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Do Oiapoque ao Chuí: O Rei dos Estaduais


Fujarra

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11 horas atrás, Neynaocai disse:

Achei que era o São Raimundo de Manaus. Ainda assim, parece melhor que o Vilhenense. Subindo de nível e já chegou botando banca. Será que aguenta esperar a série D ou vai embora de uma vez?

Amazonas é da pirâmide 4, vai demorar ainda hahaha, mas sim, o time é BEM MELHOR que o Vilhenense, é outro nível. Quanto a jogar a Série D, com certeza jogarei! Não deixaria de jogar por nada (exceto que a diretoria me expulsasse por beber demais hahhaa)

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Capítulo 2.2 - Não deu nem pro Chera.

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Estava todo mundo bem empolgado por aqui. Mas assim, BEM empolgados mesmo. As pessoas do clube começaram a achar que eu tinha algum tipo de toque de Midas, que era só eu encostar num clube que ele era campeão. De repente, o presidente e todo mundo começou a achar que vencer a Série D era algo muito possível. "Alto lá", disse eu. Vamos com calma, pessoal. Só vencemos o roraimense, que modéstia a parte é um dos piores estaduais do Brasil. Tem time nessa divisão com folha salarial 10x maior que a nossa (e numa divisão como a nossa, isso conta bastante). Daí refleti lá com a diretoria e pensei em trazer 3 jogadores pra reforçar o clube pra Série D. Um lateral direito (já que o reserva andava meio capenga), um zagueiro de qualidade caso eu quisesse jogar num 3-5-2 e um meia ofensivo pra chegar com status de titular incontestável. O lateral e o zagueiro eu já tinha achado, mas o meia nada de achar. De repente me surge uma conversa com o olheiro:

- Mac, recebi a informação que uma estrela do futebol está desempregada e quer vir jogar aqui por nós.
- Sério Paulo? Quem é o doido?
- Se liga só, é o Jean Chera. Garoto problema, mas dizem as boas línguas que ele anda recuperado dos paranauês extracampo e quer uma segunda chance.
- Milésima chance só se for. Rapá, esquece isso daí que é macumba.
- Ô Mac, eu fui pessoalmente verificar as capacidades atuais do cara. Capacidade pra chegar com status de estrela máxima no clube.

Respirei fundo, dei um chutinho com o bico do tênis no campo...

- Tá. Se você tá falando eu confio. Vou falar com o presidente pra ver se ele traz o maluco.

Após algumas conversas complicadas entre o staff do jogador e a direção do Mundão, o jogador enfim topou assinar pelo clube por 6.500 p/m, valor razoável até para nossa folha salarial, ainda mais considerando que ele era A ESTRELA que o clube precisava pra poder superar as tais expectativas. Teve coletiva de imprensa, saiu no ge.com estampado e tudo:

 

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Claro que um jogador com o nome dele traria os holofotes para cima da gente, e isso era tudo o que eu não queria naquele momento. Mas o presidente até estava gostando, afinal de contas, era o nome do clube que ficava em evidência. Passada toda a empolgação, fui chamar os garotos para o treino e também porque queria ver nossa estrela em campo. Mas meu... ele era ruim demais.

 

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Daonde o Paulo tirou que ele era bom? Craque? Pelo amor de Deus! Tem uns 3 na base melhor que ele. Ele só me trazia possibilidades em bater faltas, mas pra isso o time já estava bem servido. De resto, ele era um completo zero a esquerda. Mas como eu faria pra driblar o fato de que todos estavam empolgados pra ver ele jogar? Eu me recuso a botar um jogador ruim em campo, mas era bem capaz de ser mandado embora por isso nesse caso.

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Chegava então o início da Série D. Estávamos no Grupo A, junto do Baré, Macapá e Santos-AP, um grupo relativamente acessível. Porém na primeira rodada, deslizamos na casca de banana e ficamos apenas no empate em 0x0 contra o Santos, e isso jogando em casa. Num grupo com 4 times, empatar em casa não é bom sinal. Depois, conseguimos recuperar bem vencendo Macapá e Baré por 1x0, de forma simples e sem muitos rodeios. O time não tava jogando MAL, mas faltava algo. Chera tava no banco, mas não entrava. Sorte minha que o titular não estava jogando mal, então eu tinha um argumento.

- Elliot, gostaria de saber por que motivo o Jean não está jogando. Ele precisa fazer propaganda pro clube.
- Então Seu Gabriel, não posso tirar o Vini né? O garoto tem jogado muito bem, seria injusto. Mas estou atento, estou atento... qualquer deslize o menino Chera vai ter sua chance.
- Espero que sim. Não quero pagar o salário dele à toa. Vê se bota ele em campo pelo menos no segundo tempo.
- Claro!

Se tem uma coisa que me incomoda demais nos cartolas brasileiros é eles inventando escalação. Gostava mais desse presidente quando me chamava pra tomar uns goró. Com a tensão da Série D, mal me sobrava tempo pra passar lá no barzinho, pois tudo que eu via eram números e a minha prancheta toda rabiscada.

Segundo turno a tabela inverte, e enfrentamos os times de trás pra frente. Não entendeu? Agora era Baré, Macapá e Santos. O padrão foi o mesmo: Primeiro jogo foi empate, os demais vitórias. Aqui porém, houve certa evolução na equipe, com mais gols sendo feitos (vencemos o Macapá por 4x0) e mais passes corretos em campo. Nos classificamos em primeiro, com bastante moral, ao ponto de ficarmos em 5º na classificação geral.

 

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Nossa classificação ficou mais gostosa ainda quando percebi que o Baré não se classificou entre os segundos melhores colocados. Ainda mais que de 17 grupos, só os 2 piores segundos colocados não se classificam. Ou seja: tomaram na jabiraca. O clima porém tava meio tenso no clube. Por quê? Ah, eu não botei o Chera em campo ainda. O garoto começou a falar na mídia "pipipi popopo eu tenho nível para jogar em clubes da Série B e estou aqui pois acreditei no projeto etc". Que projeto meu bem? Tem projeto nenhum não, aqui o projeto é vencer os jogos que der e se subir subiu, se não subir paciência, batemos palmas e vida que segue.

- Professor. Gostaria de ter uma palavra com você.
- Pois diga.
- Eu cheguei aqui achando que jogaria. Não quero botar marra, mas será que eu não tenho vaga nesse time? Eu só queria alguns minutos em campo poxa.
- Tudo bem, menino Chera. Eu prometo que na próxima fase você vai jogar.
- Magnífico, estou radiante! Mal posso esperar para vê-lo no campo de treinamentos amanhã, mister.
- Ah sim, estou muito empolgado também. ?

O menino Chera fala que nem os bots do Football Manager, aquilo me deixou um pouco encucado. Deve ser a criação do rapaz. Enfim, voltando para a Série D, a próxima fase não tem essa de primeiro colocado enfrenta segundo colocado não. Os confrontos são regionalizados, mas mistura tudo e seja o que Deus quiser. E se ficamos em quinto, iríamos pegar logo o Altos do Piauí que ficou em sétimo. E eu sei muito bem que o Altos é muito mais equipe que a nossa.

Primeiro jogo foi na casa do adversário, pensei: vamos jogar na defensiva, esperando contra-ataques pra surpreender os caras e tentar construir um placar bacana pro jogo em casa. Começa o jogo e gol do Altos, de um tal de Paim (guardem este nome). Buscamos o empate com Adriano, mas 9 minutos depois de novo Paim. 2x1. Início do segundo tempo, Michael Araújo conseguiu empatar de novo, mas na saída de bola do Altos, Pedro Henrique botou de novo os piauienses na frente. Passe de quem? Paim. Daí em diante, só deu Altos mesmo: Pedro Henrique ampliou marcando de pênalti. Quem sofreu a falta? PAIM. No finzinho do jogo, num contra-ataque magnífico, PAIIIIIIIIIIIM marcou seu hat-trick, terminando o jogo com média 9,8 e etc. O pior: Não jogamos exatamente mal, pois até conseguimos contra-atacar bem o Altos. O problema é que demos posse de bola para um time de muito mais qualidade que a nossa. Erro fatal.

 

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Paim. Tomamos 3 gols de um jogador chamado Paim. E claro, Chera não jogou.

- Elliot, isso é um ultimato: Ou o Chera joga no próximo jogo, ou você está demitido!
- Claro presidente, perfeito.

Eu estava bem puto com toda aquela atmosfera do clube: Chera, Chera, Chera... que saco isso. Eu só queria me concentrar na Série D, e agora precisava pensar em marcar 3 gols em casa pra poder levar o jogo pros pênaltis. Seria praticamente impossível aquilo.

Peguei então meu cantilzinho com Bourbon e levei pro jogo. Pensei comigo: só bêbado mesmo pra eu passar por isso. Jean Chera no banco. Aquele dia tinha tudo pra ser maravilhoso. Começa a partida e o que? Goooool... do Altos. Pedro Henrique, passe de quem? Paim... Já meti 3 golão pra dentro. Giovanni conseguiu empatar, comemorei de forma tímida, até porque não mudava muita coisa até ali. Aos 31', Bilu botou o Altos de novo na frente. Passe de quem? VILARON. Há, achou que era o Paim né? Chutei o balde de vez, fiquei ali na beira do campo bebendo meu whisky mesmo e pensando no que fazer da vida quando o presidente me mandasse embora por insubordinação. Segundo tempo Lorentz ampliou (passe de Paim), eu já tava bem ruim e comecei a gritar com a equipe pedindo mais empenho (presentes no estádio juram que eu mandei Paim ir praquele lugar). Aos 87 Michael Araújo diminuiu, eu comemorava feito um animal e ninguém entendia nada. Tipo, ninguém mesmo. De repente eu tava tão alegre, que olhei pro banco, olhei pro menino Chera e falei: RAPAZ AGORA É SEU DIA, VAI PRA LÁ E ARREBENTA.

Faltavam 5 minutos pro jogo acabar. Ele deu dois toques na bola e o jogo acabou.

 

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- Aeeeee presida, falei que o Chera ia jogar, jogou muito viu só, que toque refinado na bola, rapaz tem talento, tem talento. Renova com ele, vai ajudar muito o clube ano que vem.

O presidente não me respondeu, acho que tava de mau humor na hora. Chegando no hotel, a assinatura de rompimento do contrato, com os valores da rescisão dentro de um envelope e um bilhete escrito "obrigado pelo estadual, mas precisamos de técnicos que entendam o grau de hierarquia do clube. Boa sorte na sua próxima jornada."

O Altos não duraria muito na competição: Perdeu na fase seguinte para o Moto Club, que foi vice na temporada, subindo junto do campeão Cianorte, mais o Salgueiro e a Portuguesa.

 

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A equipe terminou a temporada com uma boa média no fim das contas. Alex, contratado para dar profundidade a lateral, acabou se tornando titular durante a Série D. Pedro Balú, que perdeu a vaga, também terminou bem. Curiosamente, 2 laterais direitos tiveram a melhor média do ano. Michael Araújo também foi muito importante durante a temporada, marcando muitos gols importantes.

 

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A imprensa valorizou bastante a nossa campanha no fim da temporada, apesar de não mencionarem o fato de eu ter sido demitido. Achei curioso, mas quem liga para um técnico novo e inexperiente, não é mesmo?

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Minha passagem pelo São Raimundo foi boa, mas decepcionante ao mesmo tempo. Começava ali a entender como funciona o esquema tosco do futebol nacional e como os cartolas pensam de forma boçal. Decidi ficar em Roraima até o fim do ano, pois já estava com certa reputação na zona norte e sabia que seria mais fácil receber propostas dali. Não queria também ter que ficar me deslocando o tempo todo do Rio pra cá, ter que ficar fazendo baldeação, assim é mais fácil. Conforme os dias passavam, via a troca de técnicos entre os clubes pequenos e ficava assustado com a rotatividade. Recebi por exemplo uma ligação do presidente do Baré me oferecendo emprego no clube. Cheguei a balançar, mas me sentiria mal enfrentando meus ex-jogadores em tão pouco tempo assim. Alguns clubes de Rondônia e do interior da Paraíba também me contactaram, mas nada que me interessasse. Até que recebi o contato de um grande clube amapaense que anda amargando jejum de títulos. Entrevista bacana, tinha até vinho na mesa...

 

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  • Fujarra changed the title to Do Oiapoque ao Chuí: O Rei dos Estaduais - c2.2: Não deu nem pro Chera. [Att: 29/05]
  • Vice-Presidente

Bem, já cumpriu a segunda conquista e já decepcionou na Série D, sendo demitido ao final da mesma. Vamos ver agora como será no Amapá.

Achei que dava para ter ido mais longe com o São Raimundo, mas os resultados contra o Altos mostraram que a equipe não estava pronta.

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Eu nunca tinha ouvido falar desse tal Jean Chera. Rapaz, que trajetória trágica a dele.

Fiquei curioso sobre a contratação do rapaz. Tu realmente trouxe ele achando que ia ser alguém ou foi licença poética?

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17 horas atrás, marciof89 disse:

- Eu cheguei aqui achando que jogaria. Não quero botar marra, mas será que eu não tenho vaga nesse time? Eu só queria alguns minutos em campo poxa.
- Tudo bem, menino Chera. Eu prometo que na próxima fase você vai jogar.
- Magnífico, estou radiante! Mal posso esperar para vê-lo no campo de treinamentos amanhã, mister.

Ri alto com isso e com a reação do Elliot.

Bom, a série D era só um extra mesmo, certo? Pelo menos a carga extra de trabalho deu uma folguinha pro combalido fígado do técnico, por um tempo.

Espero que esteja se dando bem no Amapão! E, na primeira oportunidade, vê se contrata o Paim, esse talento esquecido.

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Não entendi a demissão, foi por causa do Paim que não tomou conhecimento do adversário ou por causa do Whisky na beira do gramado? rsrs. Esse Chera conseguiu colocar fogo aonde não precisava. De qualquer forma, quem sabe no Amapá os ares serão menos carregados. Boa sorte.

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Essas direções, sempre a meterem-se no trabalho do treinador... Pelo menos conseguiu o estadual, já se sabia que a série D seria complicada. Venha o próximo desafio.

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Goles de Bourbon em meio ao jogo, taí uma boa dica hahaha

Eu acredito no Chera. Força Jean, você vai dar a volta por cima. Você caiu. Mas só quem cai, pode se levantar. Podem continuar jogando pedras. Ou podem jogar essas pedras fora e te ajudar a ficar de pé. Porque quando você fica de pé, parça, Roraimada inteira levanta.

Três títulos estaduais, não é mesmo? Parabéns Dado Cavalcanti.

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Haha, que objetivo bacana e original. Já dei risada quando vi que vai um Messi falsificado pro time, porque até hoje lembro do Rooney no Tupi.

Falando nele, terminei de ler esses dias (já tá la no outro subfórum há um bom tempo pelo visto) e já que não sei se pode postar lá, vou postar aqui e te dar os parabéns pelo final excelente e toda a trajetória!

Boa sorte pro save, eu já não suporto nem ouvir do Estadual daqui, imagina jogar todos os 27 haha.

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Em 29/05/2019 at 17:13, Henrique M. disse:

Bem, já cumpriu a segunda conquista e já decepcionou na Série D, sendo demitido ao final da mesma. Vamos ver agora como será no Amapá.

Achei que dava para ter ido mais longe com o São Raimundo, mas os resultados contra o Altos mostraram que a equipe não estava pronta.

Realmente a Série D não foi muito legal não, mas há uma discrepância grande entre os clubes. Ser o melhor do seu grupo não significa nada, se você está num grupo muito fraco. E não é nem que o Altos seja forte, mas é bem superior ao nosso time.

 

16 horas atrás, Danut disse:

Eu nunca tinha ouvido falar desse tal Jean Chera. Rapaz, que trajetória trágica a dele.

Fiquei curioso sobre a contratação do rapaz. Tu realmente trouxe ele achando que ia ser alguém ou foi licença poética?

Sério? Teve uma época que só falavam dele. Faz tempo já, o garoto se meteu em muita coisa.

Então, teve licença poética nesse post mas não foi nesse caso hahaha o olheiro realmente me entregou um relatório dizendo que ele era ótimo. Contratei e vi que ele era muito ruim.

 

9 horas atrás, LuisSilveira disse:

Ri alto com isso e com a reação do Elliot.

Bom, a série D era só um extra mesmo, certo? Pelo menos a carga extra de trabalho deu uma folguinha pro combalido fígado do técnico, por um tempo.

Espero que esteja se dando bem no Amapão! E, na primeira oportunidade, vê se contrata o Paim, esse talento esquecido.

hahahahahaha FM e seus diálogos estranhos.

Sim sim, a Série D é tipo "se vencer, venceu, senão paciência". Acho até que o time fez bem, jogou legal a primeira fase, mas pegou um time bem mais preparado e com bagagem. Faz parte no fim das contas.

Rapaz, esse tal de Paim, puta merda. Que maluco encardido. Poucas vezes vi um cara infernizando tanto a minha vida no FM quanto ele.

No Amapá o negócio é mais embaixo. Vai ser osso.

Valeu Luis!

 

8 horas atrás, Selat disse:

Gostei da proposta do save, comecei a acompanhar ?

Opa Selat, seja bem vindo, e obrigado!

 

7 horas atrás, Vannces disse:

Não entendi a demissão, foi por causa do Paim que não tomou conhecimento do adversário ou por causa do Whisky na beira do gramado? rsrs. Esse Chera conseguiu colocar fogo aonde não precisava. De qualquer forma, quem sabe no Amapá os ares serão menos carregados. Boa sorte.

ahahahahha a demissão foi por não escalar o menino Chera, beber no gramado foi só bônus.

No Amapá as coisas tendem a ser muito difíceis. O clube tá na lona.

Valeu Vannces!

 

5 horas atrás, Darthz disse:

Essas direções, sempre a meterem-se no trabalho do treinador... Pelo menos conseguiu o estadual, já se sabia que a série D seria complicada. Venha o próximo desafio.

É só ver o caso recente do Abel Braga no Flamengo, as diretorias malucas sempre existem.

A Série D era complicado de fato, vamos ver se com o próximo clube eu consigo algo. Por ora, já fico satisfeito que conquistei o segundo estadual.

Valeu!

 

5 horas atrás, Neynaocai disse:

Goles de Bourbon em meio ao jogo, taí uma boa dica hahaha

Eu acredito no Chera. Força Jean, você vai dar a volta por cima. Você caiu. Mas só quem cai, pode se levantar. Podem continuar jogando pedras. Ou podem jogar essas pedras fora e te ajudar a ficar de pé. Porque quando você fica de pé, parça, Roraimada inteira levanta.

Três títulos estaduais, não é mesmo? Parabéns Dado Cavalcanti.

hahaha Dado Cavalcanti, grande nome do nosso futebol.

Elliot que não é bobo, não vai deixar uma oportunidade de ouro passar pra encher a cara. Errado ele não está. Sobre Jean Chera: Leva pro seu time.

Até aqui 3 estaduais. Vamos para o Amapá agora ?

Valeu Ney!

 

1 hora atrás, Lanko disse:

Haha, que objetivo bacana e original. Já dei risada quando vi que vai um Messi falsificado pro time, porque até hoje lembro do Rooney no Tupi.

Falando nele, terminei de ler esses dias (já tá la no outro subfórum há um bom tempo pelo visto) e já que não sei se pode postar lá, vou postar aqui e te dar os parabéns pelo final excelente e toda a trajetória!

Boa sorte pro save, eu já não suporto nem ouvir do Estadual daqui, imagina jogar todos os 27 haha.

hahahah eu não gosto de estadual também, mas jogando desse jeito é até bacana, pq vou conhecendo um pouco de cada um. No fim, é até bem interessante.

Esse lance do Rooney ficou marcado aqui no fórum. ?

A saga do Tupi eu finalizei em abril (se não me falha a memória), já tinha chegado aonde eu queria com ela. Mas pode postar lá sim, a postagem é aberta, só foi realocada para outro lugar. hahaha

No mais, obrigado e mais uma vez seja bem vindo de novo!

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Presidente vacilou, era pra em vez de ter demitido o Elliot, dispensado o Chera e contratado o Paim a peso de ouro... Ilustrou bem a gestão esportiva do país hahahaha

De qualquer forma, fez uma série D relativamente abaixo, embora tenha caído para um adversário mais qualificado e que tava com um jogador possuído por alguma entidade transcendental pra jogar o que jogou nas partidas. Agora vamos ver pra onde essa trajetória leva o Elliot,

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Eu fico afastado do fórum e tu me cria um save para dar a trocentéssima chance ao Jean Chera? Putz. Ainda bem que o presidente te mandou embora Fujarra.

PS: Colocando a leitura em dia.

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Em 30/05/2019 em 23:39, Herr Jones disse:

Presidente vacilou, era pra em vez de ter demitido o Elliot, dispensado o Chera e contratado o Paim a peso de ouro... Ilustrou bem a gestão esportiva do país hahahaha

De qualquer forma, fez uma série D relativamente abaixo, embora tenha caído para um adversário mais qualificado e que tava com um jogador possuído por alguma entidade transcendental pra jogar o que jogou nas partidas. Agora vamos ver pra onde essa trajetória leva o Elliot,

Paim vai ficar pra sempre guardado na minha cabeça. Vou tentar contratar ele direto hauhauhauha cara infernizou geral.

Eu acho que fizemos uma trajetória ok: Passar seria bom, mas cair não foi a coisa mais absurda. Somos um time da região norte, do segundo estado menos importante (futebolisticamente falando). Faz parte. hahaha

Agora é ver o que o Elliot apronta no Amapá. Vai ser difícil.

Valeu Herr!

 

8 horas atrás, LC disse:

Eu fico afastado do fórum e tu me cria um save para dar a trocentéssima chance ao Jean Chera? Putz. Ainda bem que o presidente te mandou embora Fujarra.

PS: Colocando a leitura em dia.

Pra você ver LC! E mais uma vez ele decepcionou. FM imita a vida mesmo hahaha

Ainda bem que tem pouca att ainda 😛

Valeu!

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Capítulo 3.1 - A rapidinha no Amapá.

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Chegar no Amapá não foi fácil não: foi avião, foi carro, mais carro, quase fui de barco, mas fiquei só no carro mesmo. Macapá, cidade que a linha do equador corta. Aliás, o estádio que sedia todos os jogos do amapaense, o famoso Zerão, tem esse nome por que a linha do equador passa exatamente no meio do campo. Então cada time está em um lado do hemisfério. Bacana né? Eu tive tempo de ler bastante antes de chegar aqui.

As entrevistas que eu faço para os times que me oferecem geralmente rondam os mesmos esteriótipos: presidente apaixonado, promessas que não podem ser cumpridas, a reclamação por não conseguir falar meu nome direito... é a mesma coisa sempre. Mas pelo menos essa conversa foi agradável, o presidente mora perto da praia, bancou todas as passagens, me buscaram de carro, foi tudo direitinho conforme o script manda. Tinha até vinho na reunião. Comecei a me dar conta de que vencer 3 estaduais em 3 anos de carreira, tendo ainda 29 anos é um feito e tanto.

- Seu nome é Elliot não é mesmo? Já pensou em usar um nome fantasia?
- Não, eu gosto do meu nome, acho ele fácil de pronunciar, não entendo a dificuldade das pessoas em falar.
- Ah, estamos num país onde a maioria das pessoas se chamam José, João, Maria...
- E em breve a maioria será de Enzos e Valentinas. E olha o seu nome também: Fernando Neitzke.
- Ainda sim, não serão de Elliots... aceita um taperebá?
- Oi?
- É meu caro, fruta. Nunca ouviu falar?

Eu fiquei meio sem graça de falar que não sabia, mesmo porque eu já estava no Norte a uns 3 anos. Me peça para dizer as bebidas alcoólicas típicas da Região Norte e eu te direi todas em ordem alfabética. Mas fruta?

- Já sim... claro. Me dê uma ai.
- Bom, o negócio é o seguinte: O time não vence o estadual desde 2004 e há uma polarização do campeonato amapaense entre o Santos e o Macapá. Eu quero furar essa barreira e classificar o negro-anil de novo para uma Série D, mesmo que seja com o vice do estadual. Nada melhor que o técnico revelação do Brasil para conseguir esse feito.
- Eu preciso conhecer o elenco, ver o material humano que tenho à disposição primeiro. Fora o salário. Ahhh isso daqui é cajá! Eu já comi isso, lá aonde eu moro no Rio tem várias árvores.
- Que cajá o que, isso é taperebá. Bom, 31 mil por mês está bom para você?

Eu juro que quase entalei com o caroço da fruta. Eu recebia 14 mil no Vilhenense e 16 mil no São Raimundo. O cara tava me propondo o dobro. Tive que desdenhar um pouco, fingir que a questão financeira não era importante.

- MAS COM CERTEZA, COM UM SALÁRIO DESSES EU TREINO ATÉ VOCÊ, PRESIDA. AHAHHAHAHA QUANDO COMEÇO?

E asim eu me tornava então técnico do Ypiranga de Macapá.

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O presidente alugou para mim uma casinha muito bonitinha, bem aconchegante e próxima à sede do clube, até pra que eu não precisasse me deslocar muito pela cidade. Tudo parecia ótimo até eu chegar e perceber que o clube dispunha de apenas 4 jogadores. Pior: O cara quer me pagar 31 mil por mês, mas me disponibiliza apenas 13 mil para salários do elenco. Se dividir para 11 jogadores do time titular, dá pouco mais de 1 conto pra cada um. É muito, muito pouco. Daí eu tinha duas opções: Me virar com o que eu tinha e recorrer a jogadores amadores nos arredores de Macapá, ou enfiar o pé na jaca sem o presidente saber e sair contratando feito um louco sem me preocupar com as consequências no caixa.

Claro que eu tomei a decisão mais correta: A segunda. Contratei um time inteiro de futebol. Claro, não é como se os melhores jogadores do planeta quisessem jogar aqui no Ypiranga, e inclusive foi uma tarefa extremamente árdua contratar jogadores. Mas um bônus aqui, um cafezinho ali e de repente o time estava montado. Me lembrou os tempos difíceis de Vilhenense, onde não tinha ninguém no clube e eu tive que sambar pra contratar jovens jogadores. Aqui, pra terem uma ideia, o jogador mais velho do clube tinha acabado de completar 19 anos.

Com um time extremamente jovem num campeonato de tiro curto em que 2 clubes eram predominantes, ao invés de procurar jogadores de ataque, foquei em bons jogadores de defesa. Com isso, a espinha dorsal de craques era formada por Neco, Romisson, Raúl Silva e Bilica (este último, vindo do Desportivo Brasil de forma até surpreendente).

 

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Passado todo aquele momento fraterno de conhecer os jovens que irão jogar pelo clube e toda aquele papo sobre serem capazes de vencer o estadual pra tirar o Ypiranga da fila, chegava a hora de jogar o estadual mais curto da minha vida: 5 clubes, todos se enfrentam na primeira fase, os quatro melhores se classificam para as semifinais (ou seja, só sendo muito ruim você não se classifica) decidida em dois jogos, e as finais também em dois jogos. Ou seja: Pra ser campeão, você precisa jogar só 8 jogos. Mais tiro curto impossível.

 

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Eu encaminhava para meu quarto ano como técnico profissional e chegava aqui ao 63º jogo. A média de jogos que um técnico de ponta percorre numa temporada normal na Série A. Mas isso não era importante agora. Importante era entender que nossos rivais são o Macapá e o Santos, clubes os quais temos que ter os olhos bem abertos, pois possuem um elenco muito mais robusto e cascudo, já que jogam a Série D a anos. Independente e São Paulo correm por fora igual a nós.

Estreamos contra o São Paulo dominando bem do início ao fim, garantindo um 2x0 com direito a falha do lateral do São Paulo marcando gol contra. Beleza, 3 pontos e tal. Na sequência enfrentaríamos Macapá e Santos. Contra o Macapá, defesa total contra um time que nos atacou de todas as formas. Um jogo dificílimo, tanto que o 0x0 foi muito comemorado após o jogo pelos rapazes. E se esse resultado já nos enchia os olhos, imagine só enfrentar o Santos e vencer por 1x0, mesmo com o adversário acachapando a gente de chutes? Surreal. Minha estratégia de manter uma defesa sólida e tentar vencer o jogo numa bola de sorte vinha surtindo efeitos, e eu só poderia estar orgulhoso dos rapazes (que por sinal sentaram o sarrafo em faltas e não levaram um cartãozinho sequer). Por fim, outro 1x0 contra o Independente nos classificou em um improvável primeiro lugar na primeira fase.

 

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Mais uma vez, Elliot McNamara desafiava a lógica e fazia jovens jogadores sonhar. Parecia script de quadro do Programa do Gugu. E o bom dessa classificação é que nos permitiu enfrentar o Independente nas semifinais, o que era ótimo, evitar um dos tubarões nas semifinais.

 

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- Elliot, eu disponibilizei para você 13 mil para salários mensais dos jogadores. Você está gastando quase 54 mil! VOCÊ FICOU MALUCO, RAPAZ?
- Ué Seu Fernando, o senhor não queria uma equipe competitiva, prestes a entrar na Série D? Está ai, competitividade, bons jogadores jovens para o futuro do clube. Não precisa nem me agradecer, fiz isso pelo bem do clube.
- A sua demissão também vai ser pelo bem do clube, seu imbecil egocêntrico! Eu vou quebrar essa sua cara de gringo falsificado!

Antes que o Seu Fernando pudesse me bater, os jogadores, equipe técnica e até cachorro voando apareceram para apartar o começo de briga. Lembrado pelo jurídico do clube que o meu contrato só poderia ser rompido no meio do ano sem grandes prejuízos, ele teve que engolir minha presença no clube. Confesso que eu fui bem imbecil nessa, mas o que eu ia fazer? Jogar com jardineiros, pedreiros e afins? 13 mil mal contratava 5 jogadores pro clube.

As semifinais foram mamão com açúcar. Jogadores entrosados, goleirão em grande fase, vencemos por 1x0 e 2x1. Do outro lado, o único clube que ainda não tínhamos vencido passou: O Macapá.

- Rapazes, este é o momento pelo qual vocês todos sonharam. Eu já treinei jovens promissores, mas nunca em pé de dificuldades tão grandes quanto aqui no Amapá. Mas vocês tem tudo para vencer, marcarem o nome de vocês na história do clube.
- Vamos partir para cima rapaziada! Eles não vão nos vencer!

De longe o presidente me olhava, com um misto de ódio e de curiosidade. Uma parte nele com certeza imaginava 300 formas diferentes de dividir meu crânio, mas a outra estava muito ansiosa para ver o Ypiranga levantar uma taça novamente.

Primeiro jogo da finalíssima: Alternir vê Alexsandro entrando na pequena área adversária, lança um passe açucarado e vê a bola repousar dentro do gol: 1x0 Ypiranga. Sandro Henrique no segundo tempo amplia para o negro-anil. Sorriso de orelha a orelha em todo o banco de reservas. A torcida estava inflamada, eles voltavam a acreditar no clube após anos de ostracismo e más administrações. Nem o gol de Miller aos 66' esfriou a torcida, e vencemos o primeiro jogo por 2x1.

Tínhamos a vantagem do empate para o jogo de volta. E o Ypiranga, tão conhecido pelo seu poderio defensivo, viu em Bilica o homem certo para esse jogo: fechou a meta como um gigante experiente, mal parecia ter apenas 16 anos. Ao fim da partida, o 0x0 sem graça em campo nem importava, afinal de contas o Ypiranga saia de uma fila que já durava 17 anos e enfim gritava que era campeão do Amapá. Até o presidente veio me abraçar e pedir desculpas. Falei que era tudo premeditado, já que as receitas da Copa do Brasil, Copa Verde e Série D na próxima temporada seriam muito boas e apaziguariam as finanças do clube (o que era uma mentira deslavada, já que eu não fazia ideia de que isso aconteceria).

 

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Passada as comemorações do título num restaurante maravilhoso o qual eu não recordo o nome por motivos etílicos, fui para minha casinha e deitei no sofá mesmo, refletindo sobre aquela curtíssima temporada. De repente o celular toca, era Digão:

- Ô Mac, meus parabéns cara! Fiquei sabendo que venceu mais um estadual pelo país. Cacete, é o quarto em 4 anos!
- Poisé, em pensar que eu era aquele vagabundo na faculdade... pior que eu nem sei como cheguei até aqui. Só sei que tem dado certo hahaha. Aliás, como andam as coisas no Vilhenense?
- Ah, o clube venceu o tri depois que você saiu, mas esse ano só ficaram no vice para o Genus.
- Sério? Mas o Genus estava uma porcaria quando deixei o estado!
- Poisé, vai entender né. Enfim, te liguei só pra isso não.
- Ué, o que você quer?
- Tem uns caras da mídia me ligando pra saber como entrar em contato com o "famoooooso técnico jovem que está fazendo história no Norte". Descobriram que estudei com você, querem uma entrevista. E convenhamos: é um baita feito, Mac.
- É o que eu falei, eu nem sei como cheguei aqui, não faço nem ideia do que falar pros caras.
- Aí não é problema meu. Só sei que passei seu telefone. Se vira!
- Seu f...

Antes que eu pudesse finalizar meu xingamento, o maldito já havia desligado o telefone. Logo após, centenas de mensagens e ligações começaram a pipocar, eu não fazia ideia do que fazer...

 

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Num campeonato com tão poucos jogos, fica difícil ter muitos destaques relevantes. Mas fizemos nossa parte.

 

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Não tivemos o melhor ataque do campeonato, mas tivemos a melhor defesa. Futebol defensivo agradece.

 

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E por falar em jogadores defensivos, as melhores médias vieram dos jogadores dessa faixa do campo, incluindo o goleirão Bilica, melhor contratação que já fiz até então, na minha curta vida de técnico.

Passado alguns dias, chamei o presidente do clube e expliquei que entendia que uma rescisão minha com o clube seria o melhor caminho. Eu já havia cumprido meu papel ali, e não queria ficar onerando os cofres do clube até a próxima temporada. O presidente agradeceu meu gesto benevolente e acertamos todos os detalhes. A caminho do Rio, tudo o que eu pensava era o quão idiota eu tinha sido... por ter RASGADO UM CONTRATO QUE ME PAGARIA MAIS DE 30 MIL REAIS POR MÊS PRA NÃO FAZER NADA. Ainda mais agora que Digão seria oficialmente meu assessor de imprensa. Ele só não sabia disso ainda...

 

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  • Fujarra changed the title to Do Oiapoque ao Chuí: O Rei dos Estaduais - c3.1: A rapidinha no Amapá. [Att: 02/06]

O Amapá veio e foi embora antes que você terminasse de dizer taperebá. Não era interessante ficar para mais um campeonato, pelo menos pra compensar o trabalho de fazer o banner?

Incrível a facilidade com que você levou o campeonato. Tá voando nas táticas, o garoto.

No mais, reitero que tá muito legal acompanhar a odisseia de Elliot. Será que a fama trará propostas de clubes maiores, querendo tirar o jovem pinguço de seu caminho no norte do país?

Aguardando o próximo estado e me perguntando se durará mais do que um post!

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Tá muito legal acompanhar as aventuras do Elliot em terra Brasilis, com destaque para o roteiro, nos trazendo o realismo que vimos na mídia.

Concordo com o @LuisSilveira, queremos ver os próximos passos ocuparem mais de um post.

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Rapaz, oito jogos? O Brasil me surpreende.

Fui procurar no google o que era o tal taperebá, depois que vi que na sequência do diálogo já esclarecia.

Esse Bilica é realmente um ótimo goleiro, contratação sensacional para esse nível.

É curioso esse negócio que o FM faz de vez em quando de dar um salário enorme pro treinador e daí deixar o clube sem nada para os jogadores. Bem fora da realidade, e acho que faz sentido gastar mais do que o orçamento nessa situação. Agora, 54 mil por mês é foda hein. Nem sabia que dava para estourar o orçamento desse jeito.

De qualquer modo, parabéns pelo título. E pela fuga antes que as finanças fossem de vez para o saco 😛

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  • Vice-Presidente

Parabéns pela conquista, o Ypiranga do Amapá teve uma trajetória bem diferente de outro Ypiranga da área, talvez seja mérito do treinador.

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Sendo do norte, sei o que é e curto muito taperebá haha

Passagem bem rápida pelo Amapá mesmo, mesmo sendo do norte não imaginei que seria um estadual tão curto.

Mas dadas as grandes dificuldades pra montar o time, foi um feito e tanto! (mesmo derrubando o orçamento 🤣)

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On 6/2/2019 at 10:45 PM, marciof89 said:

- Elliot, eu disponibilizei para você 13 mil para salários mensais dos jogadores. Você está gastando quase 54 mil! VOCÊ FICOU MALUCO, RAPAZ?
- Ué Seu Fernando, o senhor não queria uma equipe competitiva, prestes a entrar na Série D? Está ai, competitividade, bons jogadores jovens para o futuro do clube. Não precisa nem me agradecer, fiz isso pelo bem do clube.
- A sua demissão também vai ser pelo bem do clube, seu imbecil egocêntrico! Eu vou quebrar essa sua cara de gringo falsificado!

EHAHEHUAEHAEAHEUHAEUHAHEA

Ri alto aqui mesmo.

Do mais, que várzea, 8 jogos e já foi campeão? Hahaha. Acho que é pra vazar mesmo e partir pro próximo Estado.

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Salário bom, mas apenas 4 jogadores? Logo de cara conseguir o título, é muito bom, parabéns! Qual será realmente o desafio a ser batido? Porque até agora parece estar conseguindo se manter no topo, seja em qual estado tiver.

Esse negócio de ganhar bem no FM seria legal se tivesse alguma influência no status do treinador, enfim: Aguardando o novo desafio.

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Como dizia a propaganda de uma pizzaria do RJ nos anos 90, "a rapidinha gostosa". Hehehehe

Chegou, montou time, venceu título e já partiu para o próximo desafio, o que é perfeitamente natural considerando o nível do futebol amapaense. Curioso para saber qual será o próximo desafio.

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  • Fujarra changed the title to Do Oiapoque ao Chuí: O Rei dos Estaduais
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    • FelipeRodr
      Por FelipeRodr
      Olá, estou editando as regras do Brasil, para fazer novas divisões do br, no entanto, me deparei com uma questão
      Se eu editar as regras do zero, perco todos os formatos de competições do pais, tendo q recria-los, (leva tempo mas da pra fazer) ...porem n consigo colocar o formato do paulistão que consiste em 4 grupos de 4, sendo q os do msm grupo n se enfrentam, apenas se passarem para as quartas. e se eu copiar as regras atuais, n consigo editar os estaduais e as series A,B e C...impossibilitando meu interesse de alterar qualquer coisas nestas ligas, incluindo premiações.
      Gostaria de saber se alguem ja dominou pelo menos um pouco o editor avançado pra poder fazer as regras reais dos estaduais do zero?
    • Nei of
      Por Nei of
      Introdução
       
      Bem amigos do Football Ménage Brasil, foi dada a largada de mais uma grande história com a marca Nei produções®, com a benção de padim Cano, fazendo o L para não sofrer dano.
      Com o ímpeto campeão do Botafogo e a volúpia de Gérson marcando, trago o inimaginável: ficção e FM com títulos. Repito, com títulos!
      Pensei muito para construir essa história, que poderia ser lançada no FM20, mas quis o destino (um amigo) conceder a oportunidade de trilhar no FM23 a jornada que proponho. Ou seja, menos desatualizado.
      Comecei o jogo já e estou gostando demais dessa versão. Experimento algo que não sentia desde o FM17 - melhor de todos -, que é o entendimento do jogo. Curiosamente, a minha inabilidade nata não é obstáculo quando tratamos das divisões mais baixas, e costumo ter mais sucesso (o Coritiba habita em mim).
      Pensei em começar sempre na segunda divisão de cada país, mas sendo ruim, era capaz de passar o save inteiro sem acesso, nem título (isso ainda é possível).
      Sendo isso, a proposta é a seguinte: passar por todas os países que compunham a antiga URSS, vencendo os campeonatos nacionais.
      Consegui quase todas as ligas desses países, com exceção do TADIQUISTÃO, que será carinhosamente substituído pelo grande país Mongólia - por motivos afetivos, ficcionais e curiosidade.
      A saga da treinadora, Larysa Glodan, ucraniana radicada nas estepes mongóis, seguirá uma escada partindo do país menos ranqueada pela FIFA (considere seleção, não liga), até chegar na Rússia (veja, a Ucrânia, hoje, é a com melhor ranking, mas eu quero terminar na Rússia e o jogo meu e eu faço o que eu quero. Hunf).
      Dei uma melhorada no youth intake. 
      Pois então, seguirei o seguinte caminho:
       
       Mongólia
       Moldávia
       Turcomenistão
       Lituânia
       Letônia    
       Azerbaijão
       Estônia    
       Bielorrússia
       Cazaquistão
       Quirguistão
       Armênia
       Geórgia
       Uzbequistão
       Ucrânia
       Rússia
       
      As atualizações sairão da seguinte forma:
       
      Protocolo: Larysa
      Trabalha a história pessoal da treinadora e os eventos que perpassam o campo de jogo. A parte ficcional está profundamente relacionada com o desempenho no campo, considerando-o como dados de um RPG.
       
      O Mapa
      Contextualiza o leitor sobre os eventos relacionados à ficção, ao país e/ou ao clube/seleção.
       
      O Campo
      Atualiza trimestralmente o desempenho de Larysa na direção técnica dos clubes que passar.
       
      Valhei-me Santo AlexVivas nessa caminhada.
       
    • Leho.
      Por Leho.
      Essa é pra quem é conservador no FM e ainda gosta de jogar somente no "campo 2D Clássico", igual a mim hahahaha! Esse MOD acaba dando um acabamento melhor nos ícones, principalmente pra dar a noção pra onde os botõezinhos estão virados e "olhando".
      Eles ficam num formato como se fosse de uma gota, olha só:
      Pode parecer besteira, mas pra mim faz toda a diferença esses nuances heheh!
       
      📍Instalação
      - Inicie o FM, limpe o cache (gráfico) e feche o jogo na sequência;
      - Extraia a pasta "textures", que está dentro do arquivo de download, para a seguinte pasta:
      \Documents\Sports Interactive\Football Manager 2020 
      (É isso mesmo, NÃO é pra extrair dentro da pasta `graphics´ e sim na pasta raiz do jogo!)
      - Inicie novamente o FM.
       
      📍Créditos
      - Ao autor Valefore 
       
       
      ⬇️ DOWNLOAD
    • Nei of
      Por Nei of
      “Depois de maio de 1940, os bons tempos se acabaram: primeiro a guerra a capitulação, seguida da chegada dos alemães. Foi então que, realmente, principiaram os sofrimentos dos judeus. Decretos anti-semitas surgiam, uns após os outros, em rápida sucessão. Os judeus tinham de usar, bem à vista, uma estrela amarela; os judeus tinham de entregar suas bicicletas; os judeus não podiam andar de bonde; os judeus não podiam dirigir automóveis. Só lhes era permitido fazer compras das três as cinco e, mesmo assim, apenas em lojas que tivessem uma placa com os dizeres: LOSA ISRAELIA. Os judeus eram obrigados a se recolher a suas casas às oito da noite, e, depois dessa hora, não podiam sentar-se nem mesmo em seus próprios jardins. Os judeus não podiam frequentar teatros, cinemas e outros locais de diversão. Os judeus não podiam praticar esportes publicamente. Piscinas, quadras de tênis, campos de hóquei e outros locais para a prática de esportes eram-lhes terminantemente proibidos. Os judeus não podiam visitar os cristãos. Só podiam frequentar escolas judias, sofrendo ainda uma série de restrições semelhantes.
      Assim, não podíamos fazer isto e estávamos proibidos de fazer aquilo. Mas a vida continuava, apesar de tudo Jopie costumava dizer-me: _ A gente tem medo de fazer qualquer coisa porque pode estar proibido. _ Nossa liberdade era tremendamente limitada, mas ainda assim as coisas eram suportáveis.” Diário de Anne Frank, págs. 11 e 12.
       
      Não possuo qualquer ligação com a comunidade judaica, nem ascendência ou apreço maior por algum clube com tal relação. Por outro lado, os absurdos cometidos pelos nazistas foram muito bem documentados para não deixar ninguém incauto. Nada obstante, a idiotice humana aparece com mais força em tempos e situações de escassez (econômica, política, cultural...), portanto não me surpreendem que manifestações preconceituosas se reciclem em nossa história.
      A não ser que cheguemos em um tempo de disponibilidade total de recursos (o que considero improvável), entendo que o preconceito sempre existirá, transmutando-se em mentes fracas e com medo. Sim, o preconceito é a voz do medo e faz do ódio seu fio condutor. Por isso, não consigo ver muito sentido na frase comum: “não acredito que em 2019 alguém ainda pense assim”. Pois pensamos absurdos todo santo dia e o melhor que podemos fazer é explorar nossas opiniões, amadurecê-las e buscar evoluir – a expressão preconceituosa é imatura, fechada em si mesma e irracional.
      Apesar de não ser judeu, meu nome – para quem ainda não sabe – é Israel (tambores de revelação). O livro da Anne Frank chegou agora em minha vida e a genialidade, sensibilidade e capacidade de transmitir a crueldade e dor de um período com a sutileza do olhar de uma criança de 13 anos, me tocou demais.
      Pensei, portanto, em fazer uma jornada entre Alemanha e Holanda, lugares por onde Anne passou. Mas como ficaria um tanto limitado, decidi que vou começar de baixo, trabalhando em clubes com ligações à comunidade judaica, especialmente em Alemanha, Holanda e Israel, eventualmente jogando em algum clube dos EUA. O objetivo é chegar ao topo da carreira treinando Ajax e/ou Tottenham.
      A princípio começaria em Frankfurt, mas não consegui encontrar na base de dados (German System Football League - dica muito boa do @Johann Duwe) que estou utilizando o FC Gudesding Frankfurt, um clube criado por amigos judeus em Frankfurt an Main, cidade de nascimento de Anne. Enquanto procurava, me chamou atenção o TuS Makkabi Berlin e é por lá que vamos começar. Ou melhor, por onde Pedro Van Pels vai começar sua carreira.
       
      Makkabi Berlin
      Fundado em 1898, o clube antecessor Bar Kochba Berlin era uma das maiores organizações judaicas do mundo em 1930, com mais de 40.000 membros de 24 países, parte do movimento geral de Bar-Kochba destinado a promover a educação física e a herança judaica. O clube organizou equipes em vários esportes, incluindo um time de futebol que competiu nas ligas da cidade entre 1911 e 1929. Em 1924, Lilli Henoch, recordista mundial de eventos de discus, arremesso de peso e revezamento de 4 × 100 metros, treinou as mulheres. (Henoch foi assassinada pelos nazistas em um gueto próximo a Riga, Letônia, em 1942).
      Em 1929, o Bar Kochba fundiu-se com o Hakoah Berlin para formar o clube esportivo Bar Kochba-Hakoah . O lado Hakoah teve um sucesso cada vez maior, conquistando três campeonatos consecutivos na divisão inferior entre 1925 e 1927. Eles eram promovidos a cada vez até que, em 1928, jogavam futebol de primeira linha. O lado recém-combinado continuou a competir como Hakoah depois de 1929.
      A ascensão ao poder dos nazistas no início dos anos 30 levou à discriminação contra judeus e, em 1933, as equipes judias foram excluídas da competição geral e limitadas a jogar em ligas ou torneios separados. Em 1938, as equipes judaicas foram banidas imediatamente, quando a discriminação se transformou em perseguição.
      Em 26 de novembro de 1970, o TuS Makkabi Berlin foi formado a partir da fusão da Bar-Kochba Berlin (ginástica e atletismo), Hakoah Berlin (futebol, restabelecido em 1945) e Makkabi Berlin (boxe).
      Aparentemente não possui quaisquer títulos, mas poderei descobrir mais sobre o clube no decorrer.
      O clube joga a Berlin Liga, que faz parte do sexto nível do futebol alemão, tendo o seguinte caminho de ascensão:

       
      Índice:
      Histórico:
      Ligas selecionadas:
       

       
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      Por EduFernandes
      Tópico único dedicado aos campeonatos estaduais do Nordeste para esse ano de 2022.
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