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Tem racismo no mundo, mas tem muita histeria


Douglas.

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48 minutos atrás, Bruno Caetano. disse:

A única coisa que eu to pensando é: como eu vou saber se já está limpo??!

Tu ta querendo dizer que os negros são sujos ? ( momento histérico )

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3 minutos atrás, Leonardo Castello disse:

Tu ta querendo dizer que os negros são sujos ? ( momento histérico )

Sabe lá Deus pq, eu lembrei disso aqui agora...

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41 minutos atrás, Marco.Oliveira disse:

Sabe lá Deus pq, eu lembrei disso aqui agora...

Mds, quanta babaquice . Sempre zoei meus colegas aqui em Salvador(com essas mesmas brincadeiras) , assim como eles tbm me zoam, nunca houve intrigas . 

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5 horas atrás, Alonso. disse:

Quer dizer que é pra todos os tipos de peles, vocês acham realmente que a Dove, uma marca com exposição global de um dia pro outro vai resolver fazer campanhas racistas pra perder público e ser massacrada na mídia? Empresário gosta de dinheiro, mesmo se quem comanda a Dove fosse racista ele não ia fazer uma merda dessa né, foi só uma estratégia de marketing mal planejada pra geração mimimi.

Para a população média que não tem interpretação 100% boa, poderia parecer.

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32 minutos atrás, Leonardo Castello disse:

Mds, quanta babaquice . Sempre zoei meus colegas aqui em Salvador(com essas mesmas brincadeiras) , assim como eles tbm me zoam, nunca houve intrigas . 

Nem todos precisam ter o mesmo senso de humor que você. Este é o problema. Fica parecendo que é intimatório a todos fazerem parte da sua concepção de senso de humor.

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  • Vice-Presidente
1 hora atrás, Leonardo Castello disse:

Mds, quanta babaquice . Sempre zoei meus colegas aqui em Salvador(com essas mesmas brincadeiras) , assim como eles tbm me zoam, nunca houve intrigas . 

Esse tipo de brincadeira é racista mesmo, eu mudei muito meu comportamento depois que vi que fazia piadas e brincadeiras desse tipo com quem tinha intimidade e a pessoa levava na boa e não é por pressão da comunidade, é porque é um traço cultural que tem que ser exterminado e não deve ser passado pra frente. Intimidade não significa fazer o que bem entender.

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5 minutos atrás, Henrique M. disse:

Esse tipo de brincadeira é racista mesmo, eu mudei muito meu comportamento depois que vi que fazia piadas e brincadeiras desse tipo com quem tinha intimidade e a pessoa levava na boa e não é por pressão da comunidade, é porque é um traço cultural que tem que ser exterminado e não deve ser passado pra frente. Intimidade não significa fazer o que bem entender.

Importante é viver em harmonia. Até pq loiras não são burras , baianos não são preguiçosos , e gaúchos não são viados.

É preciso haver limites claro, como ArquitetoZ falou , ngm tem o mesmo senso de humor.

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Sei lá, esses negócio de brincadeira é foda, pq tem brincadeiras que são feitas a tanto tempo que a pessoa que faz não consegue nem notar mais a conotação racista.

Tipo, eu já vi meu avô (que é negro) falando coisa pior, por exemplo (..."ah para de fazer serviço de preto e faz direito")... e vai colocar na cabeça dele que isso é racista...

Fora aquelas coisas que a gente brinca, de chamar o amigo na escola de buiu, fumaça.... eu tinha um amigo que a escola inteira conhecia ele como Buiu e ele msm se chamava assim.

Que existe muita conduta racista ainda, existe sim. Mas o problema é que existe um movimento desenfreado pra erradicar isso e acaba exagerando nas coisas.

É mais uma questão de filtrar mesmo.

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Cara, é o tipo de situação que você NÃO DEVE mexer, é bem mais complicado do que dizer que é apenas brincadeira ou que seu amigo aceita algo parecido, tem MUITA gente que pode sim se ofender com isso.

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  • Vice-Presidente
25 minutos atrás, Léo R. disse:

Cara, é o tipo de situação que você NÃO DEVE mexer, é bem mais complicado do que dizer que é apenas brincadeira ou que seu amigo aceita algo parecido, tem MUITA gente que pode sim se ofender com isso.

Exato. Foi isso que me levou a mudar, será que a pessoa aceita porquê é socialmente obrigado pelo lance da intimidade ou será que ele fica ofendido mas não fala nada porquê todo mundo faz a mesma brincadeira desde sempre? Você nunca sabe o sentimento da outra pessoa, mesmo que aparente estar tudo bem, então, se possível, é melhor evitar.

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Agora, Henrique M. disse:

Exato. Foi isso que me levou a mudar, será que a pessoa aceita porquê é socialmente obrigado pelo lance da intimidade ou será que ele fica ofendido mas não fala nada porquê todo mundo faz a mesma brincadeira desde sempre? Você nunca sabe o sentimento da outra pessoa, mesmo que aparente estar tudo bem, então, se possível, é melhor evitar.

Exatamente, escreveu o que eu penso de forma mais legível. É só evitar, mas né, entramos na moda de que o "politicamente correto é chato".

O problema é que formadores de conteúdo/opinião adoram esse tipo de coisa, vide o babaca do Danilo Gentili.

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1 minuto atrás, Henrique M. disse:

Exato. Foi isso que me levou a mudar, será que a pessoa aceita porquê é socialmente obrigado pelo lance da intimidade ou será que ele fica ofendido mas não fala nada porquê todo mundo faz a mesma brincadeira desde sempre? Você nunca sabe o sentimento da outra pessoa, mesmo que aparente estar tudo bem, então, se possível, é melhor evitar.

"NOÇA, MAS QUANTO MIMIMI. ESSA GERAÇÃO TÁ PERDIDA MESMO, NÃO AGUENTA NEM UMA ZOADINHA DE LEVE."

O engraçado é que quem geralmente fala isso nunca teve que aturar essas piadinhas de mau gosto a vida inteira (assim como eu nunca tive, também). É fácil demais você diminuir o sofrimento que esse tipo de coisa pode causar aos outros quando você não passou por isso, né. A galera de esquerda que quer problematizar tudo é chata pra caralho, mas essa galera do "hur dur geração mimimi" é insuportável também.

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A gente viveu outro momento... Sei lá. 

Eu sempre fui zuado por ser gordo e eu sempre zuei tbm... Nunca guardei mágoa de ngm pq fui educado assim, a revidar e já era. 

Hoje não existe muito essa educação de enfrentar... Hoje tem uma turma tentando evitar e outra que tá cagando pro politicamente correto 

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12 horas atrás, Marco.Oliveira disse:

Na minha opinião, mais racista é quem viu racismo nisso do que a publicação da peça publicitária em si.

Agora ninguém mais no mundo inteiro vai poder falar que nada preto é bonito pq alguem a mais de 40 anos criou um slogan com essa frase como lema contra o racismo?

Melhor banir a cor preta do mercado logo. Nada mais pode ser preto, pra não "linkar" com racismo.

O maior problema é a conotação, do mesmo modo que agora tudo que tiver um arco-iris remete ao movimento LGBT.

Vários produtos usam "black" no nome e nunca fizeram essa besteira.

 

Eu fico na dúvida é se essas coisas não são de propósito por parte do pessoal do marketing. Sei lá se a comida que eles levam depois não compensa a exposição do nome deles.

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11 horas atrás, Douglas. disse:

O maior problema é a conotação, do mesmo modo que agora tudo que tiver um arco-iris remete ao movimento LGBT.

Vários produtos usam "black" no nome e nunca fizeram essa besteira.

 

Eu fico na dúvida é se essas coisas não são de propósito por parte do pessoal do marketing. Sei lá se a comida que eles levam depois não compensa a exposição do nome deles.

Não é isso, é o simples fato de sempre que alguém usar o termo "Preto é bonito", vai ter alguém pra puxar essa referência lá de trás só pra referenciar racismo.

O que o pessoal da "patrulha do politicamente correto" não leva em consideração é a comunicação através da semiótica das coisas.

Nem sempre o termo Preto é a associação direta ao indivíduo negro. Aliás, eu tenho que essa associação é racista uma vez que ninguém é realmente preto (#000000 <-entendedores entenderão).

Eu dei uma pesquisada  (pois eu sabia de um projeto sobre tons de pele e não lembrava) e encontrei o trabalho da fotografa Angelica Dass, que propõe a associação real entre cor e tom de pele usando a escala de cores Pantone. Acho que, se é pra vincular cor ao ser humano e suas diferenças, esse trabalho consegue definir bem quais são essas, mesmo assim faltam cores nessa escala, pois cada tom principal tem N variações.

Talvez, a sociedade precise, antes de qualquer coisa, se livrar dessa rotulação Preto, Branco, Amarelo...

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10 horas atrás, Marco.Oliveira disse:

Talvez, a sociedade precise, antes de qualquer coisa, se livrar dessa rotulação Preto, Branco, Amarelo...

No Brasil eu ainda acho que estamos um pouco melhor porque essas pré-definições não são tão relevantes como lá fora...

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29 minutos atrás, Douglas. disse:

No Brasil eu ainda acho que estamos um pouco melhor porque essas pré-definições não são tão relevantes como lá fora...

O problema é quando as pessoas se pegam na associação entre o PRETO cor e o indivíduo de pele escura. 

É onde nascem as tretas

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O problema é que querem reduzir TUDO à questão de classe, raça, sexo etc., onde esses grupos são escolhidos para serem “vítimas”, obviamente para a promoção de alguma ideologia política idiota.

Eu mesmo nunca precisei de nada mais do que educação pra saber dos limites entre o ofensivo e o agradável.

 

Spoiler

Politicamente correto = marxismo cultural.

 

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6 horas atrás, MTs disse:

Politicamente correto = marxismo cultural.

Nada a ver. Vai pesquisar o que é paidéia.

Hoje está claro que o marxismo é lixo teórico. Simplista embora tenha a intenção de buscar por um "bem" que não necessariamente tem como efeito o próprio "bem".

Gramsci então, nem vou comentar porque não perdi meu tempo lendo este.

As pessoas estão em busca do "exemplo de educação", "exemplo de respeito", e "exemplo de caráter". O "politicamente correto" que vocês parecem vomitar toda hora teve início nos primórdios da sociedade civilizada, em tempos séculos anteriores a um judeu chamado Jesus vir a existir.

O "politicamente correto" ou "paideia grega" respingou em Roma e no Oriente Médio, inclusive influenciou o cristianismo a existir. Para estes, o "politicamente correto" era a humildade e o servir a Deus, ler a bíblia e orar periodicamente.

A "paidéia" para os herdeiros da cultura grega era a busca pelo conhecimento, mas a ciência grega era racionalista e contemplativa (em grego, theoria), por isso não progrediu em invenções que precisam de demonstrações práticas e experienciáveis, pois faltava-lhes o conceito de empirismo.

Nessa história de conflito pelo "politicamente correto", os cristãos catequizaram os escravos dos politeístas, que se entorpeciam de luxúria e prepotência. Afinal, para os cristãos (do início do cristianismo) presta somente quem é humilde de espírito. E isso foi durante toda a Idade Média, quando esse "ideal de politicamente correto" é ser governado pela Igreja e não questionar as ordens e decisões dos Padres e Bispos.

A paidéia continuou passando por transformações, mais notáveis a partir do início da Idade Moderna.

Hoje em dia, a ironia que utilizam para atacar o "politicamente correto" é, na verdade, um espirro ignorante de quem não conhece do que fala. Ambos os lados defendem o seu "politicamente correto", porque o ideal de educação, respeito e caráter é ambíguo e diferente para cada grupo social. Quer dizer que não respeitam as diferenças, por não se tolerarem mais, pelas agressões morais que ambos recebem.

Bom, fazer o papel do "politicamente correto" é o que os Bolsonaro fizeram ontem: votaram pelo Não ao arquivamento à denúncia do presidente e comparsas.

Mas ninguém está se importando realmente com isso. É uma competição torpe por popularidade visando uma futura eleição e continuação das agressões morais que vem acontecendo nos ultimos anos.

Os conceitos de "classe, raça e sexo" hoje em dia são, na verdade, uma colcha de retalhos milenar e conflituosa. Para superar isso, eu creio que precisamos rever os tais conceitos, para depois reunificar a concepção de "paidéia" ou "ideal de educação, respeito e caráter".

Não necessariamente acertei tudo e estou 100% correto, só achei que era hora de fazer este statement sobre a torpe crítica ao "politicamente correto" que você e outros faz/fazem.

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10 horas atrás, MTs disse:

Politicamente correto = marxismo cultural.

Disserte.

 

É complicado falar em grupos escolhidos porque isso acontece com qualquer pauta que tenha que ser tratada politicamente, então pode ser escravidão, direitos iguais como também pode ser o conteúdo programático das escolas, o acesso à cultura... Não dá pra tratar todos os assuntos ao mesmo tempo, então de tempos em tempos algum fica mais visado e é discutido.

Que grupos políticos vão tentar puxar a brasa pra sua sardinha é meio óbvio.

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Essa parada de politicamente correto é muito complexa pois, antes de qualquer coisa, a sociedade como um todo precisa alinhar um raciocínio a cerca do que pode ser aceito como "conduta mínima" que todo indivíduo deve seguir.

Onde há diferença há atritos, é inevitável.

11 horas atrás, Douglas. disse:

Não dá pra tratar todos os assuntos ao mesmo tempo, então de tempos em tempos algum fica mais visado e é discutido.

O problema é que se a gente for levantar uma lista de prioridades, esse assunto vai estar entre os mais urgentes?

Tenho pra mim que esses tópicos recentes não passam de subterfúgio para dividir a sociedade e tirar o foco do que realmente importa, e é uma situação tão absurda que a gente não consegue nem visualizar o que é que seria mais urgente.

Toda mudança social leva tempo, décadas na verdade, mas estão tratando essa e outras situações como se fosse algo extremamente urgente que precisa mudar amanhã.

Acho que as políticas sociais deveriam focar nas pessoas e não em seus grupos. Quando a gente foca em grupos, a gente automaticamente segrega os demais.

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@ArquitetoZ seu texto foi muito lúcido pra entender a desconstrução do termo "politicamente correto", mas no contexto atual ele pode sim, na minha opinião, ser entendido como marxismo cultural.

 

13 horas atrás, Douglas. disse:
23 horas atrás, MTs disse:

Politicamente correto = marxismo cultural.

Disserte.

Marxismo cultural nada mais é do que a teoria econômica de Karl Marx aplicada à cultura.

Logo que os teóricos do socialismo perceberam a impossibilidade de implantar a sua ideologia mundo afora por meio revolução do proletariado, desenvolveram a chamada "Teoria Crítica", cujo objetivo principal era, pasmem, criticar. E isso pedia a crítica mais destrutiva possível, a nível cultural, para desestabilizar a ordem.

Dessa forma, quando ouvimos das feministas a crítica que toda a sociedade está contra as mulheres e assim por diante esse tipo de reprovação deriva da Teoria Crítica. Todas essas coisas da moda como feminismo radical, os departamentos de estudos das mulheres, dos gays, dos negros – todas elas são ramificações da Teoria Crítica. Não existe sentimento humanitário de defesa dos ditos "desfavorecidos", o objetivo aqui é criticar, chamar a atenção e pertubar a ordem.

Ou seja, aquilo que entendemos como politicamente correto hoje, HOJE, é na verdade uma pauta política e ideológica dos anos 30. Essa é a minha visão, de acordo com os meus estudos a respeito do tema, que confesso: é delicado.

 

2 horas atrás, Marco.Oliveira disse:

Tenho pra mim que esses tópicos recentes não passam de subterfúgio para dividir a sociedade

Corrobora o que escrevi acima.

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Em 27/10/2017 at 11:36, MTs disse:

Logo que os teóricos do socialismo perceberam a impossibilidade de implantar a sua ideologia mundo afora por meio revolução do proletariado, desenvolveram a chamada "Teoria Crítica", cujo objetivo principal era, pasmem, criticar. E isso pedia a crítica mais destrutiva possível, a nível cultural, para desestabilizar a ordem.

Foi um dos motivos secundários que me tirou da Faculdade de História. O principal, claro, foi a lavagem cerebral que esse marxismo promovia.

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Em 26/10/2017 at 11:32, MTs disse:

O problema é que querem reduzir TUDO à questão de classe, raça, sexo etc., onde esses grupos são escolhidos para serem “vítimas”, obviamente para a promoção de alguma ideologia política idiota.

Eu mesmo nunca precisei de nada mais do que educação pra saber dos limites entre o ofensivo e o agradável.

 

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Politicamente correto = marxismo cultural.

 

Porque obviamente tu sempre soube exatamente os limites entre ofensivo e não ofensivo. Se alguém de um desses grupos falar que algo que tu disse é ofensivo, ele está se fazendo de "vítima", é claro. 

 

Em 27/10/2017 at 11:36, MTs disse:

@ArquitetoZ seu texto foi muito lúcido pra entender a desconstrução do termo "politicamente correto", mas no contexto atual ele pode sim, na minha opinião, ser entendido como marxismo cultural.

 

Marxismo cultural nada mais é do que a teoria econômica de Karl Marx aplicada à cultura.

Logo que os teóricos do socialismo perceberam a impossibilidade de implantar a sua ideologia mundo afora por meio revolução do proletariado, desenvolveram a chamada "Teoria Crítica", cujo objetivo principal era, pasmem, criticar. E isso pedia a crítica mais destrutiva possível, a nível cultural, para desestabilizar a ordem.

Dessa forma, quando ouvimos das feministas a crítica que toda a sociedade está contra as mulheres e assim por diante esse tipo de reprovação deriva da Teoria Crítica. Todas essas coisas da moda como feminismo radical, os departamentos de estudos das mulheres, dos gays, dos negros – todas elas são ramificações da Teoria Crítica. Não existe sentimento humanitário de defesa dos ditos "desfavorecidos", o objetivo aqui é criticar, chamar a atenção e pertubar a ordem.

Ou seja, aquilo que entendemos como politicamente correto hoje, HOJE, é na verdade uma pauta política e ideológica dos anos 30. Essa é a minha visão, de acordo com os meus estudos a respeito do tema, que confesso: é delicado.

 

Corrobora o que escrevi acima.

Cara, na boa mesmo a pergunta: tu tá dizendo isso aí com base em quê? 

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Em 27/10/2017 at 09:28, Marco.Oliveira disse:

Essa parada de politicamente correto é muito complexa pois, antes de qualquer coisa, a sociedade como um todo precisa alinhar um raciocínio a cerca do que pode ser aceito como "conduta mínima" que todo indivíduo deve seguir.

Onde há diferença há atritos, é inevitável.

O problema é que se a gente for levantar uma lista de prioridades, esse assunto vai estar entre os mais urgentes?

Tenho pra mim que esses tópicos recentes não passam de subterfúgio para dividir a sociedade e tirar o foco do que realmente importa, e é uma situação tão absurda que a gente não consegue nem visualizar o que é que seria mais urgente.

Toda mudança social leva tempo, décadas na verdade, mas estão tratando essa e outras situações como se fosse algo extremamente urgente que precisa mudar amanhã.

Acho que as políticas sociais deveriam focar nas pessoas e não em seus grupos. Quando a gente foca em grupos, a gente automaticamente segrega os demais.

Atritos podem ser menores ou maiores, quando menores são evitáveis. Mas atritos menores acontecem quando: ou um lado consegue abafar seus antagonistas; ou uma verdade objetiva une as pessoas e torna as verdades subjetivas, pela fé (religião) ou ideologias (ideal de perfeição, que não existe na realidade) menos significantes, uma vez que estas três é que promovem diferenças que são conflituosas.

Com relação a ideologias e os ideais de perfeição, tem sido a constante predominante desde os ideólogos alemães. Para explicar a isso precisamos de entender Platão e contextualizar a influência de Hegel em Marx e a relação antagônica deste com o cristianismo. Bom, desde a antiguidade o pensamento platônico apresenta uma concepção espiritualista que divide a realidade entre: mundo das idéias e mundo das sombras. Havendo as ideias perfeitas, a realidade que enxergamos seria apenas sombra. Houve um cara chamado Epicuro, que discordou de Platão, dizendo que a realidade é materialista e que por isso não há vida após a morte.

Mas Epicuro é a favor dos prazeres carnais, enquanto os discordantes dele preferiam a tranquilidade da alma. Esta concepção espiritualista, de manter-se longe dos prazeres e a concepção neoplatônica, influenciou Santo Agostinho como primeiro pensador da filosofia cristã. Só que o espiritualismo cristão condena os prazeres como pecados. E Sto. Agostinho relaciona Deus ao mundo das ideias, transcendente.

Já no século XIX (depois de muita coisa mudar desde o século IV quando Agostinho viveu) temos os ideólogos alemães, que não necessariamente fossem influenciados pelo cristianismo. Só que a eles Marx critica e discorda, apresentando uma concepção materialista de realidade, e deve ser por isso que influenciados pelo "marxismo cultural" aparentemente sejam "descolados": https://twitter.com/antesdepoisfede de uma forma ridícula. Pode ser que Marx tivesse vergonha deles, mas veja que o profile do Antes e Depois da Federal apresenta-se "cristão".

É engraçado quando falam de ideologias. Acredito que deveríamos expurgar as ideologias de nossa sociedade e trabalhar apenas com ciências da natureza e polir as ciências humanas desses ecos confusos que ajudam a dividir a sociedade, que seria mais unida se trabalhássemos com uma verdade objetiva e observada. E não estou falando para negar a Deus, pois as religiões monoteístas estão aí para dividir a sociedade também. Precisamos de expandir uma concepção mais cautelosa que possibilitaria uma preocupação investigativa anterior às vias de fato que trazem verdades indiscutíveis e conflituosas.

 

Em 27/10/2017 at 11:36, MTs disse:

@ArquitetoZ seu texto foi muito lúcido pra entender a desconstrução do termo "politicamente correto", mas no contexto atual ele pode sim, na minha opinião, ser entendido como marxismo cultural.

 

Marxismo cultural nada mais é do que a teoria econômica de Karl Marx aplicada à cultura.

Logo que os teóricos do socialismo perceberam a impossibilidade de implantar a sua ideologia mundo afora por meio revolução do proletariado, desenvolveram a chamada "Teoria Crítica", cujo objetivo principal era, pasmem, criticar. E isso pedia a crítica mais destrutiva possível, a nível cultural, para desestabilizar a ordem.

Dessa forma, quando ouvimos das feministas a crítica que toda a sociedade está contra as mulheres e assim por diante esse tipo de reprovação deriva da Teoria Crítica. Todas essas coisas da moda como feminismo radical, os departamentos de estudos das mulheres, dos gays, dos negros – todas elas são ramificações da Teoria Crítica. Não existe sentimento humanitário de defesa dos ditos "desfavorecidos", o objetivo aqui é criticar, chamar a atenção e pertubar a ordem.

Ou seja, aquilo que entendemos como politicamente correto hoje, HOJE, é na verdade uma pauta política e ideológica dos anos 30. Essa é a minha visão, de acordo com os meus estudos a respeito do tema, que confesso: é delicado.

 

Corrobora o que escrevi acima.

Sim, pode ser entendido como marxismo cultural, para um caolho míope e daltônico.

Vou lhe mostrar que não estou preocupado com as "ideias econômicas de Karl Marx aplicada à cultura". Se fosse 10 anos atrás quando era adolescente inocente e sem as leituras que fiz, sim realmente. Mas vejamos, hoje não sou ligado aos grupos que são monitorados pelo "Antes e Depois da Federal", não sou leitor de Marx e não estou preocupado com Sociologia.

Escrevendo tudo sem recorrer a fontes externas: Para começar, quero que você repare que estou muito preocupado em fazer recall de conceitos da Antiguidade Clássica. Se alguém diz "teoria da conspiração" logo eu quero corrigir para "conspiracionismo" ou "especulações conspiratórias". Isto porque o prefixo theós significa Deus, assim como teologia é o estudo de Deus, teoria é a explicação racional de Deus, enquanto teorema é uma proposição demonstrável por meio de um processo lógico.

Oras, mas o que tem a ver Deus com um processo lógico? Muito bem, teve um pensador da antiguidade chamado Parmênides que afirmou o "Ser é o que é e não pode não-ser, sendo não-gerado, imutável e eterno", mas identificou o Ser ao pensamento. Ele emprega o têrmo "Ser" (Ousía) que traduzido é "essência". Esta é a concepção de que "a realidade é imutável" e nem uma tal de revolução mudaria.

Por outro lado, houve um pensador da cidade de Éfeso, atualmente na Turquia, afirmou que "o ser é um contínuo vir-a-ser", ou seja, tudo está em constante transformação. Não é necessário esperar uma tal de revolução para as coisas mudarem, porque tudo está sempre mudando, sempre e sempre.

Após as afirmações básicas, houveram os caras que tentaram sincretizar essas concepções. Anaxágoras afirmou que o mundo espacial é governo pela Inteligência Suprema (nous), havendo a primeira separação entre "pensamento e materialidade espacial". Discorda dele o Demócrito, o primeiro a afirmar a existência de átomos (partículas indivisíveis) e negando a existência de uma Inteligência Superior. Epicuro seguiu a este.

A filosofia cristã foi influenciada por Platão, que foi influenciado por Anaxágoras. Neste mundo tudo muda, mas no mundo das ideias é imutável e por isso relacionado à perfeição.

As concepções dos pensadores da antiguidade estão perdidos em nossa memória cultural confundindo-se com e pelo senso comum.

Agora irei dissertar e criticar aos "ideais" e "ideologias". Sendo que este mundo é imperfeito, então as pessoas estão sempre em busca da perfeição ou aprimoramento. Seja pela afirmação do capitalismo ou pela supressão das desigualdades sociais. Porém as coisas não são tão simples.

Tem uma realidade que existe independentemente da existência humana. A preocupação com a natureza é inútil, pois não precisa de nós. Tão logo o homo sapiens sapiens deixe de existir, não demorará mais que alguns poucos milhões de anos para que este Planeta recupere do ferimento. Isto porque um giro inteiro do Sol em torno da galáxia equivale a 226 milhões de anos terrestres, faltando 160 milhões de anos terrestres para concluir um ano galáctico após a extinção dos dinossauros.

Os entes presentes na natureza estão em contínua relação ecológica. Mas estas relações ecológicas são "formas de relacionar-se" e não "ideais de relações", por isso não sou platônico e sim estou sendo mais é aristotélico. Mas como você deve ser caolho míope e daltônico, poderá me chamar de marxista cultural com razão:

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https://biologiacontato.blogspot.com.br/2015/06/relacoes-ecologicas-definicoes.html

Cientificamente observado, há diferentes formas de relações entre os seres. Porém não quer dizer sinônimo de perfeição como ideólogos querem. Se fôssemos socialistas, haveria um problema de liberdade para nós seres humanos.

Além disso o capitalismo não é ruim. Promove a competição, que é boa para os seres tentarem o melhor e melhorar. Entretanto é necessário perceber que o capitalismo não é milagroso também, e que não significa o "ideal" ou "perfeição". É muito melhor quando há camadas de conhecimento e boas bases educacionais atuando conjuntamente.

Vejamos os Estados Unidos da América: o que seria daquele capitalismo se não fosse a sede por conhecimento que aquele povo tem !?

 

17 horas atrás, Ichthus disse:

Foi um dos motivos secundários que me tirou da Faculdade de História. O principal, claro, foi a lavagem cerebral que esse marxismo promovia.

É porque o pessoal do curso de História não compreende a história das ideias e como isso influênciou a sociedade. Muitos deles tem uma visão limitada da realidade e julgam muito rápido, preocupando-se mais em dogmatizar do que investigar a realidade.

Eles acabam reproduzindo momentos históricos passados, e a leitura incompleta da influência das ideias sobre a sociedade torna-os caolhos míopes e daltônicos, também.

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      Instalei um SSD no notebook ontem e lembrei do FM, tô baixando e decidir dar uma olhada em como estava o fórum. Perdi o contato com todo mundo, as vezes ainda falo com  o Jonera pelo Twitter e falei com o Emerson Araújo no ano passado.
      Pelo que vi ainda tem uma galera boa aqui. Henrique, Bernardo, Lowko é Powko, Léo Reis, ggpofm e Bruno Trink. Não vi Ariel, Ne0 (lembrei dele esses dias por causa da Covid em Manaus, espero que esteja tudo bem) e nem o Matheus. Jogamos muito Dota 2 e eu era ruim demais. Eles ainda participam? Bernardo aparentemente virou cientista político (pode virar fonte!). Lembro que ele não parava de falar do Chomsky e por alguma razão eu achava que era um pensador ucraniano... 
      Acho que aqui foi por um bom tempo o espaço que pude exercitar minha vontade de escrever na adolescência: contava saves no Profissão: Manager (cheios de erro de português, mas tá valendo!), participei de um projeto Redação Fmanager, acho que tocado pelo Henrique, em que escrevíamos alguns textos sobre futebol. Lembro que algumas pessoas como o Emerson e o Jonera estavam fazendo Faculdade de Comunicação (acho que tinha mais gente, como o Renato e o rafinha13) e foi bem legal.
      Eu acho engraçado como são as coisas porque já havia vários sinais que eu gostava de escrever e de alguma forma viraria jornalista, mas nunca me toquei. Inclusive, quase fiz outras faculdades. Me formei no meio do ano passado em Jornalismo na UFJF, fiquei uns dois meses procurando emprego e acabei conseguindo uma vaga como repórter de política em um jornal de Belo Horizonte. Hoje cubro principalmente o governo Zema e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
      Vou tentar acessar mais o fórum (tô de folga até segunda, amém) e me inteirar das novidades. Vi que tá rolando umas entrevistas com os membros. Achei muito legal.
      Enfim, tô curioso para saber como está a vida de vocês, onde estão morando, se houve mudanças grandes etc. Galera teve filhos? Casaram? Foram morar no exterior?
      Abraços!
       
    • Luiz A. Borel
      Por Luiz A. Borel
      Lembro-me que tinha um tópico sobre isso, mas não encontrei na busca e criei outro pra falarmos de tattoo. 
      Tenho três, mas duas são maiores (e ainda tenho que terminá-las). 
      Na perna esquerda, tenho um urso. Foi a primeira que fiz. Pretendo fazer uma cobertura nela, para encaixar no estilo das outras que tenho.
      No braço esquerdo, tenho uma maori, que estende até o meio do peito, onde começa a parte biomecânica com o coração em homenagem ao Boca (que muitos duvidam, mas é o time que torço), que vai até o punho do braço direito (vou procurar a foto da parte do antebraço e edito aqui). Essa é a que pretendo terminar de fechar quando passar a pandemia. 
      Na perna-esquerda, também tenho no estilo biomecânico, ocupando toda a perna e cobrindo uma cicatriz cirúrgica.
      Tenho em mente, além da cobertura que citei, algo para as costas. Já me ofereceram ser tela em uma exposição e fechá-la com outro maori, mas não é o que busco.
      Quem mais gosta das tattoos? Postem aí, heheh. 
      Pra moderação, caso esteja na área errada ou com tag errada, peço que ajeitem. 🙂 
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