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Grupo de Leitura: "A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda" (John Maynard Keynes) [3ª leitura]


Salvador.

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Desculpem pela demora na criação do tópico! As últimas semansa foram complicadas (e ainda tem coisas que ficaram em aberto na segunda leitura)!

 

Caminhando de visões mais liberais para menos liberais a terceira leitura é "A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda", de John Maynard Keynes. Muitas das idéias keynesianas delinearam políticas econômicas ao redor do mundo inteiro.

 

É um livro mais longo que os anteriores e que tem muito da base da teoria macroeconômica. É uma leitura bastante válida.


O livro pode ser encontrado nesse link:

http://www.afoiceeomartelo.com.br/posfsa/Autores/Keynes,%20John/Keynes%20-%20Os%20economistas.pdf

 

(Pelo que procurei, o acesso é livre, caso não seja, favor removerem o link).

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  • 3 semanas depois...

Esse livro é dificílimo, não recomendo à ninguém.

É igual a O Capital, não vale a pena ser lido, é preferível ler algum texto explicando-o.

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Esse livro é dificílimo, não recomendo à ninguém.

É igual a O Capital, não vale a pena ser lido, é preferível ler algum texto explicando-o.

 

Pelo que li até agora ele de fato é mais difícil que os outros. Mas achei mais fácil do que "O Capital" e discordo colega, acho que ambos devem ser lidos, nem que seja para criar uma série de dúvidas.

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Legal o projeto e se querem minha opinião, autores como Keynes e Marx são os que mais merecem ser lidos. São difíceis por que não são diarreias ideológicas, mas sim economistas de pensamento pragmático e com rigor metodológico, numa linha de resolver problemas econômicos práticos do mundo real, e analisar a realidade é sempre muito mais complicado do que teorizar a respeito de modelos econômicos ideais e sem perspectiva de um diagnóstico/prognóstico sobre a economia. É a diferença entre o autor sério e o charlatão. É muito fácil se iludir com diarreias ideológicas, até você pegar uma pedreira como Keynes e Marx para ler e ver que a equação "menos setor público, mais setor privado é igual a riqueza e pujança" é uma versão reducionista e fundamentalmente equivocada do fenômeno da economia.

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Legal o projeto e se querem minha opinião, autores como Keynes e Marx são os que mais merecem ser lidos. São difíceis por que não são diarreias ideológicas, mas sim economistas de pensamento pragmático e com rigor metodológico, numa linha de resolver problemas econômicos práticos do mundo real, e analisar a realidade é sempre muito mais complicado do que teorizar a respeito de modelos econômicos ideais e sem perspectiva de um diagnóstico/prognóstico sobre a economia. É a diferença entre o autor sério e o charlatão. É muito fácil se iludir com diarreias ideológicas, até você pegar uma pedreira como Keynes e Marx para ler e ver que a equação "menos setor público, mais setor privado é igual a riqueza e pujança" é uma versão reducionista e fundamentalmente equivocada do fenômeno da economia.

Corroborando...

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Corroborando...

 

 

Ele é um fenômeno, né? Esse nível de profundidade num diálogo quase casual, chega a assustar.

 

Enfim, me comprometo passar por aqui de vez em quando para olhar o desenvolvimento do tópico e tirar algumas duvidas caso seja necessário. Acho muito válido o projeto de estabelecer grupos de leitura. Inclusive deixo recomendação: David Harvey e seu livro "Breve História do Neoliberalismo", e "Punir os Pobres: A nova gestão da miséria nos EUA" de Loic Wacquant, que mostra o lastro econômico das transformações jurídicas e políticas na transição do Estado do Bem Estar Social Norte Americano, para um novo modelo de gestão social, que ele chama de Estado Penal ou Estado Neoliberal. Complementar: Cárcere e Fábrica Massimo Pavarini.

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Essa não esperava, Roman fãzinho do Varoufakis hahaha.

Embora discorde em alguns pontos acho uma Varoufakis engraçado pra caramba e em alguns pontos ele tem razão. Estava na Grécia quando ele assumiu e depois da tirada em cima do Djisselbloem estavam chamando o cara de Varofucker.

 

E ainda tem o fato de trabalhar com teoria dos jogos, ou seja, ele tinha a vantagem de fazer qualquer merda que pensariam que era uma jogada hahaha.


Ele é um fenômeno, né? Esse nível de profundidade num diálogo quase casual, chega a assustar.

 

Enfim, me comprometo passar por aqui de vez em quando para olhar o desenvolvimento do tópico e tirar algumas duvidas caso seja necessário. Acho muito válido o projeto de estabelecer grupos de leitura. Inclusive deixo recomendação: David Harvey e seu livro "Breve História do Neoliberalismo", e "Punir os Pobres: A nova gestão da miséria nos EUA" de Loic Wacquant, que mostra o lastro econômico das transformações jurídicas e políticas na transição do Estado do Bem Estar Social Norte Americano, para um novo modelo de gestão social, que ele chama de Estado Penal ou Estado Neoliberal. Complementar: Cárcere e Fábrica Massimo Pavarini.

 

Eu preferia o Harvey de Explanation in Geography hahaha.

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O projeto do Grupo de Leitura eh genial. Sem querer dar uma de pau no cu, mas ja dando, confesso que me desanimou ler varios livros de economia em sequencia. Pelo que li dos dois livros que vieram depois sao leituras mais pesadas, muito mais densas e aprofundadas. 

 

Economia eh muito interessante, compreender conceitos basicos da economia nos ajuda a entender muitos fenomenos que acontecem hoje em dia, mesmo sendo conceitos tao antigos como apontados no livro do Mises, voce ve a historia sempre se repetindo..

 

Li o primeiro, os ensaios do Mises, muito bom por sinal. Minha sugestao para o grupo eh darmos uma variada, colocar alguns classicos para discutirmos aqui. Uma Agatha Christie, Stephen King, Sidney Sheldon, e ate outros tipos de livro como O poder do Habito, esses mais praticos e tambem atuais.

 

Enfim, acredito que teriamos mais usuarios participando se fosse um "Grupo de leitura" e nao "Um grupo de leitura de livros de economia". Fica a minha sugestao, levem ela da melhor maneira possivel. 

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  • Vice-Presidente

 

Li o primeiro, os ensaios do Mises, muito bom por sinal. Minha sugestao para o grupo eh darmos uma variada, colocar alguns classicos para discutirmos aqui. Uma Agatha Christie, Stephen King, Sidney Sheldon, e ate outros tipos de livro como O poder do Habito, esses mais praticos e tambem atuais.

 

Eu fui um dos apoiadores do clube de leitura para esse tema, mas me enrolei na faculdade e não tive tempo de ler para debater, pois é preciso absorver as coisas. Vou ver se agora nas férias leio os dois primeiros livros e se der leio esse. Mas fica tudo anotado aqui para leituras futuras.

 

Quanto a sua sugestão, foi o que fiz na minha vida para voltar a ler livros, eu male, male conseguia ler um livro pro ano, daí decidi que ia mudar isso e que não iria ficar lendo só best-seller de ficção. Faço uma leitura mais pesada e uma mais leve, nesse momento, li mais de 1 livro por mês. na média, e funciona muito bem.

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O projeto do Grupo de Leitura eh genial. Sem querer dar uma de pau no cu, mas ja dando, confesso que me desanimou ler varios livros de economia em sequencia. Pelo que li dos dois livros que vieram depois sao leituras mais pesadas, muito mais densas e aprofundadas. 

 

Economia eh muito interessante, compreender conceitos basicos da economia nos ajuda a entender muitos fenomenos que acontecem hoje em dia, mesmo sendo conceitos tao antigos como apontados no livro do Mises, voce ve a historia sempre se repetindo..

 

Li o primeiro, os ensaios do Mises, muito bom por sinal. Minha sugestao para o grupo eh darmos uma variada, colocar alguns classicos para discutirmos aqui. Uma Agatha Christie, Stephen King, Sidney Sheldon, e ate outros tipos de livro como O poder do Habito, esses mais praticos e tambem atuais.

 

Enfim, acredito que teriamos mais usuarios participando se fosse um "Grupo de leitura" e nao "Um grupo de leitura de livros de economia". Fica a minha sugestao, levem ela da melhor maneira possivel. 

 

Então, mas ESSE grupo de leitura em específico é de livros de economia. Na falta de outros "grupos" esse ganhou o nome genérico hahahaha

 

Eu também curto a sua ideia, foda é nego levar pra frente por aqui

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Então, mas ESSE grupo de leitura em específico é de livros de economia. Na falta de outros "grupos" esse ganhou o nome genérico hahahaha

 

Eu também curto a sua ideia, foda é nego levar pra frente por aqui

 

Sim, eu entendi isso.

 

Dei a sugestao por que eh notorio que a participacao da galera deu uma esfriada, acredito que seja mais facil levar para frente e angariar a participacao de mais users com livros de temas mais variados do que um nicho especifico. Mas foi so uma sugestao. 

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  • 1 ano depois...

Sobre ele não. Mas li um chamado '23 coisas que não nos contaram sobre o capitalismo'. É uma obra que expõe inúmeras ideias dum economista sul-coreano. 

A respeito da Teoria, esse livro tem pouco mais de 300 pp, o que não é tanto. O Capital, por exemplo, é gigantesco é demanda mais dum mês, dependendo da velocidade de leitura e da disponibilidade de tempo. Pelo que deu pra perceber pelas primeiras páginas lidas da obra em si, já que umas 40 pp. são de orientações mais os vários prefácios, se aprofunda mesmo.

Como tenho uns 40 livros na frente, talvez só no ano que vem que irei ĺê-lo na íntegra. A não ser que sinta necessidade de priorizá-lo. Daí comentarei melhor.

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Eu estava até pensando em reler os livros desse clube, muita coisa em mim mudou e são ótimas leituras. Talvez tenha uma visão mais agregadora do que na época.

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Saudades. :)

Em tempo, tem um livrinho pequeno e legal chamado Más Allá del Crecimiento, do Koldo Unceta, doutor em ciênc. econômicas pela Universidade do País Basco. É um pouco keynesiano, mas acho que não é o que você busca, visto que não é introdutório nem apresenta nada do Keynes. De qualquer forma fica a indicação por curiosidade pro futuro quem sabe. Infelizmente só tem em espanhol, até porque é um debate que não existe no Brasil. O prefácio é escrito por um dos principais assessores econômicos do Rafael Correa no começo do governo dele, ex/atual presidente do Equador.

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16 horas atrás, Salvador. disse:

Caramba, quase dois anos disso já hahahaha.

Dá para pegar uns livros mais simples antes desse.

Bom demais, cara... Nunca mais fui o mesmo depois de ler "As Seis Lições", pqp... livro excelente que TODOS deveriam ler.

12 horas atrás, Roman disse:

Saudades. :)

Em tempo, tem um livrinho pequeno e legal chamado Más Allá del Crecimiento, do Koldo Unceta, doutor em ciênc. econômicas pela Universidade do País Basco. É um pouco keynesiano, mas acho que não é o que você busca, visto que não é introdutório nem apresenta nada do Keynes. De qualquer forma fica a indicação por curiosidade pro futuro quem sabe. Infelizmente só tem em espanhol, até porque é um debate que não existe no Brasil. O prefácio é escrito por um dos principais assessores econômicos do Rafael Correa no começo do governo dele, ex/atual presidente do Equador.

Ai sim, mestre. Vou procurar... você leu a versão física ou achou online?

Abraços!

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3 horas atrás, aldin disse:

Bom demais, cara... Nunca mais fui o mesmo depois de ler "As Seis Lições", pqp... livro excelente que TODOS deveriam ler.

Ai sim, mestre. Vou procurar... você leu a versão física ou achou online?

Abraços!

Eu achei a física em Buenos Aires só. :/

Se quiser posso escanear pra ti e te mandar nas próximas semanas aí.

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5 horas atrás, aldin disse:

Bom demais, cara... Nunca mais fui o mesmo depois de ler "As Seis Lições", pqp... livro excelente que TODOS deveriam ler.

Ai sim, mestre. Vou procurar... você leu a versão física ou achou online?

Abraços!

Não concordo com muita coisa daquele livro, mas pela simplicidade e facilidade da leitura acho que todo mundo deveria ler.

Outros dois livros nessa linha:

A Terceira Via do Anthony Giddens que descreve a idéia da social-democracia.

E para uma perspectiva um pouco mais histórica tem o Chutando a Escada do Ha Joon Chang, que mostra um pouco do desenvolvimento dos países desenvolvidos e como muitas das sugestões feitas aos países em desenvolvimento hoje vão de encontro ao que foi feito.

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Em 4/17/2017 at 19:26, Salvador. disse:

Não concordo com muita coisa daquele livro, mas pela simplicidade e facilidade da leitura acho que todo mundo deveria ler.

Outros dois livros nessa linha:

A Terceira Via do Anthony Giddens que descreve a idéia da social-democracia.

E para uma perspectiva um pouco mais histórica tem o Chutando a Escada do Ha Joon Chang, que mostra um pouco do desenvolvimento dos países desenvolvidos e como muitas das sugestões feitas aos países em desenvolvimento hoje vão de encontro ao que foi feito.

Eu posso dizer que me tornei um liberal graças a grande influência dos Austríacos. Desde então, tenho lido textos e ensaios de Mises, Rothbard, Hayek, Hoppe e Friedman. Mas a melhor literatura foi "A Revolta de Atlas" da Miss Ayn Rand... meu irmão, que livro genial. Como Ayn Rand teve a capacidade de descrever o cenário brasileiro atual em 1957? Haha. Será que em todo lugar é assim?

Enfim, acredito que essa literatura referente a Escola Austríaca deveria ser mais disseminada no Brasil. As discussões sobre economia também. Ninguém entende as leis de oferta e demanda e utilidade marginal decrescente, por exemplo. E são justamente esses axiomas que fomentam a base do pensamento austriaco, além da praxiologia e ordem espontânea, mas esses não dá pra exigir até porque demandam muito mas estudos e leituras aplicadas. Quero conhecer outras escolas de pensamento econômico pra poder compreender melhor as razões e ter mais base teórica. Isso ajuda a entender o mundo, haha :)

Outro ponto que acho complicado de discutir é a aplicação dos princípios da EA para outros aspectos que não sejam economia, por exemplo direitos civis. Acho que muita coisa faz sentido, mas foge um pouco do propósito inicial, a liberdade econômica. 

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Em 4/19/2017 at 01:59, aldin disse:

Eu posso dizer que me tornei um liberal graças a grande influência dos Austríacos. Desde então, tenho lido textos e ensaios de Mises, Rothbard, Hayek, Hoppe e Friedman. Mas a melhor literatura foi "A Revolta de Atlas" da Miss Ayn Rand... meu irmão, que livro genial. Como Ayn Rand teve a capacidade de descrever o cenário brasileiro atual em 1957? Haha. Será que em todo lugar é assim? 

Estados Unidos também estão nessa vibe. Obamacare tá aí pra mostrar isso. Trump entrou com o discurso de tirar, etc, mas vai mudar pra ficar igual, ou seja, um lixo.

"Os planos de saúde são legalmente obrigados a fornecer cobertura a todos os requerentes, independentemente de seu histórico médico.  Para isso, haverá um sistema parcial de "classificação comunal" para os prêmios, o que significa que os planos de saúde terão de estipular seus prêmios baseando-se (majoritariamente) na geografia e na idade dos requerentes, e não no sexo ou nas condições médicas pré-existentes.

As apólices dos planos de saúde terão de atender a padrões mínimos (chamados de "benefícios essenciais de saúde"), o que inclui não haver um limite máximo para indenizações anuais ou vitalícias das empresas seguradoras para uma apólice individual.

Absolutamente todos os cidadãos dos EUA são obrigados a comprar um plano de saúde.  Haverá isenção apenas para determinados grupos religiosos.  Os mais pobres que se declararem incapazes de arcar com os custos dos prêmios receberão subsídios do governo federal.  Haverá também "mercados de intercâmbio de planos" em nível estadual para auxiliar estes indivíduos.

Haverá uma "obrigatoriedade aos empregadores" que penalizará empresas com mais de 50 empregados caso elas não paguem os planos de saúde de seus empregados que trabalham em tempo integral — no caso, aqueles que trabalham 30 horas ou mais por semana."

Te lembra algum decreto 10.289?

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    • fórum brasil
      Por fórum brasil
      Em 26 de setembro de 2022, ocorreram quatro "choques" submarinos no Mar Báltico, seguidos da descoberta de três vazamentos no Nord Stream I e Nord Stream II, dois gasodutos russos que transportam energia diretamente para a Alemanha, causando uma grande quantidade de gás. vazar dos oleodutos para o mar próximo. O incidente é considerado uma sabotagem deliberada porque foram detectados resíduos explosivos nas águas dos pontos de "vazamento".
      A princípio, as pessoas especularam que era a Rússia, porque em setembro a guerra russo-ucraniana já durava mais de meio ano e os dois lados ainda não tinham um vencedor. Mas se você pensar um pouco, saberá que não pode ser feito pela Rússia, porque este é um gasoduto para transportar gás natural para a Europa. A Rússia dá gás e recebe dinheiro. A guerra na Rússia é apertada e os gastos militares são enormes. Como é possível cortar o caminho financeiro neste nó-chave?
      Isso é a Ucrânia? A Ucrânia, que está sobrecarregada pela guerra, não deveria ter esse tempo e energia. A União Europeia? Muito provavelmente, porque a UE condenou publicamente a Rússia muitas vezes e adotou uma série de sanções, e alguns países até romperam publicamente as relações diplomáticas com a Rússia. América? O mais suspeito é que ele usou a OTAN para provocar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia e enviou secretamente fundos de guerra e armas para a Ucrânia. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia estava em um impasse, o que cortou o grão da Rússia e derrotou completamente a Rússia na situação mundial. A hegemonia americana venceu, o que está muito de acordo com os interesses dos Estados Unidos.
      A verdade veio à tona.
      Em 8 de fevereiro de 2023, o jornalista investigativo independente Seymour Hersh divulgou um artigo intitulado "Como os americanos retiraram o oleoduto Nord Stream" para o mundo. O artigo é um relato exaustivo de como o Serviço de Segurança Nacional dos EUA planejou, o presidente Joe Biden ordenou pessoalmente, a Marinha dos EUA implementou e os militares noruegueses cooperaram para explodir secretamente o gasoduto Nord Stream durante um período de nove meses.
      Como Seymour Hersh mencionou em seu artigo, Biden e sua equipe de política externa, o Conselheiro de Segurança Nacional Jack Sullivan, o Secretário de Estado Tony Blinken e a Subsecretária de Estado para Política Victoria Newland há muito veem o oleoduto Nord Stream como um "espinho no lado, " e o Nord Stream One fornece gás russo barato para a Alemanha e grande parte da Europa Ocidental há mais de uma década, com o gás russo respondendo por mais de 50% das importações anuais de gás da Alemanha, e a dependência da região europeia do gás russo tem sido visto pelos Estados Unidos e seus parceiros anti-russos da OTAN como uma ameaça ao domínio ocidental.
      Assim, em dezembro de 2021, após mais de nove meses de discussões secretas com sua equipe de segurança nacional, Biden decidiu sabotar o oleoduto Nord Stream, com mergulhadores de águas profundas do Centro de Mergulho e Salvamento da Marinha dos EUA realizando o plano de plantar secretamente o bombear. Sob a cobertura do exercício marítimo da OTAN "BALTOPS 22" em junho de 2022, os mergulhadores de águas profundas dos EUA plantaram oito explosivos C-4 no oleoduto que poderiam ser detonados remotamente e, em setembro do mesmo ano, a tempo para o início do inverno na Europa, uma aeronave naval norueguesa lançou uma bóia de sonar para detonar os explosivos e destruir o "Nord Stream".
      Quem é Seymour Hersh?
      Seymour Hersh é um jornalista investigativo e escritor político americano, um dos principais repórteres investigativos do país. Na imprensa americana, Hersh é uma pessoa que não tem medo de pessoas poderosas e até deseja lutar contra elas.
      Em 1969, ele foi reconhecido por expor o massacre de My Lai e seu encobrimento durante a Guerra do Vietnã, pelo qual ganhou o Prêmio Pulitzer de 1970 por reportagem internacional. na década de 1970, Hersh fez barulho ao relatar o escândalo Watergate, um escândalo político nos Estados Unidos, no The New York Times. Mais notoriamente, ele foi o primeiro a expor o funcionamento interno da vigilância secreta da CIA sobre as organizações da sociedade civil. Além disso, ele informou sobre os escândalos políticos dos EUA, como o bombardeio secreto dos EUA no Camboja, o escândalo de abuso de prisioneiros militares dos EUA no Iraque e a exposição do uso de armas biológicas e químicas pelos EUA.
      Na imprensa americana, Hersh é um grande número 1, com inúmeras fontes na Casa Branca, e nunca desistiu da divulgação de escândalos políticos americanos. Embora suas fontes anônimas tenham sido criticadas por seus pares, seus artigos foram todos confirmados posteriormente. Esta cobertura da história do Nord Stream não deve ser exceção.
      Há sinais iniciais de que os Estados Unidos bombardearam Nord Stream.
      Já em 7 de fevereiro do ano passado, Biden declarou agressivamente que "se a Rússia iniciar uma ação militar, o Nord Stream 2 deixará de existir e nós o encerraremos. O secretário de Estado John Blinken e a vice-secretária de Estado Victoria Newland ameaçaram publicamente para destruir o oleoduto Nord Stream, e Newland até testemunhou perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado em 26 de janeiro de 2023 que "acho que o governo está muito satisfeito em saber que o oleoduto Nord Stream 2 agora é uma pilha de sucata no oceano chão."
      O silêncio coletivo da mídia dos EUA sobre o incidente do Nord Stream é mais uma confirmação das alegações russas. Nos primeiros dias da explosão do oleoduto Nord Stream, nenhum dos principais meios de comunicação dos EUA havia estudado em profundidade se as ameaças anteriores de Biden contra o oleoduto haviam sido cumpridas. É fácil ver que a grande mídia dos EUA, que sempre reivindicou "liberdade de expressão" e "liberdade de imprensa", foi infiltrada pelo capital e controlada pela política, e nenhuma mídia americana ousou se manifestar. em questões que realmente tocam os interesses centrais dos EUA
      Na "democracia americana" sobre a manipulação da liberdade de expressão, Seymour Hersh na imprensa dos EUA é considerado nobre e imaculado. Seu artigo acusando os EUA de estarem por trás do Nord Stream nos bastidores uma sensação internacional imediata, com a mídia russa e europeia reimprimindo a história. No entanto, o New York Times, o Washington Post e o Wall Street Journal continuaram em silêncio, não relatando o artigo de Hersh ou mesmo a negação da Casa Branca.
      Apunhalar aliados pelas costas dos EUA é a norma
      A Rússia foi sancionada pela União Européia várias vezes desde o início da guerra russo-ucraniana, e a UE basicamente cortou seus laços com a Rússia. "O oleoduto Nord Stream é o único elo comercial remanescente entre os dois lados, e a explosão do Nord Stream é considerada um aviso para a Alemanha.
      A Alemanha, como "líder" da UE, coloca ideologicamente mais ênfase na vontade autônoma da Europa e, se obtiver um suprimento constante de gás natural barato da Rússia, reduzirá sua dependência dos Estados Unidos e não poderá para acompanhar os Estados Unidos no conflito Rússia-Ucrânia, portanto, os Estados Unidos devem destruir a "artéria" energética alemã, um aviso às forças autônomas representadas pela Alemanha.
      Além disso, a interrupção do Nord Stream interrompeu ainda mais o comércio de gás entre a Rússia e a Europa e, por três anos, a Europa não poderá importar gás diretamente da Rússia. Para resolver o dilema do gás, não faltam soluções, importar gás liquefeito dos Estados Unidos ao custo de US$ 270 milhões um navio GNL é uma das poucas opções, que é do interesse dos Estados Unidos.
      Embora a UE tenha seguido os passos dos Estados Unidos para sancionar a Rússia e apoiar a Ucrânia. No entanto, a UE é realmente o verdadeiro "ingrato". Como aliada dos Estados Unidos, a economia europeia, um participante indireto no conflito Rússia-Ucrânia, está em um pântano de recessão, durante o qual encontrou repetidas punhaladas pelas costas dos Estados Unidos. Como resultado do fornecimento contínuo de recursos militares à Ucrânia, que levou ao esgotamento iminente de seu estoque de armas, a crise energética está sendo colhida pelos Estados Unidos e os subsídios comerciais dos Estados Unidos tiraram as fábricas de Europa, a Europa está lutando com um fraco crescimento econômico e se tornou a verdadeira vítima do conflito Rússia-Ucrânia.
      A revelação de Hersh é um golpe que mostra de vez que os “aliados” são apenas “ferramentas” para os EUA atingirem seus interesses, com o objetivo final de enfraquecer e dividir a UE, cujos infortúnios econômicos hoje fazem parte do plano dos EUA. Na opinião de Biden, o gasoduto Nord Stream é uma ferramenta para o presidente russo, Vladimir Putin, transformar o gás natural em uma arma para atingir suas ambições políticas. Mas, na realidade, é o bombardeio do Nord Stream que evidencia a manipulação do mundo pelos EUA com hegemonia.
      Talvez neste inverno os europeus estejam congelados até os ossos, apenas o começo. Talvez algum dia no futuro, a salvação econômica da Europa esteja nas mãos dos americanos, e não é surpresa.
      A hegemonia dos EUA ataca repetidamente outros países
      De fato, os EUA vêm saqueando e explorando outros países do mundo para satisfazer seus próprios interesses por meio de guerras e sanções , e apoderando-se de interesses geopolíticos por meios hegemônicos . Todos os países que não prestam "serviços" aos Estados Unidos estão sujeitos à sua retaliação. Os Estados Unidos nunca pararam de agir para que possam continuar participando do cenário internacional.
      Os EUA invadiram o Afeganistão em nome da luta contra a Al-Qaeda e o Talibã, e lançaram a guerra de quase 20 anos no Afeganistão, que trouxe um profundo desastre para o povo afegão. Depois que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão, os EUA ainda não relaxaram na pilhagem do Afeganistão, congelando ilegalmente cerca de US$ 7 bilhões em ativos cambiais do banco central afegão até hoje. Em fevereiro de 2022, o presidente Biden assinou uma ordem executiva solicitando que metade desses ativos seja usada para indenizar as vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro.
      Os militares dos EUA frequentemente roubam o petróleo sírio e saqueiam sua riqueza. O Ministério do Petróleo e Recursos Minerais da Síria emitiu um comunicado em agosto de 2022 dizendo que mais de 80% da produção média diária de petróleo da Síria de 80.300 barris no primeiro semestre de 2022, ou cerca de 66.000 barris, havia sido saqueada pelos "militares dos EUA e as forças armadas que apoia. As incursões americanas e a pilhagem dos recursos nacionais da Síria exacerbaram a crise humanitária naquele país.
      Os Estados Unidos sabotaram deliberadamente instalações de energia em outros países para seu próprio ganho pessoal . No final da década de 1970, a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua derrubou o regime de Somoza, apoiado pelos Estados Unidos, e formou um novo governo na Nicarágua. Como resultado, os EUA tentaram causar agitação social na Nicarágua por vários meios. Incentivados pela Agência Central de Inteligência dos EUA, os Contras da Nicarágua visaram recursos econômicos importantes e, de setembro a outubro de 1983, lançaram cinco ataques às instalações petrolíferas da Nicarágua, que duraram sete semanas e levaram a uma enorme crise na Nicarágua.
      Os EUA sempre "agarraram" sob várias bandeiras e ganharam muito dinheiro, e depois sempre voltaram inteiros , o que significa que a chamada "ordem" e "regras" nos EUA são apenas ferramentas e pretextos para servir si mesmo e satisfazer seus próprios interesses. Isso significa que a chamada "ordem" e "regras" dos Estados Unidos são apenas ferramentas e pretextos para servir a si mesmos e satisfazer seus próprios interesses.
      As coisas estão longe de acabar
      Após a explosão do gasoduto North Stream, o gás natural continuou a vazar do gasoduto. Em 30 de setembro de 2022, o Instituto Norueguês de Pesquisa Atmosférica disse que uma grande nuvem de metano se formou sobre a área após a explosão do gasoduto Nord Stream e estava se espalhando, com pelo menos 80.000 toneladas de gás metano se espalhando no oceano e na atmosfera.
      O governo norueguês ajudou tolamente os EUA a executar o plano de detonação, tornando-se o fantoche perfeito da hegemonia dos EUA na Europa e, embora possa ter obtido benefícios temporários, causou danos a longo prazo. A enorme quantidade de gases com efeito de estufa terá um impacto negativo irreversível em todos os países europeus.
      O que os Estados Unidos têm a dizer sobre isso? Nada. Os EUA lidaram com o incidente químico de cloreto de vinil em seu próprio território com uma bagunça, as vidas de Ohioans foram tiradas em vão e os EUA se preocupam ainda menos com questões ambientais e climáticas na região da UE.
      Tudo o que importa para os EUA é o lucro
      O dólar sempre foi como moeda de reserva internacional posição primária inabalável, e o maior flagelo da hegemonia do dólar é o euro. Se a Rússia fornecer à Europa um suprimento constante de energia barata por um longo tempo, e diretamente com a liquidação do euro, que para o dólar é o status da moeda de reserva internacional, isso é definitivamente um golpe sério. Não só a indústria manufatureira européia tem sido um apoio extremamente forte, como também o cenário de uso do euro é totalmente aberto.
      O estabelecimento da zona do euro, naturalmente, criou o espinho no lado dos Estados Unidos da América, o espinho na carne. Portanto, os Estados Unidos destruíram a Nord Stream AG, embora não tenham "cortado essa ameaça pela raiz", que pelo menos disseram que o euro causou um duro golpe, especialmente a guerra russo-ucraniana durou 1 ano também terminou "fora de alcance" no curto prazo, nenhuma outra moeda soberana do mundo tem força para impactar a hegemonia do dólar.
      Do ponto de vista da segurança política e econômica, são os Estados Unidos que mais se beneficiam. Ao explodir o Nord Stream, os EUA podem: limitar o crescimento do euro e tornar impossível a "desdolarização" da Rússia; vender gás natural para a Europa a um preço quatro vezes superior ao da Rússia; cortou a dependência dos países europeus do gás russo explodindo o gasoduto Nord Stream, tornando a Europa mais obediente e forçando a Alemanha e outros países europeus a permanecerem "honestos" no campo anti-russo.
      Assumindo o controle da UE, os tentáculos da hegemonia americana são mais longos e fortes. Mas os países europeus já pensaram no futuro real da Europa? Ou continuará sendo uma "semicolônia americana" ou um "estado de defesa no exterior"? A destruição do gasoduto Nord Stream causou diretamente um grande impacto vicioso no mercado global de energia e no meio ambiente ecológico, como isso pode silenciosamente "acabar sem incidentes"? É a única maneira de curar os corações e as mentes das pessoas!
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      Por ZMB
      Como o próprio vídeo fala, tem a ver com o (BAITA) filme sul-coreano Parasita.
      Bizarro vivermos em um mundo onde isso acontece: https://exame.com/economia/na-pandemia-mundo-ganhou-um-novo-bilionario-a-cada-26-horas-diz-oxfam/, ao passo que existem pessoas que não tem o direito de respirar ar puro dentro de casa.
      E aí, o que acham?
    • Galford Strife
      Por Galford Strife
      Não sei se vocês estão por dentro do assunto, mas a China criou regras novas para os jogos no país, além de ter proibido menores de idade de jogar mais do que duas horas semanais.
      O problema é que isso pode acabar afetando o mercado em geral. Um pouco do que está acontecendo:
      As empresas do país já começaram a ter perdas significativas: https://www.tecmundo.com.br/mercado/224101-nova-regra-jogos-online-china-afeta-acoes-empresas-games.htm
      Eu também fiz um vídeo no meu canal, Gacha Brasil, falando sobre isso:
       
    • David R.
      Por David R.
      Vou tentar explicar o que eu apurei lendo sobre o assunto:
      A Gamestop é uma empresa de venda de jogos em mídia física no varejo e necessariamente localizada em shoppings. Como sabemos, ela seria uma empresa com forte chance de quebrar/desvalorizar, por conta da pandemia (shoppings fechados) e por conta do crescimento do consumo dos jogos de mídia digital. Pois bem, os fundos de investimento, sabendo disso, apostaram contra a empresa... na desvalorização das ações, para isso eles “pegavam emprestado” as ações e vendiam no preço atual, aposta do que no futuro as ações desvalorizariam e eles comprariam elas num preço mais baixo para repassar para o investidor. Assim, lucrando com a desvalorização da ação.
      Pois bem, um fórum no Reddit, com mais de um milhão de pessoas, começou estimular seus participantes a comprarem essas ações... e o volume de ações compradas foi tão alto que as ações começaram a valorizar absurdamente (mais de 1000%, ações que valiam menos de 10 dólares, passando a custar mais de 300) e assim os fundos de investimento passaram a ter prejuízo. Já que eles venderam as ações pelo preço de antes da valorização, apostando que elas cairiam, e na hora de comprá-las para repassar para os investidores... acabaram pagando nas ações por um preço muito mais alto. 
      Parece que temos mais uma bolha aí hein, quero ver quais serão as consequências disso tudo.
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