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Esta criado o cantinho para o @Danut (o nosso Gerd Wenzel sem grife) dar o seu show de conhecimento, se escabelar a cada vitória do RB Leipzig, xingar o Bayern e nos trazer umas histórias legais direto da alemanha por que só ele sabe decifrar o idioma hahah

Vamos aproveitar o tópico pra falar da Copa da Alemanha e das ligas inferiores (que pra mim são as mais legais das grandes ligas). 

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hahahaha, Gerd Wenzel sem grife me fez rir.

 

Agora, tu errou um negócio ali no primeiro post. Faltou colocar o Bayern ali na parte do campeão...

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25 minutos atrás, Danut disse:

hahahaha, Gerd Wenzel sem grife me fez rir.

 

Agora, tu errou um negócio ali no primeiro post. Faltou colocar o Bayern ali na parte do campeão...

Vai ser o RB Leipzig

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  • Bruno Caetano. featured this tópico
  • 2 semanas depois...

Vamo ficar de olho na Regionalliga pra ver como vai ficar a vida do 1860.

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18 horas atrás, Ichthus disse:

Vamo ficar de olho na Regionalliga pra ver como vai ficar a vida do 1860.

Já começou. Regionalliga Bayern está no início, e o Munique 1860 já disputou 6 partidas:

Memmingen 1x4 1860
1860 3x1 Wacker Burghausen
Buchbach 1x0 1860
1860 2x0 Rosenheim
1860 5x3 Nürnberg II
Schalding 1x4 1860

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2 horas atrás, VitorSouza disse:

Já começou. Regionalliga Bayern está no início, e o Munique 1860 já disputou 6 partidas:

Memmingen 1x4 1860
1860 3x1 Wacker Burghausen
Buchbach 1x0 1860
1860 2x0 Rosenheim
1860 5x3 Nürnberg II
Schalding 1x4 1860

Bom sinal então, legal!

Fica a pergunta pro @Danut se aquela pendenga da licença já se resolveu.

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  • Vice-Presidente
29 minutos atrás, Ichthus disse:

Bom sinal então, legal!

Fica a pergunta pro @Danut se aquela pendenga da licença já se resolveu.

Uai, se eles estão jogando, pressupõe-se que sim.

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Agora, Henrique M. disse:

Uai, se eles estão jogando, pressupõe-se que sim.

Regionalliga não precisa, salvo engano. Até onde sei, é só da 3.Liga pra cima (que eles iriam disputar, se tivessem pago a licença) pra cima.

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5 horas atrás, Ichthus disse:

Bom sinal então, legal!

Fica a pergunta pro @Danut se aquela pendenga da licença já se resolveu.

Se resolveu com eles não pagando né. A pendenga em aberto é com o investidor e o direito de decisão dentro do clube e tal. Acho que essa ainda vai se arrastar, mas não fui atrás de saber mais não.

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  • Vice-Presidente

HSV começou a temporada em grande estilo, perdeu de 3 x 1 pro Osnabruck, da 3.Bundesliga

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A Bundesliga precisa repensar se vale a pena ser tão austera com relação a investidores estrangeiros, deixando o Bayern a continuar sem adversários na briga pelo título. Não digo que deva abrir totalmente as pernas, mas existem modelos sustentáveis de investimento.

Não vejo outra maneira de tornar a liga mais competitiva. O Bayern atingiu um patamar inalcançável para outro clube alemão dentro dos próximos 10 anos.

É a liga que eu tenho a menor expectativa dentre as grandes ligas. Até o francesão promete ser mais divertido.

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Em 14/08/2017 at 00:07, MICHEL O disse:

A Bundesliga precisa repensar se vale a pena ser tão austera com relação a investidores estrangeiros, deixando o Bayern a continuar sem adversários na briga pelo título. Não digo que deva abrir totalmente as pernas, mas existem modelos sustentáveis de investimento.

Não vejo outra maneira de tornar a liga mais competitiva. O Bayern atingiu um patamar inalcançável para outro clube alemão dentro dos próximos 10 anos.

É a liga que eu tenho a menor expectativa dentre as grandes ligas. Até o francesão promete ser mais divertido.

Não fosse o RaBa Leipzig, eu diria que nem em 10 anos nem nunca. Mas eles devem chegar lá logo.

 

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No mais, sobre a Copa da Alemanha: dois times de Hamburgo eliminados na primeira fase. O St. Pauli até pegou um adversário um pouco mais próximo do seu nível, mas o HSV passou vexame feio. Impressionante a capacidade desse time de passar vergonha. No resto dos jogos basicamente sempre passou a equipe mais forte - o Sandhausen da segundona também perdeu pra um time da terceira acho, mas não é uma diferença muito grande (e nem tenho certeza se o adversário é da terceira).

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1ª Rodada:

Sexta, 18/08

[15:30] 672uSIr.png&key=90090555a153bb00181f287a Bayern x Bayer Leverkusen sO6qVfI.png&key=29959dd426ec2eff6572e383 - Fox Sports

Sábado, 19/08

[10:30] r101FwB.png&key=9348ed960da79a0df4edf286 Hoffenheim x Werder Bremen V4jZgQ6.png&key=bc2b4da752047aefe7c21a86 - Fox Sports
[10:30] aQFoV4n.png&key=4d766522d1d323d17fc9c95c Hertha Berlim x Stuttgart TgqO7Pn.png&key=1bc0dd4d7f75e7eba7618981 - ESPN +
[10:30] 5pLvHEI.png&key=131b40b48e65864918b4a3b6 Wolfsburg x Borussia Dortmund YU3iv0G.png&key=c6ff3da58292a7e056343b36 - ESPN
[10:30] 7gkgz5O.png&key=c4cb3192bd9bf2325ec4c1ed Hamburgo x Augsburg FY5rEkE.png&key=73706245b664377bcc2ac901
[10:30] BmSfxIJ.png&key=479dc9353d3fbed847030340 Mainz x Hannover ENFQiaH.png&key=d1d47faf1fe5600bea4e6dd1
[13:30] ZfCbwq4.png&key=d070bb37e0e84000d5ff9bc0 Schalke 04 x RB Leipzig rT0q3w1.png&key=716f70b475de7ea41c0e5dc6 - ESPN

Domingo, 20/08

[10:30] 8EtSQRT.png&key=2470147855d51da58089088f Freiburg x Eintracht Frankfurt ZFV8Teb.png&key=ddfa28b82ddbb6541f036a5a - Fox Sports
[13:00] Ee83hdP.png&key=f1703b68a03467fd3fdbad1f Borussia M´gladbach x Colonia rlEz9DJ.png&key=806536a03dd9a640985355db - Fox Sports

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Guia do Campeonato Alemão 2017/18

Por Trivela

Nesta sexta-feira, o Campeonato Alemão da temporada 2017/18 já começa com um jogo dos mais promissores: campeão, o Bayern de Munique abrirá a Bundesliga contra o Bayer Leverkusen. E repetirá o moto-contínuo que vitima a liga germânica há tempos e tempos: campeonato bom ou ruim? Empolgante pelos estádios sempre cheios ou enfadonho pela perspectiva quase certa do Bayern ser o dono da salva de prata? Promissor pela revelação de talentos ou frustrante por quase sempre saber que um dia passarão pelo Bayern?

Se a aposta for acompanhar o Alemão, talvez ela renda surpresas desta vez, pelas más atuações do Bayern na pré-temporada. O que aumenta a esperança de times como Hoffenheim, RB Leipzig e, principalmente, Borussia Dortmund, os únicos a sonharem desafiar o poderio do Rekordmeister, como mostraram em 2016/17. Em outras partes da tabela, merece atenção a tentativa do Hamburgo em continuar fazendo o relógio do Volksparkstadion girar, sinalizando o orgulho cada vez mais ameaçado de nunca ter jogado a segunda divisão.

Nesse equilíbrio entre atrativos e o final previsível, a Bundesliga começa. Razão para mais um guia da Trivela. Confira abaixo a apresentação dos 18 times.

Augsburg

baier

Técnico: Manuel Baum
Destaques: Daniel Baier (meio-campista)
Fique de olho: Rani Khedira (meio-campista)
Temporada passada: 13º colocado
Copas europeias: nenhuma
Objetivo: escapar do rebaixamento
Principais chegadas: Fabian Giefer (G, Schalke 04), Daniel Opare (D, Lens-FRA), Rani Khedira (M, RB Leipzig), Marcel Heller (M, Darmstadt), Michael Gregoritsch (M, Hamburgo) e Sergio Cordova (A, Caracas-VEN)
Principais saídas: Paul Verhaegh (D, Wolfsburg), Dominik Kohr (M, Bayer Leverkusen), Halil Altintop (M, Slavia Praga-TCH) e Raúl Bobadilla (A, Borussia Mönchengladbach)

O Augsburg continuou cumprindo o seu papel, na temporada passada. Frequenta costumeiramente a parte inferior da tabela, mas segue se salvando das últimas colocações – e foi assim com a 13ª posição, passando menos sufoco do que Hamburgo e Wolfsburg para se manter na Bundesliga por mais um ano. Todavia, a janela de transferências pegou em cheio justamente os responsáveis em campo por esta relativa segurança dos Függer.

Principal goleador da equipe em 2016/17 – e bastante experiente -, Halil Altintop deixou o clube – assim como outro experiente, Paul Verhaegh. Para piorar, o segundo destaque na lista, Raúl Bobadilla, fechou nesta semana sua ida para o Borussia Mönchengladbach. De vinda notável, apenas Michael Gregoritsch, dos raros destaques do Hamburgo. Fica com as apostas (como Rani Khedira, meio-campista irmão de Sami, e o venezuelano Sergio Cordova) o papel de ajudar gente como Martin Hinteregger, Daniel Bauer e Alfred Finnbogason a manterem o Augsburg equilibrado na elite.

Bayern de Munique

Robert Lewandowski começou muito bem pelo Bayern (Foto: FCBayern.de)

Técnico: Carlo Ancelotti
Destaque: Robert Lewandowski (atacante)
Fique de olho: James Rodríguez (atacantes)
Temporada passada: campeão
Copas europeias: Liga dos Campeões (fase de grupos)
Objetivo: Título
Principais chegadas: Niklas Süle (D, Hoffenheim), Sebastian Rudy (M, Hoffenheim), Corentin Tolisso (M, Lyon-FRA), James Rodríguez (M, Real Madrid-ESP), Serge Gnabry (A, Werder Bremen) e Kingsley Coman (A, Juventus-ITA)
Principais saídas: Medhi Benatia (D, Juventus-ITA), Philipp Lahm (D, encerrou carreira), Xabi Alonso (M, encerrou carreira), Douglas Costa (A, Juventus-ITA) e Serge Gnabry (A, Hoffenheim)

Que o Bayern deverá levantar a salva de prata ao final das 34 rodadas da Bundesliga, é previsão quase sempre certeira. Porém, pelo menos na pré-temporada, houve razões para preocupação. Na International Champions Cup, dos gigantes europeus que lá estiveram, os bávaros tiveram o pior desempenho: uma vitória, duas derrotas e um empate (com queda nos pênaltis). Pior ainda foi na Audi Cup, em geral uma apresentação tranquila do time à torcida na Allianz Arena: duas derrotas, sem oferecer muita resistência a Liverpool e Napoli.

Seja como for, a receita dos Vermelhos foi repetida: contratar novatos de um clube médio que tenha se destacado (Niklas Süle e Sebastian Rudy são os nomes), gasto em uma aposta aqui (Corentin Tolisso), tentativa de reabilitação ali (James Rodríguez), as caras de sempre (Manuel Neuer, Mats Hummels, Arturo Vidal, Arjen Robben, Franck Ribéry, Robert Lewandowski)… e pronto. O problema é que o “pronto” talvez não esteja tão pronto assim, pelas atuações de pré-temporada. As ausências de Lahm e Xabi Alonso dificilmente serão superadas em apenas algumas rodadas. Deve ser suficiente para mais um título alemão. Mas… e para as outras taças que o Bayern sempre quer? Pior: e se não for suficiente nem na Bundesliga?

Bayer Leverkusen

Kevin Volland é a grande contratação do Bayer Leverkusen (Foto: Bundesliga)

Técnico: Heiko Herrlich
Destaques: Kevin Kampl (meio-campista) e Julian Brandt (atacante)
Fique de olho: Dominik Kohr (meio-campista)
Temporada passada: 12º colocado
Copas europeias: nenhuma
Objetivo: vaga nas competições continentais/escapar do rebaixamento
Principais chegadas: Sven Bender (D, Borussia Dortmund), Marlon Frey (M, Kaiserslautern), André Ramalho (M, Mainz), Dominik Kohr (M, Augsburg) e Marc Brasnic (A, Fortuna Köln)
Principais saídas: Ömer Toprak (D, Borussia Dortmund), Kyriakos Papadopoulos (D, Hamburgo), Hakan Çalhanoglu (M, Milan-ITA) e Javier “Chicharito” Hernández (A, West Ham-ING)

Para uma equipe que vinha com participações honrosas na Liga dos Campeões (até mesmo na temporada passada), o 12º lugar na Bundesliga trouxe duras consequências. Aliás, já no decorrer do campeonato, com a demissão de Roger Schmidt, interrompendo bom trabalho por aparente “fadiga de materiais”: o Leverkusen já não dava mais o máximo sob o comando de Schmidt. No final, sem o dinheiro de competições europeias, vieram as perdas duras na janela de transferências: cobiçado há tempos, Hakan Çalhanoglu enfim saiu, e “Chicharito” Hernández foi tentar consolidar sua carreira de novo na Inglaterra, após ser o principal goleador do time da Bayer na temporada.

Com Heiko Herrlich começando um novo trabalho após o interino Tayfun Korkut conduzir o Bayer no resto de temporada, as vindas na janela de transferências nem são tão notáveis assim: apenas Sven Bender (que jogará ao lado do irmão Lars) e Dominik Kohr chegam para ocupar imediatamente a titularidade. De resto, a equipe de Leverkusen ainda confia em quem já está entrosado: Bernd Leno, Wendell, Jonathan Tah, Kevin Kampl, Charles Aránguiz, Julian Brandt, Kevin Volland… é time para fazer melhor do que o susto passado em 2016/17. Pode começar já na estreia contra o Bayern.

Borussia Dortmund

Aubameyang, do Borussia Dortmund (Foto: BVB.de)

Técnico: Peter Bosz
Destaque: Pierre-Emerick Aubameyang (atacante)
Fique de olho: Mahmoud Dahoud (meio-campista)
Temporada passada: 3º colocado
Copas europeias: Liga dos Campeões (fase de grupos)
Objetivo: vaga nas competições continentais/título
Principais chegadas: Ömer Toprak (D, Bayer Leverkusen), Dan-Axel Zagadou (D, Paris Saint Germain-FRA), Mahmoud Dahoud (M, Borussia Mönchengladbach) e Maximilian Philipp (A, Freiburg)
Principais saídas: Sven Bender (D, Bayer Leverkusen), Matthias Ginter (D, Borussia Mönchengladbach) e Pascal Stenzel (D, Freiburg)

Nesta década, é possível dizer: de todos os times da Bundesliga que podem ser o Davi a atirar pedras para vencer o Golias bávaro, o Dortmund é o mais credenciado deles. Não só pelos títulos alemães que já ganhou, não só por ter até desafiado o Bayern numa final de Liga dos Campeões, mas também por conseguir manter um estilo de jogo, mesmo com as trocas de técnico. Trocas, aliás, mais rápidas nos últimos anos: já no final da temporada passada, a ascensão do RB Leipzig e as atuações algo repetitivas, sem criatividade nem intensidade, deixavam claro que o time não faria muito mais do que fizera sob Thomas Tuchel. Assim, a diretoria decidiu demiti-lo.

Por uma feliz coincidência (desconhecida da maioria), Peter Bosz também encarava tais incompatibilidades com o departamento de futebol do Ajax. Aceitou prontamente a tarefa de reabilitar o Dortmund. Mas para isso, o treinador holandês sabe que nada mudará muito: reforços pontuais e promissores (Mahmoud Dahoud e Maximilian Philipp são os mais badalados) somando-se a caras muito conhecidas: Marc Bartra, Raphael Guerreiro, Gonzalo Castro, Christian Pulisic, Marco Reus (terá paz com as lesões?)… à frente de todos no campo, Pierre-Emerick Aubameyang, cuja permanência já é um grande reforço. Tão grande que até minora crises pelo fim turbulento que se vislumbra na passagem de Ousmane Dembélé. E o Dortmund passa discretamente pela preparação. Para voltar a ser o líder absoluto… do segundo lugar. Se possível…

Borussia Mönchengladbach

stindl

Técnico: Dieter Hecking
Destaque: Lars Stindl (atacante)
Fique de olho: Vincenzo Grifo (meio-campista)
Temporada passada: 9º colocado
Copas europeias: nenhuma
Objetivo: vaga nas competições continentais
Principais chegadas: Matthias Ginter (D, Borussia Dortmund), Vincenzo Grifo (M, Freiburg), Dennis Zakaria (M,Young Boys-SUI) e Raúl Bobadilla (A, Augsburg)
Principais saídas: Janis Blaswich (G, Hansa Rostock), Julian Korb (D, Hannover 96), Nico Schulz (D, Hoffenheim), Mahmoud Dahoud (M, Borussia Dortmund) e André Hahn (A, Hamburgo)

Os Föhlen até tiveram desempenho honroso na temporada passada. Ainda assim, é inegável que poderiam ter ido melhor. Tanto na Bundesliga, em que não conseguiram campanha tão brilhante (nono lugar não é nada além do que já se espera em Mönchengladbach), quanto nas competições continentais – principalmente na Liga Europa, quando surpreenderam a Fiorentina e poderiam ter ido além contra o Schalke 04. Se serve de consolo, quase nada mudou para o Gladbach.

Certo, as saídas de Mahmoud Dahoud e André Hahn são perdas consideráveis na equipe titular. Ainda assim, por enquanto, quase todos os destaques seguem à disposição no clube: Oscar Wendt, Jannik Vestergaard, Jonas Hofmann, Lars Stindl, Thorgan Hazard… além disso, as contratações foram bem feitas: jogadores como Matthias Ginter, Vincenzo Grifo e Raúl Bobadilla têm nível técnico suficiente para disputarem a titularidade a sério. Se conseguir alcançar entrosamento rápido, o time pode sonhar com coisa maior do que já conseguiu em 2016/17.

Colônia

colonia

Técnico: Peter Stöger
Destaque: Yuya Osako (atacante)
Fique de olho: Jhon Córdoba (atacante)
Temporada passada: 5º colocado
Copas europeias: Liga Europa (fase de grupos)
Objetivo: vaga nas competições continentais
Principal chegada: Jhon Córdoba (A, Mainz)
Principal saída: Anthony Modeste (A, Tianjin Quanjian-CHN)

Havia uma boa defesa, com o goleiro Timo Horn e Jonas Hector liderando. Havia bons meio-campistas, como Marco Höger e Matthias Lehmann. E principalmente, um dos melhores ataques da temporada passada na Alemanha: Leonardo Bittencourt, Yuya Osako e, principalmente, Anthony Modeste, de ótimo desempenho na disputa do posto de goleador. No banco, Peter Stöger fez um bom trabalho. Resultado: uma campanha como o Colônia já não fazia havia muito tempo, com o quinto lugar e a volta às competições europeias após 25 anos, indo à Liga Europa.

A venda de Modeste, graças à oferta do Tianjin Quanjian, poderia ser o único revés digno de lamentação. Mas até mesmo ele foi neutralizado: Jhon Córdoba, que chegou para a vaga, teve boas atuações no Mainz, e pode continuar sendo um parceiro em campo para Osako e Leonardo. De resto, segue a mesma base que fez com que os alvirrubros retomassem algum destaque no futebol alemão. Pelo menos nesse caso, em time que esteve surpreendendo, quase não se mexeu.

Eintracht Frankfurt

russ2

Técnico: Niko Kovac
Destaques: Mijat Gacinovic (meio-campista/atacante) e Marco Fabián (atacante)
Fique de olho: Sébastien Haller (atacante)
Temporada passada: 11º colocado
Copas europeias: nenhuma
Objetivo: meio de tabela
Principais chegadas: Jetro Willems (D, PSV-HOL), Luka Jovic (A, Benfica-POR) e Sébastien Haller (A, Utrecht-HOL)
Principais saídas: Ante Rebic (A, Fiorentina-ITA), Haris Seferovic (A, Benfica-POR) e Shani Tarashaj (A, Everton-ING)

De certa forma, é possível assemelhar o time de Frankfurt ao Borussia Mönchengladbach: não foi propriamente ruim na temporada passada, mas tem capacidade de fazer coisa melhor. Principalmente quando se vê a qualidade do ataque: Mijat Gacinovic, Marco Fabián e Haris Seferovic formaram um trio com boas atuações. Todavia, a defesa tinha algumas fragilidades, por mais que o goleiro Lukas Hradecky fizesse o que pudesse. Aí, ficava justificada a campanha mediana-para-baixo.

Pela janela de transferências, parece que as Águias terão as mesmas dificuldades na atual temporada. O ataque até foi bem reforçado: se Haris Seferovic saiu, merece destaque a chegada de Sébastien Haller, de ótimas atuações no Utrecht holandês, tornando-se o maior goleador estrangeiro da história daquele clube. Porém, na defesa, pouca gente chegou. E o único reforço do setor, o lateral esquerdo Jetro Willems, não é lá muito conhecido pela dedicação na marcação. Isto é: embora tenha capacidade para formar uma boa equipe, o Eintracht Frankfurt erra ao tentar preencher o potencial.

Freiburg

nils

Técnico: Christian Streich
Destaque: Florian Niederlechner (atacante)
Fique de olho: Bartosz Kapustka (meio-campista)
Temporada passada: 7º colocado
Copas europeias: Liga Europa (eliminado pelo Domzale-ESN na terceira fase preliminar)
Objetivo: meio de tabela/vaga nas competições europeias
Principais chegadas: Pascal Stenzel (D, Borussia Dortmund), Marko Terrazzino (M, Hoffenheim), Bartosz Kapustka (M, Leicester City-ING), Tim Kleindienst (A, Heidenheim) e Florian Niederlechner (A, Mainz)
Principais saídas: Marc Torrejón (D, Union Berlin), Vincenzo Grifo (M, Borussia Mönchengladbach) e Maximilian Philipp (A, Borussia Dortmund)

O Freiburg repetiu a história de clubes como o Colônia. Um técnico com respaldo para trabalhar, como Christian Streich. Um punhado de bons jogadores, como o goleiro Alexander Schwolow e os atacantes Nils Petersen e Florian Niederlechner. Uma equipe bem entrosada e forte taticamente. Resultado disso tudo: campanha ótima no campeonato, conseguindo uma vaga em competições continentais – no caso, a Liga Europa.

A eliminação para o Domzale, da Eslovênia, ainda na terceira fase preliminar, serviu para diminuir um pouco o alarido em torno do bom trabalho. Ainda assim, o bom trabalho deverá ser mantido. Não só pela continuação dos destaques – o maior deles, Niederlechner, que estava emprestado pelo Mainz, foi contratado em definitivo -, mas também pelas boas contratações. Claro, o emprestado Bartosz Kapustka é o mais promissor, e repõe bem a perda de Vincenzo Grifo. Mas Tim Kleindienst, por exemplo, é um nome que pode ajudar o time de Breisgau a continuar mostrando solidez.

Hamburgo

Jogadores do Hamburgo comemoram o gol de Waldschmidt (Foto: HSV/divulgação)

Técnico: Markus Gisdol
Destaque: Bobby Wood (atacante)
Fique de olho: Batuhan Altintas (atacante)
Temporada passada: 14º colocado
Copas europeias: nenhuma
Objetivo: escapar do rebaixamento
Principais chegadas: Julian Pollersbeck (G, Kaiserslautern), Kyriakos Papadopoulos (D, Bayer Leverkusen), Rick van Drongelen (D, Sparta Rotterdam-HOL), Mohamed Gouaida (M, St. Gallen-SUI), André Hahn (A, Borussia Mönchengladbach) e Batuhan Altintas (A, Kasimpasa-TUR)
Principais saídas: René Adler (G, Mainz), Johan Djourou (D, Antalyaspor-TUR), Matthias Ostrzolek (D, Hannover 96), Dren Feka (M, Luzern-SUI) e Michael Gregoritsch (A, Augsburg)

Já faz alguns anos que a pergunta roda por toda a Alemanha – e por quem quer que acompanhe o campeonato ao redor do planeta: “Quando o relógio vai zerar?”. Afinal de contas, os hanseáticos se acostumaram a viver bordejando perigosamente o seu primeiro rebaixamento em 54 anos de Bundesliga. Pelo menos, evitaram a repescagem: conseguiram se salvar na última rodada, ficando duas posições acima, ao vencerem um jogo direto na disputa para escapar (2 a 1 no Wolfsburg).

Para tentar uma campanha mais regular, a diretoria ainda prestigiou Markus Gisdol, que fez o que pôde em 2016/17. E veteranos que já não eram muito usados no grupo foram dispensados, como René Adler e Johan Djourou. De quebra, os jogadores importantes na salvação (Christian Mathenia, Gideon Jung, Gotoku Sakai, Bobby Wood, Filip Kostic) seguem nos Rothosen, até agora, dando um pouco mais de entrosamento. Valeram ainda as contratações de Kyriakos Papadopoulos, para a zaga, e de André Hahn, para o ataque. Quem sabe a continuidade possibilite ao HSV ter uma vida mais tranquila. E continuar mantendo o giro do relógio que há 54 anos continua no Volksparkstadion. A julgar pela precoce eliminação na Copa da Alemanha, será difícil.

Hannover 96

harnik

Técnico: André Breitenreiter
Destaque: Martin Harnik (atacante)
Fique de olho: Edgar Prib (meio-campista)
Temporada passada: promovido como vice-campeão da segunda divisão
Copas europeias: nenhuma
Objetivo: escapar do rebaixamento
Principais chegadas: Michael Esser (G, Darmstadt), Matthias Ostrzolek (D, Hamburgo), Julian Korb (D, Borussia Mönchengladbach) e Pirmin Schwegler (M, Hoffenheim)
Principais saídas: Stefan Strandberg (D, Krasnodar-RUS), Mevlut Erdinç (M, Basaksehir-TUR) e Artur Sobiech (A, Darmstadt)

Após a queda em 2015/16, era importante para os Vermelhos voltarem rapidamente à primeira divisão. A despeito de alguns problemas no meio da temporada, a tarefa foi cumprida: o técnico André Breitenreiter chegou, e o time de Hannover se aprumou para conseguir a segunda colocação na 2. Bundesliga – e a promoção direta, junto do campeão Stuttgart.

Para tentar a manutenção, a aposta é na sequência. Fora o atacante Artur Sobiech, nenhum jogador frequente nas partidas foi perdido na janela de transferências. E alguns reforços, como o goleiro Michael Esser, o zagueiro Matthias Ostrzolek e o meio-campista Pirmin Schwegler, oferecem boas opções para um time que confia muito no zagueiro Waldemar Anton, no meio-campista Salif Sané e, principalmente, na experiência e nos gols de Martin Harnik.

Hoffenheim

Julian Nagelsmann, técnico do Hoffenheim

Técnico: Julian Nagelsmann
Destaques: Andrej Kramaric e Sandro Wagner (atacantes)
Fique de olho: Serge Gnabry (atacante)
Temporada passada: 4º colocado
Copas europeias: Liga dos Campeões (enfrenta o Liverpool-ING nos play-offs)
Objetivo: vaga nas competições continentais
Principais chegadas: Justin Hoogma (D, Heracles Almelo-HOL), Nico Schulz (D, Borussia Mönchengladbach), Kevin Akpoguna (D, Fortuna Düsseldorf), Havard Nordtveit (M, West Ham-ING), Robert Zulj (M, Greuther Fürth), Florian Grillitsch (M, Werder Bremen) e Serge Gnabry (M, Bayern de Munique)
Principais saídas: Sebastian Rudy (D, Bayern de Munique), Niklas Süle (D, Bayern de Munique), Fabian Schär (D, Deportivo-ESP), Pirmin Schwegler (M, Hannover 96) e Marco Terrazzino (M, Freiburg)

Sempre há no Campeonato Alemão uma equipe média que, se não chega a sonhar com o título, faz uma campanha das mais elogiáveis, vira dona da “menção honrosa”, enfim, chama a atenção. Foi o caso do Hoffenheim, em 2016/17. O estilo ofensivo da equipe de Julian Nagelsmann causou furor, tornou o jovem treinador figura proeminente no futebol alemão… e, claro, fez o Bayern de Munique crescer o olho em destaques do Hoffe que pudessem ser reforços na Baviera. Foi o momento da zaga da equipe sofrer: Sebastian Rudy e Niklas Süle foram prontamente contratados pelo Bayern antes mesmo do fim da temporada.

Sinal de drama? Nem tanto. Primeiro, porque o clube se reforçou muito para o setor – e alguns defensores que chegaram são promissores, como Justin Hoogma, jovem que se fez notar no Holandês defendendo o médio Heracles. Depois, porque num ataque já cheio de destaques (Sandro Wagner, Andrej Kramaric, Ádám Szalai), chegou Serge Gnabry, dos mais técnicos da nova geração de jogadores alemães. No meio-campo, é útil a chegada de Havard Nordtveit. E assim, o Hoffenheim parece pronto para cumprir seu objetivo de seguir agradando em campo – e conseguindo resultados promissores.

Hertha Berlim

hertha

Técnico: Pál Dardai
Destaques: Vedad Ibisevic (atacante)
Fique de olho: Davie Selke (atacante)
Temporada passada: 6º colocado
Copas europeias: Liga Europa (fase de grupos)
Objetivo: vaga nas competições continentais
Principais chegadas: Jonathan Klinsmann (G, Universidade Berkeley-EUA), Karim Rekik (D, Olympique de Marselha-FRA), Valentino Lazzaro (M, Red Bull Salzburg), Mathew Leckie (A, Ingolstadt) e Davie Selke (A, RB Leipzig)
Principais saídas: John Brooks (D, Wolfsburg), Allan (M, Liverpool-ING), Alexander Baumjohann (M, Coritiba-BRA) e Sami Allagui (A, St. Pauli)

Se o Wolfsburg precisa provar que aprendeu a lição com o grande risco que correu no ano passado, tem uma coisa ou outra a aprender com o Hertha Berlim. Também um médio habitual na tabela, o time da capital alemã caiu, em 2009/10. Não só voltou rapidamente, mas foi subindo gradativamente nas temporadas seguintes. E a passada representou um ápice nesta reação: a sexta colocação na liga foi a mais alta desde o quarto lugar de 2008/09. E não foi só pela campanha que o Hertha mereceu valor, mas também pelo time experiente que conseguiu formar, mostrando confiabilidade na defesa (principalmente com o goleiro Rune Jarstein) e tendo uma das grandes duplas de ataque do futebol alemão na frente (Salomon Kalou e Vedad Ibisevic).

Isso não se perdeu: o time ganhou apenas contratações pontuais, como o zagueiro Karim Rekik ou os atacantes Mathew Leckie e Davie Selke. Já basta para dar mais opções ao técnico Pál Dardai, além dos destaques de sempre (Jarstein, Peter Pekarík, Vladimír Darida, Kalou, Ibisevic). Enfim, outra vez, o Hertha tem amplas condições de continuar crescendo dentro do Campeonato Alemão. Está certo que não contava com a eliminação para o Brondby, mas se manter numa boa condição é bem provável.

Mainz 05

mainz

Técnico: Sandro Schwarz
Destaque: Pablo de Blasis (atacante)
Fique de olho: Viktor Fischer (atacante)
Temporada passada: 15º lugar
Copas europeias: nenhuma
Objetivo: escapar do rebaixamento
Principais chegadas: René Adler (G, Hamburgo), Abdou Diallo (D, Monaco-FRA), José Rodríguez (M, Málaga-ESP), Alexandru Maxim (M, Stuttgart), Kenan Kodro (A, Osasuna-ESP) e Viktor Fischer (A, Middlesbrough-ING)
Principais saídas: Jonas Lössl (G, Huddersfield Town-ING), Niki Zimling (M, Sönderjyske-DIN), André Ramalho (M, Bayer Leverkusen), Bojan (M, Stoke City-ING), Florian Niederlechner (A, Freiburg) e Jhon Córdoba (A, Colônia)

Algumas equipes às vezes possuem bons jogadores, mas até pelo tamanho diminuto, enfrentam várias dificuldades em seus caminhos. Foi o caso do Mainz, na temporada passada. Individual e tecnicamente, a equipe mostrava destaques (quando nada, porque um deles, Yunus Malli, foi contratado pelo Wolfsburg ainda no meio do campeonato). Todavia, teve sérias dificuldades para se livrar do rebaixamento, salvando-se somente por um saldo de gols maior do que o do Wolfsburg, que precisou jogar a repescagem. Mesmo assim, como sempre ocorre no clube, os destaques acabaram saindo – além do próprio técnico Martin Schmidt.

Atrás, o time perdeu o bom goleiro Jonas Lössl; na frente, Florian Niederlechner e Jhon Córdoba, responsáveis pelos gols que ajudaram a permanecer na primeira divisão. Mesmo assim, o técnico Sandro Schwarz teve reforços capazes de ajudar nesta temporada. René Adler tem experiência indubitável no gol; no meio-campo, Alexandru Maxim pode se destacar; e Viktor Fischer terá a grande chance para comprovar o talento que exibia ao despontar, no Ajax. Comumente um clube que serve de trampolim (que o digam Jürgen Klopp e Thomas Tuchel…), o Mainz precisa provar a capacidade de ficar na Bundesliga. Será difícil.

RB Leipzig

werner

Técnico: Ralph Hasenhüttl
Destaque: Timo Werner (atacante)
Fique de olho: Naby Keita (meio-campista)
Temporada passada: vice-campeão
Copas europeias: Liga dos Campeões (fase de grupos)
Objetivo: vaga nas competições continentais/título
Principais chegadas: Yvon Mvogo (G, Young Boys-SUI), Ibrahima Konaté (D, Sochaux-FRA), Konrad Laimer (M, Red Bull Salzburg), Jean-Kévin Augustin (A, Paris Saint-Germain) e Bruma (A, Galatasaray-TUR)
Principais saídas: Marius Müller (G, Kaiserslautern), Rani Khedira (M, Augsburg), Nils Quaschner (A, Arminia Bielefeld) e Davie Selke (A, Hertha Berlim)

O que fazer, quando se trata de um clube bastante poderoso financeiramente (por estar montado numa gigante de bebidas, disposta a investir)? Quando se trata de um time que exibiu técnica e velocidade como poucos no futebol europeu, em 2016/17? Um time que terá a vitrine que sua empresa tanto deseja na Liga dos Campeões? Sair gastando, certo? Errado, no caso do time da Red Bull. O vice-campeonato da temporada passada já revelava: estava tudo ali.

Uma defesa segura, com destaque para Marvin Compper e Marcel Halstenberg; um meio-campo dos mais sólidos de toda a Bundesliga, com destaque para Emil Forsberg e Marcel Sabitzer; e, principalmente, a capacidade de finalização de Timo Werner e as chegadas de Naby Keita. Como dinheiro ainda não tem sido problema nos Touros, essa espinha dorsal está sendo mantida na janela de transferências. Com algumas contratações pontuais – Bruma é o melhor exemplo -, a continuidade é a aposta do RB Leipzig para continuar ganhando asas (impossível não fazer o trocadilho…).

Schalke 04

meyer

Técnico: Domenico Tedesco
Destaques: Leon Goretzka (meio-campista)
Fique de olho: Nabil Bentaleb (meio-campista)
Temporada passada: 10º colocado
Copas europeias: nenhuma
Objetivo: vaga nas competições continentais
Principais chegadas: Mickael Langer (G, Norrköpping-SUE), Bastian Oczipka (D, Eintracht Frankfurt), Pablo Insúa (D, Deportivo-ESP) e Amine Harit (M, Nantes-FRA)
Principais saídas: Fabian Giefer (G, Augsburg), Timon Wellenreuther (G, Willem II-HOL), Holger Badstuber (D, Stuttgart), Sead Kolasinac (D, Arsenal-ING), Eric-Maxim Choupo-Moting (M, Stoke City-ING) e Klaas-Jan Huntelaar (A, Ajax-HOL)

Dá para dizer que, dos clubes médios que poderiam ter feito melhor na Bundesliga anterior, o Schalke é o que menos culpa tem disso. Afinal de contas, avançando na Liga Europa, os Azuis Reais decidiram apostar as fichas no torneio continental. E conseguiam passar às semifinais, até os seis minutos do segundo tempo da prorrogação, quando um combalido Ajax conseguiu um gol inesperado fora de casa, seguindo no torneio europeu. Aí, já era tarde para melhorar no Alemão e voltar aos certames continentais nesta temporada.

De todo modo, a campanha medíocre foi útil para encerrar o trabalho de Markus Weinzierl como técnico – e para liberar jogadores antigos, como Sead Kolasinac e Klaas-Jan Huntelaar. Já estava claro: a hora é de apostar na juventude em Gelsenkirchen (e isso inclui o técnico Domenico Tedesco, 32 anos). Porque Leon Goretzka e Max Meyer são dos melhores meio-campistas alemães da atualidade. Alguns reforços, como Amine Harit, são promissores. Somados aos gols de Guido Burgstaller (este, um pouco mais velho), é suficiente para que a equipe da Veltins Arena consiga fazer coisa melhor, com mais foco no campeonato.

Stuttgart

Stuttgart foi campeão da segunda divisão

Técnico: Hannes Wolf
Destaque: Christian Gentner (meio-campista)
Fique de olho: Ron-Robert Zieler (goleiro)
Temporada passada: campeão da segunda divisão
Copas europeias: nenhuma
Objetivo: escapar do rebaixamento/meio de tabela
Principais chegadas: Ron-Robert Zieler (G, Leicester City-ING), Holger Badstuber (D, Schalke 04), Ailton (D, Estoril-POR), Dzenis Burnic (M, Borussia Dortmund), Orel Mangala (M, Anderlecht-BEL), Chadrac Akolo (A, Sion-SUI) e Anastasios Donis (A, Juventus-ITA)
Principais saídas: Jean Zimmer (D, Fortuna Düsseldorf), Toni Sunjic (D, Dinamo Moscou-RUS) e Alexandru Maxim (M, Mainz)

Tão logo foi rebaixado, em 2015/16, o Stuttgart sabia qual era sua obrigação: subir rapidamente. De preferência, como campeão da 2. Bundesliga. Tarefa cumprida – com mais dificuldade do que a torcida gostaria (apenas dois pontos de vantagem para o Hannover 96), mas cumprida. E o Campeonato Alemão teve a volta dos Vermelhos. Todavia, por mais tradicional que o clube da Suábia seja, precisará compensar dentro de campo. Para isso, teve reforços que podem ser úteis.

Se Mitchell Langerak já era um goleiro respeitável, Ron-Robert Zieler foi reforço certeiro: se titular, o reserva na Copa de 2014 pode recuperar terreno na disputa por vaga no próximo Mundial. Na defesa, Holger Badstuber pode ser bom parceiro para Emiliano Insúa – claro, se as lesões derem trégua… e enquanto Christian Gentner lidera as coisas no meio-campo (e na equipe), espera-se que Chadrac Akolo faça gols que ajudem o VfB a recomeçar bem sua trajetória na primeira divisão.

Werder Bremen

bremen

Técnico: Alexander Nouri
Destaque: Max Kruse (atacante)
Fique de olho: Aron Jóhannsson (atacante)
Temporada passada: 8º colocado
Copas europeias: nenhuma
Objetivo: vaga nas competições continentais/meio de tabela
Principais chegadas: Jiri Pavlenka (G, Slavia Praga-TCH), Ludwig Augustinsson (D, Kobenhavn-DIN), Jerôme Gondorf (M, Darmstadt) e Zhang Yuning (A, West Bromwich-ING)
Principais saídas: Felix Wiedwald (G, Leeds United-ING), Santiago García (D, Toluca-MEX), Clemens Fritz (M, encerrou carreira), Florian Grillitsch (M, Hoffenheim), Serge Gnabry (A, Bayern de Munique) e Claudio Pizarro (A, dispensado)

Após um tempo vivendo perigosamente, frequentando a parte inferior da tabela, o Werder ensaiou nova reação na temporada passada. Com um time bem treinado, firme na defesa (Felix Wiedwald e Niklas Moisander têm mérito nisso), contando com os gols de Serge Gnabry e Max Kruse, o time de Bremen chegou à oitava colocação. Obviamente, quer retornar a essa região de meio de tabela, seu habitual no campeonato.

Todavia, algumas perdas podem prejudicar o trabalho de Alexander Nouri – por exemplo, a saída de Wiedwald, o fim da carreira de Clemens Fritz, a esperada partida de Gnabry e a dispensa do velho e bom Claudio Pizarro. Para tentar amenizá-las, há as apostas em Jiri Pavlenka, no gol, Ludwig Augustinsson, na zaga, e Jérôme Gondorf, no meio-campo. Com os destaques habituais (Moisander, Zlatko Junuzovic, Kruse), os Papagaios buscam, cada vez mais, transformar as quedas dos últimos anos em coisa do passado.

Wolfsburg

Mario Gómez, do Wolfsburg (Foto: Getty Images)

Técnico: Andries Jonker
Destaque: Mario Gómez (atacante)
Fique de olho: Riechedly Bazoer (meio-campista)
Temporada passada: 16º colocado
Copas europeias: nenhuma
Objetivo: meio de tabela/escapar do rebaixamento
Principais chegadas: Paul Verhaegh (D, Augsburg), John Brooks (D, Hertha Berlim), William (D, Internacional-BRA), Marvin Stefaniak (M, Dynamo Dresden), Ignacio Camacho (M, Málaga-ESP), Landry Dimata (A, KV Oostende-BEL) e Kaylen Hinds (A, Arsenal-ING)
Principais saídas: Diego Benaglio (G, Monaco-FRA), Ricardo Rodríguez (D, Milan-ITA), Jannes Horn (D, Colônia), Luiz Gustavo (M, Olympique de Marselha-FRA) e Borja Mayoral (A, Real Madrid-ESP)

Por mais que sempre seja muito ousado sonhar com uma repetição do que viveram na temporada 2008/09, com o histórico título alemão, os Lobos não estavam acostumados ao susto que viveram na temporada passada. Com muita desorganização dentro de campo (três técnicos, e um time desorientado), caíram na tabela, precisando correr risco na repescagem de acesso e descenso – e só então tomaram jeito, superando o Eintracht Braunschweig (sem brilho, mas com superioridade clara) e ficando na Bundesliga. Susto tomado e lição aprendida, a preparação para esta temporada mesclou mudanças e manutenções.

Certas alterações foram traumáticas: além das saídas de Luiz Gustavo, Borja Mayoral e Ricardo Rodríguez, foi marcante a despedida de Diego Benaglio, jogador com mais partidas na história do clube, representante de uma era. No entanto, os reforços também têm nível técnico razoável – casos de John Brooks e Ignacio Camacho, por exemplo. Além do mais, o grupo de jogadores segue elogiável: continuam lá os ainda jovens capazes tecnicamente (Joshua Guilavogui, Riechedly Bazoer, Maximilian Arnold) e os protagonistas (Jakub “Kuba” Blaszczykowski, Vieirinha, Mario Gómez). Com Andries Jonker recebendo a confiança para começar um trabalho, só se espera que seja suficiente para o clube da Volkswagen voltar ao lugar em que se habituou a estar: logo abaixo do topo, tranquilo.

 

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KeitaGOD em campo logo após eu ver o Liverpool completamente sem criatividade nesse setor. A vida é dura ;( 

Ficarei acompanhando o desfile de ForsGOD, KeitaGOD e WernerGOD ;/

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Sentimentos que só o RaBa Leipzig nos proporciona: alegria com uma vitória do Schalke.

Outra coisa que não achei que sentiria: alegria de ver o Götze jogando pelo Dortmund. Mas depois do que ele passou, é bom ver ele em campo e jogando bem.

No mais, golaço do Bartra. Mais lindo ainda por ser dele. E Pulisic já tá aproveitando o espaço. Dembélé que vá à merda.

 

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49 minutos atrás, Danut disse:

Sentimentos que só o RaBa Leipzig nos proporciona: alegria com uma vitória do Schalke.

Outra coisa que não achei que sentiria: alegria de ver o Götze jogando pelo Dortmund. Mas depois do que ele passou, é bom ver ele em campo e jogando bem.

No mais, golaço do Bartra. Mais lindo ainda por ser dele. E Pulisic já tá aproveitando o espaço. Dembélé que vá à merda.

 

Tem topico do jogo, comenta la por favorzinho. 

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1 hora atrás, Iagotta disse:

Agora ja era. Vai receber 5 pontos de alerta.

Sorte tua que tu não tem história na profissão manager... :p

 

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Voltando a falar de Bundesliga: Sandhausen lider da segunda divisão. Um time sem recursos de uma cidade com 12 mil habitantes. Tá cedo no campeonato e tudo mais, eles não vão ficar lá. Mas igual: o trabalho desses caras é muito foda.

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Resultados - 1ª Rodada

672uSIr.png&key=90090555a153bb00181f287a Bayern 3-1 Bayer Leverkusen sO6qVfI.png&key=29959dd426ec2eff6572e383
r101FwB.png&key=9348ed960da79a0df4edf286 Hoffenheim 1-0 Werder Bremen V4jZgQ6.png&key=bc2b4da752047aefe7c21a86
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TOP 5

1º - YU3iv0G.png&key=c6ff3da58292a7e056343b36 Borussia Dortmund - 3
2º - 672uSIr.png&key=90090555a153bb00181f287a Bayern - 3
3º - aQFoV4n.png&key=4d766522d1d323d17fc9c95c Hertha Berlim - 3
4º - ZfCbwq4.png&key=d070bb37e0e84000d5ff9bc0 Schalke 04 - 3
5º - r101FwB.png&key=9348ed960da79a0df4edf286 Hoffenheim - 3

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Podia acabar hoje o campeonato :P

 

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Não tenho a organização do nosso amigo @Iagotta, mas seguem os duelos da segunda rodada da Copa da Alemanha:

Schweinfurt 05 - Eintracht Frankfurt 
VfL Osnabrück - 1. FC Nürnberg 
1. FC Magdeburg - Borussia Dortmund 
SC Paderborn 07 - VfL Bochum 
SV Wehen Wiesbaden - FC Schalke 04 
Fortuna Düsseldorf - Bor. Mönchengladbach 
FSV Mainz 05 - Holstein Kiel 
Hertha BSC - 1. FC Köln
Bayer Leverkusen - 1. FC Union Berlin 
Jahn Regensburg - 1. FC Heidenheim
VfL Wolfsburg - Hannover 96 
Werder Bremen - 1899 Hoffenheim 
1. FC Kaiserslautern - VfB Stuttgart 
SpVgg Greuther Fürth - FC Ingolstadt 04 
SC Freiburg - Dynamo Dresden 
RB Leipzig - Bayern München

 

 

Vários duelos bem interessantes. Alguns jogos equilibrados de times menores, duelos entre equipes da primeira divisão - inclusive com clássico local (Wolfsburg x Hannover) e com o RaBa Leipzig enfrentando o Bayern. Por mim, podiam acabar os dois eliminados. Hertha e Köln também promete ser interessante - embora provavelmente não tão bom de assistir, já que são duas equipes que jogam muito por uma bola só. 

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