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Crítica – Eu Vou Fazer uma Macumba Pra Te Amarrar, Maldito! (Johnny Hooker)


Visitante João Gilberto

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Crítica – Disco: Johnny Hooker | Eu Vou Fazer uma Macumba Pra Te Amarrar, Maldito!

 

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Johnny Hooker conta histórias de paixão e desejo em disco conceitual de estreia
 
Por Paulo Floro
 
Johnny Hooker está perdido no Recife, essa cidade do desejo, intensa e carnal que já vimos em filmes de Cláudio Assis e Hilton Lacerda. Eu Vou Fazer uma Macumba Pra Te Amarrar, Maldito!, primeiro LP do cantor, traz histórias passionais vividos por personagens suburbanos em relações cheias de conflito com o que o autor chama de “deus do desejo”.
 
 
O álbum transborda essa visceralidade já conhecida por quem acompanha a carreira de Hooker. É com se tirasse sua música das entranhas. E faz isso com interpretações onde a performance é parte importante do conjunto. Com um entendimento do pop como poucos artistas hoje em dia, ele conseguiu criar canções com apelo às massas e que falam diretamente aos sentimentos mais básicos de qualquer ouvinte: amor, perda, raiva, paixão e sexo.
 
Hooker se apoiou em ritmos negligenciados pelo pop nacional, como o brega (“Alma Sebosa”, “Volta”), cancioneiro romântico das gafieiras (“Segunda Chance”), fossa (“Você Ainda Pensa”), frevo (“Desbunde Geral”) e axé (“Boato”). E faz isso com olhar contemporâneo para esses ritmos, moldando-os ao seu arrojado projeto estético e artístico. Entre as referências estão obras de emoções afloradas como Nervos de Aço, de Paulinho da Viola, Jards Macalé, além de Back To Black de Amy Winehouse e Frank Sinatra.
 
Se assumindo como uma das vozes mais interessantes de sua geração, o músico é o retrato de uma nova cena que clama por mais autenticidade. Eu que assume alguns riscos. Pelo sucesso que o disco está fazendo na web, esta também parece ser uma demanda do público.
 
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JOHNNY HOOKER
Eu Vou Fazer uma Macumba Pra Te Amarrar, Maldito!
[Jdm Music, 2015]
[Recomendado]
8,5

 

O GRITO!

 

 

 

 

 

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Polêmico, visceral... uma mistura de Cazuza (sensibilidade) com Ney Matogrosso (teatralidade), como li em um comentário no youtube, mas com uma diversidade de estilo bem mais ampla... enfim, interessante se você não se sentir incomodado em ouvir letras que trazem em sua maioria conteúdo claramente homoafetivo.

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Visitante João Gilberto

Tava demorando...

Queria saber quantos gays fazem música, tipo Cazuza, Renato Russo, etc etc, mas por floriarem nas letras você sequer comenta?

É muita mediocridade.

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Oloco, que sonzeira.

 

Só achei podre tu sequer mencionar a opção sexual do cara =) A crítica passou por isso batido, pq tu não passou?

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Visitante João Gilberto

Oloco, que sonzeira.

Só achei podre tu sequer mencionar a opção sexual do cara =) A crítica passou por isso batido, pq tu não passou?

 

Eu comentei pow, quando falei do conteúdo das letras no primeiro post, foi até um alerta pra evitar esse tipo de comentário. Mas enfim, a crítica ao meu ver tentou desforcar dessa superficialidade, assim como eu tentei fazer, mas confesso que é sim difícil para um homem ouvir sem sentir UM POUCO de incômodo com a forma direta como ele fala de alguns aspectos da sexualidade. Mas o foda pra mim é a sonoridade, a interpretação, o cara é um showman e tanto.

 

Agora na boa, a pessoa não conseguir ouvir uma música porque expressa conteúdo homossexual, para mim, é MUITA insegurança de de repente querer dar o cu viu?! Aí nego escuta Morrissey, Pet Shop Boys, Culture Club, T.A.T.U, Elton John, David Bowie, Queen, entre milhares de outras e não fala merda nenhuma, eu me invoco bicho.

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  • 6 meses depois...

Só em título de informação, o lance do T.A.T.U serem categorizadas como homossexuais era puramente comercial. Elas fingiram, até rolou polêmica de uma das cantoras serem contra homossexuais. 

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