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Os doze trabalhos de Hércules - Um save para o futuro.


Jirimias

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Temporada 1
#Episódio 4: Dias de glória


O Hercules era a terceira equipe em indisciplina, e isso incomodava Nuñes, que vez ou outra precisava modificar o time para suprir as ausências. O maior índice de indisciplina estava no meio campo: Omgba liderava o número de cartões (16 no total), enquanto Gabriel Soares contabilizava o maior número de expulsões (duas), números que ilustravam a tendência do esquema de neutralizar o adversário antes de chegar à defesa. No setor defensivo, Edgar Ié tem o melhor índice de desarmes: 72%, que só não é superior ao de Arthuro, com 80% de aproveitamento nos desarmes. Por outro lado, o aproveitamento de Arthuro depois dos quatro gols marcados num jogo só não tem repetido: foi apenas um gol nas dez últimas partidas. Felizmente, Berrocal voltou a balançar as redes e segue mantendo a artilharia do time na temporada.

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twV0xgb.png  Copa da Federação: Jogo de ida

Antes da partida que abriria a disputa pela Copa da Federação, Barcelona B e Hercules se enfrentariam num jogo que deveria ser a disputa entre o líder e vice-líder, mas aquela altura do campeonato, o Barcinha contentava-se em comemorar a manutenção matemática. Ainda assim, o Barcinha foi mais determinado e bateu por 1-0 o líder da B3. Era preciso superar a derrota o quanto antes, pois em alguns dias, o time de Alicante entraria em campo para a disputa da primeira partida da final da Copa da Federação.

Para este jogo, Nieto ficou no banco, ainda se recuperando da lesão, Flores foi colocado em seu lugar. Sem Nieto, o Hercules colecionava dias ruins.

Como era esperado de uma final, as duas equipes iniciaram o jogo estudando uma a outra. Chance clara mesmo somente aos 23 com uma bola na trave chutada por Minaño. Foi o máximo que as duas equipes fizeram na primeira etapa.

No segundo tempo, Nieto foi a campo e recebeu aplausos da torcida que entendia sua importância. Minutos depois, a torcida do Hercules ficaria calada com o gol de Figueroa. Sem produzir nada, Nuñes alinhou seu time no 4-3-3, colocando Arthuro ao lado de Berrocal e Mainz. O Hercules até chutou mais vezes, mas sem levar perigo.

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Parecíamos um bando. Nieto corria como um louco de cabeça baixa, os atacantes estão ruim de pontaria, enfim, deu tudo errado. Era pensar no jogo de volta. - Fernando Nuñes, treinador do Hercules

Dois jogos sem vitória foram suficientes para ligar o alerta no Hercules, que contra o Mallorca B não conseguiu mais que um empate em 1-1, colocando fogo na disputa pela liderança da B3. Na partida seguinte contra o Cornella, o Hercules voltou a fazer uma boa atuação. Arthuro atuou na posição de jogador alvo e fazia o pivô para os pontas, a movimentação surtia efeito lá na frente. Na zaga, o time não demonstrava a mesma força que ajudou na arrancada até a liderança, e a partida virou uma festa de gols. Por fim, o Hercules acabou com a má fase marcando 3 e levando 2 gols.

twV0xgb.png  Copa da Federação: Final- Jogo de volta

A proposta de jogo contra o Cornella foi vista já no início do jogo de volta contra o Ponferradinha, pela final da Copa. Com Daulmal suspenso, Ié foi jogar na lateral direita. Isso prejudicava quem precisava de gols, não na prática. Foi dos pés de Ié que surgiu o chute na trave de Arthuro, que gerou o rebote bem aproveitado por Nieto. 1-0, Hercules. Aos 28, Omgba perdeu a bola no meio campo, e após um lançamento Figueroa chutou da entrada da área de forma indefensável: 1-1.Aos 36, Arthuro acertou a trave novamente, e este foi o último lance agudo do primeiro tempo.

Sem nenhuma modificação, o Hercules viu os donos da casa levando algum perigo já nos minutos iniciais. Aos 6 minutos, Pena recebeu na ponta, tocou para trás para Gabriel Saoares, que entrava dentro da área,  que de primeira rolou para a marca de pênalti encontrando Flores que não desperdiçou: 2-1.

Aos 17, Buigues fez uma importante defesa. Momento em que Minaño entrou no lugar de Flores, e Omgba foi recuado para atuar a frente de sua defesa.

“O Munitis colocou o time deles no 4-3-3. Quando eu faço isso, eu sou chamado de louco, mas o 4-3-3 dele é chamado de ousadia. Tratei logo de colocar mais um jogador de meio-campo, trocando o meia atacante por um meia-central e recuando o Omgba, e assim tentar aproveitar os espaços deixados pela ousadia do Munitis.” - Fernando Nuñes, treinador do Hercules

A estratégia de Nuñes funcionou em parte, porém, trazer o adversário para o seu campo deixava a defesa em maus bocados. Aos 45, Menuno acertou um belo chute no travessão, arrancando o grito do seu torcedor. Nos acréscimos, Nuñes fez duas substituições, deixando entender que queria que o tempo corresse. Quando o árbitro apitou o final do jogo, os jogadores foram comemorar diante dos 533 torcedores do Hercules que desde a conquista da segunda divisão espanhola, em 1996, não havia ganho mais nada.

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“Pensando friamente agora, foi até melhor para nós ter passado o vexame de ser eliminado na primeira eliminatória da Copa do Rei. Não venceríamos mesmo aquela competição, então tá permitido comemorar sem vergonha nenhuma o título desta copa.” - Fernando Nuñes, treinador do Hercules

twV0xgb.png  O título simbólico

Terminada a Copa, o Hercules voltava sua atenção exclusivamente aos cinco jogos restantes da B3. Ao mesmo tempo em que almejava terminar na primeira colocação, havia a preocupação com a parte física dos jogadores fez com que o treinador iniciasse um rodízio de descanso, já pensando nos play-offs. Faltava combinar com os adversários para que nada desse errado. Contra o desesperado Prat, o time por pouco não voltou de mãos vazias.

Contra o Hospitalet, bastava apenas um ponto para garantir o Hercules na próxima fase da competição. Com boa atuação de Gaspar e Berrocal, o time de Alicante garantiu som sobras sua participação na fase final. Na partida seguinte contra o Ebro, um novo tropeço. Mesmo jogando melhor que os donos da casa, a falta de pontaria custou caro. Aquela altura a diferença para o segundo colocado Atlético Baleares caiu para dois pontos.

“Era impossível prever quando poderíamos perder, porque sempre que perdíamos era sempre para nós mesmos. Perdíamos quando chutávamos torto, perdíamos quando chutávamos certo, mas a bola não entrava, perdíamos jogando bem, ganhávamos jogando mal, enfim, era um imprevisibilidade incômoda.”- Fernando Nuñes, treinador do Hercules

O desabafo de Nuñes fez todo sentido quando sua equipe foi capaz de golear o Villareal por 4-0 e vencer a B3. Quando esperava-se um jogo difícil, o time deu espetáculo. O título do grupo foi comemorado, mas a promoção não. O Hércules despediu-se da fase de pontos corridos contra o Lleida Esportiu, em casa. Nuñes poupou titulares para o jogo final e viu seus comandados lutarem para empatar em 1-1.



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twV0xgb.png  Os play-offs

O conhecido play-off preliminar ou Play-off dos Campeões reunia os quatro campeões de cada grupo. Os dois vencedores deste confronto semi-final já garantiriam sua participação na segunda divisão, fazendo uma final para definir quem conquistaria o título.

Os perdedores, por sua vez, não jogavam a toalha, pois teriam uma nova chance. No play-off que inicia com os três melhores de cada grupo, os seis vencedores ganham a companhia dos dois eliminados do play-off dos campeões para decidirem os outros dois clubes que subiriam de divisão. 

Para chegar à Segunda Divisão, o Hercules precisava ser melhor que o Albacete Balompie que terminou o campeonato com 92 pontos, sete a mais que o segundo colocado e com apenas quatro derrotas. Um adversário de respeito. O primeiro jogo entre os dois semi-finalistas será em Albacete.

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Uma pergunta meio polêmica, o acesso passando pelo Albacete é mais difícil do que os Playoffs dos "perdedores"?

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2 horas atrás, bruno introvertido disse:

Uma pergunta meio polêmica, o acesso passando pelo Albacete é mais difícil do que os Playoffs dos "perdedores"?

Olha, o Albacete é o caminho mais curto e mais difícil para a promoção . O que complica num caso de eliminação e participação nos playoffs dos perdedores  é aumentar o número de jogos da equipe e aí tudo pode acontecer.inclusive permanecer na B3.

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A tensão está no ar. Pensei que nessa atualização viriam tb os playoffs, mas, ficou de bom tamanho saber que o Hércules venceu a partida "termômetro" contra o Poferrandina (a segunda no caso, hehe) conquistando um título meio que esnobado por algumas equipes da série B. A torcida deve ter vibrado demais, 20 anos sem uma taça sequer eh muito tempo. Parabéns por trazer essa alegria a eles, hehe.

Parece que Ié rendeu bem como lateral quebra galhos, assim como Arturo parece ter achado um espaço de pivô ao invés de matador.

Eh impressão minha ou vc pouco fala de Daimau. Olhando os números da equipe ele eh o jogador com mais partidas como titular, assim com maior assistente e uma das maiores médias. Talvez seja por conta do estilo de narração que vc optou por fazer.

Por falar em narração, continuas indo bem, sabendo mesclar as informações objetivas com o roteiro lúdico.

Tô no aguardo desde playoff que promete ser complicado, neh?! A atenção tem que ser redobrada contra o Albacete (li Abacate, kkk). As lesões irão tirar muitos jogadores importantes desse jogo?

Abs.

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  • Vice-Presidente

Eu acho esse sistema de promoção da Espanha muito injusto, não sei qual a necessidade de 80 clubes disputando o terceiro escalão, a Itália que é maior e teoricamente tem uns times mais tradicionais nessas divisões utiliza 60.

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1 hora atrás, Bega Gomes disse:

A tensão está no ar. Pensei que nessa atualização viriam tb os playoffs, mas, ficou de bom tamanho saber que o Hércules venceu a partida "termômetro" contra o Poferrandina (a segunda no caso, hehe) conquistando um título meio que esnobado por algumas equipes da série B. A torcida deve ter vibrado demais, 20 anos sem uma taça sequer eh muito tempo. Parabéns por trazer essa alegria a eles, hehe.

Parece que Ié rendeu bem como lateral quebra galhos, assim como Arturo parece ter achado um espaço de pivô ao invés de matador.

Eh impressão minha ou vc pouco fala de Daimau. Olhando os números da equipe ele eh o jogador com mais partidas como titular, assim com maior assistente e uma das maiores médias. Talvez seja por conta do estilo de narração que vc optou por fazer.

Por falar em narração, continuas indo bem, sabendo mesclar as informações objetivas com o roteiro lúdico.

Tô no aguardo desde playoff que promete ser complicado, neh?! A atenção tem que ser redobrada contra o Albacete (li Abacate, kkk). As lesões irão tirar muitos jogadores importantes desse jogo?

Abs.

Eu reservei o playoff para outro post pela importância. Tb não deu tempo de jogar mais rs. Foi um título importante por tirar as teias de aranha da sala de troféus.
Ié segurou bem as pontas quando precisei dele na lateral e o Arthuro teve ali um importante papel, apesar de sentir falta dos gols dele.

Vc citou bem: eu tenho a dificuldade de falar de alguns jogadores, é um pouco de receio de escrever demais e até pela forma de narração do save. Vou tentar fazer isso no final. 

Houve uma parada depois dos pontos corridos e recuperei alguns jogadores, mas perdi o goleiro titular. Do lado deles tem quatro jogadores, dois titulares. Tb estou ansioso rsrs. Essa fase do save, de jogar nas divisões inferiores, é a parte mais legal.

41 minutos atrás, Henrique M. disse:

Eu acho esse sistema de promoção da Espanha muito injusto, não sei qual a necessidade de 80 clubes disputando o terceiro escalão, a Itália que é maior e teoricamente tem uns times mais tradicionais nessas divisões utiliza 60.

Tb acho inchado demais, e sofrido também. 

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Fiquei um "tempinho" sem ler o save e perdi uma temporada inteira, o seu time começou mal, reagiu teve uns tropeços, porém conseguiu o título da copa e uma vaga nos playoffs dos campeões, um caminho mais curto porém mais difícil para o acesso. Boa sorte

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Agora que vamos ver a diferença entre homens e garotos, pois até aqui foi mais para garantir um lugar nos playoffs. Qual a análise que você faz sobre o Albacete?

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41 minutos atrás, JCaio Lima disse:

Fiquei um "tempinho" sem ler o save e perdi uma temporada inteira, o seu time começou mal, reagiu teve uns tropeços, porém conseguiu o título da copa e uma vaga nos playoffs dos campeões, um caminho mais curto porém mais difícil para o acesso. Boa sorte

A vontade de jogar tá grande rs e os posts estão acompanhando. Espero conseguir o acesso já com o Albacete, e evitar surpresas, mas vai ser mesmo mais complicado.

37 minutos atrás, LC disse:

Agora que vamos ver a diferença entre homens e garotos, pois até aqui foi mais para garantir um lugar nos playoffs. Qual a análise que você faz sobre o Albacete?

Não é um time muito superior ao nosso, apesar da boa campanha. Ficou fragilizado com a perda de um dos zagueiros titulares. Joga com extremos, e um atacante.Um time complicado de ser batido na casa deles.

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Também achei esse sistema de promoção muito injusto, não só pelo inchaço de clubes, mas principalmente pela possibilidade de o campeão do grupo não conseguir o acesso. 

De qualquer forma, agora é o momento de o time mostrar sua qualidade, e de os artilheiros (que nem sempre merecem essa alcunha) Arthuro e Berrocal mostrarem sua capacidade. 

Boa sorte contra o Albacete, ou, na pior das hipóteses, na sequencia dos playoffs. 

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Nossa cara, to por fora dessa divisão inferior da Espanha, confesso que comecei a ler agora sua saga e li o último post com atualização somente, como é que é o esquema? Você vence o grupo e pega campeões de outros grupos, se vencer subiu, se perder cai pra uma lower pra disputar com os 2-4 dos outros grupos? Loucura hein e muito injusto. Ainda mais pelo seu time estar bem inexplicável e oscilando muito. Pelo que li acima você disse sobre o Albacete ser forte em casa, então é conseguir um bom resultado fora e em casa explorar essa fragilidade que eles tem com a perda de um zagueiro. Pra cima deles, Hercules!

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Conquistou o 1º lugar do grupo como era a previsão no início de temporada. Agora é a hora de mostrar força com o Albacete Balompie, que vem muito bem. Pode ser uma eliminatória difícil. O importante é não desanimar, caso perca.

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19 horas atrás, -Lucas disse:

Também achei esse sistema de promoção muito injusto, não só pelo inchaço de clubes, mas principalmente pela possibilidade de o campeão do grupo não conseguir o acesso. 

De qualquer forma, agora é o momento de o time mostrar sua qualidade, e de os artilheiros (que nem sempre merecem essa alcunha) Arthuro e Berrocal mostrarem sua capacidade. 

Boa sorte contra o Albacete, ou, na pior das hipóteses, na sequencia dos playoffs. 

Então, fiquei meio inconformado com isso, pelo menos tem uma espécie de repescagem para não jogar todo o trabalho pelo esgoto por conta de dois jogos. Espero que os atacantes estejam afiados, teremos poucas chances para errar nesta fase do campeonato.

18 horas atrás, matheusp disse:

Nossa cara, to por fora dessa divisão inferior da Espanha, confesso que comecei a ler agora sua saga e li o último post com atualização somente, como é que é o esquema? Você vence o grupo e pega campeões de outros grupos, se vencer subiu, se perder cai pra uma lower pra disputar com os 2-4 dos outros grupos? Loucura hein e muito injusto. Ainda mais pelo seu time estar bem inexplicável e oscilando muito. Pelo que li acima você disse sobre o Albacete ser forte em casa, então é conseguir um bom resultado fora e em casa explorar essa fragilidade que eles tem com a perda de um zagueiro. Pra cima deles, Hercules!

Isso aí,Matheus! Aì vc já começa a ver o drama do negócio, e é exatamente essa oscilação que me coloca medo, mas vamos lá pra cima deles. Aposto num empate lá e deixar para decidir em casa, vou jogar para isso.

13 horas atrás, Jio Freed disse:

Está no caminho certo para a promoção, qual a sua avaliação se não conseguir subir? Será um desastre pelo time que tem ou acha que é normal?

Um desastre, um grande desastre, mas se acontecer, vou encarar como um desafio a mais.

9 horas atrás, ggpofm disse:

Conquistou o 1º lugar do grupo como era a previsão no início de temporada. Agora é a hora de mostrar força com o Albacete Balompie, que vem muito bem. Pode ser uma eliminatória difícil. O importante é não desanimar, caso perca.

Isso aí, até pq temos uma outra possibilidade caso percamos, mas vamos tentar resolver isso de uma vez.

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Temporada 1
#Episódio 5: Que não nos roubem a ilusão!

 

Na temporada 2014/2015, o Hercules terminara a B3 na terceira colocação, que colocou a equipe nos "play-off dos perdedores". Na ocasião, a equipe ficou a um passo do acesso, caindo na semi-final, esbarrando no Cadiz, por duas derrotas por 1-0. Apesar da derrota em casa ter sido decisivo na eliminação do clube de Alicante, o pênalti marcado a favor do Cadiz no jogo da volta, foi muito lamentado, com o clube resumindo aquele momento com a frase: "Que não nos roubem a ilusão., fazendo menção ao erro da arbitragem naquela partida. Na temporada 15/16, o Cadiz novamente cruzou o caminho dos Gregos (um dos apelidos do Hercules), e o resultado se repetiu. Mais uma vez o acesso foi adiado.

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Plantel atual (números finais da temporada 16/17).  Alguns jogadores deste time estiveram na eliminação de 2015

Dos jogadores que estavam naquela ocasião, permanecem no clube: o goleiro Chema, o zagueiro Rojas, o lateral Paco Peña, os meias Alvaro Salinas, Javi Flores, Minãno e Nieto, além do atacante David Mainz.

twV0xgb.png Um ano depois...

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O Jose Rico estava silencioso enquanto Nuñes tentava explicar a vitória sobre o Albacete. Apesar do placar anunciar o triunfo do Hercules, os torcedores deixaram o Jose Rico inconformados. O 2-1 não foi suficiente para garantir o acesso do Hercules que havia perdido a primeira partida em Albacete por 1-0. Depois de um início arrasador com Javi Flores abrindo o placar com um belo chute e Berrocal aproveitando o rebote do goleiro para ampliar, o Hercules confirmara que o 2-0 é mesmo um resultado perigoso. Aos 9 minutos da segunda etapa, Collado acertou um chute que desviou em Roman e bateu Chema. O gol paralisou os donos da casa, que nada mais fizeram para mudar a partida.

Muitos apontaram uma falha de Chema neste gol sofrido, mas não restava outra alternativa no plantel para esta posição . O veterano goleiro só voltou ao time por conta da lesão que tiraria o jovem titular Buigues do restante da temporada.

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twV0xgb.png Uma nova chance para o guerreiro

Eliminado, restava ao Hercules uma epopeia nos play-offs dos perdedores. No primeiro embate, o time de Alicante enfrentaria o U. Mellilla, quarto colocado na B4. Vencendo o Mellilla, o adversário na semi-final seria Levante B ou Granada B.

Três dias separavam o Hercules de seu próximo jogo. Havia uma preocupação com o desgaste dos jogadores, mas é bem verdade que todos ali estavam na mesma condição, inclusive passando por uma desgastante eliminatória dias atrás.

Quem esperava vida fácil para o Hercules viu seus prognósticos caírem por terra quando o Mellila abriu o placar logo no início da segunda etapa. A resposta não demorou a vir com Arthuro, após cabecear o cruzamento perfeito de Dalmau. O mesmo Dalmau bateu escanteio minutos depois do empate e achou Edgar Ié no segundo poste para virar a partida. Com o adversário dominado, o Hercules garantiu a vitória e uma vantagem considerável para o jogo de volta em casa: 2-1.

O favoritismo era confirmado no Jose Rico com Gaspar abrindo o placar aos 36 da primeira etapa. No segundo tempo, Gaspar foi derrubado dentro da área e ele mesmo bateu para ampliar a vantagem no placar. Aos 5 minutos, Vazquez diminuiu para os visitantes. Aos 30, o goleiro Chema levou falhou e Jilmar empatou a partida.

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O receio de Nuñes era justificável, pois bastava mais um gol para o Mellila despachar o Hercules. Algumas alterações fizeram o Hercules segurar o ímpeto do adversário, já que ampliar a vantagem parecia difícil quando a equipe demonstrava ter sentido os dois gols sofridos. Arthuro, aos 41, teve uma chance cara a cara com o goleiro, mas chutou no travessão. Sem muita facilidade, o Hercules seguia para a semi-final e ficava a dois jogos do acesso ou do fracasso.

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twV0xgb.png Uma explosão de emoções

Antes da primeira partida contra o Granada B, Nuñes acertou a renovação do seu contrato, aceitando receber 4 mil a menos. De contrato renovado, Nuñes agora se preocupava em disputar a segunda divisão no próximo ano.

O Granada B, assim como os últimos adversário do Hercules, apresentou uma postura defensiva, que segurou o time visitante na primeira etapa. Porém, no segundo tempo, os donos da casa foram sufocados. Berrocal jogou na trave uma chance clara. Minutos depois, foi Gaspar quem partia cara a cara com o goleiro, mas foi derrubado por Fran Alvarez, que foi expulso. Gaspar não vacilou e marcou o gol da vitória do Hercules: 1-0.

A partida de volta contra o Granada ocorria dois dias antes do final de contrato de empréstimo de quatro jogadores, entre eles Edgard Ié. A ampliação dos contratos não foi possível naquele momento, portanto, já havia no ar uma sensação de uma reformulação no plantel. Mas este era um pensamento para outro momento. Os jogadores estavam focados no objetivo principal da temporada: o acesso.

Nove mil torcedores lotaram o Jose Rico para verem o Hercules promovido. Não havia ninguém que pensasse o contrário, exceto a pequena torcida do Granada, que apoiavam o time B.

Depois de um começo de jogo nervoso, Arthuro escorou um cruzamento de Nieto e abriu o placar. Aos 15 minutos da segunda etapa, Román dá um carrinho violento por trás no meio campo e é expulso. Quando o zagueiro chegou no banco não teve uma boa recepção de seu treinador.

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Flores deu lugar a Rojas. Omgba deu lugar a Minaño para dar alternativa para saída de bola. Aos 25 minutos, Santos lançou uma bola despretensiosa, e Matheus viu Chema adiantado e encobriu o goleiro do Hércules. Sorte do hercules que o bandeirinha marcou  corretamente o impedimento. Aos 31, Gabriel Suarez cruzou para trás, no ponto para Minaño bater de primeira, de fora da área e ampliar a vantagem do Hercules. Aos 35, foi a vez de Nieto achar Gabriel Suarez, e o brasileiro deu cara de goleada à partida que por pouco não teria virado um drama. Aos 38 foi a vez de Arthuro fazer o seu e aumentar o placar: 4-0. No final do jogo, Matheus escorou cruzamento e balançou as redes, mas novamente a arbitragem anulou o gol, desta vez incorretamente.

 


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Àquela altura, o apito final era só um detalhe, pois a festa do acesso já havia começado. Diante de sua torcida, o Hercules voltava a segunda divisão três anos depois do traumático rebaixamento. Alicante dormiu mais tarde, ou talvez, nem tenha dormido, o importante era acordar no dia seguinte com boas razões para abrir o jornal ou ver o programa esportivo.

 

 

OFF TOPIC: No próximo post, farei um breve resumo sobre a temporada e uma atualização sobre os Doze trabalhos. Valeu por comentarem e acompanharem!

 

 

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Só jogos emocionantes, principalmente o jogo contra o UD Melilla, pois bastava um gol deles e iria tudo para o buraco.  Parabéns pela subida a Liga Adelante.

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Não é que o Playoff dos perdedores foi mais emocionante do que subir passando pelo Albacete, lógico que falando agora tudo é mais bonito kkk.

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56 minutos atrás, LC disse:

Só jogos emocionantes, principalmente o jogo contra o UD Melilla, pois bastava um gol deles e iria tudo para o buraco.  Parabéns pela subida a Liga Adelante.

Foram mesmo, LC! Agora é ver o quanto trabalho tenho pela frente. 

22 minutos atrás, bruno introvertido disse:

Não é que o Playoff dos perdedores foi mais emocionante do que subir passando pelo Albacete, lógico que falando agora tudo é mais bonito kkk.

Ah, com certeza kkk não foi vc quem quase morreu na frente do computador. Mas foi massa mesmo! Valeu a pena ter perdido...lógico, agora que consegui a promoção. Sò que nem tudo foram rosas, tem duas notícias ruins que virão no próximo post.

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Bem que eu pressenti uma difícil eliminatória contra o Albacete. Não deu outra, mas a classificação pelo paly-off dos perdedores acabou sendo bem merecida com uma goleada.

Esse tempo que você ficou longe da área, deixou sua "equipe de documentaristas" enferrujada. Na temporada 2015/16, o Cádiz eliminou o Hércules, mas não houve pênalti em nenhuma das duas partidas. No Ramón de Carranza, o Cádiz ganhou com um gol de falta e na volta em Alicante, foi o zagueirão do Hércules que ajudou o Cádiz.

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1 hora atrás, ggpofm disse:

Bem que eu pressenti uma difícil eliminatória contra o Albacete. Não deu outra, mas a classificação pelo paly-off dos perdedores acabou sendo bem merecida com uma goleada.

Esse tempo que você ficou longe da área, deixou sua "equipe de documentaristas" enferrujada. Na temporada 2015/16, o Cádiz eliminou o Hércules, mas não houve pênalti em nenhuma das duas partidas. No Ramón de Carranza, o Cádiz ganhou com um gol de falta e na volta em Alicante, foi o zagueirão do Hércules que ajudou o Cádiz.

Eu quis dizer 14/15 kkkk. Já corrigi. Não sabia que na 15/16 eles tb cruzaram os caminhos, eu escolhi a anterior por conta da frase do capítulo rs Até fiz a menção desta coincidência após edição do post. Valeu!
Contra o Albacete merecíamos mais, mas vacilamos, acabou por confirmarmos o acesso contra os perdedores. Mesmo assim,o Mellila deu trabalho.
 

 

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  • Vice-Presidente

Sofreu mas alcançou o objetivo, que era a promoção, pelo menos não foi uma nova injustiça, com um dos campeões não subindo, no fim, dos 4 subiram 3.

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3 horas atrás, Henrique M. disse:

Sofreu mas alcançou o objetivo, que era a promoção, pelo menos não foi uma nova injustiça, com um dos campeões não subindo, no fim, dos 4 subiram 3.

Foi bom, mas já percebo que vai ser difícil jogar a próxima divisão. Isso mesmo, só o Real Murcia ficou de fora.

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Parabéns pelo acesso!! O Hércules lutou mas, agora voltou para a Liga Adellante, imagino que era melhor ter vencido o Albacete mesmo no playoff dos vencedores??. Boa sorte

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10 minutos atrás, JCaio Lima disse:

Parabéns pelo acesso!! O Hércules lutou mas, agora voltou para a Liga Adellante, imagino que era melhor ter vencido o Albacete mesmo no playoff dos vencedores??. Boa sorte

Ah, sim,s eria mais simples, mas não trocaria a emoção destes jogos finais de jeito nenhum, foi massa. Descobri que o coração tá ótimo rs

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Parabéns pelo o acesso, e com emoção, jogador ser expulso na final sem um bom motivo é pra enfurecer qualquer um, entendo o Nunes haha, e que situação estranha essa do empréstimo do Edgar Ie acabar antes do final da temporada, deve ter sido frustrante para você, já que o time já tinha seus lesionados e o desgaste físico e ainda perder jogador com uma certa importância para o time, é tenso hehe.

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      INTRODUÇÃO E CONSIDERAÇÕES INICIAIS Olá, eu me chamo Thomas Lawrence. Se você conhece o Oriente Médio como ele é hoje, mais precisamente o que era território do antigo Império Otomano, isso tem a ver com meu homônimo.
      O meu nome veio por pura coincidência, mas o desejo de liberdade e o gosto pelo desconhecido pode-se dizer que é bem parecido com o dele. Já que falamos um pouco sobre o Lawrence da Arábia, agora falemos sobre o Lawrence de Alexandria, no caso eu. Meu bisavô, trabalhou em atividades no protetorado inglês no Egito e gostou tanto que acabou fixando residência, algo repetido pelo meu avô e pelo meu pai.
      Eu vim ao mundo em setembro de 1987, quando o mundo já era completamente diferente e a Inglaterra estava bem longe do que era no começo do século XX. Ainda assim, ouvi bastante histórias sobre os dias gloriosos do império onde o sol nunca se punha, ficando fascinado com tantos locais diferentes: Índia, Afeganistão, Chipre e Grécia, só para ficar em alguns exemplos.
      O que me chamava realmente a atenção eram as histórias sobre o Mar Mediterrâneo, com a quantidade de países que ele abrigava e a beleza de suas paisagens. Esse fascínio sempre me trouxe a vontade de ler mais sobre o assunto, sem contar que a minha viagem após terminar os estudos básicos começou em Malta, passando por outros países banhados pelo famoso Mar.
      O que tudo isso tem a ver comigo? Bem, além de ser uma paixão pessoal, começou a se ligar quando eu comecei a estudar Educação Física e o sonho de trabalhar com o futebol foi ficando cada vez mais forte. Desse modo, quando concluí os estudos, resolvi que iria me aventurar pelo mundo, trabalhando com a minha paixão.
      Primeiro comecei com alguns trabalhos como preparador e assistente no futebol local, inclusive participando da comissão técnica do meu time do coração, o Zamalek. Assim, quando cheguei próximo aos meus trinta anos, com alguma experiência acumulada, resolvi cair no mundo, agora buscando a vaga de técnico.
      Distribuí currículos entre vários lugares, até que fui chamado para trabalhar em um país próximo. Porém deixemos essa história para depois.
      O SAVE Bom, como alguns notaram, na entrevista do Cleyton falou-se de um membro que teve o notebook furtado no bar. Então, a história foi comigo.
      Para ajudar, o idiota aqui não salvou nada na nuvem e acabou sem o save do Ajaccio e o na América do Sul. Depois do coração partido e mais despesas para recuperar o que eu perdi naquele dia, faltava voltar ao FManager. Qual foi a minha surpresa ao perceber que eu não lembrava a senha?
      Bem, passado todo esse caminho, comecei a me decidir sobre o que faria na sequência. Indo na contramão de alguns amigos que não estão com pique para o FM, eu estou voltando com a certeza que quero ir longe. E nada melhor do que conquistar a revanche com uma história que não foi para frente no FM 16, sobre o Mar Mediterrâneo.
      Só que até aí faltava me decidir sobre os caminhos do save, ponto esse em que o homem das 1000 ideias, @Tsuru, me deu uma baita ajuda.
      Consultei quais eram os países banhados pelo Mediterrâneo e verifiquei que eram 22. Deles eu tirei de cara Malta, Mônaco, Gibraltar, Síria e Palestina; por motivos que variam de uma liga que eu não julgava ser interessante, até pelo momento dos países na vida real. Nas listas que verifiquei, inicialmente não localizei o Chipre, mas decidi coloca-los por conta própria e assim fiquei com 18 ligas jogáveis.
      Dividi essas 18 ligas em potes, a saber:
      Pote 3
      Argélia, Egito, Líbano, Líbia, Tunísia e Marrocos
      Pote 2
      Albânia, Bósnia-Herzegovina, Chipre, Eslovênia, Montenegro e Israel
      Pote 1
      Croácia, Espanha, França, Grécia, Itália e Turquia
      Com essa divisão estabeleci que só passaria para os países do próximo pote assim que vencesse um título nacional em cada um dos locais do pote. Assim, só irei ativar as ligas do pote 2 assim que estiver no último país do pote 3.
      Dito isso, meus objetivos são os seguintes:
      Vencer títulos nacionais em todos os países do desafio Conquistar três Liga dos Campeões com clubes de países de continentes diferentes (alterado pela conquista com um clube libanês, que abriu frentes para a conquista do continente africano e europeu) Mudar de time apenas via convite, nunca me candidatando a outros cargos   (retirado pela dificuldade em surgirem convites, treinador passou a se candidatar, escolhendo opções viáveis dentro do plano de carreira)  
      HISTÓRICO  
       
      SALA DE TROFÉUS  
       
      O CLUBE Como disse, comecei desempregado o save, com experiência local e licença nacional A. Recebi alguns convites e acabei aceitando a proposta do ES Hamman-Sousse da Tunísia, que calhou de ser uma cidade na costa do Mediterrâneo. O time, que nunca foi muito além de campanhas medianas na Tunisian Ligue 1, já vai para sua quinta temporada na Tunisian Ligue 2.
      Vale lembrar que estou com o FM 17, o que quer dizer que o jogo irá iniciar na temporada 2016/17.
      Basicamente estou indo treinar um asilo. Fiquei impressionado com a quantidade de jogadores já beirando os 40 anos e devo pensar em qual estilo adotar com tantos veteranos, uma vez que uma reformulação completa não deve acontecer agora.
      Mandamos nossos jogos no estádio municipal Bou Ali-Lahouar, com capacidade para 6500 pessoas. Já pensando em um estilo que não canse tanto a equipe, solicitei ao responsável pelo gramado que deixe o tapete com as menores condições possíveis, no caso 90x70m.
      O time é cotado para a promoção à Ligue 1 e só me resta cumprir esse objetivo ou se não deverei sofrer minha primeira demissão.

      INFRAESTRUTURAS | LIGAS CARREGADAS
      A LIGA A Ligue 2 é um campeonato dividido em dois grupos de 10 equipes, que jogam em turno e returno, totalizando 18 jogos na primeira fase. Após essa fase, os três primeiros de cada grupo jogam o playoff de promoção, que é disputado também em turno e returno.
      Depois dos 10 jogos, os dois primeiros garantem acesso direto à Ligue 1, enquanto o terceiro disputa um playoff contra o antepenúltimo da divisão principal. O penúltimo da L2 disputa um playoff contra o vice da terceira divisão e o último colocado é rebaixado automaticamente.
       

      TEMPORADA 2016-2017 - Ligue 2 - Um Asilo na Tunísia
      Mercado de Transferências
      Nossa janela buscou reduzir a alta média de idade do elenco. Arouri veio para a reserva na lateral-esquerda, Onana veio (e já foi, devido às regras de estrangeiros no país), Adjeman-Pamboe é um inglês e atua nas duas pontas; Khenissi, Chikoto e Barrani vieram no final da janela, mas já para entrar no time titular, no comando do ataque, zaga e meio-campo, respectivamente.
      Em janeiro perdemos Momble (PE) e Khemiri (LE). Trouxemos Bani (LE) e Kacem (PE) como reposição destes, além de Kchok para reforçar a zaga.

      ELENCO INICIAL | ELENCO PÓS-JANELA
       
      Ligue 2 e Copa da Tunísia
      Abrimos esta fase contra um dos piores times do campeonato, - o Stade Africain – e fizemos a nossa parte goleando, com uma baita partida de Khenissi, que marcou 4 dos 5 gols do ESHS. Nosso domínio foi tão evidente que até trouxe uma empolgação para as partidas seguintes, na qual vencemos o Korba (4-1) e Ben Arcus (1-0).

      Essa empolgação foi por terra quando encaramos os times mais fortes do nosso grupo. Contra o Monastir, abrimos o placar e até pensamos que poderíamos tirar algo de bom da partida mas o adversário virou em 7 minutos no segundo tempo e sacramentou nossa primeira derrota na competição. O Gafsa, outra equipe cotada para brigar pelo acesso à L1, foi o time que enfrentamos na rodada seguinte e também nos derrotou.

      Nos recuperamos vencendo o Hammamet com um gol já nos minutos finais da partida e fomos para o jogo contra o Gafsa, dessa vez pela Copa da Tunísia, e perdemos novamente, saindo precocemente da competição.
      Um empate contra o Siliana e uma vitória contra o Kef colocaram nosso time nos eixos, prontos para jogar contra o Kasserine, nosso principal adversário pelo acesso. E o duelo foi bastante disputado e nos detalhes a derrota foi selada, com um gol próximo do final do primeiro tempo.

       
      Ligue 2 – Returno
      Nesse segundo turno eu já sabia o que seria preciso para conquistar a promoção, então a meta era vencer todos os três primeiros jogos, roubar pontos contra Monastir e Gafsa, para depois perder o mínimo de pontos possíveis nos três jogos antes de decidir a vaga contra o Kasserine.
      Bem, parte desse roteiro aconteceu conforme eu esperava: vitórias contra Stade Africain (5-0), Korba (1-0) e Ben Arcus (2-1); a derrota para o Monastir (0-2) quebrou um pouco minha expectativa, mas o empate contra o Gafsa (2-2) recuperou meu ânimo.
      Contra o Hammamet só a vitória interessava para nos manter firmes na briga pelo acesso. Bem, aí é que vimos do que esse time é feito.
      Ben Frej abriu o placar aos 6’, mas sofremos a virada em cinco minutos. Aos 31’ pênalti para o Hammamet e o goleirão pegou. Essa defesa deu o gás necessário para buscarmos o resultado e logo aos 35’ empatamos com Barrani. Aos 57’ mais drama no jogo: Ben Abid comete falta estúpida e leva o segundo amarelo, comprometendo seriamente nossas chances no duelo. Fomos nos segurando como dava até os 10 minutos finais, quando fomos para o pau e aí Barrani, o nome do jogo, marcou o 3 a 2 aos 87’. Jogaço.

      Essa partida deu o ritmo para a equipe nos três últimos compromissos e vencemos Siliana (3-0), Kef (2-0) e Kasserine (3-1). Neste último duelo, tínhamos dois pontos de vantagem para o quarto colocado e precisávamos da vitória para garantir a vaga.
      O jogo foi bastante duro. Labroussi abriu o placar aos 28’ e nos colocou nas cordas, fazendo com o que o primeiro tempo fosse um suplício. No segundo tempo, eu coloquei a instrução sobrecarregar, mesma tática que usei nas últimas cinco partidas, e logo aos 57’ empatamos. Continuei com a instrução, ainda que o empate já nos garantisse na próxima fase. Aos 80’, a recompensa: gol de Aouichaoui e o desespero trocava de lado; no final, jogamos a última pá de cal nas esperanças do Kasserine com Bachouche.

       
      Calendário

       
      Classificação - Ligue 2 - Primeira Fase

       
      Ligue 2 – Grupo de Promoção
      Na segunda fase, os três primeiros dos dois grupos jogaram entre si em turno e returno, totalizando 10 jogos. E o meu cálculo foi que eu teria que ganhar seis pontos contra o terceiro da outra chave, no caso o Jendouba Sport e vencer os outros times em casa, para roubar pontos fora. Vamos aos jogos.
      A abertura foi justamente contra o Jendouba e terminamos com um empate frustrante por 1 a 1. Empates foram os resultados finais contra Djerba e Monastir (ambos por 0 a 0), este último uma evolução.
      O duelo pela quarta rodada marcou a virada na briga pelo acesso. Enfrentando o líder do outro grupo na primeira fase, o Stade Tunisien, fomos mais efetivos em um jogo muito complicado e saímos com a vitória por 2 a 0. Vale destacar que desde o final da primeira fase tenho entrado com a proposta de atacar desde o início, alterando para sobrecarregar se preciso do resultado e controlar para segurar vantagem.

      Mais um empate, desta vez contra o Gafsa e assim já somávamos quatro empates e uma vitória em cinco jogos, uma marca bem ruim. No returno, batemos o Jendouba Sport e ficamos firmes na briga pelo acesso.
      Estávamos invictos, apesar do maior número de empates e fomos encarar o Djerba, duelo em que flertamos bastante com o perigo e só conseguimos o empate (mais um!) no final dos 90 minutos. Outro empate foi o resultado contra o Monastir e assim o acesso era bastante incerto, considerando que todos os times eram de níveis equivalentes. Contra o Stade Tunisien fizemos outro jogaço e com três gols depois dos 30 minutos do segundo tempo, fizemos o 4 a 2 e ficamos muito próximos da Ligue 1. Sacramentamos o acesso justamente contra o time que mais nos deu dor de cabeça durante o ano, virando o duelo contra o Gafsa, fechando o placar em 3 a 1.

       
      Calendário

       
      Classificação
      No final das contas, terminamos na liderança da segunda fase, algo surpreendente pela primeira fase que fizemos. Valeu a pena colocar o time no ataque e invictos, fechamos esta fase com quatro vitórias e seis empates.
      No fim, fomos promovidos diretamente junto com o Stade Tunisien, deixando o Monastir para jogar o playoff de rebaixamento contra o Gabes, não conseguindo o resultado para chegar à Ligue 1. O quadro de honra da Tunísia tem tão poucos nomes que esse título foi suficiente para me colocar no top 10.

      LIGUE 1 PRIMEIRA FASE | LIGUE 1 GRUPO REBAIXAMENTO | LIGUE 1 GRUPO DO TÍTULO
       
      Elenco 
      No geral, o elenco foi bem para os desafios dessa temporada, apesar da alta média de idade, algo que é urgente corrigir para 2017/18. Na defesa, fica o destaque para Ben Frej, que conseguiu contribuir bastante ofensiva e defensivamente, do alto dos seus 38 anos.
      O meio-campo foi dominado por Barrani – eleito o jogador do ano pela torcida -, que ditava o ritmo das partidas, além de marcar ou dar passes em momentos importantes. Sua renovação é fundamental para a próxima temporada.
      No ataque, Khenissi fez o que se esperava dele e marcou 13 gols em 23 jogos, média razoável. Como perdeu algumas partidas por lesão, creio que seu desempenho ficou comprometido em alguns momentos.

      ESTATÍSTICAS
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