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Steve Park - da Escócia para a eternidade...


Vannces

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                                           EM UMA DATA NO FUTURO:

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                                       DOIS ANOS ANTES:

 

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Jhonny Kodansk: Steve, quando essa foto foi tirada?

 

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Steve Park: Essa foto foi tirada dias antes da nossa viagem a Escócia para a pré-temporada.

Jhonny Kodansk: Para a Escócia?

Steve Park: Sim, eu havia pedido à direção do clube para fazermos nossa pré-temporada na Escócia. Eles aceitaram sem questionar, seria para mim algo de muito orgulho, estar em meu país e pela primeira vez ficar um pouco próximo de minha família.

 

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Jhonny Kodansk: E o elenco, Steve, alguma contratação?

Steve Park: Infelizmente somente uma. Do West Ham eu trouxe o meia Regan Slater de 22 anos para duas temporadas. Com a péssima situação financeira, muito deficiente, foi a única contratação. Os cofres precisavam se ajustar positivamente. Os jogadores emprestados na temporada passada eu consegui manter no elenco por mais uma. Alguns jogadores chaves do Oldham queriam sair. Eu estava em uma situação complicadíssima, pois precisava, no mínimo, manter o elenco para não cair e perder tudo que construímos até aquele momento.

 

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Jhonny Kodansk: Steve, não era desanimador essa situação?

Steve Park: Sim, desanimador. Mas a direção do Oldham confiava muito em mim para continuar o trabalho, mesmo sabendo que não teríamos boas chances na temporada, não com o mesmo elenco que disputou a Sky Bet League one. Para se ter uma ideia, perdemos o jogador Kyle Scott, ele já não era bom para a Championship, mas perder peças, ainda que ruins, não era nada animador.

 

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Tentei regularizar o Ganês Collins Tanorum que ficou toda a temporada passada só treinando. Não teve jeito, nova negatória para o jogador e o clube. Eu não conseguia entender e aceitar isso. Duas temporadas com um jogador de potencial na equipe, mas sem condições de entrar em campo.

 

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Tentei empréstimos de jogadores importantes, que qualificariam a equipe para a disputa, mas também não tive sucesso, aqueles que eu tentei contratar, rejeitaram, acredito eu que por causa do Staff que precisava melhorar também a essa altura, pois esses jogadores reclamavam que minha equipe técnica não era boa suficiente. Eu não conseguia trazer mais jogador de melhor nível exatamente pelo o que eu disse, não tinha dinheiro em caixa para isso. Outros que poderiam vir por valor baixo ou sem custo, não eram bons o suficiente.

Jogadores da base não seriam a solução, até pensei em subir uns dois garotos, mas não me pareceu estarem prontos ainda. Para piorar, perdi um dos melhores jogadores da equipe que não queria de forma alguma ficar no clube, eu não podia mais segurar o jogador contra a vontade dele, tentei de tudo, mas foi em vão, acabei cedendo.

 

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Por um momento cheguei a pensar em sair, mas não queria que me vissem como covarde. Falei à direção que queria melhorar meu nível como treinador e mesmo se não aceitasse, eu ainda assim continuaria no clube, eu precisava mostrar mais serviços ali, eu gostava do Oldham. Eles aceitaram e isso me deu um gás.

 

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Jhonny Kodansk: O Oldham parecia apostar mesmo em você, Steve, mesmo se a equipe não fosse bem.

Steve Park: Sim, e eu animado a enfrentar esse desafio.

Fizemos 5 jogos amistosos e neles tivemos uma pequena ideia da situação dentro de campo, ou seja, o rendimento do time que poderíamos ter na temporada.

No dia de viajarmos para a Escócia, enfrentamos novamente o Chelsea e dessa vez conseguimos fazer um jogo mais satisfatório, posse de bola equilibrada e com 14 finalizações para eles e 11 nossa, um 3 a 2 muito aceitável.

Jhonny Kodansk: Steve, esse era o segundo confronto contra o Chelsea em pré-temporada, alguma razão?

Steve Park: Sim, o Chelsea era um clube mãe para o Oldham, essa parceria havia começado na temporada 2018/2019, então a cada pré-temporada um amistoso era marcado.

Na sequência, e já em território escocês, contra o Partick, clube de futebol da cidade de Glasgow e que jogava na primeira divisão escocesa, fizemos um ótimo jogo, me orgulhei dos rapazes nesse dia, Joe Garner e Nydam fizeram os gols, 3 cada um. Contra o Airdrie, clube jovem e de pouca expressão na Escócia, fizemos um jogo medonho, muitas finalizações, mas nenhuma que se concretizasse, perdemos merecidamente. Já o Preston, outro clube pequeno do futebol escocês, não ofereceu resistência, foi como um jogo/treino para nós, terminando assim nossa estadia na Escócia.

Para finalizar nossa pré-temporada, jogamos contra Weymouth fora, clube inglês da 7ª divisão,  e até fomos bem, mas, embora tenhamos feito 5 gols, demos muitas oportunidades para eles e só fizemos os gols porque os zagueiros deles eram bem ruins.

 

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Jhonny Kodansk: Steve, que conclusões você tirava dessa pré-temporada pensando na competição nacional que começaria?

Steve Park: Bem, com o 4-2-3-1 (ou 4-2-4 bem ofensivo), às vezes no contra-ataque, às vezes de forma normal (durante o jogo eu iria mexer na velocidade do time em táticas relacionadas a marcação), nós encararíamos a temporada. Já imaginava que não seria fácil. O fato é que precisávamos de muita concentração e aí, depois desse último jogo, reuni a equipe, conversamos e partimos de volta para casa num dia chuvoso, pois a partir daquele momento, começaríamos o que chamamos de “a aventura (com responsabilidade, é claro) na Sky Bet Championship”.

 

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Editado por Vannces
Espaço entre imagem e texto corrigido
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A situação tá complicada para o Oldham nesse começo de temporada, mas o Steve parece confiante em se virar com o que tem. A pré-temporada foi boa, mas foi praticamente toda realizada contra times mais fracos do que os adversários do clube na Championship então não dá para ter muito bem uma noção do que pode acontecer. Espero que essa qualificação de Steve o credencie para fazer uma boa temporada no clube.

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Pré temporada serve mais para entrosamento da equipe com a tática a ser usada na temporada. Vamos ver como o time vai reagir a uma temporada longa e desgastante. Boa sorte na sequência.

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Por enquanto apenas o que já esperávamos: Dificuldades nesta próxima etapa. Mas é assim mesmo, vai ter que lutar com unhas e dentes nesta temporada, e creio que está preparado pra isso. Com certeza Steve Park vai amadurecer bastante nesta caminhada a partir de agora. O amistoso contra o Chelsea até que foi bom! Boa sorte!

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As dificuldades começaram a aparecer. Vai passar muita luta e veremos se Steve Park está preparado para chegar nas cabeças. O resultado geral dos amistosos foi satisfatório. Boa sorte!

Editado por MitoMitológico
Apertei botão errado kkk e o post foi antes da hora
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20 horas atrás, Herr Jones disse:

A situação tá complicada para o Oldham nesse começo de temporada, mas o Steve parece confiante em se virar com o que tem. A pré-temporada foi boa, mas foi praticamente toda realizada contra times mais fracos do que os adversários do clube na Championship então não dá para ter muito bem uma noção do que pode acontecer. Espero que essa qualificação de Steve o credencie para fazer uma boa temporada no clube.

Disso tudo, Jones, a situação está realmente complicadas já que os adversários, excetuando o Chelsea, são bem mais fracos se comparados com  os da Championship, o que coloca uma baita pulga atrás da orelha de Steve. Acho que o único ponto positivo nessa temporada, é a sensação do técnico conhecer o time que tem nas mãos na hora de colocar em campos, espero. Obrigado por acompanhar.

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19 horas atrás, LC disse:

Pré temporada serve mais para entrosamento da equipe com a tática a ser usada na temporada. Vamos ver como o time vai reagir a uma temporada longa e desgastante. Boa sorte na sequência.

É, LC, tornou-se uma incógnita o que pode vir pela frente. Time subiu na bacia das almas e não conseguiu se reforçar, certamente vem jogos dificílimos pela frente. Steve precisará trabalhar muito bem para não jogar fora todo o sucesso conquistado no clube. Obrigado por comentar.

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17 horas atrás, marciof89 disse:

Por enquanto apenas o que já esperávamos: Dificuldades nesta próxima etapa. Mas é assim mesmo, vai ter que lutar com unhas e dentes nesta temporada, e creio que está preparado pra isso. Com certeza Steve Park vai amadurecer bastante nesta caminhada a partir de agora. O amistoso contra o Chelsea até que foi bom! Boa sorte!

Deu uma esperança ver o time jogar melhor contra o Chelsea, mas foi estranho ver um desempenho tão ruim contra um time de menor expressão do futebol escocês. O que você disse resume tudo, dificuldades nesta próxima etapa. Esperemos para ver o que Steve junto ao Oldham pode oferecer. Obrigado por comentar.

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17 horas atrás, MitoMitológico disse:

As dificuldades começaram a aparecer. Vai passar muita luta e veremos se Steve Park está preparado para chegar nas cabeças. O resultado geral dos amistosos foi satisfatório. Boa sorte!

E essas dificuldades são as que mais preocupam. Time precisava melhorar pelo menos umas duas peças dentro de campo para lutar pela permanência, mas com o ocorrido até agora, poderá ser um trabalho muito árduo, sofrível. Os amistosos foram um ponta-pé inicial de uma temporada que se mostrará muito mais difícil do que se imagina. Mas é assim, Steve precisará lutar com as armas que tem. Obrigado por comentar.

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Coloquei a leitura em dia e começarei a acompanhar frequentemente.

A diferença de nível entre League 1 e Championship geralmente é grande, espero que consiga realizar um bom trabalho para se manter na divisão sem sustos, ou quem sabe, até consigo atrair a atenção de alguma equipe já consolidada.

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3 minutos atrás, Johann Duwe disse:

Coloquei a leitura em dia e começarei a acompanhar frequentemente.

A diferença de nível entre League 1 e Championship geralmente é grande, espero que consiga realizar um bom trabalho para se manter na divisão sem sustos, ou quem sabe, até consigo atrair a atenção de alguma equipe já consolidada.

Pois é, johann, essa diferença é que preocupa, já que o time não conseguiu se movimentar no sentido de qualificar para a competição. De qualquer forma não há muito o que fazer senão lutar, como disse na resposta anterior, com as armas que tem. O futuro do treinador está em jogo exatamente em  acordo com o que conseguir nessa temporada. Obrigado por comentar.

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Em 29/03/2018 at 11:02, Vannces disse:

“a aventura (com responsabilidade, é claro) na Sky Bet Championship”

Boa Sorte, estamos na torcida aqui pelo #Oldham. Acho fera demais essa coruja no emblema. #acompanhando

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1 hora atrás, thyagocda disse:

Boa Sorte, estamos na torcida aqui pelo #Oldham. Acho fera demais essa coruja no emblema. #acompanhando

Obrigado, Thyago. Também achei interessante a coruja, imponente no escudo. O escudo antigo do clube era esse aí embaixo. Modernizaram. Que Steve não nos decepcione. Obrigado por acompanhar.

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Início de temporada complicado, porém os resultados da pré-temporada foram animadores.
É um saco esse visto de trabalho na Inglaterra hein.

Essa temporada promete, promete muita dor de cabeça para Steve manter a equipe no topo.
Boa sorte Vannces!

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  • Vice-Presidente

Achei curioso não reforçar a equipe com a promoção, vamos ver se quem subiu tem condições de manter a equipe na segunda divisão.

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18 horas atrás, EduardoSofiate disse:

Início de temporada complicado, porém os resultados da pré-temporada foram animadores.
É um saco esse visto de trabalho na Inglaterra hein.

Essa temporada promete, promete muita dor de cabeça para Steve manter a equipe no topo.
Boa sorte Vannces!

Exatamente, Eduardo. Dor de cabeça para manter uma equipe média/fraca na divisão, dor de cabeça para tentar o visto do ganês que ganha dinheiro sem jogar. mas fazer o que, né? É lutar com o que tem, rsr. Obrigado por acompanhar.

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13 horas atrás, Henrique M. disse:

Achei curioso não reforçar a equipe com a promoção, vamos ver se quem subiu tem condições de manter a equipe na segunda divisão.

Desculpe, Henrique, mas não tem nada de curioso nisso, é falta de grana mesmo, rsrs. Uma vez jogando com o Madureira na série C, consegui fazer o time subir de divisão às custas de endividamento do clube (para ter boas contratações no elenco), com o Oldham, Steve conseguiu na temporada passada fazer algo parecido. Não endividamento, mas usou todas as reservas e ainda criou algumas cláusulas para convencer os reforços. Foi bom para a qualificação do elenco, mas péssimo por tentar galgar degraus tão rápido, já que como resultado, essa temporada o clube começa sem grana, devendo e ainda precisando vender jogadores importantes, consequentemente sem nenhuma possibilidade de contratar alguém, embora tenha sido feito uma contratação, para não dizer que não foi feita nenhuma. A avaliação que faço é que, embora o elenco seja fraco, há na segunda divisão no mínimo umas 6 ou 7 equipes no nível do Oldham, o que serve de parâmetro para que Steve sonhe em manter a equipe, só o tempo dirá. Como você disse: "Vamos ver..." Obrigado por comentar.

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             EM UMA DATA NO FUTURO:

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             DOIS ANOS ANTES:

 

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Jhonny Kodansk: Steve, Você já tinha passado do amadorismo e a essa altura já era considerado uma realidade no meio do futebol profissional inglês, mas faltava ainda estrada para chegar ao topo. Acha que fez a escolha certa em continuar no Oldham?

Steve Park: Acho que sim. Mais um curso de treinador em andamento e a oportunidade de mostrar trabalho eram motivadores. Não dá para saber se eu teria conseguido melhores opções se tivesse saído, mas sei que deveria continuar e foi o que fiz. E, como a ideia era continuar, após esse início conturbado na virada de uma temporada para outra, começamos nossa trajetória, e como você sabe, não foi diferente do que esperávamos. Começamos bem os treinamentos, principalmente com bolas paradas, pois eu queria fazer dessa jogada uma arma na competição, arma que não usei nos amistosos, no fundo não fez grande diferença na temporada.

 

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Oficialmente começamos contra o Wigan e uma derrota logo de cara me fazia sentir um calafrio na espinha, jogo equilibrado, mas com resultado negativo. Na sequência, pela Carabao Cup, vencemos o Bury, todos os gols foram na segunda etapa da prorrogação. Imagina, saímos perdendo e eu coloquei o time para atacar, Morton, lateral esquerdo, de cabeça e o lateral direito, Cameron, na marca do pênalti, nos deram o alívio. Mas nossa primeira vitória pela liga veio num jogo sofrido contra o Heading, outra partida de virada com gols de Joe Garner e novamente Cameron, dessa vez de cabeça.

Contra o Hull no dia 18 de agosto, fizemos um jogo estranho. Peter Jones abriu o placar aos 11 minutos, Eles atacaram como feras o tempo todo até que aos 46 o ótimo zagueiro deles, Jackson Irvine, foi expulso. O jogo a partir daí ficou mais equilibrado e com isso, Joe Garner, aos 78 minutos, confirmou nossa importantíssima vitória.

 

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Depois disso, amigo, a coisa desandou. Primeiro fora de campo com as lesões de Garner e Cameron que os tiraram de jogos importantes na sequência, sem falar que levávamos muitos cartões e as suspensões eram recorrentes. Ao final daquela sequência dos 5 primeiros jogos oficiais, a quinta partida foi uma derrota para o Burton que serviu para desencadear nossa pior fase, a preocupação veio à tona.

 

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Jhonny Kodansk: Fale-me dessa fase ruim que você citou.

Steve Park: Não tenho muitas palavras para descrever aquele momento, Jhonny. Foi um massacre que sofremos nos meses de agosto e setembro. Para se ter uma ideia, após o cartão de visita que o Burton nos apresentou, o Leicester, pela Carabao Cup, nos atropelou, o resultado não era tão esperado, ainda que conhecêssemos o poderio do adversário, nós não produzimos nada naquele jogo. Na sequência, o que era ruim, parecia piorar a cada jogo. Mais derrotas. Num desses jogos, começamos vencendo o Sunderland, mas não tínhamos fôlego para segurar o resultado ou avançar no placar, 2 a 1 foi pouco.

 

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O moral da equipe parecia destroçado, mas ainda assim, o time estava bem no relacionamento comigo. Acho que todos sabiam de nossas limitações, nossos problemas extra-campo, a qualidade dos adversários e não queriam culpar-me apenas. Claro que a responsabilidade estava sobre mim, eu era o chefe que decidia o que fazer. Nessa sequência desastrosa, fizemos apenas 3 gols e levamos 18. Dessa vez eu não aceitei ficar de braços cruzados.

 

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Jhonny Kodansk: O que quer dizer com isso?

Steve Park: Em outros tempos eu não conseguiria identificar o que precisava, ficaria assistindo ao massacre, mas dessa vez procurei fazer mudanças que achavam necessárias, como estava não podia ficar.

Primeiro uma reunião com a equipe, depois mexi minuciosamente no comportamento do time dentro de campo, veja esses gráficos que mostram o antes e o depois do que pedi a eles.

Mantive a equipe jogando no normal, jogaria no contra-ataque somente contra times muito fortes. Com isso, a primeira real mudança foi tirar a Flexibilidade do elenco pedindo a eles mais Estruturação, ou seja, um pouco menos de liberdade para uma equipe menos técnica e atributos psicológicos mais baixos que os adversários.

Entendi também que ritmo forte, precisaria de jogadores com bons atributos de primeiro toque e isso meus jogadores não tinham na proporção necessária, mas queria que a equipe usasse um pouco mais das extremidades do campo, ganharíamos mais espaço para jogar, para termos tempo de trabalhar as jogadas antes de o adversário apertar.

 

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Outra mudança que considerei necessária e talvez tenha sido a mais radical, foi pedir ao time mais normalidade na linha defensiva, isso me daria um pouco mais de compactação. Pedi aos jogadores para diminuírem a pressão de marcação, proibi marcação apertada e o desarme agressivo, estávamos levando muitos cartões. Com essas mudanças, procurava evitar que os jogadores adversários, criativos e rápidos, acabassem puxando meus jogadores para fora de suas posições e funções, o que tornaria sempre mais difícil a recomposição, uma vez que eles não eram tão velozes, nem tão bons de posicionamento e reorganização quando não estavam com a bola.

 

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Na construção da equipe e no ataque, eu subestimava meus jogadores como conjunto, talvez por achar que eles não dariam conta do recado naquela divisão. Até certo ponto sim, mas não podia exagerar. Por isso deixei-os mais livres usando os passes que achassem necessários, driblando mais, caso encontrassem uma chance de fazê-lo, mas procurei dar instruções particulares, individuais em cada jogador, dependendo de suas características e capacidades, assim eu conseguiria tirar o melhor da equipe como conjunto levando-se em conta o que cada jogador poderia oferecer. Aliás, passei a usar essas instruções muitas vezes e em outras equipes também.

 

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Como estávamos entre as equipes mais fracas da divisão, esperava com isso o equilíbrio necessário para lutar pela permanência sem os resultados desastrosos que aconteceram anteriormente. A prova, mesmo a equipe estando com o moral baixo, foi contra o Millwall. O time jogou muito bem, fomos superiores e mais controladores. Uma vitória com enorme posse de bola e boas chances que nos fizeram golear.

 

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As duas derrotas seguintes faziam parte de um reajuste que estávamos ainda nos acostumando, claro que a derrota em casa para o Birmingham veio acompanhada de um belo esporro na equipe. depois vencemos o Blackburn, colegas nossos na Sky Bet League one da temporada passada. Na sequência fomos a casa do QPR e vencemos com muita superioridade. O estádio estava cheio, seus torcedores faziam festa, empurravam a equipe deles com muita festa, cantos e gritos, mas não adiantou, aquele era o nosso dia.

 

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Até o momento, passando a fase mais negra da competição até ali, foram apenas 18 pontos em 15 jogos. Bem ruim ainda essa situação, mas animador a relativa reação que o time conseguiu mostrar com toda a dificuldade.

 

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As equipes que enfrentamos na sequência eram mais fortes que a nossa, excetuando o  Barnsley, mas não considerei um desastre os resultados obtidos. Não era o que queríamos, mas foi o que conseguimos com todo o trabalho em campo. Claro que a derrota para o Sheff Wed, da forma como foi, não era também esperada, porque não jogamos mal, mas bola na rede, só aconteceu favorecendo eles.

 

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O que fiz de mudanças e treinamos, eu resolvi manter dali para frente independente dos resultados, eu só mexeria no time dentro das partidas. Com 21 rodadas, o time estava na zona de rebaixamento, há 2 pontos do Barnsley, o primeiro fora dela. E então, dos 9 jogos que fizemos até o fim daquele ano, vencemos 2, empatamos 3 e perdemos 4. Não posso dizer que foi bom, mas acredite, era o melhor que conseguimos fazer. O destaque ficou para a vitória contra o Burton, fora, quando jogamos muito bem e os gols saíam lá e cá, até que aos 40 do segundo tempo, uma bola alçada na área encontrou o veterano, que acabara de voltar de uma lesão leve, Joe Garner, pronto para empurrar para dentro do gol. Cada pontinho que conseguíamos, era como um título e aquela tarde foi emocionante.

 

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Óbvio que não podemos afirmar que tenha sido uma sequência boa, mas ao final de 2021, estávamos a 16 partidas do fim da temporada (na liga) e naquele momento, com 30 rodadas, respirando fora da zona da degola.

Para finalizar o ano, marquei um amistoso contra o Connah’s Quay Nomads, time da primeira divisão do País de Gales, para treinar mais as instruções em campo e ter, junto com os jogadores, um réveillon menos tenso, precisávamos relaxar um pouco para depois continuar nosso trabalho. Funcionou.

 

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Pela Championship, nesses jogos finais de ano, foram apenas 2 vitórias, 3 empates e 4 derrotas, mas não tínhamos que reclamar, apenas trabalhar, pois cada pontinho conquistado, seria importantíssimo para nossa permanência.

 

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Jhonny Kodansk: Algum destaque além da campanha, Steve?

Steve Park: Sim, aos poucos eu conseguia melhorar o Staff do clube. Se olhar atentamente esses gráficos, em 5 meses, tínhamos dois dos melhores integrantes da liga e melhoramos muito outras peças também nessa comparação de julho para dezembro.

Houve também alguns convites para treinar outras equipes que falarei depois, embora um deles tenha me chamado a atenção. Você, Jhonny, saberia me dizer por que um clube da primeira divisão me chamaria mesmo acompanhando nossa difícil trajetória até o momento?

 

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Depois de pensar um pouco...

Jhonny Kodansk: Bem, você subiu um clube da terceira para segunda divisão, conseguia até o momento manter o time fora da zona de rebaixamento, ainda que tivesse um elenco limitado, essas não seriam boas razões? Como eu disse agora há pouco, você não era mais um amador. E provavelmente o Newcastle deveria estar lutando para não cair, não sei, viram muito potencial em seu trabalho. O que mais me surpreende foi você não ter aceito (risos)

 Steve pensou no que o amigo repórter disse por uns segundos...

Steve Park: É, talvez você tenha razão. Para quem subiu da sexta para a terceira divisão, subir da segunda para a primeira não seria tão absurdo. De qualquer forma eu estava muito concentrando no trabalho com o Oldham, não era hora, pelo menos para mim, de sair do clube e deixá-los em situação delicada. Imagina entrar outro treinador e mudar tudo, o time poderia se perder em campo. 

Falando do restante da temporada, 2022 iria começar com Taça FA sendo nosso primeiro compromisso, o trabalho tinha que continuar.

 

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Editado por Vannces
Conserto de erro de português
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Mexeu no time em um momento crucial e isso foi determinante para a melhora na qualidade, principalmente na parte defensiva. Nota-se claramente que a equipe deu um salto de qualidade, já que era natural não conseguir manter tantas instruções ao mesmo tempo. Está fora da zona de degola por 4 pontos, isso dá um certo respiro mas não pode relaxar. Por fim, fez bem por se manter no Oldham ao invés de ir pro Newcastle. Melhor terminar seu trabalho e, se pintar algo no início da temporada, ai sim você pondera se deve ou não ir. Parabéns e boa sorte pro restante da temporada.

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Isso mesmo, @marciof89, precisava fazer algumas mudanças e o bom é que deram resultado, eu acho. Quanto à permanência, não acho que uma mudança de Steve para outro clube seria benéfico, seu trabalho no Oldham merecia continuidade. Obrigado por acompanhar.

Editado por Vannces
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Fala Vannces! Teve um começo de temporada que parecia muito obscuro com uma sequência enorme de derrotas, mas depois o Steve mostrou que os cursos que tem feito servem pra alguma coisa e foi buscar uma alternativa para recolocar o time nos eixos... Deu certo! Agora o time tá mais afinado em campo e, principalmente, mais difícil de ser batido. Mas mesmo assim, a briga deve ser mesmo contra o rebaixamento. Quanto à proposta do Newcastle, acho que ela deve ter balançado bastante o Steve. É um grande time que disputa a Premier League; deve ter sido muito difícil rejeitar a especulação, mas penso que foi a coisa certa a fazer. Antes de subir lá pra Premier, Steve tem que se provar aí no Championship.

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Li tudo até aqui, parabéns pela ótima ideia de saga, ta muito bom! 
Mexeu no time na hora certa e até aqui tem tido bons resultados, vamos ver agora como terminou essa temporada para o Oldham!

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  • Vice-Presidente

A equipe está fora da zona de rebaixamento e tem uma boa vantagem com relação à concorrência. Achei que a sequência de derrotas iria prejudicar muito a equipe, mas se recuperou bem e agora as coisas estão mais niveladas em termos de performance esperada.

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11 horas atrás, Herr Jones disse:

Fala Vannces! Teve um começo de temporada que parecia muito obscuro com uma sequência enorme de derrotas, mas depois o Steve mostrou que os cursos que tem feito servem pra alguma coisa e foi buscar uma alternativa para recolocar o time nos eixos... Deu certo! Agora o time tá mais afinado em campo e, principalmente, mais difícil de ser batido. Mas mesmo assim, a briga deve ser mesmo contra o rebaixamento. Quanto à proposta do Newcastle, acho que ela deve ter balançado bastante o Steve. É um grande time que disputa a Premier League; deve ter sido muito difícil rejeitar a especulação, mas penso que foi a coisa certa a fazer. Antes de subir lá pra Premier, Steve tem que se provar aí no Championship.

Sem dúvida, Jones, a briga será mesmo para não cair, a coisa começou feia na temporada, mas há ainda esperança. Quanto ao convite do Newcastle, foi realmente para se pensar, mas o certo era terminar o que começou, não adianta querer colocar o carro na frente dos bois. O que espero que é que Steve não tenha tanta dificuldade para qualificar o elenco como teve até o momento, principalmente se ele ficar no clube ao final da temporada. Obrigado por acompanhar.

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5 horas atrás, Joao Guilhermeqp disse:

Li tudo até aqui, parabéns pela ótima ideia de saga, ta muito bom! 
Mexeu no time na hora certa e até aqui tem tido bons resultados, vamos ver agora como terminou essa temporada para o Oldham!

A temporada precisa ter a continuidade do trabalho sério, pois qualquer deslize o prejuízo será grande. Vamos ver... Obrigado, João.

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      OBS: por limitaçoes dos estadios 3D (sabemos que não existe um editor) tive que fazer na mão grande da melhor maneira que pude, nao tem como fazer detalhes, alguns ficaram bem parecidos, outros mais ou menos, porem ainda assim, creio que bem melhores do que comparados aos estadios genericos que vem no jogo, mas tem um detalhe, os estadios de maior capacidade para que ficassem o mais parecido possivel,   ❌ tive que diminuir a capacidade deles, senão pelas limitaçoes do 3D, eles nao iriam ficar parecidos.
      ✔️ Porem com o uso do FMRTE vc pode deixar os estadios com a capacidade real sem modificar o 3D, e com o uso do FMRTE vc pode tb deixar os estadios mais parecidos ainda, como por exemplo colocando 0 na parte da arquibanca da fonte nova, vai fazer ter aquela abertuda igual na vida real, assim como Sao Januario que nao tem a parte esquerda, e varios outros estadios, por esse motivo vai um template grafico incluso na instalaçao pra quem quiser fazer essas melhorias, fica a seu criterio, e é bastante facil de fazer                                                                                                                                                                                                                                                                          
      DOWNLOAD:  V.4    https://www.4shared.com/file/IUioZD6Fei/Estadios_Brasileiros_3D_v4__FM.html?
      Versão sem instalador: https://www.4shared.com/rar/NAKktw5Nca/Estadios_Brasileiros_3D_v4__FM.html?
      Instalação: Após baixar o arquivo ¨Estadios 3D e Faixas de torcidas FManager Brasil¨ dê um duplo clique que vai ser instalado automaticamente no diretorio do FM18. se pedir para subscrever arquivos aceite..... Depois vá em preferencias do FM, e na aba interface, clique para ¨recarregar skin quando confirmar¨ e ¨desmarcar skin em cache¨
       
      ARENA FONTE NOVA

      BRINCO DE OURO

      MORUMBI

      BARRADÃO

       

       
       
    • Danut
      Por Danut
      Olá a todos. Sejam bem-vindos à segunda versão do save Brazylijska magia. Como a maioria já deve estar sabendo, esse foi um save que eu iniciei no final de dezembro do ano passado, mas que acabou tendo uma vida muito curta. Depois de um tempo pensando, decidi que queria mesmo jogar o save outra vez. Como a versão original mal passou da primeira temporada, acredito que haja espaço para jogar a mesma proposta sem que acabe sendo apenas uma repetição do que já passou.
      A proposta para essa segunda versão é a mesma da versão anterior: conquistar títulos com uma equipe que jogo futebol ofensivo com ênfase na qualidade individual e que consiga incorporar um bom número de brasileiros ao elenco.
      Fiz, contudo, duas mudanças importantes para essa nova versão. A primeira delas é que decidi jogar com orçamentos para transferência já na primeira temporada. Normalmente, não gosto de usar essa opção. Mas acho que nessa situação específica ela pode ser uma boa arma para aumentar as possibilidades de mudança de elenco logo de saída, trazendo uma dinâmica diferente para a primeira temporada do que aquela do save anterior.
      A segunda mudança é que resolvi jogar as duas primeiras temporadas do save (quase) por inteiro antes de trazer ele para cá. Isso tem a óbvia desvantagem de fazer as interações com os leitores ficarem um pouco prejudicadas nesse momento inicial, pois vou estar trazendo a vocês algo que já sei o desfecho. Mas considerando o que ocorreu no save anterior, eu queria ter certeza de que conseguiria me envolver emocionalmente com a história antes de trazer ela para os leitores. Sinto que falhei no compromisso com os leitores na história passada, quando fiz bastante gente começar a acompanhar apenas para encerrar logo em seguida. Por isso agora preferi esperar até garantir que o save está me dando vontade de jogar.
       
      Encerrado o prefácio à segunda edição, voltamos com a programação normal. Abaixo segue a introdução da proposta do save em si. Ela é igual à introdução da versão anterior, então quem já leu por lá pode pular o resto do post.
       
      Introdução
      Szczecin, Polônia. Rua Mieczysława Karłowicza, número 28. 23 de agosto de 2005.
      P: Boguslaw, os nossos resultados estão uma merda.
      B: Tenha paciência, Ptak. Os jogadores ainda não incorporaram a minha ideia de jogo.
      P: Ideia de jogo é o caralho. Ninguém ganha com ideia de jogo. O importante é ter habilidade. Olha o Brasil. Destruíram a Argentina na Copa das Confederações. Tu acha que os argentinos não tinham ideia de jogo? Vocês treinadores sempre cheios de ideias. O futebol é uma arte, não uma ciência.
      B: Bem, as contratações são responsabilidade do presidente. Se falta habilidade, então precisamos trazer mais alguns bons nomes. O Przemyslaw e o Rafal poderiam falar com outros jogadores da seleção, quem sabe um deles não quer vir para cá?
      P: Boguslaw, eu aqui falando de habilidade, e tu me vem com seleção polonesa? Tu é burro mesmo, hein?! Que se foda a seleção polonesa. Eu quero o quadrado mágico!
      B: Mas Ptak, esses caras jogam nos melhores times do mundo. Barcelona, Real Madrid, Inter, Milan. Não temos dinheiro pra trazer um jogador de lá nem se vendermos o estádio com o time todo dentro.
      P: E quem falou em trazer alguém desses clubes, imbecil? Nós vamos montar o nosso próprio quadrado mágico. Trazer os caras direto do Brasil. Naquele país é todo mundo pobre, vai chover jogador querendo vir pra cá.
      B: Mas Ptak, ninguém da equipe técnica conhece os jogadores do Brasil. Precisamos contratar olheiros, enviar eles para lá, esperar até que comecem a se achar no futebol local e...
      P: Caralho Boguslaw, eu não sei porque continuo falando contigo. Que porra de olheiro que nada. Os caras são brasileiros, o futebol tá no sangue deles. Todo mundo nasce sabendo jogar naquele país. É só ir lá e pegar qualquer um. Não tem como dar errado.
      B: Tem também os nossos jogadores atuais. Eles não vão ficar felizes em ser reservas, ainda mais de jogadores desconhecidos por aqui.
      P: Quem não tiver feliz pode ir embora. É todo mundo perna de pau aqui mesmo. Vou encher esse time de brasileiros, de gente com habilidade. Vamos fazer mágica.
      B: Mas Ptak, eu não falo português, e os caras não vão saber falar polonês. Como vou treinar jogadores que não são capazes de me entender?
      P: Já pensei nisso. A habilidade brasileira não pode ficar presa nesse estilo de futebol ruim que a gente joga. O Cláudio disse que lá no Brasil eles falam que é preciso ter gingado. Eu quero um treinador com esse tal de gingado. Pode ir pegando tuas coisas. Na saída já aproveita e mostra a sala do treinador pro Zé Carlos, que é quem vai cuidar do time a partir de hoje.
       
      O dialogo acima é, obviamente, fictício. Mas poderia muito bem ter ocorrido. Naqueles dias, o Pogon Szczecin passava por um mau momento. Os resultados não estavam de acordo com o que o presidente imaginava. Foi aí que ele teve uma ideia brilhante: ora, se o clube não está jogando bem, por que não trocar todo mundo por brasileiros? Afinal, o Brasil é a terra do futebol. País campeão mundial. País que encantava a todos com Ronaldo e Ronaldinho – para não falar de Kaká, Adriano e tantos outros craques.
      É claro que havia algumas falhas no plano do presidente. Afinal, mesmo o Brasil tendo grandes jogadores, nem todo brasileiro é um grande jogador. Para qualquer um de nós, isso é uma obviedade. Antoni Ptak, porém, parece jamais ter pensado nisso.
      Aproveitando-se que a liga polonesa não possuía qualquer restrição ao número de estrangeiros, o Pogon Szczecin trouxe, em uma única temporada, dezoito jogadores brasileiros. A maior parte deles de grandes clubes do futebol nacional, como Sorocaba, Atlético Guaçuano ou União Barbarense.
      Do outro lado, boa parte do elenco do Szczecin saiu quase de graça – afinal, era preciso abrir espaço para os craques brasileiros. A estratégia, é claro, não deu nada certo. Os resultados pioraram ainda mais, a torcida se desencantou com o time, e o Pogon afundou em dívidas, chegando até mesmo a fechar as portas. Mas os detalhes eu conto depois.
       
      Ligas carregadas: Polônia e Brasil (ambos 2ª divisão); Inglaterra, Espanha e Alemanha (todos 1ª divisão).
      Base de dados: pequena, mas com todos os jogadores brasileiros.
      Data de início: 29.05.2017
      Outras opções: mascarar atributos, não adicionar equipe técnica, impedir uso de editor do jogo, ativar orçamentos na primeira janela
    • thyagocda
      Por thyagocda
      SUMÁRIO

      Apresentação
      Sou mais um daqueles apaixonados por FM, mas por conta dos compromissos pessoais, o tempo gasto com o jogo deve ser bem equilibrado. Ano passado criei uma história aqui na PM com o Porto mas acabei interrompendo depois que descobri que eu seria pai, a gravidez passou, meu filho (Thayler) já nasceu com saúde graças a Deus. E agora que as coisas acalmaram vinha planejando o retorno a área.
       
      Estilo de Postagem
      Tentarei seguir um padrão de postagens bimestrais sobre os acontecimentos no jogo. Mas pretendo utilizar as probabilidades de apostas do jogo para gerar interatividade com os leitores entre as postagens. Pelo menos a introdução do save contará com uma "pequena ficção" e ao longo do save tentarei dar prosseguimento.
       
       

      O Desafio Real #1 | A Dany - MAI/17
      Valência - ESP

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