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[CLUBE DE LEITURA FMANAGER 2.0] 3º livro - O Senhor das Moscas - Willian Golding


Aleef

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Sinopse: Publicado originalmente em 1954, Senhor das Moscas é um dos romances essenciais da literatura mundial. Adaptado duas vezes para o cinema e traduzido para 35 idiomas, o clássico de William Golding já foi visto como uma alegoria, uma parábola, um tratado político e mesmo uma visão do apocalipse. Durante a Segunda Guerra Mundial, um avião cai numa ilha deserta, e seus únicos sobreviventes são um grupo de meninos. Liderados por Ralph, eles procuram se organizar enquanto esperam um possível resgate. Mas aos poucos esses garotos aparentemente inocentes transformam a ilha numa visceral disputa pelo poder, e sua selvageria rasga a fina superfície da civilidade. Ao narrar a história de meninos perdidos numa ilha, aos poucos se deixando levar pela barbárie, Golding constrói uma reflexão sobre a natureza do mal e a tênue linha entre o poder e a violência desmedida. A nova tradução para o português mostra como Senhor das Moscas mantém o mesmo impacto desde seu lançamento: um clássico moderno; um livro que retrata de maneira inigualável as áreas de sombra e escuridão da essência do ser humano.

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CLASSICO DOS CLASSICOS!

Não tem nem desculpa pra não ler, porque tem filme. Então não existe desculpas! 

O livro possui 248 páginas, mês tá osso, apertado, indo pro natal, nego cheio de prova, mas dá para pegar o dvd sentar o rabo em um domingo depois daquela maratona esperta de Netflix ou livros técnicos e apreciar a obra de arte. Ou como um bom leitor e ler a esta bela obra.

Prazo : 2 /12/ 2018

 

 

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Aconteceram tantas coisas no mês passado que deixei passar em branco a leitura do livro anterior – que parecia muito foda e que espero ler no futuro – indicado.

Mas não vou deixar esse livro de agora passar. Aliás, belíssima escolha!

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  • 2 semanas depois...
  • 1 mês depois...

Consegui ?

Na realidade li esse e o do Ataíde também. Mas vamos ao que achei do primeiro.

Inicialmente, imaginava que demoraria mais de uma semana para terminá-lo, devido ao fato de ter mais de setecentas páginas, porém li em dois dias.

Ocorre que quando formataram ele, fizeram com que as páginas tivessem pouco conteúdo, daí fica essa impressão do livro ser gigante.

Quanto ao conteúdo, gostei muito. Escrito de modo límpido, dando uma descrição bonita do local (quando não havia ações dramáticas na sequência). Depois fui ver que o autor era professor de literatura, o que ajudou bastante na composição.

Em contrapartida, esperava que o Porquinho não fosse tão ingênuo. Depois que ele perde o óculos para o Jack acaba achando que ele fosse devolver numa boa, só que como o prefácio disse, ele era a representação da inteligência na ilha, não só para o prefaciante*, mas também para o Ralph (que era o personagem mais equilibrado e humano na ilha). Mas nada disso ocorreu como ele imaginava, e acabou sendo morto cruelmente, feito os porcos que eles caçavam para comer. Aliás, a descrição que teve sobre as caçadas deve ter sido bem parecida como os nossos ancestrais faziam para ter o que comer. Outra coisa que achei curiosa, foi no final o autor ter sido bondoso em salvar na última hora o Ralph que estava sendo caçado pelos garotos. É bem coisa de pesadelo que temos, mas acabamos acordando assustados e aliviados ao mesmo tempo. Só que no caso do Ralph ficou o gosto amargo de ter percebido a que ponto o ser humano chega. Enfim, lembrou um pouco a obra Coração nas trevas do Joseph Conrad (obra que inspirou no filme Apocalipse Now). 

*prefaciante é aquele que conhece a obra e o autor, nesse contexto foi o que escreveu o prefácio do livro.

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    • Aleef
      Por Aleef
      Almeidinha: " Direitos humanos para humanos direitos"
      "Direitos humanos para humanos direitos". Este é o lema do Almeidinha, um brasileiro médio para quem a “crise de segurança” é só papo de intelectual
       
      Almeidinha era o sujeito inventado pelos amigos de faculdade para personalizar tudo o que não queríamos nos transformar ao longo dos anos. A projeção era a de um cidadão médio: resmungão em casa, satisfeito com o emprego na “firma” e à espera da aposentadoria para poder tomar banho, colocar pijama às quatro da tarde, assistir ao Datena e reclamar da janta preparada pela esposa. O Almeidinha é aquele sujeito capaz de rir de qualquer piada de português, negro, gay e loira. Que guarda revistas pornográficas no armário, baba nas pernas da vizinha desquitada (é assim que ele fala) mas implica quando a filha coloca um vestido mais curto. Que não perde a chance de dizer o quanto a esposa (ele chama de “patroa”) engordou desde o casamento.
      O Almeidinha, para nosso espanto, está hoje em toda parte. Multiplicou-se em proporção geométrica e, com os anos, se modernizou. O sujeito que montava no carro no fim de semana e levava a família para ir ao jardim zoológico dar pipoca aos macacos (apesar das placas de proibição) sucumbiu ao sinal dos tempos e aderiu à internet. Virou um militante das correntes de e-mail com alertas sobre o perigo comunista, as contas no exterior do ex-presidente, os planos do Congresso para acabar com o 13º salário. Depois foi para o Orkut. Depois para o Facebook. Ali encontrou os amigos da firma que todos os dias o lembram dos perigos de se viver num mundo sem valores familiares. O Almeidinha presta serviços humanitários ao compartilhar alarmes sobre privacidade na rede, homenagens a pessoas doentes e fotos de crianças deformadas. O Almeidinha também distribui bons dias aos amigos com piadas sobre o Verdão ("estude para o vestibular porque vai cair… hihihi") e mensagens motivacionais. A favorita é aquela sobre amar as pessoas como se não houvesse amanhã, que ele jura ser do Cazuza mas chegou a ele como Caio Fernandes (sic) Abreu.
      O Almeidinha gosta também de se posicionar sobre os assuntos que causam comoção. Para ele, a atual onda de violência em São Paulo só acontece porque os pobres, para ele potenciais criminosos (seja assassino ou ladrão de galinha) têm direitos demais. O Almeidinha tem um lema: “Direitos Humanos para Humanos Direitos”. Aliás, é ouvir essa expressão, que ele não sabe definir muito bem, e o Almeidinha boa praça e inofensivo da vizinhança se transforma. “Lógica da criminalidade”, “superlotação de presídios”, “sindicato do crime”, “enfrentamento”, “uso excessivo da força”, para ele, é conversa de intelectual. E se tem uma coisa que o Almeidinha detesta mais que o Lula ou o Mano Menezes (sempre nesta ordem) é intelectual. O Almeidinha tem pavor. Tivesse duas bombas eram dois endereços certos: a favela e a USP. A favela porque ele acredita no governador Sergio Cabral quando ele fala em fábrica de marginais. A USP porque está cansado de trabalhar para pagar a conta de gente que não tem nada a fazer a não ser promover greves, invasões, protestos e espalhar palavras difíceis. O Almeidinha vota no primeiro candidato que propuser esterilizar a fábrica de marginal e a construção de um estacionamento no lugar da universidade pública.
      Uma metralhadora na mão do Almeidinha e não sobraria vagabundo na Terra. (O Almeidinha até fala baixo para não ser repreendido pela “patroa”, mas se alguém falar ao ouvido dele que “Hitler não estava assim tão errado” ganha um amigo para o resto da vida).
      A cólera, que o fazia acordar condenando o mundo pela manhã, está agora controlada graças aos remédios. O Almeidinha evoluiu muito desde então. Embora desconfiado, o Almeidinha anda numas, por exemplo, de que agora as coisas estão entrando nos eixos porque os políticos – para ele a representação de tudo o que o impediu de ter uma casa na praia – estão indo para a cadeia. Ele não entende uma palavra do que diz o tal do Joaquim Barbosa, mas já reservou espaço para um pôster do ministro do Supremo ao lado do cartaz do Luciano Huck (“cara bom, ajuda as pessoas”) e do Rafinha Bastos (“ele sim tem coragem de falar a verdade”). O Almeidinha não teve colegas negros na escola nem na faculdade, mas ele acha que o exemplo de Barbosa e do presidente Barack Obama é prova inequívoca de que o sistema de cotas é uma medida populista. É o que dizia o “meme” que ele espalhou no Facebook com o argumento de que, na escravidão, o tráfico de escravos tinha participação dos africanos. Por isso, quando o assunto encrespa, ele costuma recorrer ao “nada contra, até tenho amigos de cor (é assim que ele fala), mas muitos deles têm preconceitos contra eles mesmos”.
      O Almeidinha costuma repetir também que os pobres é que não se ajudam. Vê o caso da empregada, que achou pouco ganhar vinte reais por dia para lavar suas cuecas e preferiu voltar a estudar. Culpa do Bolsa Família, ele diz, esse instrumento eleitoral que leva todos os nordestinos, descendentes de nordestinos e simpatizantes de nordestinos a votar com medo de perder a boquinha. Em tempo: o filho do Almeidinha tem quase 30 anos e nunca trabalhou. Falta de oportunidade, diz o Almeidinha, só porque o filho não tem pistolão. Vagabundo é outra coisa. Outra cor. Como o pai, o filho do Almeidinha detesta qualquer tipo de bolsa governamental. A bolsa-gasolina que recebe do pai, garante, é outra coisa. Não mexe com recurso público. (O Almeidinha não conta pra ninguém, mas liga todo dia, duas vezes por dia, para o primo de um conhecido instalado na prefeitura para saber se não tem uma boca de assessor para o filho em algum gabinete).
      O filho do Almeidinha também é ativista virtual. Curte PlayStation, as sacadas do Willy Wonka, frases sobre erros de gramática do Enem, frases sobre o frio, sobre o que comer no almoço e sobre as bebedeiras com os moleques no fim de semana (segue a página de oito marcas de cerveja). Compartilha vídeos de propagandas de carro e fotos de mulheres barrigudas e sem dentes na praia. Riu até doer a barriga com a página das barangas. Detesta política – ele não passa um dia sem lembrar a eleição do Tiririca para dizer que só tem palhaço em Brasília. E se sente vingado toda vez que alguém do CQC faz “lero-lero” na frente do Congresso. Acha todos eles uns caras fodásticos (é assim que ele fala). Talvez até mais que o Arnaldo Jabor. Pensa em votar com nariz de palhaço na próxima eleição (pensa em fazer isso até que o voto deixe de ser obrigatório e ele possa aproveitar o domingo no videogame). Até lá, vai seguir destruindo placas e cavaletes que atrapalham suas andanças pela cidade.
      Como o pai, o filho do Almeidinha tem respostas e certezas para tudo. Não viveu na ditadura, mas morre de saudade dos tempos em que as coisas funcionavam. Espera ansioso um plebiscito para introduzir de vez a pena de morte (a única solução para a malandragem) e reduzir a maioridade penal até o dia em que se poderá levar bebês de oito meses para a cadeia. Quer um plebiscito também para acabar com a Marcha das Vadias. O que é bonito, para ele, é para se ver. E se tocar. E ninguém ouve cantada se não provoca (a favorita dele é “hoje não é seu aniversário mas você está de parabéns, sua linda”. Fala isso com os amigos e sai em disparada no carro do pai. O filho do Almeidinha era “O” zoão da turma na facul).
      Pai e filho estão cada vez mais parecidos. O pai já joga Playstation e o menino de 30 anos já fala sobre a decadência dos costumes. Para tudo têm uma sentença: “Ê, Brasil”. Almeidinha pai e Almeidinha filho têm admiração similar ao estilo civilizado de vida europeu. Não passam um dia sem dizer que a vida, deles e da humanidade em geral, seria melhor se o país fosse dividido entre o Brasil do Sul e o Brasil do Norte. Quando esse dia chegar, garantem, o Brasil enfim será o país do presente e não do futuro. Um país à imagem e semelhança de um Almeidinha.
       
       
       
       
       
      Texto escrito pro Carta Capital em 2012 nas épocas das eleições. Continua atual.
    • _Matheus_
      Por _Matheus_
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    • MarkuZ
      Por MarkuZ
      Copiando a ideia do Pedro, resolvi fazer um tópico pra documentários. A gente tem discussão sobre música, filmes, livros... faltou documentário.
       
      Não interessa se é de cinema, TV, reportagem ou web.
       
      Vou começar com dois que gostei muito:
       
       
      Ganhador do Oscar de melhor documentário em 2010, baita filme. Explica detalhadamente o que aconteceu no crash de 2008. Recomendadíssimo.
       
       
      Jornalismo extraordinário. Muito foda o que essa galera produz.
    • Mbrunetto
      Por Mbrunetto
      Tópico para comentarmos sobre a televisão aberta brasileira atual coisas como novos programas, programas atuais, o que achamos sobre programas, o que poderia melhorar, apresentadores, etc...


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