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letsgo9

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54 minutos atrás, Temujin disse:

 

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Mas o problema foi resolvido, tanto que a cena final só tem a galera da realidade original sem vínculos com Jonas/Martha, como a Claudia havia comentado antes. O lance do bebê se chamar Jonas pode ser interpretado de várias maneiras, como: zoação interna, coincidência, reflexo do deja vú da Hannah (igual a Martha³ no início da temporada quando a realidade² era destruída) ou que o Jonas estava destinado a nascer naquela realidade também.

 

Spoiler

Mas como o Jonas e a Martha poderiam ter voltado no tempo? Eles só puderam voltar no tempo porque o buraco foi criado. A partir do momento que eles ele acabam com o futuro mostrado, é como se todo aquele acidente que causou a existência deles nunca tivesse acontecido e eles nunca tivessem sido criados. Mas se eles nunca tivessem sido criados eles não poderiam ter voltado no tempo.

A única conclusão possível é o multiverso. Nessa hipótese, não é que eles deixam de existir, mas sim que eles criam uma outra realidade onde eles não existem.

 

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3 horas atrás, Lowko é Powko disse:
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Mas como o Jonas e a Martha poderiam ter voltado no tempo? Eles só puderam voltar no tempo porque o buraco foi criado. A partir do momento que eles ele acabam com o futuro mostrado, é como se todo aquele acidente que causou a existência deles nunca tivesse acontecido e eles nunca tivessem sido criados. Mas se eles nunca tivessem sido criados eles não poderiam ter voltado no tempo.

A única conclusão possível é o multiverso. Nessa hipótese, não é que eles deixam de existir, mas sim que eles criam uma outra realidade onde eles não existem.

 

 

Spoiler

Sim, concordo que esse raciocínio também poderia ser usado se não fosse a explicação da Claudia sobre a brecha no tempo, que acontece naquele único segundo antes do apocalipse onde o tempo para e você pode fazer o que quiser. No caso a Eva mandava duas versões dela pro mesmo momento no passado pra coexistirem sobrepostas (o gato de Schrodinger) e a Claudia consegue fazer o mesmo depois, onde uma é morta pelo Noah e a outra sobrevive pra explicar isso tudo pro Adam.

Só que a Eva usava essa brecha para manter o ciclo, já a Claudia fez isso para quebrá-lo, tanto que ela fala que aquele encontro com o Adam acontecia pela primeira vez, assim como o Adam não mata a Eva pela primeira vez nas cenas seguintes, e assim como o Jonas chega na Martha antes do Magnus e Franziska pela primeira vez.

Quando eles conseguem evitar o acidente já não faz mais diferença se esse acidente foi a causa deles terem existido e que por sua vez foi a causa deles terem evitado o acidente mais tarde e por aí vai, porque a partir do momento que o acidente é evitado aquela realidade segue seu novo curso normal como se o acidente nunca tivesse ocorrido. 

Normalmente seria como você disse, seguindo as regras do paradoxo de bootstrap que a série já tinha estipulado, mas daí usaram essa conveniência no roteiro incluindo a brecha do "um segundo" pra de fato mudarem o tempo. Há quem não gostou e entendo as razões, embora pessoalmente eu curti demais porque a série sempre enfatizou as relações familiares e como a maioria das viagens temporais tinham como gatilho consertar algum acidente de percurso nessas relações. Por isso comentei antes que a série fechou de forma humana, e acho que isso bate com o que você disse também, quanto a fecharam de forma poética.

 

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9 horas atrás, Temujin disse:

 

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Sim, concordo que esse raciocínio também poderia ser usado se não fosse a explicação da Claudia sobre a brecha no tempo, que acontece naquele único segundo antes do apocalipse onde o tempo para e você pode fazer o que quiser. No caso a Eva mandava duas versões dela pro mesmo momento no passado pra coexistirem sobrepostas (o gato de Schrodinger) e a Claudia consegue fazer o mesmo depois, onde uma é morta pelo Noah e a outra sobrevive pra explicar isso tudo pro Adam.

Só que a Eva usava essa brecha para manter o ciclo, já a Claudia fez isso para quebrá-lo, tanto que ela fala que aquele encontro com o Adam acontecia pela primeira vez, assim como o Adam não mata a Eva pela primeira vez nas cenas seguintes, e assim como o Jonas chega na Martha antes do Magnus e Franziska pela primeira vez.

Quando eles conseguem evitar o acidente já não faz mais diferença se esse acidente foi a causa deles terem existido e que por sua vez foi a causa deles terem evitado o acidente mais tarde e por aí vai, porque a partir do momento que o acidente é evitado aquela realidade segue seu novo curso normal como se o acidente nunca tivesse ocorrido. 

Normalmente seria como você disse, seguindo as regras do paradoxo de bootstrap que a série já tinha estipulado, mas daí usaram essa conveniência no roteiro incluindo a brecha do "um segundo" pra de fato mudarem o tempo. Há quem não gostou e entendo as razões, embora pessoalmente eu curti demais porque a série sempre enfatizou as relações familiares e como a maioria das viagens temporais tinham como gatilho consertar algum acidente de percurso nessas relações. Por isso comentei antes que a série fechou de forma humana, e acho que isso bate com o que você disse também, quanto a fecharam de forma poética.

 

Spoiler

 

Eu não vi problema na questão de brecha. O problema é que a brecha não responde a questão. Sim, aquela realidade segue seu curso normal. Mas todas as outras também. O que não faz sentido, pra mim, é os outros mundos deixarem de existir. A série parece deixar explícito que aquele buraco foi fechado e o tempo voltou a seguir sua linearidade no mundo de origem, mas o fato é que o Jonas e a Martha já existem naquela realidade, porque eles são entidades corpóreas lá. A gente pode falar sobre os mundos dos quais saíram, ou seja, os mundos de origem dos dois. Se esses mundos deixam de existir, quem habita esse mundo é destruído. Mas eles estão em outra realidade.

Eles deixarem de existir porque o mundo de origem de cada um deixou de existir é como dizer que a existência deles está condicionada à existência desses mundos, e se esse for o caso, eles nem poderiam estar no mundo de origem antes do Tanhauss causar o problema.

 

 

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Em 03/07/2020 em 13:22, Lowko é Powko disse:
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Eu não vi problema na questão de brecha. O problema é que a brecha não responde a questão. Sim, aquela realidade segue seu curso normal. Mas todas as outras também. O que não faz sentido, pra mim, é os outros mundos deixarem de existir. A série parece deixar explícito que aquele buraco foi fechado e o tempo voltou a seguir sua linearidade no mundo de origem, mas o fato é que o Jonas e a Martha já existem naquela realidade, porque eles são entidades corpóreas lá. A gente pode falar sobre os mundos dos quais saíram, ou seja, os mundos de origem dos dois. Se esses mundos deixam de existir, quem habita esse mundo é destruído. Mas eles estão em outra realidade.

Eles deixarem de existir porque o mundo de origem de cada um deixou de existir é como dizer que a existência deles está condicionada à existência desses mundos, e se esse for o caso, eles nem poderiam estar no mundo de origem antes do Tanhauss causar o problema.

 

 

 

Spoiler

É um ponto válido questionar o condicionamento da existência das pessoas ao seu mundo de origem, não cheguei a pensar nesse lado. Eu encarei como se as pessoas estivessem condicionadas ao experimento em si, então quando ele foi evitado todo os seus frutos - as realidades e seus habitantes - deixaram de existir. Então mesmo estando como entidades corpóreas no mundo de origem o Jonas e Martha deixam de existir, porque o experimento deixou de acontecer e não porque a realidade deles deixou de existir. Mas isso é como eu entendi, na real essa questão fica um pouco aberta a interpretação mesmo.

Agora quanto ao segundo trecho, você ainda está vendo a questão com a lógica do paradoxo: experiência evitada -> realidades alternativas deixam de existir -> Martha e Jonas deixam de existir -> como eles foram para o mundo de origem antes então?

A partir do momento que eles usam a brecha toda essa lógica do paradoxo deixa de ser aplicável.

 

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Como já disseram aí, o maior pecado de Dark foi não ter sido uma série com episódios semanais. A "comunidade" que se criaria para ela, com discussões infindáveis nos intervalos, tal qual foi com o fenômeno Got impulsionaria a série, sem dúvidas. E claro, é disparadamente a melhor obra original da Netflix, ainda bem que não caiu no sacrilégio de estender temporadas para lucrar. 

Para quem gosta de reflexões mais aprofundadas, recomendo os vídeos do Raphael PH Santos, no youtube. Ele traz muitas visões pertinentes. Vale a pena dar uma olhada.

 

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5 horas atrás, Temujin disse:

 

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É um ponto válido questionar o condicionamento da existência das pessoas ao seu mundo de origem, não cheguei a pensar nesse lado. Eu encarei como se as pessoas estivessem condicionadas ao experimento em si, então quando ele foi evitado todo os seus frutos - as realidades e seus habitantes - deixaram de existir. Então mesmo estando como entidades corpóreas no mundo de origem o Jonas e Martha deixam de existir, porque o experimento deixou de acontecer e não porque a realidade deles deixou de existir. Mas isso é como eu entendi, na real essa questão fica um pouco aberta a interpretação mesmo.

Agora quanto ao segundo trecho, você ainda está vendo a questão com a lógica do paradoxo: experiência evitada -> realidades alternativas deixam de existir -> Martha e Jonas deixam de existir -> como eles foram para o mundo de origem antes então?

A partir do momento que eles usam a brecha toda essa lógica do paradoxo deixa de ser aplicável.

 

Talvez eu deva ver com mais atenção essa questão da brecha então, porque não estou conseguindo suspender a crença. Vou ver mais coisas e volto aqui depois pra responder.

3 horas atrás, -Igor disse:

Como já disseram aí, o maior pecado de Dark foi não ter sido uma série com episódios semanais. A "comunidade" que se criaria para ela, com discussões infindáveis nos intervalos, tal qual foi com o fenômeno Got impulsionaria a série, sem dúvidas. E claro, é disparadamente a melhor obra original da Netflix, ainda bem que não caiu no sacrilégio de estender temporadas para lucrar. 

Para quem gosta de reflexões mais aprofundadas, recomendo os vídeos do Raphael PH Santos, no youtube. Ele traz muitas visões pertinentes. Vale a pena dar uma olhada.

 

Eu vi um ou outro vídeo desse cara e curti. Ele vai um pouco mais fundo que a maioria, analisando sob um ponto de vista mais filosófico.

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  • 2 semanas depois...
  • Diretor Geral

Fechei essa última temporada anteontem, e realmente... que obra-prima que foi DARK! Um espetáculo!

Reforço a opinião de que seria melhor se ela fosse lançada no formato semanal (que, aliás, deveria ser o formato padrão pra todas na minha opinião hahaha, odeio esse negócio de liberar tudo de uma vez), traria mt mais discussão e engajamento dos fãs tanto entre eles, quanto com o seriado em si. Mas enfim...

Da mesma forma como a 2ª foi um tanto confusa, essa terceira também embaralhou bem as tramas haha, mas eu consegui me encontrar depois de um tempo. A montagem do elenco e escolha dos atores foi um ponto importantíssimo pra isso, dava pra sacar quem era quem só de olhar e comparar fisionomias. Mas mesmo assim, tinha hora que dava um nó no cérebro, oiuaheuioahoehaio!

Quanto ao desfecho, acho que ficou mt bom da forma como fizeram. Foi quase que uma "licença poética" esse final, já que se fossem fazer de uma forma a elucidar e provar todas as teorias ali, ficaria algo maçante e pouco intuitivo pra maioria da audiência.

Spoiler

Gostei da construção do casal Jonas e Martha, foi algo desenvolvido ao longo da trama e jamais forçaram a barra desde o primeiro episódio pra isso. Na verdade eu até me surpreendi quando a história começou a conectar os dois, não apostava nesse romance.

Agora, uma coisa que eu não entendi: porque raios aqueles 3 homens andavam todos juntos? Um menino, um rapaz e um senhor? Eu saquei que eles eram o filho da Martha com o Jonas (que acabou que nem nasceu!), mas qual a necessidade de estarem sempre juntos?

 

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3 horas atrás, Leho. disse:

(...)

Reforço a opinião de que seria melhor se ela fosse lançada no formato semanal (que, aliás, deveria ser o formato padrão pra todas na minha opinião hahaha, odeio esse negócio de liberar tudo de uma vez), traria mt mais discussão e engajamento dos fãs tanto entre eles, quanto com o seriado em si. Mas enfim...

(...)

Fala isso não, que decepção.

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16 hours ago, Leho. said:

Fechei essa última temporada anteontem, e realmente... que obra-prima que foi DARK! Um espetáculo!

Reforço a opinião de que seria melhor se ela fosse lançada no formato semanal (que, aliás, deveria ser o formato padrão pra todas na minha opinião hahaha, odeio esse negócio de liberar tudo de uma vez), traria mt mais discussão e engajamento dos fãs tanto entre eles, quanto com o seriado em si. Mas enfim...

Da mesma forma como a 2ª foi um tanto confusa, essa terceira também embaralhou bem as tramas haha, mas eu consegui me encontrar depois de um tempo. A montagem do elenco e escolha dos atores foi um ponto importantíssimo pra isso, dava pra sacar quem era quem só de olhar e comparar fisionomias. Mas mesmo assim, tinha hora que dava um nó no cérebro, oiuaheuioahoehaio!

Quanto ao desfecho, acho que ficou mt bom da forma como fizeram. Foi quase que uma "licença poética" esse final, já que se fossem fazer de uma forma a elucidar e provar todas as teorias ali, ficaria algo maçante e pouco intuitivo pra maioria da audiência.

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Gostei da construção do casal Jonas e Martha, foi algo desenvolvido ao longo da trama e jamais forçaram a barra desde o primeiro episódio pra isso. Na verdade eu até me surpreendi quando a história começou a conectar os dois, não apostava nesse romance.

Agora, uma coisa que eu não entendi: porque raios aqueles 3 homens andavam todos juntos? Um menino, um rapaz e um senhor? Eu saquei que eles eram o filho da Martha com o Jonas (que acabou que nem nasceu!), mas qual a necessidade de estarem sempre juntos?

 

Saca só esse vídeo, Léo. Pra mim, ele explica um pouco sobre isso:

 

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  • Diretor Geral
11 hours ago, -Igor said:

Saca só esse vídeo, Léo. Pra mim, ele explica um pouco sobre isso:

Hummmm, que massa! Belo vídeo... gostei das reflexões, mas eu queria uma resposta mais objetiva no caso hahahaha (se é que ela existe).

Eu interpretei da seguinte forma:

Spoiler

Eu entendi que ali eram as três versões de um mesmo personagem, a do passado, a do presente e a do futuro. Logo de cara acho que dava pra sacar isso, até pelo enquadramento que colocavam neles, a posição de cada um dentro das cenas e tals. Mas aí quando acabou a temporada,eu me perguntei: foi meramente uma questão estética? Colocá-los pra cima e pra baixo viajando no tempo só pra mostrar isso?

Sei lá, achei que tivesse um significado maior do que meramente mostrar as 3 versões juntas, entende o que eu quero dizer? Não chegou a me frustrar nem nada, mas eu fiquei com essa dúvida aí hahahaha.

 

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18 horas atrás, Leho. disse:

Fechei essa última temporada anteontem, e realmente... que obra-prima que foi DARK! Um espetáculo!

Reforço a opinião de que seria melhor se ela fosse lançada no formato semanal (que, aliás, deveria ser o formato padrão pra todas na minha opinião hahaha, odeio esse negócio de liberar tudo de uma vez), traria mt mais discussão e engajamento dos fãs tanto entre eles, quanto com o seriado em si. Mas enfim...

Da mesma forma como a 2ª foi um tanto confusa, essa terceira também embaralhou bem as tramas haha, mas eu consegui me encontrar depois de um tempo. A montagem do elenco e escolha dos atores foi um ponto importantíssimo pra isso, dava pra sacar quem era quem só de olhar e comparar fisionomias. Mas mesmo assim, tinha hora que dava um nó no cérebro, oiuaheuioahoehaio!

Quanto ao desfecho, acho que ficou mt bom da forma como fizeram. Foi quase que uma "licença poética" esse final, já que se fossem fazer de uma forma a elucidar e provar todas as teorias ali, ficaria algo maçante e pouco intuitivo pra maioria da audiência.

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Gostei da construção do casal Jonas e Martha, foi algo desenvolvido ao longo da trama e jamais forçaram a barra desde o primeiro episódio pra isso. Na verdade eu até me surpreendi quando a história começou a conectar os dois, não apostava nesse romance.

Agora, uma coisa que eu não entendi: porque raios aqueles 3 homens andavam todos juntos? Um menino, um rapaz e um senhor? Eu saquei que eles eram o filho da Martha com o Jonas (que acabou que nem nasceu!), mas qual a necessidade de estarem sempre juntos?

 

Achei a temporada um pouco confusa, no geral. Só engrenou pra mim a partir do 5º episódio, e ainda assim começaram a surgir tantas dúvidas que eu resolvi só entender depois, na internet, com os vídeos e textos sobre a série. hehehe Aqui entramos em algo interessante sobre o que você disse, em relação a forma de divulgação dos episódios: a princípio eu prefiro que seja tudo de uma vez só, mas no caso de Dark, isso apenas me prejudicou. Fica tudo muito acelerado e não tem condições de ficar parando porque você vai acabar tomando spoiler. Não tem como. Eu que nem tenho redes sociais estava exposto no youtube.

Spoiler

 

Eu acho que a questão das três versões do filho andarem sempre juntas foi também uma licença poética, como aquele final da Hanna no mundo original pensando em dar o nome do filho de Jonas. Isso pra reforçar a imagem dos três mundos,  já que tudo é três.

Os principais problemas da série, pra mim, foram esses:

- Qual foi daquela lembrança no Jonas e da Marta no armário?

- Como a Cláudia conseguiu, em uma das repetições do loop, ter consciência do que ia acontecer? O que havia de diferente naquele loop? Eu até entendo que as coisas podem ter sido mudadas, por acaso, um pouquinho, em cada repetição. Mas o determinismo do loop, então, fica meio de lado. Ou ele se repete exatamente da mesma forma todas as vezes, ou ele se modifica aos poucos em cada repetição, até que há uma em específico que permite um "eureka" da Cláudia.

Isso sem falar da própria cena do Jonas e da Martha viajando para o passado, aquela psicodelia extremamente desnecessária pra mim.

 

 

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14 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

Achei a temporada um pouco confusa, no geral. Só engrenou pra mim a partir do 5º episódio, e ainda assim começaram a surgir tantas dúvidas que eu resolvi só entender depois, na internet, com os vídeos e textos sobre a série. hehehe Aqui entramos em algo interessante sobre o que você disse, em relação a forma de divulgação dos episódios: a princípio eu prefiro que seja tudo de uma vez só, mas no caso de Dark, isso apenas me prejudicou. Fica tudo muito acelerado e não tem condições de ficar parando porque você vai acabar tomando spoiler. Não tem como. Eu que nem tenho redes sociais estava exposto no youtube.

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Eu acho que a questão das três versões do filho andarem sempre juntas foi também uma licença poética, como aquele final da Hanna no mundo original pensando em dar o nome do filho de Jonas. Isso pra reforçar a imagem dos três mundos,  já que tudo é três.

Os principais problemas da série, pra mim, foram esses:

- Qual foi daquela lembrança no Jonas e da Marta no armário?

- Como a Cláudia conseguiu, em uma das repetições do loop, ter consciência do que ia acontecer? O que havia de diferente naquele loop? Eu até entendo que as coisas podem ter sido mudadas, por acaso, um pouquinho, em cada repetição. Mas o determinismo do loop, então, fica meio de lado. Ou ele se repete exatamente da mesma forma todas as vezes, ou ele se modifica aos poucos em cada repetição, até que há uma em específico que permite um "eureka" da Cláudia.

Isso sem falar da própria cena do Jonas e da Martha viajando para o passado, aquela psicodelia extremamente desnecessária pra mim.

 

 

Spoiler

Sobre a cena da Martha e Jonas no armário, eu acho que seria já um outro mundo, em que ambos existem e se "conheceriam/conhecerão", ou se conheceram/lembraram um do outro.

 

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8 minutos atrás, Stay Heavy disse:
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Sobre a cena da Martha e Jonas no armário, eu acho que seria já um outro mundo, em que ambos existem e se "conheceriam/conhecerão", ou se conheceram/lembraram um do outro.

 

EUc4PFSWoAAxOxR.jpg

Spoiler

Mas que outro mundo é esse?

 

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  • Diretor Geral
13 hours ago, Lowko é Powko said:

Achei a temporada um pouco confusa, no geral. Só engrenou pra mim a partir do 5º episódio, e ainda assim começaram a surgir tantas dúvidas que eu resolvi só entender depois, na internet, com os vídeos e textos sobre a série. hehehe Aqui entramos em algo interessante sobre o que você disse, em relação a forma de divulgação dos episódios: a princípio eu prefiro que seja tudo de uma vez só, mas no caso de Dark, isso apenas me prejudicou. Fica tudo muito acelerado e não tem condições de ficar parando porque você vai acabar tomando spoiler. Não tem como. Eu que nem tenho redes sociais estava exposto no youtube.

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Eu acho que a questão das três versões do filho andarem sempre juntas foi também uma licença poética, como aquele final da Hanna no mundo original pensando em dar o nome do filho de Jonas. Isso pra reforçar a imagem dos três mundos,  já que tudo é três.

Os principais problemas da série, pra mim, foram esses:

- Qual foi daquela lembrança no Jonas e da Marta no armário?

- Como a Cláudia conseguiu, em uma das repetições do loop, ter consciência do que ia acontecer? O que havia de diferente naquele loop? Eu até entendo que as coisas podem ter sido mudadas, por acaso, um pouquinho, em cada repetição. Mas o determinismo do loop, então, fica meio de lado. Ou ele se repete exatamente da mesma forma todas as vezes, ou ele se modifica aos poucos em cada repetição, até que há uma em específico que permite um "eureka" da Cláudia.

Isso sem falar da própria cena do Jonas e da Martha viajando para o passado, aquela psicodelia extremamente desnecessária pra mim.

 

 

Confusa a série ficou desde meados da 2a temporada pô, não é de agora hahahaha... é que a trama foi novamente embaralhada nessa 3a, daí uma maior confusão da maioria do pessoal em acompanhar os acontecimentos. Mas repito: se você pega pra se guiar pela fisionomia, dá pra ir diminuindo um pouco dessa confusão sim, com certeza... além da fisionomia, reparar nos ambientes também ajuda.

Quanto à questão da divulgação semanal, eu sempre vou preferir assim haha, não tem jeito. É um gosto meu "à moda antiga", acho que dessa maneira (e não despejando tudo de uma vez em cima da gente) boa parte de quem tá assistindo consegue absorver bem a trama, as mudanças, transformações dos personagens e até discutir isso pela internet afora ou presencialmente mesmo.

Agora, sobre o que eu questionei no spoiler...

Spoiler

Se o uso das 3 versões do mesmo "eu" ali, suposto filho de Jonas e Martha, foi apenas uma licença poética pra representar os 3 mundos, então cai naquilo que eu imaginei logo de cara: uso estético. Meramente isso. Não fizeram questão de explicar nem nada, só deixaram a info de que seria o suposto filho do casal principal mesmo.

Acho uma pena, porque o trio roubou a cena em vários momentos dessa última temporada, cercados de mistério, viajando e interferindo de forma importante nos loopings de ambos os mundos e tal. Poderiam ter dado um significado maior à presença deles.

Sobre suas dúvidas:

Spoiler

A lembrança dos dois dentro do armário pra mim só serviu pra reforçar o quão conectados eles estão pra sempre, pois mesmo estando no limbo naquele momento (pra mim parecia um limbo, uma zona neutra onde eles não pertencem a nenhuma das realidades), eles ainda conseguiram projetar memórias do passado que provavelmente possa existir numa outra realidade fora as 3 que foram encenadas. Serviu como uma demonstração de "casal perfeito", que nasceu um para o outro e vai ser assim pra sempre, mesmo que eles nem existam mais.

Sobre a Claudia ter chegado num "Eureka", acho que o ponto preponderante pra isso foram os personagens que não estão conectados diretamente ao casal Jonas / Martha, no caso a filha dela Regina, que acabou tendo comportamentos diferentes nos loopings que ela vivenciou. Ela percebeu que tinha gente ali que não estava conectada ao looping dos dois, e daí deve ter deduzido a existência de uma terceira realidade, justamente a do acidente com o filho do Tanhauss e a posterior criação da máquina do tempo. 

 

Acho que é isso, hahaha.

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13 horas atrás, Lowko é Powko disse:

EUc4PFSWoAAxOxR.jpg

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Mas que outro mundo é esse?

 

 

Spoiler

Tbm não sei haha...é uma teoria, que talvez pudesse existir outro, em que os 2 existam.

 

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14 horas atrás, Leho. disse:

Confusa a série ficou desde meados da 2a temporada pô, não é de agora hahahaha... é que a trama foi novamente embaralhada nessa 3a, daí uma maior confusão da maioria do pessoal em acompanhar os acontecimentos. Mas repito: se você pega pra se guiar pela fisionomia, dá pra ir diminuindo um pouco dessa confusão sim, com certeza... além da fisionomia, reparar nos ambientes também ajuda.

Quanto à questão da divulgação semanal, eu sempre vou preferir assim haha, não tem jeito. É um gosto meu "à moda antiga", acho que dessa maneira (e não despejando tudo de uma vez em cima da gente) boa parte de quem tá assistindo consegue absorver bem a trama, as mudanças, transformações dos personagens e até discutir isso pela internet afora ou presencialmente mesmo.

Agora, sobre o que eu questionei no spoiler...

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Se o uso das 3 versões do mesmo "eu" ali, suposto filho de Jonas e Martha, foi apenas uma licença poética pra representar os 3 mundos, então cai naquilo que eu imaginei logo de cara: uso estético. Meramente isso. Não fizeram questão de explicar nem nada, só deixaram a info de que seria o suposto filho do casal principal mesmo.

Acho uma pena, porque o trio roubou a cena em vários momentos dessa última temporada, cercados de mistério, viajando e interferindo de forma importante nos loopings de ambos os mundos e tal. Poderiam ter dado um significado maior à presença deles.

Sobre suas dúvidas:

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A lembrança dos dois dentro do armário pra mim só serviu pra reforçar o quão conectados eles estão pra sempre, pois mesmo estando no limbo naquele momento (pra mim parecia um limbo, uma zona neutra onde eles não pertencem a nenhuma das realidades), eles ainda conseguiram projetar memórias do passado que provavelmente possa existir numa outra realidade fora as 3 que foram encenadas. Serviu como uma demonstração de "casal perfeito", que nasceu um para o outro e vai ser assim pra sempre, mesmo que eles nem existam mais.

Sobre a Claudia ter chegado num "Eureka", acho que o ponto preponderante pra isso foram os personagens que não estão conectados diretamente ao casal Jonas / Martha, no caso a filha dela Regina, que acabou tendo comportamentos diferentes nos loopings que ela vivenciou. Ela percebeu que tinha gente ali que não estava conectada ao looping dos dois, e daí deve ter deduzido a existência de uma terceira realidade, justamente a do acidente com o filho do Tanhauss e a posterior criação da máquina do tempo. 

 

Acho que é isso, hahaha.

Mas a confusão não era relacionada à dificuldade de entender a diferença entre as personagens e os mundos, mas sim como as coisas seriam amarradas no final com tudo isso. Justamente algumas dúvidas que não foram respondidas, como a Claudia.

Sobre os spoilers:

Spoiler

 

Eu só não entendi a aquela gana violenta do filho. Não precisava ter matado o Doppler nem a secretária, por exemplo. Ainda mais daquele jeito. Ou seja, a série não apresenta o filho como uma força amoral, como se esperaria de algo neutro. A natureza, por exemplo.

A Regina teve comportamentos diferentes naquele looping em específico? Em tese, não deveria, uma vez que as coisas acontecem exatamente da mesma forma. O eureka continua sendo um grande problema.

A explicação do Jonas e da Martha no armário é mamão com açúcar demais, tem nada a ver com Dark, se essa for mesmo a explicação.

 

 

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16 minutos atrás, Leho. disse:

@Lowko é Powko, sobre a Claudia:

 

 

Se quiser pular, sua resposta provavelmente tá a partir dos 9:32, mas recomendo ver o vídeo todo.

Eu pulei porque já vi o vídeo, mas precisava relembrar.

Eu achei que o vídeo não explica as coisas. Por exemplo:

Spoiler

"A gente já estabeleceu como a Claudia descobriu o bug no tempo" - Ok, mas não estabeleceu porque ela descobriu apenas numa repetição específica, todas as mais se mantendo constante. Afinal, aquela realidade já aconteceu milhares de vezes. Todas as coisas que ele disse que já foram estabelecidas não foram explicadas. Basta trazer a pergunta sobre o momento eureka para um momento anterior: porque ela descobriu o bug no tempo somente naquela repetição?

 

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Em 17/07/2020 em 15:47, Lowko é Powko disse:
Spoiler

porque ela descobriu o bug no tempo somente naquela repetição?

 

A maioria das histórias sobre viagem no tempo têm esse problema de estabelecer determinismo durante o tempo todo e depois quebrar sem explicação. É um dos problemas em desenvolver a história mais em cima disso do que usar apenas como artifício. Se a viagem é a história, aumenta a sensação de pontas soltas.

O engraçado é que em qualquer história que não seja sci-fi, no momento que alguém menciona que algo não é possível, sabemos que vai acontecer em algum momento, mas sci-fi é especial porque o "sci" demanda uma explicação racional.

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  • 1 mês depois...

A série começou e se desenvolveu de uma forma respeitável. A filmagem? Impecável. Mas, acho que na teceira temp., começou uma sacanagem de enredo, que achei que estava vendo Stranger Things kkkkkkkk. Desisti depois disso. 

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