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Scott Weiland é encontrado morto dentro de ônibus nos EUA


Visitante João Gilberto

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Scott Weiland é encontrado morto dentro de ônibus nos EUA

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Scott Weiland, de 48 anos, ex-vocalista do Stone Temple Pilots e do Velvet Revolver, foi encontrado morto na noite desta quinta-feira (3), dentro do ônibus de sua banda, a Scott Weiland & the Wildabouts, no estado de Minnesota, nos Estados Unidos.

O grupo estava em turnê. Weiland é considerado um dos cantores mais conhecidos da cena grunge, que revelou bandas como Nirvana, Pearl Jam e Soundgarden.

O empresário do cantor, Tom Vitorino, confirmou a morte do músico para a agência de notícias Associated Press. Não há ainda informações sobre a causa da morte. Segundo o site TMZ, Weiland lutava contra o abuso de drogas e álcool há anos.

"Não consigo lidar com a morte dele", disse Jamie Weiland, viúva do músico, ao jornal "Los Angeles Tribune". Artistas e amigos do roqueiro lamentaram a morte, nas redes sociais. O guitarrista Dave Navarro, ex-Red Hot Chili Peppers, disse: "Tão precoce. Não é a minha perda, é a nossa perda". O também guitarrista Slash, que tocou com Weiland no Velvet Revolver, falou que esta sexta era "um dia triste".

Cantor estava em turnê
No perfil do cantor no Facebook uma nota confirmou a morte. “Scott Weiland morreu enquanto dormia durante uma parada do ônibus na turnê em Bloomington, no estado de Minnesota, com sua banda, The Wildabouts. Neste momento, pedimos que a privacidade da família de Scott seja preservada”, diz o comunicado.

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Ídolo do grunge
O cantor nascido na Califórnia, que havia admitido uma longa história de abuso de substâncias, foi expulso do Stone Temple Pilots em 2013 por "comportamento destrutivo", segundo o advogado de seus companheiros no grupo. Ele também se apresentou com a banda Velvet Revolve por vários anos.

Weiland era conhecido por seus vocais guturais e o cabelo tingido de vermelho, e foi um símbolo da era grunge na década de 1990 como vocalista e letrista dos Stone Temple Pilots. Hábil em alterar seu estilo vocal, ele às vezes cantava através de um megafone em shows.

O Stone Temple Pilots, banda mais importante de Weiland, surgiu em 1989 na cidade americana de San Diego, na Califórnia, fazendo rock alternativo com influências do grunge. Ficou ativa até 2002 e os integrantes voltaram em 2008. A banda continou na ativa após a saída de Weiland, com Chester Bennington (do Linkin Park) nos vocais.

 

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Porra... sou da geração que nasceu musicalmente no grunge. Curti minha adolescência esperando as novas músicas e clipes aparecerem na MTV. Que foda essa notícia.

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  • Diretor Geral

Que puta vocal do caralho esse sujeito tinha... não sou tão iniciado assim no grunge mas, impossível ouvir um STP e não se identificar com a voz do Scott. "Plush", composição dele e de outros caras, é mt foda.

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    • Leho.
      Por Leho.
      30 anos sem Kurt Cobain: “Ele fez”
      O suicídio do líder do Nirvana foi a realização de uma tragédia anunciada por ele mesmo nos dois anos e meio em que foi um astro de primeira linha do rock
      por Marcelo Orozco,
      01 de abril de 2024
       
      “Ele fez”.
      Foram as duas palavras que vieram à mente e à boca assim que soube da notícia da morte de Kurt Cobain. Era a tarde de 8 de abril de 1994. Estava de férias do jornal “Notícias Populares”, onde trabalhava, e estava com a TV ligada na MTV Brasil.
      O corpo do líder da banda Nirvana tinha sido encontrado num cômodo de sua casa em Seattle (EUA) com a cabeça estourada por um tiro na boca. Os legistas determinaram que a morte aconteceu três dias antes, em 5 de abril.
      O meu “Ele fez” resignado ao saber da tragédia deveu-se ao número de vezes em que esse fim foi anunciado, com o lado autodestrutivo e depressivo de Cobain (ele tinha outros bem melhores e positivos) levando-o a bater na trave em overdoses acidentais de heroína ou tentativas de suicídio que falharam.
      Nirvana foi minha banda do presente, que acompanhei enquanto os fatos surgiam e não com uma história construída no passado, como Beatles, Stones, Led Zeppelin ou Sex Pistols.
      Kurt tinha nascido no mesmo ano que eu, apenas alguns meses antes. Os dois anos e meio de auge da banda, entre o último trimestre de 1991 e o suicídio, podiam ser acompanhados milimetricamente pela mídia.

      O Nirvana tinha em Kurt um líder que compunha bem. Que dava entrevistas inteligentes. Que tinha um senso de humor torto e esperto. Que quebrava a guitarra no fim dos shows como The Who. Que misturava punk, rock clássico, pop a la Beatles, folk e hard rock e conseguia algo novo.
      Que se vestia comicamente de mulher para provocar machões broncos que ele não queria como fãs, era feminista e pró-LGBTQIA+ e poilticamente progressista.
      E Kurt era capaz de cantar suave e também rugindo, berrando do fundo da alma – tal qual os melhores gritadores como do fundo da alma como Little Richard, James Brown, John Lennon, Eric Burdon, John Fogerty e Johnny Rotten, entre outros.
      Minha admiração e a curiosidade para pesquisar me renderam a autoria de um livro: “Kurt Cobain: Fragmentos de Uma Autobiografia”, publicado em 2002 pela Conrad Editora e atualmente esgotadíssimo há anos. Nele, traduzi letras das músicas do Nirvana e estabeleci contextos e ligações com a vida de Kurt.
       
      Hoje eu não repetiria a experiência, tanto que o livro nunca foi reeditado nestes 22 anos. Mergulhar na complexa personalidade de alguém sem ser um profissional de psicologia ou psiquiatria não é algo que eu recomende. Tem seu peso. E, prestes a fazer 57 (idade que Kurt já teria se sobrevivesse até agora), minha vida é muito diferente de quando escrevi a obra.
      Mas o espaço aqui é para falar de Cobain, não de mim. Passemos para as vezes em que ele chegou perigosamente perto da morte até que finalmente conseguiu atingi-la.
      Overdoses
      Kurt descobriu a heroína na fase de experimentar drogas variadas, no fim da adolescência. Descobriu que a droga acalmava a dor e queimação que sentia no estômago, com a qual ele conviveu até morrer sem que algum médico diagnosticasse a causa.
      Também havia toda a mitologia romantizada da heroína no rock com junkies como Lou Reed, o rolling stone Keith Richards, John Lennon e Yoko Ono, Marianne Faithfull, Janis Joplin, Iggy Pop, Johnny Thunders, Dee Dee Ramone, Sid Vicious e seus contemporâneos em outras bandas grunge de Seattle.
      Sem falar no escritor beat William Burroughs, autor de “Junky” e “Almoço Nu” nos anos 1950. O apreço de Cobain pelo velho junkie sem remorsos levou-o a tocar guitarra enquanto Burroughs narrava uma história curta no single independente “The ‘Priest’ They Called Him”, lançado em 1993.
      Cobain se viciou em heroína e nunca conseguiu se livrar. E as overdoses começaram a se suceder de maneira alarmante assim que o Nirvana ficou famoso.
      Em 11 de janeiro de 1992, com a música “Smells Like Teen Spirit” e o álbum “Nevermind” nas colocações altas da parada Billboard, o Nirvana se apresentou ao vivo no programa humorĩstico-musical “Saturday Night Live”, da emissora americana NBC.
      Um triunfo (o “SNL” ainda era um programa de prestígio na época) que Kurt estragou horas depois ao ter uma overdose na festa pós-programa com o elenco. Foi salvo pela ainda namorada e futura esposa Courtney Love, que tinha medicação de emergência obtida ilegalmente.
      O consumo de heroína de Cobain ao longo daquele ano foi uma ignorância em seu excesso. Tanto que, em agosto de 1992, o casal se internou ao mesmo tempo num hospital – Courtney para dar à luz a menina Frances Bean, Kurt para fazer detox e quem sabe se livrar do vício.
      Courtney estava limpa de heroína desde que soube que estava grávida. Já Kurt exagerava e, sentindo-se culpado, passou a pensar que seu lindo bebê teria uma vida melhor sem seus pais problemáticos.
      Segundo Courtney, Kurt foi até o quarto dela com uma arma (sabe-se lá como ele conseguiu levar para dentro do hospital, mas a história contada é essa) e propôs um pacto suicida para que a recém-nascida Frances tivesse uma vida melhor com outros pais.
      Courtney disse que chegou a segurar a arma, mas conseguiu convencer Kurt a não cometer aquela besteira.
      Já 1993 foi um ano bem assustador. Courtney salvou Kurt de duas overdoses em casa, em maio e julho.
      E Cobain lidou por um tempo com a ideia de que queria batizar o álbum novo (que se chamaria “In Utero”) como “I Hate Myself and I Want to Die” (“Eu me odeio e quero morrer”).

      Reta final
      Em setembro de 1993, o Nirvana lançou “In Utero”. Em novembro, gravou o programa “MTV Unplugged”. Logo a banda sairia em turnê por EUA e Europa. Mas, em vez de se sentir feliz, Kurt estava amargo e se sentia consumido pela “máquina” da indústria de entretenimento.
      Na Europa, o Nirvana fez o que seria seu último show em 1º de março de 1994 em Munique, Alemanha. Kurt foi diagnosticado com bronquite e laringite, e shows seguintes foram remarcados.
      Kurt foi para Roma para se recuperar e, no dia 3, Courtney Love chegou de Londres, onde estava com sua banda Hole. O casal dormiu.
      Na manhã seguinte, Courtney encontrou Kurt estirado no chão e uma folha de papel com uma nota de suicídio escrita. Ele teve uma overdose com uma mistura de champanhe com o sonífero Rohypnol.
      Kurt passou cinco dias no hospital em Roma. Liberado, voltou para casa em Seattle. O resto da turnê europeia foi cancelado.
      Em 18 de março, uma desesperada Courtney ligou para a polícia, dizendo que Kurt tinha se trancado num quarto com algumas armas e uma atitude suicida. Os policiais conseguiram evitar a tragédia e confiscaram as quatro armas na casa.
      Perdido, Kurt perambulava por Seattle buscando mais e mais heroína. Traficantes amigos não queriam que ele se aplicasse em suas casas, com medo de que Kurt tivesse uma overdose ali e lhes arrumasse complicações.
      A situação era tão crĩtica que Courtney, membros do Nirvana e outros amigos praticaram uma intervenção e exigiram que Kurt fosse para um rehab – no caso, a clínica Exodus em Los Angeles.
      Mesmo se sentindo acuado naquela sala e traído em sua confiança, Kurt concordou em ir para a clínica.
      Antes de ir para Los Angeles, em 30 de março, pediu para que seu velho amigo Dylan Carlson (o cara que “gosta de dar uns tiros” do refrão de “In Bloom”) lhe comprasse uma arma. Para supostamente proteger seu lar.
      Kurt pegou a arma que Dylan arrumou e a escondeu em casa. No dia seguinte, se internou na clĩnica Exodus.
      O rehab durou um dia. Em 1º de abril, Kurt escalou o muro da clínica, fugiu, pegou um avião em Los Angeles e voltou para casa em Seattle.
      Courtney Love estava em compromissos com a banda Hole longe de Seattle. Quando soube que Kurt fugiu da clínica, alertou muita gente em Seattle para tentar encontrá-lo.
      Kurt vagou, comprou heroína e não foi visto por ninguém que o procurava. Também não ocorreu nem mesmo à polícia verificar se ele estava em casa.
      Em 5 de abril, ele estava em casa. Foi para um quarto nos fundos. Colocou o CD “Automatic for the People”, do R.E.M., para tocar.
      Escreveu uma carta de despedida. Aplicou-se uma dose gigantesca de heroína que bastaria para matá-lo. Mas não quis esperar e, com a arma comprada dias antes, deu um tiro na boca.
      Três dias depois, um eletricista que iria fazer um serviço na casa encontrou o corpo e chamou a polĩcia. Kurt já fazia parte do Clube dos 27 – integrado por artistas lendários que morreram de causas variadas aos 27 anos, como Robert Johnson, o rolling stone Brian Jones, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e, anos depois, Amy Winehouse.
      Uma pena. Kurt não resistiu a si mesmo.
      @Gizmodo
      Marcelo Orozco,
      Jornalista que adora música, cultura pop, livros e futebol. Passou por Notícias Populares, TV Globo, Conrad Editora, UOL e revista VIP. Colaborou com outros veículos impressos e da web. Publicou o livro "Kurt Cobain: Fragmentos de uma Autobiografia" (Conrad, 2002)
    • felipevalle
      Por felipevalle
      Essa votação consiste em escolher as duas músicas que mais gostaram do grupo A.
      Os links das 4:
       
    • felipevalle
      Por felipevalle
      FMC FF'21
      E aqui estou no hall do rock para apresentar a vocês o projeto de fazermos juntos uma copa de músicas do Foo Fighters.
      A ideia é semelhante a que tinha na MTv, com o programa do The Clash, se lembram?
      É uma ideia bem legal, e que se o pessoal daqui aderir bem, podemos fazer de outros artistas também.
      E o mais legal é que vamos nos aprofundando na história musical de artistas consagrados.
      Muitos daqui devem se lembrar do círculo do livro que vinhamos mantendo até um tempo atrás. Eu confesso que gostei. Sempre aparecia algo bacana que talvez não fosse ler por conta própria.
      Enfim, hora da apresentação de como se dará esse projeto musical.
      Basicamente, eu reuni 32 músicas do Foo Fighters, e as organizei em 8 grupos de 4. De cada grupo, as duas mais bem votadas se classificam para as oitavas-de-final, e assim, através de eliminatórias vai se realizando até chegar as semi-finais. Nisso, o sistema de votação passa a ser constituído do voto e mais da justificativa. E aí, que entra o mais legal, que é saber os detalhes de que cada música despertou, e se vocês vão se sair bem.
      Alguns detalhes; 8 músicas são cabeças-de-chave, cada uma representando um álbum especifico deles, no geral, músicas que fizeram mais sucesso naquele álbum. Daí, outras 16 são distribuídas aos pares pelos grupos, e outro grupo de 8 que nem sempre são singles fecham os grupos.
      Acreditem-me, eles têm 32 músicas de alto nível. Fiquei surpreso pela quantidade de música boa. Não faço ideia de qual música vocês gostarão mais, e confesso que nem eu sei qual é a minha favorita deles.
      E minha ideia é que essa copa não passe de um mês de duração.
      Enfim, aqui está a tabela:
      Lembrando que caso dê desempate em algum embate, será sorteado um membro da comissão para efetuar o desempate.
      Gostaria que digam aqui embaixo 3 candidatos que gostam da banda para se candidatarem. 
    • Leho.
      Por Leho.
      Rapaaaaaaaz... olha esses convidados hahahaha! FODA PRA CACETE! Tem tudo pra ser pica demais, tá louco.
      E sempre ele né? Sempre Dave Grohl. Baterista, guitarrista, depois frontman de uma das maiores bandas do mundo, e agora (já há algum tempo, na verdade) diretor hahahaha. Rodrigo Hilbert é meu pau de óculos, esse cara tem que ser a referência maior.
    • Bruno Caetano.
      Por Bruno Caetano.
      Ele não estava nada bem, tendo graves problemas de saúde em sequência. Mas a notícia me doeu bem, escutei Roupa Nova a infância toda e os Roupa Nova Acústico I e II estão facilmente entre os melhores trabalhos acústicos já feitos por uma banda brasileira. Salvo engano, a banda estava celebrando (em sua formação original) seu quadragésimo ano de existência ano que vem. Fica aqui a lembrança:
       
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