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Sou de Faro, Sou Farense!


Bigode.

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34 - Uma temporada decisiva

É chegada a hora de iniciar nossa caminhada naquela que será a 7ª temporada desse save. Antes disso, porém, vale deixar aqui duas notas que passaram batidas em relação a decepcionante temporada anterior: 1- apesar de toda a instabilidade que nos cercou, acabei sendo agraciado com o prêmio de Treinador do Ano da Primeira Liga NOS; e 2- também no âmbito das premiações, vimos Aurélio Buta, Moreto Cassamá e Nabil Alioui eleitos para a Equipe do Ano da mesma competição.

O foco, agora, é no presente e futuro. Minha ideia era mexer um pouco com o elenco, mas sabia que isso seria complicado devido ao baixíssimo orçamento disponibilizado pela diretoria. Teria, portanto, que atuar com muita inteligência no mercado - mais do que o habitual - procurando prioritariamente por jogadores em fim de contrato ou por empréstimo. A nosso favor, se é que isso pode ser posto de forma positiva, estava o forte assédio que muitos de nossos atletas já vinham sofrendo faz tempo. E foi assim que perdemos duas peças titulares: o lateral Aurélio Buta e o zagueiro Zoran Panovic - este já era pra ter saído na última temporada, mas consegui segurar; dessa vez, porém, não deu, e o presidente aceitou uma proposta pelo sérvio já nos dias finais da janela. Pelo lado cheio do copo, fizemos pouco mais de €6 milhões com ambos, dinheiro que foi muito bem utilizado, na minha opinião, para qualificar o elenco e repor suas saídas. Do elenco principal, ainda liberei o experiente Luiz Gustavo e o jovem atacante Raúl Paiva.

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Em relação aos reforços, chegaram nove jogadores para o elenco principal, contando Léo Santos, que já estava aqui por empréstimo, decidi não renovar, mas no fim das contas acabei por ir novamente atrás dele, devido a falta de boas opções para a defesa.

  • Rafael Pereira: buscando dar maior qualidade ao meio-campo, decidi recuar Moreto Cassamá para atuar como volante (e a venda de Luiz Gustavo passa por isso). Rafael Pereira, como ele, costuma atuar da linha central pra frente, mas vem justamente para dar essa qualidade na saída de bola, sendo reserva imediato de Cassamá na função.
     
  • Riccardo Saponara: com o recuo tático de Cassamá, optei também por uma inversão no topo do triângulo do meio-campo e André Almeida, que atuou a temporada passada inteira como um mezzala, passa agora a ser nosso CJA titular, enquanto Camilo Díaz assume a titularidade mais a esquerda, na função que o português fazia. Para fazer sombra a André, encontrei essa excelente oportunidade de mercado na figura do experiente Saponara, que não renovou com a Fiorentina após uma temporada de poucos jogos.
     
  • Miguel Luís: era meu sonho de consumo já fazia algum tempo e não pude deixar a oportunidade de empréstimo passar. Chega em situação idêntica a de Rafael Pereira, e sai atrás na briga por não pertencer ao Farense - situação que pode mudar, visto que ele só tem mais um ano de contrato com o Sporting.
     
  • Jakob Busk: com o fim do contrato do reserva Darlow, minha ideia era trazer alguém que pudesse trazer, enfim, competitividade a Gudiño. O mercado, porém, estava sem opções e acabei optando mesmo por manter o mexicano como titular e trazer o dinamarquês para fazer sombra. O experiente jogador, porém, deve ser terceira opção, visto que devo priorizar o jovem Luís Pica, prata da casa, para ver se ele evolui bem ou se não passará de mais uma dessa promessas broxantes.
     
  • Lucas Rosa: com a saída de Aurélio Buta, precisa ir ao mercado atrás de alguém com qualidade para ser titular absoluto. E o brasileiro, que teve empréstimos para Rio Ave, Belenenses e Chaves, foi o mais perto que chegamos disso. Ele não é brilhante, mas acredito que tem tudo para contribuir tanto quanto Buta.
     
  • Enzo Machín: minha ideia para as pontas era mandar Miguel Magalhães para a esquerda, como sombra a Milic, e trazer um ponta direita titular, tendo Nuno Santos como sombra. Fui obrigado a mudar os planos por falta de boas opções e a oportunidade de trazer o jovem argentino do Porto por empréstimo. Milic será nosso titular inicialmente, e espero que ele possa fazer o que espero desde sua contratação (e que ele não fez na última temporada), especialmente agora, com a saíde de Matheus Pereira, e Machín é até uma opção de mudança de jogo, já que, canhoto, deve atuar como um extremo, enquanto o sérvio atuará de forma mais incisiva, como um avançado interior.
     
  • Léo Santos: como já falei anteriormente, acabei por trazer novamente Léo Santos como opção, formando a dupla de zaga reserva ao lado de Viorel Oltean.
     
  • Jeison León: oportunidade de mercado, assim posso descrever a contratação da promessa colombiana. León é um natural meia atacante, posição que não usamos no 4-1-2-3, mas vem para ser um coringa. Como um efetivo meia central, é por ali que ele deve aparecer mais, fazendo sombra as duplas Almeida-Díaz (titular) e Saponara-Lima (reserva). Por que então coringa? Simples: ele é ainda competente nas posições de meia atacante esquerdo e ponta de lança e, ao observar seus atributos, acredito que pode se adaptar muito bem também a essas funções. É um jogador, portanto, com presença cativa no banco e tentarei dar sempre minutos de jogo a ele, de forma que ele não só tenha um upgrade nos atributos, como ganhe cancha nessas outras posições - a polivalência é algo que valorizo muito, em especial porque temos uma limitação nas inscrições às competições continentais, por exemplo, devido ao baixo número de atletas formados no clube.
     
  • Luis Robledo: de última hora, demos adeus a Panovic. Tive que correr contra o tempo - e contra a falta de boas opções - e acabei optando pelo zagueiro colombiano (nos fazendo pular de um para três jogadores do país no elenco), que assumirá de cara a vaga deixada pelo sérvio, formando a dupla titular com o também sul-americano Peranic, que chegou no meio da última temporada, foi reserva e acabou promovido ao time titular na reta final da temporada e assim seguirá.

Somados os reforços aos dois jovens promovidos (o goleiro Luís Pica, cria da casa, e o atacante José Ferraz, revelado pelo Vitória de Setúbal e contratado à custo zero na temporada passada), fechamos o elenco para a temporada com 26 jogadores, um número dentro da faixa que considero ideal.

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E é com esse elenco que tentaremos cumprir as expectativas da diretoria: classificação para a Liga Europa através da Primeira Liga NOS, 1ª Fase de Qualificação (a primeira após a fase de grupos) na competição continental, Sexta Eliminatória da Taça de Portugal e Terceira Fase da Taça da Liga CTT (nota: nesse caso, a meta já se inicia cumprida, visto que entramos na competição exatamente nessa fase).

A verdade é que a temporada por aqui já iniciou. Com o mata-mata da Liga Europa batendo na porta, fizemos apenas quatro amistosos, com objetivo de entrosar os reforços e melhorar os níveis físicos. Assim, batemos Helmond Sport (4x0), Racing Club de Ferrol (6x1) e Racing Mechelen (7x0), mas fomos batidos pelo Napoli (1x2).

Já na Liga Europa, iniciamos nossa jornada na 3ª Fase de Qualificação e fomos sorteados para enfrentar o Shakhter Karagandy, do Cazaquistão. No jogo de ida, a longa viagem foi agraciada logo cedo, com Alioui marcando aos 12' o único gol de um jogo no qual massacramos. Na volta, dominamos novamente, mas dessa vez de forma menos absurda - e deixamos os visitantes chegarem mais do que necessário. Curiosamente, o placar foi aquilo que deveria ter sido na ida: uma estrondosa goleada por 7x0, em show de Cassamá e Alioui, cada um com dois gols.

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Na fase seguinte, o favoritismo era todo nossa novamente, com o sorteio nos colocando a frente do CSKA-Sofia, da Bulgária. Jogando dessa vez a primeira partida em casa, nosso domínio foi simplesmente absurdo e em ótima noite de Miguel Magalhães, goleamos por 4x0. Na volta, brilhou novamente o matador francês Alioui, que marcou duas vezes e garantiu a boa vitória por 3x1, sacramentando nossa classificação a fase de grupos. O sorteio, aliás, acredito ter sido bom. Como um 3º cabeça-de-chave, fomos sorteados para um grupo com Spartak Moscow, Sparta Praha e Levski Sofia. Na teoria, lutamos pela segunda vaga com o clube tcheco, mas acredito que temos qualidade mais que suficiente pra bater de frente com os russos pela liderança do grupo.

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Entre as partidas continentais, demos também nossos primeiros passos na Primeira Liga NOS, mas falarei aqui de forma rápida, sem dar muito destaque, visto que foram apenas duas partidas (e jogamos a menos que outros clubes, devido a nossa participação na Liga Europa). Primeiro, fomos ao norte e conseguimos um ótimo 3x2 sobre o Braga: Alioui (7'), Milic (24') e Oltean (55') abriram a goleada, mas o time da casa reagiu com Ewan Thomas, aos 58' e 81'. Felizmente o segundo gol foi tardio e conquistamos os três pontos. Na sequência, porém, um tropeço desses que não podem acontecer: recebemos o Boavista, abusamos da má pontaria (5 remates no alvo de um total de 20) e não saímos do 0x0.

E assim encerramos o mês de Agosto e essa atualização. Agora é pra valer! O que podemos esperar do Farense nessa temporada? Veremos os próximos capítulos...

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apesar de entender seu  ponto de vista, especialmente pela ma fase aleatória obrigatória,  nao acho q a temporada tenha sido  um fracasso, o Farense vem vindo muito bem, com um jogo consolidado e a confiança do manager nas novas peças. 

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Sobre a atualização anterior.

Para ajudar na mentalidade em tempos de dificuldade:

Spoiler

Resultado de imagem para coach quantico

Leva também o Miguel Magalhães. Que aconteceu com a veia goleadora?

__________________

Sobre a atual atualização.

Fez boas contratações, especialmente na defesa. Creio que não sentirá tanto a ausência dos antigos titulares.

E já começa bem. É manter a positividade lá em cima e arrebentar nessa temporada.

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Em 18/06/2019 em 22:04, Bigode. disse:

Somados os reforços aos dois jovens promovidos (o goleiro Luís Pica, cria da casa, e o atacante José Ferraz, revelado pelo Vitória de Setúbal e contratado à custo zero na temporada passada), fechamos o elenco para a temporada com 26 jogadores, um número dentro da faixa que considero ideal.

Minha quinta série está gritando.

No mais, todo time passa por uma sequência ruim obrigatória no FM, que quase derruba técnico, obriga ele a repensar totalmente as táticas, o faz perder a paciência, etc. E no fim, até que fez uma campanha bem digna. Nessa temporada vai começando bem, apesar de não ter pego desafios TÃO grandes. É preciso ver como a equipe vai se portar nos próximos jogos pra entender pelo que o Farense vai brigar. Mas pelo menos fez sua parte até aqui.

Boa sorte

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Em 19/06/2019 em 12:20, Andreh68 disse:

apesar de entender seu  ponto de vista, especialmente pela ma fase aleatória obrigatória,  nao acho q a temporada tenha sido  um fracasso, o Farense vem vindo muito bem, com um jogo consolidado e a confiança do manager nas novas peças. 

É complicado, porque eu acredito que podíamos muito mais e aquele apagão ali no meio da temporada desanima muito. Mas bola pra frente. No fim, conseguimos a classificação continental, que era importante, e vamos ver o que sai a partir daí.

Valeu pelo comentário!

Em 19/06/2019 em 15:20, Neynaocai disse:

Sobre a atualização anterior.

Para ajudar na mentalidade em tempos de dificuldade:

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Leva também o Miguel Magalhães. Que aconteceu com a veia goleadora?

__________________

Sobre a atual atualização.

Fez boas contratações, especialmente na defesa. Creio que não sentirá tanto a ausência dos antigos titulares.

E já começa bem. É manter a positividade lá em cima e arrebentar nessa temporada.

Em relação ao Miguel Magalhães, creio que foi uma queda natural por dois motivos: 1- trata-se de um jogador jovem e, portanto, mais suscetível a oscilações e 2- embora ele tenha evoluído bem, está longe de ser um craque, então é mais factível que ele tenha tido uma ótima fase e que o normal dele seja algo razoável, mas isso também é algo a se ver nessa nova temporada.

De maneira geral, gostei das contratações. Pensando na nossa realidade (financeira), acho que fui muito bem. Não são as melhores opções, mas estão entre as melhores de acordo com o que podemos gastar.

Valeu pelo comentário!

Em 21/06/2019 em 05:11, marciof89 disse:

Minha quinta série está gritando.

No mais, todo time passa por uma sequência ruim obrigatória no FM, que quase derruba técnico, obriga ele a repensar totalmente as táticas, o faz perder a paciência, etc. E no fim, até que fez uma campanha bem digna. Nessa temporada vai começando bem, apesar de não ter pego desafios TÃO grandes. É preciso ver como a equipe vai se portar nos próximos jogos pra entender pelo que o Farense vai brigar. Mas pelo menos fez sua parte até aqui.

Boa sorte

Só a sua? Quando ele surgiu na fornada, eu pensei em trocentas piadas. hahaha

Pois é, não é o primeiro save que faço no qual a má fase aparece. O que me irrita é que parece ter virado uma marca registrada nesse save: toda santa temporada passamos por uma fase dessas, que acaba brecando uma subida de patamar.

Vamos ver se nessa temporada as coisas mudam um pouco e conseguimos uma maior regularidade. De fato, nenhum grande desafio nessa primeira atualização, o que é importante também para deixar a equipe afinada para a hora mais dura.

Valeu!

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35 - Um passo de cada vez

Classificados para a fase de grupos da Liga Europa e tendo iniciado a Primeira Liga NOS de forma invicta (uma vitória e um empate), entramos em Setembro com a certeza de vida difícil: seriam seis jogos, sendo quatro deles longe de casa.

O mês começou com um confronto complicado contra o Marítimo. Poderia ter sido fácil, na verdade, mas tratamos de complicar as coisas: dominamos a partida, mas pecamos muito na finalização. Abrimos o placar aos 30', com Miguel Magalhães, mas sofremos dois gols em três minutos, aos 61' e 64' e ainda vimos Oltean ser expulso aos 67', depois de já termos feito as três substituições, pra complicar ainda mais nossa vida. Batalhamos, nos seguramos e, para minha surpresa, ainda buscamos o empate com Nuno Santos já aos 92'.

Doze dias depois, com todos descansados, fomos ao norte para um duríssimo confronto frente ao Porto e logo cedo bobeamos e vimos Messiniti abrir o placar para o time da casa, com apenas cinco minutos jogados. Numa partida equilibrada, porém, a noite era do artilheiro Alioui, que empatou aos 27' e aos 92', já no apagar das luzes, nos garantiu uma excelente e importantíssima vitória.

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Pela terceira vez consecutiva fora de casa, dessa vez o foco era continental: fomos até Praga e não tomamos conhecimento dos donos da casa. Em nova noite de Alioui, simplesmente massacramos o Sparta Praha. O francês marcou duas vezes novamente e o 3x0 ficou baratíssimo.

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Voltando o foco para as competições domésticas, e atuando pela primeira vez em casa no mês, recebemos o Chaves com time misto, visando o confronto contra o Benfica três dias depois, e foi a vez do peruano Succar brilhar, com dois gols em partida totalmente nossa. Outro 3x0 que poderia ter sido ainda mais dilatado. A sequência nos levou a Lisboa e, com time completo, fizemos frente ao Benfica. Depois de uma primeira etapa sem gols, porém, fomos castigados pela péssima pontaria. Se nós pecamos, os Encarnados não: derrota pesada por 3x0 e triunfo de quem soube aproveitar suas chances - com 54% de posse, demos os mesmos 18 remates do Benfica, mas acertamos apenas 3 no alvo, enquanto o adversário acertou 10; como poderíamos vencer assim?

Meu medo era que a pesada derrota afetasse muito os jogadores, mas a partida seguinte, a última de Setembro, espantou meu medo: jogo seguro frente ao Feirense, show de Miguel Magalhães (1 gols e duas assistências) e Nabil Alioui (2 gols) e goleada por 4x1.

Para confirmar o bom momento, iniciamos o mês de Outubro recebendo o Levski Sofia, em jogo válido pela Liga Europa, e doutrinamos. O gol, porém, demorou a sair, fruto da já típica inconsistência na hora de finalizar as jogadas - foram TRINTA remates, apenas NOVE no alvo. Apesar disso, não tivemos grande dificuldade para vencer por 3x1, muito graças a Saponara, que assumiu a titularidade nesse início de temporada, indo contra minhas ideias iniciais, vem tendo atuações bem consistentes e, nessa partida, marcou duas vezes.

Três dias depois, fizemos nosso terceiro jogo seguido em casa e não tivemos dificuldade em bater o Beira-Mar por 2x0, pela Primeira Liga NOS. Com incríveis 33 remates (14 no alvo, uma ligeira melhora), poderíamos ter feito muito mais, mas paramos também numa boa atuação do goleiro adversário. Depois disso, foram seguidas duas semanas de pausa, antes de enfrentarmos e golearmos o V. Gama Sines, em jogo válido pela 3ª eliminatória da Taça de Portugal. Com apenas quatro titulares (Peranic, Reabciuk, Saponara e Magalhães), contamos com exibição de gala justamente do ponta, com dois gols e duas assistências, para fazer 6x0 sem dificuldade. Vale, porém, o destaque para todos os jogadores, que mostraram qualidade (em que pese a falta dela no adversário) e provaram que posso contar com eles.

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Na partida seguinte, um tropeço que não poderia acontecer: recebemos o Spartak Moscow pela Liga Europa e, sendo o clube com o qual imagino que podemos lutar pela liderança, jogar contra eles em nossa casa seria obrigação de vitória. Mas pecamos demais na finalização, novamente, enquanto os russos foram mais felizes nesse aspecto, com gols aos 34' e 58'. Machín ainda descontou nos acréscimos do 2º tempo, mas já era tarde demais.

Para encerrar o mês, um complicadíssimo confronto fora de casa frente ao Desportivo das Aves, que nada no dinheiro de magnatas romenos já tem algum tempo e sempre nos causa problemas. E eles iniciaram o jogo seguindo esse roteiro, com Patson Daka abrindo o placar logo aos 7'. Conseguimos equilibrar o jogo e chegar ao empate com gol de Machín - titular no lugar de um ótimo mas inconstante Milic - aos 22' e na segunda etapa, usamos e abusamos da bola parada: por duas vezes, aos 50' e 78', Moreto Cassamá assistiu e o zagueirão Peranic fuzilou. Vitória gigantesca contra um adversário sempre complicado e que costuma brigar diretamente conosco.

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| CLASSIFICAÇÃO E ESTATÍSTICAS |

Mais dois meses e acredito que temos, até o momento, um início de temporada bem consistente. Um ou outro tropeço - sendo o mais grave a derrota para o Spartak, em casa - mas nada que nos abale. A goleada para o Benfica foi dura, pela maneira como correu, mas temos que olhar o lado cheio do copo também, como a ótima vitória sobre o Porto. Alguns jogos me preocuparam, como o empate contra o Marítimo e a própria vitória sobre o Porto, decididos apenas nos acréscimos, e a má pontaria ainda tem me dado dor de cabeça, mas no geral o saldo é positivo.

Na Liga Europa, acredito que a classificação para a próxima fase não deve ser complicada, mesmo que sejamos derrotados novamente pelo Spartak. Já em solo português, ocupamos a 4ª colocação, podendo ganhar ainda mais uma posição quando nos igualarmos no número de partidas dos outros clubes. A grande surpresa aqui, até o momento, é o Moreirense, que chegou a 8 vitórias consecutivas (incluindo um 2x1 fora de casa contra o Sporting) e, pasmém, perdeu a invencibilidade contra o Tondela (também fora, justamente na partida seguinte a vitória sobre o clube lisboeta), mas segue forte na liderança

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Internamente, alguns destaques que valem citação:

- Alioui começou a temporada com tudo, assumindo a artilharia do clube com 13 gols em 15 partidas. O francês ainda contribuiu com 2 assistências.
- Pra mostrar que aquela boa fase não foi só boa fase, Miguel Magalhães é outro que começou a mil: com 10 assistências em 16 jogos, é nosso melhor garçom, e ainda balançou ele mesmo as redes em cinco ocasiões.
- Atuando mais recuado, Cassamá melhorou ainda mais seu jogo: com 3 gols e 6 assistências em 16 partidas, ele tem sido um verdadeiro motor e é vital para nós. Apesar de atuar mais recuado, já praticamente bateu seu número de assistências da última temporada (7) e até o fim da atual temporada deve fatalmente bater seu melhor número no quesito enquanto jogador do Farense (10, na temporada 2021/2022).
- Peranic e Robledo tem formado uma dupla de defesa muito boa - o argentino, inclusive, tem se provado um zagueiro artilheiro, com 5 gols em 17 partidas.
- André Almeida perdeu o início da temporada devido a uma leve lesão. Saponara foi o escolhido a substituí-lo, me forçando a mudar os planos pra temporada (e mantendo Camilo Díaz como um mezzala): o italiano mostrou ainda estar em forma e se tornou importantíssimo para nosso sistema, relegando o português ao banco - as más atuações de André quando teve chances também não ajudaram sua causa.
- Mirko Milic tem mostrado que pode ser o que eu esperava dele, chegando a 5 gols e 5 assistências em 14 partidas. Ainda um pouco inconsistente, porém, não me passa 100% de confiança. Aí surge outro ponto positivo: seu reserva, Machín, se mostrou ótima opção quando precisei dele, com 2 gols e 3 assistências em 3(3) partidas.

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Inicialmente, gostei da apresentação. Bem organizado, com bastante informação, mas sem poluir. Um dia quero chegar a esse nível hahaha

No mais, uma excelente temporada até aqui, com apenas um tropeço.

E é bom ver Miguel voltando a ativa. E mostrando que não é um migué.

 

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2 horas atrás, Neynaocai disse:

Inicialmente, gostei da apresentação. Bem organizado, com bastante informação, mas sem poluir. Um dia quero chegar a esse nível hahaha

No mais, uma excelente temporada até aqui, com apenas um tropeço.

E é bom ver Miguel voltando a ativa. E mostrando que não é um migué.

 

Basicamente voltei ao que fazia antes. Acabei "perdendo a mão" um pouco nas últimas atualizações - não foi coincidência, calhou com o pior momento do save, aquele no qual mais fiquei desanimado, e não devia, mas acabei transferindo isso pra organização dos posts - mas aos poucos vou voltando a minha maneira habitual de organizar as coisas. Obrigado pelo elogio nesse sentido!

A temporada tem mesmo sido boa até o momento, o problema é que tenho a impressão de que o sarrafo tá mais alto, então teremos que seguir em alto nível se quisermos dar o próximo passo.

O Miguel felizmente tá mais consistente. Tem ainda um ou outro jogo ruim, mas no geral vem bem. Creio que a temporada anterior deu uma casca a mais pra ele, que tem se mostrado soberano ali pela direita (não que a concorrência também seja das melhores, mas ainda assim...). Tem sido bem importante para esse nosso início de temporada bom e acredito que um resto de temporada em alto nível passa, entre outros jogadores, muito por ele também.

Valeu pelo comentário!

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36 - Estabilidade e Falhas

Depois de um início de temporada bem consistente, iniciamos o mês de Novembro com uma tranquila goleada sobre o Tondela, em casa, por 3x0. Depois disso, entramos em uma sequência dura, de quatro jogos seguidos fora de casa. Primeiro, fomos a Paços de Ferreira enfrentar o time de mesmo nome e o gol de Saponara logo aos 4' nos deixava confiantes, mas dormimos no ponto e sofremos a virada com gols aos 27' e 29'. Tivemos que lutar muito e só aos 85' chegamos ao empate.

Deixando o tropeço pra trás, fizemos uma longa viagem para tentar dar o troco no Spartak Moscow, que havia nos vencido por 2x1 em nosso primeiro confronto pelo grupo da Liga Europa. Em partida equilibradíssima, foi a pontaria que fez a diferença. E, pasmém, dessa vez fomos nós que tivemos boa pontaria. A partida começou movimentada, com Alioui abrindo o placar aos 7' e Mahi igualando tudo apenas quatro minutos depois. O placar se arrastou assim até o intervalo e, na volta dele, Alioui precisou novamente de apenas sete minutos para nos botar novamente em vantagem. Para melhorar, dez minutos depois foi dele a assistência que resultou no gol de Miguel Magalhães. Os russos ainda descontaram aos 82', mas não passou disso: revanche e liderança do grupo garantidas.

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Após essa gigantesca vitória, voltamos o foco para as competições domésticas: pela Primeira Liga NOS, fomos a Moreira dos Cónegos para enfrentar a grande sensação do campeonato e sucumbimos. Quando o relógio marcava 11' jogados, o Moreirense já vencia por 2x0. Ainda fizeram o terceiro no início do 2º tempo, antes de descontarmos. Mas não passamos disso. Jogando melhor e aproveitando melhor suas chances, o time da casa me mostrou que a liderança do campeonato não é mero acaso. Duas semanas depois, jogo seguro contra o Marítimo pela Taça de Portugal e classificação garantida com o 2x0 no placar. Apesar do número parecido de finalizações, não deixamos eles serem eficientes - não acertaram nosso gol em nenhuma das oito finalizações - e controlamos bem a partida.

Finalizada a sequência de quatro jogos fora de casa, vinha agora uma boa sequência de quatro jogos em casa. Pra começar, recebemos o Sparta Praha pela Liga Europa e confirmamos nosso favoritismo, embora os gols tenham demorado a sair: a goleada por 4x0 só começou a ser construída a partir dos 76' - e aí, modéstia a parte, entra o dedo do treinador: aos 68' e aos 72' saquei, respectivamente, Machín e Alioui, em péssima noite, para mandar Milic e Succar a campo. O peruano balançou as redes quatro minutos depois de entrar em campo, enquanto o sérvio marcou dois gols em dois minutos e foi também essencial para a construção da goleada.

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Voltando o foco para as competições domésticas, fizemos um jogo com o famigerado placar bailarino, mas que nada condiz com o que realmente aconteceu durante os 90 minutos e que me deixou preocupado. Explico: no São Luís, simplesmente massacramos o Vitória de Guimarães. Em noite de Alioui, que deixou um hat-trick tivemos atuação de gala. Ao menos do meio-campo pra frente. Atrás, o problema. O Vitória sequer passava do meio-campo, mas contou com TRÊS falhas defensivas para marcar três vezes. Primeiro, um lançamento da zona lateral do meio-campo, nas costas dos estáticos defensores, deixou Rikemberg cara a cara com Gudiño. Depois, em dois lances idênticos, Jovane Cabral levou a bola pro fundo e cruzou para Stojiljkovic sem dificuldade rematar dentro da pequena área. Ele fez um simples movimento de desmarque, enquanto nossos defensores ficaram só olhando. É simplesmente inadmissível e, pra mim, explica muito do motivo pelo qual simplesmente não conseguimos dar o próximo passo, subir o próximo degrau. Deveria ficar feliz com a vitória, com os seis gols marcados, com nosso amplo domínio... mas não consegui focar em outra coisa que não os três gols tomados de forma totalmente imbecil.

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Pra tentar acalmar um pouco as ideias, veio um fácil jogo com o Varzim, da Liga II Ledman, pela Taça da Liga. E, no fim, não deu pra se acalmar muito, já que penamos pra vencer um time inferior, mesmo com um time praticamente titular. O domínio foi amplo da nossa parte, mas a pontaria... ah, a pontaria! Esse jogo já havia marcado a volta de Saponara após lesão - entrando no decorrer do 2º tempo - e a partida seguinte marcou sua volta ao time titular. E contra o Rio Ave, em novo jogo de amplo domínio da nossa parte, coube ao italiano voltar em alta e marcar duas vezes para garantir uma segura vitória.

Quatro jogos seguidos fora de casa, quatro jogos seguidos em casa... e lá vamos nós para mais uma sequência dessas: serão agora SETE jogos consecutivos longe de casa. Aqui, abordarei "apenas" três deles, que ocorreram ainda em Dezembro. Os outros quatro ficam pra próxima atualização.

A primeira das partidas servia, basicamente, para cumprir tabela pela Liga Europa. Isso pensando que já estávamos classificados. Mas a vitória era necessária pra garantir a liderança. E assim fizemos: domínio da partida, como tem sido habitual, mas bola na rede mesmo, só depois do intervalo (se arriscam a adivinhar a razão?). Succar nos botou a frente aos 54' e, pra selar a vitória, Cassamá converteu pênalti já nos acréscimos.

Depois disso, porém, dois tropeços: fomos ao Norte para enfrentar o Porto pela Taça de Portugal. Os donos da casa estavam certamente mordidos pela partida de três meses antes, que terminou com vitória nossa, e abriram o placar logo aos 9'. Depois disso, equilibramos a partida e, arrisco dizer, jogamos melhor. Mas - e já tá bem chato e repetitivo falar isso - a pontaria, sempre ela, nos deixou na mão. E como já diz o ditado: "quem não faz, toma". O resultado não poderia ser outro, como é possível ver na imagem.

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E, pra encerrar o mês e o ano, clássico contra o Portimonense. Abrimos o placar logo cedo, com gol de Succar aos 10' e isso me deixou animado, mas não fizemos boa partida, além do problema já corriqueiro de pontaria, e sofremos o empate aos 59'. Resultado esse que se arrastou até o apito final. Clássico, fora de casa, mas... tropeço. Somos hoje mais time que o Portimonense e vivemos também melhor momento. A vitória é obrigação seja onde for.

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| CLASSIFICAÇÃO E ESTATÍSTICAS |

Não tivemos um bimestre ruim, pelo contrário, mas a impressão é de que poderia ter sido ainda melhor. O grande problema tem sido a pontaria. De maneira geral, não tem nos prejudicado muito, vide o número alto de vitórias no período e gols marcados (27 gols em 12 partidas, média de 2,25 gols/jogo), fora algumas goleadas ali no meio, mas também nos impede de conseguir alguns placares e partidas mais seguros, além de que é algo imprevisível, que embora quase nunca seja prejudicial, dessa vez nos custou a classificação na Taça de Portugal, por exemplo. Outro problema, que foi muitíssimo visível contra o Vitória de Guimarães, é a apatia (?) da defesa em alguns momentos, mas não sei como resolver isso. Me parece ser mais algo dos jogadores do que do sistema de jogo.

Na Liga Europa, garantimos a liderança do grupo e fomos sorteados para enfrentar o Espanyol, com a decisão em Portugal. Já na Primeira Liga NOS, seguimos na 4ª colocação e com a distância para a zona de classificação para a Liga dos Campeões sendo dos mesmos dois pontos da atualização anterior. Não fosse o tropeço para o Portimonense, aliás, e teríamos nos igualado em pontos com o Braga e ultrapassado eles. O destaque segue sendo o assustador Moreirense: sei lá que magia negra é essa, mas os caras estão praticamente imparáveis e são líderes isolados da competição. É bem verdade que estão desde o início do save na elite, enquanto nós iniciamos duas divisões abaixo, mas vou ficar bem PISTOLA se eles conquistarem o Tugão antes de mim.

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O bimestre foi bom, mas como você pontuou, poderia ser melhor. As falhas que teve contra Portimonense, Moreirense e Paços de Ferreira custaram terminar o período numa posição ainda melhor, mas me parece mais uma questão de aparar algumas arestas para a equipe render ainda melhor.

Campeonato bem atípico esse com Porto e Benfica passando por maus bocados e o Moreirense querendo emular o Cruzeiro de 2013 que não perdia nem com reza braba.

Sobre a Liga Europa, o Spartak terminou com a mesma pontuação e saldo que o Farense, mas qual foi o critério de desempate? Gols sofridos?

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6 horas atrás, Inner Logic disse:

O bimestre foi bom, mas como você pontuou, poderia ser melhor. As falhas que teve contra Portimonense, Moreirense e Paços de Ferreira custaram terminar o período numa posição ainda melhor, mas me parece mais uma questão de aparar algumas arestas para a equipe render ainda melhor.

Campeonato bem atípico esse com Porto e Benfica passando por maus bocados e o Moreirense querendo emular o Cruzeiro de 2013 que não perdia nem com reza braba.

Sobre a Liga Europa, o Spartak terminou com a mesma pontuação e saldo que o Farense, mas qual foi o critério de desempate? Gols sofridos?

Não considero a derrota para o Moreirense uma falha. Lideram o campeonato e lideram muito bem. E o jogo, ainda por cima, foi na casa deles. Já os outros dois jogos, aí sim, mesmo sendo fora, eram situações nas quais a vitória era obrigação.

Também não é assim tão atípico. Nas temporadas anteriores ambos já vinham sofrendo um pouco, mas no geral acabam sempre se recuperando. Contrariando a vida real, o único que normalmente destoa positivamente é o Sporting, que é inclusive o único dos grandes que não vencemos ainda - temos retrospecto equilibrado com Porto e Benfica, mas contra o Sporting realmente não saímos com a vitória uma vez sequer desde o início do save.

Sobre a Liga Europa: perdemos em casa por 2x1 e vencemos fora por 3x2. Eu sei que o confronto direto é critério de desempate (o primeiro, inclusive, se me lembro bem), mas uma dúvida que sempre tenho é como ele funciona: se ficamos na frente por ter marcado mais gols fora, por exemplo, ou se uma vitória nossa e uma vitória deles "se anulam" e o desempate passa para o próximo critério.

EDIT

Abri o FM agora e fui confirmar. Na parte das "Regras de Ordenamento da Liga", o jogo cita, nessa ordem: resultado entre as equipes, diferença de gols, gols marcados, gols marcados fora...

E mais outros critérios, antes de citar ainda "Desempate contra outras equipas com os mesmos pontos será decidido pela seguida ordem", com os seguintes critérios: saldo de gols, gols marcados, gols marcados fora.

Eu ACHO que essa segunda parte é quando se tem mais de duas equipes com o mesmo número de pontos, então entraríamos ali na primeira situação. E aí eu imagino que ele considera que tivemos melhor campanha por marcar mais gols fora de casa, visto que se fosse o caso dele considerar empate no confronto direto e passar pros próximos critérios, deveríamos perder no número de gols marcados. Ele se mantendo no confronto direto, dentro desse escopo, vê que o número de gols marcados foi o mesmo e passa pro critério seguinte (ainda dentro do confronto direto) que é o número de gols marcados fora. E aí vencemos.

Talvez isso tudo tenha ficado um pouco confuso, mas acho que deu pra entender.

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Cacete, que loucura o Moreirense em primeiro sem dar mostras de que vá perder fôlego. Ainda mais num campeonato feito o portuguesão.

Farense vai bem, obrigado, ainda mais em solo europeu. Na Liga, os 4 pontos perdidos nos 2 empates fazem falta.

Como o Espanyol está? acha que passa?

Boa sorte

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43 minutos atrás, marciof89 disse:

Cacete, que loucura o Moreirense em primeiro sem dar mostras de que vá perder fôlego. Ainda mais num campeonato feito o portuguesão.

Farense vai bem, obrigado, ainda mais em solo europeu. Na Liga, os 4 pontos perdidos nos 2 empates fazem falta.

Como o Espanyol está? acha que passa?

Boa sorte

Pois é! Pior que eu até fui ver o Moreirense ali depois das primeiras rodadas e nem é como se eles tivessem um puta elenco, saca? Sei lá que magia negra é essa...

Em solo europeu, creio que fizemos melhor campanha do que o esperado. Achei que o Spartak ia sobrar mais no grupo e acabou que ficamos com a liderança. No âmbito nacional, nem comento...

Quanto ao Espanyol, é um elenco com algumas peças interessantes e acredito que é um confronto bem aberto. Vai depender muito da nossa fase e de como nossos melhores jogadores estarão. Se estivermos no nosso melhor, passamos. Mas não será fácil, isso é certeza.

Obrigado!

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Me atualizei no save. Eu tive uma longa pausa do fórum... mas você também haha, então até que fiquei surpreso quando vi que só tinha 2 páginas pra ler.

De onde parei, fez uma campanha decepcionante com um zilhão de derrotas e jogadores fazendo corpo mole, mas depois, principalmente com Miguel, botou ordem na casa, foi pra Liga Europa e provavelmente tem tudo pra ir pra Champions agora.

Imagina Moreirense, Braga e Farense papando as três vagas da UCL e deixando o trio de ferro chupando dedo? Hahaha

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20 horas atrás, Lanko disse:

Me atualizei no save. Eu tive uma longa pausa do fórum... mas você também haha, então até que fiquei surpreso quando vi que só tinha 2 páginas pra ler.

De onde parei, fez uma campanha decepcionante com um zilhão de derrotas e jogadores fazendo corpo mole, mas depois, principalmente com Miguel, botou ordem na casa, foi pra Liga Europa e provavelmente tem tudo pra ir pra Champions agora.

Imagina Moreirense, Braga e Farense papando as três vagas da UCL e deixando o trio de ferro chupando dedo? Hahaha

Seja bem-vindo de volta! Espero que nenhum de nós faça mais uma pausa longa assim de novo... haha

Felizmente passamos por aquele momento péssimo e surgiu aí o Miguel para nos ajudar numa ótima fase, com gols e assistências. Acabou se mostrando melhor do que a encomenda.

Temos que dar o próximo passo, né? A equipe parece já estar mais estabilizada como uma equipe de Liga Europa, então já passou da hora de chegar a Liga dos Campeões. Veremos como as coisas correm...

Olha, essa última parte eu já acho improvável. Os três grandes de fora seria algo surreal. Mas eu não duvidaria que eventualmente dois deles ficassem, isso porque o Porto se tornou o mais fraco deles e o Benfica tá no caminho - mas no fim acaba sempre se recuperando.

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O campeonato nacional tá estranho, vamos ver como vai ficar a classificação quando Moreirense, Braga, e eventualmente o Farense, oscilarem na competição. Se o Porto e o Benfica não reagirem nessas oportunidades a surpresa pode cantar. Na UEL todo cuidado é pouco, mas acho que dessa vez vai longe na competição.

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37 - Entre o céu e o inferno

Terminamos o ano de forma relativamente boa, embora as últimas duas partidas tenham sido negativas - derrota (e eliminação) para o Porto na Taça de Portugal e empate no clássico contra o Portimonense. Antes disso, uma partida pela Liga dos Campeões que iniciou uma longa sequência fora de casa: sete partidas. Antes de falar como foram as outras quatro partidas dessa sequência, vale dar uma olhada no mercado de inverno do Farense.

Felizmente, consegui segurar nossos principais nomes, apesar das insistentes investidas. Do elenco principal, porém, perdemos dois nomes: ainda antes da virada do ano, acertei a venda de Guilherme Romão, reserva na lateral esquerda, ao Athlético Paranaense, por €300k (podendo chegar a €375k). Além dele, liberei também Nuno Santos, reserva pelas pontas, ao Marítimo, por €200k. Para a lateral não chegou ninguém - e portanto o restante da temporada correu com o polivalente Thierry Correia como reserva de Lucas Rosa e Oleg Reabciuk. Para o setor ofensivo, acertei com o experiente Douglas Costa, que depois de algumas temporadas na Juventus, voltou ao Shakhtar, onde jogou uma temporada, antes de ser vendido ao São Paulo, onde atuou no último ano, antes do fim do seu contrato.

E dentro das quatro linhas? Bom... devido a algumas situações que serão esclarecidas posteriormente, decidi jogar todo o semestre, então vamos lá!

Para dar continuidade a sequência de sete jogos seguidos fora de casa, iniciamos o ano com dobradinha pela Taça da Liga. Primeiro, enfrentamos o Moreirense, grande sensação da temporada, mas diferente do jogo da liga, fomos superiores e contamos com gol do zagueiro Robledo para vencer pelo placar mínimo. Na sequência, novo 1x0, dessa vez contra o Rio Ave, para garantir a classificação com 100% de aproveitamento (e três vitórias pelo placar mínimo).

Depois disso, uma excelente vitória sobre o Gil Vicente, por 4x2, em jogo totalmente dominado por nós. Ficou, porém, o alerta pelos dois gols sofridos contra uma equipe tão inferior a nossa. O alerta aumentou ainda mais na rodada seguinte, quando ficamos no 2x2 contra o Tondela. Aliou abriu o placar na 1ª etapa e eles empataram aos 54'. O francês ainda perdeu um pênalti aos 71', mas se redimiu oito minutos depois com outro gol. Quando a partida parecia liquidada, bobeamos e entregamos os pontos aos 95'.

Pra piorar, a partida seguinte era contra o Sporting, único dos grandes contra quem não conseguíamos emplacar nada. Contra Benfica e Porto, o retrospecto é equilibrado. Contra o Sporting... não vencemos uma vez sequer. E continuou assim... Até jogamos de igual pra igual, mas nem mesmo a excelente partida de Camilo Díaz, melhor em campo, fez diferença. O clube da capital abriu o placar aos 30' e assim seguiu até o apito final.

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Nos recuperamos três dias depois, vencendo um importante e aberto confronto contra o Braga. Abrimos o mês de Fevereiro com decisão: no Estádio do Algarve, enfrentamos o Benfica, por uma vaga na final da Taça da Liga. O gol de Nuno Oliveira logo aos 3', porém, era o prenúncio de um péssimo dia. Até empatamos aos 30', com Camilo Díaz, mas oito minutos depois os benfiquistas voltaram a liderança do placar e só não ampliaram por incompetência.

E aí vale um adendo: o gol tão cedo de Nuno Oliveira era mais do que um prenúncio de uma péssima noite, mas de um péssimo momento. E a partida seguinte começaria a provar isso: voltando as atenções pro campeonato, nós simplesmente AMASSAMOS o Marítimo - e nossos cinco gols mostram bem isso. O problema era lá atrás. A equipe visitante finalizou apenas seis vezes. Acertos no alvo? Quatro. Gols? Três. Não fosse nosso ataque funcionar - e isso basicamente só após eu mexer no time, como é possível observar na imagem - e eu só imagino o que poderia acontecer.

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E foi assim, com mais certezas do que dúvidas, que tivemos uma atuação pífia no empate contra o Boavista, no Porto, aumentando ainda mais as dúvidas. Na sequência, o 0x0 contra o Porto, em casa, até poderia dar um pouco mais de calma, em uma partida onde o grande problema, novamente, foi a péssima pontaria, mas aí visitamos o Espanyol pela Liga Europa, tivemos atuação bem mais ou menos e acabamos derrotados pelo placar mínimo, em gol de pênalti.

Antes do jogo de volta pela competição continental, seguimos com fortes dúvidas ao enfrentar o Chaves fora de casa: levamos um gol logo aos 2' e fomos buscar a virada com gols de Alioui aos 18' e Succar aos 81' (em cobrança de pênalti), mas levamos novo empate logo na saída de bola. Só aos 96' (!!!) garantimos os três pontos, graças a um gol salvador de Alioui.

Com esse futebolzinho mequetrefe, não tinha muito o que esperar da decisão na Liga Europa. Ainda assim, a esperança foi renovada quando Díaz abriu o placar com menos de um minuto jogado. Mas foi um golinho de água no meio do deserto, já que Walter González igualou aos 25'. Ainda vimos Machín nos botar a frente de novo, mas precisávamos ainda de outro gol. Quando Jozo Simunovic empatou novamente, só me faltou socar a tela do notebook. Mesmo sabendo que não resultaria em nada, mandei o time pra cima do jeito que dava. E resultou: Polak aos 90' e Opazo aos 93' confirmaram ainda mais a classificação do Espanyol.

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Pra melhorar ainda mais, recebemos o Benfica em confronto direto e assistimos os lisboetas de camarote. Abriram 3x0 como num jogo de profissionais contra amadores. Ainda descontamos com Alioui, aos 75', mas não passou disso. Nem teria como...

Praticamente dando adeus a classificação pra Liga dos Campeões - e seguros na zona da Liga Europa somente devido a incompetência dos times que nos seguiam - parece que alguém chegou e apertou o botãozinho "ON" nos jogadores, porque tão logo passou a partida contra o Benfica e, mesmo que aos trancos e barrancos e nem sempre convencendo, o time engrenou de novo.

Fora de casa, o trio de frente formado por Magalhães, Machín e Alioui funcionou e vencemos bem o Feirense por 4x2. Depois, uma vitória simples, em casa, contra o sempre chato Desportivo das Aves. Começava, aqui, o reinado de Enzo Machín. Depois de marcar duas vezes contra o Feirense, marcou o gol solitário dessa partida.

Na visita a Aveiro, o argentino não marcou, mas deixou duas assistências. Os holofotes ficaram com o francês Alioui e seu hat-trick na goleada por 4x1. Em casa, contra um Paços de Ferreira que ainda sonhava com uma remota classificação continental, brilhou Jeison León, com duas assistências, enquanto cada um dos homens de frente deixou um golzinho na boa vitória por 3x1.

Recebemos então o Moreirense e ali o clube que vestia verde e branco já não era um bicho papão: a virada de ano não fez bem a eles e o rendimento caiu muito. No dia desse confronto, por exemplo, somavam quatro jogos sem vencer (empates contra Gil Vicente e Tondela, derrotas contra Sporting e Braga). E contamos com mais uma noite iluminada do nosso trio ofensivo para golear e mostrar quem manda no São Luís. Anotem aí: mais um gols de Enzo Machín.

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A boa fase deu nova esperança e a vaga na Liga dos Campeões, que parecia tão distante, ficava cada mais mais possível. E o retrato dessa recuperação deu novamente as caras contra o Vitória de Guimarães. Em partida equilibrada fora de casa, o fator Machín fez diferença: mais dois gols na conta e um ótimo 3x1.

Seis vitórias consecutivas que não viraram sete graças a uma PÉSSIMA apresentação contra o Rio Ave, na Vila do Conde. Felizmente, para nós, os donos da casa "fizeram o Farense" e com uma péssima pontaria não conseguiram balançar as redes de Luís Pica - e aqui vale o adendo: já fazia tempo que eu não tinha 100% de confiança no Gudiño. Depois da última derrota para o Benfica, decidi pela mudança; e lancei mesmo o garoto, ao invés do experiente Busk (sem arrependimento nenhum na escolha, no fim das contas).

Voltamos a vencer já na rodada seguinte: no São Luís, o grande clássico do Algarve viu atuação de gala de Enzo Machín, que marcou aos 30' e 86' e garantiu a vitória em noite totalmente nossa. O Portimonense descontou aos 90' e o 2x1 ficou muitíssimo barato. Mas muito mesmo.

A rodada seguinte, porém, nos reservava um adversário indigesto. Em plena briga não só por vaga na Liga dos Campeões mas também pelo vice-campeonato, a missão era visitar o já campeão Sporting em Lisboa. Entramos na partida já sabendo da vitória do Moreirense, no dia anterior, frente ao Benfica. Resultado que os deixava na vice-liderança, com 69 pontos. Nós vínhamos logo atrás com 68, enquanto o Benfica permaneceu com 67, fora da Liga dos Campeões. E foi com essa pontuação que a última rodada começou, já que o Sporting não teve dificuldade alguma para nos golear por 3x0.

O cenário, então, era o seguinte (lembrando que os três primeiros conseguem vaga na Liga dos Campeões):

2º Moreirense - 69 pontos : enfrentaria o Feirense (13º, fora)
3º Farense - 68 pontos: enfrentaria o Gil Vicente (14º, em casa)
4º Benfica - 67 pontos: enfrentaria o Rio Ave (17º e lutando contra a queda, em casa)

Os lisboetas até tomaram um susto quando o Rio Ave abriu o placar aos 16', mas não tiveram dificuldade alguma pra virar e golear por 6x2, chegando aos 70 pontos. Já o Moreirense, em sua visita a Santa Maria da Feira, foi totalmente dominado pelo time da casa e a derrota por 2x1 ficou barata. Nós, como é possível perceber pelo contexto acima explicado, dependíamos apenas de nós. E num momento tão importante, na hora H, a defesa nos deixou novamente na mão, mas o trio de frente mostrou serviço. O resultado?

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| CLASSIFICAÇÃO E ESTATÍSTICAS |

O FARENSE ESTÁ NA LIGA DOS CAMPEÕES! O FARENSE É VICE-CAMPEÃO PORTUGUÊS! Aos trancos e barrancos, sem nem sempre convencer, tendo que fazer acontecer mesmo com uma diretoria mão de vaca... mas estamos lá, enfim!

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Melhor ataque (ao lado do Sporting) e 2ª maior média de posse de bola. A defesa foi uma mãe, e ainda assim foi a 7ª melhor. Isso tudo tendo apenas a 7ª maior folha salarial do país - e beeeem distante dos seis primeiros: Porto e Sporting gastam mais de €50M por ano e o Benfica gasta pouco mais de €40M. Depois temos os quase €28M do Desportivo das Aves e a lista termina com os cerca de €12M de Vitória de Guimarães e Braga. O Farense gasta apenas pouco mais de €7M por ano.

Individualmente, apesar dos problemas defensivos, tivemos Peranic e Robledo liderando a lista de desarmes chave - 43 e 40, respectivamente. Com 25 gols em 30 partidas, Alioui ficou atrás apenas de Fábio André, do Benfica, com 27 gols em 31 partidas. Já Miguel Magalhães foi o melhor garçom, com 14 assistências em 31 partidas, ao lado de Brenner (Benfica, em 29 jogos) e Bruno Fernandes (Sporting, em 33 jogos). Nos passes, destaque também para Camilo Díaz, que fez 54 passes-chave e foi o terceiro melhor no quesito.

Enzo Machín, que brilhou nessa reta final (a partir da partida contra o Feirense, foram 10 gols e 3 assistências em 10 partidas), e merece, portanto, um parágrafo só pra ele, foi o jogador com maior média de dribles por jogo: 5,08. Além disso, com classificação média de 7,46, foi o quarto melhor jogador do campeonato nesse sentido.

No apanhado da temporada toda, Alioui foi um monstrinho, com 37 gols e 7 assistências em 44 jogos. Média exata de uma participação pra gol por jogo. Miguel Magalhães foi o segundo jogador que mais atuou, com 50 participações, todas como titular, e terminou como nosso melhor garçom, com 22 assistências. Além disso, ainda balançou ele próprio as redes em 11 ocasiões. Enzo Machín, com a tremenda fase na reta final com ótimos 16 gols, que se somaram a 14 assistências em 39 partidas. Mais atrás, não tem como deixar de citar Cassamá e Díaz, nossos motores no meio-campo, que tiveram boa contribuição ofensiva.

Por fim, por mais que tenhamos passado por sérios problemas defensivos, é necessário citar os jovens Peranic e Robledo, que assumiram a responsabilidade e, apesar de tudo, foram bem. O argentino se provou um belo xerife e ainda mostrou veia goleadora, balançando as redes oito vezes.

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Se vocês voltarem pro início da atualização, vocês irão reler que "devido a algumas situações que serão esclarecidas posteriormente, decidi jogar todo o semestre". Como talvez tenha ficado claro, acabei seguindo em frente devido a má fase que ocorreu ali pro Fevereiro, e que me fez querer ver logo o desfecho. Por quê? Pelo simples fato de que uma não-classificação para a Liga dos Campeões colocaria, pra mim, um fim nessa saga. Conseguimos a classificação, mas ainda não tenho certeza do caminho que seguirei. E saberei disso em breve, quando a temporada virar, o dinheiro da Liga dos Campeões entrar e eu ter noção de como será a situação financeira para a próxima temporada.

Isso porque eu cansei. Tenho passado bastante dificuldade nesse save e tudo por ter uma diretoria com a mão fechadíssima. Mesmo elevando bastante o patamar da equipe e conseguindo vagas continentais, parece que as coisas não melhoram - e citei mais pra cima a questão da folha salarial exatamente pra escancarar isso. Hoje, só me permitem oferecer, no máximo, cerca de €40k por mês de salário pros jogadores - seja em renovações de contrato ou contratações. Se observarem a imagem do elenco, constatarão que somente 4 de 25 atletas recebem mais do que isso - e só recebem devido a cláusula de "aumento salarial anual", porque o contrato original estava dentro do valor citado. Nessa brincadeira, perco diversas boas oportunidades de reforçar a equipe, além de ser ainda mais difícil manter meus melhores jogadores, que são constantemente cobiçados por grandes clubes. Fora isso, tem também a vontade de jogar o FM19, que tenho deixado de lado para focar nesse save. Vira uma bola de neve...

Então é isso... vamos ver como as coisas correm e qual será a posição financeira após a entrada do bom montante de dinheiro da Liga dos Campeões. A depender do resultado, a saga pode chegar ao fim antes do que eu gostaria e sem ter conseguido chegar onde eu gostaria. Agradeço a compreensão de quem (ainda) acompanha a história e peço desculpas adiantadas se acabar optando por não seguir em frente mais. Aguardemos os próximos capítulos...

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Vendo o seu desespero com o Farense, lembro do desespero do @Tsuru com o Nacional e penso que realmente, deve ser um inferno jogar a liga portuguesa, por conta dessa trava que botam nas finanças. Isso é mt complicado e realmente desmotiva. Entendo que deva existir uma progressão natural, mas pelo visto, não aumentam nada, aí é complicado, como manter uma equipe competitiva assim? Mas pelo menos conseguiu fazer das tripas coração pra botar o Farense na UCL. Deu umas deslizadas, achei q passaria pelo Espanyol mas não rolou. Importante é que na liga garantiu o vice.

Vamos ver agora, boa sorte, tanto se decidir permanecer com o save como se não.

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Não acredito que a Moreirense conseguiu entregar a vaga na UCL... meu Deus. Teria sido fenomenal ver Farense e Moreirense na UCL kkkkk

E o Porto não conseguiu sequer Liga Europa? Hahahaha.

As finanças são meio complicadas mesmo, vamos ver o que a UCL (e o aumento de reputação) consegue fazer quanto a isso.

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Que moreirense é esse?!?

Essa tua declaração final tá parecendo o Pocchetino reclamando do Daniel Levy hahaha

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  • 2 semanas depois...

A ida à UCL pode ser uma mudança de patamar financeiro, o que pode impulsionar o clube a subir alguns degraus na parte competitiva. Talentos em potencial você já tem, agora com a competição europeia, espero que possa segurar a maioria deles para fazer um bom papel na temporada.

Boa sorte.

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Parece que o curso da UEFA esta dando frutos, apesar dos poucos tropeços ficou muito bem na foto.

Coitado do Moreirense que afinou no final.

Sei que as vezes é difícil, mas ainda da pra tirar leite dessa pedra aí! Força!

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COMUNICADO

Antes de mais nada, gostaria de agradecer aos comentários após a última atualização. Queria tanta pedir desculpa pela ausência nessas últimas 2-3 semanas. Meu calendário apertou totalmente devido a algumas mudanças na vida pessoal, mas as coisas agora se acalmaram.

Também quero me desculpar aos (poucos) que ainda acompanham a saga, mas é hora de um ponto final na mesma. Na última atualização, eu já havia falado sobre isso e, depois de muito pensar, decidi mesmo por finalizar o save por aqui.

Como eu já imaginava, nem mesmo o dinheiro que entrou da Liga dos Campeões mudou muito a cabeça da diretoria. Ainda assim, e digo isso sem soberba alguma, fiz um trabalho foda pra caralho na janela de transferências, conseguindo segurar os grandes nomes do elenco e ainda trazendo reforços de qualidade (dentre os nomes reais, sem contar regens, acertei com Tiago Djaló, Kurzawa, Adrien Silva, James Rodríguez e Gonzalo Maroni). Consegui montar um 11 titular que acredito ter força suficiente pra brigar de verdade pelo título português e, quem sabe, aprontar na UCL (apesar do sorteio não ter sido NADA grato, nos colocando num grupo com Arsenal, Atlético de Madrid e Napoli).

Queria pontuar também que não é só o desânimo por esse "freio" do jogo - e aqui quero deixar claro que amo um bom desafio, mas é difícil encarar algo que ultrapassa o desafio, já que parece que nunca conseguirei avançar de verdade, não importa o que eu faça - mas também a vontade de me dedicar um pouco ao FM19, que comprei e pouquíssimo joguei, seja pela falta de tempo ou pela atenção que dei ao FM18 devido a esse save.

Não sei ainda se farei uma nova saga em breve, ainda no FM19, ou se irei esperar pelo lançamento do FM20 para iniciar um novo tópico aqui. A princípio, jogarei em off e estarei aqui na área apenas como leitor, mas veremos o que decido nos próximos dias. No mais, muito obrigado a todos que acompanharam e desculpem por esse fim abrupto, do nada...

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Que pena, mas se a frustração é maior que a diversão, acredito que não tenha jeito mesmo.

Boa sorte com o 19. Se seguir a tendência da SI, o 20 só vai estar realmente jogável lá por Março mesmo.

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Pena. Pelo fato de vc estar em Faro fazendo os cursos esse save era ainda mais interessante. Mas como se sabe a diversão acima de tudo... abraços!

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      Há um tempo atrás criei um banco de dados no editor do fm2018, carreguei e funciona normalmente. Só que agora eu quis inserir mais jogadores, fiz a inserção,  só que nao aparece  no jogo, inclusive em um novo save. O que pode estar faltando? Obrigado aí!
    • Lohan
      Por Lohan
      São quase 51 estadios de clubes das Series A,B, C e D do brasileirão, assim como as faixas das torcidas     
      A posição do sol é de acordo com a vida real nas partidas que ocorrem durante a tarde, para causar um maior impacto e imersão nas partidas 3D
      OBS: por limitaçoes dos estadios 3D (sabemos que não existe um editor) tive que fazer na mão grande da melhor maneira que pude, nao tem como fazer detalhes, alguns ficaram bem parecidos, outros mais ou menos, porem ainda assim, creio que bem melhores do que comparados aos estadios genericos que vem no jogo, mas tem um detalhe, os estadios de maior capacidade para que ficassem o mais parecido possivel,   ❌ tive que diminuir a capacidade deles, senão pelas limitaçoes do 3D, eles nao iriam ficar parecidos.
      ✔️ Porem com o uso do FMRTE vc pode deixar os estadios com a capacidade real sem modificar o 3D, e com o uso do FMRTE vc pode tb deixar os estadios mais parecidos ainda, como por exemplo colocando 0 na parte da arquibanca da fonte nova, vai fazer ter aquela abertuda igual na vida real, assim como Sao Januario que nao tem a parte esquerda, e varios outros estadios, por esse motivo vai um template grafico incluso na instalaçao pra quem quiser fazer essas melhorias, fica a seu criterio, e é bastante facil de fazer                                                                                                                                                                                                                                                                          
      DOWNLOAD:  V.4    https://www.4shared.com/file/IUioZD6Fei/Estadios_Brasileiros_3D_v4__FM.html?
      Versão sem instalador: https://www.4shared.com/rar/NAKktw5Nca/Estadios_Brasileiros_3D_v4__FM.html?
      Instalação: Após baixar o arquivo ¨Estadios 3D e Faixas de torcidas FManager Brasil¨ dê um duplo clique que vai ser instalado automaticamente no diretorio do FM18. se pedir para subscrever arquivos aceite..... Depois vá em preferencias do FM, e na aba interface, clique para ¨recarregar skin quando confirmar¨ e ¨desmarcar skin em cache¨
       
      ARENA FONTE NOVA

      BRINCO DE OURO

      MORUMBI

      BARRADÃO

       

       
       
    • Danut
      Por Danut
      Olá a todos. Sejam bem-vindos à segunda versão do save Brazylijska magia. Como a maioria já deve estar sabendo, esse foi um save que eu iniciei no final de dezembro do ano passado, mas que acabou tendo uma vida muito curta. Depois de um tempo pensando, decidi que queria mesmo jogar o save outra vez. Como a versão original mal passou da primeira temporada, acredito que haja espaço para jogar a mesma proposta sem que acabe sendo apenas uma repetição do que já passou.
      A proposta para essa segunda versão é a mesma da versão anterior: conquistar títulos com uma equipe que jogo futebol ofensivo com ênfase na qualidade individual e que consiga incorporar um bom número de brasileiros ao elenco.
      Fiz, contudo, duas mudanças importantes para essa nova versão. A primeira delas é que decidi jogar com orçamentos para transferência já na primeira temporada. Normalmente, não gosto de usar essa opção. Mas acho que nessa situação específica ela pode ser uma boa arma para aumentar as possibilidades de mudança de elenco logo de saída, trazendo uma dinâmica diferente para a primeira temporada do que aquela do save anterior.
      A segunda mudança é que resolvi jogar as duas primeiras temporadas do save (quase) por inteiro antes de trazer ele para cá. Isso tem a óbvia desvantagem de fazer as interações com os leitores ficarem um pouco prejudicadas nesse momento inicial, pois vou estar trazendo a vocês algo que já sei o desfecho. Mas considerando o que ocorreu no save anterior, eu queria ter certeza de que conseguiria me envolver emocionalmente com a história antes de trazer ela para os leitores. Sinto que falhei no compromisso com os leitores na história passada, quando fiz bastante gente começar a acompanhar apenas para encerrar logo em seguida. Por isso agora preferi esperar até garantir que o save está me dando vontade de jogar.
       
      Encerrado o prefácio à segunda edição, voltamos com a programação normal. Abaixo segue a introdução da proposta do save em si. Ela é igual à introdução da versão anterior, então quem já leu por lá pode pular o resto do post.
       
      Introdução
      Szczecin, Polônia. Rua Mieczysława Karłowicza, número 28. 23 de agosto de 2005.
      P: Boguslaw, os nossos resultados estão uma merda.
      B: Tenha paciência, Ptak. Os jogadores ainda não incorporaram a minha ideia de jogo.
      P: Ideia de jogo é o caralho. Ninguém ganha com ideia de jogo. O importante é ter habilidade. Olha o Brasil. Destruíram a Argentina na Copa das Confederações. Tu acha que os argentinos não tinham ideia de jogo? Vocês treinadores sempre cheios de ideias. O futebol é uma arte, não uma ciência.
      B: Bem, as contratações são responsabilidade do presidente. Se falta habilidade, então precisamos trazer mais alguns bons nomes. O Przemyslaw e o Rafal poderiam falar com outros jogadores da seleção, quem sabe um deles não quer vir para cá?
      P: Boguslaw, eu aqui falando de habilidade, e tu me vem com seleção polonesa? Tu é burro mesmo, hein?! Que se foda a seleção polonesa. Eu quero o quadrado mágico!
      B: Mas Ptak, esses caras jogam nos melhores times do mundo. Barcelona, Real Madrid, Inter, Milan. Não temos dinheiro pra trazer um jogador de lá nem se vendermos o estádio com o time todo dentro.
      P: E quem falou em trazer alguém desses clubes, imbecil? Nós vamos montar o nosso próprio quadrado mágico. Trazer os caras direto do Brasil. Naquele país é todo mundo pobre, vai chover jogador querendo vir pra cá.
      B: Mas Ptak, ninguém da equipe técnica conhece os jogadores do Brasil. Precisamos contratar olheiros, enviar eles para lá, esperar até que comecem a se achar no futebol local e...
      P: Caralho Boguslaw, eu não sei porque continuo falando contigo. Que porra de olheiro que nada. Os caras são brasileiros, o futebol tá no sangue deles. Todo mundo nasce sabendo jogar naquele país. É só ir lá e pegar qualquer um. Não tem como dar errado.
      B: Tem também os nossos jogadores atuais. Eles não vão ficar felizes em ser reservas, ainda mais de jogadores desconhecidos por aqui.
      P: Quem não tiver feliz pode ir embora. É todo mundo perna de pau aqui mesmo. Vou encher esse time de brasileiros, de gente com habilidade. Vamos fazer mágica.
      B: Mas Ptak, eu não falo português, e os caras não vão saber falar polonês. Como vou treinar jogadores que não são capazes de me entender?
      P: Já pensei nisso. A habilidade brasileira não pode ficar presa nesse estilo de futebol ruim que a gente joga. O Cláudio disse que lá no Brasil eles falam que é preciso ter gingado. Eu quero um treinador com esse tal de gingado. Pode ir pegando tuas coisas. Na saída já aproveita e mostra a sala do treinador pro Zé Carlos, que é quem vai cuidar do time a partir de hoje.
       
      O dialogo acima é, obviamente, fictício. Mas poderia muito bem ter ocorrido. Naqueles dias, o Pogon Szczecin passava por um mau momento. Os resultados não estavam de acordo com o que o presidente imaginava. Foi aí que ele teve uma ideia brilhante: ora, se o clube não está jogando bem, por que não trocar todo mundo por brasileiros? Afinal, o Brasil é a terra do futebol. País campeão mundial. País que encantava a todos com Ronaldo e Ronaldinho – para não falar de Kaká, Adriano e tantos outros craques.
      É claro que havia algumas falhas no plano do presidente. Afinal, mesmo o Brasil tendo grandes jogadores, nem todo brasileiro é um grande jogador. Para qualquer um de nós, isso é uma obviedade. Antoni Ptak, porém, parece jamais ter pensado nisso.
      Aproveitando-se que a liga polonesa não possuía qualquer restrição ao número de estrangeiros, o Pogon Szczecin trouxe, em uma única temporada, dezoito jogadores brasileiros. A maior parte deles de grandes clubes do futebol nacional, como Sorocaba, Atlético Guaçuano ou União Barbarense.
      Do outro lado, boa parte do elenco do Szczecin saiu quase de graça – afinal, era preciso abrir espaço para os craques brasileiros. A estratégia, é claro, não deu nada certo. Os resultados pioraram ainda mais, a torcida se desencantou com o time, e o Pogon afundou em dívidas, chegando até mesmo a fechar as portas. Mas os detalhes eu conto depois.
       
      Ligas carregadas: Polônia e Brasil (ambos 2ª divisão); Inglaterra, Espanha e Alemanha (todos 1ª divisão).
      Base de dados: pequena, mas com todos os jogadores brasileiros.
      Data de início: 29.05.2017
      Outras opções: mascarar atributos, não adicionar equipe técnica, impedir uso de editor do jogo, ativar orçamentos na primeira janela
    • thyagocda
      Por thyagocda
      SUMÁRIO

      Apresentação
      Sou mais um daqueles apaixonados por FM, mas por conta dos compromissos pessoais, o tempo gasto com o jogo deve ser bem equilibrado. Ano passado criei uma história aqui na PM com o Porto mas acabei interrompendo depois que descobri que eu seria pai, a gravidez passou, meu filho (Thayler) já nasceu com saúde graças a Deus. E agora que as coisas acalmaram vinha planejando o retorno a área.
       
      Estilo de Postagem
      Tentarei seguir um padrão de postagens bimestrais sobre os acontecimentos no jogo. Mas pretendo utilizar as probabilidades de apostas do jogo para gerar interatividade com os leitores entre as postagens. Pelo menos a introdução do save contará com uma "pequena ficção" e ao longo do save tentarei dar prosseguimento.
       
       

      O Desafio Real #1 | A Dany - MAI/17
      Valência - ESP

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