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Tem racismo no mundo, mas tem muita histeria


Douglas.

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Tem racismo no mundo, mas tem muita histeria - 12/10/2017 - Mariliz Pereira Jorge - Colunistas

William L. Shirer

Você se chocou com a foto da propaganda do sabonete Dove? Acredito que num primeiro momento a maioria das pessoas. O que, raios, a marca quer comunicar ao mostrar uma garota negra se transformar em branca numa propaganda de sabonete?

Poxa, logo a Dove, depois de um comercial desastroso em 2011. Essa gente não aprende? Aquela publicidade trazia três mulheres, uma negra, uma branca de cabelos pretos e uma branca de cabelos loiros, todas enroladas em toalhas, com dois grandes painéis de fundo. Um deles tinha textura craquelada e o outro, superfície lisa. Tudo para dizer que o sabonete deixava a pele - de todas as mulheres - macia.

O problema é que a negra estava bem em frente ao painel ressecado e ela também era mais corpulenta do que as outras duas. Nele estava escrito "Antes". Em frente ao painel lisinho, em que se mostra o "depois", estão as outras duas mulheres. Para muita gente a mensagem era de que o sabonete deixa todo mundo mais branco e mais magro, e não de que ele servia para variados tipos de pele.

Faltou sensibilidade para perceber que o "antes" e o "depois" poderiam ser mal interpretados, como foram, e acabarem relacionados às pessoas e não às peles bem e maltratadas retratadas por meio dos painéis. Quem lida com comunicação tem que entender que as pessoas são muitas vezes limitadas para pensar além do que a primeira impressão deixa. Propaganda não é arte, precisa ser objetiva. Pensando bem, sabemos que mesmo a arte tem sido mal digerida.

A Dove deveria ter aprendido a lição, mesmo que não houvesse racismo na concepção da ideia ou na execução, porque o resultado acabou passando uma mensagem subliminar.

As pessoas, as empresas, a publicidade e o mundo têm mudado mais nos últimos cinco anos que nos últimos cinquenta. Não cabe uma barbeiragem dessa em 2017. Ainda mais para uma empresa que vem abraçando a diversidade, celebrando a autoestima de todas as mulheres.

Este ano, a empresa levou ao ar uma campanha sobre maternidade em que mostrava um transgênero. Ele, que na verdade era ela, casou-se com uma mulher. O casal teve um bebê. Na propaganda, a nova mãe, que manteve o genital masculino, mas tem aparência feminina, é incluída no filme entre outras mulheres. Foi uma gritaria nos Estados Unidos. Mas a empresa se manteve firme. Está certa.

Por esse engajamento social, essa luta contra os preconceitos, causou-me estranhamento enorme que a empresa, de novo, tivesse feito uma propaganda que pudesse passar a mensagem de que a pele verdadeiramente limpa é branca.

Não é preciso pesquisar muito para saber o que aconteceu. Mas a maioria das pessoas acaba opinando sem se informar. Compram a primeira histeria que encontram na prateleira e engrossam um coro de ignorância.

A foto que começou a circular na internet e que continua servindo de munição aos justiceiros de plantão, ignorava que a mulher branca se transformava numa asiática. Um gif divulgado pela empresa no ultimo sábado mostra essa transformação. Mas isso obviamente era só um detalhe para as pessoas que já havia decidido que a empresa agiu movida por racismo.

A Dove ajudou a cavar o próprio buraco ao suspender a campanha e pedir desculpas. Apenas ampliou o discurso dos que assumiram que a empresa ao recuar reconhece que foi racista.

Mas o que a Dove tinha feito exatamente? Um filme de 30 segundos, que pouca gente viu, trazia sete mulheres de diferentes raças e idades, uma se transformando na outra, com a mensagem de que todas as mulheres merecem que suas peles sejam bem tratadas. Não havia "antes e depois" do sabonete. A intenção era mostrar diversidade e dizer que todas as mulheres são iguais em relação ao direito de se cuidar.

As pessoas estão tão desesperadas para provar que não são racistas, machistas, xenófobas que se agarram à primeira chance para apontar o dedo e assim se colocar ao lado do "bem". Sem falar na quantidade de gente oportunista, desesperada por likes, que não pensa duas vezes antes de empunhar a espada da justiça e acabar cometendo o contrário.

Quem procurou se informar sobre o assunto, leu o depoimento da modelo negra, Lola Ogunyemi, e ainda assim vê racismo naquele gif tem o mesmo problema de quem acha que tocar um cara pelado num museu é pedofilia. Você pode considerar inapropriado, não gostar daquele tipo de arte, mas pedofilia, meu amigo, é outra coisa.

Assim como você poderia ter ficado mais feliz e satisfeito, com a sua consciência social em paz, se a modela negra aparecesse por último, depois da branca, depois da latina, depois da cor-de-rosa, e assim você não tivesse que estar por aí gritando "racismo".

Mas olha que ironia, Lola estava felicíssima justamente porque era a primeira a aparecer, antes das outras. Sentiu-se valorizada, seus amigos comemoraram a presença dela numa campanha mundial. Você pode até ter pensado que a Dove deveria levar em conta que para muita gente tudo é racismo e ter feito uma sequência diferente para evitar essa polêmica. Você pode até achar, mas daí afirmar que a empresa foi racista é apenas dificuldade - ou preguiça - de raciocinar.

No texto publicado no jornal inglês The Guardian, Lola diz que não é vítima, que se houvesse a menor possibilidade de ela ser retratada como "inferior" ou o "antes" de um "antes e depois", seria a primeira a dizer não. Disse que teve uma experiência positiva com a equipe de Dove e que todas as mulheres entenderam o conceito e o objetivo da propaganda: mostrar as diferenças para enaltecer que todos os tipos de pele devem ser tratados com gentileza.

Mas nem o depoimento dela foi suficiente para fazer parte das pessoas reavaliar a opinião sobre o episódio. Lola chegou a ser, acredite, acusada de racismo, de ser egoísta por só pensar em seu momento e não ter empatia pelas pessoas que se sentiram ofendidas. Disseram que o que vale é o sentimento coletivo. Bem, reza a lenda que, se a pessoa ficou ofendida, é racismo, é machismo, é preconceito. Lola não se sentiu assim. Todo meu apoio à Lola.

Ela disse que concorda com o pedido de desculpas de Dove, mas que a empresa deveria ter defendido sua visão criativa e a opção de terem a escolhido, uma mulher negra de pele escura. "Não sou vítima de uma campanha equivocada de beleza. Sou forte, sou linda e não serei apagada."

Viva, Lola.

Mas, infelizmente foi o que aconteceu. A campanha está fora do ar.

Essa tendência de as pessoas acharem que tudo é racismo, machismo, pedofilia, que tudo com o que não concordamos ou não entendemos deve ser repudiado, só faz com que os verdadeiros problemas se percam em discussões fúteis. Vale para propaganda de sabonete e pelados em museus. Enquanto isso, jovens negros continuam morrendo mundo afora, crianças são violentadas dentro de suas próprias casas.

Empresas como a Dove talvez pensem 200 vezes antes de retratar a diversidade em seus comerciais com medo de ofender a moral tão sensível das pessoas. Mulheres como Lola vão continuar longe das campanhas, do dinheiro, do reconhecimento pelo seu trabalho.

Tem racismo no mundo, infelizmente, mas tem muita gente mal informada, espalhando histeria nas redes sociais.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marilizpereirajorge/2017/10/1926502-tem-racismo-no-mundo-mas-tem-muita-histeria.shtml

 

"A mentira dá meia volta ao mundo antes da verdade ter tempo de colocar as calças".

 

Essas duas notícias mencionadas me deixam preocupado pro ano que vem.

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Infelizmente uma das consequências da difusão das redes sociais é o que foi citado. Muitas pessoas aceitam tudo que veem pela frente como se fosse uma verdade única, sem ir atrás da fonte, e já cansei de ver gente considerada "entendida" divulgar alguns conteúdos que notadamente não são verdades, mas satisfazem o pensamento.

Eu sei que não é o tema do tópico, mas vou pegar um gancho do texto, que vem da seguinte parte:

1 hora atrás, Douglas. disse:

de quem acha que tocar um cara pelado num museu é pedofilia. Você pode considerar inapropriado, não gostar daquele tipo de arte, mas pedofilia, meu amigo, é outra coisa.

Porque essa situação não seria pedofilia, ou seria, pra quem acha que foi? Eu tô meio perdido ainda nesse caso do museu, e fico curioso pela posição do pessoal aqui do fórum.

 

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5 minutos atrás, VitorSouza disse:

Porque essa situação não seria pedofilia, ou seria, pra quem acha que foi? Eu tô meio perdido ainda nesse caso do museu, e fico curioso pela posição do pessoal aqui do fórum.

 

A "Arte" é um conceito global que envolve "diferentes tipos de arte", em que poderia ser encaixado aquilo com algum tipo de arte mas, já que consideram arte, então é melhor constatar como uma arte medíocre.

Com relação a publicidade de Dove, o que custava colocar uma mulher suja e uma roupa suja em vez de negra? Uma merda dessa surgiu porque sugeriram que negros jamais conseguiriam se limpar de sujeira.

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Em 12/10/2017 at 22:13, VitorSouza disse:

Porque essa situação não seria pedofilia, ou seria, pra quem acha que foi? Eu tô meio perdido ainda nesse caso do museu, e fico curioso pela posição do pessoal aqui do fórum.

 

Eu tentei ficar longe disso mas tenho uma leve impressão que ligaram isso à exposição das pinturas, como se fosse um "movimento".

No primeiro caso eu até entendo porque tem gente que acha que representação e incentivo são a mesma coisa, vide o "incentivo ao estupro e incesto" em Game of Thrones, o "incentivo à violência" em jogos e por aí vai.

 

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Daí se você contesta essas coisas, você é taxado de "n" ismos.

"Eu não acho que a Dove teve a intenção de diminuir a mulher negra." <---- SE VOCÊ DEFENDE ESTE COMERCIAL ABSURDO VOCÊ É RACISTA!!! RACISTAS NÃO PASSARÃO!!!

"Eu não acho que houve intenção de pedofilia na apresentação". <----- TÁ DEFENDENDO PEDÓFILO AGORA É???? PEDÓFILO BOM É PEDÓFILO MORTO #BOLSONABO2018

 

O mais engraçado é a contradição em quem geralmente prega esses discursos. Vi um cara revoltado no Facebook esses dias, porque saiu uma notícia de que uma mulher branca tinha se "pintado" de negra, porque amava a cultura e o povo negro. Ele disse que isso era racismo. O engraçado é que ele também defende a frase "meu corpo, minhas regras." Ora, se o corpo é dela e as regras são dela, ela pode fazer o que quiser com o corpo dela.

Enfim, e o pior é que se você tentar manter sua opinião própria, tentando não seguir nenhuma corrente ideológica, você é taxado de isentão, de estar em cima do muro (como se não se vender para discursos prontos fosse algo ruim).

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  • Vice-Presidente

Vivemos numa sociedade que demanda atenção individual constante e quer todos os holofotes para si, e como lacrar nas redes sociais e fazer textão dá ibope, as pessoas fazem.

O mal das redes sociais é que todo mundo acha que tem que dar opinião sobre todos os assuntos.

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9 horas atrás, Henrique M. disse:

O mal das redes sociais é que todo mundo acha que tem que dar opinião sobre todos os assuntos.

Opinar não é o problema. O problema é que geralmente não tem discussão quando existe divergência.

Eu poderia não ter gostado da propaganda e dificilmente viria alguém explicando o contexto como a coluna faz. Talvez seja influência do formato do Twitter, que desestimula isso e ganhou muita popularidade e ainda não "cansou" como as outras redes, aí ficam apenas os vários lados se antagonizando.

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  • Vice-Presidente
2 minutos atrás, Douglas. disse:

Opinar não é o problema. O problema é que geralmente não tem discussão quando existe divergência.

Eu poderia não ter gostado da propaganda e dificilmente viria alguém explicando o contexto como a coluna faz. Talvez seja influência do formato do Twitter, que desestimula isso e ganhou muita popularidade e ainda não "cansou" como as outras redes, aí ficam apenas os vários lados se antagonizando.

O meu primeiro parágrafo diz muito sobre isso também.

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Em 12/10/2017 at 22:13, VitorSouza disse:

Porque essa situação não seria pedofilia, ou seria, pra quem acha que foi? Eu tô meio perdido ainda nesse caso do museu, e fico curioso pela posição do pessoal aqui do fórum.

Por que pedofilia pressupõe a existência de um sentido sexual no ato.

A gente no Brasil tem mania de achar que todo tipo de relação com o corpo - e principalmente com a nudez - é uma relação sexual, nossa cultura sexualiza demais as coisas. Mas isso não precisa ser assim. Pra dar um exemplo que eu vi: na parte oriental da Alemanha o pessoal tinha uma relação completamente diferente com o corpo do que a gente tem. Isso tem mudado e tal, mas eu cheguei a viajar por lá uns tantos anos atrás e ficar hospedado em albergue que só tinha um único banheiro, com dois chuveiros um de frente pro outro. Não tinha divisão nem de masculino/feminino. Porque a ideia que se tinha lá, na época, é que tu vai entrar no banheiro pra tomar teu banho e deu. Se tiver alguém tomando banho na frente, a pessoa também tá só tomando seu banho - não tem nada de sexual nisso. No Brasil, isso é completamente impensável, porque a gente enxerga qualquer tipo de nudez como sexual. 

 

Ou, pensando por outro lado: todo pai vai tocar nas partes íntimas de sua filha quando ela for pequena. Porque né, precisa dar banho e tal. Isso obviamente não é pedofilia. Mas um pai pode ser pedófilo na relação com sua própria filha pequena. Qual a diferença entre uma situação e a outra? A existência - ou não - de sentido sexual. 

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  • Diretor Geral

O mal da rede social é a própria presença da rede social.
Como o @Henrique M. disse, todo mundo acha que precisa opinar sobre tudo, e isso fode com o intuito inicial (aproximar as pessoas).

 

Em 12/10/2017 at 22:13, VitorSouza disse:

Porque essa situação não seria pedofilia, ou seria, pra quem acha que foi? Eu tô meio perdido ainda nesse caso do museu, e fico curioso pela posição do pessoal aqui do fórum.

Não considero um ato pedófilo, mas DE EXTREMO MAL GOSTO. Completamente desnecessário, justamente por incluir crianças.

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"O Brasil é um país onde todo mundo se exprime e dá opinião sobre qualquer coisa. A impressão que tem, quando a gente ouve ou assiste a um programa, é que todo mundo acha. Eu não acho nada! Eu sei, ou não sei."

Enéas Carneiro

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  • Vice-Presidente
2 horas atrás, Leonardo Castello disse:

"O Brasil é um país onde todo mundo se exprime e dá opinião sobre qualquer coisa. A impressão que tem, quando a gente ouve ou assiste a um programa, é que todo mundo acha. Eu não acho nada! Eu sei, ou não sei."

Enéas Carneiro

Isso não é exclusividade do Brasil.

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24 minutos atrás, Henrique M. disse:

Isso não é exclusividade do Brasil.

sim , eu sei , porém nesses últimos anos essa frase se encaixa perfeitamente 

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Mas estão colocando como se opinar fosse o problema.

Pra mim, o problema é a pessoa oferecer sua opinião e depois não querer discutir sobre.

Ou a pessoa que discorda não tentar discutir e chegar ofendendo.

Aí fica 8 ou 80. Ou vira circlejerk ou troca de ofensas, sendo que nenhum leva a nada.

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  • Diretor Geral
1 hora atrás, Douglas. disse:

(...) Pra mim, o problema é a pessoa oferecer sua opinião e depois não querer discutir sobre. (...)

"Opinar" passa a ser o problema quando o sujeito quer dar seu parecer sobre TODOS OS ASSUNTOS e SEMPRE QUE POSSÍVEL, independentemente de conhecer ou ter base argumentativa para tal. Aí complica, né?

Óbvio que a também ocorre isso que você diz, mas aí pra mim é por pura ignorância no tema.

Temos um monte de "papagaio de pirata", repetidores de discurso/ideologias, e a gente sabe que esse tipo de indivíduo raramente consegue debater sobre alguma coisa, então ele não vai nem sequer querer debater sobre o(s) tema(s) porque ele SEQUER tem meios pra isso.

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Aqui no fórum, às vezes, opinar sobre tudo, e até sobre o que não sabemos, também acontece. O agravante dos ultimos anos é quando comentam para agradar aos outros e receber curtidas. Isso começou nas redes sociais. Muitas vezes opinam não com o intuito de dizer algo coerente e que faça sentido, mas simplesmente dizem porque é o que as pessoas querem ouvir/ler.

Em qualquer lugar do mundo existem pessoas que opinam sem embasamento em conhecimentos verídicos, reais, tampouco se importam com isso. Talvez no Japão ou em outros lugares, as opiniões são menos subjetivas por serem embasadas em conhecimento objetivo.

Já que as pessoas acreditam no que quiserem, e isso inclui qualquer outra coisa inclusive religião e fé, e defendem que possam acreditar no que quiserem, então ganha-se força as opiniões sem fundamento e, mesmo que não faça sentido, é o desejo daquelas pessoas acreditar e não debate-se: ou briga-se ou ignora-se ou o debate é inconclusivo mesmo que se respeitam.

Por isso o Enéas diz: "OU eu sei ou eu não sei", uma vez que ele distingue a opinião do conhecimento. Separa o joio do trigo.

Nisso estou com ele. É mais eficiente filtrarmos os comentários de acordo com o que podemos conhecer objetivamente. Se alguém não tem razão, é porque as evidências demonstram isso.

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  • Vice-Presidente
2 horas atrás, Douglas. disse:

Mas estão colocando como se opinar fosse o problema.

Pra mim, o problema é a pessoa oferecer sua opinião e depois não querer discutir sobre.

Ou a pessoa que discorda não tentar discutir e chegar ofendendo.

Aí fica 8 ou 80. Ou vira circlejerk ou troca de ofensas, sendo que nenhum leva a nada.

Quando temos um país cheio de pessoas que não sabe o mínimo de argumentação, opinar vira um problema gravíssimo, como o Léo pontuou. Para acentuar a situação, o povo vive de viseira e só aceita o que lhe interessa.

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Complicado hein. 

Acho que falta também dar aquela respirada antes de entrar em uma discussão. Muitas vezes a pessoa bate o olho em um argumento que ela não concorda, esquece do resto do texto e já vem com fogo e fúria para responder aquilo. 

A outra coisa é que em uma discussão tem seu ponto e dificilmente vai mudar, então ficar tentando "catequizar" a pessoa também não leva a nada, só a um looping de tretas infinito.

 

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  • Vice-Presidente
19 minutos atrás, Leonardo Castello disse:

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Dissertem

O título do tópico já resume.

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Ela fala como se ninguém chamasse loira de loira, branca de branquinha, japonesa de japinha... Que galera chata do caralho.

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Quinhentos anos de exploração, mas você não é amarrada a um tronco por não trabalhar direito no cafezal, porque chegou doente da viagem de navio. Você só recebeu um adjetivo.

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Fanfic.

Nota 2/10. Fraco.

Se envolvesse talvez um assédio, ou ela se dissesse gay e relatasse homofobia junto ao "morena" ganharia nota 6. Se focasse naquela barata acima dos lábios como alvo de bullying, eu daria 10.

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 Deve ser muito sofrimento ser chamada de morena. Uma bolsa numa universidade é o mínimo que deveriam fazer por ela.

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45 minutos atrás, Leonardo Castello disse:

 Deve ser muito sofrimento ser chamada de morena.

Chamar de morena é tipo chamar de loirinha, branquinha, japinha. Não tem problema nenhum, absolutamente nenhum. É só uma forma de chamar uma pessoa que você não sabe o nome. Essa mina é tão frágil assim a ponto de se doer por causa de um adjetivo que é usado de forma carinhosa? Na moral, isso aí é gente querendo aparecer.

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      Acho que aqui foi por um bom tempo o espaço que pude exercitar minha vontade de escrever na adolescência: contava saves no Profissão: Manager (cheios de erro de português, mas tá valendo!), participei de um projeto Redação Fmanager, acho que tocado pelo Henrique, em que escrevíamos alguns textos sobre futebol. Lembro que algumas pessoas como o Emerson e o Jonera estavam fazendo Faculdade de Comunicação (acho que tinha mais gente, como o Renato e o rafinha13) e foi bem legal.
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      Vou tentar acessar mais o fórum (tô de folga até segunda, amém) e me inteirar das novidades. Vi que tá rolando umas entrevistas com os membros. Achei muito legal.
      Enfim, tô curioso para saber como está a vida de vocês, onde estão morando, se houve mudanças grandes etc. Galera teve filhos? Casaram? Foram morar no exterior?
      Abraços!
       
    • Luiz A. Borel
      Por Luiz A. Borel
      Lembro-me que tinha um tópico sobre isso, mas não encontrei na busca e criei outro pra falarmos de tattoo. 
      Tenho três, mas duas são maiores (e ainda tenho que terminá-las). 
      Na perna esquerda, tenho um urso. Foi a primeira que fiz. Pretendo fazer uma cobertura nela, para encaixar no estilo das outras que tenho.
      No braço esquerdo, tenho uma maori, que estende até o meio do peito, onde começa a parte biomecânica com o coração em homenagem ao Boca (que muitos duvidam, mas é o time que torço), que vai até o punho do braço direito (vou procurar a foto da parte do antebraço e edito aqui). Essa é a que pretendo terminar de fechar quando passar a pandemia. 
      Na perna-esquerda, também tenho no estilo biomecânico, ocupando toda a perna e cobrindo uma cicatriz cirúrgica.
      Tenho em mente, além da cobertura que citei, algo para as costas. Já me ofereceram ser tela em uma exposição e fechá-la com outro maori, mas não é o que busco.
      Quem mais gosta das tattoos? Postem aí, heheh. 
      Pra moderação, caso esteja na área errada ou com tag errada, peço que ajeitem. 🙂 
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