bate-papo Tem racismo no mundo, mas tem muita histeria

[@Psicopinto]

2 horas atrás, Leonardo Castello disse:

 Deve ser muito sofrimento ser chamada de morena. Uma bolsa numa universidade é o mínimo que deveriam fazer por ela.

Imagina o meu sofrimento e da minha esposa sendo chamados de galego(a) quando fomos passar férias no nordeste.

MEU NOME É GUILHERME! Mesmo que tu não saiba.

[Visitante]

raskorzinho chuchuzinho

[raskor]

12 horas atrás, ArquitetoZ disse:

raskorzinho chuchuzinho

seu racisto

[MICHEL O]

Em 13/10/2017 at 23:26, Danut disse:

Por que pedofilia pressupõe a existência de um sentido sexual no ato.

A gente no Brasil tem mania de achar que todo tipo de relação com o corpo - e principalmente com a nudez - é uma relação sexual, nossa cultura sexualiza demais as coisas. Mas isso não precisa ser assim. Pra dar um exemplo que eu vi: na parte oriental da Alemanha o pessoal tinha uma relação completamente diferente com o corpo do que a gente tem. Isso tem mudado e tal, mas eu cheguei a viajar por lá uns tantos anos atrás e ficar hospedado em albergue que só tinha um único banheiro, com dois chuveiros um de frente pro outro. Não tinha divisão nem de masculino/feminino. Porque a ideia que se tinha lá, na época, é que tu vai entrar no banheiro pra tomar teu banho e deu. Se tiver alguém tomando banho na frente, a pessoa também tá só tomando seu banho - não tem nada de sexual nisso. No Brasil, isso é completamente impensável, porque a gente enxerga qualquer tipo de nudez como sexual. 

 

Ou, pensando por outro lado: todo pai vai tocar nas partes íntimas de sua filha quando ela for pequena. Porque né, precisa dar banho e tal. Isso obviamente não é pedofilia. Mas um pai pode ser pedófilo na relação com sua própria filha pequena. Qual a diferença entre uma situação e a outra? A existência - ou não - de sentido sexual. 

O cara consegue misturar uma situação em que um desconhecido expõe a piroca para uma criança (alguns tem a pachorra de chamar de arte), com uma situação em familiar em que um pai cria uma filha. Parabéns.

 

[Vinicius Vaz / Gaúcho]

Daqui a pouco os caras que se masturbam no onibus e jogam porra na mulher vão chamar aquilo de arte também... Sobre o caso da pedofilia no museu...

 

E sobre o tópico, o mundo tá mto chato, o cara mete o pau na propaganda da Dove, mas ai eu pergunto, se fosse o contrário, se fosse a mulher branca que tivesse ao lado do "antes"...será que haveria choro??

[Douglas.]

7 horas atrás, Vinicius Vaz / Gaúcho disse:

Daqui a pouco os caras que se masturbam no onibus e jogam porra na mulher vão chamar aquilo de arte também... Sobre o caso da pedofilia no museu...

Se a mulher também fizer parte da apresentação, pode até ser - vide cinema europeu. Mas sei que seu objetivo não foi esse.

 

 

Voltando ao negócio da mulher que não quer que a chamem de "morena", ela tá no direito dela, ue.

Foi o que falei antes sobre 8 ou 80. Se alguém não concorda, a pessoa "tá de frescura".

Eu posso não ver problema nisso mas se ela se sente mal e não está pedindo tratamento diferenciado (pelo contrário), qual o problema?

[Henrique M.]

12 horas atrás, Douglas. disse:

Voltando ao negócio da mulher que não quer que a chamem de "morena", ela tá no direito dela, ue.

Foi o que falei antes sobre 8 ou 80. Se alguém não concorda, a pessoa "tá de frescura".

Eu posso não ver problema nisso mas se ela se sente mal e não está pedindo tratamento diferenciado (pelo contrário), qual o problema?

Eu acho que o problema não é nem ela se sentir mal ou pedir tratamento similar. É usar uma rede social que praticamente só tem amigos delas para fazer o desabafo do problema que ela enfrenta com quem não conhece ela. Se ela tivesse falando para as pessoas que chamam ela de morena na rua, que ela não gosta e que prefere ser chamada pelo nome ou por moça, sra., srta., mestre jedi suprema, etc., seria uma atitude totalmente diferente da qual ela resolveu tomar para expôr o problema dela.

Resumindo, é a vontade de lacrar falando mais alto. E o que incomoda nas discussões, de ambos os lados, fora o fato da ignorância generalizada de lacradores e coxinhas, é que o importante é fazer bonito nas redes sociais, deixar o rastro digital mostrar que eu sou uma pessoa cool, moderna, engajada, sendo que na vida real, provavelmente a pessoa não é nada disso, ou é apenas no discurso e não na prática.

O Brasil é cheio de discurso de militância e engajamento de sofá, mas militância real e que pode fazer a diferença (para o bem ou para o mal) só tem uma mesmo: os evangélicos.

[Leho.]

3 horas atrás, Henrique M. disse:

[...] é que o importante é fazer bonito nas redes sociais, deixar o rastro digital mostrar que eu sou uma pessoa cool, moderna, engajada, sendo que na vida real, provavelmente a pessoa não é nada disso, ou é apenas no discurso e não na prática.

Essa é a faceta mais triste e deprimente da nossa sociedade hoje em dia, em todos os sentidos.

Vejo tanta gente "popular" nas redes sociais no meu círculo social, mas que pessoalmente mesmo são tão limitadas, que eu sei lá... às vezes me pergunto se eu é que sou o errado da história, hahahahaha! 

[Visitante]

11 horas atrás, Henrique M. disse:

Se ela tivesse falando para as pessoas que chamam ela de morena na rua, que ela não gosta e que prefere ser chamada pelo nome ou por moça, sra., srta., mestre jedi suprema, etc., seria uma atitude totalmente diferente da qual ela resolveu tomar para expôr o problema dela.

Resumindo, é a vontade de lacrar falando mais alto. E o que incomoda nas discussões, de ambos os lados, fora o fato da ignorância generalizada de lacradores e coxinhas, é que o importante é fazer bonito nas redes sociais, deixar o rastro digital mostrar que eu sou uma pessoa cool, moderna, engajada, sendo que na vida real, provavelmente a pessoa não é nada disso, ou é apenas no discurso e não na prática.

Não adianta. Todos querem ter razão ao mesmo tempo, pensando de forma diferente, com versões diferentes.

Deixar questões em aberto é melhor do que fechar uma questão, se é que entendi que "lacrar" significa "fechar a questão". Ainda não assimilei a utilização dessa palavra.

Eu acho tosco expor isso daquela forma em rede social. Concordo com o que você disse. Mas acho que ela poderia ter feito o que você disse e não resolvido o "problema" dela.

[Henrique M.]

24 minutos atrás, ArquitetoZ disse:

Eu acho tosco expor isso daquela forma em rede social. Concordo com o que você disse. Mas acho que ela poderia ter feito o que você disse e não resolvido o "problema" dela.

Mas seria uma atitude mais coerente e pertinente para o fim do problema dela.

[Visitante]

Essa questão não fecha tão fácil assim.

Para mim é tolice querer parar de ser chamado/a de algo que a pessoa é, mas se ela não fosse o que é chamada, aí sim talvez conversar resolvesse o problema, ou talvez não.

Expor isso em rede social ou fazer denunciação caluniosa (vitimização) não ajudam. Recomendo acompanhamento psicológico para aquela, e não fazer o que fez. Conversar com estranhos "na rua" para pedir algo assim? De jeito nenhum. Não funciona e ela teria que repetir para muitos até se cansar.

Aliás, é tão vulgar a reclamação dela, que não sei se ficou claro que não quer ser chamada de morena ou se o problema dela foi com um cara que chamou as amigas de "moça" e somente ela de "morena". Procura uma psicóloga e chora lá, que é melhor.

[Vinicius Vaz / Gaúcho]

Em 19/10/2017 at 20:09, Douglas. disse:

Se a mulher também fizer parte da apresentação, pode até ser - vide cinema europeu. Mas sei que seu objetivo não foi esse.

A criança que estava lá tocando o homem na exposição fazia parte da apresentação?? Ah tah...

[Léo R.]

Em 19/10/2017 at 12:18, Vinicius Vaz / Gaúcho disse:

Daqui a pouco os caras que se masturbam no onibus e jogam porra na mulher vão chamar aquilo de arte também... Sobre o caso da pedofilia no museu...

 

E sobre o tópico, o mundo tá mto chato, o cara mete o pau na propaganda da Dove, mas ai eu pergunto, se fosse o contrário, se fosse a mulher branca que tivesse ao lado do "antes"...será que haveria choro??

Saudade do tempo que você guardava sua opinião e visão limitada do mundo apenas para coisas relacionadas ao futebol.

É muito fácil falar sobre preconceito, desde que você nunca tenha sofrido. Só quem sofreu deve saber como se sente, fora todo o contexto histórico. Mas né, na sua cabeça esse tipo de coisa não existe.

[Visitante]

16 horas atrás, Vinicius Vaz / Gaúcho disse:

A criança que estava lá tocando o homem na exposição fazia parte da apresentação?? Ah tah...

Aquela apresentação é ridícula, arte ruim assim merece vaias.

Primeiro não entende-se bulhufas do que aquilo trata. Parece que era só uma dessas apresentações tosquíssimas inventadas por artistas enrolados nos últimos instantes!

Segundo, alguém pelado (e sem classificação indicativa de faixa etária?)

Terceiro, uma criança no meio!

[Douglas.]

Em 20/10/2017 at 08:14, Henrique M. disse:

Eu acho que o problema não é nem ela se sentir mal ou pedir tratamento similar. É usar uma rede social que praticamente só tem amigos delas para fazer o desabafo do problema que ela enfrenta com quem não conhece ela. Se ela tivesse falando para as pessoas que chamam ela de morena na rua, que ela não gosta e que prefere ser chamada pelo nome ou por moça, sra., srta., mestre jedi suprema, etc., seria uma atitude totalmente diferente da qual ela resolveu tomar para expôr o problema dela.

Resumindo, é a vontade de lacrar falando mais alto. E o que incomoda nas discussões, de ambos os lados, fora o fato da ignorância generalizada de lacradores e coxinhas, é que o importante é fazer bonito nas redes sociais, deixar o rastro digital mostrar que eu sou uma pessoa cool, moderna, engajada, sendo que na vida real, provavelmente a pessoa não é nada disso, ou é apenas no discurso e não na prática.

O Brasil é cheio de discurso de militância e engajamento de sofá, mas militância real e que pode fazer a diferença (para o bem ou para o mal) só tem uma mesmo: os evangélicos.

Concordo com ressalvas porque em muitos casos as pessoas fazem isso justamente pra se sentirem apoiadas e tentar fazer uma maré. Temos o exemplo daquele vídeo da mulher filmando ao andar na rua pra ver quantas vezes mexiam com ela. Era algo meio despretensioso que cresceu e encorajou outras a se solidarizarem.

Não é todo mundo que teria a presença de espírito de falar pro vendedor (ou o que seja) que não aceita o tratamento especial. Eu já até vi gente criar caso por algo assim, mandar um "não te dei essa intimidade" na lata, mas é algo difícil até porque pra acertar o tom e não ficar parecendo que tá querendo criar picuinha...

[Leonardo Castello]

11 horas atrás, Léo R. disse:

Saudade do tempo que você guardava sua opinião e visão limitada do mundo apenas para coisas relacionadas ao futebol.

É muito fácil falar sobre preconceito, desde que você nunca tenha sofrido. Só quem sofreu deve saber como se sente, fora todo o contexto histórico. Mas né, na sua cabeça esse tipo de coisa não existe.

Até pq na propaganda da Dove não tem nada de preconceito 

[Visitante]

16 horas atrás, Leonardo Castello disse:

Até pq na propaganda da Dove não tem nada de preconceito 

Nesse caso discordo.

E já expliquei no tópico.

Vou dizer denovo: sugeriu que negros jamais serão limpos de sujeira. Que nem o sabonete Dove conseguiria tirar.

[Leonardo Castello]

7 horas atrás, ArquitetoZ disse:

Nesse caso discordo.

E já expliquei no tópico.

Vou dizer denovo: sugeriu que negros jamais serão limpos de sujeira. Que nem o sabonete Dove conseguiria tirar.

Você sabe que depois da mulher branca vem uma latina , né ? Ou você não viu a propaganda completa?

[Visitante]

5 horas atrás, Leonardo Castello disse:

Você sabe que depois da mulher negra vem uma latina , né ? Ou você não viu a propaganda completa?

Do vídeo que assisti no Youtube não vi. Chegou a passar na TV, isso? Se quer que eu veja, poste, porque não vou pesquisar. E se tem mesmo, só vou entender o que você diz depois que mostrar.

[Leonardo Castello]

2 horas atrás, ArquitetoZ disse:

Do vídeo que assisti no Youtube não vi. Chegou a passar na TV, isso? Se quer que eu veja, poste, porque não vou pesquisar. E se tem mesmo, só vou entender o que você diz depois que mostrar.

 

[Visitante]

Ok tudo bem, realmente histeria não é necessária. Mas que publicidade de merda. Então quer dizer que latinas são mais limpas?

[Alonso.]

6 horas atrás, ArquitetoZ disse:

Ok tudo bem, realmente histeria não é necessária. Mas que publicidade de merda. Então quer dizer que latinas são mais limpas?

Quer dizer que é pra todos os tipos de peles, vocês acham realmente que a Dove, uma marca com exposição global de um dia pro outro vai resolver fazer campanhas racistas pra perder público e ser massacrada na mídia? Empresário gosta de dinheiro, mesmo se quem comanda a Dove fosse racista ele não ia fazer uma merda dessa né, foi só uma estratégia de marketing mal planejada pra geração mimimi.

[Marco.Oliveira]

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Campanha de papel higiênico preto revolta internautas por usar slogan de movimento negro 

Campanha publicitária da Personal é ataca por internautas por usar slogan de movimento negro

Após divulgar um novo produto do seu catálogo, um papel higiênico de cor preta, a marca Personal, pertencente a Santher - Fábrica de Papel Santa Therezinha S/A, está sendo acusada de racismo por usar como slogan o nome de um movimento negro, o "Black Is Beautiful".

A campanha da Personal, que usa a hashtag #BlackIsBeautiful, foi criada pela agência Neogama e começou a ser divulgada nesta segunda (23).  

A atriz Marina Ruy Barbosa é a estrela da campanha cujas imagens foram feitas pelo fotógrafo Bob Wolfenson. A artista usou o Twitter para divulgar o produto, mas sem usar a hashtag alvo de polêmica. Na manhã desta terça (24), a publicação apareceu bloqueada para comentários.

Em comunicado enviado a jornalistas, a Personal afirma que "a cor sempre foi considerada ícone de estilo e refinamento nos universos de luxo e da moda" e que a "campanha reflete essa integração entre a cor e a sofisticação".  

Criado na década de 1960 por artistas e intelectuais, o "Black Is Beautiful" surgiu nos EUA para enaltecer características físicas de negros.

"Pessoas morreram para que essa expressão fosse reverenciada até hoje. Pessoas continuam morrendo e essa expressão é mais importante e vital que nunca", disse o escritor Anderson França, contrário a campanha, em publicação feita na rede social Facebook.  

Pelo Twitter, internautas também criticaram a ideia. "No close errado de hoje, marca famosa usa o nome de movimento contra o racismo para promover uma marca de papel higiênico", disse um usuário do microblog.  

"Usar #Blackisbeautiful como slogan pra vender papel higiênico, caras. Como é possível isso? Que coisa horrorosa", disse outro internauta.  

Procuradas, a Personal e a Neogama não responderam as solicitações de posicionamento feitas pelo "F5".

Fonte: Folha

Na minha opinião, mais racista é quem viu racismo nisso do que a publicação da peça publicitária em si.

Agora ninguém mais no mundo inteiro vai poder falar que nada preto é bonito pq alguem a mais de 40 anos criou um slogan com essa frase como lema contra o racismo?

Melhor banir a cor preta do mercado logo. Nada mais pode ser preto, pra não "linkar" com racismo.

[Bruno Caetano.]

2 horas atrás, Marco.Oliveira disse:

papel higiênico preto

A única coisa que eu to pensando é: como eu vou saber se já está limpo??!

[Marco.Oliveira]

Agora, Bruno Caetano. disse:

A única coisa que eu to pensando é: como eu vou saber se já está limpo??!

Também pensei isso... mas perto desse auê que fizeram, essa questão é mero detalhe. kkkkkkkkkkkk