Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Mulher de 24 anos diz ter sido estuprada em festa de réveillon no DF


Pedrods

Posts Recomendados

Citar

03/01/2016 17h05 - Atualizado em 04/01/2016 07h41
Mulher de 24 anos diz ter sido estuprada em festa de réveillon no DF
Em rede social, jovem relata que foi estuprada por um segurança da festa. Suspeito se apresentou à polícia e afirma que o ato 'foi consentido'.

do G1 no DF
 
Relato da jovem postado em uma rede social (Foto: Divulgação)
Relato da jovem postado em uma rede social (Foto: Divulgação)

Uma mulher de 24 anos afirmou, em uma rede social, ter sido estuprada em uma festa de réveillon realizada em Brasília, no Distrito Federal. A jovem relata que foi violentada por um segurança contratado pela organização da festa. Ele prestou depoimento à Delegacia da Mulher, na Asa Sul, e afirma que teve relações sexuais com a vítima, mas que "o ato foi consentido".

Em seu perfil em uma rede social, a jovem afirma que o crime aconteceu durante a festa "The Box – Reveião", no dia 31 de dezembro, realizada no clube Acadêmicos da Asa Norte. Ela diz que estava acompanhada de amigos quando foi retirada da festa por um funcionário da segurança. Segundo ela, após o suposto crime ela retornou para a festa para reencontrar os amigos e eles saíram do local apenas na manhã seguinte.

Ela afirma que dançava perto da entrada do clube, pouco depois da meia noite, na companhia de um amigo quando foi abordada por um segurança da festa. Segundo a jovem relata, o homem expulsou somente ela do local da festa.

De acordo com o relato, o homem a levou para trás de um carro estacionado em meio à mata que cerca o prédio da escola de samba. Segundo a jovem, ele a virou de costas sobre o carro e a violentou. Segundo ela, após cometer o crime o suspeito ainda chamou outro segurança para também violentar a vítima. No relato ela conta que perguntou ao segundo segurança o porquê de aquilo estar acontecendo e o segundo segurança teria se recusado a violentá-la.

"Eu fui estuprada por quem deveria assegurar minha segurança. Eu tive medo, não reagi (poderia ter sido pior se reagisse, eu poderia apanhar, poderia demorar mais...), só queria que acabasse logo", afirma a jovem no relato publicado no último sábado (2).

 A jovem afirma que prestou queixa à polícia na tarde do dia 1º de janeiro, após contar para os pais. A vítima registrou ocorrência na Delegacia da Mulher, onde prestou depoimento.

Após registrar a ocorrência, a vítima passou por perícia no Instituto Médico Legal (IML) e foi encaminhada ao pronto socorro do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) na Asa Sul. No hospital a vítima afirma ter realizado outros exames e recebido medicação preventiva para o HIV.

A médica Ana Carolina Silva atendeu a vítima e afirma que a medida é padrão para casos de violência sexual. "Ela foi orientada para seguir os procedimentos do Projeto Violeta e recebeu medicamentos para evitar gravidez ou contração de DSTs", disse.

A reportagem tentou contato com a organização do evento, mas não obteve resposta. Os organizadores da festa publicaram uma nota em uma rede social em que afirmam ter "prestado toda a assistência à vítima" durante o atendimento na Delegacia da Mulher. "Antes de ir a delegacia entramos em contato com a vítima para dispor também a ela toda documentação necessária", afirmaram. Sobre o crime, a organização qualificou como "um comportamento inaceitável".

O G1 ligou para o proprietário da empresa que fazia a segurança do evento. De acordo com o relato da vítima ele é o suspeito de ter praticado o estupro. O suspeito, de 33 anos, afirmou que teve relações sexuais com a vítima, mas que não cometeu estupro. "Eu sou casado, tenho dois filhos e tive uma atitude impensada no calor do momento por ter sido seduzido. Foi tudo consentido", afirmou. Segundo ele, havia sete seguranças presentes ao evento – seis homens e uma mulher – e o proprietário prestou depoimento à polícia para "dar sua versão da história e esclarecer a participação da empresa no caso".

De acordo com o suspeito, ele compareceu à Delegacia da Mulher na madrugada deste domingo (3) para "dar sua versão da história". "Fomos à delegacia ontem e só saímos de lá às 3h da manhã. Agora vamos esperar a intimação da polícia. Nada disso foi forçado, nada disso foi violência", afirmou.

O Projeto Violeta
O Projeto Violeta foi criado pelo HMIB para ajudar mulheres que foram vítimas de violência sexual. O programa teve início em 2003 e atende uma maioria de vítimas que foram estupradas por desconhecidos. As mulheres que procuram o programa passam por acompanhamento médico e psicossocial.

O programa oferece a orientação para encaminhar a vítima à delegacia e ao Instituto Médico Legal. É na delegacia que as vítimas podem pedir encaminhamento para uma casa abrigo, caso se sintam em situação de perigo por causa do agressor.

As mulheres que sofrem algum tipo de violência devem procurar ajuda em uma das Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam) ou denunciar o agressor por telefone por meio do Disque 180.

Leia, na íntegra, o relato da vítima:

"A festa estava horrível, então meia hora antes da virada decidi ao menos “aproveitar” o open bar, assim fiz. Era mais de meia noite, eu estava dançando com um amigo perto da entrada quando fui abordada por um dos seguranças, que me coagiu a sair da festa, eu realmente não entendi o motivo e mesmo alcoolizada só atendi por ser uma figura de autoridade do local. Havia uma área de terra onde alguns carros estavam estacionados entre o cerrado. Eu estava completamente vulnerável, com muito medo. Um dos carros estava estacionado de ré para o cerrado, então atrás do carro só havia vegetação. Ali ele me virou de costas e sem a menor cerimônia me estuprou. Eu fui estuprada por quem deveria assegurar minha segurança. Eu tive medo, não reagi (poderia ter sido pior se reagisse, eu poderia apanhar, poderia demorar mais...), só queria que acabasse logo. Quando ele terminou mandou eu ficar lá, mais uma vez tive medo e não me movi. Ele voltou com outro segurança e disse: “Tá aí, cara, manda ver”. Não consigo descrever o que senti na hora. Ele saiu, eu fiquei com o outro segurança e perguntei porque ele iria fazer aquilo comigo também, acho que ele se assustou e disse que não ia fazer nada, respirei fundo e voltei pra festa num misto de pavor e dormência. Não contei nada pra ninguém. Me questionei se eu não tinha “pedido por aquilo”, olha que ridículo! É assim que somos ensinadas. A culpa sempre é atribuída à mulher. O dia amanheceu, fui pra casa com meu amigo, eu não conseguia ainda assimilar os fatos. Só pensei que não podia banhar, deitei e tentei dormir. Foi um sono inquieto, eu sentia dores internas, e comecei a lembrar de algumas frases que usamos na militância: “moça, a culpa não é sua”, “não ensine meninas a não serem estupradas, ensine meninos a não estuprarem”. Decidi levantar e tirar o absorvente interno (sim, durante o estupro eu estava usando absorvente interno), acontece que eu não consegui. Fiquei mais de uma hora pensando no que fazer, entrei em contato com um grupo de apoio à vítimas de crimes sexuais ao qual faço parte, fui ouvida e mesmo assim... Eu estava desnorteada! Não queria contar pra ninguém, estava com vergonha, me sentindo suja, culpada... Quando num ímpeto saí do quarto e falei com o meu pai um seco: “pai, eu fui estuprada”. Temos quatro cachorros, ele estava lavando a área, parou na mesma hora, esperou minha mãe sair do banho, contou pra ela. Fomos imediatamente à Delegacia da Mulher, eu sequer comi. Saímos de casa por volta de 12h. Ficamos aproximadamente quatro horas na delegacia, foi uma situação extremamente constrangedora, tive que repetir a história várias vezes e reviver aquele momento. Fui encaminhada ao IML e ao hospital da Asa Sul pela delegacia. O médico do IML não conseguiu tirar o absorvente interno, meu desespero só aumentava. Cheguei ao hospital e fui atendida por uma médica extremamente empática, finalmente me senti um pouco menos desconfortável, ela me tratou tão bem! Ela me consultou e tirou o absorvente, o que apesar de ter doído muito porque minha vagina está realmente bastante machucada, foi um alívio. Tomei uma Benzetacil em cada lado (sim, foram duas), remédio na veia, mais algumas doses únicas de remédio (via oral) e, o que me abalou muito: iniciei a tomar o coquetel para AIDS (são 28 dias tomando esses remédios fortíssimos, que causam enjoo, vômito e diarreia). Colhi sangue também. Cheguei em casa à noite, exausta, faminta... Até que minha irmã chegou e eu finalmente consegui chorar.

Eu sei que é muita exposição, mas, sinceramente?! Não é pior ao o que me aconteceu. Decidi redigir esta nota de repúdio por alguns motivos específicos: eu fiz tudo como orienta a lei, tudo certinho, e uau!!! Quanta burocracia! A delegacia, o IML e o hospital ficam completamente distantes um do outro, eu estava de carro, acompanhada, mas e a mulher que não tem nenhuma assistência como faz? Ela não faz, ela desiste. Porque se eu tivesse sozinha, juro que teria ido ao posto de saúde dizer que transei bêbada com absorvente interno, eu não teria forças pra passar por isso sozinha (e se não fosse o absorvente interno nem teria ido, correndo riscos de saúde); quantas outras mulheres não devem ter sofrido nas mãos desse imbecil e dessas empresas de segurança irresponsáveis que contratam qualquer um?! E o mais importante, eu não suporto imaginar que outra mulher pode passar pelo mesmo que eu passei e ficar calada, estou fazendo a minha parte pra evitar outras dores e outros sofrimentos.

P.S.: A nota está sujeita a edições para acréscimo de informações.
P.S. 2: Seguem algumas imagens, que comprovam o narrado, nos comentários.
P.S. 3: Tenho recebido muitas mensagens em apoio, estou lendo todas na medida do possível. Muito obrigada, de coração! Tenho recebido também solicitações de amizade, ativei a configuração “seguir” para que recebam atualizações sobre o caso. Tudo que fizer referência ao mesmo terá status público. Meus familiares e amigos estão sofrendo junto comigo, então não quero que eles sejam expostos. Mais, uma vez, muito obrigada!
P.S. 4: Aos que estão duvidando, me julgando... Só desejo que nunca aconteça nada semelhante nem à pessoa que vocês mais odeiam."

Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2016/01/mulher-de-24-anos-diz-ter-sido-estuprada-em-festa-de-reveillon-no-df.html

 

Versão do segurança: 

Citar

“Foi o calor do momento. A carne é fraca”

[IMG]

“Ela estava com dois rapazes se insinuando, se esfregando, curtindo a festa e eu fiquei olhando. Ela ficou olhando pra mim. Com aquela troca de olhares, ela veio até mim e se esfregou em mim, passei a mão nela. Eu já tinha beijado o pescoço dela, conversado com ela. Aí perguntei para ela se ela queria ir comigo até o lado de fora da festa. Depois que eu tive relação sexual com ela, pedi que aguardasse. Disse que iria chamar um amigo. Fizemos sexo por cerca de 10 minutos. Foi coisa rápida, até mesmo porque eu estava trabalhando, não poderia ficar fora por muito tempo. Demorou mais foi ir dentro da festa e voltar com o meu amigo segurança para que ele também a conhecesse. Esse meu segurança, que estava trabalhando comigo, se negou a ter relação com ela por não ter preservativo. A relação aconteceu no estacionamento, em meio aos carros. Usei camisinha. Foi em pé. 

Primeiramente de frente, depois ela virou, mas tudo consentido. Hora nenhuma, eu a forcei, gritei ou usei do meu artifício de segurança. Ela se sentiu atraída por mim e eu por ela. Ela tinha bebido, mas não estava bêbada. Estava completamente sã. Depois do ocorrido, voltei pra festa e ela também. Isso ocorreu por volta de 1h ela ficou lá até 6h. Saiu com os amigos dela normalmente. Não disse nada para ninguém. Poderia ter gritado, chamado o dono da festa, ou pedido alguém para chamar uma viatura, mas não, ela simplesmente curtiu a festa dela e eu ainda a vi ficando com outro cara. Prestei depoimento sobre o que aconteceu e agora ela vai ter que provar que sofreu uma violência sexual. Como sou proprietário da empresa, sempre me resguardei para que isso não acontecesse porque as mulheres atraem. Nós somos homens. Pela aparência física, por ser segurança, às vezes, rola de trocar número, mas ficar foi somente dessa vez. Foi o calor do momento. Fico realmente estarrecido com a situação, pelo fato de a pessoa fazer porque quer e depois negar. Era uma festa para maiores de 18 anos em que estava todo mundo ficando, se pegando e eu, no calor do momento, pelo fato de a carne ser fraca, chamei para que tivéssemos uma intimidade e aconteceu o ato sexual”. 

» Wellington Monteiro Cardoso, dono de empresa de segurança

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Diretor Geral

Tensa a situação, de cara não dá pra saber quem tá falando a verdade... mas é fácil desconstruir o argumento do malandro: um exame que comprove sêmen e outro que confirme lesões corporais graves na genitália da garota já derruba a tese do pirocudão aí, que disse que transou de camisinha e que foi tudo consentido, inclusive com a menina trocando de posições durante o ato.

Diferente de outros casos mais enrolados, nesse daí se a polícia investigativa trabalhar direito, dá pra ter noção de quem tá falando a verdade.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

37 minutos atrás, Leho. disse:

Tensa a situação, de cara não dá pra saber quem tá falando a verdade... mas é fácil desconstruir o argumento do malandro: um exame que comprove sêmen e outro que confirme lesões corporais graves na genitália da garota já derruba a tese do pirocudão aí, que disse que transou de camisinha e que foi tudo consentido, inclusive com a menina trocando de posições durante o ato.

Diferente de outros casos mais enrolados, nesse daí se a polícia investigativa trabalhar direito, dá pra ter noção de quem tá falando a verdade.

Verdade, tem que ser feita uma investigação mais detalhada. 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Longe de querer ficar julgando A ou B, mas eu não creio que se uma mulher é estuprada numa festa (ou qualquer outra situação), volta pra ela de boa, como se nada tivesse acontecido, psicologicamente falando... sei lá.

Mas porra, o cara comeu/estuprou a guria e ainda foi fdp pra chamar o "parça"??? Por aí você já vê que a índole do cara não é lá das melhores...

Se for constatado estupro mesmo, que o cara vá pra cadeia e vire mulherzinha.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Diretor Geral
39 minutos atrás, -Igor disse:

[...] mas eu não creio que se uma mulher é estuprada numa festa (ou qualquer outra situação), volta pra ela de boa, como se nada tivesse acontecido, psicologicamente falando... sei lá. [...]

Cara, estupro deve ser um choque mental tão ABSURDO que eu não duvido de nada... como você mesmo disse: "longe de querer ficar julgando". A menina pode ter entrado num espasmo de medo e tensão tão forte que sua cabeça entrou num piloto automático do tipo "fica quietinha de boa porque senão vai ter de novo".

Mas claro, são meras suposições. O contrário também pode ter existido, ela ter topado transar com o cara completamente bêbada, ter se arrependido e agora faz o que faz. Eu só não consigo entender o motivo dela querer virar o jogo pra cima dele. Dinheiro da indenização seria?

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Ok, a garota é retirada da festa, levada por alguém pra um estacionamento e é estuprada ali. Não passou por ninguém no caminho, não gritou ou chamou por socorro durante o trajeto, não lutou. Terminou o estupro, voltou pra festa, ficou lá mais 5h, depois foi pra outro local. Não chamou polícia, não chamou dono da festa, não chamou algum parente, nada. Ao invés disso, vai postar textão no facebook, facebook este que tem várias mensagens de cunho feminista..

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Gente, acredito que ninguém que esteja postando coisa aqui já tenha passado por uma situação de choque tão grande quanto um estupro (muito menos por um estupro mesmo). Então que tal aguardar o resultado dos laudos antes de sair por aí julgando e dizendo que a mulher com certeza tá inventando história só porque a reação dela não foi aquela que vocês esperariam?

O @Leho. falou bem sobre isso. Pensa o tamanho do choque. Sabe lá o que passou na cabeça da mulher. Talvez ela pensou que tinha que fingir que tava tudo bem porque senão ia acontecer de novo, ou iam matar ela (sabe-se lá o que o cara falou pra ela se ele estuprou ela), ou sei lá. Talvez ela nem pensou.

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

A versão da mulher tem no mínimo algumas coisas estranhas. Segurança abordar a mina (provavelmente no meio dos amigos) pra botar pra fora da festa e ninguém falar nada? Nenhum amigo vai atrás, ninguém sai da festa pra ir junto ver o que tá acontecendo? Ai, não, parceiro.

No entanto, acho que pode te rolado sim de ela ter ido pra lá e não querer dar pra ele e o cara forçar. Ainda adiciona o fato de que ela acabou se expondo, tendo que tomar uma porrada de medicamentos, passar por constrangimento e tal.

Se fosse pra pensar (e só depois dos resultados a gente vai saber), diria que o início da história do cara é verdadeiro e o final do dela é verdadeiro.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

7 horas atrás, Pedrods disse:

Ao invés disso, vai postar textão no facebook, facebook este que tem várias mensagens de cunho feminista..

this

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

É um caso bastante delicado e complicado, mas notei várias coisas "esquisitas" na versão da mulher:

 - O segurança aborda a moça e a retira da festa. Nenhum amigo tenta intervir, se exalta com o segurança nem nada, como seria "normal" em um caso assim? Os amigos dela simplesmente aceitaram ela ser retirada da festa e ficaram lá, curtindo numa boa?

 - É estuprada por volta da meia-noite, volta pra festa, supostamente fica com outro cara, e vai embora as 6h da manhã.

 - Não fala sobre o caso com ninguém durante a festa. Nem amigos, nem organização, nem nada.

 - Fica com vergonha e tal, mas posta tudo no facebook, torna público e diz que ativou a opção de seguir.

 

Não to tomando partido nem nada. A versão dela pode até ser verdadeira, mas acho que alguma coisa aí deve estar distorcida.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Deu, se arrependeu e inventou história pra foder com a vida do cara.

Usa uma coisa grave, que várias mulheres sofrem, pra virar celebridade coitadinha na internet.

Essas perderam a noção das coisas no meio desse modismo que é o feminismo de facebook.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Galera aqui pelo visto não tem noçao NENHUMA do que é sofrer uma violência sexual.

Só mesmo as investigaçoes pra confirmar o que aconteceu, mas Vamos assumir por um momento que a versão da mulher ou parte dela é verdadeira, já que muitos o fizeram com o outro caso da moeda.

"Segurança aborda a mulher no meio da festa e ela não fala nada, nenhum amigo faz nada". Você nunca se perdeu dos seus amigos numa festa? Voce nuncs se perdeu dos seus amigos numa festa BEBADO? É um cenário que pode muito bem ter acontecido. O segurança vê a mina bêbada sozinha no meio da festa e não tem a menor dificuldade para arrasta-la pra outro lugar, a menina sem saber direito o que está acontecendo e as demais pessoas nem desconfiando da situaçao. 

E ah: independente da mulher estar trêbada ou não, NINGUÉM TEM O DIREITO de estupra-la. Chega a ser absurdo ter que "re-lembrar" uma coisa dessas.

Seguindo: "reaçao estranha após o possivel estupro. Nao fala nada com amigos, não fala nada com a organizaçao da festa". Que??? 

Uma pessoa depois de ser violentada sexualmente, quer uma e apenas uma coisa: morrer. Esse é provavelmente um dos tipo de violencia mais traumáticos de todos (senão o mais), porque é muito além do que uma agressão física: é um sequestro da sua intimidade. A vítima, ainda nesse estado traumático, dificilmente é capaz de confiar em alguém. É isso o que vcs estao exigindo dela pra acreditar em sua versao??? Queriam que ela buscasse ajuda da ORGANIZAÇAO DA FESTA? A MESMA FESTA QUE A ESTUPROU? (supostamente).

Fiquei um tanto assustado com alguns posts desse tópico, que, no mínimo, demonstraram uma profunda falta de empatia. É por coisas assim que fazem um textão feminista por dia no facemerda, olha o tipo de pensamento que nossa sociedade cultiva.

E outra: se ela saiu com o segurança pra beija-lo, e ele forçou sexo contra sua vontade, É ESTUPRO DO MESMO JEITO, sem o menor atenuante. Convém também lembrar que estamos falando de um cara que exerce um ofício em que é necessário ter força física, então ele tem condiçoes de ter facilmente dominado a mulher. Mas só as investigaçoes mesmo pra determinar o que de fato aconteceu.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

5 minutos atrás, Bernardo13 disse:

Galera aqui pelo visto não tem noçao NENHUMA do que é sofrer uma violência sexual.

Só mesmo as investigaçoes pra confirmar o que aconteceu, mas Vamos assumir por um momento que a versão da mulher ou parte dela é verdadeira, já que muitos o fizeram com o outro caso da moeda.

"Segurança aborda a mulher no meio da festa e ela não fala nada, nenhum amigo faz nada". Você nunca se perdeu dos seus amigos numa festa? Voce nuncs se perdeu dos seus amigos numa festa BEBADO? É um cenário que pode muito bem ter acontecido. O segurança vê a mina bêbada sozinha no meio da festa e não tem a menor dificuldade para arrasta-la pra outro lugar, a menina sem saber direito o que está acontecendo e as demais pessoas nem desconfiando da situaçao. 

E ah: independente da mulher estar trêbada ou não, NINGUÉM TEM O DIREITO de estupra-la. Chega a ser absurdo ter que "re-lembrar" uma coisa dessas.

Seguindo: "reaçao estranha após o possivel estupro. Nao fala nada com amigos, não fala nada com a organizaçao da festa". Que??? 

Uma pessoa depois de ser violentada sexualmente, quer uma e apenas uma coisa: morrer. Esse é provavelmente um dos tipo de violencia mais traumáticos de todos (senão o mais), porque é muito além do que uma agressão física: é um sequestro da sua intimidade. A vítima, ainda nesse estado traumático, dificilmente é capaz de confiar em alguém. É isso o que vcs estao exigindo dela pra acreditar em sua versao??? Queriam que ela buscasse ajuda da ORGANIZAÇAO DA FESTA? A MESMA FESTA QUE A ESTUPROU? (supostamente).

Fiquei um tanto assustado com alguns posts desse tópico, que, no mínimo, demonstraram uma profunda falta de empatia. É por coisas assim que fazem um textão feminista por dia no facemerda, olha o tipo de pensamento que nossa sociedade cultiva.

E outra: se ela saiu com o segurança pra beija-lo, e ele forçou sexo contra sua vontade, É ESTUPRO DO MESMO JEITO, sem o menor atenuante. Convém também lembrar que estamos falando de um cara que exerce um ofício em que é necessário ter força física, então ele tem condiçoes de ter facilmente dominado a mulher. Mas só as investigaçoes mesmo pra determinar o que de fato aconteceu.

Assim como nós estamos julgando ela, tu já julgou o segurança. Tudo na mesma. Cada um acredita no que quer.

Pra mim, ela fez exatamente oq o Athaíde falou. Para ti, foi um filme de terror para a menina. E aí? Só pq na tua história ela é coitadinha faz mais sentido?

Eu mantenho minha posição baseado na onda de "fanfics" que estes militantes de facebook vem inventando. Muita coisa na história dão força para eu e outros acreditarem nisso. Não é questão de falta de empatia. No momento, minha empatia está com o segurança que achou que ia dar uma fodidinha de boas e acabou sendo fodido. Tu imagina oq passa pela cabeça de um cara que foi fazer um sexo e no outro dia amanhece com a polícia no cangote sendo acusado de estupro? E sabendo que estas pessoas tem uma pressão da imprensa enorme ao seu lado, afinal vende jornal, já se imaginar na cadeia, sendo currado por seus colegas de cela sendo inocente? Pois bem, eu tb consigo fazer o segurança de coitadinho.

Como tu mesmo diz, "Mas só as investigaçoes mesmo pra determinar o que de fato aconteceu". Até lá, cada um especula oq quiser.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

História estranha, cheia de furos. Como o Léo disse, os exames pra encontrar sêmen e outras paradas matam qualquer charada no caso.

Acho complicado dar credibilidade para um texto de facebook e para alguém que diz que "a carne é fraca". Dois imbecis.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

2 horas atrás, Bernardo13 disse:

Galera aqui pelo visto não tem noçao NENHUMA do que é sofrer uma violência sexual.

 

Cara ninguém está dizendo que "violência sexual não é nojento, que é aceitável", pelo menos não vi. Não é aceitável, lógico.

O problema é a conduta e a forma como as coisas aconteceram. A forma como as pessoas se sentem bem em se expondo, mesmo que a atitude CORRETA, (como se fosse uma conduta de trânsito, é NÃO falar no telefone enquanto dirigir), a pessoa prefere a atitude ERRADA que é deixar de prestar B.O. e começar uma situação tensa, complicada, de controvérsia com os outros que se envolveram nisso, de forma pública, se mostrando do tipo "Gente fui estuprada! Agora posso ganahr holofotes com isso".

Citar

Vida perfeita só existe no
Facebook

Como as redes sociais mudaram a relação que você tem com a sua própria imagem – e com o resto do mundo

Não é de hoje que se espelhar nos outros para avaliar a sua própria vida é um comportamento comum. Mas é fato que as redes sociais conseguem deixar a felicidade alheia mais sedutora, transformando pessoas e situações em ideais. Imagens de “vida perfeita” sempre estiveram por aí, carregando a mensagem inquietadora: “Você poderia ser melhor”.

Ao ver amigos questionarem a própria vida depois de navegar pelo Facebook, o psicólogo Alexander Jordan, da Universidade de Stanford, na Califórnia, foi pesquisar o assunto a fundo. Em 2011, publicou uma série de estudos sobre como universitários avaliavam as emoções dos seus amigos. Concluiu que a maioria superestima a felicidade dos outros e subestima sentimentos negativos. Ao mesmo tempo, quanto menos os estudantes enxergavam experiências negativas na vida dos outros, mais reportavam solidão e tristeza na sua. Na apresentação do estudo, citou o filósofo iluminista Montesquieu: “Se quiséssemos apenas ser felizes, seria fácil. Mas queremos ser mais felizes que os outros, o que quase sempre é difícil, já que pensamos que eles são mais felizes do que realmente são”.

Um dos erros mais comuns nessa busca é ignorar que, por trás de cada imagem de perfeição, existe a vida real. A headhunter Josiane Menna, 30 anos, cai nesse engano quando acompanha as fotos de viagens alheias. “Instagram de quem viaja muito é o que mais mexe comigo. Eu queria estar ali”, confessa. Embora duas vezes por ano faça viagens para fora do Brasil, não consegue evitar a inveja quando as paisagens estrangeiras invadem o seu celular.

A vida como ela é

O problema começou há tempos. Mesmo. “Estamos marcados por uma divisão de milênios, na linguagem e no imaginário”, lembra a psicanalista Maria Lucia Homem, especializada em estética e literatura. “Essa busca de um plano ideal, diferente de tudo o que é feio, sujo, ‘mal’, é muito antiga.” Antiga tipo Grécia Antiga, quando o filósofo Platão, com a Teoria das Ideias, criou uma divisão entre a vida como ela é e o mundo perfeito. Resumindo: um plano real e outro ideal, duas coisas separadas. A confusão aumenta, segundo Maria Lucia, quando se busca esse lado ideal no mundo concreto – como se fosse possível.

“Todos querem a perfeição no Facebook, inclusive eu. Querem mostrar o melhor que têm, o que alcançaram”, diz a booker Milena Paes de Barros, 43 anos. Responsável pelo portfólio internacional da agência Way Model, das tops Alessandra Ambrósio e Carol Trentini, ela sabe exatamente o que é procurar a melhor pose. “Tenho que tirar muitas fotos das modelos, de vários ângulos, para que elas fiquem satisfeitas e aprovem para colocar nas redes sociais”, diz. Quando expõe algo da própria vida, não é diferente. “Não vou abrir para as pessoas que briguei com o meu filho. Agora, se ele me der flores, vou postar: ‘Olha que lindas as flores que ganhei do meu filho’. Naquele espaço você é a melhor mãe, a melhor amiga, a melhor profissional, a melhor de si.”

http://revistatrip.uol.com.br/tpm/vida-perfeita-so-existe-no-facebook

"a vida é pra ser curtida pessoal"

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Tenho a mesma opinião do Athaíde.

Não entra na minha cabeça que uma garota é estuprada e curte a festa normalmente até o amanhecer, sem se queixar para um amigo, sem demonstrar tristeza, desespero, sei lá.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

3 horas atrás, Psicopinto disse:

Assim como nós estamos julgando ela, tu já julgou o segurança. Tudo na mesma. Cada um acredita no que quer.

Pra mim, ela fez exatamente oq o Athaíde falou. Para ti, foi um filme de terror para a menina. E aí? Só pq na tua história ela é coitadinha faz mais sentido?

Eu mantenho minha posição baseado na onda de "fanfics" que estes militantes de facebook vem inventando. Muita coisa na história dão força para eu e outros acreditarem nisso. Não é questão de falta de empatia. No momento, minha empatia está com o segurança que achou que ia dar uma fodidinha de boas e acabou sendo fodido. Tu imagina oq passa pela cabeça de um cara que foi fazer um sexo e no outro dia amanhece com a polícia no cangote sendo acusado de estupro? E sabendo que estas pessoas tem uma pressão da imprensa enorme ao seu lado, afinal vende jornal, já se imaginar na cadeia, sendo currado por seus colegas de cela sendo inocente? Pois bem, eu tb consigo fazer o segurança de coitadinho.

Como tu mesmo diz, "Mas só as investigaçoes mesmo pra determinar o que de fato aconteceu". Até lá, cada um especula oq quiser.

Bom, vamos lá:

o @Bernardo13 não julgou o segurança. Um monte de gente nesse tópico veio afirmar que a mulher tá inventando, querendo aparecer, que deu e se arrependeu. Ele veio dizer que a versão dela não é absurda, que, se assumirmos o que ela disse como verdade, a história fecha. A diferença entre dizer "a mulher mentiu" e dizer "se assumirmos como verdadeiro o que ela disse, a história pode sim ter acontecido dessa forma" é gigantesca.
 

Segundo, vou repetir, me assusta o quanto de gente aqui já tá julgando o caso (e em especial a mulher). Pessoal nunca passou por isso e acha que sabe qual a reação que a pessoa tinha que ter tido. Porra, tá cheio de relato de vítima de estupro por aí onde elas relatam que fizeram as coisas mais imbecis depois do estupro justamente porque o choque foi gigante e a pessoa não sabe reagir. Mas claro, nós aqui, no conforto de nossas casas no meio de uma tarde de quarta-feira, sabemos muito melhor do que todas essas mulheres como é que uma vítima de estupro realmente age.
 

Outra coisa que me assusta é essa ideia que o povo tem de que as mulheres ficam inventando estupros. Se declarar vítima de estupro é um negócio íntimo para caralho. Vocês acham mesmo que as mulheres saem fazendo isso por pura vontade assim, toda hora? Porra, se tem algum caso muito louco de uma mulher com problema na cabeça que inventou um estupro, ok, é pra isso que a gente precisa de provas antes de condenar alguém. Mas daí para sair dizendo em TODOS os casos que as mulheres inventaram tem um pulo absurdo. Esse mito de que as mulheres ficam inventando estupros não tem nenhuma base na realidade, pega qualquer estudo sobre o assunto e vai se ver que é insignificante o número de casos inventados, mas todo caso tem gente dizendo que a mulher inventou.

 

Para o sujeito que falou do B.O ali: em nosso país, não existe lei que te obrigue a denunciar crime à polícia. Tu faz se quiser. Se a mulher não quis ir na Delegacia, é direito dela. Se ela tiver acusado o cara injustamente em público, ela tá errada e vai ter que pagar por isso. Mas só tá errada se comprovarem que ela mentiu.

Além disso, reclamar que a mulher não quis ir pra Delegacia é muita falta de noção de como as pessoas são tratadas nas Delegacias. Quantos casos se ouve falar (pra não mencionar os que não se escuta nada) em que os policiais riem na cara da mulher, tentam convencer ela de que ela tava bêbada e na real foi consentido (vejam só que coincidência, exatamente o que se tá dizendo aqui nesse tópico...). Ou então obrigam ela a relatar a situação na frente de um monte de homens, e três ou quatro vezes (primeiro pro atendente, depois pro policial, depois pro delegado, depois pra não sei mais quem). Aí querem condenar a mulher, que pode ter sofrido um ESTUPRO, porque ela não levou isso à Delegacia e ao invés disso falou sobre na internet? Tipo, sério mesmo? É querer demais se apegar a qualquer coisa pra atacar ela.

 

 

------------

Deveria ser óbvio, mas colocando aqui pra não me acusarem depois: Não, eu não estou afirmando que o cara é culpado. Se eu tivesse que tomar uma posição no caso hoje, sem possibilidade de esperar, eu apoiaria ela, porque a experiência do mundo indica que na esmagadora maioria dos casos a mulher tá certa nessas situações. Mas eu felizmente não preciso tomar uma decisão sobre isso nem hoje nem nunca. E se precisasse tomar, o faria respeitando o devido processo legal - como já falaram, no caso é tão fácil esperar sair o resultado dos exames...

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Bom, tá todo mundo aqui expondo achismos.

Essa é a verdade.

Então, não vejo onde cabe repreensão aqui.

Vejo furos na história dela e na história dele. Só exame pericial pode concluir por algo. 

A questão aqui é mais técnica que qualquer outra coisa, então.

Vou concordar com o pessoal que tá reclamando do MIMIMI radfem do facebook, que, assim como gente aqui saiu (teoricamente) em defesa do segurança, por lá já condenou ANTECIPADAMENTE este referido, tendo como verdadeiras todas as alegações da suposta vítima.

Dúvido que o @Danut ou o @Bernardo13 vão lá no post dizer para elas o que disseram aqui pros marmanjos.

rsrs

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

17 minutos atrás, Dr.Thales disse:

Bom, tá todo mundo aqui expondo achismos.

Essa é a verdade.

Então, não vejo onde cabe repreensão aqui.

 

Achismos que podem ser fundamentados com evidência, isto é fazer ciência.

Com relação ao têrmo 'repreensão', o que melhor se encaixaria é "exame". Pois em diálogos educados em que há análise do conteúdo que está sendo debatido, as pessoas examinam a opinião das outras.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

5 horas atrás, Psicopinto disse:

Assim como nós estamos julgando ela, tu já julgou o segurança. Tudo na mesma. Cada um acredita no que quer.

Pra mim, ela fez exatamente oq o Athaíde falou. Para ti, foi um filme de terror para a menina. E aí? Só pq na tua história ela é coitadinha faz mais sentido?

Eu mantenho minha posição baseado na onda de "fanfics" que estes militantes de facebook vem inventando. Muita coisa na história dão força para eu e outros acreditarem nisso. Não é questão de falta de empatia. No momento, minha empatia está com o segurança que achou que ia dar uma fodidinha de boas e acabou sendo fodido. Tu imagina oq passa pela cabeça de um cara que foi fazer um sexo e no outro dia amanhece com a polícia no cangote sendo acusado de estupro? E sabendo que estas pessoas tem uma pressão da imprensa enorme ao seu lado, afinal vende jornal, já se imaginar na cadeia, sendo currado por seus colegas de cela sendo inocente? Pois bem, eu tb consigo fazer o segurança de coitadinho.

Como tu mesmo diz, "Mas só as investigaçoes mesmo pra determinar o que de fato aconteceu". Até lá, cada um especula oq quiser.

Não julguei o segurança, não. O @Danut explicou muito bem o meu ponto.

Se tudo o que disse o segurança for verdade, então ele é o "coitadinho" da história sim. Acusação de estupro é algo MUITO grave, uma "mancha" que pode ser que a pessoa carregue pra sempre, mesmo que for comprovado sua total inocencia.

No momento, eu não "apoio" nenhum dos lados. Só acho absurdo o fato de já estarem pré-condenando a mina. E o @Dr.Thales fala sem o menor conhecimento sobre minha pessoa: se, nesse tópico, o contrário tivesse ocorrido, e já estivessem taxando o cara como estuprador, então eu também teria recriminado isso. Eu sou garantista.

Não vou me delongar muito, mas houve um episódio na faculdade em que eu saí muito queimado justamente por ter feito o advogado do diabo em um caso de menor proporção, mas análogo a esse, e não ter condenado precocemente o cara enquanto todos caíram matando. No final acabou que não houve como confirmar quem estava falando a verdade, mas a condenação moral ainda persiste sobre ele. E se ele realmente for inocente? Geral tá pouco se fudendo pra isso. E é exatamente isso o que está errado pra caralho, seja pra qual lado for.

Como vc mesmo reforçou, Psico, eu disse que apenas o laudo pode confirmar quem está dizendo a verdade. A única coisa que fiz, foi dar o benefício da dúvida a versão da mulher, já que foi aqui taxada como de frágil sustentação - em, minha avaliação, indevidamente.

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

21 horas atrás, Danut disse:

Segundo, vou repetir, me assusta o quanto de gente aqui já tá julgando o caso (e em especial a mulher). Pessoal nunca passou por isso e acha que sabe qual a reação que a pessoa tinha que ter tido. Porra, tá cheio de relato de vítima de estupro por aí onde elas relatam que fizeram as coisas mais imbecis depois do estupro justamente porque o choque foi gigante e a pessoa não sabe reagir. Mas claro, nós aqui, no conforto de nossas casas no meio de uma tarde de quarta-feira, sabemos muito melhor do que todas essas mulheres como é que uma vítima de estupro realmente age.

Não é isso, cara.

O que eu, e provavelmente as outras pessoas também, acho estranho é o seguinte. Essa é uma situação bastante traumática e as pessoas que passaram por isso fizeram coisas imbecis ou ficaram sem reação depois do ocorrido, certo? Dificilmente uma pessoa que passou por um trauma desse tamanho agiria normalmente, como se nada tivesse acontecido, certo?

Então, foi justamente o que ela fez. Agiu como se absolutamente nada tivesse acontecido, sem nenhum dos amigos desconfiar de nada, ficou na festa se comportando normalmente até amanhecer e depois foi embora.

E convenhamos, depois de um trauma desse tamanho, a última coisa que a pessoa quer é ficar em uma festa, com som alto, bebida e tudo mais.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

3 horas atrás, Darknite disse:

Não é isso, cara.

O que eu, e provavelmente as outras pessoas também, acho estranho é o seguinte. Essa é uma situação bastante traumática e as pessoas que passaram por isso fizeram coisas imbecis ou ficaram sem reação depois do ocorrido, certo? Dificilmente uma pessoa que passou por um trauma desse tamanho agiria normalmente, como se nada tivesse acontecido, certo?

Então, foi justamente o que ela fez. Agiu como se absolutamente nada tivesse acontecido, sem nenhum dos amigos desconfiar de nada, ficou na festa se comportando normalmente até amanhecer e depois foi embora.

E convenhamos, depois de um trauma desse tamanho, a última coisa que a pessoa quer é ficar em uma festa, com som alto, bebida e tudo mais.

E com base em que tu faz essa tua última afirmação? É isso que eu to falando, gente. Ninguém aqui passou por isso, ninguém sabe qual a reação da pessoa (e aliás, mesmo que tivesse passado, não poderia dizer o que outras pessoas fariam na mesma situação).

Tem casos de gente que perde a casa e a família inteira em uma tragédia (incêndio, desmoronamento, sei lá), e a primeira coisa que a pessoa pensa é "preciso regar a planta da cozinha", ou qualquer idiotice do tipo. Justamente porque o choque é tão absurdamente grande que acabamos tentando nos proteger tentando fazer tudo o mais normal possível, como se isso fosse afastar o que aconteceu. O que é que autoriza a qualquer um de nós aqui dizer que o agir dela foi estranho? E se ela tivesse simplesmente entrado no automático? E se ela voltou para a festa porque entrou nesse processo de negação do ocorrido? E se ela voltou pra festa porque tinha medo (lembremos que ela tá acusando o chefe da segurança do evento, sabe-se lá o que ele falou pra ela)?

Aliás, se olhar na nota, é isso que ela fala: que não reagiu porque teve medo, que voltou pra festa num misto de pavor e dormência (ou seja, que ela não sabia o que fazer e ativou o automático).

 

Ah, e agora que reli a nota, complementando o que falei no post anterior, em especial para o @ArquitetoZ: tá na nota que ela fez todo o procedimento legal sim, e que esse é justamente um dos motivos pelos quais ela decidiu abrir a situação no facebook e reclamar. Que foi tudo muito burocrático, que não trataram ela bem, que precisou de muita força para conseguir concluir tudo e que a maior parte das mulheres deve acabar desistindo (spoiler da realidade: a maior parte das mulheres desiste).

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Arquivado

Este tópico foi arquivado e está fechado para novas respostas.

  • Conteúdo Similar

    • Moura Edu
      Por Moura Edu
      Como não tinha nenhum tópico para falarmos desses picaretas decidi criar um, segue abaixo esses bandidos burros:
       
      É um mais burro que o outro, vídeo chamada, tomar o cartão errado, pqp, que sejam todos banidos e presos.
    • Respeita Meu Manto
      Por Respeita Meu Manto
      Se tiver algum tópico no fórum onde estejam discutindo o assunto, por favor unam esse tópico ao já existente, mas acho essa discussão interessante e quis trazer pra cá, hoje vi uma postagem que um amigo compartilhou da Folha de SP sobre o padrão do descobrimento que é um dos principais pontos turísticos de Lisboa e ontem foi pichado em inglês com a seguinte frase "velejando cegamente por dinheiro, a humanidade está se afogando em um mar escarlate", recentemente tivemos aqui no Brasil a estátua do Borba Gato sendo incendiada, tanto um caso como o outro, a justificativa é a mesma "reescrever a história", a pergunta que deixo é, qual a sua opinião? Esse pessoal tem razão ou não passam de vândalos? 
    • Leho.
      Por Leho.
      Um tempo atrás o Mercado Livre anunciou que havia expandido seus galpões afim de otimizar ainda mais suas entregas, vi no Twitter inclusive. Agora a Amazon, que já entrega uma experiência de compra fenomenal pra gente desde que chegou aqui (quem já comprou com eles sabe o que eu tô falando) também anuncia um novo incremento à sua rede logística.
      Quem ganha somos nós, que cada vez menos ficamos dependentes da merda que é os Correios. Vale lembrar que o grupo Magazine Luiza e o da Americanas também estão melhorando bastante seus serviços de venda e entrega, puxados principalmente pela rivalidade com a Amazon.
       
      É aquela história: quando alguém sobe o sarrafo no mercado, as outras são obrigadas a se mexer também hahahah.
    • Henrique M.
    • Leho.
      Por Leho.
      Acredito que os senhores estejam sabendo do caso... e aí?
      Rafinha Bastos, pessoa que é bem próxima ao acusado soltou esse vídeo hoje:
       
×
×
  • Criar Novo...