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Tem racismo no mundo, mas tem muita histeria


Douglas.

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2 horas atrás, ArquitetoZ disse:

É porque o pessoal do curso de História não compreende a história das ideias e como isso influênciou a sociedade. Muitos deles tem uma visão limitada da realidade e julgam muito rápido, preocupando-se mais em dogmatizar do que investigar a realidade.

Eles acabam reproduzindo momentos históricos passados, e a leitura incompleta da influência das ideias sobre a sociedade torna-os caolhos míopes e daltônicos, também.

Acredito que esse seja um dos fatores. Porém, também creio que haja má fé da elite intelectual que integra esses cursos, de usar seu intelecto pra mostrar quem manda de uma forma sutil, definindo que parcela da verdade eles querem mostrar.

Por reação em cadeia, esse ensino enviesado acaba gerando a limitação de visão dos alunos mais leigos (grande maioria) e todas as consequências disso que voce explanou.

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Em 27/10/2017 at 09:28, Marco.Oliveira disse:

O problema é que se a gente for levantar uma lista de prioridades, esse assunto vai estar entre os mais urgentes?

Tenho pra mim que esses tópicos recentes não passam de subterfúgio para dividir a sociedade e tirar o foco do que realmente importa, e é uma situação tão absurda que a gente não consegue nem visualizar o que é que seria mais urgente.

Toda mudança social leva tempo, décadas na verdade, mas estão tratando essa e outras situações como se fosse algo extremamente urgente que precisa mudar amanhã.

Acho que as políticas sociais deveriam focar nas pessoas e não em seus grupos. Quando a gente foca em grupos, a gente automaticamente segrega os demais.

 

Pra quem é afetado, certamente é algo que tem que mudar "pra ontem". Pra mim e/ou pra você que a lista vai ser diferente.

Esses temas dificilmente são discutidos de maneira isolada. A maioria dos tópicos invariavelmente fica em evidência no mundo todo (segregação, casamento interracial, pagamento igual para trabalho igual, união civil/casamento homosexual, etc.), por isso acho difícil tentar traçar uma linha de direcionamento. Se alguém um dia descobrir o cheat code pra fazer isso acontecer no mundo todo, vai ganhar muito dinheiro e influência. O Murdoch deve ter sonhos molhados com essa idéia.

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Em 29/10/2017 at 11:21, Ichthus disse:

Acredito que esse seja um dos fatores. Porém, também creio que haja má fé da elite intelectual que integra esses cursos, de usar seu intelecto pra mostrar quem manda de uma forma sutil, definindo que parcela da verdade eles querem mostrar.

Por reação em cadeia, esse ensino enviesado acaba gerando a limitação de visão dos alunos mais leigos (grande maioria) e todas as consequências disso que voce explanou.

Existe uma parcela considerável de pessoas que sente vergonha de muita coisa que ambos os lados estão fazendo. E eu sou um dessa "terceira parte".

De ambos lados há radicalismo. De um lado há pessoas que desrespeitam, do outro a histeria por qualquer miséria de causa. Ambos partilham de prepotência e se acham mais do que realmente são.

As motivações para os enfrentamentos existem e são reais: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/10/29/primeira-pesquisa-do-ibope-aponta-segundo-turno-entre-lula-e-bolsonaro.htm

É histórico, mas também é bizarro. É vergonhoso assistir dois lados exaltarem desse jeito dentro de uma Universidade Federal, idolatrando candidatos que tem perfis totalitários: utilizam-se de uma vocação messiânica e carismática para fazer populismo. Isto torna as pessoas mais burras, caindo em uma armadilha sociológica demonstrando o tamanho da tolice deles.

Tudo bem, acredito que muitos de nós já estamos com fadiga dessa histeria por pequenas causas ou daquela ironia cínica. Aparenta sermos um povo chulo e imaturo, que tem à disposição uma infraestrutura muito além do que eles realmente podem alcançar e deveriam usufruir.

Está cansativo ser empurrado para um lado ou para o outro. Ou ser puxado. Sou de lado nenhum e defendo investigações sinceras na busca por verdades, com bastante cautela antes de chegar a conclusões.

Problema é que não há mais espaço para esse tipo de conduta científica e metodológica. Tudo foi pro lixo em nome do dogmatismo político. E isso é culpa de uma democracia pseudo-representativa que possibilita a figuras com características totalitárias serem populares o suficiente para serem eleitos em vez dos mais racionais.

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10 horas atrás, Douglas. disse:

 

Pra quem é afetado, certamente é algo que tem que mudar "pra ontem". Pra mim e/ou pra você que a lista vai ser diferente.

Esses temas dificilmente são discutidos de maneira isolada. A maioria dos tópicos invariavelmente fica em evidência no mundo todo (segregação, casamento interracial, pagamento igual para trabalho igual, união civil/casamento homosexual, etc.), por isso acho difícil tentar traçar uma linha de direcionamento. Se alguém um dia descobrir o cheat code pra fazer isso acontecer no mundo todo, vai ganhar muito dinheiro e influência. O Murdoch deve ter sonhos molhados com essa idéia.

Quando eu falo de uma "lista de prioridades" eu tento falar sobre uma abordagem "de fora para dentro".

Primeiro as questões que afetam o todo, como por exemplo a reforma política, a manutenção dos direitos já conquistados pela sociedade... tudo que diz respeito a todos, sem distinção.

É inevitável acabar existindo a argumentação de que se levantam essas bandeiras em momentos que a sociedade precisaria estar atenta às resoluções dos problemas DO TODO, assim a sociedade racha e perde força. Já reparou o tanto de embates que a gente tem na sociedade hoje?

  1. LGBT x Conservadores/Família Tradicional/Igreja
  2. Movimentos de matriz africana x Sociedade?/Igreja (no contexto religioso)
  3. Esquerda x Direita  (se analisar bem, só daqui sai uns 5 ou 6 embates)
  4. Lulistas x Bolsominions
  5. App x Taxi  (nem pode ser considerado uma treta social, mas tem tanta gente levantando bandeira que tá quase)

Fora as que eu ignorei ou nem lembrei...

Acho que nunca houve um momento assim na história da sociedade brasileira, com tantas "frentes de batalha".

8 horas atrás, ArquitetoZ disse:

Existe uma parcela considerável de pessoas que sente vergonha de muita coisa que ambos os lados estão fazendo. E eu sou um dessa "terceira parte"...

O que eu vejo é um bando de ignorante se dizendo politizado e usando essa história de direita x esquerda pra fazer "hur-dur"...

Seja direita ou esquerda, é um povo que não tem intelecto pra debater de forma sensata e inteligente qualquer aspecto dos seus ideais ou dos ideais dos outros. Ai o desconforto mental que a situação produz, faz com que os indivíduos se tornem agressivos.

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2 horas atrás, Marco.Oliveira disse:
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Acho que as políticas sociais deveriam focar nas pessoas e não em seus grupos. Quando a gente foca em grupos, a gente automaticamente segrega os demais.

Acho que nunca houve um momento assim na história da sociedade brasileira, com tantas "frentes de batalha".

O que eu vejo é um bando de ignorante se dizendo politizado e usando essa história de direita x esquerda pra fazer "hur-dur"...

Seja direita ou esquerda, é um povo que não tem intelecto pra debater de forma sensata e inteligente qualquer aspecto dos seus ideais ou dos ideais dos outros. Ai o desconforto mental que a situação produz, faz com que os indivíduos se tornem agressivos.

A partir de 2011 começaram a haver muitas "tretinhas políticas" que depois desencadearam nos eventos posteriores. Coincidência ou não, 2011 foi a época que eu via todo mundo aderindo ao Facebook.

Nada contra o Facebook como uma rede social de conteúdo divertido e entretenimento, ou até de relações profissionais. Mas fazer daquilo um palco de discussões políticas é uma merda. É condicionador para a formação de grupos rivais que não se misturam, não dialogam e não chegam a consensos. Não é um lugar que tem motivação educacional para esses "frentes de batalha", que não são batalhas, mas de resolução das diferenças.

Por isso que eu sinto falta de um fórum de internet para o governo. Não entro em assunto que não domino (economia, finanças e tamanho de Estado), mas eu creio que a política requer espaços sérios de debates para a resolução de problemas da República. Assim haveria Liberdade de Expressão disponível aos cidadãos, pois a Liberdade de Expressão por aproveitadores (youtubers e midiáticos de populismo) estão ganhando com as rixas e não interessa a eles que fiquem menos importantes nessa situação porque parece que as visualizações e adeptos deles dependem dessas rixas.

 

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36 minutos atrás, ArquitetoZ disse:

A partir de 2011 começaram a haver muitas "tretinhas políticas" que depois desencadearam nos eventos posteriores. Coincidência ou não, 2011 foi a época que eu via todo mundo aderindo ao Facebook.

Nada contra o Facebook como uma rede social de conteúdo divertido e entretenimento, ou até de relações profissionais. Mas fazer daquilo um palco de discussões políticas é uma merda. É condicionador para a formação de grupos rivais que não se misturam, não dialogam e não chegam a consensos. Não é um lugar que tem motivação educacional para esses "frentes de batalha", que não são batalhas, mas de resolução das diferenças.

Por isso que eu sinto falta de um fórum de internet para o governo. Não entro em assunto que não domino (economia, finanças e tamanho de Estado), mas eu creio que a política requer espaços sérios de debates para a resolução de problemas da República. Assim haveria Liberdade de Expressão disponível aos cidadãos, pois a Liberdade de Expressão por aproveitadores (youtubers e midiáticos de populismo) estão ganhando com as rixas e não interessa a eles que fiquem menos importantes nessa situação porque parece que as visualizações e adeptos deles dependem dessas rixas.

 

Também reparei nisso. Acho até que o falecido Orkut (que Deus o tenha) era um ambiente muito mais saudável para esses debates do que o facebook. A estrutura de comunidades e aquele jeitão "forum" propiciavam a melhor estruturação das ideias e uma seleção natural do que era interessante e do que não era.

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3 horas atrás, Marco.Oliveira disse:

O que eu vejo é um bando de ignorante se dizendo politizado e usando essa história de direita x esquerda pra fazer "hur-dur".

Se o cara só souber "lacrar" ou "oprimir", certeza que é desses!

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9 minutos atrás, xBode disse:

Invoco o @marcus-v para dar a sua opinião sobre os assuntos discutidos neste tópico.

Sobre racismo não comento , qualquer coisa dita pode acabar mal , prefiro não me expressar sobre esse assunto.

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Melanina: O que é e principais tipos de melanina

Você está aqui: Home / Histologia Animal / Melanina

Os melanócitos são as células responsáveis pela produção de melanina Os melanócitos são as células responsáveis pela produção de melanina

A melanina é um tipo de proteína produzido nos melanócitos a partir de um aminoácido essencial chamado tirosina. É essa proteína a principal responsável por colorir a pele e pelos dos seres humanos, além de proteger o DNA das células contra a radiação ultravioleta emitida pelo sol.

Os melanócitos são derivados dos melanoblastos e estão localizados na epiderme, mais precisamente no estrato germinativo. Possuem formato de glóbulo, que é de onde partem prolongamentos que se estendem em direção à região mais superficial da epiderme (veja figura acima). Esses prolongamentos adentram em células conhecidas como queratinócitos, onde liberam a melanina e formam a unidade epidérmico-melânica. Vale frisar que um melanócito pode interagir com mais de trinta queratinócitos diferentes.

No interior dos melanócitos existem organelas elípticas que recebem o nome de melanossomos. São nessas estruturas que a melanina é produzida. Quanto mais melanossomos os melanócitos apresentam, mais pigmentada é a pele de uma pessoa. Vale frisar que pessoas que possuem uma doença genética denominada de albinismo são incapazes de sintetizar melanina.

Existem dois tipos principais de melanina: a eumelanina e feomelanina. A primeira apresenta uma coloração que varia do negro ao marrom, além de possuir um alto peso molecular e capacidade de dispersar a luz ultravioleta. Já a feomelanina apresenta coloração que varia do vermelho ao amarelo.

Quando somos expostos ao sol, observamos o escurecimento de nossa pele, ocorrência que é uma forma de proteger o nosso DNA. Nesse momento, observa-se uma produção aumentada de um tipo de melanina denominado de melanina facultativa. A melanina facultativa só é produzida quando ocorre exposição aos raios ultravioleta. Em contrapartida, existe um tipo de melanina que é produzido graças à ação dos nossos genes: a melanina construtiva. Diante disso, fica fácil compreender que o bronzeado é conseguido graças à produção de melanina facultativa, enquanto nossa cor real de pele é resultado da melanina construtiva.

Apesar de nosso organismo apresentar a melanina como uma forma de proteção contra os raios ultravioleta, a exposição exagerada ao sol pode desencadear problemas graves, como queimaduras, o envelhecimento precoce e cânceres de pele.


Por Ma. Vanessa dos Santos

Fonte: http://biologianet.uol.com.br/histologia-animal/melanina.htm

Ciência >>> opinião.

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2 horas atrás, ArquitetoZ disse:

Por isso que eu sinto falta de um fórum de internet para o governo. Não entro em assunto que não domino (economia, finanças e tamanho de Estado), mas eu creio que a política requer espaços sérios de debates para a resolução de problemas da República. Assim haveria Liberdade de Expressão disponível aos cidadãos, pois a Liberdade de Expressão por aproveitadores (youtubers e midiáticos de populismo) estão ganhando com as rixas e não interessa a eles que fiquem menos importantes nessa situação porque parece que as visualizações e adeptos deles dependem dessas rixas.

Saudades do Orkut.

Haviam comunidades em que os debates rolavam de uma forma sadia.

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2 horas atrás, hiroshitk disse:

Saudades do Orkut.

Haviam comunidades em que os debates rolavam de uma forma sadia.

Era sadio pq cada comunidade era uma bolha... Não tinha essa de compartilhar coisa de grupo na Time... Esse isolamento era bom. 

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11 minutos atrás, Marco.Oliveira disse:

Era sadio pq cada comunidade era uma bolha... Não tinha essa de compartilhar coisa de grupo na Time... Esse isolamento era bom. 

Era muito difícil algum louco cair de paraquedas nas discussões, lembro de muitos links, referências, etc. 

A internet me salvou de ser um militante do PC do B.

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1 hora atrás, hiroshitk disse:

Era muito difícil algum louco cair de paraquedas nas discussões, lembro de muitos links, referências, etc. 

A internet me salvou de ser um militante do PC do B.

Salvou eu tbm kkkkk

 

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As pessoas sempre buscaram aprovação social e sempre vão buscar, a diferença é que as redes sociais fizeram duas coisas: maximizaram o alcance dos discursos e criaram uma forma de mensurar a taxa de aceitação deles.

As pessoas querem ser queridas, querem ser influentes e querem que os outros concordem com elas. Ninguém quer ser rejeitado; a tendência é você se afastar daqueles que acham que sua opinião é merda. Daí as bolhas vão surgindo, e vc passa a interagir somente com quem tem as mesmas opiniões que você. Só é conveniente entrar no debate com aqueles que partem da mesma perspectiva que a sua - afinal, o objetivo é conseguir infinitos likes e receber palminhas nos comentários. Quem aqui nunca leu um "se você acha X, me exclua, eu não quero te ter como amigo"?

Nisso, surgem dois polos desgraçados: a galera do lacre e os "o mundo ta chato". Dois grupos que formam todas as suas concepções dentro se seus próprios mundinhos, e só então vão a público: nunca pra debater, mas pra, tão somente, proferir as certezas da bolha. A minha visão é muito parecida com a do Douglas: o problema não é o conteúdo dos discursos em si (por mais idiotas que sejam), mas a impossibilidade do diálogo. A concepção que predomina é a arrogância sofista de que discussões servem pra serem ganhas, e não para que haja um intercâmbio de ideias. É isso que tá fodendo tudo, já que, a longo prazo, a sociedade é dividida em vários blocos rivais, que querem destruir uns aos outros.

Sendo assim, os grupinhos, vendo que uma determinada ideia foi bem aceita socialmente, começam a reproduzi-la universalmente, sem se preocupar com as peculiaridades de cada caso. De um lado, começam a problematizar absolutamente tudo. De outro, ficam no "não aguento mais tanto mimimi", sempre no automático, já que o importante é que o seu lado vença, e que você consiga angariar ainda mais aprovação. Nesse compasso, importantes debates, como esse do papel higiênico preto, são soterrados por polemicas idiotas como a aquela questão lá da ~apropriação cultural~. 

A meu ver, o comercial foi muito ofensivo. O slogan não foi utilizado por acaso, não foi só uma frase bonitinha que, coincidentemente, também foi utilizada por ativistas no passado, e sim uma tentativa de péssimo gosto de se promover em cima de um movimento que foi (e é) responsável por lutar contra pessoas que subjugam as outras com base na cor da pele. Só a título de curiosidade: alguém aqui que acha que não teve nada demais nisso é , de fato, negro? (Não penso que só negros podem opinar sobre, mas temos que concordar que um branco tem que fazer um mínimo esforço de empatia ao firmar algum convencimento, já que uma eventual ofensa não é direcionada a si)

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9 horas atrás, Bernardo13 disse:

As pessoas sempre buscaram aprovação social e sempre vão buscar, a diferença é que as redes sociais fizeram duas coisas: maximizaram o alcance dos discursos e criaram uma forma de mensurar a taxa de aceitação deles.

As pessoas querem ser queridas, querem ser influentes e querem que os outros concordem com elas. Ninguém quer ser rejeitado; a tendência é você se afastar daqueles que acham que sua opinião é merda. Daí as bolhas vão surgindo, e vc passa a interagir somente com quem tem as mesmas opiniões que você. Só é conveniente entrar no debate com aqueles que partem da mesma perspectiva que a sua - afinal, o objetivo é conseguir infinitos likes e receber palminhas nos comentários. Quem aqui nunca leu um "se você acha X, me exclua, eu não quero te ter como amigo"?

Nisso, surgem dois polos desgraçados: a galera do lacre e os "o mundo ta chato". Dois grupos que formam todas as suas concepções dentro se seus próprios mundinhos, e só então vão a público: nunca pra debater, mas pra, tão somente, proferir as certezas da bolha. A minha visão é muito parecida com a do Douglas: o problema não é o conteúdo dos discursos em si (por mais idiotas que sejam), mas a impossibilidade do diálogo. A concepção que predomina é a arrogância sofista de que discussões servem pra serem ganhas, e não para que haja um intercâmbio de ideias. É isso que tá fodendo tudo, já que, a longo prazo, a sociedade é dividida em vários blocos rivais, que querem destruir uns aos outros.

Sendo assim, os grupinhos, vendo que uma determinada ideia foi bem aceita socialmente, começam a reproduzi-la universalmente, sem se preocupar com as peculiaridades de cada caso. De um lado, começam a problematizar absolutamente tudo. De outro, ficam no "não aguento mais tanto mimimi", sempre no automático, já que o importante é que o seu lado vença, e que você consiga angariar ainda mais aprovação. Nesse compasso, importantes debates, como esse do papel higiênico preto, são soterrados por polemicas idiotas como a aquela questão lá da ~apropriação cultural~. 

A meu ver, o comercial foi muito ofensivo. O slogan não foi utilizado por acaso, não foi só uma frase bonitinha que, coincidentemente, também foi utilizada por ativistas no passado, e sim uma tentativa de péssimo gosto de se promover em cima de um movimento que foi (e é) responsável por lutar contra pessoas que subjugam as outras com base na cor da pele. Só a título de curiosidade: alguém aqui que acha que não teve nada demais nisso é , de fato, negro? (Não penso que só negros podem opinar sobre, mas temos que concordar que um branco tem que fazer um mínimo esforço de empatia ao firmar algum convencimento, já que uma eventual ofensa não é direcionada a si)

¹ Pelo menos umas 2x ao dia aparece algum mongol na minha time com algum post do tipo. Já aprendi a ignorar.

² Não sei os demais, mas eu sou "afrodescendente" (pardo na verdade... mas como diz meu avô que é negro: "fugiu de branco é preto") e não consegui ver a ofensa, mesmo fazendo um esforço brutal. Talvez seja pelo fato de eu ser bastante visual na formação de opinião, então eu vi o tal papel higiênico preto e fiz a associação automática da frase com o próprio objeto, então não ofendeu, ao menos a mim.

O que eu realmente me esforço pra entender é que a polarização das coisas atingiu um nível tão "no sense" que:

- Eu posso ter orgulho de ser negro, mas se o branco falar que tem orgulho de ser branco é racista.

- O fulano pode falar que tem orgulho de ser LGBT mas se o sicrano falar que tem orgulho de ser hétero é homofobia.

- (...)

Eu não sou retardado e nem bolei as aulas de história pra falar que não sei que os negros sofreram horrores durante a história, mas nos meus 30 anos eu nunca senti de fato a tal dificuldade extra por "não ser branco". Cresci em um bairro de periferia, estudei na rede pública desde sempre (até a facul foi pública kkkk) e meus pais nunca tiveram uma condição que eu possa chamar de "confortável" (só de uns 10 anos pra cá que a coisa deu uma melhorada e a gente mudou pra um bairro melhor e talz). Toda dificuldade que eu encontrei de progressão teve muito mais a ver com a formação escolar precária (que afeta qualquer um que não tenha condição de pagar por estudo de qualidade). Nunca me senti excluído de nada por causa de cor.

Agora tenho uma história pra contar (que talvez não tenha muito a ver com o post, mas da uma ilustrada na situação absurda que a gente vive):

"No carnaval desse ano, eu e minha namorada resolvemos ficar em casa mesmo pois a gente tava numa fase punk de trabalho e talz. Ai a gente foi ao mercado comprar algumas coisas pro café e, inevitavelmente, teve que passar por uma avenida onde tinha um bloco passando. Nós paramos pra esperar uma chance de atravessar a rua, quando 3 minas começaram a xingar a gente (principalmente ela) pois, acredite, branco tem que namorar com branco e ela é branca e eu não. Eu nunca tinha visto isso na vida! Uma das minas ainda disse aos gritos que eu era uma vergonha, que eu não me aceitava. A gente, com medo de acontecer algo pior (tipo minha mina se estressar e cair na porrada kkkkk) voltou pra casa e só saiu depois."

 

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1 hora atrás, Marco.Oliveira disse:

¹ Pelo menos umas 2x ao dia aparece algum mongol na minha time com algum post do tipo. Já aprendi a ignorar.

² Não sei os demais, mas eu sou "afrodescendente" (pardo na verdade... mas como diz meu avô que é negro: "fugiu de branco é preto") e não consegui ver a ofensa, mesmo fazendo um esforço brutal. Talvez seja pelo fato de eu ser bastante visual na formação de opinião, então eu vi o tal papel higiênico preto e fiz a associação automática da frase com o próprio objeto, então não ofendeu, ao menos a mim.

O que eu realmente me esforço pra entender é que a polarização das coisas atingiu um nível tão "no sense" que:

- Eu posso ter orgulho de ser negro, mas se o branco falar que tem orgulho de ser branco é racista.

- O fulano pode falar que tem orgulho de ser LGBT mas se o sicrano falar que tem orgulho de ser hétero é homofobia.

- (...)

Eu não sou retardado e nem bolei as aulas de história pra falar que não sei que os negros sofreram horrores durante a história, mas nos meus 30 anos eu nunca senti de fato a tal dificuldade extra por "não ser branco". Cresci em um bairro de periferia, estudei na rede pública desde sempre (até a facul foi pública kkkk) e meus pais nunca tiveram uma condição que eu possa chamar de "confortável" (só de uns 10 anos pra cá que a coisa deu uma melhorada e a gente mudou pra um bairro melhor e talz). Toda dificuldade que eu encontrei de progressão teve muito mais a ver com a formação escolar precária (que afeta qualquer um que não tenha condição de pagar por estudo de qualidade). Nunca me senti excluído de nada por causa de cor.

Agora tenho uma história pra contar (que talvez não tenha muito a ver com o post, mas da uma ilustrada na situação absurda que a gente vive):

"No carnaval desse ano, eu e minha namorada resolvemos ficar em casa mesmo pois a gente tava numa fase punk de trabalho e talz. Ai a gente foi ao mercado comprar algumas coisas pro café e, inevitavelmente, teve que passar por uma avenida onde tinha um bloco passando. Nós paramos pra esperar uma chance de atravessar a rua, quando 3 minas começaram a xingar a gente (principalmente ela) pois, acredite, branco tem que namorar com branco e ela é branca e eu não. Eu nunca tinha visto isso na vida! Uma das minas ainda disse aos gritos que eu era uma vergonha, que eu não me aceitava. A gente, com medo de acontecer algo pior (tipo minha mina se estressar e cair na porrada kkkkk) voltou pra casa e só saiu depois."

 

É exatamente esse diálogo que está faltando hoje em dia. Voce refutou o que eu disse, e nao veio com as famigeradas palavras de ordem. Respeito muito a sua visão.

Sobre o orgulho, eu discordo muito. Quem fala que tem orgulho de ser negro, gay, etc está buscando uma libertação; quer ser aceito perante a sociedade e nao mais ser vítima preconceitos. Sao pessoas que, desde crianca, escutam que seu cabelo é ruim e que "tem que virar homem".

Ja quem fala que tem orgulho de ser branco ou hetero, por outro lado, nao esta buscando nada disso, ne? Esses grupos já sao socialmente dominantes. O que querem em declarar esse "orgulho hetero"? Será que a mensagem que é "sou branco e gosto de minha cor de pele, mas convivo bem com as diferenças" ou "sou branco e me acho melhor por isso"?

 

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2 minutos atrás, Bernardo13 disse:

É exatamente esse diálogo que está faltando hoje em dia. Voce refutou o que eu disse, e nao veio com as famigeradas palavras de ordem. Respeito muito a sua visão.

Sobre o orgulho, eu discordo muito. Quem fala que tem orgulho de ser negro, gay, etc está buscando uma libertação; quer ser aceito perante a sociedade e nao mais ser vítima preconceitos. Sao pessoas que, desde crianca, escutam que seu cabelo é ruim e que "tem que virar homem".

Ja quem fala que tem orgulho de ser branco ou hetero, por outro lado, nao esta buscando nada disso, ne? Esses grupos já sao socialmente dominantes. O que querem em declarar esse "orgulho hetero"? Será que a mensagem que é "sou branco e gosto de minha cor de pele, mas convivo bem com as diferenças" ou "sou branco e me acho melhor por isso"?

 

Cara, é ai que mora o problema (ou melhor, o perigo).

As pessoas confundem aceitação com imposição. A gente vive em um país que se diz laico, mas a sociedade, a grosso modo, é cristã (católico/protestante/etc) e é fato conhecido que a influência religiosa acaba parametrizando a moral e a ética da nossa sociedade (o que não significa que todo mundo é fiel seguidor desses conceitos). Tem muito fanático que não "aceita" por fazer uma interpretação radical da fé. Mas eu mesmo, não to nem aí para o que cada um decide da sua vida. Pela questão da fé, da minha crença eu entendo como algo "não natural" segundo a palavra, mas não sou juiz na vida de ninguém pra ficar impondo nada. Cada um, cada um. Agora, já vi gente querendo me proibir de ensinar pro meu filho (se um dia eu tiver um) que segundo a nossa fé é errado e etc etc etc... tipo, até onde a necessidade de aceitação de um, pode interferir na concepção de mundo do outro?

Acho que aceitação é uma coisa muito errada de se exigir e impor. Respeito deve ser exigido e obrigatório, agora, aceitação...

As vezes eu fico com a impressão que a gente tá tendo uma sociedade que não quer aceitar crítica ou oposição por suas escolhas, e eu sempre aprendi com meu pai que tudo que eu fizesse ia ter resultado, que eu não ia agradar todo mundo nunca, que ia ter gente se opondo sempre e que isso é viver em sociedade. Eu aprendi a suportar o choque, e parece que tem muita gente ai que simplesmente não quer esse choque. Quer viver uma utopia de aceitação total e plena, sem debate, sem oposição.

A libertação tem mais a ver com o sujeito se aceitar e conseguir bater de frente com as críticas e saber conviver com isso, do que com aceitação.

Essa coisa de falar que as pessoas são o que são pq desde criança ouviam isso ou aquilo, eu acho que é uma puta furada. Meus pais falavam pra mim aquilo que os pais deles falavam pra eles e os pais deles a mesma coisa...Se depois de tantas gerações de sociedade, só agora alguém viu erro, e só agora o pessoal ficou complexado, o que acontecia antes?

É só uma opinião mesmo, pra mim, a aceitação tem mais a ver com o próprio indivíduo do que com a sociedade. A sociedade tá ai pra conflitar, pra debater, pra questionar. Como ninguém é igual a ninguém, é muito difícil evitar que elementos da sociedade sejam contrários a determinados assuntos.

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5 minutos atrás, Marco.Oliveira disse:

 

As pessoas confundem aceitação com imposição. A gente vive em um país que se diz laico, mas a sociedade, a grosso modo, é cristã (católico/protestante/etc) e é fato conhecido que a influência religiosa acaba parametrizando a moral e a ética da nossa sociedade (o que não significa que todo mundo é fiel seguidor desses conceitos). Tem muito fanático que não "aceita" por fazer uma interpretação radical da fé. Mas eu mesmo, não to nem aí para o que cada um decide da sua vida. Pela questão da fé, da minha crença eu entendo como algo "não natural" segundo a palavra, mas não sou juiz na vida de ninguém pra ficar impondo nada. Cada um, cada um. Agora, já vi gente querendo me proibir de ensinar pro meu filho (se um dia eu tiver um) que segundo a nossa fé é errado e etc etc etc... tipo, até onde a necessidade de aceitação de um, pode interferir na concepção de mundo do outro?

 

Esse choque acontece em vários aspectos. A principal mudança dessa geração é que qualquer tipo de imposição hierárquica passa a ser malvista. Isso que causa essa ideia de que os pais não podem mais educar os filhos, porque boa parte ainda entende educação como aquela história do filho perguntar "por que" e os pais responderem "porque sim" ao invés de tentarem um diálogo adaptado à idade, tentando explicar ao invés de só ditar regras e aplicar punições.

O grande desafio é afrouxar as rédeas assim e apenas ajudar os filhos a formarem suas próprias opiniões ao invés de tentar formar um "clone".

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  • Vice-Presidente
1 hora atrás, Douglas. disse:

Esse choque acontece em vários aspectos. A principal mudança dessa geração é que qualquer tipo de imposição hierárquica passa a ser malvista. Isso que causa essa ideia de que os pais não podem mais educar os filhos, porque boa parte ainda entende educação como aquela história do filho perguntar "por que" e os pais responderem "porque sim" ao invés de tentarem um diálogo adaptado à idade, tentando explicar ao invés de só ditar regras e aplicar punições.

O grande desafio é afrouxar as rédeas assim e apenas ajudar os filhos a formarem suas próprias opiniões ao invés de tentar formar um "clone".

O problema é que muita gente não sabe como passar ou incutir valores sem ser na base da imposição.

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56 minutos atrás, Henrique M. disse:

O problema é que muita gente não sabe como passar ou incutir valores sem ser na base da imposição.

Na verdade tá bem difícil, para os pais de hoje em dia, passar valores com tanta gente querendo apitar na educação das crianças.

É beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem difícil falar de transmissão de valores quando você tem muito mais gente querendo moldar seu filho do que só você e a mãe da criança. Hoje você tem o joguinho, o youtuber, o desenho, o professor...etc...etc...etc... e a molecada ainda em formação é cabeça fraca, acaba sendo campo fértil pra "aliciadores intelectuais".

Na minha casa eu tive os dois exemplos de pais. Minha mãe sempre foi a do "Por que sim!", e o meu pai sempre foi de tentar explicar, mesmo quando ele mesmo não tinha muita noção do que tava tentando explicar. Meus avos maternos, então, são o meu referencial de que o empirismo deve ser respeitado. As maiores lições eu tirei deles.

 

 

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17 horas atrás, Bernardo13 disse:

Nisso, surgem dois polos desgraçados: a galera do lacre e os "o mundo ta chato". Dois grupos que formam todas as suas concepções dentro se seus próprios mundinhos, e só então vão a público: nunca pra debater, mas pra, tão somente, proferir as certezas da bolha. A minha visão é muito parecida com a do Douglas: o problema não é o conteúdo dos discursos em si (por mais idiotas que sejam), mas a impossibilidade do diálogo. A concepção que predomina é a arrogância sofista de que discussões servem pra serem ganhas, e não para que haja um intercâmbio de ideias. É isso que tá fodendo tudo, já que, a longo prazo, a sociedade é dividida em vários blocos rivais, que querem destruir uns aos outros.

Mas Sócrates não queria cobrar por conhecimentos porque tinha convicção de que "só sabia que nada sabia", embora o oráculo de Delfos dissesse que não houvesse ninguém mais sábio que ele. É claro, dirão que Sócrates foi o precursor do marxismo cultural, uma vez que poderia ficar rico como Hípias e outros, vendendo supostos conhecimentos, e jamais ter sido condenado à morte.

 

3 horas atrás, Henrique M. disse:

O problema é que muita gente não sabe como passar ou incutir valores sem ser na base da imposição.

Você refere-se às opiniões subjetivas ou a conhecimentos objetivos?

 

2 horas atrás, Marco.Oliveira disse:

Na verdade tá bem difícil, para os pais de hoje em dia, passar valores com tanta gente querendo apitar na educação das crianças.

É beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem difícil falar de transmissão de valores quando você tem muito mais gente querendo moldar seu filho do que só você e a mãe da criança. Hoje você tem o joguinho, o youtuber, o desenho, o professor...etc...etc...etc... e a molecada ainda em formação é cabeça fraca, acaba sendo campo fértil pra "aliciadores intelectuais".

Na minha casa eu tive os dois exemplos de pais. Minha mãe sempre foi a do "Por que sim!", e o meu pai sempre foi de tentar explicar, mesmo quando ele mesmo não tinha muita noção do que tava tentando explicar. Meus avos maternos, então, são o meu referencial de que o empirismo deve ser respeitado. As maiores lições eu tirei deles.

A bem verdade é que todas essas entidades sublinhadas competem entre si pela influência aos mais jovens quando de fato os maiores influenciadores da juventude são os próprios jovens, ainda que sejam youtubers ou "influenciadores digitais".

 

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Em 01/11/2017 at 13:23, Henrique M. disse:

O problema é que muita gente não sabe como passar ou incutir valores sem ser na base da imposição.

Mas isso sempre houve, só que hoje em dia os pais em geral não dedicam o mesmo tempo aos filhos como os nossos ou nossos avós. Entre várias coisas, talvez principalmente a tecnologia acabe tomando tempo ao invés de ajudar a liberar tempo para acompanharem os filhos.

Pegando desde cedo, criando o hábito do diálogo, dá pra sempre acompanhar, tirar dúvidas e ajudar a entender o mundo. Só que muitos pais morrem de medo de perguntas mais sérias.

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      Acho que aqui foi por um bom tempo o espaço que pude exercitar minha vontade de escrever na adolescência: contava saves no Profissão: Manager (cheios de erro de português, mas tá valendo!), participei de um projeto Redação Fmanager, acho que tocado pelo Henrique, em que escrevíamos alguns textos sobre futebol. Lembro que algumas pessoas como o Emerson e o Jonera estavam fazendo Faculdade de Comunicação (acho que tinha mais gente, como o Renato e o rafinha13) e foi bem legal.
      Eu acho engraçado como são as coisas porque já havia vários sinais que eu gostava de escrever e de alguma forma viraria jornalista, mas nunca me toquei. Inclusive, quase fiz outras faculdades. Me formei no meio do ano passado em Jornalismo na UFJF, fiquei uns dois meses procurando emprego e acabei conseguindo uma vaga como repórter de política em um jornal de Belo Horizonte. Hoje cubro principalmente o governo Zema e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
      Vou tentar acessar mais o fórum (tô de folga até segunda, amém) e me inteirar das novidades. Vi que tá rolando umas entrevistas com os membros. Achei muito legal.
      Enfim, tô curioso para saber como está a vida de vocês, onde estão morando, se houve mudanças grandes etc. Galera teve filhos? Casaram? Foram morar no exterior?
      Abraços!
       
    • Luiz A. Borel
      Por Luiz A. Borel
      Lembro-me que tinha um tópico sobre isso, mas não encontrei na busca e criei outro pra falarmos de tattoo. 
      Tenho três, mas duas são maiores (e ainda tenho que terminá-las). 
      Na perna esquerda, tenho um urso. Foi a primeira que fiz. Pretendo fazer uma cobertura nela, para encaixar no estilo das outras que tenho.
      No braço esquerdo, tenho uma maori, que estende até o meio do peito, onde começa a parte biomecânica com o coração em homenagem ao Boca (que muitos duvidam, mas é o time que torço), que vai até o punho do braço direito (vou procurar a foto da parte do antebraço e edito aqui). Essa é a que pretendo terminar de fechar quando passar a pandemia. 
      Na perna-esquerda, também tenho no estilo biomecânico, ocupando toda a perna e cobrindo uma cicatriz cirúrgica.
      Tenho em mente, além da cobertura que citei, algo para as costas. Já me ofereceram ser tela em uma exposição e fechá-la com outro maori, mas não é o que busco.
      Quem mais gosta das tattoos? Postem aí, heheh. 
      Pra moderação, caso esteja na área errada ou com tag errada, peço que ajeitem. 🙂 
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