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Clubes vetam árbitro de vídeo no Brasileirão-2018; veja como cada um votou


Visitante João Gilberto

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Clubes vetam árbitro de vídeo no Brasileirão-2018; veja como cada um votou
No Conselho Técnico, "venda" de mando de campo e uso de grama sintética são liberados na Série A

Por motivo econômico, não haverá árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro de 2018. A decisão foi tomada por representantes dos 20 clubes da Série A em reunião do Conselho Técnico da competição, realizada nesta segunda-feira na sede da CBF, no Rio de Janeiro. O placar foi 12 a 7 contra o VAR, além de uma abstenção.

A CBF queria que os clubes pagassem pela implantação da tecnologia, que corrige marcações e dúvidas da arbitragem em determinados tipos de lances. O custo estimado para os 380 jogos da Série A era de R$ 20 milhões.

– Vetar foi uma decisão da maioria, pelo custo elevados para os clubes. Para cada clube, (o árbitro de vídeo) custaria R$ 500 mil apenas para o segundo turno, ou R$ 1 milhão para o campeonato inteiro. Decidimos esperar a observação na Copa do Mundo e talvez implantar no Brasileiro do ano que vem – explicou Alexandre Campello, presidente do Vasco.

No entanto, haverá árbitro de vídeo a partir das quartas de final da Copa do Brasil.

Veja como foi a votação sobre a implantação do VAR:

  • A favor: Flamengo, Botafogo, Bahia, Chapecoense, Palmeiras, Grêmio e Internacional;
  • Contra: Corinthians, Santos, América-MG, Cruzeiro, Atlético-MG, Atlético-PR, Paraná, Vasco, Fluminense, Sport, Vitória e Ceará;
  • Não votou: São Paulo (o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva tinha ido embora no momento dessa votação).

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Duas mudanças

Em outra decisão conjunta, os clubes liberaram a "venda" de mando de campo no Brasileirão deste ano, com algumas restrições:

  • os times só poderão atuar cinco vezes fora de seu estado de origem em seus 19 jogos de mando;
  • os times só poderão mandar jogos fora de seus estados se houver a concordância do visitante;
  • as trocas de local de jogo estão proibidas nas últimas cinco rodadas.

No ano passado, nenhum clube pôde mandar partidas fora de seu estado.

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Outra decisão do Conselho Técnico foi liberar o uso de grama sintética em jogos do Brasileirão. A Arena da Baixada, estádio do Atlético-PR, é o único da Série A com esse tipo de piso.

O regulamento de 2017 previa que haveria um veto ao uso de grama sintética em 2018, mas a reunião deste ano reverteu essa decisão.

GLOBO ESPORTE

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Visitante João Gilberto

Só um adendo a essa votação aí:

Pelo que soube, Sport e Vitória não se posicionaram contra, disseram ser a favor, MAS só se a CBF arcasse com os custos, coisa que a entidade não quis; se tiveram outros clubes com a mesma postura eu não sei, mas é bem possível.

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PAU NO SEU CU, TIMES QUE VOTARAM CONTRA. RIDÍCULO.

Mas mais ridículo que isso é a CBF querer passar os custos pros times. TÁ DE SACANAGE COM A MINHA CARA? PAU DUPLO NO SEU CU, CBF.

Por isso que essa merda de futebol brsaileiro não vai pra frente.

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3 minutos atrás, João Gilberto disse:

Só um adendo a essa votação aí:

Pelo que soube, Sport e Vitória não se posicionaram contra, disseram ser a favor, MAS só se a CBF arcasse com os custos, coisa que a entidade não quis; se tiveram outros clubes com a mesma postura eu não sei, mas é bem possível.

Todos os clubes não votaram contra o VAR e sim contra os custos serem arcados por eles.

Se fosse com a CBF bancando, seriam 100% a favor.

A chamada da matéria é errada. Dá a entender que os clubes são contra o VAR, o que não é o caso.

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Visitante João Gilberto
1 minuto atrás, MICHEL O disse:

Todos os clubes não votaram contra o VAR e sim contra os custos serem arcados por eles.

Se fosse com a CBF bancando, seriam 100% a favor.

Imaginei isso, mas ainda assim fico puto com os clubes.

Quero ver agora dirigente vir falar merda na TV quando eles mesmo preferiram economizar 1 milhão em detrimentos de possíveis pontos que podem custar desde uma vaga em competições internacionais ao rebaixamento.

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Visitante João Gilberto
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A não adoção do VAR no Brasileirão é uma derrota até para quem é contra o VAR

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É para lamentar, mas não surpreender: o mesmo Conselho Técnico do Campeonato Brasileiro que nesta segunda-feira liberou o absurdo que é a venda de mandos nos jogos do Campeonato Brasileiro até a 33ª rodada, vetou a utilização do árbitro de vídeo na competição em sua edição de 2018.

As decisões não surpreendem por um motivo simples: dinheiro.

Enquanto a venda de mando faz com que os clubes da Série A possam arrancar um dinheirinho de governos municipais ou estaduais pelo país, a utilização da arbitragem de vídeo, pelo contrário, os obrigaria a colocar a mão no bolso.

Em ambos os casos, lamentavelmente, privilegia-se o dinheiro em detrimento dos aspectos técnicos e esportivos.

Mesmo quem acredita que o VAR não traria benefícios ao campeonato deve admitir: embora estejamos falando de uma implementação de alto custo (R$ 20 milhões para todo o Brasileirão), o aspecto econômico não deveria ser o determinante para decisão tão relevante no cenário do futebol nacional.

Manoel Serapião, responsável pelo VAR na CBF, informou que, além do dinheiro, outros motivos foram alegados pelos clubes para tomar a decisão.

Um deles, de tão patético, só escancara o quanto estamos falando apenas de questões financeiras: segundo alguns clubes, seria melhor “esperar o efeito do VAR” nos 64 jogos da Copa do Mundo, como se 760 partidas dos campeonatos nacionais de Alemanha e Itália nesta temporada não bastassem para se fazer uma análise e até um aperfeiçoamento do sistema.

Falta vontade de agir, de melhorar e, claro, de gastar.

É até compreensível e louvável que os clubes brasileiros, em sua maioria ainda mal geridos e endividados até o pescoço, digam não para novos gastos. É compreensível que também exijam da milionária (e pelo menos em seu passado recente corrupta) CBF o pagamento da implementação do sistema, como aliás ocorrerá na Copa do Brasil.

Não é compreensível, contudo, que estes mesmos clubes sigam reféns de federações ou confederações parasitas para implementar as melhoras necessárias ao futebol nacional.

A não adoção do VAR, por este motivo, é mais uma derrota do futebol brasileiro. Até para quem é contra o VAR.

ESPN

 

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Boa Vascão, pode tomar mais uns 5 gols de mão para aprender. "Muda" a diretoria mas continua a mesma merda. 

A CBF é isso aí mesmo né, tem dinheiro de sobrar para implementar a tecnologia, mas não mete a mão no bolso nem fudendo. Não é possível que não consegue pelo menos negociar, 50% para a entidade e 50% pros clubes.

É triste essa desorganização que parece que sempre irá se arrastar no futebol brasileiro.

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Na verdade, esse custo deveria ser pago pela CBF, que tem lucros exorbitantes. Em 2016 a CBF faturou R$ 647 milhões.  Desses 288 milhões foram investidos no futebol e em gastos diretos com as seleções, e R$ 200 milhões com gastos em salários e gastos indiretos.

Poxa vida, R$ 20 milhões pra CBF não é nada.

Na verdade os clubes são culpados. Perdem muito dinheiro nas mãos de parasitas como federações, CBF e empresários. Depois alegam que estão endividados. Alguém precisa quebrar esse esquema.

 

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Lamentável, estamos falidos. 1 milhão deveria ser dinheiro de pinga para um time de futebol. Espero que não tenha dirigentes ,nem técnicos desses times merdas reclamando quando o time for prejudicado. 

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Vender mando de campo é BIZARRO. BIZARRO. Eu to mais puto com isso do que com o lance do árbitro de vídeo.

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Por favor, essa justificativa de não quererem arcar com os custos é uma piada.

500 mil reais em um turno? Corinthians e a maioria dos clubes tiram isso em UM JOGO com bilheteria.

Justificar a não utilização do VAR por conta disso é uma piada, não vem querer amenizar não, seu time/diretoria é cagão pra não dizer mal intencionado(a). E você concordando com isso é mais cagão ainda.

O TIME/DIRETORIA QUE VOTOU CONTRA ESTÁ PASSANDO PANO PRA IRREGULARIDADE, SIMPLES ASSIM.

A Venda de mando de campo é outra piada que só favorece os times do eixo, principalmente Flamengo/Corinthians. Mas né, essa é bem mais relativa.

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eu até acho que 1 conto faz diferença pra times tipo o Paraná e o Ceará que provavelmente vão bater e voltar.

Podia tirar proporcionalmente das cotas, 2 de Fla e Corinthians 1,5 de Palmeiras, Vasco, Santos e SP, 1 de Inter, Gremio, Flu, Botafogo, Cruzeiro e Galo e 500mil do resto (se eu errei as conta nao me corrijam)

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Muita cara de pau da CBF ainda dizer que tem prejuízo com o brasileirão. Logo a instituição mais corrupta do país depois do próprio governo.

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Apesar disso, ridículo ver a diretoria do Galo votando contra o VAR.

EDIT: Palavra da diretoria do Galo ao jornalista:

 

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Então a CBF simplesmente chegou na reunião e disse: "Seguinte, não sei como a gente vai implementar isso, mas deve dar papo de 20 milhões e vocês que se virem pra pagar."? KKKKKKKKKKKK, não me surpreende esse amadorismo vindo desses canalhas.

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Os clubes são coniventes com isso. A CBF e as Federações estaduais só existem por causa dos clubes. Nada vai mudar enquanto não quiserem que as coisas mudem, não adianta. O jeito é torcer pelo seu clube conseguir um título aqui e ali e acabou.

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12 horas atrás, F J disse:

eu até acho que 1 conto faz diferença pra times tipo o Paraná e o Ceará que provavelmente vão bater e voltar.

Podia tirar proporcionalmente das cotas, 2 de Fla e Corinthians 1,5 de Palmeiras, Vasco, Santos e SP, 1 de Inter, Gremio, Flu, Botafogo, Cruzeiro e Galo e 500mil do resto (se eu errei as conta nao me corrijam)

Esses, eu entendo até, o Paraná principalmente, agora os demais...

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Entendo o ponto de vista de alguns quando falam que um milhão não deveria ser nada para clubes como Corinthians e tals. Mas no caso do Vasco (e de alguns clubes menores) é complicado, o time está com a folha salarial atrasada e ainda ter que pagar por algo que deveria ser feito pela CBF? Achei certo votarem em não e isso não vai deslegitimizar posteriores reclamações de erros de arbitragem. A galera não está contra o árbitro de vídeo, mas contra as condições impostas pela CBF para que insiram este recurso.

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