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Os doze trabalhos de Hércules - Um save para o futuro.


Jirimias

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12 horas atrás, Lucas Matías disse:

Parabéns pelo esforço em manter a história ativa, são poucas as pessoas que teriam animo para voltar a jogar após voltar tanto tempo no save.

Obrigado, o esforço é grande, tem um pouco de tempo perdido, mas não é nenhum sacrifício, pois me dá grande prazer jogar este save. Seria um desperdício maior deixar de continuá-lo: melhor voltar três temporadas, que perder 10 rs

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  • Vice-Presidente

Nossa, que situação complicada, mas que bom que resolveu continuar de onde parou.

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Em 12/07/2017 at 16:45, Henrique M. disse:

Nossa, que situação complicada, mas que bom que resolveu continuar de onde parou.

Eh, arranquei força lá do não sei aonde, pq é floids.

Em 12/07/2017 at 15:47, bruno introvertido disse:

Que bom que você vai continuar o save :)

Prevejo atos dejavus

Tomara haha! O pouco que já joguei já superei a temporada passada numa coisa rs.

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Temporada 7
#Episódio 28: Vice e versos

 

"Jogamos a toalha." Com esta frase, Nuñes terminava sua coletiva após a derrota para o Real Madrid, no Santiago Bernabeu. Ainda estávamos na 31º rodada, porém nove pontos para a regular equipe merengue era uma vantagem mais do que considerável.

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Perdemos pontos importantes fora de casa, enquanto o Real Madrid seguia numa campanha impecável, só mesmo uma tragédia com eles poderia nos colocar de novo na briga pelo título. Eu não acreditava."

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O mesmo Real Madrid havia cruzado o caminho do time de Alicante nas quartas de final da Copa do Rei, e após dois empates, o Hércules seguiu vivo na competição. Sem grande oposição feita pelo Villareal, o Hércules conseguia a inédita vaga na final da segunda competição mais importante da Espanha. Um detalhe curioso era que o rodízio de jogadores não puniu o time de Nuñes.

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Uma terceira via de título, a mais improvável era a Liga dos Campeões. O Hércules havia chocado aqueles que apostavam no Bayern, não só por vencer os dois jogos, mas pela forma que venceu. O placar agregado de 9-4 (2x4 e 5x2) demonstrava o poder de fogo da equipe espanhola, mas ao mesmo tempo denunciava a carência defensiva do time. É bem verdade que a defesa estaria sofrendo mais se Nuñes tivesse negociado Edgard Ié, como esteve muito perto de acontecer.

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Na fase seguinte da Liga dos Campeões, o Manchester United, que tinha campanha na UCL muito semelhante ao do time de Alicante: oito jogos, oito vitórias. O período coincidia com o fechamento da janela, onde o Hércules não contratou, desfazendo de alguns atletas como Yerai, Bruno e Sergio Leon. Abaixo o número dos jogadores até o momento:

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A reta final

Antes dos confrontos contra o United, o Hércules tentava aproximar-se do Real Madrid, e fez sua parte contra o Real Sociedad  (4-1) e no incrível jogo contra o Getafe (3-2), e contou com um empate no clássico de Madrid para diminuir a vantagem para sete pontos. A busca pelo título Espanhol teve uma pausa para as Quartas de Final da Liga dos Campeões. Na primeira partida contra o United, jogando diante da sua torcida, o Hércules conseguiu virar o placar desfavorável, abrindo dois gols de vantagem, mas cedeu nos minutos finais para desespero dos presentes ao estádio. Recio mais uma vez destacou-se, marcando duas vezes. Ao final do jogo, Nuñes demonstrou insatisfação: “ Não dá pra entender! Jogamos melhor o segundo tempo e isto estava claro no placar, mas de uma hora para outra o nós apagamos, e em duas faltas de atenção eles empataram. Agora só nos resta ganhar lá, mais nada. Um empate de quatro gols é impossível!

Entre um jogo e outro da UCL, o Hércules, com cinco titulares, recebeu o Alavés e viu o adversário sair na frente do placar e iniciar a partir dali uma busca pelo gol de empate que só cessou aos 15 da segunda etapa com Alex batendo após rebote do goleiro. A quatro minutos do fim, o mesmo Alex desperdiça a chance do empate frente a frente com o goleiro, e assim a La Liga só serviria para garantir vaga continental.

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Liga dos Campeões

Assim a vaga para a semi-final para a Liga dos Campeões dificultada pelos gols sofridos fora de casa, passou a ser uma obsessão para os Gregos. Jogando fora de casa, o Hércules deparou com um Manchester United cauteloso e isso frustrou a estratégia de jogar nos contra-ataques traçada por Nuñes. Isso fez com que o Hércules assumisse uma postura mais agressiva, o que abriu espaços, e antes dos vinte minutos da segunda etapa, o United abriu o placar. Menos de dez minutos depois, Pogba bateu falta e Jimenez falhou, jogando a bola para dentro da própria meta. Mas a verdade é que Jimenez evitou outros tantos que não seriam lembrados depois. O cartão vermelho de Herrera fez as coisas ficarem mais difíceis e a partir dali o único desejo do coração do torcedor do Hércules era o fim daquele suplício. O árbitro deu ainda mais um minuto de acréscimo ao sofrimento, até que finalmente a eliminação estava oficializada. Restava então a final da Copa do Rei contra o Barcelona.

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Mesmo não restando mais aspirações na La Liga, o Hércules teve boas atuações contra La Coruña (3-0), Las Palmas (1-0) e Athletic Club (5-0), diminuindo a distância para o inalcançável Real Madrid.

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A Copa do Rey

Barcelona e Hércules fariam a final da Copa do Rei no Nuevo Mestalla, em Valencia, ou seja, o Hércules ao mesmo tempo que jogava mais perto da sua torcida, jogaria na casa do rival, e não foram poucos os torcedores do Valencia que se deram o trabalho de comprar o ingresso para torcer contra.

A favor do Hércules somava o retrospecto recente: uma vitória e um empate. A ansiedade era grande diante da primeira grande final da história do clube, e quem sabe o primeiro título significativo.

Alheio a toda esta ansiedade dos torcedores e jogadores do Hércules o Barcelona chegou a abrir o placar antes do primeiro minuto, mas o impedimento foi bem apontado pelo auxiliar. Dois minutos depois, Neymar levou a bola pela esquerda e cruzou na medida para Annor abrir o placar. Não demorou muito para Annor marcar o segundo, depois de mais uma bobeada da zaga num cruzamento.

Nuñes tentava manter sua equipe desperta, já que sentir o 2-0 àquela altura, seria o fim. Fernandez acertou a trave e arrancou um “uh” da torcida, mas seria aos 30 minutos que  grito de gol sairia da garganta. Aleña fez cumprir a lei do ex, e acertou um chute perfeito de fora da área.

Aos 35 Alex recebeu de Rico mas esbarrou no arqueiro do time catalão. Aleña quase fez o segundo, mas a bola teimava em acertar o travessão. O gol de empate parecia maduro, mas não saiu antes do intervalo. O Hércules dominava o jogo, até que Rico fez uma entrada dura e recebeu vermelho, ali o Hércules perdeu o jogo. Com um a menos, o Hércules não incomodava, e o Barcelona fazia burocraticamente seu serviço de manter a vantagem. Barcelona campeão da Copa do Rei.

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Conclusão

Dois vice-campeonatos, este era o saldo final da temporada 22/23 para o Hércules. Lógico que frustrava a todos os torcedores que sonhavam com o primeiro grande título da história do clube, mas era inegável os feitos do pequeno clube de Alicante. Para a próxima temporada, Nuñes teria o mesmo orçamento escasso e a quarta participação da Liga dos Campeões pela frente. Sobre os números da última temporada, construção do novo time e outras coisas, falaremos no próximo episódio. Até lá!

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  • 2 semanas depois...

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Temporada 8
#Episódio 29: Entre temporadas

 

A temporada 22/23 havia sido a temporada da dupla Mayoral e Recio, que juntos marcaram 70 gols. Além de goleadores, os dois também destacaram-se pelas assistências, chegando muito próximo dos números de Diego Rico, melhor da temporada nesse quesito. Como não poderia ser diferente, o Hércules exerceu o direito de compra e Recio, foi contratado em definitivo.

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Mas os números que garantiam Rico, não seriam suficientes para bancar a continuidade de Mallo, que exigia aumento salarial,  e a idade do atleta (32 anos) não animou a diretoria a continuar negociando, e a venda do lateral tornou-se o melhor caminho para as duas partes. Foram 11 jogadores negociados em definitivo, alguns titulares incontestáveis, o que queria dizer duas coisas: o clube precisava fazer dinheiro e uma renovação estava a caminho. Foi preciso desapego para vender Jordan, mas diante do dinheiro oferecido e das peças contratadas para a posição, não houve problema em dispor do meia, assim como de outros jogadores queridos da torcida, como o zagueiro Edgard Ié.

Depois de desistir de pagar €19M no goleiro reserva do Bilbao, o miúdo Saizar, , o Hércules partiu paran outro alvo jovem, promissor e mais em conta: o holandês Keskin. Na zaga,  a novidade era Javier ArduraNa lateral,  Cancelo (direita) e Fabián Martínes (esquerda) , e o jovem Diego Hernández eram as novas caras da posição. O meio campo ganhou os reforços de Antônio José, Iker Pozo (agora definitivo), Justin Lebourg e o veterano Gareth Bale.

 ( Resumo das Transferências | Sumário Comercial | Verba da temporada )

Formado o time, o Hércules partiu para os jogos da Comunidad Valenciana, onde a falta de concorrentes da região, abriu oportunidade para o Hércules preparar num nível mais forte para a temporada enfrentando Real e City. Além disso, a equipe viajou para China, Estados Unidos e Brasil buscando promover a marca da equipe diante da notoriedade alcançada com os feitos recentes do clube.

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Dias depois do fim da pré-temporada, o Hércules conheceria seus adversários em sua quarta participação na Liga dos Campeões. A classificação no grupo era teoricamente mais que provável, agora era só confirmar isso na prática.
 

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Oi Jiri. Das contratações não gostei muito do Diego Hernandez mas ainda pode se desenvolver. Deu uma mini volta ao mundo nas pré temporada hein? aaha

O grupo da Champions veio bem interessante. acredito que dá pra passar em primeiro tranquilamente. Boa continuação.

 

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Obrigação ganhar do Malmo de qualquer jeito, Bale meio que vai ter que fazer corre a bola em vez dele.

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Fiquei meio perdido depois de tanto tempo parado e agora coloquei a leitura em dia. Vi que algumas imagens das primeiras páginas do tópico estão ausentes por conta do Photobucket. Seria legal você restaurá-las. Seu save merece. ;)

Gostei da temporada, foi muito boa, mas preferi que tivesse ficado com os dois vices e você sabe bem o motivo.

Boa sorte na continuação.

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4 horas atrás, ggpofm disse:

Fiquei meio perdido depois de tanto tempo parado e agora coloquei a leitura em dia. Vi que algumas imagens das primeiras páginas do tópico estão ausentes por conta do Photobucket. Seria legal você restaurá-las. Seu save merece. ;)

Gostei da temporada, foi muito boa, mas preferi que tivesse ficado com os dois vices e você sabe bem o motivo.

Boa sorte na continuação.

Eu notei também. Eu vou ver se substituo por outras, não tenho mais aquelas imagens, mas vc tá certo. 

Fui vice em duas mesmo, mas eu queria o título da Copa, parece uma cabeça de bode enterrada no save kkkkk. Vlw!

Em 02/08/2017 at 15:06, bruno introvertido disse:

Obrigação ganhar do Malmo de qualquer jeito, Bale meio que vai ter que fazer corre a bola em vez dele.

Ah sim, acho que é obrigação até terminar em segundo pelo menos. Tenho planos para o Bale.

Em 02/08/2017 at 08:22, Ademare disse:

Oi Jiri. Das contratações não gostei muito do Diego Hernandez mas ainda pode se desenvolver. Deu uma mini volta ao mundo nas pré temporada hein? aaha

O grupo da Champions veio bem interessante. acredito que dá pra passar em primeiro tranquilamente. Boa continuação.

 

Sim, a ideia de trazer o Diego é que ele está muito jovem, e na falta de achar talentos no time, exportei, será reserva do Cancelo, mas ainda assim posso improvisar um lateral esquerdo ou um zagueiro ali. Tive que fazer um investimento barato em reserva por conta das opções do mercado.

Tb acredito numa passagem tranquila. Vlw!

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Temporada 7
#Episódio 29: O campeão não voltou

 

Assim como Trezeguet, em 2010, Gareth Bale chegava ao Hércules com 33 anos, porém, diferente do primeiro, Bale não era uma referência. Nuñes defendia sua nova contratação bom base na experiência que poderia trazer ao grupo, uma vez que o seu plantel ficou mais jovem em relação à última temporada. Além disso, o treinador mencionou a versatilidade do atleta e por fim colocou sobre Bale a responsabilidade de fazer a diferença. " O Bale tem muito ainda para oferecer para o Hércules, em breve estaremos falando sobre seus feitos com esta camisa".

Era estranho ouvir de Nuñes um posicionamento tão otimista quanto a um jogador que atuou em 12 jogos na última temporada, e que claramente seria a sombra do jovem talento, Antônio José, ou Antônio Allejo, como ficou conhecido em seu país. Os jogos mostrariam que Bale sonhado por Nuñes não desembarcara em Alicante, mas não chegava a comprometer. Muito deste desempenho de Bale estava ligado ao esquema com três homens de frente, que era respaldado pelos ótimos números do trio RAM, e acaba deixando o galês sem lugar no time. 

Mas de todos estes nomes, chamava a atenção o meia Carles Aleña, que com boa média, passes a gols e até mesmo marcando gols, todos de longa distância, figurava como uma grata surpresa.


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O Hércules iniciou a temporada sem brilho, apesar de vitória em três dos quatro jogos, a derrota para o Getafe, em casa, e a magra vitória sobre o Zenit, pela Liga dos Campeões deixaram uma má impressão. Era bem nítido que Nuñes ainda precisava conhecer melhor seus jogadores, e isso era mais evidente enquanto fazia testes nas primeiras rodadas. Além disso, o treinador havia acostumado em contar com a mesma trinca de meias, por exemplo, além de passar a conceber outro tipo de formação a partir do perfil dos novos contratados. Até conseguir o nível de exibição pretendido, o torcedor do Hércules precisaria de muita paciência.

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Nos três jogos seguintes a equipe apresentou evolução, talvez nem tanto contra o Las Palmas, quando o time sofreu para virar o placar sobre o azarão, porém, a vitória contra o Atlético de Madrid, da forma que foi: com autoridade, que de quebra garantiu a primeira liderança da equipe na temporada.

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Mas esta impressão de que tudo estava em seu devido lugar sofreu um forte abalo quando a equipe de Alicante foi esmagada pelo Napoli, pela segunda rodada da UCL. Talvez eram duas equipes distintas para duas competições distintas, pois na La Liga, o Hércules daria um baile no Real Madrid. A boa fase seguia com três vitórias seguidas, uma delas pela terceira rodada da Liga dos Campeões sobre o Malmo, que colocou os Gregos na segunda colocação do grupo D, empatado com o Napoli (6 pontos), e seguido pelo Malmo (4 pontos).

A série sem derrotas acabaria diante do Real Sociedade num jogo pobre e o resultado confirmava isso: 1-0. De volta ao José Rico, o Hércules misto bateu o Levante, e venceu o Malmo por 2-0, em jogo válido pelo returno da Fase de Grupos da UCL, o que manteve o empate em pontos com o Napoli.

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Pela 12º rodada, precisando reafirmar a liderança, o Hércules recebeu o Aláves, sétimo colocado, e não teve dificuldades para bater o adversário. Na rodada seguinte, o Hércules foi a Bilbao e após sair atrás do placar virou a partida, mas cedeu o empate no final do jogo, o que fez o Barcelona se aproximar mais: a diferença caía para um ponto apenas. Fechando o mês de novembro, o Hércules foi a Rússia enfrentar o lanterninha do grupo. Vencer significaria vaga antecipada à próxima fase da UCL. Apesar do favoritismo do time espanhol, nem o mais otimista torcedor esperava que o Hércules fizesse uma partida de tal perfeição. Vitória dominante e humilhante sobre os russos: 7-0. Podendo decidir em casa o primeiro lugar do grupo, Nuñes já havia deixado claro que iria com força total na partida seguinte contra o Sevilla, compromisso da equipe de Alicante antes do confronto da UCL.

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A iniciativa de não poupar jogadores na La Liga garantiu o triunfo sobre o Sevilla (3-0), porém, o empate contra o Napoli, e consequentemente, o segundo lugar do grupo, fez com que a postura do treinador fosse criticada. Em tese, somente o mando de campo no segundo jogo era entendido como vantagem, mas quanto ao sorteio não houve muita vantagem, uma vez que o Napoli enfrentaria o Arsenal, e o Hércules, o Chelsea.

 

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De qualquer forma a preocupação em não perder pontos no campeonato nacional justificava-se pela perseguição intensa do Barcelona, que acabou tomando a frente após o empate do Hércules contra o Rayo, duas rodadas depois.

E dezembro também teve estreia do Hércules na sua terceira competição do calendário: a Copa do Rey. O vice-campeonato na temporada passada trazia esperança de melhor sorte nesta temporada. O primeiro adversário foi o Lealstad, que apesar de ter arrancado um empate no jogo de volta, não foi capaz de causar surpresa. No geral, o Hércules completava o 11º jogo sem derrota, mesmo tendo lamentado o empate contra o Rayo, que acabou impedindo a equipe de alcançar a liderança novamente.

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Mas a liderança estaria em jogo na última partida do ano. Caprichosamente, o destino colocou líder e vice-líder frente a frente e o que se viu no José Rico Perez foi um Hércules determinado a recuperar a ponta do campeonato. Tanta determinação repercutiu no placar, ainda que a expulsão de Kimpembe, aos 26, tenha acabado com qualquer possibilidade de reação dos catalães.

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A liderança voltava para Alicante, mas o Barcelona seguia na cola e prometia brigar até o fim pelo título. Um pouco mais atrás, o Atlético de Madrid acreditava em uma reação, assim como Real Sociedade, um intruso na parte de cima, assim como o Levante. Porém, em nenhum lugar era tão urgente uma reação como no Real Madrid,, que convivia não só com a dificuldade de defender o título da Liga, como com a vaga europeia ameaçada.

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Começou um pouco irregular mas vem se impondo aos poucos e vencendo jogos importantíssimos contra os rivais diretos.

Dá para encarar de frente o Chelsea? E o Gabbiadini hein? On fire!

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7 a 0 no Zenit, na Rússia? Isso deve ter dedo da máfia rússia envolvida em apostas de futebol. Eu vou torcer para o Hércules cair na UCL mais cedo ou mais tarde e acho que uma certa irregularidade na temporada irá aparecer em um momento menos esperado e aí, o Hércules cairá em alguma competição. kkkk

Primeiro turno excelente na liga. Defesa pouquíssimo vazada e ataque poderoso, mas o que pega mesmo é essa irregularidade em algumas partidas.

Gostei do trio RAM.

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Eita o Hércules ta monstrão essa temporada, já matou o Zenit sem dó, será que rola outro massacre "Russo" Contra o Chelsea?

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Em 09/08/2017 at 08:26, Ademare disse:

Começou um pouco irregular mas vem se impondo aos poucos e vencendo jogos importantíssimos contra os rivais diretos.

Dá para encarar de frente o Chelsea? E o Gabbiadini hein? On fire!

Sim, estas vitórias nos confrontos diretos serão importantes demais nesta luta pelo título, tem que ser assim no segundo turno. Não vi nada demais no Chelsea, mas nunca é fácil. Nem fale no Gabbiadini rs

Em 09/08/2017 at 10:41, ggpofm disse:

7 a 0 no Zenit, na Rússia? Isso deve ter dedo da máfia rússia envolvida em apostas de futebol. Eu vou torcer para o Hércules cair na UCL mais cedo ou mais tarde e acho que uma certa irregularidade na temporada irá aparecer em um momento menos esperado e aí, o Hércules cairá em alguma competição. kkkk

Primeiro turno excelente na liga. Defesa pouquíssimo vazada e ataque poderoso, mas o que pega mesmo é essa irregularidade em algumas partidas.

Gostei do trio RAM.

kkk capaz. Para com isso, gg! Já sofri muito com este save hushaua mas concordo que é difícil manter a regularidade, me contento em ganhar pelo menos um troféu. Vamos ver chegamos ao equilíbrio entre os setores e assim ser mais regulares. 

Em 09/08/2017 at 14:33, bruno introvertido disse:

Eita o Hércules ta monstrão essa temporada, já matou o Zenit sem dó, será que rola outro massacre "Russo" Contra o Chelsea?

Olha, o time está especializando em russos, mas massacres assim é difícil, passando de fase já fico feliz.

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O trabalho no Hércules é fantástico, disputando a UCL e a La Liga em alto nível. 

Seu save é muito legal e muito inspirador. Tô começando a acompanhar e espero em breve conseguir colocar a leitura em dia.

 

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4 horas atrás, Tsuru disse:

O trabalho no Hércules é fantástico, disputando a UCL e a La Liga em alto nível. 

Seu save é muito legal e muito inspirador. Tô começando a acompanhar e espero em breve conseguir colocar a leitura em dia.

 

Graaaande Tsuru! Agradeço os elogios e que bom tê-lo aqui acompanhando este desafio.

Espero que seja a temporada do primeiro título respeito, tudo caminha bem para isso. Vlw!

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Temporada 7
#Episódio 30: Segue o líder

 

Antonio "Allejo" ganhou o apelido pela velocidade e jeito físico do maior jogador de futebol virtual da história dos games, mas sempre esteve longe de igualar ao mito dos games quando o assunto era balançar as redes. Era curioso imaginar que um apelido inocente por pouco não ofuscou a carreira do jovem jogador revelado no Flamengo, que repetidamente era cobrado por carregar tal apelido.  Até por este motivo, a transferência para o futebol europeu, além da realização de um sonho, era também uma forma de livrar-se deste estigma.

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ALLEJO, O MITO

No Hércules, o jovem ponta convivia com a luta pela titularidade, ameaçada por uma lesão e adiada por conta das opções táticas do treinador, que ainda tinha o 4-3-3 com três falsos 9 como tática preferida. A saída inevitável de Walter Fernández abriu espaço para Bale atuar pelo lado esquerdo, sendo a sombra de Alex, enquanto o brasileiro disputava com Recio o corredor do lado direito.
 

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NÚMEROS DO TIME ATÉ A 30º RODADA DA LA LIGA

Outro sul-americano desembarcou em Alicante na janela do início do ano: Esposito, que passaria a dividir posição a frente dos zagueiros com Jorge Sendra, ou seja, a venda do insatisfeito Walter Fernández para o Manchester City resolveria três problemas do Hércules: a superlotação de pontas, a falta de profundidade numa posição (volante) e a parte financeira.

O dia em que Gareth Bale foi para o gol

Após ter eliminado o La Coruña sem grandes problemas, o Hércules tinha pela frente agora o Barcelona, com quem lutava também pelo título nacional. Após um empate no Camp Nou em 1-1, o Hércules levava para Alicante a oportunidade de bater o time catalão. Mas um revés deixaria a torcida apreensiva. Aos 31 minutos da primeira etapa, o arqueiro Keskin contundiu-se gravemente. Sem levar um goleiro reserva para este jogo, Nuñes não viu outra saída senão colocar um jogador de linha. "Não tínhamos como hábito treinar aquele tipo de situação, por isso perguntei aos jogadores do banco, um a um, quem aceitaria ir lá e evitar uma derrota, e o Bale prontamente se levantou e pegou o nosso terceiro uniforme e colocou em suas mãos a luva do titular." 

A tática a partir de então era deixar o Barcelona longe da defesa, e a pressão no campo de defesa do adversário surtiu efeitos. Antes do fim da primeira etapa, Alex abriu o placar e garantiu a vantagem do time da casa para a volta do intervalo. Sete minutos depois de reiniciado a partida, Samper acertou um chute indefensável até mesmo para um goleiro, e o que restou para Bale foi pular na bola para garantir uma boa foto. O Barcelona tentou algumas vezes se aproveitar da situação de ter pela frente um goleiro improvisado, porém, faltou mira. Quando Sendra fez o segundo, a torcida ficou aliviada, mesmo que o empate aquela altura tirasse a equipe da semi-final. Mas. Mayoral fecharia o placar já nos acréscimos garantindo a passagem do Hércules à semi-final. Festa na torcida que gritou o nome de Bale: goleiro por uma noite. 

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Na semi-final, com um placar agregado de 7-2, o Hércules não tomou conhecimento do Mirandés, adversário da semi-final, e voltava assim a disputar um título da Copa do Rei. O adversário da final seria o Alavés, que bateu o Celta de Vigo, o que teoricamente, faria todos acreditarem em título fácil.

Liderança e confiança

O Hércules chegava a 25º rodada com apenas uma derrota nos oito jogos da La Liga, uma campanha que fazia a equipe distanciar de seus oponentes. Porém, o que garantiu o salto da equipe na tabela foram as vitórias fora de casa contra equipes que teoricamente tirariam pontos do time de Alicante: Real e Atlético de Madrid. A 13 rodadas do fim, o Hércules aumentou para oito pontos a vantagem para o Barcelona , que não vencia a três jogos. Os catalães se agarravam ao confronto direto entre as duas equipes que ocorreria na 36º rodada e ao desgaste de um time que jogaria três competições paralelamente.

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Com o segundo melhores ataque e defesa, o Hércules caminhava firme rumo ao primeiro título de expressão de sua história. A ansiedade era grande, e com tantos jogos ainda pela frente, a equipe dependia apenas de seu próprio esforço em manter a regularidade.

 

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Londres parou

Após a decepção da partida de ida da UCL contra o Chelsea, empatada em 1-1,  restava ao Hércules fazer um esforço heroico em território hostil. Ao mesmo tempo que os prognósticos não eram bons, considerando o resultado obtido em casa, a equipe de Alicante estava motivada após uma série de bons resultados dentro do campeonato espanhol que a mantinha na liderança isolada. Do lado do Chelsea, uma torcida em polvorosa a seu favor e um bom retrospecto dentro da competição, enfim, todos elementos para um grande jogo.

Em campo, o Hércules estava novamente alinhado no 4-1-2-2-1, ou um 4-3-3 com cinco linhas, ou ainda um 4-3-3 com pontas, enfim seja qual fosse a nomeação, o fato é de que o sucesso da nova formação estava mudando a convicção que Nuñes tinha no 4-3-3 com três falsos noves. Começava o jogo e o Chelsea já demonstrava que daria as cartas, enquanto o Hércules se apoiava nos contra-ataques para surpreender, e aos 23 minutos, Alex não perdeu a oportunidade de abrir o placar. O gol fez o time inglês vir para cima, mas nada mudou no segundo tempo. A reação do time de Ancelotti receberia um golpe importante logo no minuto inicial da segunda etapa, quando Alex marcou pela segunda vez. Três gols eram necessários para o Chelsear prosseguir, mas a segurança defensiva do Hércules garantiu o resultado até o fim.

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Na próxima fase, os espanhóis enfrentariam o Benfica, atual campeã de Portugal e vice-campeã da Liga dos Campeões, que havia passado pelo Dortmund em dois jogos desgastantes. Confrontos das Quartas de Final:

Atlético de Madrid vs. PSG
Arsenal vs. Tottenham

Hércules vs. Benfica
Man. City vs. Man United


Queimando gordura

Por conta da disputa da Liga dos Campeões e da larga vantagem na La Liga, que chegou a 11 pontos, Nuñes decidiu poupar jogadores para as partidas do campeonato espanhol e viu a vantagem cair para nove após empates contra Levante e Real Sociedad. Se mudaram os números na tabela, também mudou quem perseguia os Gregos: o Atlético de Madrid  seguia na cola do time de Alicante esperando que o título caísse no colo. 

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Faltando oito rodadas para o fim do campeonato, o Hércules faria cinco jogos em casa, e outros três, incluindo o confronto contra o Barcelona, fora de casa.

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Mesmo ser perder para o Barcelona, o titulo virar, na Champions as coisas estão possíveis.

Seria Hércules um Deus Russo?

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3 horas atrás, bruno introvertido disse:

Mesmo ser perder para o Barcelona, o titulo virar, na Champions as coisas estão possíveis.

Seria Hércules um Deus Russo?

Sim, mas temos que não vacilar, apesar de só uma tragédia nos tira o título... e elas acontecem. 

Praticamente um deus russo, agora tem que  se especializar em portugueses.

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Em 18/08/2017 at 22:33, Jirimias disse:

O gol fez o Barcelona vir para cima, mas nada mudou no segundo tempo.

Acredito que confundiu os times.

Parabéns pela campanha. 

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A campanha é excelente em todas as competições.

Na La Liga, abriu uma boa distância para o Barcelona e, com cinco jogos em casa, acho pouco provável que o Hércules perca esse título.

Na UCL não deve ter grandes dificuldades para passar pelo Benfica, mas precisará fazer o resultado em casa. Em Lisboa os Encarnados são muito difíceis de serem batidos.

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Abriu enorme vantagem na Espanha, corinthiou e não deve mais perder esse título.

Na UCL Alex calou Stamford Bridge! Que grande reviravolta na vantagem.

Ainda tem a copa do Rey, Alavés parece ser adversário morto mas com tantas competições importantes ao mesmo tempo, esta deve ter menor valor e deve escalar a equipe reserva não? Oque torna a final mais interessante. Alias, me corrija se eu estiver errado mas eles estão na segunda divisão, é isso mesmo?

Boa continuação Jiri e a observação do maiconandrade acima acredito estar correta.

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Em 21/08/2017 at 10:01, maiconandrade disse:

Acredito que confundiu os times.

Parabéns pela campanha. 

Valeu, maicon. Confudi sim, já corrigi. Obrigado!

Em 21/08/2017 at 10:55, Tsuru disse:

A campanha é excelente em todas as competições.

Na La Liga, abriu uma boa distância para o Barcelona e, com cinco jogos em casa, acho pouco provável que o Hércules perca esse título.

Na UCL não deve ter grandes dificuldades para passar pelo Benfica, mas precisará fazer o resultado em casa. Em Lisboa os Encarnados são muito difíceis de serem batidos.

Não vejo muitos problemas na La Liga, tanto pela regularidade do time, quanto pela falta de competência dos nossos adversários, agora na UCL, é isso aí mesmo que vc disse: o jogo em casa é crucial para garantir vaga, pois o Benfica já demonstrou  naquela fase anterior ao problema no PC que é encarnado e encardido.

Em 21/08/2017 at 11:00, ggpofm disse:

O título espanhol virá. Não tenho dúvidas. O da Copa do Rey também. Só falta ganhar a UCL. Espero que não.

Está tudo encaminhado para a dobradinha, mas prefiro esperar. Na UCL, é difícil, mas este time gosta de coisas assim. Vamos ver.

Em 21/08/2017 at 11:43, Ademare disse:

Abriu enorme vantagem na Espanha, corinthiou e não deve mais perder esse título.

Na UCL Alex calou Stamford Bridge! Que grande reviravolta na vantagem.

Ainda tem a copa do Rey, Alavés parece ser adversário morto mas com tantas competições importantes ao mesmo tempo, esta deve ter menor valor e deve escalar a equipe reserva não? Oque torna a final mais interessante. Alias, me corrija se eu estiver errado mas eles estão na segunda divisão, é isso mesmo?

Boa continuação Jiri e a observação do maiconandrade acima acredito estar correta.

Acredito que só mesmo uma tragédia tira o nosso título, é bem improvável. Alex mitou neste jogo, aliás tem demonstrado estar no melhor momento.  O Alavés é o nono na La Liga,, uma das surpresas do campeonato, time enjoado, mas somos os favoritos, e quero confirmar isso em campo, mas como vc falou: eles jogam a temporada toda neste jogo, não vai ser fácil.

Já corrigi. Ele tá certo sim. Obrigado!

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    • JNZS
      Por JNZS
      Boa tarde pessoal, se alguem puder me responder essa duvida, agradeço.

      Jogo o  FM17 e apos baixar o  pack completo Cut Out, as faces não aparecem e sim uma mancha cinza com uns números.
      O que eu preciso fazer? Baixar o pack desde a versão 2011 e depois as atualizações ate o FM17
       
      Obrigado!
    • JNZS
      Por JNZS
      Pessoal,bom dia! Depois de alguns anos resolvi voltar a jogar essa maravilha, mas ainda retornei no FM 17.
      Procurei packs de kits 3D pro FM 17 em todo lugar e nada. Os packs acima do FM 18 parece que já não funcionam nessa versão.
      Aguma boa alma teria isso em algum backup pessoal, por acaso? 

      Muito obrigado!
    • felipe.avk77
      Por felipe.avk77
      Boa noite! Alguém sabe dizer onde tem a atualização do último Football Manager feito para o Brasil?
      Tipo do 2017 atualizado para 22/23
    • Tsonny
      Por Tsonny
      Valores: 
      FM 20 e 21 - R$15 reais cada
      Fm 18 - R$9 reais
      Fm 16 e 17 - R$7 reais cada
      Fm 13 - R$5 reais cada
      Chamar no Whatsapp: 31 9 87901885 - Thiago
    • #Vini
      Por #Vini
      INTRODUÇÃO E CONSIDERAÇÕES INICIAIS Olá, eu me chamo Thomas Lawrence. Se você conhece o Oriente Médio como ele é hoje, mais precisamente o que era território do antigo Império Otomano, isso tem a ver com meu homônimo.
      O meu nome veio por pura coincidência, mas o desejo de liberdade e o gosto pelo desconhecido pode-se dizer que é bem parecido com o dele. Já que falamos um pouco sobre o Lawrence da Arábia, agora falemos sobre o Lawrence de Alexandria, no caso eu. Meu bisavô, trabalhou em atividades no protetorado inglês no Egito e gostou tanto que acabou fixando residência, algo repetido pelo meu avô e pelo meu pai.
      Eu vim ao mundo em setembro de 1987, quando o mundo já era completamente diferente e a Inglaterra estava bem longe do que era no começo do século XX. Ainda assim, ouvi bastante histórias sobre os dias gloriosos do império onde o sol nunca se punha, ficando fascinado com tantos locais diferentes: Índia, Afeganistão, Chipre e Grécia, só para ficar em alguns exemplos.
      O que me chamava realmente a atenção eram as histórias sobre o Mar Mediterrâneo, com a quantidade de países que ele abrigava e a beleza de suas paisagens. Esse fascínio sempre me trouxe a vontade de ler mais sobre o assunto, sem contar que a minha viagem após terminar os estudos básicos começou em Malta, passando por outros países banhados pelo famoso Mar.
      O que tudo isso tem a ver comigo? Bem, além de ser uma paixão pessoal, começou a se ligar quando eu comecei a estudar Educação Física e o sonho de trabalhar com o futebol foi ficando cada vez mais forte. Desse modo, quando concluí os estudos, resolvi que iria me aventurar pelo mundo, trabalhando com a minha paixão.
      Primeiro comecei com alguns trabalhos como preparador e assistente no futebol local, inclusive participando da comissão técnica do meu time do coração, o Zamalek. Assim, quando cheguei próximo aos meus trinta anos, com alguma experiência acumulada, resolvi cair no mundo, agora buscando a vaga de técnico.
      Distribuí currículos entre vários lugares, até que fui chamado para trabalhar em um país próximo. Porém deixemos essa história para depois.
      O SAVE Bom, como alguns notaram, na entrevista do Cleyton falou-se de um membro que teve o notebook furtado no bar. Então, a história foi comigo.
      Para ajudar, o idiota aqui não salvou nada na nuvem e acabou sem o save do Ajaccio e o na América do Sul. Depois do coração partido e mais despesas para recuperar o que eu perdi naquele dia, faltava voltar ao FManager. Qual foi a minha surpresa ao perceber que eu não lembrava a senha?
      Bem, passado todo esse caminho, comecei a me decidir sobre o que faria na sequência. Indo na contramão de alguns amigos que não estão com pique para o FM, eu estou voltando com a certeza que quero ir longe. E nada melhor do que conquistar a revanche com uma história que não foi para frente no FM 16, sobre o Mar Mediterrâneo.
      Só que até aí faltava me decidir sobre os caminhos do save, ponto esse em que o homem das 1000 ideias, @Tsuru, me deu uma baita ajuda.
      Consultei quais eram os países banhados pelo Mediterrâneo e verifiquei que eram 22. Deles eu tirei de cara Malta, Mônaco, Gibraltar, Síria e Palestina; por motivos que variam de uma liga que eu não julgava ser interessante, até pelo momento dos países na vida real. Nas listas que verifiquei, inicialmente não localizei o Chipre, mas decidi coloca-los por conta própria e assim fiquei com 18 ligas jogáveis.
      Dividi essas 18 ligas em potes, a saber:
      Pote 3
      Argélia, Egito, Líbano, Líbia, Tunísia e Marrocos
      Pote 2
      Albânia, Bósnia-Herzegovina, Chipre, Eslovênia, Montenegro e Israel
      Pote 1
      Croácia, Espanha, França, Grécia, Itália e Turquia
      Com essa divisão estabeleci que só passaria para os países do próximo pote assim que vencesse um título nacional em cada um dos locais do pote. Assim, só irei ativar as ligas do pote 2 assim que estiver no último país do pote 3.
      Dito isso, meus objetivos são os seguintes:
      Vencer títulos nacionais em todos os países do desafio Conquistar três Liga dos Campeões com clubes de países de continentes diferentes (alterado pela conquista com um clube libanês, que abriu frentes para a conquista do continente africano e europeu) Mudar de time apenas via convite, nunca me candidatando a outros cargos   (retirado pela dificuldade em surgirem convites, treinador passou a se candidatar, escolhendo opções viáveis dentro do plano de carreira)  
      HISTÓRICO  
       
      SALA DE TROFÉUS  
       
      O CLUBE Como disse, comecei desempregado o save, com experiência local e licença nacional A. Recebi alguns convites e acabei aceitando a proposta do ES Hamman-Sousse da Tunísia, que calhou de ser uma cidade na costa do Mediterrâneo. O time, que nunca foi muito além de campanhas medianas na Tunisian Ligue 1, já vai para sua quinta temporada na Tunisian Ligue 2.
      Vale lembrar que estou com o FM 17, o que quer dizer que o jogo irá iniciar na temporada 2016/17.
      Basicamente estou indo treinar um asilo. Fiquei impressionado com a quantidade de jogadores já beirando os 40 anos e devo pensar em qual estilo adotar com tantos veteranos, uma vez que uma reformulação completa não deve acontecer agora.
      Mandamos nossos jogos no estádio municipal Bou Ali-Lahouar, com capacidade para 6500 pessoas. Já pensando em um estilo que não canse tanto a equipe, solicitei ao responsável pelo gramado que deixe o tapete com as menores condições possíveis, no caso 90x70m.
      O time é cotado para a promoção à Ligue 1 e só me resta cumprir esse objetivo ou se não deverei sofrer minha primeira demissão.

      INFRAESTRUTURAS | LIGAS CARREGADAS
      A LIGA A Ligue 2 é um campeonato dividido em dois grupos de 10 equipes, que jogam em turno e returno, totalizando 18 jogos na primeira fase. Após essa fase, os três primeiros de cada grupo jogam o playoff de promoção, que é disputado também em turno e returno.
      Depois dos 10 jogos, os dois primeiros garantem acesso direto à Ligue 1, enquanto o terceiro disputa um playoff contra o antepenúltimo da divisão principal. O penúltimo da L2 disputa um playoff contra o vice da terceira divisão e o último colocado é rebaixado automaticamente.
       

      TEMPORADA 2016-2017 - Ligue 2 - Um Asilo na Tunísia
      Mercado de Transferências
      Nossa janela buscou reduzir a alta média de idade do elenco. Arouri veio para a reserva na lateral-esquerda, Onana veio (e já foi, devido às regras de estrangeiros no país), Adjeman-Pamboe é um inglês e atua nas duas pontas; Khenissi, Chikoto e Barrani vieram no final da janela, mas já para entrar no time titular, no comando do ataque, zaga e meio-campo, respectivamente.
      Em janeiro perdemos Momble (PE) e Khemiri (LE). Trouxemos Bani (LE) e Kacem (PE) como reposição destes, além de Kchok para reforçar a zaga.

      ELENCO INICIAL | ELENCO PÓS-JANELA
       
      Ligue 2 e Copa da Tunísia
      Abrimos esta fase contra um dos piores times do campeonato, - o Stade Africain – e fizemos a nossa parte goleando, com uma baita partida de Khenissi, que marcou 4 dos 5 gols do ESHS. Nosso domínio foi tão evidente que até trouxe uma empolgação para as partidas seguintes, na qual vencemos o Korba (4-1) e Ben Arcus (1-0).

      Essa empolgação foi por terra quando encaramos os times mais fortes do nosso grupo. Contra o Monastir, abrimos o placar e até pensamos que poderíamos tirar algo de bom da partida mas o adversário virou em 7 minutos no segundo tempo e sacramentou nossa primeira derrota na competição. O Gafsa, outra equipe cotada para brigar pelo acesso à L1, foi o time que enfrentamos na rodada seguinte e também nos derrotou.

      Nos recuperamos vencendo o Hammamet com um gol já nos minutos finais da partida e fomos para o jogo contra o Gafsa, dessa vez pela Copa da Tunísia, e perdemos novamente, saindo precocemente da competição.
      Um empate contra o Siliana e uma vitória contra o Kef colocaram nosso time nos eixos, prontos para jogar contra o Kasserine, nosso principal adversário pelo acesso. E o duelo foi bastante disputado e nos detalhes a derrota foi selada, com um gol próximo do final do primeiro tempo.

       
      Ligue 2 – Returno
      Nesse segundo turno eu já sabia o que seria preciso para conquistar a promoção, então a meta era vencer todos os três primeiros jogos, roubar pontos contra Monastir e Gafsa, para depois perder o mínimo de pontos possíveis nos três jogos antes de decidir a vaga contra o Kasserine.
      Bem, parte desse roteiro aconteceu conforme eu esperava: vitórias contra Stade Africain (5-0), Korba (1-0) e Ben Arcus (2-1); a derrota para o Monastir (0-2) quebrou um pouco minha expectativa, mas o empate contra o Gafsa (2-2) recuperou meu ânimo.
      Contra o Hammamet só a vitória interessava para nos manter firmes na briga pelo acesso. Bem, aí é que vimos do que esse time é feito.
      Ben Frej abriu o placar aos 6’, mas sofremos a virada em cinco minutos. Aos 31’ pênalti para o Hammamet e o goleirão pegou. Essa defesa deu o gás necessário para buscarmos o resultado e logo aos 35’ empatamos com Barrani. Aos 57’ mais drama no jogo: Ben Abid comete falta estúpida e leva o segundo amarelo, comprometendo seriamente nossas chances no duelo. Fomos nos segurando como dava até os 10 minutos finais, quando fomos para o pau e aí Barrani, o nome do jogo, marcou o 3 a 2 aos 87’. Jogaço.

      Essa partida deu o ritmo para a equipe nos três últimos compromissos e vencemos Siliana (3-0), Kef (2-0) e Kasserine (3-1). Neste último duelo, tínhamos dois pontos de vantagem para o quarto colocado e precisávamos da vitória para garantir a vaga.
      O jogo foi bastante duro. Labroussi abriu o placar aos 28’ e nos colocou nas cordas, fazendo com o que o primeiro tempo fosse um suplício. No segundo tempo, eu coloquei a instrução sobrecarregar, mesma tática que usei nas últimas cinco partidas, e logo aos 57’ empatamos. Continuei com a instrução, ainda que o empate já nos garantisse na próxima fase. Aos 80’, a recompensa: gol de Aouichaoui e o desespero trocava de lado; no final, jogamos a última pá de cal nas esperanças do Kasserine com Bachouche.

       
      Calendário

       
      Classificação - Ligue 2 - Primeira Fase

       
      Ligue 2 – Grupo de Promoção
      Na segunda fase, os três primeiros dos dois grupos jogaram entre si em turno e returno, totalizando 10 jogos. E o meu cálculo foi que eu teria que ganhar seis pontos contra o terceiro da outra chave, no caso o Jendouba Sport e vencer os outros times em casa, para roubar pontos fora. Vamos aos jogos.
      A abertura foi justamente contra o Jendouba e terminamos com um empate frustrante por 1 a 1. Empates foram os resultados finais contra Djerba e Monastir (ambos por 0 a 0), este último uma evolução.
      O duelo pela quarta rodada marcou a virada na briga pelo acesso. Enfrentando o líder do outro grupo na primeira fase, o Stade Tunisien, fomos mais efetivos em um jogo muito complicado e saímos com a vitória por 2 a 0. Vale destacar que desde o final da primeira fase tenho entrado com a proposta de atacar desde o início, alterando para sobrecarregar se preciso do resultado e controlar para segurar vantagem.

      Mais um empate, desta vez contra o Gafsa e assim já somávamos quatro empates e uma vitória em cinco jogos, uma marca bem ruim. No returno, batemos o Jendouba Sport e ficamos firmes na briga pelo acesso.
      Estávamos invictos, apesar do maior número de empates e fomos encarar o Djerba, duelo em que flertamos bastante com o perigo e só conseguimos o empate (mais um!) no final dos 90 minutos. Outro empate foi o resultado contra o Monastir e assim o acesso era bastante incerto, considerando que todos os times eram de níveis equivalentes. Contra o Stade Tunisien fizemos outro jogaço e com três gols depois dos 30 minutos do segundo tempo, fizemos o 4 a 2 e ficamos muito próximos da Ligue 1. Sacramentamos o acesso justamente contra o time que mais nos deu dor de cabeça durante o ano, virando o duelo contra o Gafsa, fechando o placar em 3 a 1.

       
      Calendário

       
      Classificação
      No final das contas, terminamos na liderança da segunda fase, algo surpreendente pela primeira fase que fizemos. Valeu a pena colocar o time no ataque e invictos, fechamos esta fase com quatro vitórias e seis empates.
      No fim, fomos promovidos diretamente junto com o Stade Tunisien, deixando o Monastir para jogar o playoff de rebaixamento contra o Gabes, não conseguindo o resultado para chegar à Ligue 1. O quadro de honra da Tunísia tem tão poucos nomes que esse título foi suficiente para me colocar no top 10.

      LIGUE 1 PRIMEIRA FASE | LIGUE 1 GRUPO REBAIXAMENTO | LIGUE 1 GRUPO DO TÍTULO
       
      Elenco 
      No geral, o elenco foi bem para os desafios dessa temporada, apesar da alta média de idade, algo que é urgente corrigir para 2017/18. Na defesa, fica o destaque para Ben Frej, que conseguiu contribuir bastante ofensiva e defensivamente, do alto dos seus 38 anos.
      O meio-campo foi dominado por Barrani – eleito o jogador do ano pela torcida -, que ditava o ritmo das partidas, além de marcar ou dar passes em momentos importantes. Sua renovação é fundamental para a próxima temporada.
      No ataque, Khenissi fez o que se esperava dele e marcou 13 gols em 23 jogos, média razoável. Como perdeu algumas partidas por lesão, creio que seu desempenho ficou comprometido em alguns momentos.

      ESTATÍSTICAS
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