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RFC Liège - Le Matricule 4


CCSantos

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Chegamos aos finalmentes

Agora, chegamos a parte final da temporada, onde tivemos muita decisões. Vamos conferir o que rolou na fase final da Jupiler Pro League e nos momentos decisivos da Europa League.

Mas vamos começando com a decisão da Cofidis Cup.

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A decisão da Cofidis Cup já começou com uma confusão: O dia da final estava marcado para uma Data-FIFA, e o Liège não contaria simplesmente com Peter Reeve, australiano e artilheiro do time, por conta dos compromissos dos Soccerroos nas qualificatórias para a Copa do Mundo de 2022. Com isso, iríamos de Semedo para a partida decisiva contra o Club Brugge, comandado por Fernando Hierro.

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O jogo foi bem travado nos primeiros instantes, com muita marcação de ambos os lados. Enquanro Hierro tentava apostar em um meio-campo mais habilidoso, enquanto o Liège apostava nas pontas, com Leonardo Chão e Macierzynski, tanto que o placar foi inaugurado com uma jogada do português.

Leonardo Chão recebeu bola na direita e cruzou antes que Rojo o desarmasse. O compatriota Semedo se antecipou a Sinkgraven e Willy Boly cabeceando forte, sem chances para o goleiro Harun. Delírio dos quase 10 mil torcedores do Liège que foram ao Roi Baudolin. A equipe estava vencendo por 1 a 0.

O segundo tempo foi com ares dramáticos. Um confronto se notabilizava: O do atacante - e Asa-Negra do Liège - José Izquierdo contra o goleiro Indy Groothuizen. O espanhol finalizou nove vezes durante o jogo, e a bola mais perigosa foi aos 12', que fez o goleiro do Liège se esticar todo para desviar com a ponta dos dedos e ainda ter o capricho de bater na trave. De certa forma, a defesa foi parecida com a de Marcos em falta de Neuville na decisão da Copa de 2002.

O Brugge chutava de todos os cantos, mas de forma desordenada, desorganizada, o que fazia com que Indy tivesse um jogo teoricamente mais tranquilo. Mérito também da zaga, composta por Ebondo e Adewoye. Álex Moreno tentou empatar, mas também acertou o travessão de Indy aos 33', após bom cruzamento de José Izquierdo. Bernede também acertou a trave aos 43', na última boa chance do Liége no jogo, após um bom contra-ataque, armado entre Semedo e Acheampong, que entrara no lugar de Macierzynski.

No fim, segurando nervos e um time que veio para o abafa, Indy (7,3) venceu Izquierdo (6,2) e o Liége acabou conquistando a Cofidis Cup, mesmo com a ausência de seu principal atacante, e com o reserva fazendo o gol do título. Liége 1, Club Brugge 0.

Nossa ida a Europa já estava garantida na próxima temporada.

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Analisando nossa campanha, fizemos partidas bem seguras, com maior destaque para a monumental vitória no clássico de Liège, onde fizemos o resultado em só quatro minutos.

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Chegamos na fase decisiva na Jupiler Pro League com uma vantagem interessante, mas teríamos que manter o ritmo.

Começamos contra o Genk, onde a partida em si foi muito travada no Estádio Tyl Ghyselinck. Nossa equipe inexistiu na partida em Genk, onde ainda conseguimos por sorte segurar um empate sem gols fora de casa.

O resultado de 0 a 0 até que era bom, mas o futebol não foi. Também foi interessante foi pelo fato que tivemos o confronto entre Club Brugge e Anderlecht e eles também empataram.

Nosso segundo jogo foi contra o Waasland-Beveren, o time mais fraco do Hexagonal, jogando no Rocourt.

Nessa partida, soubemos utilizar muito bem o fator casa, e conseguimos abrir vantagem rapidamente, e contando com um Antoine Bernede, em destaque, pois ele deu a assistência para o gol de Macierzynski aos 13' e fez os outros dois gols do jogo, aos 26' e 41', todos da primeira etapa.

Com um seguro 3 a 0, nós pavimentávamos ainda mais o caminho em busca do título.

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Desafio seguinte: Lokeren, fora de casa. Jogo bem complicado, contra um arisco adversário, no Daknam.

Adewoye subiu mais que todo mundo e fez 1 a 0 aos 11', Parra empatou aos 43' da etapa inicial. Leonardo Chão vinha em uma pavorosa atuação, até que tirei ele aos 17' do segundo tempo, e coloquei Acheampong. Nessa daí, dá pra dizer que ganhei o jogo, pois o ganês fez boa jogada na ponta e encontrou Macierzynski fechando no segundo pau. Importante gol aos 38' da etapa complementar.

Daí foi fechar a casinha e levar um valioso 2 a 1 para o Rocourt, onde faríamos três decisões seguidas.

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A primeira delas seria contra o Club Brugge, ainda meio baqueado por conta da derrota na Cofidis Cup.

O jogo em si seguiu a toada da partida no Roi Baudoin: Quem dava as cartas do jogo era o Club Brugge, mas o Liège acabava por aproveitar os vacilos do croupier. Um desses vacilos veio aos 6' com o lateral Claes, que se enveredou dentro da área e fez de cabeça. 
Aos 17', quem dava o ar da graça era Semedo. Assim como na decisão da Cofidis Cup, ele recebeu cruzamento de Leonardo Chão, mas em um contra-ataque puxado pelo português. A diferença foi que a jogada foi rasteira. O Brugge diminuiu com o experiente Jelle Vossen, na saída de bola.

A diferença é que o Brugge não conseguiu ser efetivo nas finalizações e saiu novamente derrotado, dessa vez por 2 a 1.

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Ainda falta um 'certo time' aqui, certo? Pois é, o Anderlecht foi o último time que enfrentamos, e o primeiro confronto contra eles seria no Rocourt.

Apostava que nosso time iria se sobressair perante a defesa do gigante da capital, mas nem tudo são flores. Pinamonti abriu o placar aos 23' em bela jogada de... Edison Flores. Dois minutos depois, Naby Keita acertou um chutaço de fora de área, amplificando a dificuldade do Liège.

Peter Reeve fez 2 a 1 ainda no 1ºtempo, com lançamento de Claes, mas Drazic fez 3 a 1 aos 5' do segundo tempo. Reeve novamente colocou o Liège no jogo aos 25' em boa jogada individual, mas acabou ficando nisso mesmo. Perdemos por 3 a 2 em uma partida que, indiretamente, dava luz para o atual tetra-campeão belga.

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Começamos o returno contra o Genk, em um jogo que não poderíamos vacilar, por ser o penúltimo em casa. Só que acabamos nos decepcionando.

O Genk veio para jogar pelos contra-ataques, e esse feeling aumentou quando Naranjo abriu o placar aos 13' de jogo. Começava ali um drama. O time não rendia, trocava peças, e não fluía o jogo.

Bateu o desespero, joguei a equipe pra frente, sofríamos com os contragolpes deles, mas aos 44' do segundo tempo, Jota empatou em um chute de fora da área. Era frustrante ficar no 1 a 1, mas principalmente, frustrante era justamente não ganhar em casa, ainda mais sabendo que Anderlecht e Club Brugge ainda estavam vivos na disputa do título, e que provavelmente teríamos que roubar pontos nas duas rodadas finais, jogando contra eles, na casa deles. 

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O jogo seguinte seria contra o Beveren, atuando fora de casa, e com a necessidade de ganhar, para manter distância de ambos os times.

Felizmente nossa equipe conseguiu atuar de forma firme, e não tomou tantos sustos durante o jogo, até porque Macierzynski abriu o placar aos 12' de jogo. O gol nos acalmou, nós sentamos em cima da vantagem e garantimos três pontos.

A vitória por 1 a 0 deixava a nossa equipe em situação interessante na tabela, pois estávamos cinco pontos a frente de Brugge e Anderlecht, com nove pontos a jogar, e com mais vitórias que ambos.

O jogo do título poderia ser no Rocourt, em cima do Lokeren, mas isso não aconteceria, pois o Anderlecht havia vencido seu jogo e garantido que a distância seria a mesma, em caso de vitória.

Nossa equipe nem quis saber, e venceu o Lokeren com facilidade. Peter Reeve fez um grandioso jogo, fazendo os dois primeiros gols, aos 16' e 30' e dando a assistência para o gol de Leonardo Chão, aos 43', todos da etapa inicial.

Ainda vimos o Club Brugge vencer seu jogo, logo o 3 a 0 valia para manter a distância, mas iríamos decidir nos dois jogos finais, como visitantes.

Fomos para o estádio Jan Breydel sabendo da dura missão de enfrentar o Club Brugge de Hierro, que vinha com a faca nos dentes. O cenário era simples: Precisava de um empate para ser campeão, pois tinha cinco pontos de frente, e o primeiro critério de desempate era o número de vitórias, onde já ficaria a frente de Club Brugge e Anderlecht. O Anderlecht jogava fora contra o Beveren.

Começa a partida, nossa equipe sendo jogada na parede, pois foram 15 finalizações do Club Brugge, com a maioria indo pra fora, muito por conta do nervosismo do Brugge. No outro jogo, tudo empatado entre Beveren e Anderlecht. Marinamos o jogo para o intervalo.

Na segunda etapa, o time da casa finalizou bem menos, mas assustou mais a meta de Indy, que se esticou todo para pegar um chute de Jelle Vossen. Enquanto isso, o Beveren ia aprontando com o Anderlecht, e ganhando o jogo, mas o Anderlecht empatou rapidamente.

Aos 35' do segundo tempo, o desespero bate no Brugge, com a expulsão de Luckassen. No minuto seguinte, Miangue faz contra e deixa o Liège a pouco mais de 10 minutos do título. O Brugge estava abatido. Em um dos jogos de menor eficiência do Liège, a equipe sai do Jan Breydel, não somente com a vitória por 1 a 0, mas com o título, com uma rodada de antecedência.

A última rodada, a equipe perdeu por Anderlecht por 2 a 1, mas era indiferente pra mim (Não era pro Anderlecht, que conquistou a vaga para a UCL, deixando o Club Brugge na Europa League)

O Liège volta a ser campeão nacional, algo que não aconteceria desde 1953!

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Começamos nas quartas de final contra o Colônia, com a expectativa de tentar segurar o ímpeto dos germânicos, que vinham também na frente por uma nova vaga na edição seguinte da Europa League.

Após um equilibrado primeiro tempo, conseguimos abrir o placar com Bernede após bate-e-rebate na zaga após um escanteio, aos 2'. O gol mexeu com o ímpeto do Colônia, tanto que Justin Kluivert entrou na equipe e mudou radicalmente os rumos da partida. Aos 11', foi ele quem puxou contra-ataque para que Anthony Modeste empatasse o jogo. A viradaaconteceu aos 27', com passe de Barkley e finalização seca do holandês.

O segundo gol fez o time abater e Kluivert fez outra bela jogada para Modeste fazer o segundo gol dele, o terceiro do Colônia, aos 36'. Já imaginava que seria uma missão complicada atuar em casa precisando de dois gols, mas Macierzynski conseguiu fazer o 2ºgol do Liège, aos 40'.

No fim, a derrota por 3 a 2 foi injusta, pois acabamos jogando melhor, mas não foi uma tragédia.

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O Stayen se viu lotado para a partida de volta, onde uma vitória por um gol de vantagem, sendo 1 a 0 ou 2 a 1, qualificava a equipe para as semifinais.

Foram dois tempos bem distintos, mas que não simbolizaram o que foi o jogo, pois no momento que o Colônia tinha o maior domínio do jogo, Eliott Camus aproveitou resvalo de Ebondo e mandou para as redes aos 30', abrindo o placar em Sint-Truiden. O gol enervou o Liège e acuou o Colônia.

Tanto foi assim que a segunda etapa teve domínio belga, mas o Colônia teve a melhor chance, com Kluivert acertando o travessão de Indy. No fim, conseguimos a vitória por 1 a 0 e chegamos nas semifinais.

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Nas semifinais, teríamos dois espanhóis (Villarreal e Celta Vigo) enfrentando Liège e Olympique de Marseille, respectivamente.

O primeiro jogo contra o Submarino Amarillo seria no Stayen, novamente lotado, mas com bem menos presença da torcida visitante, em comparação ao jogo contra o Colônia.

O Villa tem peças interessantes, como Borja e El Shaarawy, e já estava classificado para a próxima Champions, sendo 4ºcolocado em La Liga. Mas a partida começou muito melhor para o Liège. Aos 25', Peter Reeve, tão sumido nos últimos jogos, seja por ausência por conta de seleção, seja por momento ruim, abriu o marcador, após bom cruzamento de Leonardo Chão. A situação espanhola complicou quando Mammama fez pênalti em Macierzynski, que o próprio polonês cobrou e acertou, na marca dos 35'.

Na etapa complementar, o Villarreal precisava se soltar, avançou suas linhas, e conseguiu um tímido gol de honra, após boa jogada individual de El Shaarawy, mandando a bola no ângulo de Indy, quando o relógio chegava a 21'. A equipe espanhola pressionou, mas a equipe segurou o jogo e levou uma vantagem - por mais tímida que fosse - de 2 a 1.

Seria uma guerra no Estádio de la Cerámica.

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Já sabia que a partida de volta seria tensa, pois o Villarreal iria nos jogar nas cordas, e que se fizéssemos um gol o mais rápido possível, para conseguir uma ida para a final da Europa League, e o retorno de uma equipe belga a decisão de competição europeia desde 1992/1993, quando o Royal Antuérpia chegou a decisão da Copa dos Campeões de Copas naquela temporada, perdendo para a Parma por 3 a 1.

E conseguimos fazer o que planejamos, pois Bernede conseguiu abrir o placar aos 2' de jogo, tirando aquela vantagem que o Villarreal conseguiu fazer jogando em Sint-Truiden. Aquilo fez com que estourasse uma pressão enorme em cima do Liège.

Aquele chute do Bernede acabou por ser a única finalização do Liège no jogo. O Villarreal literalmente nos amassou, e Indy teve uma atuação simplesmente épica. Ebondo, que naquele instante só vinha sendo utilizado na Europa League, assumiu a bronca do jogo (MeC, com 7,7) fez miséria ao lado de um Camus mais tímido, mas igualmente importante.

O jogo foi nessa toada de pressão amarela no segundo tempo, relembrando o roteiro da semifinal da Champions 2005/06, onde o time de Pellegrini, Riquelme e Forlán martelou o Arsenal, mas, assim como naquela partida, o Submarino veio a naufragar. A equipe espanhola só empatou o jogo aos 40' do segundo tempo, com Nahuel Leiva chutando de fora da área, no ângulo de Indy.

No apito final do croata Mario Strahonja, o Liége empatava em 1 a 1 e chegava a um dos seus maiores capítulos na história: A chegada a uma final europeia!

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O destino brincou das suas, e colocou o Olympique de Marseille na decisão.
Os times que poderiam ter se enfrentado na fase de playoff, mas que jogaram no mesmo grupo na fase de classificação chegaram a decisão no lotado Ali Sami Yen, em Istambul.

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De um lado, o favoritismo francês, de um time com peças como Lucas Ocampos, Balotelli e Danny Ings, além de uma segura defesa, e que buscava um título europeu que não vinha desde a Champions de 1992/93, desde então a única conquista europeia dos clubes franceses.
Do outro, um sonhador Liège, chamado de matador de leões pela imprensa francesa, que queria repetir os feitos de Anderlecht e Mechelen, os dois únicos times com títulos europeus: Anderlecht com a Copa dos Campeões de Copas em 1975/76 e 77/78 e a Supercopa Europeia nas duas oportunidades pós-títulos e o Mechelen com a Copa de Campeões de Copas em 1987/88 e a Supercopa Europeia na temporada seguinte. Ele já se igualara ao Royal Antuérpia, já citado aqui e ao seu rival de cidade, o Standard Liège, vice-campeão da Copa dos Campeões de Copas em 1981/82. As apostas eram nos jovens Peter Reeve e Antoine Bernede, além de uma linha defensiva de destaque com Camus, Jota, Claes, chefiados pelo goleiro Indy Groothuizen.

Era outro confronto de gerações: O jovem brasileiro Cleyton Santos enfrentara simplesmente o maior campeão da história da Europa League, o espanhol Juande Ramos, multicampeão com o Sevilla. Sobre o jogo, o brasileiro afirmara: "Nós tivemos a possibilidade de enfrentar o OM no playoff - a equipe enfrentou o AZ Alkmaar - e fizemos dois bons jogos contra o OM na fase de grupos. Parece coisa do destino nos colocar na decisão frente ao OM", destacou o treinador.

Sobre Ramos, o brasileiro foi categórico. "Não é um multicampeão por acaso, tem sua história, seus títulos, suas virtudes. Eu só sigo a linha do Liège: Jovem, querendo demonstrar força perante ao mundo que nos vira a cara, apontando falta de experiência", afirma, jogando o favoritismo para a equipe francesa. "Tem reconhecidamente mais atletas capazes de decidir a partida, mas se já chegamos aqui, acho que temos chances de mudar o cenário deles. Já fizemos isso uma vez, em pleno Vélodrome", relembrando o confronto na fase de grupos, onde as equipes empataram por 2 a 2.

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Já Ramos destacou que o favoritismo era sim, francês, mas que não poderiam subestimar o Liège. "Chegaram aqui por um mérito e um jogo coletivo que me encanta. Será uma bela final. Nosso time é favorito, mas não podemos nos perder, pois eles sabem jogar", destacou Ramos, que elogiou Santos. "É um garoto de muito talento, seguramente. Acabaram de conquistar a Liga e a Copa Belga, ele tem o time na mão. Isso é uma virtude que vejo poucos treinadores possuírem", concluiu o espanhol.

No dia do jogo, Istambul falava francês, tanto o lado europeu, quanto o lado asiático. O Ali Sami Yen, tão acostumado as cores do Galatasaray, se pintara de branco, azul e vermelho para a decisão. A ampla maioria era de franceses, mas o belgas também vinham com um bom número, maior até do que a capacidade do próprio estádio da equipe.

O jogo em si foi bem equilibrado em seu começo, com um OM pressionando a meta de Indy, enquanto o Liège apostava em contra-golpes, mas sem êxito. Tanto que a melhor chance foi do OM, com Sandro, que chutou rasante a meta do goleiro do Liège, aos 28'. Uma partida equilibrada e travada que foi se desenhando até o apito do árbitro italiano Daniele Orsato, simbolizando o fim da primeira etapa.

No segundo tempo, o Liège viria mais ativo, buscando o gol, só que isso teria um preço. No minuto seguinte a Reeve acertar a trave do goleiro do OM, a equipe belga parou, viu Ocampos lançar Sandro, que venceu de Camus e chutou cruzado na marca dos 27'. Torcida francesa em delírio, e o placar inaugurado. O Liège buscava avançar, entrara Semedo no lugar de um azarado Reeve (6,3), Acheampong e Lucas Schoofs ainda entraram na equipe, mas o golpe de misericórdia veio aos 45'. Bom lance de Sandro que cruzou para Danny Ings, que veio do banco, sacramentar a final. OM 2, Liège 0.

Festa francesa no Ali Sami Yen. Deu a lógica: OM campeão da Europa League.

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Consegui manter os quatro pontos de frente para o Anderlecht, e vamos os dois para a Champions: Ele pra fase qualficatória, já o Liége vai direto pros grupos.
Club Brugge e Genk estão garantidos, assim como o Lokeren, que venceu o Standard Liège na disputa pela última vaga europeia.

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Uma temporada bem atribulada, com enormes destaques em todas as posições.
Indy foi gigante durante a temporada, com poucas falhas. Na defesa, Jota, Claes, Ebondo e Adewoye (os três últimos não continuam no clube), foram enormes na temporada.
No meio, Schoofs e Da Sart foram mais estáveis que Cmrecnjak, que pecou pelo enorme número de cartões.
Na parte ofensiva, Leonardo Chão e Macierzynski carregaram o piano da equipe, já que Bernede alternava bons e maus momentos.
Finalmente na frente, Semedo foi mais efetivo na Liga, enquanto Peter Reeve foi vice-artilheiro da Europa League.
Uma equipe muito interessante, com muitos nomes a se destacar.

Nossa equipe recebeu poucas premiações no fim da temporada. Indy Groothuizen recebeu duas premiações: A de Luvas de Ouro, e a de Melhor goleiro da temporada.

Acabei, incrivelmente, não sendo escolhido o treinador do ano, ficando atrás não apenas de Fernando Hierro, mas também de Michel Teja. A votação foi super apertada e a diferença entre os três foi de quatro pontos. Pesou o fato de não poder votar em mim mesmo, pois coloquei Hierro e Teja, na ordem.

No time da temporada, colocamos dois atletas: O lateral Claes, como titular e Macierzynski, como reserva.

Além disso, emplacamos os dois primeiros lugares na votação de Jovem Atleta da Temporada, com Claes em 1º e Reeve em 2º.

No time histórico do Liège, só tivemos a entrada de Leonardo Chão na equipe titular.

Prêmios da Temporada
PARTE 1 - PARTE 2

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Enfim, com as finanças bem no azul, e com o adendo que vamos disputar a Champions, logo, mais grana a vista, e com isso, vamos fazer diversas melhorias no clube.

- Orçamento para a próxima temporada
- Sumário Comercial
- Reforma no Rocourt
- Reformas na Infraestrutura do clube
- Fair Play Financeiro
- Impostos
- Lucros

Para fechar, Valencia e Celta Vigo me procuraram, mas a resposta foi a mesma: Nem quis papo com ambas as equipes.

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  • CCSantos changed the title to RFC Liège - Le Matricule 4 - Chegamos aos finalmentes (12/11)

grande participação na Liga Europa, pegou jogos bem complicado e consegui chegar na final, mais o OM foi o limite, no nacional consegui a vaga direto para fase de grupos de champions, o time vem com muitas melhorias que devem ajudar no futuro do clube.

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Grande temporada! A final da UEL foi uma surpresa para mim, mas só mostra a evolução que o Liége vem tendo nas suas mãos. Título belga também nas mãos do Liége. Meus parabéns. Desejo de muito trabalho para a temporada que vem, pois o único lugar em que o trabalho vem antes do sucesso é o dicionário. Vlw!

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Fui seco olhar os links no imgur 😥

Excelente temporada, não há nada o que reclamar.
O duro vai ser remontar a defesa, pelo menos dinheiro tem.
Você está jogando com Semedo e Reeve no ataque ou revezam?
Lundqvist só era craque no Brasfoot mesmo.
Na expectativa para próxima temporada, onde a Bélgica vai ficando pequena para o Liége.

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São Francisco Califórnia...o que foi essa temporada? Por um pouquinho o Liège não fez história e levou a tríplice coroa. Mesmo assim foi excelente, lindo de ver...aos poucos o time vai se consolidando em nível europeu e dominando a Bélgica.

Curioso para ver o que vai aprontar na próxima temporada.

Boa sorte na continuação!

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Temporada sensacional! Dançou pra cima do Club Brugge tanto na copa quanto no belgão e depois de quase 70 anos é campeão novamente!

Uma pena a derrota na final da Europa League, mas ter chegado ali já foi um feito fantástico, e ali também estava um time com muito peso né. Mesmo assim bateu de frente e só perdeu mesmo aos 45 do segundo tempo.

Dinheiro bem controlado, time em ascensão, agora é hora de fincar as trincheiras no topo e não sair mais!

Boa sorte!

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Temporada dos sonhos em Liège, e não foi por causa do Standard! Faturou quase tudo e por pouco não fez uma tripleta, seria surreal.

Nem tem o que falar da temporada, foi muito bem, até na final perdida você jogou bem, poucos momentos de deslize na temporada, enfim. É pra comemorar e colher os louros, pois a partir de agora a regra é clara: Tem que crescer mais.

Boa sorte!

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  • 2 semanas depois...

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Em 14/11/2019 em 00:27, paulo too disse:

grande participação na Liga Europa, pegou jogos bem complicado e consegui chegar na final, mais o OM foi o limite, no nacional consegui a vaga direto para fase de grupos de champions, o time vem com muitas melhorias que devem ajudar no futuro do clube.

Pois é, @paulo too, gostei também da campanha na EL, tive sorte nos cruzamentos, mas também atuei com regularidade, e isso foi o importante. A final era ganhável contra o Marseille, mas acabou ficando no quase. Já na Liga, soubemos segurar os grandões e levar o título. Vamos ver o que nos espera no futuro.

Abraço pra ti, e valeu por comentar.

Em 14/11/2019 em 01:29, PedroJr14 disse:

Grande temporada! A final da UEL foi uma surpresa para mim, mas só mostra a evolução que o Liége vem tendo nas suas mãos. Título belga também nas mãos do Liége. Meus parabéns. Desejo de muito trabalho para a temporada que vem, pois o único lugar em que o trabalho vem antes do sucesso é o dicionário. Vlw!

Acredite @PedroJr14, também foi pra mim a chegada na final da EL. Já sobre o desempenho na Jupiler, tem muita ligação com a primeira fase, onde abrimos uma boa vantagem. Vamos ver o que rola na próxima temporada, pois o time terá algumas modificações.

Abraço e muito obrigado pelo comentário.

Em 14/11/2019 em 09:03, Neynaocai disse:

Fui seco olhar os links no imgur 😥

Excelente temporada, não há nada o que reclamar.
O duro vai ser remontar a defesa, pelo menos dinheiro tem.
Você está jogando com Semedo e Reeve no ataque ou revezam?
Lundqvist só era craque no Brasfoot mesmo.
Na expectativa para próxima temporada, onde a Bélgica vai ficando pequena para o Liége.

Senta e chora pq tô hosteando no imgur, @Neynaocai hahahha

A temporada foi ótima mesmo, principalmente a fase final, pois tive que buscar a taça lá em Bruxelas.
Dei prioridade realmente para o setor defensivo na janela de transferências, vamos ver se consegui contratar bem.
Então, estava revezando durante a temporada, mas nos momentos mais decisivos, Reeve era o titular da equipe.
Lundqvist até jogou bem comigo, sem problemas e representou bem nos poucos jogos atuando.
Também estou na expectativa pelo que vem na próxima temporada.

Abraço pra ti, e muito obrigado por comentar aqui.

Em 14/11/2019 em 17:48, Tsuru disse:

São Francisco Califórnia...o que foi essa temporada? Por um pouquinho o Liège não fez história e levou a tríplice coroa. Mesmo assim foi excelente, lindo de ver...aos poucos o time vai se consolidando em nível europeu e dominando a Bélgica.

Curioso para ver o que vai aprontar na próxima temporada.

Boa sorte na continuação!


Também gostei demais da forma que o Liége atuou, caro @Tsuru. Senti que foi no quase mesmo a tríplice, ainda mais que sofri o 1 a 0 no lance seguinte da bola na trave do Reeve. Foi por pouco mesmo.

Montei o elenco aqui, e vamos ver o que posso fazer na próxima temporada. Expectativa é boa.

Abraço, nobre, e valeu pelo comentário.

Em 15/11/2019 em 18:51, Lanko disse:

Temporada sensacional! Dançou pra cima do Club Brugge tanto na copa quanto no belgão e depois de quase 70 anos é campeão novamente!

Uma pena a derrota na final da Europa League, mas ter chegado ali já foi um feito fantástico, e ali também estava um time com muito peso né. Mesmo assim bateu de frente e só perdeu mesmo aos 45 do segundo tempo.

Dinheiro bem controlado, time em ascensão, agora é hora de fincar as trincheiras no topo e não sair mais!

Boa sorte!

Tô impressionado com o tanto de grandes resultados em cima do Club Brugge, @Lanko. É uma equipe muito complicada mesmo.

Sobre a EL, foi uma ótima campanha, onde soubemos, acima de tudo, jogar com o regulamento. O time me parece bem copeiro nessas horas. O OM estava literalmente no caminho do Liége, mas vida que segue. Foi um jogaço a decisão.

Finalmente, as finanças. Felizmente conseguimos ajustar elas e a tendência é de alta. É tentar subir e ficar de vez.

Abraço, e muito obrigado pela Boa Sorte.

Em 18/11/2019 em 22:48, marciof89 disse:

Temporada dos sonhos em Liège, e não foi por causa do Standard! Faturou quase tudo e por pouco não fez uma tripleta, seria surreal.

Nem tem o que falar da temporada, foi muito bem, até na final perdida você jogou bem, poucos momentos de deslize na temporada, enfim. É pra comemorar e colher os louros, pois a partir de agora a regra é clara: Tem que crescer mais.

Boa sorte!

Seria muito surreal a conquista da Tríplice Coroas, @marciof89, realmente foi uma temporada impressionante.

A expectativa é alta pra temporada que vem, vamos ver o que nos espera no clube. Que consiga fazer um desempenho interessante na Champions, assim espero.

Valeu por comentar, nobre carioca. Abraço pra ti.

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AGRADECIMENTO:

Antes de mais nada, gostaria de agradecer pela escolha de Save do Mês.
Este é o segundo save meu que é laureado com essa escolha, e agradeço bastante a todos que aqui passaram (quase 11 mil visualizações!!)
Muito obrigado mesmo pela escolha (mesmo sendo no critério de save mais idoso hahaha), mas vamos deixar de lero-lero e vamos direto pra atualização.
Bora!
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Uma temporada de mudanças

Chegamos a mais uma temporada, dessa vez com a missão de tentar repetir as duas conquistas locais. Meta difícil, mas vamos tentar. E sabendo disso, nós buscamos nos ajustar como elenco. Confira o que nós fizemos, pensando nesta temporada.

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No total, foram seis chegadas, tirando a vinda de Savic, que deve ficar no time B e da renovação de empréstimo de Camus, que se mantem no elenco.

Em relação as saídas, tivemos diversas peças indo embora daquela equipe que subiu duas divisões em duas temporadas.

Peças como o goleiro Ladas, o zagueiro Edge, o lateral Mboko, os meias-centrais Baradji, Beridze e Sarota, o meia-atacante Cascio, os pontas Bina Lemba, Fumu Tamuzo e o atacante Bangoura foram embora do clube, além das aposentadorias de van der Wiel e Avinel e os empréstimos de Krulak e Oosterlen.

Mas vamos falar dos reforços, das peças que irão compor a equipe nesta temporada.

As contratações começam na linha de frente pois, como vocês perceberam, saíram uma boa quantidade de defensores.

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Henk van Schaik apareceu como uma boa e versátil opção para o elenco, devido as dificuldades de se achar um lateral como Claes, que não teve seu empréstimo renovado (primeiramente por força de regulamento; depois, por negação por parte do Genk; ele foi para o futebol francês). Tem a possibilidade de ser colocado na direita, e disputa com Schoofs a titularidade no setor.

Pesa também como facilitador a sua contratação que o ADO Den Haag acabou sendo rebaixado na Eredvisie.

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Do Egito, veio um jovem defensor de 1m95 de altura. Trata-se de Mohamed El Sayyed. O atleta pertencia ao Ismaily, e já vinha sendo sondado por equipes das ligas francesa e alemã, mas o Liège agiu primeiro e contratou o jovem zagueiro, que fará parte da equipe principal, mas não necessariamente como titular.

Os atributos são ótimos para um zagueiro de apenas 18 anos, sobretudo Decisões, Posicionamento e Trabalho de Equipe.

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Hervé Mathys na foto ainda atuava no Eindhoven, mas vinha de um bom momento no AZ Alkmaar, inclusive enfrentamos ele na temporada passada. O atleta, que é belga e cria da base do Anderlecht, foi o melhor atleta do AZ na última temporada da Eredvisie.

Por mais que a temporada do AZ não tenha sido dos sonhos - time escapou do playout do rebaixamento nas rodadas finais -, Mathys se manteve em uma média acima de 7. Fiquei surpreso que a pedida da equipe de Alkmaar tenha sido tão pequena. Mathys provavelmente começa a temporada como titular na equipe, pois sai na frente justamente por ser belga.

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Já no meio-campo, tivemos três chegadas. A primeira delas, já anunciada, foi a do jovem português Daniel Moutinho, que vem do Boavista.

Foi um negócio de oportunidade, por ser um jovem atleta, e por conta de boas partidas na Europa League, sobretudo em uma partida contra o Chelsea, onde ele saiu como melhor jogador da equipe, fazendo o gol da equipe portuguesa.

Tende a rotacionar entre time titular e banco nessa primeira temporada em solo belga.

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Chidiebere Nwakali é um jogador bastante polivalente, que rodou vários países nórdicos, e havia parado no Halmstards, após atuar no Sogndal.

Cria da base do Manchester City, surgiu no título do Mundial sub-17 de 2013, mas nunca teve chance nos Citizens. Nwakali era um desejo antigo, por conta, principalmente de sua mobilidade e quantidade de posições onde ele atua. O nigeriano entra como reforço mais caro da janela (até o momento) e com maior expectativa.

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Para fechar os seis reforços, fomos até Senegal buscar outro jovem: Mohamed Faye vem do Genération Foot, após ótimas recomendações de olheiros e diretores do Liège.

Meia-central com boa chegada ofensiva (foram 7 gols em 13 jogos pela seleção sub20 de Senegal) e também como um ótimo atributo de bolas paradas, Faye tem tudo para evoluir e ganhar importância no elenco do Liège, para essa temporada e nas próximas.

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Será com este elenco que vamos tentar fazer uma boa temporada.
Muita força no meio-campo, com maiores variações, elenco mais variado, com opções em diversos setores.
A janela ainda não está fechada (estamos tentando alguns reforços mais pontuais, como, por exemplo, o defensor francês Zagadou, do PSG), e vamos continuar na dura missão de achar atletas para as laterais, sobretudo na direita.
Faltaram variações ofensivas, mas isso é uma coisa que pode se ajustada antes do final da janela (existe a possibilidade de retorno de Semedo).
Não se enganem pelo valor do Jota, viu? Aí aparece 3,5 mil Euros, mas quando é feita a primeira proposta, o valor sobe pra mais de 30M de Euros.

Nossa equipe titular será próxima dessa: Indy, van Schaik, Mathys (Dessoleil), Camus (El Sayyed) e Jota; de Sart (Cmrecnjak/Faye) e Nwakali; Leonardo Chão, Bernede, Macierzynski; Reeve.

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O dinheiro da UCL ainda não entrou, logo temos tendência a aumento brutal nas finanças do clube.

Por conta do desempenho nas competições nacionais na temporada passada, a cordinha de expectativas subiu, e o time é cotado para a 7ªcolocação, ainda fora do TOP6, mas por detalhes.

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Sobre as pretensões da diretoria, eles já pediram um bom desempenho, perto da linha de frente na Jupiler. São metas interessantes e uma delas já alcançada: A da Champions.

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Ainda não houveram os sorteios, nem da Cofidis Cup, nem do grupo da UEFA Champions League, que devemos saber só na próxima atualização

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Nossa equipe venceu o Seraing United com tranquilidade (4 a 0 e 1 a 0), e estes serão os seis primeiros jogos da equipe na temporada.

Além disso, teremos a Supercopa, onde vamos enfrentar o vice-campeão da Jupiler Pro League, o Anderlecht.

Vamos ver o que nos espera, mas a tendência é que tenhamos um início bem interessante, pois vamos enfrentar, salvo o Anderlecht e o Lokeren, equipes que ficaram longe da disputa pelo título da Jupiler na última temporada.

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  • CCSantos changed the title to RFC Liège - Le Matricule 4 - Uma temporada de mudanças (02/12)

O menino Daniel Moutinho tem tudo pra ser craque, até o nome.
É bacana de ver o excelente time formado com baixo gasto de salários.

E pela previsão da imprensa, os resultados alcançados trazem total responsabilidade do treinador.

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Os jornalistas acham que a temporada que o Liége fez no último ano foi algo raro e difícil de acontecer novamente. Colocam o time bem longe dos favoritos, mas eu aposto em pelo menos um pódio, pra não dizer logo o Bicampeonato.

A equipe tem bons jovens, aliás a média de idade é baixíssima para um time que já é forte candidato ao título da temporada. Boa sorte na sequência!

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5 horas atrás, Neynaocai disse:

O menino Daniel Moutinho tem tudo pra ser craque, até o nome.
É bacana de ver o excelente time formado com baixo gasto de salários.

E pela previsão da imprensa, os resultados alcançados trazem total responsabilidade do treinador.

Gostei bastante do Daniel, como disse acima @Neynaocai, pois me pareceu um atleta bem formado, ainda mais para um 'miúdo' de só 18 anos. Será uma peça interessante no elenco.
Sempre apertei nessa tecla, dos gastos baixos - talvez, como bem disse na minha entrevista que tenho um cara que faz isso em casa, que é meu pai; ele sempre joga custo pra baixo, e isso o acaba fazendo montar grupos de 22, 25 atletas por uma quantia menor; acho que pego bem o exemplo do que ele faz aqui no ABC Paulista neste save e no do CCC, onde me coloco um limite - de se montar elencos versáteis, com muitas saídas.

Bem, acho que é uma série de fatores, como a explosão do bom momento de Reeve, mais a força de uma equipe com boas promessas, como Jota, Leonardo Chão e Macierzynski. Espero lutar pelas cabeças novamente nesta temporada, mas será difícil.

Abraço e valeu por comentar e eleger o Le Matricule 4 como um de seus saves favoritos na PM.

2 horas atrás, PedroJr14 disse:

Os jornalistas acham que a temporada que o Liége fez no último ano foi algo raro e difícil de acontecer novamente. Colocam o time bem longe dos favoritos, mas eu aposto em pelo menos um pódio, pra não dizer logo o Bicampeonato.

A equipe tem bons jovens, aliás a média de idade é baixíssima para um time que já é forte candidato ao título da temporada. Boa sorte na sequência!

Honestamente, no papel de jornalista, também ficaria um tanto quanto cético quanto aos resultados na BeNe, pois tivemos o Liège levando a Jupiler e o Vitesse conquistando de forma inédita a Eredvisie. Não me surpreende então esse status de candidato a meio de tabela. Analisando friamente, é uma previsão razoável, @PedroJr14.

Com o seu comentário, percebi um detalhe que nunca havia me acontecido em saves: Não há um único atleta com 30 anos ou mesmo com 29 anos. Todos estão ABAIXO DISSO; os mais 'velhos' são o Dessoleil e o N'Kololo, que tem 28 anos. Acho que nunca consegui fazer isso, um elenco sem 'trintões'.

Essa também é uma característica que busco. Sempre ouvi aqui em casa (inclusive ouvi ontem, no pós-Vasco x Cruzeiro), que o Cruzeiro e o Atl-MG estão mal assim, pois se abraçaram a um grupo de atletas cujos líderes já ultrapassaram os 30 anos (isso fora, obviamente, as questões extracampo), idade onde começa uma espécie de declínio técnico. Que somente atletas realmente excepcionais permaneciam atuando por um período maior.

É uma ideia que tenho de ter um elenco jovem, mas, acima de tudo, preparado para jogar todas as partidas, e ser chamado quando for necessário entrar no time, principalmente quem não está no time titular.

Abraço pra você, muito obrigado por ter elegido o Le Matricule 4 como o melhor save do mês, e valeu por comentar por aqui.

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Primeiro, parabéns pelo Ouro do mês!

Boas contratações, caixa controlado, grana alta por entrar ainda... não sei ganha um bi, agora que tem competições extras (parece improvável que não chegue na fase de grupos da UCL) e está mais notado pelos outros, mas com certeza vai disputar.

Indo no comentário da idade dos jogadores, é bem interessante isso, pois tem o Cruzeiro e Atlético mostrando esse lado, também tem o Flamengo com Diego, Everton Ribeiro, Rafinha, Fílipe Luís e Diego Alves, e outros como Gérson e Bruno Henrique chegando na casa dos 30, mostrando o oposto. E o Palmeiras com mais jovens mostrando o lado ruim também (Lucas Lima, Borja, etc).

Mesmo assim, é interessante essa "política" do clube. Notei também que o clube é bem globalizado (só 6 belgas dos 29 jogadores, e 1 emprestado ainda), há planos pra desenvolver jogadores belgas mais pra frente e virar um "Ajax belga" ou se acontecer é lucro, mas não a prioridade?

Abraços!

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Como tu deve ter notado pelas tuas notificações, tirei um tempo pra ler o save todo. Não vou comentar muito do que já passou, mas parabéns pela rápida ascensão.

Pelo que pude observar tá com uma bela equipe em mãos, e os reforços desse ano foram bem fortes. Acho que ninguém mais vai conseguir te parar no futebol nacional. A imprensa no FM não lida bem com times de ascensão rápida, mas a verdade é que quando os treinadores humanos fazem revoluções no elenco a cada temporada a qualidade logo ultrapassa em muito o que a imprensa coloca como expectativa. Por isso vou cobrar se não levar o título, rs.

A grande dúvida é ver como se sai na Champions. De repente uma vaguinha pra UEL acaba sendo o melhor caminho, pra tentar vingar a última final.

Sobre essa discussão da idade, uma coisa que pesa aí é a vedação a contratações pela lei bosman, né? Porque geralmente é através dela que os clubes acabam levando algum jogador já mais velho que está chegando em fim de contrato.

Mas enfim, também sou adepto dos times de garotos. Funciona bem na vida real, e mais ainda no FM.

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Reforçou o time bem demais, e agora tem tudo para fazer uma temporada até melhor que a temporada passada.

Ainda acho muito curioso não ter brasileiro nesse elenco. hahaha

Botou todas as expectativas no mínimo como de praxe, e provavelmente vai ultrapassar todas elas. Sabemos disso. hahaha

Vamo lá, curioso pra ver essa temporada.

E parabéns pelo penúltimo ouro do ano!

Boa sorte 😄

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Esses jornalistas não sabem de nada! Hahahahaha.

O Liege está muito bem financeiramente, contratando jogadores cada vez melhores, e cada vez mais vai sobrar na Bélgica. Curioso para ver o que conseguirá aprontar na Liga dos Campeões, depois da excelente campanha na Liga Europa na temporada passada.

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Em 04/12/2019 em 14:42, Lanko disse:

Primeiro, parabéns pelo Ouro do mês!

Boas contratações, caixa controlado, grana alta por entrar ainda... não sei ganha um bi, agora que tem competições extras (parece improvável que não chegue na fase de grupos da UCL) e está mais notado pelos outros, mas com certeza vai disputar.

Indo no comentário da idade dos jogadores, é bem interessante isso, pois tem o Cruzeiro e Atlético mostrando esse lado, também tem o Flamengo com Diego, Everton Ribeiro, Rafinha, Fílipe Luís e Diego Alves, e outros como Gérson e Bruno Henrique chegando na casa dos 30, mostrando o oposto. E o Palmeiras com mais jovens mostrando o lado ruim também (Lucas Lima, Borja, etc).

Mesmo assim, é interessante essa "política" do clube. Notei também que o clube é bem globalizado (só 6 belgas dos 29 jogadores, e 1 emprestado ainda), há planos pra desenvolver jogadores belgas mais pra frente e virar um "Ajax belga" ou se acontecer é lucro, mas não a prioridade?

Abraços!

Olá @Lanko, muito obrigado pela congratulação ao Save do Mês, que divido contigo, pois só levei por ser mais véio. hahahahahaha

Brincadeiras a parte, agradeço pelas palavras, e fico feliz de conseguir manter um bom nível no Liège. Sobre o time, concordo contigo que fizemos contratações mais pontuais, mas que fortaleceram o elenco. Vai disputar, assim espero. Estamos montando um time interessante aqui.

Sobre a questão da idade, apenas como correção, já que colocou o Gérson e o Borja, eles ainda são bem novos (Gérson tem 22 completados em Maio e o Borja, 26 pra 27 anos - vai completar 27 em Janeiro), ainda um pouco distantes dos 30. BH tá mais próximo, pois tem 28.

Em relação a essa parte de idades, diria que é um misto de qualidade com idade. O elenco do Palmeiras não é um elenco dos mais jovens, principalmente o time titular. Mas uma coisa que me faz ter elencos mais jovens no Liège é o regulamento. Escrevi um pouco sobre ele na temporada passada, quando possuía Leonardo Chão, Macierzynski, Reeve e Semedo sem a necessidade de serem inscritos, pois tinham menos de 21 anos na época. A Liga Belga foca no desenvolvimento de atletas, por isso, essa liberação.

Aliás, esse regulamento maluco de lá é pra dar maior competitividade aos atletas belgas, sobretudo aos mais jovens, que fazem mais partidas em alto nível.

Não diria que é uma política do clube, mas é uma ideia de trabalho, por assim dizer.
Esse número de belgas consiste mais por força de regulamento, que exige ou atletas com nacionalidade belga (seja 1ª ou 2ªnacionalidade), seja com a base feita no País.

Ainda não pensei no que devo fazer, mas o trabalho com a molecada vai continuar.

Abraço e muito obrigado pelo comentário por aqui, Lanko.

Em 05/12/2019 em 06:17, Danut disse:

Como tu deve ter notado pelas tuas notificações, tirei um tempo pra ler o save todo. Não vou comentar muito do que já passou, mas parabéns pela rápida ascensão.

Pelo que pude observar tá com uma bela equipe em mãos, e os reforços desse ano foram bem fortes. Acho que ninguém mais vai conseguir te parar no futebol nacional. A imprensa no FM não lida bem com times de ascensão rápida, mas a verdade é que quando os treinadores humanos fazem revoluções no elenco a cada temporada a qualidade logo ultrapassa em muito o que a imprensa coloca como expectativa. Por isso vou cobrar se não levar o título, rs.

A grande dúvida é ver como se sai na Champions. De repente uma vaguinha pra UEL acaba sendo o melhor caminho, pra tentar vingar a última final.

Sobre essa discussão da idade, uma coisa que pesa aí é a vedação a contratações pela lei bosman, né? Porque geralmente é através dela que os clubes acabam levando algum jogador já mais velho que está chegando em fim de contrato.

Mas enfim, também sou adepto dos times de garotos. Funciona bem na vida real, e mais ainda no FM.

Opa @Danut, bem-vindo por aqui. Sempre legal ver você por aqui, com os seus comentários.

Bem, desse detalhe da mídia não lidar com times de ascensão rápida, confesso que não tinha me ligado muito nisso nos saves, vou me atentar a esse detalhe, só não vem me cobrar título, pois Anderlecht e Club Brugge também estão gastando bem por aqui. hahaha

Em relação a Champions, também não irei jogar enormes expectativas. Só que vier algum time interessante que estiver no caminho nos grupos, mas a minha visão é a mesmíssima da sua: 3ªcolocação e vaga na UEL está de ótimo tamanho.

Já no que diz respeito a Bosman interligada a idade, não diria que se interligam. Tem diversos times, ainda mais na Bélgica que dispensam com 22, 23, 24 anos, por força de regulamento. Mas também tenho uma visão de dificilmente contratar acima dos 30, só se pensar no atleta, sei lá, como um tutor, ou alguém que vai agregar na parte da comissão técnica (vai chegar um trintão na próxima Att, já dando spoiler hahah)

Gosto de times que tenham energia pra jogar os 90 minutos, por isso a escolha acaba sendo natural por atletas mais jovens.

Muitíssimo obrigado pelo comentário por aqui, e vou tentar levar essa garotada adiante por aqui.

Valeu, abração.

Em 09/12/2019 em 01:07, marciof89 disse:

Reforçou o time bem demais, e agora tem tudo para fazer uma temporada até melhor que a temporada passada.

Ainda acho muito curioso não ter brasileiro nesse elenco. hahaha

Botou todas as expectativas no mínimo como de praxe, e provavelmente vai ultrapassar todas elas. Sabemos disso. hahaha

Vamo lá, curioso pra ver essa temporada.

E parabéns pelo penúltimo ouro do ano!

Boa sorte 😄

Acho difícil de falar que será melhor @marciof89, cê tá jogando a expectativa lá no alto, tá xérto? hahahahaha

O Liège já teve brasileiro no seu elenco, lá no comecinho, com o Matheus, goleiro. hahahaha Mas falando sobre não ter atletas do País, um motivo é que o atleta brasileiro pra Bélgica é mais caro, além de que a maioria prefere ir para Portugal, por conta da Lei da Pátria-Mãe, onde os brasileiros não são considerados estrangeiros.

Prefiro não ir muito além das expectativas, é bom ser meio britânico nesse sentido, e eu também estou curioso sobre como o time irá agir nesta temporada.

Valeu pelo seu voto no Save do Mês, e muito obrigado mesmo pela escolha, rapaz.

Abraço e ótima sorte pra nós!

Valeu!

21 horas atrás, Tsuru disse:

Esses jornalistas não sabem de nada! Hahahahaha.

O Liege está muito bem financeiramente, contratando jogadores cada vez melhores, e cada vez mais vai sobrar na Bélgica. Curioso para ver o que conseguirá aprontar na Liga dos Campeões, depois da excelente campanha na Liga Europa na temporada passada.

Olha lá, hein @Tsuru... hahahahahah 

Em relação ao time da temporada passada, entendo que o enfoque na zaga foi necessário, e que, de certa forma, conseguimos suprir as saídas, sobretudo de Adewoye e do Claes. Como escrevi pro Márcio logo acima, também estou bem curioso em relação ao que iremos encontrar, sobretudo na disputa pela Champions.

Vou lutar pela 3ªcolocação e vaga na UEL. Acho que está de bom tamanho nesse momento.

Abraço pra você, e muito obrigado pelo comentário aqui (só toma cuidado com o note - e tá devendo uma resenha hahahaha).

OBS: E de novo vou eu confundindo o @Tsuru com o @vinny_dp. hahahahahahahaha

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Burocrático

Vamos a segunda atualização da temporada. Vamos conferir como o time atuou nos sete confrontos do período: Os seis primeiros da Jupiler, e a final da Supercopa, mas antes... Temos transferências, e não foram poucas. Iremos falar de quem chegou ao clube.

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Chegaram mais sete peças, sendo seis que podem ser utilizadas no time principal, e uma delas que foi emprestada.

Serge Richard fora dispensado pelo PSG, e a Inter de Milão estava se interessando nele, mas chegamos antes. O ponta irá jogar essa temporada no Laval. Outros emprestados foram o meia central argelino Aïchour e o atacante Meité, esse, bem mais por conta da chegada de dois dos seis reforços. Mas vamos a eles.

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Sentia uma insegurança de peças na lateral-direita, até por conta da saída de Claes e por não ter duas peças para o setor (tínhamos apenas o van Schaik), por isso fui atrás de Mërgim Vojvoda. O lateral kosovar tem toda sua carreira no futebol belga, e era titular no Mouscron-Peruwélz, até ser dispensado no fim da temporada. Tem ótimo atributos físicos, mas sobretudo, mentais. Nem Claes (cuja quantia que pedem por ele é de incríveis 60 milhões de Euros) tinha tudo isso.

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O segundo jogador será um dos jovens atletas da equipe, e está mais pelo fato de que os sub21 não contam nas inscrições. Sebastian Srhoj é mais um que surgiu na boa escola da FFA COF, lá na Austrália. A mesma equipe que revelou Stephen Jackson e Peter Reeve para o Liège acredita que Srhoje seja mais um nome para a lista. Fará parte do elenco nesse primeiro instante, mas não se surpreenda se ele for emprestado em breve.

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Como havia notado, faltava um nome mais experiente, mais rodado na equipe, sobretudo na parte defensiva. Já tinha o nome dele anotado aqui, e estava esperando somente ver se ele sairia do clube, pois queria um defensor que pudesse, acima de tudo, repassar experiência e liderança. Dado isso, contratei o neo-caledônio Wesley Lautoa. Ele é um líder nato, demonstrou isso na carreira inteira e agora, já indo pra parte final dela (deve jogar sua última temporada aqui no Liège), pode servir como uma espécie de mentor. Foi capitão na maioria das equipes que atuou e um dos poucos que ainda preferiu atuar pela Nova Caledônia, mesmo tendo saído do território ultramarino francês.

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O quarto reforço é para a posição de meia-atacante e é um dos três que vem por empréstimo. Tomás Galván é canterano do River Plate e pode dar mais profundidade ao setor de armação, que possuía somente Bernede e N'Kololo. Para dar mais tranquilidade a equipe, pois N'Kololo também consegue atuar na ponta-esquerda, Galván chega para ser uma terceira via. Rápido, técnico e com boa finta, será útil em partidas onde podemos precisar improvisar para conquistar bons resultados.

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Os outros dois reforços são para o ataque, e vieram praticamente juntos. O primeiro, que teve chance de vir, mas o negócio foi adiado e aí sim, concretizado, foi o de Alexandr Bochkarev

O ucraniano de 21 anos já estreou pela seleção Ucraniana, mas foi disponibilizado pelo Shakhtar Donetsk para empréstimo, e os valores estavam ótimos. É um bom atacante, com muita aceleração e velocidade, além de um bom cabeceio, finta e finalização. Promete aparecer bastante no time.

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Fechando os seis reforços, apareceu um garoto de 19 anos de idade e que está no Lyngby, time que chegou a cair para a 2ªDivisão Dinamarquesa, mas retornou a elite nacional. Trata-se de Dennis Nielsen.

Para um garoto de 19 anos, seus atributos físicos mas, sobretudo os atributos mentais, surpreendem. Nielsen é o único reforço que 'pagamos', pois daremos 20 mil euros/mês durante o empréstimo. Nielsen se junta a Bochkarev e Reeve na trinca ofensiva do time.

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Com isso, fechamos nosso elenco principal dessa forma, com 31 atletas para a Jupiler Pro League, além de alguns jovens que foram inscritos somente pra UCL, por imposição de regulamento.

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Elenco apresentado, vamos conferir como o time atuou nos primeiros jogos da temporada, e vamos começar pela Supercopa Belga.

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Na Supercopa, enfrentamos um Anderlecht com um time bem modificado, pois estava na disputa pela vaga na Champions, frente ao Kobenhavn, e que mesmo jogando no Rocourt, demonstrou um bom início, fazendo 2 a 0 com o jovem Çagri Ersavas e com Coufal, ambos antes dos 20 minutos de jogo.

Isso balançou o time, pois o Liège, mesmo antes dos gols, vinha controlando bem o adversário, mas a linha de frente estava pavorosa, principalmente Reeve (6,4).

No fim, acertamos duas vezes a trave, mas acabou ficando em uma justa derrota por 2 a 0, e a conquista do simbólico título para o Anderlecht.

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Agora, vamos de Jupiler, começando contra o Lokeren. A partida, que fora realizada antes mesmo da Supercopa, serviria como um bom desafio da equipe, e foi um belo sufoco.

Após um primeiro tempo travado, com Macierzynski jogando muito mal, saquei o polonês, joguei Leonardo Chão na ponta-esquerda e coloquei Acheampong. Acabou dando certo, mas demorou: Aos 33', Leonardo cruza e encontra Acheampong, que completa para as redes. Vitória simples por 1 a 0 frente a um perigoso Lokeren.

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Na segunda rodada, a primeira partida fora de Liège contra o Oostende, e tomamos um susto logo de cara, com Musona abrindo o placar aos 2'. Sofríamos com o apagão de Bernede, que saiu no início do 2ºtempo (6,5) e entrara Lucas Schoofs, improvisado na função de MC.

Deu certo, pois Daniel Moutinho empatou aos 13' e Camus virou a partida aos 36', ambos da etapa complementar. Foi sufocado, com mais um jogo ruim de Reeve, mas ganhamos por 2 a 1.

Voltamos ao Rocourt para encarar o recem-ascendido OH Leuven, e esperava uma atuação mais convincente, com mais qualidade ofensiva. Não foi o que aconteceu.

Outra vez, Reeve foi mal (6,3), e dei uma bronca nele, pois ele já estava sendo cobrado. O gol de Leonardo Chão, após longo lançamento de Jota, garantiu mais três pontinhos com um simples 1 a 0 contra um OH Leuven que sequer acertou a meta do goleiro Indy.

Nosso primeiro grande desafio seria justamente o Anderlecht, jogando no Constant Vanden Stock, e não respondemos bem as expectativas.

Drazic abriu o marcador aos 16' de jogo, após confusão na nossa área. O time do Anderlecht foi bastante forte durante todo o jogo, tanto que perdeu o argentino Néstor Shalom aos 18' do segundo tempo, ao receber o segundo cartão amarelo em um espaço de sete minutos.

Em atuação pavorosa de Cmrecnjak (6,2), Nwakali (6,4), Camus (6,4), Bernede (6,5) e Reeve (6,5), a nossa equipe não teve forças, nem com um a mais. Pior: Sofremos o segundo gol de Lukebakio, aos 31' do segundo tempo. Derrota por 2 a 0 e esporro coletivo.

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Na quinta rodada, o adversário seria o Sint-Truidense, onde teríamos que nos recuperar.

Novamente após um primeiro tempo ruim, com direito a lesão de Macierzynski (pulso) e um Cmrecnjak (6,9, mas com cartão amarelo e já avisado pelo árbitro em 26') descontrolado, usei duas alterações antes do intervalo, e uma delas funcionou no segundo tempo.

Mas antes, tivemos uma sina sendo tirada, com Reeve fazendo o gol "sai zica" aos 11' após bom lance de Leonardo Chão. Aos 19', Lucas Schoofs foi certeiro no bate-e-rebate e ampliou; ele havia entrado no lugar de Cmrecnjak. No fim, o 2 a 0 foi justo, mas precisávamos melhorar ainda mais.

Para fechar os seis primeiros jogos, pegamos o Westerlo, jogando no 't Kuipje. Nesta partida vimos um Liège que aproveitou bem um jogo de poucas oportunidades.

O gol do Liège veio do oportunismo de Reeve, que aproveitou escorada de Mathys para fazer aos 21' de partida. Depois disso, o jogo ficou travado, o que nos interessava, pois o 1 a 0 nos deixava na ponta da competição, mesmo com um futebol burocrático.

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Nosso sorteio colocou o Liège na frente do Saint-Gilloise no nosso caminho.

A partida acontece no Stade Roi Baudoin no dia 22 de setembro.

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Enfim, a Liga dos Campeões!
Nossa equipe estava no último pote, como era de se esperar, e ficamos pensando em grupos interessantes e grupos nem tão interessantes assim.

Não reclamaria se tivesse caído no Grupo B, com Bayern, Sporting e Zenit (no lugar do Dinamo Zagreb) ou no Grupo A, com Atlético de Madrid, Fenerbahçe e Fiorentina (no lugar do Vitesse).

Ficaria desapontado se o time ficasse no Grupo C, com Manchester United, Porto e Villarreal (no lugar do Viktoria Plzen), no Grupo D, com PSG, Manchester City e Borussia Gladbach (no lugar do AaB) ou no Grupo E, com Juventus, Liverpool e Leverkusen (no lugar do Basel).

Acabamos caindo no Grupo F, que, analisando outros grupos, até ficou interessante, perto de nossas pretensões nesta temporada.

Vamos enfrentar duas pedreiras, é bem da verdade: O Monaco, atual bicampeão da Champions e um Arsenal que conquistou uma vez e foi vice quatro vezes nas últimas cinco edições da Premier League. Mas temos o Shakhtar Donetsk como terceiro membro da chave. É bem da verdade que o Shakhtar chegou duas vezes seguidas em semifinais de Europa League, mas vem com um patamar possível de ser derrotado.

Nossa pretensão? Simples: Terceiro lugar e vaga para a Europa League. Além disso, seria uma surpresa das grandes.

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Como falei após o último jogo, é uma liderança um tanto quanto burocrática.
A maioria das partidas teve vitórias, mas sem aquele brilho da temporada passada.
Precisamos melhorar, até porque, se formos notar, todas as vitórias foram contra equipes que estão na parte baixa da tabela: Sint-Truidense (9º), Lokeren (10º) e os três últimos: Westerlo, OH Leuven e Oostende.

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Poucos atletas jogaram neste período. De positivo, as firmes atuações de Jota, as boas incursões de Lucas Schoofs e Acheampong sendo um bom coringa. Leonardo Chão também merece nota, pelo que vem fazendo em meio a surpresas, sobretudo com lesões e desempenhos ruins na parte ofensiva.
Já de negativo, o desempenho ruim de Reeve, além de Camus, que chegou a perder pênalti na vitória contra o Sint-Truidense. Nota 7 pro zagueiro vem sendo raridade.

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A grana da Champions nos dá uma tranquilidade extra para trabalhar durante a temporada.
A tendência é melhorar cada vez mais a nossa estrutura.

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Uma tabela mais cascuda na Jupiler, com direito a clássico de Liège, Club Brugge e o vice-líder Charleroi, todos longe do Rocourt.
Em casa, os jogos contra Zulte Waregem, Eupen e Mouscron-Peruwélz prometem ser travados.
Na Cofidis Cup, nossa obrigação de tirar o tradicional Saint-Gilloise, enquanto a Champions já começa com uma decisão para nossa equipe: Shakhtar, jogando no Stade Maurice Dufrasne, casa do Standard Liège, mas que será nossa casa, nos jogos da UCL.
Depois disso, Arsenal no Emirates e o bicampeão da UCL, Monaco em Sclessin.
Vamos ver no que vai dar.

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  • CCSantos changed the title to RFC Liège - Le Matricule 4 - Burocrático (17/12)

Nem sabia que o Timoty Weah tinha ficado em definitivo, pena que não se desenvolve.

O Sidney Magar tá com 23 anos e parece que joga há vinte no Liége.

As contratações foram boas, mas começar perdendo o título da supercopa e jogando esse futebol pode complicar as coisas...

Ainda num grupo desses que é verdadeiramente de Campeões. Menos o Vasco inglês hahaha

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Esse grupo da Champions tá interessante mesmo. Deve ser possível disputar pelo menos a 3ª vaga com o Shaktar mesmo. A liga belga deve ser bem mais forte que a ucraniana, mesmo com as ótimas campanhas deles na Liga Europa.

Mas Monaco e Arsenal não são exatamente primores de confiança também né, quem sabe a zebra rola mesmo...

No Belgão teve um ótimo começo também, apesar da perda da Supercopa.

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Vamos falar sobre o grupo da Champions: Dá. É o azarão, mas dá pra buscar ao menos o terceiro lugar.

E liderança burocrática ainda sim é liderança. Larga como favorito no fim das contas e agora é tentar manter o ritmo. Se for burocrático assim até o fim da temporada, termina campeão. É isso que importa!

A perda do título não muda muita coisa no fim das contas. Vamos ver aonde isso te leva.

Boa sorte!

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Em 20/12/2019 em 13:14, Neynaocai disse:

Nem sabia que o Timoty Weah tinha ficado em definitivo, pena que não se desenvolve.

O Sidney Magar tá com 23 anos e parece que joga há vinte no Liége.

As contratações foram boas, mas começar perdendo o título da supercopa e jogando esse futebol pode complicar as coisas...

Ainda num grupo desses que é verdadeiramente de Campeões. Menos o Vasco inglês hahaha

Pois é @Neynaocai, o Weah e o Gharti perderam espaço na equipe titular, mas continuam fazendo parte do elenco. Viram peças de grupo, por assim dizer.

Também senti que fiz o possível nos reforços, mas a missão é bem dura. Realmente não gostei do futebol nesse início, precisamos melhorar.

Em relação ao grupo na UCL, me vejo enfrentando o Shakhtar e só. Grupo complicado, mas podemos pegar essa meta.

Abraço e valeu pelo comentário.

Em 22/12/2019 em 22:49, Lanko disse:

Esse grupo da Champions tá interessante mesmo. Deve ser possível disputar pelo menos a 3ª vaga com o Shaktar mesmo. A liga belga deve ser bem mais forte que a ucraniana, mesmo com as ótimas campanhas deles na Liga Europa.

Mas Monaco e Arsenal não são exatamente primores de confiança também né, quem sabe a zebra rola mesmo...

No Belgão teve um ótimo começo também, apesar da perda da Supercopa.

Vejo o time brigando com o Shakhtar pela vaga de Liga Europa mesmo, @Lanko. Não me vejo tão atrás assim dos ucranianos. Já para Monaco e Arsenal, a diferença é bem maior.

Na Jupiler, começamos bem, mas ainda falta algo pra esse time me animar...

Abraço e valeu por comentar.

Em 27/12/2019 em 16:08, marciof89 disse:

Vamos falar sobre o grupo da Champions: Dá. É o azarão, mas dá pra buscar ao menos o terceiro lugar.

E liderança burocrática ainda sim é liderança. Larga como favorito no fim das contas e agora é tentar manter o ritmo. Se for burocrático assim até o fim da temporada, termina campeão. É isso que importa!

A perda do título não muda muita coisa no fim das contas. Vamos ver aonde isso te leva.

Boa sorte!

É exatamente na terceira colocação que estou pensando, @marciof89. Vejo o time tretando com o Shahktar, com seus brasileiros.

Entendo que é burocrática, por conta do jogo, e que deveria ser com um futebol mais convincente, ao meu ver. Não é o Liége que jogou temporada passada. Imagino que seja o fato que que estamos mais visados pelos outros times, pode ser.

O bom é que a pretensão da direção não é a taça, o que me agrada bastante.

Valeu pela boa sorte, obrigado pelo voto no SdM, e um abraço!

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Eficiência contrastante

Chegamos a segunda atualização da temporada, onde vamos, enfim, estrear na Champions, e também na Cofidis Cup, além de uma sequência interessante de jogos pela Jupiler.

Vamos as partidas.

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Comecemos com o confronto contra o Zulte Waregem, atuando no Rocourt recem-reformado, mas com capacidade reduzida: De 8 mil pra 6.500 pessoas.

Com o fator de ter um atleta a mais durante o segundo tempo, nossa equipe conseguiu abrir um jogo que estava bem truncado e fizemos 3 a 0, transparecendo uma falsa tranquilidade.

A segunda partida foi contra o Standard Liège, no nosso clássico, atuando em Sclessin, onde éramos favoritos, e soubemos atuar como qual.

Nossa equipe simplesmente anulou a parte ofensiva do Standard, além de fazermos 1 a 0 com Reeve, após boa jogada de Macierzynski. Até tivemos mais chances de ampliar, mas acabamos por conseguir uma vitória por 1 a 0, mas que valeu pelo fato de ser um clássico difícil, na casa do adversário.

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Após o clássico, nosso próximo adversário seria o Club Brugge. Parada pesadíssima, sobretudo jogando no campo adversário.

Aconteceu que fomos engolidos ofensivamente, e paramos na trave de Harun na única bola boa que Reeve teve no jogo. O Club Brugge pressionou, mas com muitos chutes de longa distância. No final, valeu nossa persistência de levar um valioso 0 a 0 pra casa.

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O quarto jogo era contra o Eupen. Time difícil, com muitas peças novas, de qualidade. Mesmo jogando no Rocourt, seria um desafio.

Após um primeiro tempo travado, Camus aproveitou desvio de El Sayyed para abrir o marcador, já na segunda etapa. Depois disso, foi controlar o âmbito do time visitante e garantir outro 1 a 0, mas, novamente sem resultado ofensivo por parte da equipe.

A partida mais importante acabaria sendo contra o Charleroi, atuando na casa do adversário. Líder contra vice-líder. Parada complicada, jogando no Pays de Charleroi. O que pesou aí foi uma coisa: O equilibrio.

Camus fez 1 a 0, mas Dankerlui empatou de falta. Insatiseito com Reeve, dei chance para Bochkarev que rendeu, fazendo 2 a 1. Aí entra o equilibrio (ou no caso, falta dele): Aos 32, penalti de Bourdin em Camus em escanteio. Macierzynski fez 3 a 1.

Já no segundo tempo, Semeniuk fez 3 a 2, mas quatro minutos depois, de novo Bourdin (4,7) comete pênalti, dessa vez em Nielsen, que acabara de entrar no lugar de Bochkarev. Macierzynski faz 4 a 2 e mata a partida. Ainda deu tempo de Nielsen fazer o gol 'sai zica' nos acréscimos, em um 5 a 2 bem surpreendente, ainda mais sendo um confronto entre líderes.

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Para fechar, enfrentamos o Mouscron-Peruwélz onde tínhamos um jogo bem travado, e busquei melhores opções táticas e técnicas.

Após outro jogo ruim, fui pro 4-2-3-1, com dois MCs, e o time fluiu. Além disso, a saída de Reeve foi determinante, pois Bochkarev ajeitou a casa com um gol e uma assistência no segundo tempo. No fim, boa vitória por 3 a 1, jogando no Rocourt.

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O jogo contra o Saint-Gilloise seria complicado, isso era sabido, pois eles também possuíam um bom time titular, só não esperava uma atuação tão apagada do time, sobretudo na parte ofensiva.

Wallaert fez 1 a 0 aos 33', mas Macierzynski empatou dois minutos depois, mantendo o jogo sob certo controle. Não era o ideal, mas o time ainda poderia reagir. Mas a parte ofensiva era o que me assustava, pois Reeve e Bernede estavam em dias pavorosos.

Ambos saíram, improvisei Schoofs como MAC e coloquei Bochkarev no lugar de Reeve, e o jogo não mudava. Prorrogação. Jogo travado, cara de penais, e Macierzynski encontra Leonardo Chão que desempata aos 5' da segunda etapa da prorrogação.

Acabou? Não. Wallaert novamente empatou aos 11'. Teríamos pênaltis, era o típico jogo pra ser eliminado, a tradicional 'zebra ao campeão'. Demorou, mas acabmos pegando a vaga nos penais, após 14 cobranças.

Vitória do Liège por 7 a 6, passagem para as oitavas, mas eu puto num patamar ímpar, com os meus jogadores. Passamos, mas o jogo foi vergonhoso.

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Não satisfeito com isso, o destino decidiu aprontar das suas, e colocou o Standard Liège no nosso caminho nas oitavas, e com um adicional: Podemos ter o repeteco da última final da Cofidis Cup, pois o vencedor encara Lierse ou Club Brugge.

Somente depois das quartas é que saberemos quem pega quem nas semifinais. Isso é, se conseguirmos, pois a chave se mostrou bem desafiadora.

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O jogo mais importante desse início de temporada seria justamente a estreia na Champions, contra o Shakhtar Donetsk, jogando em Liège.

A equipe basicamente era composta por ucranianos na defesa, e os brasileiros Élber, Wellington Nem e Taison na parte ofensiva. Defesa firme e ataque rápido. Jogo com cara de perigoso.

Além disso, dentro de nossas pretensões, uma vitória em casa, de preferência com boa margem de gols, seria importante pensando em vaga para a Europa League.

Pois bem, o cenário no início era pró-Shakhtar, mas isso mudaria aos 24' quando o alemão Feliz Brych expulsou o lateral ganês Amartey, após receber o segundo cartão amarelo. Aí, o jogo mudou, e um improvável ser começou a aparecer.

Peter Reeve vinha atuando muito mal, mas vivia de seu desempenho na temporada passada, sobretudo na Europa League. Só que era dia dele.

Aos 41', ele recebe cruzamento de Bernede, se antecipando a Malyshev e fazendo 1 a 0. Isso mudou bastante o rumo de ambas as equipes. O Shahktar se soltava, enquanto o Liège iria contra-golpear, o que deu certo na segunda etapa.

Na marca dos 16', em um vacilo após tirada da zaga em um escanteio, Bernede vê Jota na ponta, o lança e o português cruza rasteiro para Reeve fazer 2 a 0. Seis minutos depois, a reação do Shakhtar, com Wellington Nem, que recebeu bom cruzamento de Élber e diminuiu.

Para deixar a coisa mais dramática, vimos o "Sr.Amarelo" Cmrecnjak receber o segundo cartão-amarelo, a dez minutos do fim.

Só que Reeve apareceu de novo, já aos 44', com outra assistência de Bernede para dar números finais ao confronto. Uma histórica vitória por 3 a 1 para começar bem o caminho nos grupos. Além disso, em caso de empate nos pontos, até o momento, a vantagem é do Liège, sendo que poderemos perder por um gol de vantagem que a vaga para a Europa League será nossa.

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Fomos animados para a partida contra o Arsenal, no Emirates. Qualquer pontinho seria de excelente mais-valia para o Grupo, ainda mais sabendo que os Gunners acabaram perdendo para o Monaco na primeira rodada.

Mas não foi nada além de ilusão. O time inglês é muito forte, e conta com um time que tem peças como Özil, James Rodriguez, van Ginkel, entre outros.

Tanto que coube a um dos principais jogadores do time, o chileno Alexis Sánchez solidificar a justa vitória da equipe do (eterno) Arsenè Wenger, com dois gols: Um aos 33' da primeira etapa e outro, aos 32' da etapa complementar.

O reserva Bernadeschi ainda fez o 3ºgol, um chutaço de fora da área, aos 45'. Justíssima vitória do Arsenal por 3 a 0, onde literalmente fomos a passeio.

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Para fechar o turno, recebemos o atual bi-campeão europeu Monaco, jogando em Schlessin.

Nossa equipe foi pressionada de todas as formas pelo time comandado por Leonardo Jardim e que possui peças como Mbappe e Bernardo Silva. Mas o gol deles tardou bastante a sair. Foi somente aos 38' do segundo tempo que, de tanto martelar, André Silva ganhou de El Sayyed e fez o gol salvador do Monaco.

Uma pena para a nossa equipe, que viu o Shakhtar perder seu segundo jogo seguido na Ucrânia, e que precisaria pontuar em cima de Arsenal e Monaco fora de casa ou golear o Liège em Donetsk para, ao menos, ir para a Liga Europa.

A derrota por 1 a 0 foi justa e esperada, mas doeu um pouco pelo que ficamos próximos de alcançar.

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O campeonato vai se desenhando de forma que a disputa acabe ficando basicamente entre Liège e Anderlecht, que já abriram bastante para os outros times na competição.

Temos o segundo melhor ataque - empatado com o Anderlecht, apenas perdendo para o Genk - e a melhor defesa da Jupiler. Futebol (ainda) burocrático, mas com resultados aparecendo.

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Monaco e Arsenal estão cumprindo o manual dos favoritos, enquanto a minha briga será por Europa League e o foco agora, é no confronto na Dombass Arena, em Donetsk. Podemos perder por 1 a 0 que a vantagem continua conosco.

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O maior ponto positivo é em relação ao desempenho de peças como Mathys, El Sayyed e Vojvoda, que cresceram com o andar da temporada.
O negativo é Cmrecnjak, com seus senhores OITO cartões amarelos e um vermelho em 15 jogos.

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Já nem há mais o que dizer sobre a parte financeira do clube.
Estamos tão bem, mas tão bem, que conseguimos reformar o estádio e as estruturas de treinamento, além da já citada reforma do Rocourt.

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Além disso, o primeiro jogo da próxima atualização será o de número 200 na carreira.

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Chegamos em um momento um tanto quanto delicado da temporada. Sobre os confrontos na Jupiler, a maioria dos jogos é ganhável, sobretudo contra Beveren, Oostende e OH Leuven. Lokeren dará um trabalho, mas Genk e Gent farão partidas complicadas.
Na Cofidis Cup, teremos o clássico de Liége e, se ganharmos, ainda vamos jogar as quartas, provavelmente contra o Lierse. Parada bem indigesta.
Mas é a Champions que traz o jogo mais esperado de todos.
Dia 23/11, nossa equipe vai até Donetsk enfrentar o Shakhtar. Temos vantagem por 3 a 1. Caso os ucranianos não surpreendam o Arsenal no Emirates, eles chegam com a necessidade de ganhar, ou por 2 a 0 ou por três gols de vantagem.
Caso percam o jogo lá, e não consigam essa margem, o Liège vai pra Liga Europa.
Decisões a vista!

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  • CCSantos changed the title to RFC Liège - Le Matricule 4 - Eficiência contrastante (28/12/2019)

Caramba, tu tem um verdadeiro mapa mundi no teu time. Jogadores de várias nacionalidades e só 4 belgas em todo o elenco principal, vejo que é "fã do talento estrangeiro".

Campanha excelente no campeonato nacional, já são 5 pontos de diferença e está apenas no início. Na UCL você caiu em um grupo onde tem dois times que são sempre enjoados no FM, o Arsenal e o Monaco, mas vai se saindo até bem. Uma queda para a Liga Europa não seria de todo ruim, o que me diz? Quer tentar avançar para as oitavas ou descer para a Liga Europa onde poderá ir bem longe?

Parabéns pelos 200 jogos e pelo término da expansão do estádio, espero que sejam bons presságios. Boa sorte!

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  • Fujarra unfeatured this tópico

Cleyton Santos 200 vezes, parabéns!

A campanha no nacional é mt boa, e na copa, tal como no nacional, acho que a tendência é passar tranquilo. Posso me enganar? Posso. Mas é o que eu acho 😛

Agora, na UCL realmente a coisa afinou. A parada é vencer o outro jogo contra o Shakhtar e tentar o crime contra o Mônaco pra garantir pelo menos UEL, onde acredito que o time tem mais força.

Quantos anos tem o croata que gosta de cartões? Pergunta aleatória hahahah

Boa sorte!

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