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Rodrigo Maia quer abrir Fut. Brasileiro pra investidores nos moldes europeus


Aleef

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15 horas atrás, Ronaldinho_Gaucho disse:

É o que ocorre no Flamengo, alteraram o estatuto pra acontecer exatamente isso daí, quem lesar o clube paga com patrimônio do CPF.

O próprio Cruzeiro tem isso no estatuto, pelo que li em algum lugar. Mas quem determina a punição são conselheiros, e esses geralmente estão mamando junto com os dirigentes temerários

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13 minutos atrás, Rafael Pires D. disse:

O próprio Cruzeiro tem isso no estatuto, pelo que li em algum lugar. Mas quem determina a punição são conselheiros, e esses geralmente estão mamando junto com os dirigentes temerários

Não sei como é no Cruzeiro, mas no Flamengo todo mundo tem ASCO das antigas diretorias (pré-EBM), qualquer um que tenta se aproximar da direção é esculachado pela torcida, graças a Deus por uns bons anos esses canalhas vão ficar longe do clube, espero que pra sempre.

Fla muda estatuto. Cartola incompetente ou desonesto terá que pagar com os próprios bens

O conselho não compactua mais com isso, ainda bem que temos 2 correntes políticas muito forte e aparentemente muito honesta que não deixa espaço para os safados.

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1 hora atrás, Ronaldinho_Gaucho disse:

Não sei como é no Cruzeiro, mas no Flamengo todo mundo tem ASCO das antigas diretorias (pré-EBM), qualquer um que tenta se aproximar da direção é esculachado pela torcida, graças a Deus por uns bons anos esses canalhas vão ficar longe do clube, espero que pra sempre.

Fla muda estatuto. Cartola incompetente ou desonesto terá que pagar com os próprios bens

O conselho não compactua mais com isso, ainda bem que temos 2 correntes políticas muito forte e aparentemente muito honesta que não deixa espaço para os safados.

Lógico que não.

O grupo atual foi eleito com total apoio das antigas diretorias...Marcio Braga, Patrícia Amorim, tá todo mundo junto mamando de algum jeito aí. Só do Braz ser o homem de frente do futebol já mostra isso. 

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3 horas atrás, Lewiks disse:

Lógico que não.

O grupo atual foi eleito com total apoio das antigas diretorias...Marcio Braga, Patrícia Amorim, tá todo mundo junto mamando de algum jeito aí. Só do Braz ser o homem de frente do futebol já mostra isso. 

A Patrícia ia ganhar um carguinho na diretoria, numa secretaria merda e esculacharam com ela de lá, Márcio Braga deu apoio mas não ta envolvido direto, o Braz sim que parece ser o mais ativo. 

O clube continuando dando certo do jeito que tá e sendo bem administrado, por mim pode seguir assim.

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A diferença é que o Flamengo tem a galera mais unida em prol do clube mesmo que dando uma mamada ali e aculá.

E em clubes que não tem este tipo de conselheiros, como fica?

 

 

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Em 31/07/2019 em 10:49, Aleef disse:

Sobre seus exemplos, isto é mais mérito de pessoas que não entendem nada sobre o futebol ou como pode se usar sua marca do que de fato a mudança de um clube social para um clube empresa. Já temos mudanças bem significativas dentro do futebol, entrada de CEO alemão dentro do futebol brasileiro já é uma delas. Se olharmos a série B por exemplo, tirando o Sport, os 5 primeiros tem modelos baseados em clube empresa. O Manaus subiu para série C e nem tem 2 décadas de fundação. O que era o Botafogo sp antes da gestão do Juninho Paulista? Isto é melhor ou pior do que era praticado?

Era o Ituano, não?

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2 horas atrás, P.S.Y. disse:

Era o Ituano, não?

https://esportes.estadao.com.br/noticias/futebol,botafogo-sp-tem-gestao-empresarial-e-e-preparado-para-abrir-capital-na-bolsa,70002833547

 

Questões políticas desgastam uma administração. E isto acontece em empresas também, vide GPA com a briga do Diniz vs a Família ( só um exemplo).

Errei com o Juninho ali ehauheauea

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Isso de "empresário entra, faz o que quer com o clube e sai fodendo o clube" não é o que acontece hoje? Dirigente amador entra, faz o que quer com o dinheiro do clube sem o mínimo de estudo e sai fodendo o clube.

Eu vejo a vinda do capital estrangeiro como uma forma de profissionalizar os clubes sim. Errando ou não, ao menos a maioria dos empresários investem em estudos financeiros, análise de desempenho, previsão de mercado, etc. Não fazem quase nada no achismo, como é pautada as diretorias amadoras daqui.

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  • Leho. changed the title to Rodrigo Maia quer abrir fut. brasileiro para investidores nos moldes dos clubes europeus

Acho bem ilusório que porque o dono vise o lucro ele vá se preocupar em fazer uma ótima gestão. 

Os dirigentes daqui são bem amadores, fato. Mas me preocupo com o modelo que vai ser adotado, podendo deixar um rastro de falências por diversos clubes, cabendo às entidades lidar com o que sobrou da bagunça.

De qualquer forma, acho que é um caminho sem volta, então seria mais interessante o modelo da Bundesliga do que o da EPL. 

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Leco apoiou isso agora na apresentação do Daniel Alves. Citou a pretensão do Maia e falou sobre estar sendo feito um estudo para uma modernização pioneira do SPFC.

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Quote

A discussão não é nova, mas continua atual: clube-empresa ou associação sem fins lucrativos, qual o melhor caminho?

Não fique bravo, mas a resposta pode ser “depende”.  Talvez eu consiga fazer com que você me entenda, não necessariamente tendo que concordar comigo.

Primeiro, a questão não é nova, porque até a sepultada Lei Zico já tratava da transformação dos clubes de associações esportivas em empresas lá em 1993. A Lei Pelé, de 1998, tentou tornar obrigatória a transição – não deu certo. Portanto, a discussão é antiga, mas, em função de fatos novos, como o projeto Botafogo S.A e a ideia de Rodrigo Maia de retomar no Congresso o debate com benefícios fiscais a clubes que decidirem fazer essa migração, ela está quente.

Hoje a Constituição Federal, no art. 217, dá autonomia às entidades esportivas, que podem escolher a natureza jurídica sob a qual querem trabalhar.

Portanto, é transformar a natureza jurídica, jogar pó de pirilimpimpim e pronto, teremos um clube-empresa saudável! Não, aguentem, mas não é assim. Temos vários exemplos de clubes, no Brasil e no exterior, que fizeram essa migração e vivem grandes problemas. O Figueirense é um deles. Como são vários os que seguem como associações e estão em situação pré-falimentar. “Ah, clube não entra em falência”! Não é bem assim, pode quebrar, sim. É mais difícil, mas acontece.

As associações esportivas sem fins lucrativos hoje gozam de uma grande vantagem. Elas têm isenção de tributos. As empresas, não. Mas em um clube administrado de maneira efetiva, os investimentos aparecem em proporção muito maior. E na matemática, isso normalmente é vantajoso.

Também é verdade que, ele sendo uma associação, está muito mais preso a questões políticas, que muitas vezes colocam freios numa gestão mais profissional. Um clube-empresa se desvincula mais desse entrave político. E com a aprovação de um projeto que garanta incentivos fiscais a clubes que se tornarem empresas, o discurso da isenção fiscal cai por terra. Mas fica aquele de que, quando assume uma gestão empresarial, ela afasta a torcida e a comunidade do clube.

Tudo isso são fatos. Como o de que, em uma empresa, o caminho para a profissionalização é mais pacífico. Mas também é verdade que temos clubes tradicionais que estão dando exemplos de boa gestão, como Bahia, Grêmio. Flamengo, Athletico, Palmeiras… O fato irrefutável é: se a gestão for ruim, ele não funcionará nem como associação, nem como empresa.

A verdade é que os clubes precisam de uma gestão séria, comprometida com transparência, ética, que implemente compliance e trabalhe com profissionais qualificados em cada área. E isso pode ser feito independentemente da natureza jurídica que ele adotar. Cada clube tem uma realidade, e o modelo jurídico também precisa caminhar de acordo com os fatos, as vontades e desafios que serão colocados.

https://leiemcampo.com.br/clube-empresa-versus-associacao-esportiva-qual-o-melhor-caminho/

É um podcast feito por @leiemcampo disponibilizado na plataforma da Footure (não sei como cola isto).

É isto que eu martelo, uma gestão mais séria com mais transparência e sem dedo político (alô VAXCU! alô PARMERA!) é muito mais propenso a ter mais dinheiro do que um clube administrado por torcedores, e hoje, nós temos torcedores que possuem dinheiro para fazer esta administração de forma mais séria possível com $$$ em caixa ( Paulo Nobre, Irmãos Moreira Salles, Abílio Diniz, Bruno Guimarães são personagens bem conhecidos dentro do cenário esportivo nos bastidores de seus clubes).

Fora que isto afeta não só o futebol como também os esportes olímpicos. Os clubes médios tiveram que cortar os esportes olímpicos porque não teriam dinheiro para fazer isto (Grêmio, Athletico-PR são exemplos). Ninguém é um Corinthians da vida que tem forte dinheiro da TV e tem condição o suficiente para montar time de natação que briga campeonato mundial ou um Flamengo que tem um dos melhores canoístas do mundo. É sem condições mesmo.

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O São Paulo tem um estudo de finanças preparado para se transformar em um clube-empresa, revelou nesta terça-feira, 13, Marco Aurélio Cunha, coordenador de futebol feminino da CBF e conselheiro do time paulista. No dia anterior, ele visitou o centro de treinamento tricolor na companhia do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) para discutir um projeto de lei que beneficiará os clubes brasileiros que aderirem ao modelo de gestão, visando a redução de dívidas e atraindo mais investidores.

“O São Paulo tem há algum tempo um estudo (feito por advogados do escritório Ambiel – Manssur, Belfiore & Malta) sobre separação do futebol e área social, algo que, inclusive, era uma determinação do novo estatuto. A análise está na mão de um dos dirigentes do São Paulo, que pertence ao conselho de administração, e de uma equipe de juristas, que fez essa eventual mudança para estudo do próprio conselho deliberativo do clube e isso está perto do produto final. É uma questão de vontade política e tempo. Depende dessa lei ir adiante e de como o clube vai se adaptar a ela depois da aprovação”, contou Marco Aurélio a VEJA.

O projeto de lei 5.082/2016 tem como objetivo gerar incentivos aos clubes brasileiros que transformem o departamento de futebol em uma empresa. O principal benefício da mudança seria a redução de tributos federais, unificando quatro deles em apenas um, limitado a 5% das receitas mensais. 

https://veja.abril.com.br/placar/sao-paulo-ja-tem-estudo-pronto-para-virar-clube-empresa/

 

Trabalho sério que o São Paulo vem fazendo, ao contrário do Figueirense:

 

Jogadores do Figueirense entram em greve e pode acontecer W.O. na Série B

Desde maio não são pagos os direitos de imagem dos atletas. Além disso, os vencimentos em carteira de julho e o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) estão pendentes. Por isso, os atletas não treinam desde a última sexta-feira (16) e existe a possibilidade de nem viajarem para o Mato Grosso.

nota-oficial-dos-jogadores-do-figueirens

 

 

Ae você pega a holding Elephant que é uma empresa agenciada por três pessoas. Duas delas sendo investigadas pelo Lava Jato. Aonde que tava na cabeça o conselho deliberativo? Houve estudos? Houve investigação das pessoas envolvidas neste negócio? Feito muito nas coxas.

É triste? Sim. Mas é o preço que se paga em um mercado tão profissional que está sendo o futebol nos ultimos anos. E será o preço para o pequeno ou para o grande. É respeito com o torcedor, com o time. Acabou a boêmia de pessoas que só pensam no próprio rabo e só querem pegar o filé mignon do futebol. Existem três clubes juntamente com o clube de Santa Catarina que ainda não deram problemas. Botafogo S/A que tem até um espaço com NR e pensam futuramente em por na bolsa o time, Cuiabá EC e Bragantino Red Bull que está em primeiro no campeonato.

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  • 3 semanas depois...

Andei estudando o tema nos últimos dias.

Ser "clube-empresa" não necessariamente significa que você terá que vender o seu clube para uma empresa, e sim que o próprio clube seria uma empresa.

Na verdade, antes de mais nada é bom ressaltar que não estamos falando do clube como um todo, mas do departamento de futebol. De início, seria feita uma separação: uma coisa seria a equipe de futebol e outra diferente seria o corpo social (o clube social, com seu patrimônio, seu conselho, etc). E aí, feita essa separação, estamos falando da possibilidade de uma nova estrutura empresarial/societária para o futebol.

Dito isso, o sócio majoritário ou acionista controlador da equipe de futebol pode ser justamente o clube social. É isso o que alguns clubes da Europa fazem: mantendo a associação ou empresa fundadora do time como controladora, ou seja, mantendo que as decisões empresariais e esportivas continuem sendo tomadas pelos conselhos deliberativos do clube e associados. O que mudaria, é que o clube teria a oportunidade de capitalizar (levantar dinheiro) a partir da emissão de ações, debêntures, notas promissórias etc, angariando fundos no mercado de capitais e podendo reverte-los no futebol, ganhando títulos e, consequentemente, aumentando as receitas, expandindo a marca, etc.

Não existe fonte de renda mais vantajosa no mercado hoje; o que os clubes fazem, atualmente, quando precisam desses recursos (o tempo inteiro) é PEGAR EMPRÉSTIMOS, pagando taxas de juros absurdas e fazendo verdadeiras bolas de neve, só rolando a dívida pra próxima gestão pagar. Uma associação não tem outra forma de capitalizar, e a realidade dos clubes brasileiros é de possuírem heranças malditas de décadas passadas, que fazem com que as despesas sejam maiores que as receitas (e diminuir as despesas não necessariamente é uma decisão inteligente, pois ela, muitas vezes, vem acompanhada de um enfraquecimento grande da competitividade do time, diminuindo drasticamente as receitas e aumentando o endividamento de uma forma global).

Em contrapartida à capitalização ao clube, o investidor, que não está lá pra fazer caridade, teria direito à participação nos lucros. É aqui que muitos são contra, mas pensando racionalmente: qual é o problema do investidor lucrar, se o o clube está lucrando ainda mais?

Vamos ilustrar com exemplo. O Clube Atlético Mineiro, associação gerida por seu conselho deliberativo, que é eleito a partir dos votos dos associados ao clube social Labareda, decide criar a empresa Clube Atlético Mineiro S/A para gerir a sua equipe de futebol. 

O Clube Atlético Mineiro quer tomar TODAS as decisões relativas ao Clube Atlético Mineiro S/A, e, por isso, decide que vai oferecer apenas 30% do capital social deste para o mercado.

Com isso, o Clube Atlético Mineiro S/A consegue angariar muitos fundos, monta um bom time e se torna muito mais competitivo do que seria se não tivesse procedido assim. Ao final do ano, a S/A, tendo recebido um bom dinheiro em premiações e vendas de atletas, apresenta um lucro de 50M de reais, aos quais serão distribuidos da seguinte maneira: 35M para o Clube Atlético Mineiro (associação) e 15M para os investidores.

Os investidores fazem a festa, afinal, conseguiram recuperar parte do investimento logo no primeiro ano. Os ganhos ainda não superam todo o aporte feito, mas a tendência é que, com o passar dos anos, isso ocorra. Já o Clube Atlético Mineiro, como não possui finalidade lucrativa, é obrigado a reinvestir esses 35M em suas próprias atividades.  Ou seja, 70% dos ganhos continuam no clube, tendo os outros 30% servidos para remunerar aqueles que te deram moral lá no início, numa relação de crescimento simultâneo, win-win.

Ou, por outro exemplo, o Clube Atlético Mineiro S/A pode emitir vários títulos de crédito no valor total de 20M, para, por exemplo, custear a compra de um jogador. Vários investidores compram essa debênture sob a proposta de receber daqui 1 ano um valor total de 20M +X, sendo X um valor bem menor do que os juros cobrados por bancos.

Em razão do levantamento desse dinheiro, com prazo de pagamento para daqui a 1 ano, o CAM S/A vai bem em uma competição e só esse extra na premiação já compensa todo o pagamento das debentures liquidadas - ou seja, foi algo que valeu a pena e que foi bom pra todo mundo.

Grêmio, Athletico Paranaense, Ceará, Fortaleza, Bahia, etc, bem como outros clubes mais organizados em termos de gestão, já querem transformar em empresa o departamento de futebol. Só não fizeram até hoje justamente pela questão tributária, e acredito que é nessa linha que entraria a proposta do Rodrigo Maia. Porque, salvo engano, nada impede que essa mudança já seja feita com a legislação atual - tanto é que temos exemplos de clubes que não são associações. O problema é só que, com as regras atuais, essa transformação não é viável.

Mas a grande questão é que, AO CONTRÁRIO DO QUE ESTÁ SENDO DITO, o simples fato de você se tornar um clube-empresa NÃO te capacita a tomar decisões empresariais mais inteligentes. No exemplo que eu dei tudo deu certo e foi ótimo, mas, na realidade, as decisões na esfera esportiva tomadas pela associação podem ser desastrosas (ou seja, padrão brasileiro) e, no final, você entrar ainda mais proburaco.

Essa possibilidade de se tornar um clube-empresa, portanto, NÃO é a salvação da pátria de quem está todo errado, e sim um caminho para QUEM JÁ ESTÁ ORGANIZADO conseguir se tornar mais competitivo.

Fiquem de olho sobre o que querem fazer no clube de vocês. No Figueirense, por exemplo, não aconteceu o caso do meu exemplo, pois o clube vendeu 95% de suas quotas pra um terceiro - que assumiu o controle do clube e pôde gerir como bem entendesse. Isso também é comum na Europa e as vezes da certo (City, Chelsea...), mas sem dúvidas é algo que eu não gostaria de ver no meu clube.

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  • Diretor Geral
14 hours ago, Dinheiro Tardelli said:

[...] Essa possibilidade de se tornar um clube-empresa, portanto, NÃO é a salvação da pátria de quem está todo errado, e sim um caminho para QUEM JÁ ESTÁ ORGANIZADO conseguir se tornar mais competitivo. [...]

Pois é, mas é mais ou menos como eu disse no tópico do Botafogo (quando levantaram a bola de o clube carioca virar clube-empresa): isso não pode ser visto como salvação, mas sim como uma ferramenta de aprimoramento de gestão.

Sempre vou defender a profissionalização no futebol. Pra mim esse é o caminho. E essa oportunidade de facilitar a transformação das associações em clube-empresa pra mim é um belo de um empurrão nesse sentido.

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Vi mais a fundo sobre a lei que o Rodrigo quer aprovar. Puta merda.

 

https://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento?dm=5156310&ts=1567533926996&disposition=inline

 

Essa aqui do senado parece ser a melhor.

 

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Isso de clube-empresa não funciona nem na Inglaterra, país do futebol, onde a prática já existe há anos e é "organizada". Mesmo lá, ainda acontecem furos graves como aconteceu com o Bury, que fechou, com o Bolton (que quase fechou). Exemplos ruins não faltam: Newcastle, Blackburn, Blackpool, Aston Villa (até recentemente), Bolton, Coventry, Colchester... Isso os que eu lembrei de cabeça.

Se nem lá funciona, vai funcionar aqui, que é uma zona?

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Vocês estão vendo isso como uma coisa boa, mas é nada mais que outro "jeitinho" para salvar um bando de irresponsáveis com dinheiro público.

Tá revisto perdão de impostos com abatimento de multas já abatidas pelo PROFUT, um absurdo "Fundo Garantidor" mantido por todos que tenham faturamento superior a 5MM para salvar clubes em estado falimentar, além de recuperação judicial (que provavelmente seria iniciada por metade dos clubes da Série A assim que homologada a lei), culminando em descontos de 50 a 90% das dívidas.

É um verdadeiro trem da alegria, financiado por dinheiro público e por quem se organizou. Absurdo!!

Rodrigo Capelo analisou aqui: https://globoesporte.globo.com/blogs/blog-do-rodrigo-capelo/post/2019/09/10/opiniao-novo-clube-empresa-incentiva-irresponsabilidade-ao-tentar-zerar-dividas-com-falencia.ghtml

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1 hora atrás, joledeca disse:

Vocês estão vendo isso como uma coisa boa, mas é nada mais que outro "jeitinho" para salvar um bando de irresponsáveis com dinheiro público.

Tá revisto perdão de impostos com abatimento de multas já abatidas pelo PROFUT, um absurdo "Fundo Garantidor" mantido por todos que tenham faturamento superior a 5MM para salvar clubes em estado falimentar, além de recuperação judicial (que provavelmente seria iniciada por metade dos clubes da Série A assim que homologada a lei), culminando em descontos de 50 a 90% das dívidas.

É um verdadeiro trem da alegria, financiado por dinheiro público e por quem se organizou. Absurdo!!

Rodrigo Capelo analisou aqui: https://globoesporte.globo.com/blogs/blog-do-rodrigo-capelo/post/2019/09/10/opiniao-novo-clube-empresa-incentiva-irresponsabilidade-ao-tentar-zerar-dividas-com-falencia.ghtml

Resumiu muito bem.

Trem da alegria com dinheiro público e dinheiro de quem se organiza.

Fico imaginando isso:

Pago meus impostos em dia,minhas contas e meu vizinho não paga nada e recebe um monte de anistia e eu ainda tenho que ajudar com um fundo de reserva.

No final das contas eu deixo de pagar os impostos, pois vale mais a pena ficar inadimplente. Brasil é um país maravilhoso.

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5 horas atrás, joledeca disse:

Vocês estão vendo isso como uma coisa boa, mas é nada mais que outro "jeitinho" para salvar um bando de irresponsáveis com dinheiro público.

Tá revisto perdão de impostos com abatimento de multas já abatidas pelo PROFUT, um absurdo "Fundo Garantidor" mantido por todos que tenham faturamento superior a 5MM para salvar clubes em estado falimentar, além de recuperação judicial (que provavelmente seria iniciada por metade dos clubes da Série A assim que homologada a lei), culminando em descontos de 50 a 90% das dívidas.

É um verdadeiro trem da alegria, financiado por dinheiro público e por quem se organizou. Absurdo!!

Rodrigo Capelo analisou aqui: https://globoesporte.globo.com/blogs/blog-do-rodrigo-capelo/post/2019/09/10/opiniao-novo-clube-empresa-incentiva-irresponsabilidade-ao-tentar-zerar-dividas-com-falencia.ghtml

Acho que transformar em empresa é boa idea, mas tem que ser como opção (não forçado) e sem os absurdos que o Joledeca mencionou.

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Acho que seria interessante mudar tudo, a liga e os clubes.
Talvez dessa forma podemos voltar a ter o melhor futebol do mundo daqui uns 15 anos.

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  • Vice-Presidente
13 hours ago, LC said:

Resumiu muito bem.

Trem da alegria com dinheiro público e dinheiro de quem se organiza.

Fico imaginando isso:

Pago meus impostos em dia,minhas contas e meu vizinho não paga nada e recebe um monte de anistia e eu ainda tenho que ajudar com um fundo de reserva.

No final das contas eu deixo de pagar os impostos, pois vale mais a pena ficar inadimplente. Brasil é um país maravilhoso.

Os clubes não vão pagar, o governo nem vai ver a cor desse dinheiro.

Vale mais perdoarem as dívidas de todos com o governo e passar a fiscalizar e punir com rigor a partir disso. 

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3 horas atrás, Henrique M. disse:

Os clubes não vão pagar, o governo nem vai ver a cor desse dinheiro.

Vale mais perdoarem as dívidas de todos com o governo e passar a fiscalizar e punir com rigor a partir disso. 

O problema é justamente isso Henrique. Eu não acredito nessa fiscalização e nem nessa punição, pois irão colocar raposas para cuidar do galinheiro. Daqui a alguns anos soltam outra anistia e segue o barco.

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