Saber para Diallo, o ganês avançou e bateu no canto. Não mudou muito na segunda etapa, só o segundo gol de Diallo saiu mais cedo, após um cruzamento do Mashaly. Não foi exatamente bom, mas vencemos e nos classificamos.

[EPL] Zamalek 0 x 3 Al-Ahly
Chegamos ao Cairo Derby, enfrentamos o adversário que mais encaramos na temporada passada. Numa partida de poucas chances, as que aparecem tem que ser aproveitadas. De Yehia para Fathy, de Fathy para Amuzie, de Amuzie para Ahmed Gomaa, daí para o gol. Depois de dois chutes em cima da defesa, Farouk acertou o terceiro. De cabeça, já nos minutos finais, fechou a bela vitória sobre o rival. 

[ACL] Al-Ahly 2 x 0 AS Vita Club
Mais uma vez, tínhamos uma ótima vantagem para o confronto de volta e aproveitei para escalar jogadores menos utilizados. Logo no nosso primeiro lance de perigo, Mashaly arrancou, cruzou da intermediária e Diallo pegou de primeira. Continuamos em cima, pressionando, mas o gol não saiu. Os congoleses ainda vieram para cima no final da primeira etapa, sem sustos. O segundo tempo foi bem fraquinho. Eles tiveram chance para empatar, acertaram a trave. No fim, Kinsombi fez pênalti em Diallo, Mashaly bateu e fez.

 

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A primeira impressão a respeito da nova formação tática é de que ficamos mais seguros atrás mas com um pouco mais de dificuldades para transformar a posse de bola em gols. Os números são claros, sofremos muito poucos gols, apenas seis nessas quinze partidas. Acredito que podemos evoluir na parte ofensiva, imaginei que a parceria entre um ponta (Farouk) e um atacante interior (Amuzie) fosse funcionar logo. Pode ter relação com o campo estreito do Cairo International, ainda não parei para analisar isso com mais profundidade.

Mostafa Salama reclamou, bateu de frente com o treinador e vai sair do clube. Ficaremos, a princípio, apenas com o Fathy como lateral esquerdo de origem no elenco principal com as possibilidades do improviso do Saeed ou da utilização do jovem Amr Ibrahim, de 16 anos, quando necessário. Kabeya também está de malas prontas para deixar o Cairo. Não queria negociar em definitivo, pretendia apenas emprestá-lo, mas o jogador não ficou satisfeito com a solução. 

Outro ponto importante: a diretoria fez o primeiro contato para tratar da renovação do contrato do Appadoo. Nem conversei.

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Tá massacrando no Egito, que campanha é essa... se bobear, vai vencer tudo no ano todo. hahaha

Agora, to abismado é com Croácia x Gales nas finais da Copa do Mundo. FM não cansa de me surpreender com a Copa do Mundo haha

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Os títulos vem, mas a mudança tática trouxe um Al-Ahly diferente. Acho que ajustar a parte ofensiva é sempre complicado, então talvez seja bom ir deixando assim e tentando apenas ajustes finos.

Boa sorte na sequência.

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Os painéis táticos da SI sugerem o 4-1-4-1 ou 4-4-2 pra jogar em Gegenpress. Nunca pensei em contrariar isso.

No mais, mandando os caras embora sendo que não vais renovar. Tudo bem que não dá pra criar Thiagos Neves, mas o cara é bola no time. Sucesso subiu a cabeça do Yaba Daba Doo.

E realmente parece que encontrou um melhor equilíbrio nessa formação. Mundial vem aí e o bicho vai pegar.

 

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21 horas atrás, marciof89 disse:

Tá massacrando no Egito, que campanha é essa... se bobear, vai vencer tudo no ano todo. hahaha

Agora, to abismado é com Croácia x Gales nas finais da Copa do Mundo. FM não cansa de me surpreender com a Copa do Mundo haha

Tem o Mundial, né? No Egito, eu não espero mesmo nada menos que a tríplice Coroa (liga, copa e supercopa). Já a Champions, se tudo correr dentro da normalidade, o título também é bem possível. Já o Mundial...

 

13 horas atrás, vinny_dp disse:

Os títulos vem, mas a mudança tática trouxe um Al-Ahly diferente. Acho que ajustar a parte ofensiva é sempre complicado, então talvez seja bom ir deixando assim e tentando apenas ajustes finos.

Boa sorte na sequência.

Com certeza. Enquanto os resultados estiverem vindo, não penso em mudar nada. Acredito que possa ser questão de tempo dos dois reforços do ataque começarem a funcionar juntos.

 

11 horas atrás, Neynaocai disse:

Os painéis táticos da SI sugerem o 4-1-4-1 ou 4-4-2 pra jogar em Gegenpress. Nunca pensei em contrariar isso.

No mais, mandando os caras embora sendo que não vais renovar. Tudo bem que não dá pra criar Thiagos Neves, mas o cara é bola no time. Sucesso subiu a cabeça do Yaba Daba Doo.

E realmente parece que encontrou um melhor equilíbrio nessa formação. Mundial vem aí e o bicho vai pegar.

 

Nunca pensei em não contrariar essas sugestões. Acho que não dá pra aloprar, tipo eu fiz nas duas últimas temporadas, jogar na pressão alta e correr o risco de tomar bola nas costas com três zagueiros e sem ninguém defensivo pelos lados. Só fiz isso mesmo por falta de opção no elenco e por causa da superioridade do Al-Ahly sobre os demais.

Appadoo resolveu mostrar quem manda! O Salama nem era tão indispensável, se fosse outro, talvez, eu colocasse o galho dentro.

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A África parece pequena para o poderoso Al-Ahly, vitórias esmagadoras sobre o Platinum e sobre o Vita Club, campeão da Champions Africana em 73. Vem como fome de títulos, esse time.

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17 horas atrás, PedroJr14 disse:

A África parece pequena para o poderoso Al-Ahly, vitórias esmagadoras sobre o Platinum e sobre o Vita Club, campeão da Champions Africana em 73. Vem como fome de títulos, esse time.

Nem tinha reparado que o time do Congo já tinha sido campeão continental. E foi vice outras duas vezes.

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Defesa quase intransponível

5 de dezembro de 2026

 

Ao contrário da temporada passada, quando havíamos perdido para o JS Kabylie pela Champions League, chegamos à disputa do Mundial de Clubes da FIFA com a moral lá no alto. Nas últimas dez partidas por três competições diferentes, empatamos apenas uma, numa partida em que acertamos três vezes a trave do goleiro do Military Production, e vencemos as outras nove. Nossa defesa foi vazada apenas uma vez e o ataque produziu 34 gols, média impressionante de 3,4 por partida. Com isso, estamos consolidados na liderança da Premier League, seis pontos na frente do Ismaily e onze do Wadi Degla. Possivelmente, como aconteceu no ano passado, seremos ultrapassados pelo segundo colocado mas isso não me preocupa nem um pouco. Na Champions League, abrimos uma boa frente com duas vitórias e a surpresa do grupo é a má campanha dos argelinos.

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Agora voltamos ao Marrocos. E, mais uma vez, devemos ter o Raja Casablanca como adversário das quartas de final, já que o campeão marroquino não deve ter problemas para bater o Auckland City. Se passarmos por eles, a sorte, ou o azar, nos colocou novamente um espanhol no caminho, dessa vez o também enorme Barcelona. No outro lado da chave, Jiangsu Suning e América do México se enfrentam por uma vaga na semifinal onde está, de novo, o Boca Juniors, bicampeão da Libertadores.

 

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[EPL] Al-Ahly 3 x 0 Al-Gaish
O Al-Gaish, cotado para voltar para a segunda divisão, é uma das surpresas da liga nessa temporada. O gol demorou um pouco para sair, o adversário tentava dividir conosco a posse da bola. Num lance de bola parada, Farouk ajeitou e Ahmed Gomaa marcou. O sudanês deu também a assistência para o segundo gol, um cruzamento para Amuzie completar para as redes. E foi dele o terceiro gol, logo no início da etapa complementar. Excelente atuação de Farouk Mahmoud numa vitória sólida.

[EC] Al-Ahly 5 x 0 Sinbellaween Union
Dezenove dias desde a última partida e estamos desfalcados de Mashaly, Saeed e Al-Bishi, lesionados, e Amuzie e Fathy suspensos. Os três primeiros jogariam nesse time reserva que eu alinhei. Muita dificuldade para achar o gol nesse primeiro tempo, mesmo com a bola e finalizações. Acabou saindo numa jogada de sorte. Ahmed Gomaa cabeceou, a bola bateu na trave e no corpo do goleiro Abdallah Gomaa antes de entrar. E nem foi um daqueles dias ruins, faltava sempre um detalhe para o ataque. Foram quatro bolas na trave antes de Mostafa Mohsen, enfim, marcar o segundo gol. Ele mesmo fez o terceiro, cobrando pênalti que ele sofreu, e também o quarto num belíssimo lance de arrancada e chute. O rapaz estava on fire! O quinto gol saiu de um cruzamento seu de letra. 

[EPL] Military Production 0 x 0 Al-Ahly
Depois de três semanas, o time titular volta a campo. Pressão total durante os quarenta e cinco minutos iniciais, muita posse de bola, um numero razoável de finalizações corretas mas nada de gol. O segundo tempo foi igual, sem tirar nem por. Ou melhor, acertamos a trave três vezes. Coloquei o time para a frente, dois atacantes, mas nada. Impressionante o que pegou Mohamed Samir! Primeiros pontos perdidos pelo time no campeonato.

[EPL] Al-Ahly 3 x 0 FC Masr
Contra um adversário mais complicado do que o da rodada anterior, precisávamos voltar às vitórias. E começamos bem, Zakaria abriu o placar completando de carrinho. Amuzie, livre, de cabeça, fez 2 a 0. No segundo tempo, Ahmed Gomaa marcou o terceiro no rebote de um chute do Mahmoud mas o auxiliar marcou um impedimento bem duvidoso. Já no final, Razak fechou a vitória com um chute colocado de longe.

[EPL] Haras El-Hodoud 1 x 2 Al-Ahly
Apesar da oitava posição, a equipe dirigida por Tarek El Said gosta de jogar com a bola, está apenas atrás de nós nessa estatística na liga. Sem Ahmed Gomaa, com uma lesão muscular, Salah Mohsen voltou ao time titular. Abrimos o placar num chute de Amuzie que explodiu na trave, voltou no goleiro Coulibaly e entrou. Aproveitando um chutão do Coulibaly, Abdel Fatah empatou. Amuzie sentiu uma lesão mas permaneceu no campo. A mesma sorte não teve Mahmoud que teve que sair. No segundo tempo, Razak nos colocou na frente novamente com uma bela finalização de fora. Jogo difícil, vitória importante. Triste foi perder o Mahmoud por um longo período.

[EC] Al-Ahly 5 x 0 Negmet Sinai
Time alternativo para mais um jogo da Egyptian Cup que teve que ser adiado por causa da data FIFA. Osman e Zakaria jogaram por pura falta de opção. Logo no início, pênalti, Saleh Gomaa converteu. Shokry, envolvido num estresse entre Appadoo e Mido, marcou o terceiro num chute de fora. Já no segundo tempo, outro pênalti, mais um gol de Saleh Gomaa. O veterano fez seu hat-trick num chute de longe que contou com a participação do goleiro adversário. 

[EPL] Al-Ahly 5 x 0 Ismaily
Líder contra vice-líder e, mesmo com a estreia na fase de grupos da Champions League próxima, fomos com força máxima. Farouk, Mohamed Mahmoud e Ibrahim, lesionados, estavam fora, Fahim, com risco de estourar, ficou no banco. Diallo, o escolhido para substituir o Farouk, marcou o primeiro. Razak acertou a trave. Só dava Red Devils. O ritmo caiu um pouco depois dos 25 minutos. Aos 40, depois de Salah Mohsen parar no goleiro Samir Ibrahim, Razak pegou o rebote e ampliou. Ainda antes do fim do primeiro tempo, o marfinense marcou mais um de fora da área. Ele não estava satisfeito e fez mais um. Osman, que tinha sido deslocado para a função de Razak, fez o quinto, nas mesmas características. É o tipo de triunfo que afirma o time como candidato ao tricampeonato.

[ACL] Al-Ahly 3 x 0 MC Alger
Farouk voltou do DM para o banco, Fahim foi escalado para essa estreia na fase de grupos da Champions League. O primeiro tempo, como sempre tem sido, foi todo nosso, tivemos 75% de posse de bola, jogamos o tempo inteiro no campo do adversário, finalizamos onze vezes e acertamos duas vezes a trave do Hadji em duas cobranças de falta do Amuzie. O gol acabou saindo em uma jogada de bola parada. Fathy cobrou falta para dentro da área, Zakaria subiu e marcou. Razak aumentou a contagem num chute colocado de canhota. Amuzie, enfim, achou seu golzinho de falta. 

[EPL] Aluminium 0 x 4 Al-Ahly
Fahim foi, mais uma vez, poupado, Mashaly jogou no seu lugar. Esse tipo de lance está ficando curiosamente comum: Mostafa Mahmoud chutou de longe, forte, a bola bateu no travessão, voltou no pé do goleiro Sherif e entrou. Fathy sofreu pênalti que Mashaly cobrou com categoria. Diallo fez o terceiro num chute colocado de dentro da área. Farouk entrou no intervalo para ganhar ritmo de jogo e, logo na volta, Salah Mohsen recebeu uma bola longa e ampliou. Fiz o mesmo com Ibrahim que também estava voltando de contusão. 

[ACL] Racing Club 0 x 4 Al-Ahly
Com a cabeça, de alguma forma, já no Mundial de Clubes, escolhi uma equipe bem misturada, basicamente com quem estava melhor fisicamente. Numa bola alçada lá da intermediária, Saber fez 1 a 0. Ouattara, com um chute forte de fora, marcou o segundo. O terceiro gol foi fantástico. Mostafa Mohsen evitou a saída da bola com uma bicicleta, a bola foi na entrada da área e Ouattara, de canhota, achou uma bomba. Desde então, trigésimo minuto de jogo, o time entrou em modo controle de vantagem. Fomos assim até o final, quando Diallo lançou e Mostafa Mohsen fez o quarto gol.

 

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Difícil elencar um destaque desse grupo na primeira parte da temporada. É só olhar as médias dos jogadores, quase todas acima de 7 e muito próximas entre si. Além disso, não temos um artilheiro destacado e, Razak, que é quem mais marcou gols, não é um atacante. Apesar de ter feito um rodízio razoável nesses primeiros vinte e cinco jogos, já temos esboçado uma equipe titular. A linha de defesa dificilmente foge de Osman, El Sayed, Zakaria e Fathy. Fahim e Razak são absolutos na dupla de meias mas Ibrahim, o xodó, entra muito bem sempre que solicitado, ainda mais que o Fahim andou tendo problemas físicos nos últimos jogos. 

Já no ataque, ainda não me decidi entre Salah Mohsen, mais experiente, e Ahmed Gomaa, artilheiro da temporada passada. Na direita, joga Farouk, na esquerda, Amuzie saiu na frente mas Diallo está pedindo passagem. Estou evitando escalar os três estrangeiros juntos por receio de arrumar uma insatisfação com os dois egípcios. Essa é a grande dificuldade para gerenciar um elenco que ficou tão qualificado como o nosso.

 

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Nossa, os titulares, reservas e o sub 21 todo mundo com média acima de 7!!! Incrível.

O patamar do Barcelona é outro né... mas vai que ta na hora dos faraós! Powerslave!

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22 horas atrás, Andreh68 disse:

Nossa, os titulares, reservas e o sub 21 todo mundo com média acima de 7!!! Incrível.

O patamar do Barcelona é outro né... mas vai que ta na hora dos faraós! Powerslave!

É, "oto patamá"! Mas, vai que, né? Um dia ruim deles, um dia bom nosso e...

 

11 horas atrás, Neynaocai disse:

Chegamos ao momento em que o que importa são os jogos de fim de semestre.

Como anda a evolução do Ibrahimzinho?

Então, Ibrahim vai bem sempre que entra. Só que, com Razak e Fahim como dupla de meias, fica difícil pra ele.

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O Al-Ahly realmente está em uma prateleira acima dos demais no Egito. Um empate apenas e várias goleadas ao longo do caminho confirmam os passos firmes rumo ao tricampeão no Egito e na África.

Na ACL nada tranquilo, ainda mais com um início ruim do principal oponentes. Bons sinais.

Boa sorte.

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41 minutos atrás, vinny_dp disse:

O Al-Ahly realmente está em uma prateleira acima dos demais no Egito. Um empate apenas e várias goleadas ao longo do caminho confirmam os passos firmes rumo ao tricampeão no Egito e na África.

Na ACL nada tranquilo, ainda mais com um início ruim do principal oponentes. Bons sinais.

Boa sorte.

Já estávamos acima na temporada anterior. Com as contratações e o novo esquema, sinto muito mais confiança nas partidas, aquele sentimento de que dificilmente seremos batidos. Claro que tem os dias ruins, alguma dificuldade para marcar gols, mas é normal. Não me vejo perdendo o tri.

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No topo do mundo

19 de dezembro de 2026

 

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Não há muito o que falar, apenas comemorar. O Al-Ahly é o primeiro africano a conquistar o título mundial de clubes. É bem verdade que, desde 2019, a supremacia europeia nessa competição não existe mais. Nos últimos sete anos, apenas Manchester City e Real Madrid foram campeões. Al-Ittihad, da Arábia Saudita, Boca Juniors, Tigres, América e, agora, nós vencemos nos demais anos. De qualquer forma, era a grande competição que para se conquistar. Volto agora o foco para a Premier League e, em janeiro, temos a Egyptian Super Cup, única taça que ainda não levei para a sala de troféus dos Red Devils.

 

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[CWC] Al-Ahly 3 x 0 Raja Casablanca
Novamente os donos da casa, líderes da liga marroquina, são nossos adversários nas quartas de final do Mundial de Clubes. E, mais uma vez, eles jogam sem sua dupla de ataque titular, Mohamed Diallo e Azaro. O nosso primeiro tempo foi bem ruim. Ficamos com a bola mas não conseguimos finalizar bem. Foram nove remates e apenas uma cabeçada do Amuzie deu trabalho ao goleiro Guennouni. Logo no início da segunda etapa, Salah Mohsen cabeceou duas bolas defendidas pelo goleiro. Aos 22 minutos, Kandouss empurrou o atacante. Mashaly, que tinha acabado de entrar, foi pra marca e Guennouni pegou. O goleiro, que estava fazendo ótima partida, enfim errou. Se enrolou com uma bola atrasada, deu no pé de Salah Mohsen e o artilheiro não perdoou. Ibrahim cobrou falta direta e ampliou. Mashaly iniciou e terminou uma jogada que passou por Razak e Amuzie. Vitória para dar moral.

[CWC] Al-Ahly 1 (4) x (2) 1 Barcelona
Campeão da Champions League, o Barcelona não vence LaLiga desde a temporada 2018/19. Sérigne Faye, francês, e Jota são muito fortes pelos lados e eram perigos constantes. Não tinha como jogar contra eles na mesma tática de pressão alta. O início do jogo foi muito disputado, posse de bola dividida, poucas finalizações. Mahmoud saiu lesionado, Mashaly entrou no seu lugar. Farouk perdeu um gol que não dá para perder em um jogo desse tamanho. Conseguimos neutralizar bem os catalães nos primeiros quarenta e cinco minutos, a única chance clara deles foi já nos acréscimos. Logo no início da segunda etapa, Fahim cobrou falta lateral curta, Zakaria dominou e chutou forte, sem chances para Ter Stegen. A alegria não durou nem um minuto e meio: cobrança de escanteio, Andreu cabeceou, Faye evitou a saída da bola pela linha de fundo e ajeitou para Idrissa Fernandes empatar. Os catalães melhoraram depois do intervalo. Trentsios quase virou, parou na trave. Conseguimos levar para a prorrogação e já considerava uma vitória. Os dois times estavam bem cansados mas os catalães ainda tentaram a vitória. Ficou por isso mesmo, pênaltis para definir o finalista. Mashaly cobrou, gol. Bernardo Silva parou em Yehia. Diallo marcou. Trentsios acertou uma bomba no travessão. Ibrahim cobrou mal, no meio do gol. Philippe Coutinho diminuiu. Razak fez o seu. Faye também. Farouk cobrou o quinto e nos colocou na final.

[CWC] Al-Ahly 2 x 0 América
Com muita gente cansada da batalha da semifinal, alguns lesionados, tive que optar entre os melhores tecnicamente e os melhores fisicamente. Acabei com uma mescla. O América, que foi campeão mundial em 2023, vencendo o Manchester City na final, conta com vários veteranos conhecidos como Carlos Salcedo, Bruno Valdez, Roger Martínez, Guido Rodríguez e Andrés Ibargüen. Jogo de poucas oportunidades, a primeira foi dos mexicanos, uma falta cobrada por Nicolás Castillo que passou perto. Devolvemos num contra-ataque em que Amuzie, livre, chutou na rede, mas pelo lado de fora. Na reta final da primeira etapa, Ouattara achou um belíssimo e forte chute, no ângulo de Suárez. Razak, esgotado e com um amarelo, saiu no intervalo para a entrada do Fahim. Seguramos a vantagem. Fiz alterações apenas para manter o time fresco fisicamente. No final, Mostafa Mohsen recebeu bola longe, levou vantagem na falta feita por Sebastián Vegas e cruzou. Valdez cortou e a bola sobrou para Amuzie, livre, marcar o gol do título. 

 

Estatísticas das equipes

Estatísticas dos jogadores
 

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Haha, só não acerto os números da megasena. Fez o que tinha que fazer com o Barça,e como vc mostrou o America do Mansões não estava lá por acaso!

Parabéns!

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    • Henrique M.
      Por Henrique M.
      Apresentação
      Normalmente não fujo muito de Europa e América do Sul no FM, seja por razões mais técnicas, como uma maior precisão das competições e jogadores, quanto pessoais, por falta de interesse em algum desafio. Entretanto, já há algum tempo nutro a vontade de fazer um save na África. Até criei um na Nigéria no FM 2022 para tentar fazer um desafio da base, entretanto, não vingou. Contudo, a vontade vem se fortalecendo e resolvi executar a ideia neste FM.
      Como a África é um continente com 56 países federados à sua confederação e eu queria aproveitar o máximo desta experiência, resolvi me inspirar em uma ideia do @#Vini, onde ele criou potes de ligas para desbravar o Mar Mediterrâneo na história Mare Nostrum. Ia citar outra pessoa que me recordo vivamente de ter feito algo similar no Brasil com Estaduais, mas como não achei indícios da existência do save, vou deixar só essa "indireta" mesmo. Também tivemos o interessante desafio do @Fujarraem conquistar os 27 estaduais do Brasil, na história Do Oiapoque ao Chuí - O rei dos estaduais, que também utilizou um mecanismo semelhante para definir destinos para o treinador.
      Os potes
      Os potes foram criados baseados no ranking da CAF disponível no FM e serão 6 potes. O primeiro pote é o único que terá menos do que 10 países, pois era uma maneira de fechar os potes de forma harmônica e designar um pote com um desafio mais adequado. Poderia ter limitado por baixo, mas, preferi premiar o topo, ao invés de facilitar na base.
      O pote 1 foi formado pelos 6 melhores países no ranking da CAF e os restantes foram preenchidos pelos 10 países subsequentes no ranking em cada pote até completarmos os 56 países associados à CAF.
      Pote 1: África do Sul , Argélia , Egito , Marrocos , RD Congo  e Tunísia ; Pote 2: Angola , Costa do Marfim , Guiné , Líbia , Nigéria , Quênia , Sudão , Tanzânia , Zâmbia  e Zimbábue ; Pote 3: Botsuana , Congo , Essuatíni , Etiópia , Gana , Mali , Moçambique , Ruanda , Togo  e Uganda ; Pote 4: Benim , Burquina Faso , Camarões , Chade , Comores , Gabão , Gâmbia , Guiné Equatorial , Mauritânia  e República Centro-Africana ; Pote 5: Burúndi , Lesoto , Libéria , Madagascar , Maláui , Maurício , Namíbia , Níger , Senegal  e Seychelles ; Pote 6: Cabo Verde , Djibuti , Eritréia , Guiné-Bissau , Reunião , São Tomé e Príncipe , Serra Leoa , Somália , Sudão do Sul  e Zanzibar ; Para que o sistema de potes acompanhe qualquer desenvolvimento inesperado que possa ocorrer no save, decidi utilizar potes dinâmicos. A cada 5 anos, irei observar o ranking da CAF e atualizar os potes conforme as novas posições dos países. Entretanto, este dinamismo só valerá para os países em que o treinador humano não está presente, para evitar a diminuição de opções em um pote.
      A construção desse sistema de potes trouxe algumas coisas que não esperava, como Senegal e Guiné-Bissau no final do ranking, Quênia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabué tão lá em cima e até mesmo Togo e Mali em posições mais intermediárias. Isso demonstra que analisar o futebol de clubes através da ótica das seleções nem sempre é interessante, já que muitas vezes, os melhores talentos desses países saem cedo para a Europa ou tem dupla cidadania europeia e nunca jogaram nesses países.
      Ligas
      Como são 56 países de um continente que tem apenas uma liga oficial no jogo, tive que optar por ligas alternativas e pensei que precisasse só me escorar no MegaPack do Timo, que tenta fazer recriações mais fidedignas, entretanto, Benim, Somália, Sudão e Togo não estavam presentes e tive que recorrer ao Megapack do Bohemio, que já preza menos por formatos reais e mais pela adição das mesmas ao jogo.
      Entendo que é uma proposta arriscada, principalmente porque tive que carregar as 56 ligas simultaneamente para poder adicionar e remover livremente posteriormente, mas, é um risco que estou disposto a correr por essa ideia. Neste momento carreguei todas as ligas e divisões referentes ao Pote 6 como jogáveis e o restante como Ver Apenas e irei alternar conforme avançar potes.
      Critérios de transição e objetivo final
      Não pretendo ganhar todas as 56 ligas do continente africano e nem ser 56 vezes campeão continental, e também acredito que os potes iniciais tem que ter regras mais simples para tentar simular de uma maneira mais orgânica o crescimento de um treinador. Entretanto, decidi estipular um número mínimo de países que tenho que jogar por pote para abrir o nível seguinte. Serão no mínimo 3 países diferentes por pote, à exceção do Pote 1, que deve condizer com a linha final de consagração e será o que terá o requisito de apenas 1 país.
      Pote 6 para o Pote 5: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, participar uma vez com cada clube de uma competição continental; Pote 5 para o Pote 4: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, chegar até a fase de grupos de uma competição continental passar de fase em um torneio continental com cada clube; Pote 4 para o Pote 3: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, chegar até a fase decisiva da CAF Champions League chegar até a fase de grupos da CAF Champions League; Pote 3 para o Pote 2: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, conquistar ao menos um título continental como treinador (não com cada clube); Pote 2 para o Pote 1: Treinar pelo menos 3 clubes de 3 países diferentes do pote, conquistar ao menos dois títulos continentais como treinador (não com cada clube); Pote 1: Conquistar a CAF Champions League com um time que nunca conquistou um título continental; Como as vagas para as competições continentais da CAF são menores, a participação na mesma inclui a conquista de títulos nacionais, não achei que seria necessário explicitar a conquista dos mesmos para abrir um pote, mas achei por bem explicar aqui este quesito pertinente para a dinâmica do futebol continental africano de clubes.
      Amara Mbayo
      Depois de cuidar da logística do save e dos objetivos por cada pote, era hora da parte mais complicada, criar um alter ego e dar um nome para o save. Tive muitas dificuldades com o nome do save, porque não queria algo clichê que fizesse alusão ao continente africano e também não queria nada que remetesse ao passado, portanto, não achei nada que falasse comigo de uma maneira neutra e interessante, portanto, decidi me apoiar no nome do treinador e fiquei com o nome mais genérico possível.
      Amara Mbayo, nascido em Serra Leoa no dia 26/11/1991, será o responsável por essa odisseia no continente africano. A escolha por Serra Leoa não foi aleatória. O país é o que tem a pior classificação no ranking da CAF e por isso, optei por começar a jornada lá. O treinador não tem experiência e nem licenças prévias e dependerá da boa vontade dos clubes da segunda divisão serra-leonesa para ter um emprego no país. O jogo iniciou no final do ano de 2021, quando começa a pré-temporada que está disponível para os times do país. Eu queria uma data mais intermediária, mas os países que me forneceriam esta opção estavam muito acima no ranking do pote.
      Histórico
      Police ()
      2022: 3º colocado na Segunda Divisão (promovido para a Primeira Divisão), semifinalista da Copa de Serra Leoa; 2023: 4º colocado na Primeira Divisão, eliminado na 2ª Eliminatória da Copa de Serra Leoa; 2024: 4º colocado na Primeira Divisão, semifinalista da Copa de Serra Leoa; 2025: 4º colocado na Primeira Divisão, eliminado na 3ª Eliminatória da Copa de Serra Leoa; FC Canchungo ()
      2025/2026: campeão da Primeira Divisão, eliminado nas quartas-de-finais da Copa de Guiné-Bissau; 2026/2027: campeão da Primeira Divisão, eliminado na fase preliminar da Copa das Confederações da CAF, eliminado nas quartas-de-finais da Copa de Guiné-Bissau; Nile Eagle FC ()
      2027/2028: Campeão da Primeira Divisão, eliminado na segunda fase da Copa do Sudão do Sul; 2028/2029: Eliminado na 1ª eliminatória da Liga dos Campeões da CAF, eliminado na 2ª Eliminatória da Copa das Confederações da CAF; Waxool FC ()
      2029/2030: 2º colocado na Primeira Divisão, eliminado na segunda fase da Copa da Somália; 2030/2031: 5º colocado na Primeira Divisão, vice-campeão da Copa da Somália, eliminado na fase preliminar da Copa das Confederações da CAF; Orlando Pirates ()
      2031/2032: 2º colocado na Primeira Divisão; eliminado na 3ª fase da Copa da Namíbia; 2032/2033: 1º colocado na Primeira Divisão, eliminado na 2ª fase da Copa da Namíbia, eliminado nas quartas-de-final da Standard Bank Top 8 Cup; 2033/2034: 1º colocado na Primeira Divisão; vice-campeão da Copa da Namíbia, eliminado nas semi-finais da Standard Bank Top 8 Cup, eliminado na Primeira Eliminatória da Liga dos Campeões da CAF, eliminado na Segunda Eliminatória da Copa das Confederações da CAF; Muscat FC ()
      2034/2035: 1º colocado na Primeira Divisão; eliminado na 2ª rodada da Copa da Libéria; 2035/2036: 1º colocado na Primeira Divisão; campeão da Super Copa da Libéria, eliminado na 2º rodada da Copa da Libéria, eliminado na Fase Preliminar da Liga dos Campeões da CAF; 2036/2037: 1º colocado na Primeira Divisão, campeão da Super Copa da Libéria, eliminado nas quartas-de-final da Copa da Libéria, eliminado na 1º Eliminatória da Liga dos Campeões da CAF, eliminado nas quartas-de-final da Copa das Confederações da CAF; AS Racing ()
      2037/2038: em andamento; Índice
      6 meses de muita intensidade; Ambições distintas; Uma realidade diferente; Police contrata Bangura; Consolidado como 4ª força; Mais uma, ou a última, temporada na força policial? Eterno 4º colocado; Leões, águias e lobos; Um time de contratações; Nós temos o Super Umaro; Pesadelo burocrático; Nem Sadio, nem Garrincha, George é o melhor Mané! O adeus à Costa Oeste; Uma nova joia do Nilo; Mais um atacante consagrado; A chegada à Mogadíscio; Mbayo contra Mogadishu City Club; Sem dar sopa pro azar; O martírio do amadorismo; Uma despedida melancólica; No multiverso dos Piratas de Orlando; Conhecendo o futebol namibiano e o novo clube; Estrangulamento financeiro; Melhor ou pior que a encomenda? Encorpando o elenco; O Antonio Conte serra-leonino; Saqueando o Young Africans; Como água e óleo; Um cenário parecido com o da Namíbia; Ajustes no Mbayoball; Um novo predador no ecossistema; Os anseios da juventude; Uma derrota que mudou o campeonato; Uma turnê internacional de despedida?; Uma zebra felina; Níger ou Lesoto? A última parada do Pote 5;
    • Leho.
      Por Leho.
      Essa é pra quem é conservador no FM e ainda gosta de jogar somente no "campo 2D Clássico", igual a mim hahahaha! Esse MOD acaba dando um acabamento melhor nos ícones, principalmente pra dar a noção pra onde os botõezinhos estão virados e "olhando".
      Eles ficam num formato como se fosse de uma gota, olha só:
      Pode parecer besteira, mas pra mim faz toda a diferença esses nuances heheh!
       
      📍Instalação
      - Inicie o FM, limpe o cache (gráfico) e feche o jogo na sequência;
      - Extraia a pasta "textures", que está dentro do arquivo de download, para a seguinte pasta:
      \Documents\Sports Interactive\Football Manager 2020 
      (É isso mesmo, NÃO é pra extrair dentro da pasta `graphics´ e sim na pasta raiz do jogo!)
      - Inicie novamente o FM.
       
      📍Créditos
      - Ao autor Valefore 
       
       
      ⬇️ DOWNLOAD
    • Nei of
      Por Nei of
      “Depois de maio de 1940, os bons tempos se acabaram: primeiro a guerra a capitulação, seguida da chegada dos alemães. Foi então que, realmente, principiaram os sofrimentos dos judeus. Decretos anti-semitas surgiam, uns após os outros, em rápida sucessão. Os judeus tinham de usar, bem à vista, uma estrela amarela; os judeus tinham de entregar suas bicicletas; os judeus não podiam andar de bonde; os judeus não podiam dirigir automóveis. Só lhes era permitido fazer compras das três as cinco e, mesmo assim, apenas em lojas que tivessem uma placa com os dizeres: LOSA ISRAELIA. Os judeus eram obrigados a se recolher a suas casas às oito da noite, e, depois dessa hora, não podiam sentar-se nem mesmo em seus próprios jardins. Os judeus não podiam frequentar teatros, cinemas e outros locais de diversão. Os judeus não podiam praticar esportes publicamente. Piscinas, quadras de tênis, campos de hóquei e outros locais para a prática de esportes eram-lhes terminantemente proibidos. Os judeus não podiam visitar os cristãos. Só podiam frequentar escolas judias, sofrendo ainda uma série de restrições semelhantes.
      Assim, não podíamos fazer isto e estávamos proibidos de fazer aquilo. Mas a vida continuava, apesar de tudo Jopie costumava dizer-me: _ A gente tem medo de fazer qualquer coisa porque pode estar proibido. _ Nossa liberdade era tremendamente limitada, mas ainda assim as coisas eram suportáveis.” Diário de Anne Frank, págs. 11 e 12.
       
      Não possuo qualquer ligação com a comunidade judaica, nem ascendência ou apreço maior por algum clube com tal relação. Por outro lado, os absurdos cometidos pelos nazistas foram muito bem documentados para não deixar ninguém incauto. Nada obstante, a idiotice humana aparece com mais força em tempos e situações de escassez (econômica, política, cultural...), portanto não me surpreendem que manifestações preconceituosas se reciclem em nossa história.
      A não ser que cheguemos em um tempo de disponibilidade total de recursos (o que considero improvável), entendo que o preconceito sempre existirá, transmutando-se em mentes fracas e com medo. Sim, o preconceito é a voz do medo e faz do ódio seu fio condutor. Por isso, não consigo ver muito sentido na frase comum: “não acredito que em 2019 alguém ainda pense assim”. Pois pensamos absurdos todo santo dia e o melhor que podemos fazer é explorar nossas opiniões, amadurecê-las e buscar evoluir – a expressão preconceituosa é imatura, fechada em si mesma e irracional.
      Apesar de não ser judeu, meu nome – para quem ainda não sabe – é Israel (tambores de revelação). O livro da Anne Frank chegou agora em minha vida e a genialidade, sensibilidade e capacidade de transmitir a crueldade e dor de um período com a sutileza do olhar de uma criança de 13 anos, me tocou demais.
      Pensei, portanto, em fazer uma jornada entre Alemanha e Holanda, lugares por onde Anne passou. Mas como ficaria um tanto limitado, decidi que vou começar de baixo, trabalhando em clubes com ligações à comunidade judaica, especialmente em Alemanha, Holanda e Israel, eventualmente jogando em algum clube dos EUA. O objetivo é chegar ao topo da carreira treinando Ajax e/ou Tottenham.
      A princípio começaria em Frankfurt, mas não consegui encontrar na base de dados (German System Football League - dica muito boa do @Johann Duwe) que estou utilizando o FC Gudesding Frankfurt, um clube criado por amigos judeus em Frankfurt an Main, cidade de nascimento de Anne. Enquanto procurava, me chamou atenção o TuS Makkabi Berlin e é por lá que vamos começar. Ou melhor, por onde Pedro Van Pels vai começar sua carreira.
       
      Makkabi Berlin
      Fundado em 1898, o clube antecessor Bar Kochba Berlin era uma das maiores organizações judaicas do mundo em 1930, com mais de 40.000 membros de 24 países, parte do movimento geral de Bar-Kochba destinado a promover a educação física e a herança judaica. O clube organizou equipes em vários esportes, incluindo um time de futebol que competiu nas ligas da cidade entre 1911 e 1929. Em 1924, Lilli Henoch, recordista mundial de eventos de discus, arremesso de peso e revezamento de 4 × 100 metros, treinou as mulheres. (Henoch foi assassinada pelos nazistas em um gueto próximo a Riga, Letônia, em 1942).
      Em 1929, o Bar Kochba fundiu-se com o Hakoah Berlin para formar o clube esportivo Bar Kochba-Hakoah . O lado Hakoah teve um sucesso cada vez maior, conquistando três campeonatos consecutivos na divisão inferior entre 1925 e 1927. Eles eram promovidos a cada vez até que, em 1928, jogavam futebol de primeira linha. O lado recém-combinado continuou a competir como Hakoah depois de 1929.
      A ascensão ao poder dos nazistas no início dos anos 30 levou à discriminação contra judeus e, em 1933, as equipes judias foram excluídas da competição geral e limitadas a jogar em ligas ou torneios separados. Em 1938, as equipes judaicas foram banidas imediatamente, quando a discriminação se transformou em perseguição.
      Em 26 de novembro de 1970, o TuS Makkabi Berlin foi formado a partir da fusão da Bar-Kochba Berlin (ginástica e atletismo), Hakoah Berlin (futebol, restabelecido em 1945) e Makkabi Berlin (boxe).
      Aparentemente não possui quaisquer títulos, mas poderei descobrir mais sobre o clube no decorrer.
      O clube joga a Berlin Liga, que faz parte do sexto nível do futebol alemão, tendo o seguinte caminho de ascensão:

       
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    • felipevalle
      Por felipevalle
      Alguém acompanhando a liga dos campeões africanos?
      Até que são competitivos.
      Nesse jogo, p. ex., o Sundows que lidera com sobra o sul-africano, perdeu fora para o time angolano pelas quartas. 
    • Danilo10
      Por Danilo10
      ola amigos voltei a jogar o FM apos mto tempo porem so consigo rodar o FM 2019 no meu PC alguem por acaso poderia disponibilizar o update do Brasil mundi up 2019 por favor
       
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