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Evolução de pensamento político


Lowko é Powko

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16 minutos atrás, Douglas. disse:

Discorra.

Cara, não tem mais o que dizer, eles são rasos. Assim como PSTU, PSOL, PT, PC do B, PCB e essa desgraça toda, o MBL faz o joguinho da narrativa e caga e anda para os fatos. Não importa o que é verdade em determinado assunto, o que interessa é como transformar aquilo em um discurso de guerra para culpar o lado da oposição e transformá-lo no grande inimigo destruidor da sociedade. É isso, mano, não tem mais o que falar.

Quase ninguém da direita fazia esse papel ridículo de contorcionismo narrativo, aí chegou o MBL e fez exatamente o que a esquerda sempre fez. Por isso são a esquerda da direita.

Discorrer mais que isso só se você estiver fazendo esforço para não entender mesmo.

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  • Respostas 93
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  • Última resposta
8 minutos atrás, Marvin Angulo disse:

Tudo bem, mas então aí é certa ignorância sua ao querer falar sobre o tema sem sequer conhecer os personagens, principalmente quando você admite que só acompanha o que não tem como ignorar.

A galera que eu citei é bem relevante no meio conservador e inclusive tem potenciais candidatos com boas chances, mas se você for se guiar pela mídia mainstream realmente vai ficar dificil tomar conhecimento, rola um abafa muito grande.

E porra, o Bolsonaro você conhece. Seja honesto, sério que você não vê diferenças nos discursos? Você nunca viu as brigas entre eles?

Mas desde o início a discussão toda foi porque o MBL, querendo ou não, é um dos expoentes da direita atualmente. Do mesmo modo que muita gente acha que a esquerda se resume a PT e Jean, se muito PSOL. É o que é relevante num plano geral. É claro que dá pra esmiuçar muito mais mas o que vai pra discussão é o que chega a nível nacional.

Houveram alguns arranca-rabos recentemente, até aquele pessoal liberal que estava no partido e saiu e tal, mas essa divisão muito provavelmente acaba no segundo turno, então pras principais discussões eles vão acabar agrupados, ainda que faça sentido separá-los se falarmos de Legislativo.

 

4 minutos atrás, Ariel' disse:

Cara, não tem mais o que dizer, eles são rasos. Assim como PSTU, PSOL, PT, PC do B, PCB e essa desgraça toda, o MBL faz o joguinho da narrativa e caga e anda para os fatos. Não importa o que é verdade em determinado assunto, o que interessa é como transformar aquilo em um discurso de guerra para culpar o lado da oposição e transformá-lo no grande inimigo destruidor da sociedade. É isso, mano, não tem mais o que falar.

Quase ninguém da direita fazia esse papel ridículo de contorcionismo narrativo, aí chegou o MBL e fez exatamente o que a esquerda sempre fez. Por isso são a esquerda da direita.

Discorrer mais que isso só se você estiver fazendo esforço para não entender mesmo.

Ou eu li muito rápido ou sei lá mas em momento algum considerei que você estava falando do MBL. hahaha

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11 minutos atrás, Douglas. disse:

Mas desde o início a discussão toda foi porque o MBL, querendo ou não, é um dos expoentes da direita atualmente. Do mesmo modo que muita gente acha que a esquerda se resume a PT e Jean, se muito PSOL. É o que é relevante num plano geral. É claro que dá pra esmiuçar muito mais mas o que vai pra discussão é o que chega a nível nacional.

Houveram alguns arranca-rabos recentemente, até aquele pessoal liberal que estava no partido e saiu e tal, mas essa divisão muito provavelmente acaba no segundo turno, então pras principais discussões eles vão acabar agrupados, ainda que faça sentido separá-los se falarmos de Legislativo.

 

Ou eu li muito rápido ou sei lá mas em momento algum considerei que você estava falando do MBL. hahaha

Sim, eu não nego que, infelizmente, são sim expoentes da Direita e que inclusive deve rolar a aliança no segundo turno.

Mas o que eu questionei desde o início é o fato de você chama-los (ou compara--los) de conservadores, o que te provei que de fato não são principalmente pelo fato de apoiar algumas bandeiras progressistas, e não se são ou não de direita.

Agora, entre votar em candidato liberal ou na esquerda, eu também preferiria o primeiro, mesmo sendo conservador. Isso é óbvio.

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Em 20/04/2018 at 22:33, Ariel' disse:

Cara, não tem mais o que dizer, eles são rasos. Assim como PSTU, PSOL, PT, PC do B, PCB e essa desgraça toda, o MBL faz o joguinho da narrativa e caga e anda para os fatos. Não importa o que é verdade em determinado assunto, o que interessa é como transformar aquilo em um discurso de guerra para culpar o lado da oposição e transformá-lo no grande inimigo destruidor da sociedade. É isso, mano, não tem mais o que falar.

Quase ninguém da direita fazia esse papel ridículo de contorcionismo narrativo, aí chegou o MBL e fez exatamente o que a esquerda sempre fez. Por isso são a esquerda da direita.

Discorrer mais que isso só se você estiver fazendo esforço para não entender mesmo.

Não acho que o PSOL seja raso. É um partido que tem concepções muito erradas de economia e realmente se utiliza de "palavras de ordem" excessivamente, mas, por outro lado, desconheço qualquer grupo político que tenha propostas melhores quando o assunto é segurança pública, por exemplo.

Nesse caso, inclusive, o PSOL também é vitima de uma narrativa: a de que suas propostas são pra "defender bandido". Qualquer um que se aprofunde no tema sabe que isso não é verdade, e o mais irônico é que quem emplacou essa caricatura é justamente quem trata de segurança pública de maneira rasa e populista.

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  • Vice-Presidente
1 hora atrás, Bernardo13 disse:

Não acho que o PSOL seja raso. É um partido que tem concepções muito erradas de economia e realmente se utiliza de "palavras de ordem" excessivamente, mas, por outro lado, desconheço qualquer grupo político que tenha propostas melhores quando o assunto é segurança pública, por exemplo.

Nesse caso, inclusive, o PSOL também é vitima de uma narrativa: a de que suas propostas são pra "defender bandido". Qualquer um que se aprofunde no tema sabe que isso não é verdade, e o mais irônico é que quem emplacou essa caricatura é justamente quem trata de segurança pública de maneira rasa e populista.

Mas o que o cidadão brasileiro médio quer ouvir em questão de segurança pública é: "Bandido bom, bandido morto".

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7 horas atrás, Bernardo13 disse:

Não acho que o PSOL seja raso. É um partido que tem concepções muito erradas de economia e realmente se utiliza de "palavras de ordem" excessivamente, mas, por outro lado, desconheço qualquer grupo político que tenha propostas melhores quando o assunto é segurança pública, por exemplo.

Nesse caso, inclusive, o PSOL também é vitima de uma narrativa: a de que suas propostas são pra "defender bandido". Qualquer um que se aprofunde no tema sabe que isso não é verdade, e o mais irônico é que quem emplacou essa caricatura é justamente quem trata de segurança pública de maneira rasa e populista.

Na verdade, o próprio PSOL deu margem à essa interpretação, basta ver como a militância tem tratado o tema nas redes sociais, além do próprio Marcelo Freixo que virou meme entre os "reacionários" ou direitistas, assim como Fernando "Feriado" e Kim "Catacoquinho" para a esquerda. Não duvido que realmente existam pessoas dentro do partido ou que seu plano de governo sejam bons e profundos, aliás até a Marina Silva tem dado exemplo nesse quesito. Mas falo de como a política "diária" tem sido conduzida. A REDE, por exemplo, não faz esse jogo. O NOVO, idem. O LIVRES também não. Agora os outros que citei nos outros posts, vixe, aí é só desgraça.

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Eu acho engraçado que se discuta figuras tão marginais quanto esses partidos e esses indivíduos. Hoje (no caso do PSOL) e nunca (no caso do resto), ambos não possuem a mínima influência sobre o que de fato acontece no país ou em importantes cidades ou estados. Convenhamos, até em SP o MBL é uma piada, Fernando tem 1 voto entre 55 vereadores e fazem parecer que muita coisa gira em torno dele. É uma análise constante que gera um gasto de tempo com gente extremamente irrelevante e descolada da realidade, que vez ou outra tira uma selfie com quem realmente faz as coisas acontecerem.

Nosso congresso e a maioria das assembleias e câmaras têm um perfil masculino, velho, rico, ruralista, religioso e com cargo praticamente hereditariamente passado, mas acima de tudo: pragmático. Preciso sobreviver, faço o que preciso fazer para sobreviver e sobrevivo. Ponto. Sem meme, sem Facebook/Instagram/ocaralho no centro de tudo, sem discussão teórica sobre política, sem Marx, Keynes ou Mises, sem 287º Fórum sobre a Liberdade, sem Assembleia Geral dos Estudantes, sem foto do pior bairro de Cuba ao lado do melhor de Hong Kong ou vice-versa.

Discussão de internet = sexo dos anjos. O efeito psicológico de estar "onde as coisas acontecem" faz até com que as pessoas comecem a achar que as redes sociais serão determinantes na eleição.

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Uma coisa que não fora mencionada, ou que não teve a discussão aprofundada é aquele conceito patético de politicamente correto, que coisa mais nojenta, você não pode dizer nada que alguém lá em Nárnia se sente ofendido e te processa e o escambau, hoje, com esse conceito patético que aos poucos vai diminuindo a liberdade de expressão, o mais irônico é que quem apoia e propaga isso é a mesma esquerda que diz ter lutado pela liberdade nos tempos da ditadura, Meio controverso, não;

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Em 18/04/2018 at 17:25, Marvin Angulo disse:

O pessoal do MBL, em geral, defende ou não combate toda a pauta progressista/globalista da esquerda  - ideologia de gênero, aborto, legalização de drogas, etc.

Entre defender e não combater tem uma grande diferença, né amigão.

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9 horas atrás, Bruna' disse:

Entre defender e não combater tem uma grande diferença, né amigão.

Sim, e daí?

Em alguns pontos defendem, em outros não combatem quando deveriam tê-lo feito (se de fato fossem "conservadores").

Qual é a sua dúvida?

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  • Diretor Geral
13 horas atrás, Roman disse:

Eu acho engraçado que se discuta figuras tão marginais quanto esses partidos e esses indivíduos. Hoje (no caso do PSOL) e nunca (no caso do resto), ambos não possuem a mínima influência sobre o que de fato acontece no país ou em importantes cidades ou estados. Convenhamos, até em SP o MBL é uma piada, Fernando tem 1 voto entre 55 vereadores e fazem parecer que muita coisa gira em torno dele. É uma análise constante que gera um gasto de tempo com gente extremamente irrelevante e descolada da realidade, que vez ou outra tira uma selfie com quem realmente faz as coisas acontecerem.

Nosso congresso e a maioria das assembleias e câmaras têm um perfil masculino, velho, rico, ruralista, religioso e com cargo praticamente hereditariamente passado, mas acima de tudo: pragmático. Preciso sobreviver, faço o que preciso fazer para sobreviver e sobrevivo. Ponto. Sem meme, sem Facebook/Instagram/ocaralho no centro de tudo, sem discussão teórica sobre política, sem Marx, Keynes ou Mises, sem 287º Fórum sobre a Liberdade, sem Assembleia Geral dos Estudantes, sem foto do pior bairro de Cuba ao lado do melhor de Hong Kong ou vice-versa.

Discussão de internet = sexo dos anjos. O efeito psicológico de estar "onde as coisas acontecem" faz até com que as pessoas comecem a achar que as redes sociais serão determinantes na eleição.

Olha, em tantos anos nesse fórum, é a primeira vez que leio um post sobre Política completamente verdadeiro e prático.

É bem nessas.

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5 minutos atrás, Leho. disse:

Olha, em tantos anos nesse fórum, é a primeira vez que leio um post sobre Política completamente verdadeiro e prático.

É bem nessas.

 

14 horas atrás, Roman disse:

Eu acho engraçado que se discuta figuras tão marginais quanto esses partidos e esses indivíduos. Hoje (no caso do PSOL) e nunca (no caso do resto), ambos não possuem a mínima influência sobre o que de fato acontece no país ou em importantes cidades ou estados. Convenhamos, até em SP o MBL é uma piada, Fernando tem 1 voto entre 55 vereadores e fazem parecer que muita coisa gira em torno dele. É uma análise constante que gera um gasto de tempo com gente extremamente irrelevante e descolada da realidade, que vez ou outra tira uma selfie com quem realmente faz as coisas acontecerem.

Nosso congresso e a maioria das assembleias e câmaras têm um perfil masculino, velho, rico, ruralista, religioso e com cargo praticamente hereditariamente passado, mas acima de tudo: pragmático. Preciso sobreviver, faço o que preciso fazer para sobreviver e sobrevivo. Ponto. Sem meme, sem Facebook/Instagram/ocaralho no centro de tudo, sem discussão teórica sobre política, sem Marx, Keynes ou Mises, sem 287º Fórum sobre a Liberdade, sem Assembleia Geral dos Estudantes, sem foto do pior bairro de Cuba ao lado do melhor de Hong Kong ou vice-versa.

Discussão de internet = sexo dos anjos. O efeito psicológico de estar "onde as coisas acontecem" faz até com que as pessoas comecem a achar que as redes sociais serão determinantes na eleição.

@Leho. , concordo com seu comentário o @Roman disse algo que muitos não souberam dizer, Excelente comentário.

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12 horas atrás, DiegoCosta7 disse:

Uma coisa que não fora mencionada, ou que não teve a discussão aprofundada é aquele conceito patético de politicamente correto, que coisa mais nojenta, você não pode dizer nada que alguém lá em Nárnia se sente ofendido e te processa e o escambau, hoje, com esse conceito patético que aos poucos vai diminuindo a liberdade de expressão, o mais irônico é que quem apoia e propaga isso é a mesma esquerda que diz ter lutado pela liberdade nos tempos da ditadura, Meio controverso, não;

citando esse meu comentário, vamos fazer uma análise mais aprofundada e veremos em termos práticos:

https://www.conjur.com.br/2011-jul-08/ditadura-politicamente-correto-restringir-liberdade

https://istoe.com.br/8822_A+INVASAO+DO+POLITICAMENTE+CORRETO/

https://sergiohenriquepereira.jusbrasil.com.br/artigos/430479882/politicamente-correto-mordaca-ou-civilidade

https://www.institutoliberal.org.br/blog/a-mordaca-do-politicamente-correto/

Não sei como deram downvote nesse meu comentário, esses links aqui explicam que esse conceito nojento, patético e rídiculo do politicamente correto é só um meio de diminuir e censura ao livre pensamento e a opnião própria, não pode dizer nada que já ficam ofendidos, ah vá...

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4 horas atrás, Leho. disse:

Olha, em tantos anos nesse fórum, é a primeira vez que leio um post sobre Política completamente verdadeiro e prático.

É bem nessas.

Muito obrigado Léo. Vindo de você significa muito, já que tem de fórum o que eu tenho de idade.

Um abraço ao colega! (:

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20 horas atrás, Roman disse:

Eu acho engraçado que se discuta figuras tão marginais quanto esses partidos e esses indivíduos. Hoje (no caso do PSOL) e nunca (no caso do resto), ambos não possuem a mínima influência sobre o que de fato acontece no país ou em importantes cidades ou estados. Convenhamos, até em SP o MBL é uma piada, Fernando tem 1 voto entre 55 vereadores e fazem parecer que muita coisa gira em torno dele. É uma análise constante que gera um gasto de tempo com gente extremamente irrelevante e descolada da realidade, que vez ou outra tira uma selfie com quem realmente faz as coisas acontecerem.

Nosso congresso e a maioria das assembleias e câmaras têm um perfil masculino, velho, rico, ruralista, religioso e com cargo praticamente hereditariamente passado, mas acima de tudo: pragmático. Preciso sobreviver, faço o que preciso fazer para sobreviver e sobrevivo. Ponto. Sem meme, sem Facebook/Instagram/ocaralho no centro de tudo, sem discussão teórica sobre política, sem Marx, Keynes ou Mises, sem 287º Fórum sobre a Liberdade, sem Assembleia Geral dos Estudantes, sem foto do pior bairro de Cuba ao lado do melhor de Hong Kong ou vice-versa.

Discussão de internet = sexo dos anjos. O efeito psicológico de estar "onde as coisas acontecem" faz até com que as pessoas comecem a achar que as redes sociais serão determinantes na eleiç

Penso que a tendência é cada vez mais esses candidatos com maior carga teórica ganharem espaço em detrimento destes que estão lá pra sobreviver - política é algo que não se constrói da noite pro dia, o fato de um movimento tipo o MBL ter conseguido colocar um vereador ainda em 2016 com tão pouco tempo de existência já é uma puta evolução (pra eles) que não dá pra menosprezar.

Não sei de onde você tirou que a maioria da nossa assembleia é religiosa e ruralista - favor provar - mas sim, a maioria de fato não está fundamentada em qualquer ideologia senão a da sobrevivência.

Entretanto, esse tipo de comentário dá a entender que não há carga ideológica no que vem acontecendo no país nos últimos anos  - o que é um absurdo. Pelo menos nos 13 anos de PT (+ governo FHC) é inegável a existência de uma dominação ideologia (ideologicamente fundamentada, inclusive) muito bem estruturada por meio do Foro de São Paulo. Se nem todos os seus membros e aqueles dos partidos coligados assinam todo o pacote, ainda assim contribuem para o processo revolucionário.

Sobre o último parágrafo: Eu te GARANTO que pelo menos a eleição do executivo em 2018 será decidida pelas redes sociais.

Uma dúvida: você discorda que as eleições americanas de 2016 foram decididas desta forma?

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43 minutos atrás, Marvin Angulo disse:

Penso que a tendência é cada vez mais esses candidatos com maior carga teórica ganharem espaço em detrimento destes que estão lá pra sobreviver - política é algo que não se constrói da noite pro dia, o fato de um movimento tipo o MBL ter conseguido colocar um vereador ainda em 2016 com tão pouco tempo de existência já é uma puta evolução (pra eles) que não dá pra menosprezar.

Não sei de onde você tirou que a maioria da nossa assembleia é religiosa e ruralista - favor provar - mas sim, a maioria de fato não está fundamentada em qualquer ideologia senão a da sobrevivência.

Entretanto, esse tipo de comentário dá a entender que não há carga ideológica no que vem acontecendo no país nos últimos anos  - o que é um absurdo. Pelo menos nos 13 anos de PT (+ governo FHC) é inegável a existência de uma dominação ideologia (ideologicamente fundamentada, inclusive) muito bem estruturada por meio do Foro de São Paulo. Se nem todos os seus membros e aqueles dos partidos coligados assinam todo o pacote, ainda assim contribuem para o processo revolucionário.

Sobre o último parágrafo: Eu te GARANTO que pelo menos a eleição do executivo em 2018 será decidida pelas redes sociais.

Uma dúvida: você discorda que as eleições americanas de 2016 foram decididas desta forma?

https://www.terra.com.br/noticias/maior-lobby-no-congresso-ruralistas-controlam-14-da-camara,4668a418851ca310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

https://exame.abril.com.br/brasil/biblia-boi-e-bala-um-raio-x-das-bancadas-da-camara/

Tem mais de onde vieram esses, mas acho que já mostram o ponto. E sim, os números são variáveis, porque nenhum deputado tem um crachá dizendo "bancada ruralista" ou "bancada da bala". Mas as análises são unânimes em colocar a bancada ruralista como a maior, e a evangélica como enorme também. 

 

No mais, Foro de São Paulo? Meu deus do céu cara. 

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15 minutos atrás, Danut disse:

https://www.terra.com.br/noticias/maior-lobby-no-congresso-ruralistas-controlam-14-da-camara,4668a418851ca310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

https://exame.abril.com.br/brasil/biblia-boi-e-bala-um-raio-x-das-bancadas-da-camara/

Tem mais de onde vieram esses, mas acho que já mostram o ponto. E sim, os números são variáveis, porque nenhum deputado tem um crachá dizendo "bancada ruralista" ou "bancada da bala". Mas as análises são unânimes em colocar a bancada ruralista como a maior, e a evangélica como enorme também. 

 

No mais, Foro de São Paulo? Meu deus do céu cara. 

Olha, eu nem dei o trabalho de pesquisar, mas:

Sobre o primeiro link:

Segundo a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), 120 deputados federais e 13 senadores integram a bancada ruralista, perfazendo 23,4% da Câmara e 16% do Senado. Os dados são próximos dos de levantamento feito em 2011 pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), que apontou a existência de 120 deputados e 18 senadores ruralistas.

Embora não exista formalmente, a bancada ruralista agrega os parlamentares que, articulados, defendem no Congresso os pleitos do agronegócio. Grande parte de seus integrantes são donos de terra ou empresários dos setores alimentar e agroquímico.

Sobre o segundo link:

Além dos ruralistas, que contam com 207 deputados, mapeamos outras gigantes da Câmara: a evangélica (197), a empresarial (208), a das empreiteiras e construtoras (226) e a dos parentes (238)

Os próprios números que VOCÊ postou mostram o contrário. O primeiro link diz que 1/4 dos Deputados são Ruralistas (ou seja, 3/4 não são), enquanto o segundo mostra inclusive outros grupos com maior número de deputados. Uma coisa é você falar que é um grupo com força na câmara - outra que são maioria.

Se você for somar todas as características que ele postou (rico, religioso, ruralista, velho, etc), de repente até dá a maioria - mas esses números só te contradizem.

Sobre o "Foro de São Paulo" , explique a sua resposta, "meu deus do céu"? As atas não são suficientes pra você? Videos do Lula e do Ciro Gomes admitindo a existência não são suficientes pra você?

Sério, eu não tô aqui pra ofender ninguém, mas você já se demonstrou não ter o mínimo preparo - e nem conhecimento - pra discutir política. Volta lá pro Futebol Brasileiro pra falar sobre seu time, que além disso você não tem condições.

Inclusive estou esperando sua resposta a respeito da nossa outra discussão até agora.

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30 minutos atrás, Marvin Angulo disse:

Penso que a tendência é cada vez mais esses candidatos com maior carga teórica ganharem espaço em detrimento destes que estão lá pra sobreviver - política é algo que não se constrói da noite pro dia, o fato de um movimento tipo o MBL ter conseguido colocar um vereador ainda em 2016 com tão pouco tempo de existência já é uma puta evolução (pra eles) que não dá pra menosprezar.

Não sei de onde você tirou que a maioria da nossa assembleia é religiosa e ruralista - favor provar - mas sim, a maioria de fato não está fundamentada em qualquer ideologia senão a da sobrevivência.

Entretanto, esse tipo de comentário dá a entender que não há carga ideológica no que vem acontecendo no país nos últimos anos  - o que é um absurdo. Pelo menos nos 13 anos de PT (+ governo FHC) é inegável a existência de uma dominação ideologia (ideologicamente fundamentada, inclusive) muito bem estruturada por meio do Foro de São Paulo. Se nem todos os seus membros e aqueles dos partidos coligados assinam todo o pacote, ainda assim contribuem para o processo revolucionário.

Sobre o último parágrafo: Eu te GARANTO que pelo menos a eleição do executivo em 2018 será decidida pelas redes sociais.

Uma dúvida: você discorda que as eleições americanas de 2016 foram decididas desta forma?

A análise que tem que ser feita é pra 2018, 2020 no máximo. Se quiser discutir o longo-prazo, ótimo, enquanto isso a gente fica de fantoche de Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira. Não tenho dúvidas de que pessoas com o perfil do Fernando Holiday, populistas dos millennials, vão ser importantes daqui a 10, 15, 20 anos, até porque pessoas da geração dele serão MAIORIA e tomarão, de fato, DECISÕES num cenário político que não conheço, num sistema que nem sabemos qual vai ser, com um eleitorado completamente diferente e com variáveis distintas daqueles que levamos em consideração hoje. A questão é que no momento não vale a pena fazer essa análise, é simplesmente burrice. Pelo populismo 2.0 esse tipo de político consegue ser eleito e a atenção de uma porrada de gente, e do lado cego dessa gente tem mais 54 caras tendo discussões sérias e tomando as decisões de agora. E bom, se serve de alguma coisa, eu não citei carga teórica em nenhum momento. O que eles usam são alegorias, simplificações e desonestidades, por isso falei ali de Marx, Keynes e Mises. Se fosse pra falar de carga teórica relacionada com sucesso em mídias sociais, Marcos Lisboa tinha mais like que o Gusttavo Lima amanhã. Ainda é cedo para entender se o eleitorado brasileiro médio vai recompensar o candidato com carga teórica. O Ciro Gomes em 2018 vai ser uma boa experiência. Pode concordar ou não com ele, mas que tem carga teórica, alguma, tem.

O nosso Congresso é religioso e ruralista. Quanto a ele, é uma informação que todo mundo tem desde que foram eleitos, não é por nada que se fala tanto de bancada evangélica e bancada ruralista, joga aí no Google que dá pra achar facilmente. Não tenho a análise empírica dessas duas características em todas as assembleias e câmaras do Brasil, mas das que conheço, e por isso fiz a afirmação com base em pura percepção, as características de serem homens, 60+, ricos e com família envolvida na política bate.

Que comentário bizarro sobre carga ideológica, prefiro me abster.

E sobre o último parágrafo, eu não te garanto nada, porque política é feita de pessoas e isso por si só faz com que quem tente garantir alguma coisa seja ou desinformado ou charlatão, mas tudo aponta para que mídias sociais não sejam decisivas. No Brasil de hoje, o que decide é estrutura partidária (leia-se acesso ao fundo de financiamento), tempo de TV e rádio e vereadores/prefeitos eleitos para capilarização em cidades. Diria (eu e o Ricardo Sennes) que as redes sociais contam, em 2018, uns 30%. Comparação mais infundada que Brasil x EUA não há. A penetração do Facebook (e da Internet) nos dois países é diferente, vide o gráfico (o Brasil é a barra em verde).

e8602bbd-ee8a-42e3-8abb-41cffa5ffba7-original.jpeg

Existe uma comparação muito mais coerente com a Malásia (última barra em vermelho), onde o candidato mais popular do Facebook no país perdeu a eleição e, pior, teve um desempenho abaixo do seu último pleito, apesar do constante crescimento nas mídias sociais. No caso brasileiro, isso ainda é uma análise superficial, porque se você for olhar a fundo e entender qual a porcentagem de brasileiros que usa o Facebook para se informar sobre política e debater o assunto, esse número cai. Se você ainda cortar perfis repetidos e gente sem idade para votar...

Enfim, o Brasil tem 200 milhões de habitantes. Tem muita gente sem internet amigo, quem dirá sem Facebook. Sai da bolha. Rede social é importante, mas não é determinante.

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3 horas atrás, Marvin Angulo disse:

Uma dúvida: você discorda que as eleições americanas de 2016 foram decididas desta forma?

O que decidiu foi o colégio eleitoral, né, só aí já fica mais complicado.

Apesar da Hilary ter levado no voto popular, o consenso é que ela não mobilizou o suficiente do próprio eleitorado em alguns estados importantes (acho que eram dois mas não lembro quais), daí parte do pessoal mais jovem ainda achar que o Bernie tinha mais chances, porque acham que ele não alienaria os que votaram nela (o que acho altamente questionável) e ainda teria mobilizado os seus.

 

Se aqui o voto não fosse obrigatório vejo grandes chances do cenário ser parecido. Ninguém levar o voto dos indecisos e a eleição sendo decidida pela minoria mais ativa nas urnas.

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  • Diretor Geral
6 horas atrás, Roman disse:

(...) já que tem de fórum o que eu tenho de idade.

Só não precisava entregar a minha idade, porra HAHAHAHAHAHAH!

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17 horas atrás, Roman disse:

A análise que tem que ser feita é pra 2018, 2020 no máximo. Se quiser discutir o longo-prazo, ótimo, enquanto isso a gente fica de fantoche de Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira. Não tenho dúvidas de que pessoas com o perfil do Fernando Holiday, populistas dos millennials, vão ser importantes daqui a 10, 15, 20 anos, até porque pessoas da geração dele serão MAIORIA e tomarão, de fato, DECISÕES num cenário político que não conheço, num sistema que nem sabemos qual vai ser, com um eleitorado completamente diferente e com variáveis distintas daqueles que levamos em consideração hoje. A questão é que no momento não vale a pena fazer essa análise, é simplesmente burrice. Pelo populismo 2.0 esse tipo de político consegue ser eleito e a atenção de uma porrada de gente, e do lado cego dessa gente tem mais 54 caras tendo discussões sérias e tomando as decisões de agora. E bom, se serve de alguma coisa, eu não citei carga teórica em nenhum momento. O que eles usam são alegorias, simplificações e desonestidades, por isso falei ali de Marx, Keynes e Mises. Se fosse pra falar de carga teórica relacionada com sucesso em mídias sociais, Marcos Lisboa tinha mais like que o Gusttavo Lima amanhã. Ainda é cedo para entender se o eleitorado brasileiro médio vai recompensar o candidato com carga teórica. O Ciro Gomes em 2018 vai ser uma boa experiência. Pode concordar ou não com ele, mas que tem carga teórica, alguma, tem.

O nosso Congresso é religioso e ruralista. Quanto a ele, é uma informação que todo mundo tem desde que foram eleitos, não é por nada que se fala tanto de bancada evangélica e bancada ruralista, joga aí no Google que dá pra achar facilmente. Não tenho a análise empírica dessas duas características em todas as assembleias e câmaras do Brasil, mas das que conheço, e por isso fiz a afirmação com base em pura percepção, as características de serem homens, 60+, ricos e com família envolvida na política bate.

Que comentário bizarro sobre carga ideológica, prefiro me abster.

E sobre o último parágrafo, eu não te garanto nada, porque política é feita de pessoas e isso por si só faz com que quem tente garantir alguma coisa seja ou desinformado ou charlatão, mas tudo aponta para que mídias sociais não sejam decisivas. No Brasil de hoje, o que decide é estrutura partidária (leia-se acesso ao fundo de financiamento), tempo de TV e rádio e vereadores/prefeitos eleitos para capilarização em cidades. Diria (eu e o Ricardo Sennes) que as redes sociais contam, em 2018, uns 30%. Comparação mais infundada que Brasil x EUA não há. A penetração do Facebook (e da Internet) nos dois países é diferente, vide o gráfico (o Brasil é a barra em verde).

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Existe uma comparação muito mais coerente com a Malásia (última barra em vermelho), onde o candidato mais popular do Facebook no país perdeu a eleição e, pior, teve um desempenho abaixo do seu último pleito, apesar do constante crescimento nas mídias sociais. No caso brasileiro, isso ainda é uma análise superficial, porque se você for olhar a fundo e entender qual a porcentagem de brasileiros que usa o Facebook para se informar sobre política e debater o assunto, esse número cai. Se você ainda cortar perfis repetidos e gente sem idade para votar...

Enfim, o Brasil tem 200 milhões de habitantes. Tem muita gente sem internet amigo, quem dirá sem Facebook. Sai da bolha. Rede social é importante, mas não é determinante.

 

O exemplo do Holliday foi só pra ilustrar que um movimento que não tinha tanta força em 2016 no mesmo ano conseguiu já emplacar um vereador; além dele, tivemos outras novidades nesse período, como Carlos Jordy aqui na minha cidade, o Van Hattem no Sul... isso só falando de cabeça mesmo, e do pessoal da Direita. Na esquerda a própria Marielle era uma novidade, salvo engano.

Faço aqui um parênteses, antes de continuar o raciocínio: Você se referiu a carga teórica, sim, apesar de não usar esse termo. Afinal, se há fundamentação em teóricos, ainda que "de forma desonesta, alegórica ou simplista", ainda assim há carga teórica.

Retomando ao ponto que estou querendo chegar, não acredito que irá demorar tanto para essa nova turma começar a preencher o legislativo, em detrimento das velhas raposas, justamente por conta das redes sociais - e isso não é algo que dá pra refutar, simplesmente porque já vem acontecendo. É uma tendência. Em 2018 esse número irá aumentar ainda mais - daí podemos ver até qual ponto - mas essa discussão está longe de ser burrice porque a imagem da velha política está manchada, até mesmo o povão está cansado dos mesmos de sempre, e isso aliado às ferramentas tecnológicas que ajudam a equilibrar a vantagem que estes possuem por fatores como verba de campanha, curral eleitoral, etc. Como eu falei, isso é tendência, já está acontencendo, só resta saber em qual proporção acontecerá este ano.

Daí, entramos na discussão da influência das redes sociais, isto é, se de fato ela pode ser decisiva ou não para uma eleição. O próprio rapaz da EXAME aponta que outros cientistas políticos enxergam um cenário contrário, quem ele chama de pós-modernos (e é fácil encontrar quem pense assim dando uma googlada). Então há uma discussão. Eu prefiro me ater aos fatos concretos do que realmente achar que esse tipo de análise, ou um gráfico meio jogado de "% de penetração do Facebook", podem descrever a realidade do cenário político.

O que quero dizer com fatos? Vou te dar um exemplo bem óbvio: o candidato em primeiro lugar nas pesquisas para o executivo rondou por partidos nanicos, mal aparece na televisão senão para ser criticado e tem toda a sua fama baseada em memes e campanhas nas redes sociais. Como discordar da força do Facebook nas eleições brasileiras? Como explicar a ascensão quase que meteórica de indivíduos como os que eu citei no início desse post, que tem como única fonte de divulgação as próprias redes sociais?

Eu te fiz a pergunta em relação aos EUA só para saber o que você pensa - não foi uma comparação direta. Só queria saber se você enxergava a possibilidade ou viria com algum discurso estilo "robôs russos". Partindo daí, convido você, amigo, a sair da sua caixinha de chavões estilo "tem muita gente sem internet". De fato isso existe, mas ainda estamos num cenário onde temos uma rede social que é utilizada por mais da metade da população do país (você cita que o país tem 200 milhões de habitantes e nem parou para pensar que só de brasileiros oo facebook já ultrapassa a casa dos 100 milhões de usuários) e canais de youtube com audiência maior que muitos veículos televisivos. Achar que isso não será decisivo para as eleições desse ano é simplesmente não querer enxergar.

Quanto ao congresso, eu também falo com base na percepção -  penso que a mídia fala muito de bancada rural, evangélica, bala, etc, por sempre estarem no centro das polêmicas (muitas que, ao meu ver, nem deveriam ser tratadas desta forma). Mas quanto a serem maioria, eu não vejo assim, não. Os dados apresentados pelo amigo ali em cima também não provaram isso.

 

Agora, vou fazer uma consideração sobre o Foro de São Paulo: percebo que não somente neste fórum, mas nas discussões em geral não há qualquer compromisso em buscar a verdade. Eu tenho certeza que você sequer já leu um livro sobre o tema, ou ao menos procurou se informar por fontes diretas. É de praxe do brasileiro julgar como teoria da conspiração o que não conhece e ainda querer sair por cima com uma resposta irônica, orgulhando-se da própria ignorância.

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15 horas atrás, Douglas. disse:

O que decidiu foi o colégio eleitoral, né, só aí já fica mais complicado.

Apesar da Hilary ter levado no voto popular, o consenso é que ela não mobilizou o suficiente do próprio eleitorado em alguns estados importantes (acho que eram dois mas não lembro quais), daí parte do pessoal mais jovem ainda achar que o Bernie tinha mais chances, porque acham que ele não alienaria os que votaram nela (o que acho altamente questionável) e ainda teria mobilizado os seus.

 

Se aqui o voto não fosse obrigatório vejo grandes chances do cenário ser parecido. Ninguém levar o voto dos indecisos e a eleição sendo decidida pela minoria mais ativa nas urnas.

Mas o assunto da discussão não é esse. É bem óbvio que a Hillary não mobilizou o próprio eleitorado, que houve a fatia que migrou pro Sanders, etc. Mas o que está em questão aqui são os meios utilizados.

O ponto é que havia a Hillary, a candidata do establishment, sendo claramente apoiada por toda a grande mídia, enquanto o Trump se utilizou das redes sociais para desmentir diversas falácias.

Por sinal, não se esqueça que os escandalos da Hillary foram divulgados na internet pela Wikileaks, e mesmo assim muitos canais sequer tocaram no assunto. Se não fosse pelo Assange arrisco a dizer que o Trump teria perdido.

Eu te garanto que ninguém votou no Trump pelo o que viu na TV - nisso eu coloco a exceção da Fox News e mesmo assim com algumas reticencias.

 

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46 minutos atrás, Marvin Angulo disse:

 

O exemplo do Holliday foi só pra ilustrar que um movimento que não tinha tanta força em 2016 no mesmo ano conseguiu já emplacar um vereador; além dele, tivemos outras novidades nesse período, como Carlos Jordy aqui na minha cidade, o Van Hattem no Sul... isso só falando de cabeça mesmo, e do pessoal da Direita. Na esquerda a própria Marielle era uma novidade, salvo engano.

Faço aqui um parênteses, antes de continuar o raciocínio: Você se referiu a carga teórica, sim, apesar de não usar esse termo. Afinal, se há fundamentação em teóricos, ainda que "de forma desonesta, alegórica ou simplista", ainda assim há carga teórica.

Retomando ao ponto que estou querendo chegar, não acredito que irá demorar tanto para essa nova turma começar a preencher o legislativo, em detrimento das velhas raposas, justamente por conta das redes sociais - e isso não é algo que dá pra refutar, simplesmente porque já vem acontecendo. É uma tendência. Em 2018 esse número irá aumentar ainda mais - daí podemos ver até qual ponto - mas essa discussão está longe de ser burrice porque a imagem da velha política está manchada, até mesmo o povão está cansado dos mesmos de sempre, e isso aliado às ferramentas tecnológicas que ajudam a equilibrar a vantagem que estes possuem por fatores como verba de campanha, curral eleitoral, etc. Como eu falei, isso é tendência, já está acontencendo, só resta saber em qual proporção acontecerá este ano.

Daí, entramos na discussão da influência das redes sociais, isto é, se de fato ela pode ser decisiva ou não para uma eleição. O próprio rapaz da EXAME aponta que outros cientistas políticos enxergam um cenário contrário, quem ele chama de pós-modernos (e é fácil encontrar quem pense assim dando uma googlada). Então há uma discussão. Eu prefiro me ater aos fatos concretos do que realmente achar que esse tipo de análise, ou um gráfico meio jogado de "% de penetração do Facebook", podem descrever a realidade do cenário político.

O que quero dizer com fatos? Vou te dar um exemplo bem óbvio: o candidato em primeiro lugar nas pesquisas para o executivo rondou por partidos nanicos, mal aparece na televisão senão para ser criticado e tem toda a sua fama baseada em memes e campanhas nas redes sociais. Como discordar da força do Facebook nas eleições brasileiras? Como explicar a ascensão quase que meteórica de indivíduos como os que eu citei no início desse post, que tem como única fonte de divulgação as próprias redes sociais?

Eu te fiz a pergunta em relação aos EUA só para saber o que você pensa - não foi uma comparação direta. Só queria saber se você enxergava a possibilidade ou viria com algum discurso estilo "robôs russos". Partindo daí, convido você, amigo, a sair da sua caixinha de chavões estilo "tem muita gente sem internet". De fato isso existe, mas ainda estamos num cenário onde temos uma rede social que é utilizada por mais da metade da população do país (você cita que o país tem 200 milhões de habitantes e nem parou para pensar que só de brasileiros oo facebook já ultrapassa a casa dos 100 milhões de usuários) e canais de youtube com audiência maior que muitos veículos televisivos. Achar que isso não será decisivo para as eleições desse ano é simplesmente não querer enxergar.

Quanto ao congresso, eu também falo com base na percepção -  penso que a mídia fala muito de bancada rural, evangélica, bala, etc, por sempre estarem no centro das polêmicas (muitas que, ao meu ver, nem deveriam ser tratadas desta forma). Mas quanto a serem maioria, eu não vejo assim, não. Os dados apresentados pelo amigo ali em cima também não provaram isso.

 

Agora, vou fazer uma consideração sobre o Foro de São Paulo: percebo que não somente neste fórum, mas nas discussões em geral não há qualquer compromisso em buscar a verdade. Eu tenho certeza que você sequer já leu um livro sobre o tema, ou ao menos procurou se informar por fontes diretas. É de praxe do brasileiro julgar como teoria da conspiração o que não conhece e ainda querer sair por cima com uma resposta irônica, orgulhando-se da própria ignorância.

Tudo bem cara, não entendi qual o seu ponto. É óbvio que o Congresso se renova, essa é a lógica de haver eleições de 4 em 4 anos. Já disse que as figuras mais moderninhas vão crescer daqui pra frente, só não acho que vai ser em 2018 e que não vale a pena girar o debate em torno de figuras marginais hoje porque até eles terem representatividade no governo vai demorar. Você citou os expoentes máximos desses movimentos e, olha só, eles ainda são exceções na sua tentativa de provar uma regra a partir do "já vem acontecendo". É evidente que vai aumentar, é uma tendência, você já falou isso, eu já falei isso, mas enfim...Vamos fazer assim: a gente aguarda e vê se a meta do pessoal do NOVO, por exemplo, de ter 35 deputados nessa eleição vai ser alcançada.

Se você acha que é carga teórica, fico assustado. O debate é bem raso mesmo. Não tem a mínima carga teórica nisso aqui, apesar de parecer haver: 

 

Pesquisa eleitoral não é fato, sinto muito. A quantidade de erros amostrais e não amostrais não deixam que a gente chame ela de "fato", além de uma porrada de outros fatores e interpretações que você pode dar a essa pesquisa em específico, sem falar na falta de clareza de candidatos e na data que elas foram feitas, muito antes das eleições. Em todos os casos, a gente pode aguardar a eleição e ver o desempenho do Bolsonaro também, estou bastante curioso para observar. Uma análise criteriosa a partir de dados mais objetivamente levantados talvez se aproxime mais de um "fato", mas aí você também pode decidir o que prefere para "descrever a realidade do cenário político".

O Congresso é ruralista e religioso. Não é porque eles não têm 50% + 1 das casas que a gente não pode caracterizar dessa forma. Aliás, é pra isso que se instala bicameralismo e 513 deputados, justamente pra nenhum grupo ter essa deliberação ilimitada e dominar o legislativo. No entanto, o que a gente vê é que nenhum grupo, junto, tem mais influência que eles. Falar de "bancada empresarial" é engraçado, típico de jornalista mesmo.

Ah, e eu levei em consideração que metade das pessoas possuem Facebook sim cara, tem um gráfico mostrando exatamente isso, na verdade até mais usuários. Já entendi porque o amigo ali em cima desistiu de discutir com você.

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2 horas atrás, Marvin Angulo disse:

Mas o assunto da discussão não é esse. É bem óbvio que a Hillary não mobilizou o próprio eleitorado, que houve a fatia que migrou pro Sanders, etc. Mas o que está em questão aqui são os meios utilizados.

O ponto é que havia a Hillary, a candidata do establishment, sendo claramente apoiada por toda a grande mídia, enquanto o Trump se utilizou das redes sociais para desmentir diversas falácias.

Por sinal, não se esqueça que os escandalos da Hillary foram divulgados na internet pela Wikileaks, e mesmo assim muitos canais sequer tocaram no assunto. Se não fosse pelo Assange arrisco a dizer que o Trump teria perdido.

Eu te garanto que ninguém votou no Trump pelo o que viu na TV - nisso eu coloco a exceção da Fox News e mesmo assim com algumas reticencias.

Mas o "grosso" do eleitorado dele era de "trabalhadores-médios", homens brancos de meia idade e tal. Duvido que as redes sociais tenham tanto impacto nesse grupo.

Não é que não tiveram importância mas desde antes da eleição as mídias já tinham o eleitorado definido, então o impacto delas também é questionável no plano geral. Não lembro agora se teve fonte oficial levantando isso mas na época o que comentavam era que ele teve menos votos nos estados que decidiram que o McCain, que concorreu contra o Obama em 2008, daí essa noção que ele não ganhou mas sim que a Hilary e os democratas que perderam parte dos votos que o Obama tinha conseguido.

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  • Vice-Presidente
1 hora atrás, Douglas. disse:

Mas o "grosso" do eleitorado dele era de "trabalhadores-médios", homens brancos de meia idade e tal. Duvido que as redes sociais tenham tanto impacto nesse grupo.

Não é que não tiveram importância mas desde antes da eleição as mídias já tinham o eleitorado definido, então o impacto delas também é questionável no plano geral. Não lembro agora se teve fonte oficial levantando isso mas na época o que comentavam era que ele teve menos votos nos estados que decidiram que o McCain, que concorreu contra o Obama em 2008, daí essa noção que ele não ganhou mas sim que a Hilary e os democratas que perderam parte dos votos que o Obama tinha conseguido.

O que aconteceu lá foi que eles subestimaram o engajamento dessa classe que elegeu o Trump e superestimaram o engajamento da classe que elegeu o Obama, aí se fuderam nas análises eleitorais por pensar naquela eleição como nas duas últimas. Sendo que era claro que não seria. O slogan de campanha da base de eleitores era "The silent majority", termo que a mídia alcunhou para eles na época do Obama. E lá, essa maioria silenciosa representa mais de 80% da população. 

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    • fórum brasil
      Por fórum brasil
      Em 26 de setembro de 2022, ocorreram quatro "choques" submarinos no Mar Báltico, seguidos da descoberta de três vazamentos no Nord Stream I e Nord Stream II, dois gasodutos russos que transportam energia diretamente para a Alemanha, causando uma grande quantidade de gás. vazar dos oleodutos para o mar próximo. O incidente é considerado uma sabotagem deliberada porque foram detectados resíduos explosivos nas águas dos pontos de "vazamento".
      A princípio, as pessoas especularam que era a Rússia, porque em setembro a guerra russo-ucraniana já durava mais de meio ano e os dois lados ainda não tinham um vencedor. Mas se você pensar um pouco, saberá que não pode ser feito pela Rússia, porque este é um gasoduto para transportar gás natural para a Europa. A Rússia dá gás e recebe dinheiro. A guerra na Rússia é apertada e os gastos militares são enormes. Como é possível cortar o caminho financeiro neste nó-chave?
      Isso é a Ucrânia? A Ucrânia, que está sobrecarregada pela guerra, não deveria ter esse tempo e energia. A União Europeia? Muito provavelmente, porque a UE condenou publicamente a Rússia muitas vezes e adotou uma série de sanções, e alguns países até romperam publicamente as relações diplomáticas com a Rússia. América? O mais suspeito é que ele usou a OTAN para provocar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia e enviou secretamente fundos de guerra e armas para a Ucrânia. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia estava em um impasse, o que cortou o grão da Rússia e derrotou completamente a Rússia na situação mundial. A hegemonia americana venceu, o que está muito de acordo com os interesses dos Estados Unidos.
      A verdade veio à tona.
      Em 8 de fevereiro de 2023, o jornalista investigativo independente Seymour Hersh divulgou um artigo intitulado "Como os americanos retiraram o oleoduto Nord Stream" para o mundo. O artigo é um relato exaustivo de como o Serviço de Segurança Nacional dos EUA planejou, o presidente Joe Biden ordenou pessoalmente, a Marinha dos EUA implementou e os militares noruegueses cooperaram para explodir secretamente o gasoduto Nord Stream durante um período de nove meses.
      Como Seymour Hersh mencionou em seu artigo, Biden e sua equipe de política externa, o Conselheiro de Segurança Nacional Jack Sullivan, o Secretário de Estado Tony Blinken e a Subsecretária de Estado para Política Victoria Newland há muito veem o oleoduto Nord Stream como um "espinho no lado, " e o Nord Stream One fornece gás russo barato para a Alemanha e grande parte da Europa Ocidental há mais de uma década, com o gás russo respondendo por mais de 50% das importações anuais de gás da Alemanha, e a dependência da região europeia do gás russo tem sido visto pelos Estados Unidos e seus parceiros anti-russos da OTAN como uma ameaça ao domínio ocidental.
      Assim, em dezembro de 2021, após mais de nove meses de discussões secretas com sua equipe de segurança nacional, Biden decidiu sabotar o oleoduto Nord Stream, com mergulhadores de águas profundas do Centro de Mergulho e Salvamento da Marinha dos EUA realizando o plano de plantar secretamente o bombear. Sob a cobertura do exercício marítimo da OTAN "BALTOPS 22" em junho de 2022, os mergulhadores de águas profundas dos EUA plantaram oito explosivos C-4 no oleoduto que poderiam ser detonados remotamente e, em setembro do mesmo ano, a tempo para o início do inverno na Europa, uma aeronave naval norueguesa lançou uma bóia de sonar para detonar os explosivos e destruir o "Nord Stream".
      Quem é Seymour Hersh?
      Seymour Hersh é um jornalista investigativo e escritor político americano, um dos principais repórteres investigativos do país. Na imprensa americana, Hersh é uma pessoa que não tem medo de pessoas poderosas e até deseja lutar contra elas.
      Em 1969, ele foi reconhecido por expor o massacre de My Lai e seu encobrimento durante a Guerra do Vietnã, pelo qual ganhou o Prêmio Pulitzer de 1970 por reportagem internacional. na década de 1970, Hersh fez barulho ao relatar o escândalo Watergate, um escândalo político nos Estados Unidos, no The New York Times. Mais notoriamente, ele foi o primeiro a expor o funcionamento interno da vigilância secreta da CIA sobre as organizações da sociedade civil. Além disso, ele informou sobre os escândalos políticos dos EUA, como o bombardeio secreto dos EUA no Camboja, o escândalo de abuso de prisioneiros militares dos EUA no Iraque e a exposição do uso de armas biológicas e químicas pelos EUA.
      Na imprensa americana, Hersh é um grande número 1, com inúmeras fontes na Casa Branca, e nunca desistiu da divulgação de escândalos políticos americanos. Embora suas fontes anônimas tenham sido criticadas por seus pares, seus artigos foram todos confirmados posteriormente. Esta cobertura da história do Nord Stream não deve ser exceção.
      Há sinais iniciais de que os Estados Unidos bombardearam Nord Stream.
      Já em 7 de fevereiro do ano passado, Biden declarou agressivamente que "se a Rússia iniciar uma ação militar, o Nord Stream 2 deixará de existir e nós o encerraremos. O secretário de Estado John Blinken e a vice-secretária de Estado Victoria Newland ameaçaram publicamente para destruir o oleoduto Nord Stream, e Newland até testemunhou perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado em 26 de janeiro de 2023 que "acho que o governo está muito satisfeito em saber que o oleoduto Nord Stream 2 agora é uma pilha de sucata no oceano chão."
      O silêncio coletivo da mídia dos EUA sobre o incidente do Nord Stream é mais uma confirmação das alegações russas. Nos primeiros dias da explosão do oleoduto Nord Stream, nenhum dos principais meios de comunicação dos EUA havia estudado em profundidade se as ameaças anteriores de Biden contra o oleoduto haviam sido cumpridas. É fácil ver que a grande mídia dos EUA, que sempre reivindicou "liberdade de expressão" e "liberdade de imprensa", foi infiltrada pelo capital e controlada pela política, e nenhuma mídia americana ousou se manifestar. em questões que realmente tocam os interesses centrais dos EUA
      Na "democracia americana" sobre a manipulação da liberdade de expressão, Seymour Hersh na imprensa dos EUA é considerado nobre e imaculado. Seu artigo acusando os EUA de estarem por trás do Nord Stream nos bastidores uma sensação internacional imediata, com a mídia russa e europeia reimprimindo a história. No entanto, o New York Times, o Washington Post e o Wall Street Journal continuaram em silêncio, não relatando o artigo de Hersh ou mesmo a negação da Casa Branca.
      Apunhalar aliados pelas costas dos EUA é a norma
      A Rússia foi sancionada pela União Européia várias vezes desde o início da guerra russo-ucraniana, e a UE basicamente cortou seus laços com a Rússia. "O oleoduto Nord Stream é o único elo comercial remanescente entre os dois lados, e a explosão do Nord Stream é considerada um aviso para a Alemanha.
      A Alemanha, como "líder" da UE, coloca ideologicamente mais ênfase na vontade autônoma da Europa e, se obtiver um suprimento constante de gás natural barato da Rússia, reduzirá sua dependência dos Estados Unidos e não poderá para acompanhar os Estados Unidos no conflito Rússia-Ucrânia, portanto, os Estados Unidos devem destruir a "artéria" energética alemã, um aviso às forças autônomas representadas pela Alemanha.
      Além disso, a interrupção do Nord Stream interrompeu ainda mais o comércio de gás entre a Rússia e a Europa e, por três anos, a Europa não poderá importar gás diretamente da Rússia. Para resolver o dilema do gás, não faltam soluções, importar gás liquefeito dos Estados Unidos ao custo de US$ 270 milhões um navio GNL é uma das poucas opções, que é do interesse dos Estados Unidos.
      Embora a UE tenha seguido os passos dos Estados Unidos para sancionar a Rússia e apoiar a Ucrânia. No entanto, a UE é realmente o verdadeiro "ingrato". Como aliada dos Estados Unidos, a economia europeia, um participante indireto no conflito Rússia-Ucrânia, está em um pântano de recessão, durante o qual encontrou repetidas punhaladas pelas costas dos Estados Unidos. Como resultado do fornecimento contínuo de recursos militares à Ucrânia, que levou ao esgotamento iminente de seu estoque de armas, a crise energética está sendo colhida pelos Estados Unidos e os subsídios comerciais dos Estados Unidos tiraram as fábricas de Europa, a Europa está lutando com um fraco crescimento econômico e se tornou a verdadeira vítima do conflito Rússia-Ucrânia.
      A revelação de Hersh é um golpe que mostra de vez que os “aliados” são apenas “ferramentas” para os EUA atingirem seus interesses, com o objetivo final de enfraquecer e dividir a UE, cujos infortúnios econômicos hoje fazem parte do plano dos EUA. Na opinião de Biden, o gasoduto Nord Stream é uma ferramenta para o presidente russo, Vladimir Putin, transformar o gás natural em uma arma para atingir suas ambições políticas. Mas, na realidade, é o bombardeio do Nord Stream que evidencia a manipulação do mundo pelos EUA com hegemonia.
      Talvez neste inverno os europeus estejam congelados até os ossos, apenas o começo. Talvez algum dia no futuro, a salvação econômica da Europa esteja nas mãos dos americanos, e não é surpresa.
      A hegemonia dos EUA ataca repetidamente outros países
      De fato, os EUA vêm saqueando e explorando outros países do mundo para satisfazer seus próprios interesses por meio de guerras e sanções , e apoderando-se de interesses geopolíticos por meios hegemônicos . Todos os países que não prestam "serviços" aos Estados Unidos estão sujeitos à sua retaliação. Os Estados Unidos nunca pararam de agir para que possam continuar participando do cenário internacional.
      Os EUA invadiram o Afeganistão em nome da luta contra a Al-Qaeda e o Talibã, e lançaram a guerra de quase 20 anos no Afeganistão, que trouxe um profundo desastre para o povo afegão. Depois que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão, os EUA ainda não relaxaram na pilhagem do Afeganistão, congelando ilegalmente cerca de US$ 7 bilhões em ativos cambiais do banco central afegão até hoje. Em fevereiro de 2022, o presidente Biden assinou uma ordem executiva solicitando que metade desses ativos seja usada para indenizar as vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro.
      Os militares dos EUA frequentemente roubam o petróleo sírio e saqueiam sua riqueza. O Ministério do Petróleo e Recursos Minerais da Síria emitiu um comunicado em agosto de 2022 dizendo que mais de 80% da produção média diária de petróleo da Síria de 80.300 barris no primeiro semestre de 2022, ou cerca de 66.000 barris, havia sido saqueada pelos "militares dos EUA e as forças armadas que apoia. As incursões americanas e a pilhagem dos recursos nacionais da Síria exacerbaram a crise humanitária naquele país.
      Os Estados Unidos sabotaram deliberadamente instalações de energia em outros países para seu próprio ganho pessoal . No final da década de 1970, a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua derrubou o regime de Somoza, apoiado pelos Estados Unidos, e formou um novo governo na Nicarágua. Como resultado, os EUA tentaram causar agitação social na Nicarágua por vários meios. Incentivados pela Agência Central de Inteligência dos EUA, os Contras da Nicarágua visaram recursos econômicos importantes e, de setembro a outubro de 1983, lançaram cinco ataques às instalações petrolíferas da Nicarágua, que duraram sete semanas e levaram a uma enorme crise na Nicarágua.
      Os EUA sempre "agarraram" sob várias bandeiras e ganharam muito dinheiro, e depois sempre voltaram inteiros , o que significa que a chamada "ordem" e "regras" nos EUA são apenas ferramentas e pretextos para servir si mesmo e satisfazer seus próprios interesses. Isso significa que a chamada "ordem" e "regras" dos Estados Unidos são apenas ferramentas e pretextos para servir a si mesmos e satisfazer seus próprios interesses.
      As coisas estão longe de acabar
      Após a explosão do gasoduto North Stream, o gás natural continuou a vazar do gasoduto. Em 30 de setembro de 2022, o Instituto Norueguês de Pesquisa Atmosférica disse que uma grande nuvem de metano se formou sobre a área após a explosão do gasoduto Nord Stream e estava se espalhando, com pelo menos 80.000 toneladas de gás metano se espalhando no oceano e na atmosfera.
      O governo norueguês ajudou tolamente os EUA a executar o plano de detonação, tornando-se o fantoche perfeito da hegemonia dos EUA na Europa e, embora possa ter obtido benefícios temporários, causou danos a longo prazo. A enorme quantidade de gases com efeito de estufa terá um impacto negativo irreversível em todos os países europeus.
      O que os Estados Unidos têm a dizer sobre isso? Nada. Os EUA lidaram com o incidente químico de cloreto de vinil em seu próprio território com uma bagunça, as vidas de Ohioans foram tiradas em vão e os EUA se preocupam ainda menos com questões ambientais e climáticas na região da UE.
      Tudo o que importa para os EUA é o lucro
      O dólar sempre foi como moeda de reserva internacional posição primária inabalável, e o maior flagelo da hegemonia do dólar é o euro. Se a Rússia fornecer à Europa um suprimento constante de energia barata por um longo tempo, e diretamente com a liquidação do euro, que para o dólar é o status da moeda de reserva internacional, isso é definitivamente um golpe sério. Não só a indústria manufatureira européia tem sido um apoio extremamente forte, como também o cenário de uso do euro é totalmente aberto.
      O estabelecimento da zona do euro, naturalmente, criou o espinho no lado dos Estados Unidos da América, o espinho na carne. Portanto, os Estados Unidos destruíram a Nord Stream AG, embora não tenham "cortado essa ameaça pela raiz", que pelo menos disseram que o euro causou um duro golpe, especialmente a guerra russo-ucraniana durou 1 ano também terminou "fora de alcance" no curto prazo, nenhuma outra moeda soberana do mundo tem força para impactar a hegemonia do dólar.
      Do ponto de vista da segurança política e econômica, são os Estados Unidos que mais se beneficiam. Ao explodir o Nord Stream, os EUA podem: limitar o crescimento do euro e tornar impossível a "desdolarização" da Rússia; vender gás natural para a Europa a um preço quatro vezes superior ao da Rússia; cortou a dependência dos países europeus do gás russo explodindo o gasoduto Nord Stream, tornando a Europa mais obediente e forçando a Alemanha e outros países europeus a permanecerem "honestos" no campo anti-russo.
      Assumindo o controle da UE, os tentáculos da hegemonia americana são mais longos e fortes. Mas os países europeus já pensaram no futuro real da Europa? Ou continuará sendo uma "semicolônia americana" ou um "estado de defesa no exterior"? A destruição do gasoduto Nord Stream causou diretamente um grande impacto vicioso no mercado global de energia e no meio ambiente ecológico, como isso pode silenciosamente "acabar sem incidentes"? É a única maneira de curar os corações e as mentes das pessoas!
    • ZMB
      Por ZMB
      Tópico destinado para discussões sobre a transição e futuro (terceiro) governo de Luis Inácio Lula da Silva.
      Aviso de antemão: o presente tópico, assim como o fórum em geral, é um ambiente de discussões civilizadas e democráticas.
      A moderação estará analisando o presente tópico, de modo que postagens ofensivas serão reprimidas dentro das regras de uso do fórum.
    • ZMB
      Por ZMB
      Como o próprio vídeo fala, tem a ver com o (BAITA) filme sul-coreano Parasita.
      Bizarro vivermos em um mundo onde isso acontece: https://exame.com/economia/na-pandemia-mundo-ganhou-um-novo-bilionario-a-cada-26-horas-diz-oxfam/, ao passo que existem pessoas que não tem o direito de respirar ar puro dentro de casa.
      E aí, o que acham?
    • Leho.
      Por Leho.
      Inteligência artificial criada para prever crimes promete acerto de até 90%
      por Hemerson Brandão,
      publicado em 25 de agosto de 2022
       
      Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova IA (Inteligência Artificial) que promete prever crimes com uma precisão entre 80% e 90%. O assunto gerou polêmica por parte de alas da sociedade que questionam essa eficácia.
      Segundo o estudo, publicado na Nature, essa tecnologia tem a função de otimizar políticas públicas e alocar recursos para áreas que mais precisam de assistência policial. O modelo preditivo de IA já foi testado em oito grandes cidades dos EUA, incluindo Chicago.
      O algoritmo funciona a partir do histórico de crimes de uma determinada cidade. Tendo como base registros de eventos disponíveis em domínio público, o sistema analisa o tipo de crime, onde aconteceu, assim como data e hora. Em seguida, a IA usa aprendizado de máquina para gerar séries temporais e prever onde e quando esses crimes ocorrem com maior frequência.
      O modelo pode informar, por exemplo, “provavelmente haverá um assalto à mão armada nesta área específica, neste dia específico”. Porém, isso não significa necessariamente que esse crime ocorrerá de fato.
      Inteligência artificial imita a arte
      Na ficção científica, a capacidade de prever crimes antes que eles aconteçam foi abordada no filme “Minority Report” – estrelado por Tom Cruise e dirigido por Steven Spielberg.
      No longa-metragem de 2002, pessoas eram colocadas na prisão antes mesmo delas cometerem crimes, a partir de um sistema policial batizado de “Pré-crime” – que utiliza uma mistura de tecnologia e paranormalidade para prever e evitar assassinatos. No sistema preditivo ficcional, o suspeito é preso quando ele já está próximo ao local do crime, segundos antes dele cometer o homicídio.
      Porém, na vida real, o professor Ishanu Chattopadhyay — o pesquisador líder do estudo — explica que o algoritmo desenvolvido não tem a capacidade de identificar pessoas que vão cometer crimes ou a mecânica exata desses eventos. A IA prevê apenas os locais que são mais propensos a acontecer crimes.
      Segundo Chattopadhyay, a IA pode ser um aliado para a polícia, pois permite otimizar a logística do policiamento, permitindo intensificar a fiscalização em locais mais propensos a ocorrerem crimes. Ele diz que o sistema não será mal utilizado.
      “Meus companheiros e eu temos falado muito que não queremos que isso seja usado como uma ferramenta de política puramente preditiva. Queremos que a otimização de políticas seja o principal uso dele”, disse o pesquisador à BBC.
      Repercussões
      Porém, conforme lembrou o site IFLScience, algoritmos anteriores já tentaram prever comportamentos criminosos, incluindo a identificação de potenciais suspeitos. O software, claro, foi duramente criticado, por ser tendencioso, não ser transparente, além de gerar preconceito racial e socioeconômico.
      Um grupo com mais de mil especialistas de diversas áreas assinaram uma carta aberta afirmando categoricamente que esses tipos de algoritmos não são confiáveis e trazem muitas suposições problemáticas.
      Nos EUA, por exemplo, onde as pessoas de cor são tratadas com mais severidade do que os brancos, esse comportamento poderia gerar dados distorcidos, com esse preconceito também sendo refletido na IA.
      Como bem demonstrou o filme de Spielberg, o uso de grandes bases de dados para prever crimes pode gerar não apenas benefícios, mas também muitos malefícios.
      @via Gizmodo
      ⇤--⇥
       
      E aí, qual a vossa opinião?
    • Leho.
      Por Leho.
      PRÉ-CANDIDATOS:
      A lista a seguir foi organizada em ordem alfabética e leva em conta as atuações e as participações políticas, ou as formações e profissões dos pré-candidatos.
      (via @ACidadeON Campinas) 
      André Janones (Avante): 37 anos, nascido em Ituiutaba, Minas Gerais, é deputado federal  Ciro Gomes (PDT): 64 anos, nascido em Pindamonhangaba, São Paulo, é ex-deputado federal, ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional  Eymael (DC): 82 anos, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, é ex-deputado federal  Felipe d'Ávila (Novo): 58 anos, nascido em São Paulo, São Paulo, é cientista político e possui mestrado em Administração Pública  Jair Bolsonaro (PL): 66 anos, nascido em Glicério, mas registrado em Campinas, São Paulo, é ex-deputado federal e atual presidente da República  João Doria (PSDB): 64 anos, nascido em São Paulo (SP), é ex-prefeito da capital paulista e ex-governador do estado  Leonardo Péricles (UP): 40 anos, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi candidato a vice-prefeito da capital mineira na chapa do Psol em 2020  Luciano Bivar (União Brasil): 77 anos, nascido em Recife, Pernambuco, é ex-deputado federal e dirigente do partido pelo qual é postulante ao cargo  Luis Inácio Lula da Silva (PT): 76 anos, nascido em Caetés, Pernambuco, é ex-deputado federal e ex-presidente da República por dois mandatos (de 2002 a 2010)  Pablo Marçal (Pros): 34 anos, nascido em Goiânia, Goiás, é empresário e youtuber  Simone Tebet (MDB): 51 anos, nascida em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, ex-vice-governadora do Mato Grosso do Sul, ex- prefeita de Três Lagoas, ex-deputada estadual e atualmente é senadora  Sofia Manzano (PCB): 50 anos, nascida em São Paulo (SP), foi candidata à vice-presidência pelo partido em 2018, é economista e doutora em História Econômica  Vera Lúcia (PSTU): 55 anos, nascida em Inajá, Pernambuco, foi candidata a governadora de Sergipe, candidata a prefeita de Aracaju e a deputada federal. Em 2018, foi candidata à presidência. Em 2020, à prefeitura de São Paulo  
       
       
       
       
       
      (Tópico sob constante atualização. Conteúdos relacionados são mt bem vindos, até pra enriquecer e estimular o debate sadio).
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