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9 horas atrás, Bruna' disse:

Eu não falei nada demais, só disse que ele precisava de ajuda, mas com amigos assim, não creio que ele vá conseguir.

Eu que terminei, e expliquei o porquê pra ele. Aliás, sempre fui transparente com ele, sempre disse tudo que passava na minha cabeça a respeito da gente, agora essa japinha vir e falar como se soubesse tudo sobre os cinco meses de relacionamento que a gente teve baseado só no que ele contou? E a minha versão? Que ele falava que ia se matar e eu corria atrás, prometia o céus e o mundo pra ele porque não tinha escolha e daí eles usam isso contra mim? Ah, vão dar a bunda. Isso não é um relacionamento saudável, ninguém pode chegar e achar que pode pôr o peso da própria vida nas costas do outro. Pra mim, numa relação as duas pessoas tem que ter noção de espaço, tem que saber ficar sozinhas de vez em quando, dar um tempo, ter hobbies, enfim, ter a vida "resolvida". Eu disse pra ele, "não sou a solução pro teus problemas". Não importa quem ele namorar, ele sempre vai se sentir mal, triste, porque ele precisa de ajuda profissional, não de foder, foder não deixa ninguém mais feliz.

Tá, talvez um pouco, mas a gente tá falando de depressão. E sobre voltar com ele: fui eu que terminei, porque já não sentia mais o que sentia no início, não tava rolando. Achei que tinha sido um término "de boa", mas pelo visto me enganei rude.

É isso. 

Já passei por situação parecida, relacionamento onde a outra pessoa envolvida sugava demais minha energia. Tinha que estar sempre tentando colocar ela pra cima, sempre sendo a pessoa que tá de bem com a vida, que puxa o outro do buraco onde ele mesmo se meteu. Não dá certo. É desgastante pra caralho, faz mal pra gente, e não resolve a vida da outra pessoa também. Porque ela tem que aprender a se virar sozinha. 

E concordo com o Zambia também, que o melhor que tu pode fazer é te afastar completamente. No meu caso eu não me afastei da pessoa por um longo tempo ainda, porque a gente era colega de turma de faculdade, e foi muito ruim por muito tempo depois de já ter terminado o namoro. Porque volta e meia eu era culpado de alguma coisa. Depois que terminei a faculdade nunca mais vi a pessoa (tá, uma ou duas vezes em reuniões de amigos, mas só dei oi e fui pra outra roda de conversa), e foi a melhor coisa. Quanto antes tu te afastar, melhor. 

 

9 horas atrás, Henrique M. disse:

Situação foda, mas antes de falar qualquer coisa, o que é ghosting? Dúvida sincera, nunca ouvi o termo.

Quanto ao restante, o que você falou nesse post de cima é a mais pura verdade e você está certa. Ninguém é solução para a vida de ninguém. No seu caso, é dar tempo ao tempo e bloquear essa parte da sua vida até a maré acalmar.

Ghosting, pelo que eu sei, é aquele comportamento da pessoa chegar dizendo que ama demais, prometendo mundos e fundos, e aí sumir do nada. Depois de uns tempos sem dar sinal de vida, aparece de volta dizendo de novo que ama e tal, que dessa vez vai ficar, que não sei o que, só pra sumir de novo. E ir repetindo isso, deixando a outra pessoa presa naquilo (afinal, quando ele volta é tão carinhoso/querido/me ama/caralho a quatro) enquanto a pessoa na real tá cagando pra situação e quer só comer todo mundo que puder. É um comportamento meio comum de homens, especialmente quando o cara só tá querendo transar com todo mundo mas quer ter algum "porto seguro" pra quando tiver afim. 

E não tem absolutamente nada a ver com a situação da Bruna. 

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25 minutos atrás, Danut disse:

Ghosting, pelo que eu sei, é aquele comportamento da pessoa chegar dizendo que ama demais, prometendo mundos e fundos, e aí sumir do nada. Depois de uns tempos sem dar sinal de vida, aparece de volta dizendo de novo que ama e tal, que dessa vez vai ficar, que não sei o que, só pra sumir de novo. E ir repetindo isso, deixando a outra pessoa presa naquilo (afinal, quando ele volta é tão carinhoso/querido/me ama/caralho a quatro) enquanto a pessoa na real tá cagando pra situação e quer só comer todo mundo que puder. É um comportamento meio comum de homens, especialmente quando o cara só tá querendo transar com todo mundo mas quer ter algum "porto seguro" pra quando tiver afim. 

 

Nossa, é o que eu pratico, que ideia errada.

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Bruna, salta fora. Um relacionamento desses não tem futuro, infelizmente (ou felizmente, pois há males que vêm para bem.). Uma relação dessas, tão desequilibrada, só tende a pesar para o lado racional, que no caso é você. 

E te digo mais. No fundo ele sabe que você não é a "solução" para os problemas dele. Tanto é que você não é a única fonte de "conselhos e ajuda" dele. Ele só está usando este argumento para te fazer sentir culpada, de alguma forma.

Sinceramente? Aproveite que está no "início" (sim, 5 meses é um começo ainda, hahaha, vai por mim.) e saia dessa. Relacionamento assim é bem perigoso, quanto mais se envolver e mais tempo passar, mais desgastante e difícil de sair ficará, pois você criará quase um senso de "responsabilidade" pelo bem estar dele( que só aumentará com o tempo e ele usará isso contra você).

 

Editado por Dan_Cunha
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Pessoal, vou aproveitar o espaço e pedir um conselho para vocês, numa situação que anda acontecendo com a família da minha noiva, mais especificamente com minha cunhada mais nova.

Seguinte, minha cunhada mais nova, hoje com 17 anos, sempre foi uma menina tranquila, brincalhona, molecona mesmo. Eu, que estou há 8 anos com minha noiva acompanhei de perto o crescimento dela, e sempre dentro da normalidade. Ocorre que, de uns 2 anos para cá, ela começou a se envolver com amizades ruins e se afastou da família. Fugiu de casa, começou a se envolver com drogas e por fim, neste ano, engravidou. Minha sogra não soube lidar tão bem com a situação, discutiram e ela foi morar com o suposto pai do filho, que é do "meio" das amizades dela. Obviamente não deram certo, ela perdeu o bebê e foi morar com uma outra irmã, a mais velha. Também não deu certo, começou a brigar com o marido da irmã, furtou uma quantidade boa de itens da irmã, foi para a casa da mãe, falou o que quis para a mãe e o padrasto (xingamentos e tudo mais), ameaçou  todo mundo, disse que não tinha mais família, somente amigos, que  queria viver na bandidagem e foi embora.

Hoje ela está morando com um cara que ninguém sabe quem é, pedindo dinheiro na rua (alguns conhecidos nossos a vêem perambulando por aí) e, neste final de semana, apareceu na casa da minha sogra para buscar o resto das roupas, apresentando marcas roxas pelo corpo, toda suja e descabelada, chorando o tempo todo. Minha sogra chegou a pedir de joelhos para ela voltar, mas ela não aceitou. Pegou suas coisas e sumiu novamente.

Eu fico chateado por ver uma pessoa querida, a qual acompanhei o crescimento, ficar assim. Além disso a família (principalmente minha sogra) está bem chateada com tudo. Fico com dó da minha sogra, pois sempre foi uma pessoa humilde, do bem, sofreu demais com a vida, é adoentada, e passar por uma situação dessas.

Alguém já passou por algo semelhante, seja com familiares ou conhecidos? Tem alguma ideia de como ajudar? Eu, particularmente, sou daquele tipo de pessoa que acredita que alguém só muda a cabeça quando quer, mas estamos com medo de acontecer o pior, infelizmente. Pensamos até numa internação compulsória, mas acho que não vai adiantar.

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6 minutos atrás, Dan_Cunha disse:

Pessoal, vou aproveitar o espaço e pedir um conselho para vocês, numa situação que anda acontecendo com a família da minha noiva, mais especificamente com minha cunhada mais nova.

Seguinte, minha cunhada mais nova, hoje com 17 anos, sempre foi uma menina tranquila, brincalhona, molecona mesmo. Eu, que estou há 8 anos com minha noiva acompanhei de perto o crescimento dela, e sempre dentro da normalidade. Ocorre que, de uns 2 anos para cá, ela começou a se envolver com amizades ruins e se afastou da família. Fugiu de casa, começou a se envolver com drogas e por fim, neste ano, engravidou. Minha sogra não soube lidar tão bem com a situação, discutiram e ela foi morar com o suposto pai do filho, que é do "meio" das amizades dela. Obviamente não deram certo, ela perdeu o bebê e foi morar com uma outra irmã, a mais velha. Também não deu certo, começou a brigar com o marido da irmã, furtou uma quantidade boa de itens da irmã, foi para a casa da mãe, falou o que quis para a mãe e o padrasto (xingamentos e tudo mais), ameaçou  todo mundo, disse que não tinha mais família, somente amigos, que  queria viver na bandidagem e foi embora.

Hoje ela está morando com um cara que ninguém sabe quem é, pedindo dinheiro na rua (alguns conhecidos nossos a vêem perambulando por aí) e, neste final de semana, apareceu na casa da minha sogra para buscar o resto das roupas, apresentando marcas roxas pelo corpo, toda suja e descabelada, chorando o tempo todo. Minha sogra chegou a pedir de joelhos para ela voltar, mas ela não aceitou. Pegou suas coisas e sumiu novamente.

Eu fico chateado por ver uma pessoa querida, a qual acompanhei o crescimento, ficar assim. Além disso a família (principalmente minha sogra) está bem chateada com tudo. Fico com dó da minha sogra, pois sempre foi uma pessoa humilde, do bem, sofreu demais com a vida, é adoentada, e passar por uma situação dessas.

Alguém já passou por algo semelhante, seja com familiares ou conhecidos? Tem alguma ideia de como ajudar? Eu, particularmente, sou daquele tipo de pessoa que acredita que alguém só muda a cabeça quando quer, mas estamos com medo de acontecer o pior, infelizmente. Pensamos até numa internação compulsória, mas acho que não vai adiantar.

Drogas, é complicado demais, por isso nunca enxergarei com bons olhos a legalização (outro papo). De 0 a 10, quanto vc acha que é a culpa daa drogas nesta situação atual dela? É muito estranho apenas uma mudança de fase/personalidade pra fase adulta tenha causado toda essa reviravolta mental, pra que ela tenha passado a odiar todos. Mas se for questão psicológica, é menos mal, porém depende de uma atitude interna, no meu ver, enquanto ela não quiser fazer as pazes com a vida social/família, não adianta forçar. O que pode-se fazer é estar presente o máximo possível, para estar próximo dela ao primeiro sinal de pedido de socorro para q a ajude chegue antes de um mal maior. 

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14 minutos atrás, Thiago Anjo disse:

Drogas, é complicado demais, por isso nunca enxergarei com bons olhos a legalização (outro papo). De 0 a 10, quanto vc acha que é a culpa daa drogas nesta situação atual dela? É muito estranho apenas uma mudança de fase/personalidade pra fase adulta tenha causado toda essa reviravolta mental, pra que ela tenha passado a odiar todos. Mas se for questão psicológica, é menos mal, porém depende de uma atitude interna, no meu ver, enquanto ela não quiser fazer as pazes com a vida social/família, não adianta forçar. O que pode-se fazer é estar presente o máximo possível, para estar próximo dela ao primeiro sinal de pedido de socorro para q a ajude chegue antes de um mal maior. 

Rapaz, difícil precisar quando ela começou, mas uma mudança notável no comportamento dela veio aos 14 anos, quando aflorou e começou a ter relacionamentos com outros meninos. Daí para cá tudo se tornou confuso, pois ela aprendeu a mentir demais (e mentir bem, ela era uma artista na mentira). Hoje ninguém consegue saber "quem" é ela, ou mesmo se algum dia ela foi aquela menina brincalhona de antes ou era fingimento, tamanha a mudança.

Se houve fatores familiares que influenciaram esse caminho dela? Bom, a família da minha noiva não é aquele modelo exemplo de família, mas minha sogra sempre os criou e educou para o bem, tanto que todos os outros irmãos estão "bem encaminhados", estudando e/ou trabalhando. Tiveram alguns percalços antigamente, mas ela (minha cunhada mais nova) praticamente não sofreu nada, não a ponto de influenciá-la.

O que me parece mesmo é que foi questão de amizade. Ela sempre foi uma menina meio carente de atenção. Quando novinha conversava demaaaais (eu era o único que conseguia aguentá-la falando sem parar por uma hora, hahaha), e como as irmãs saíram cedo de casa acho que ela sentiu, na adolescência, falta de alguém ali ao lado dela, talvez. Isso a fez buscar (e confiar) nas amizades, que a levaram para um caminho ruim.

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2 horas atrás, Dan_Cunha disse:

O que me parece mesmo é que foi questão de amizade.

Entendo que esse possa ter sido o problema inicial, mas ela ainda anda com as mesmas pessoas? Geralmente, a amizade ruim leva a pessoa a fazer algo ruim, ter a amizade com pessoas que não são necessariamente modelos, não é o mal, o ruim é quando você passa a fazer as coisas indesejadas, e esse é o motivo de alerta que se diz pra ter cuidado com as amizades (o velho ditado, quem anda com porco, farelo come). Nesse caso, duas observações, primeiro: aos 14, será que ela somente iniciou a vida sexual ou será que tbm iniciou com as amizades ruins/drogas? E hoje, afastar ela das pessoas erradas é uma opção? 

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19 minutos atrás, Thiago Anjo disse:

Entendo que esse possa ter sido o problema inicial, mas ela ainda anda com as mesmas pessoas? Geralmente, a amizade ruim leva a pessoa a fazer algo ruim, ter a amizade com pessoas que não são necessariamente modelos, não é o mal, o ruim é quando você passa a fazer as coisas indesejadas, e esse é o motivo de alerta que se diz pra ter cuidado com as amizades (o velho ditado, quem anda com porco, farelo come). Nesse caso, duas observações, primeiro: aos 14, será que ela somente iniciou a vida sexual ou será que tbm iniciou com as amizades ruins/drogas? E hoje, afastar ela das pessoas erradas é uma opção? 

É difícil saber se são as mesmas pessoas, desde a mudança ela se tornou muito fechada, mas é fato que ainda anda com pessoas ruins (ela mesmo afirmou que esse cara com quem ela está hoje tem duas "sobrinhas" que moram na mesma casa e são usuárias de crack) e é certeza que ela usa algum tipo de droga (pelo menos maconha é certeza, pois o irmão dela descobriu algumas fotos dela fumando).

Acho que uma coisa levou a outra (relacionamentos a drogas), mas não tenho certeza do momento que começou.

Acho difícil, atualmente, ela se afastar das amizades, pois na cabeça dela eles são as pessoas que a "aceitam como ela é", como ela mesmo diz. É complicado, como falei, acho que o grande problema é a mentalidade da pessoa, difícil ajudar quem não quer, por mais que precise.

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3 horas atrás, Dan_Cunha disse:

Pessoal, vou aproveitar o espaço e pedir um conselho para vocês, numa situação que anda acontecendo com a família da minha noiva, mais especificamente com minha cunhada mais nova.

Seguinte, minha cunhada mais nova, hoje com 17 anos, sempre foi uma menina tranquila, brincalhona, molecona mesmo. Eu, que estou há 8 anos com minha noiva acompanhei de perto o crescimento dela, e sempre dentro da normalidade. Ocorre que, de uns 2 anos para cá, ela começou a se envolver com amizades ruins e se afastou da família. Fugiu de casa, começou a se envolver com drogas e por fim, neste ano, engravidou. Minha sogra não soube lidar tão bem com a situação, discutiram e ela foi morar com o suposto pai do filho, que é do "meio" das amizades dela. Obviamente não deram certo, ela perdeu o bebê e foi morar com uma outra irmã, a mais velha. Também não deu certo, começou a brigar com o marido da irmã, furtou uma quantidade boa de itens da irmã, foi para a casa da mãe, falou o que quis para a mãe e o padrasto (xingamentos e tudo mais), ameaçou  todo mundo, disse que não tinha mais família, somente amigos, que  queria viver na bandidagem e foi embora.

Hoje ela está morando com um cara que ninguém sabe quem é, pedindo dinheiro na rua (alguns conhecidos nossos a vêem perambulando por aí) e, neste final de semana, apareceu na casa da minha sogra para buscar o resto das roupas, apresentando marcas roxas pelo corpo, toda suja e descabelada, chorando o tempo todo. Minha sogra chegou a pedir de joelhos para ela voltar, mas ela não aceitou. Pegou suas coisas e sumiu novamente.

Eu fico chateado por ver uma pessoa querida, a qual acompanhei o crescimento, ficar assim. Além disso a família (principalmente minha sogra) está bem chateada com tudo. Fico com dó da minha sogra, pois sempre foi uma pessoa humilde, do bem, sofreu demais com a vida, é adoentada, e passar por uma situação dessas.

Alguém já passou por algo semelhante, seja com familiares ou conhecidos? Tem alguma ideia de como ajudar? Eu, particularmente, sou daquele tipo de pessoa que acredita que alguém só muda a cabeça quando quer, mas estamos com medo de acontecer o pior, infelizmente. Pensamos até numa internação compulsória, mas acho que não vai adiantar.

Já gostei de uma menina (sim, sou bi) que era viciada em heroína, os pais acabaram internando ela numa clínica e eu não vi mais ela desde então, espero que tenha ficado tudo bem com ela.

Enfim, o que eu acho é que sua amiga está sendo vítima de um relacionamento abusivo, e geralmente pessoas nessa condição não percebem que estão em um relacionamento abusivo e não aceitam largar o parceiro, o que eu sugiro é uma intervenção á força mesmo, dá um jeito de tirar aquela menina de lá, ela vai morrer. Se precisar, bota ela numa clínica, mas não deixa ela por aí. \=

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Acho que nunca postei aqui e mal posto no forum, mas  sinto que as pessoas ao meu redor que sabem dessas coisas são muito envolvidas para me darem conselhos sobre isso e o post é mais um desabafo.

Fiz 3 anos de uma faculdade que odiava e larguei. 2 anos de cursinho e entrei em medicina. Fiquei 1 ano lá, odiava o curso, mas amava as pessoas e era igualmente amado, me sentia um deus com um mundo aos meus pés, era da atlética, bateria, futuro presidente de ambas instituições. Larguei no fim do ano, vim cursar no RJ o que queria desde as épocas do primeiro curso. Gosto do curso (adm) mas sinto uma falta GIGANTE de tudo que acontecia na medicina. Tenho amigos, moro com um cara amigaço meu, mas não sou nem de perto envolvido como era antes, fora que não gosto da cidade, sempre fui do interior e essa loucura de violencia do Rio não me desce. Fui pra cidade que fazia faculdade umas vezes, eles me falam muito pra voltar pra lá, assim como meus pais. Estive lá nesse último feriado e voltei completamente mexido, caralho, como sinto falta daquilo tudo. To com esse dilema pesado na cabeça e não sei o que fazer. Acho que o que sinto mais falta é da pessoa que eu sou quando estou lá. Já me acho velho (24 anos) e sem tempo pra continuar errando nisso, não tenho mais tempo de uma outra escolha errada.

Resumindo, tenho o dilema de estar num curso que gosto (eu acho, mal foram 2 meses), mas não gosto da cidade e não gosto tanto de mim, ou estar num curso que não gosto, mas amo o lugar e amo quem sou.

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37 minutos atrás, Bruna' disse:

Já gostei de uma menina (sim, sou bi) que era viciada em heroína, os pais acabaram internando ela numa clínica e eu não vi mais ela desde então, espero que tenha ficado tudo bem com ela.

Enfim, o que eu acho é que sua amiga está sendo vítima de um relacionamento abusivo, e geralmente pessoas nessa condição não percebem que estão em um relacionamento abusivo e não aceitam largar o parceiro, o que eu sugiro é uma intervenção á força mesmo, dá um jeito de tirar aquela menina de lá, ela vai morrer. Se precisar, bota ela numa clínica, mas não deixa ela por aí. \=

Será? Acho que não, Bruna, pois:

1) o cara que ela está agora não é o mesmo do suposto pai do filho perdido (suposto pois ela mesmo confessou para a mãe que não sabia quem poderia ser o pai da criança... Complicado.)

2) ela saiu da casa da irmã há pouco tempo. E até então não tinha aquele "cara especial" e tudo mais, típico dos relacionamentos abusivos.

O que me parece é que ela arrumou alguém para morar nestes rolos dela. E ou esse tal cara ou estas "sobrinhas" viciadas a andam agredindo.

E sim, eu trabalho com segurança pública, já vi casos parecidos e, infelizmente, também ando com um pressentimento ruim. O duro é você botar na cabeça de uma pessoa de 17 anos que ela pode perder a vida se continuar assim, ainda mais quando ela acredita que este é o caminho certo.

Editado por Dan_Cunha
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11 minutos atrás, Dan_Cunha disse:

Será? Acho que não, Bruna, pois:

1) o cara que ela está agora não é o mesmo do suposto pai do filho perdido (suposto pois ela mesmo confessou para a mãe que não sabia quem poderia ser o pai da criança... Complicado.)

2) ela saiu da casa da irmã há pouco tempo. E até então não tinha aquele "cara especial" e tudo mais, típico dos relacionamentos abusivos.

O que me parece é que ela arrumou alguém para morar nestes rolos dela. E ou esse tal cara ou estas "sobrinhas" viciadas a andam agredindo.

E sim, eu trabalho com segurança pública, já vi casos parecidos e, infelizmente, também ando com um pressentimento ruim. O duro é você botar na cabeça de uma pessoa de 17 anos que ela pode perder a vida se continuar assim, ainda mais quando ela acredita que este é o caminho certo.

Ela é menor de idade? Nesse caso será que não existe algum amparo legal pra fazer essa manobra de "intervenção"?

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  • Vice-Presidente
2 horas atrás, Gui! disse:

Acho que nunca postei aqui e mal posto no forum, mas  sinto que as pessoas ao meu redor que sabem dessas coisas são muito envolvidas para me darem conselhos sobre isso e o post é mais um desabafo.

Fiz 3 anos de uma faculdade que odiava e larguei. 2 anos de cursinho e entrei em medicina. Fiquei 1 ano lá, odiava o curso, mas amava as pessoas e era igualmente amado, me sentia um deus com um mundo aos meus pés, era da atlética, bateria, futuro presidente de ambas instituições. Larguei no fim do ano, vim cursar no RJ o que queria desde as épocas do primeiro curso. Gosto do curso (adm) mas sinto uma falta GIGANTE de tudo que acontecia na medicina. Tenho amigos, moro com um cara amigaço meu, mas não sou nem de perto envolvido como era antes, fora que não gosto da cidade, sempre fui do interior e essa loucura de violencia do Rio não me desce. Fui pra cidade que fazia faculdade umas vezes, eles me falam muito pra voltar pra lá, assim como meus pais. Estive lá nesse último feriado e voltei completamente mexido, caralho, como sinto falta daquilo tudo. To com esse dilema pesado na cabeça e não sei o que fazer. Acho que o que sinto mais falta é da pessoa que eu sou quando estou lá. Já me acho velho (24 anos) e sem tempo pra continuar errando nisso, não tenho mais tempo de uma outra escolha errada.

Resumindo, tenho o dilema de estar num curso que gosto (eu acho, mal foram 2 meses), mas não gosto da cidade e não gosto tanto de mim, ou estar num curso que não gosto, mas amo o lugar e amo quem sou.

Se você tem apoio para tudo isso, não existe isso de tempo para fazer escolha errada. Você vai passar a vida inteira tomando escolhas e a maioria delas terá esse dilema de ser ou não certa. No futuro, pode se demonstrar errada, mas o que importa é ter a consciência de que tomou a melhor decisão com o que você tinha na época. Vai ter gente que vai te falar para tomar vergonha na cara que você já enrolou e que isso e aquilo e todo aquele discurso clichê de que temos que estar com a vida pronta aos 25, 30 anos. A única pessoa para a qual você deve justificativa é para você e/ou para quem te sustenta. No final das contas, o que importa não é ser feliz ou realizado, o que importa é ter a consciência tranquila de que está fazendo o melhor que você acha para você no presente e no futuro. Tomei uma decisão meio radical na minha vida com 26 e irei exercê-la com 27 anos (sempre tive esses dilemas seus aí, passei 8 anos num curso que eu não queria terminar, porque era o certo a se fazer para a sociedade e para as pessoas envolvidas), e tive apoio de quem importava e desde então, quando penso nessa decisão, me dá uma paz do caralho.

Alternativamente, não tem como fazer ADM na cidade que você estava? Pelo seu relato, creio que não, mas...

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1 hora atrás, Gui! disse:

Acho que nunca postei aqui e mal posto no forum, mas  sinto que as pessoas ao meu redor que sabem dessas coisas são muito envolvidas para me darem conselhos sobre isso e o post é mais um desabafo.

Fiz 3 anos de uma faculdade que odiava e larguei. 2 anos de cursinho e entrei em medicina. Fiquei 1 ano lá, odiava o curso, mas amava as pessoas e era igualmente amado, me sentia um deus com um mundo aos meus pés, era da atlética, bateria, futuro presidente de ambas instituições. Larguei no fim do ano, vim cursar no RJ o que queria desde as épocas do primeiro curso. Gosto do curso (adm) mas sinto uma falta GIGANTE de tudo que acontecia na medicina. Tenho amigos, moro com um cara amigaço meu, mas não sou nem de perto envolvido como era antes, fora que não gosto da cidade, sempre fui do interior e essa loucura de violencia do Rio não me desce. Fui pra cidade que fazia faculdade umas vezes, eles me falam muito pra voltar pra lá, assim como meus pais. Estive lá nesse último feriado e voltei completamente mexido, caralho, como sinto falta daquilo tudo. To com esse dilema pesado na cabeça e não sei o que fazer. Acho que o que sinto mais falta é da pessoa que eu sou quando estou lá. Já me acho velho (24 anos) e sem tempo pra continuar errando nisso, não tenho mais tempo de uma outra escolha errada.

Resumindo, tenho o dilema de estar num curso que gosto (eu acho, mal foram 2 meses), mas não gosto da cidade e não gosto tanto de mim, ou estar num curso que não gosto, mas amo o lugar e amo quem sou.

Talvez tu tenha se acostumado com o status que o curso de Medicina oferece aos seus alunos, realmente há um tratamento de superioridade em relação aos demais. O grande problema dessa parte de atlética é que isso só te anima até o meio do curso. As festas da faculdade, competições entre atléticas e etc são realmente a melhor parte da vida universitária. Mas a medida que tu vai chegando no final , isso já não te basta e fica só a ansiedade para aquilo tudo acabar. 

Mas eu acho o seguinte: a partir do momento que tu está triste com as coisas ao seu redor, esse sentimento pode acabar interferindo no que tu faz no dia-a-dia (no caso, seu curso). Então eu acho importante que tu esteja bem consigo mesmo já que assim tudo sairá mais fácil, senão até a sua visão sobre seu curso será afetada. Então eu te aconselharia voltar para a cidade onde tu fazia Medicina ou transferir seu curso de Adm para outro lugar onde você se sinta melhor.

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Em 4/2/2018 at 03:41, Henrique M. disse:

Situação foda, mas antes de falar qualquer coisa, o que é ghosting? Dúvida sincera, nunca ouvi o termo.

Quanto ao restante, o que você falou nesse post de cima é a mais pura verdade e você está certa. Ninguém é solução para a vida de ninguém. No seu caso, é dar tempo ao tempo e bloquear essa parte da sua vida até a maré acalmar.

 

Ghosting é quando você aparece depois de morto pra fazer um vaso de argila com sua amada

Editado por F J
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11 minutos atrás, F J disse:

 

Ghosting é quando você aparece depois de morto pra fazer um vaso de argila com sua amada

Um minuto olhando para tela tentando acreditar se realmente li isso, mais três minutos tentando descrever esses sentimentos no post. Falhei.

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18 horas atrás, Dan_Cunha disse:

Será? Acho que não, Bruna, pois:

1) o cara que ela está agora não é o mesmo do suposto pai do filho perdido (suposto pois ela mesmo confessou para a mãe que não sabia quem poderia ser o pai da criança... Complicado.)

2) ela saiu da casa da irmã há pouco tempo. E até então não tinha aquele "cara especial" e tudo mais, típico dos relacionamentos abusivos.

O que me parece é que ela arrumou alguém para morar nestes rolos dela. E ou esse tal cara ou estas "sobrinhas" viciadas a andam agredindo.

E sim, eu trabalho com segurança pública, já vi casos parecidos e, infelizmente, também ando com um pressentimento ruim. O duro é você botar na cabeça de uma pessoa de 17 anos que ela pode perder a vida se continuar assim, ainda mais quando ela acredita que este é o caminho certo.

Experimentem convidá-la a participar de um grupo de jovens em uma igreja. Lá ela fará novas amizades, trocará experiências, poderá aprender a tocar um instrumento, terá inúmeras atividades diferentes também, indo a retiros e a eventos. Uma moça nessa idade e que já perdeu um filho, tem muita mágoa guardada. Dela mesma, do ex, dos familiares, enfim. No caso do consumo de droga é um apenas um paliativo para esquecer os problemas.

Mas esse processo é gradativo e lento se caso for levado a sério e sem pressioná-la.

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22 horas atrás, Gui! disse:

Acho que nunca postei aqui e mal posto no forum, mas  sinto que as pessoas ao meu redor que sabem dessas coisas são muito envolvidas para me darem conselhos sobre isso e o post é mais um desabafo.

Fiz 3 anos de uma faculdade que odiava e larguei. 2 anos de cursinho e entrei em medicina. Fiquei 1 ano lá, odiava o curso, mas amava as pessoas e era igualmente amado, me sentia um deus com um mundo aos meus pés, era da atlética, bateria, futuro presidente de ambas instituições. Larguei no fim do ano, vim cursar no RJ o que queria desde as épocas do primeiro curso. Gosto do curso (adm) mas sinto uma falta GIGANTE de tudo que acontecia na medicina. Tenho amigos, moro com um cara amigaço meu, mas não sou nem de perto envolvido como era antes, fora que não gosto da cidade, sempre fui do interior e essa loucura de violencia do Rio não me desce. Fui pra cidade que fazia faculdade umas vezes, eles me falam muito pra voltar pra lá, assim como meus pais. Estive lá nesse último feriado e voltei completamente mexido, caralho, como sinto falta daquilo tudo. To com esse dilema pesado na cabeça e não sei o que fazer. Acho que o que sinto mais falta é da pessoa que eu sou quando estou lá. Já me acho velho (24 anos) e sem tempo pra continuar errando nisso, não tenho mais tempo de uma outra escolha errada.

Resumindo, tenho o dilema de estar num curso que gosto (eu acho, mal foram 2 meses), mas não gosto da cidade e não gosto tanto de mim, ou estar num curso que não gosto, mas amo o lugar e amo quem sou.

Minha mãe começou a fazer Direito com 46 anos, hj é uma baita advogada com 52 anos. 24 anos não é velho não. Eu vou começar agora, com 31, a verdadeira saga da minha vida. Você tem bastante tempo pra errar ainda. Te sugiro, se vc tem alguma estabilidade, ir buscar o que vc acha q ama, até encontrar de fato o q ama. 

Sobre o curso, na cidade que vc gosta não tem uma faculdade de ADM? 

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22 horas atrás, Bruna' disse:

Ela é menor de idade? Nesse caso será que não existe algum amparo legal pra fazer essa manobra de "intervenção"?

É uma possibilidade, intervenção compulsória. Mas depende de um trâmite judicial, não sei se seria rápido. Mas sim, é uma possibilidade.

4 horas atrás, felipevalle disse:

Experimentem convidá-la a participar de um grupo de jovens em uma igreja. Lá ela fará novas amizades, trocará experiências, poderá aprender a tocar um instrumento, terá inúmeras atividades diferentes também, indo a retiros e a eventos. Uma moça nessa idade e que já perdeu um filho, tem muita mágoa guardada. Dela mesma, do ex, dos familiares, enfim. No caso do consumo de droga é um apenas um paliativo para esquecer os problemas.

Mas esse processo é gradativo e lento se caso for levado a sério e sem pressioná-la.

Cara, acredito que toda forma de ajuda é válida, independente qual seja, desde que dê resultado e ajude a pessoa a melhorar.

A família do meu tio saiu de uma condição merda, de brigas, drogas e discussões para uma ótima condição, por causa de igreja. Acho válido também.

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  • Vice-Presidente
7 horas atrás, Temujin disse:

Um minuto olhando para tela tentando acreditar se realmente li isso, mais três minutos tentando descrever esses sentimentos no post. Falhei.

Era só dar risada e seguir em frente. hahaha

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9 horas atrás, F J disse:

Ghosting é quando você aparece depois de morto pra fazer um vaso de argila com sua amada

Tragam um mito para este troféu.

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10 horas atrás, F J disse:

Ghosting é quando você aparece depois de morto pra fazer um vaso de argila com sua amada

Ohhhhhh

Myyy love

My darling...

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9 horas atrás, Temujin disse:

Um minuto olhando para tela tentando acreditar se realmente li isso, mais três minutos tentando descrever esses sentimentos no post. Falhei.

Às vezes recebo umas cantadas e fico sem reação também ?

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Em 02/04/2018 at 14:18, Dan_Cunha disse:

Pessoal, vou aproveitar o espaço e pedir um conselho para vocês, numa situação que anda acontecendo com a família da minha noiva, mais especificamente com minha cunhada mais nova.

Seguinte, minha cunhada mais nova, hoje com 17 anos, sempre foi uma menina tranquila, brincalhona, molecona mesmo. Eu, que estou há 8 anos com minha noiva acompanhei de perto o crescimento dela, e sempre dentro da normalidade. Ocorre que, de uns 2 anos para cá, ela começou a se envolver com amizades ruins e se afastou da família. Fugiu de casa, começou a se envolver com drogas e por fim, neste ano, engravidou. Minha sogra não soube lidar tão bem com a situação, discutiram e ela foi morar com o suposto pai do filho, que é do "meio" das amizades dela. Obviamente não deram certo, ela perdeu o bebê e foi morar com uma outra irmã, a mais velha. Também não deu certo, começou a brigar com o marido da irmã, furtou uma quantidade boa de itens da irmã, foi para a casa da mãe, falou o que quis para a mãe e o padrasto (xingamentos e tudo mais), ameaçou  todo mundo, disse que não tinha mais família, somente amigos, que  queria viver na bandidagem e foi embora.

Hoje ela está morando com um cara que ninguém sabe quem é, pedindo dinheiro na rua (alguns conhecidos nossos a vêem perambulando por aí) e, neste final de semana, apareceu na casa da minha sogra para buscar o resto das roupas, apresentando marcas roxas pelo corpo, toda suja e descabelada, chorando o tempo todo. Minha sogra chegou a pedir de joelhos para ela voltar, mas ela não aceitou. Pegou suas coisas e sumiu novamente.

Eu fico chateado por ver uma pessoa querida, a qual acompanhei o crescimento, ficar assim. Além disso a família (principalmente minha sogra) está bem chateada com tudo. Fico com dó da minha sogra, pois sempre foi uma pessoa humilde, do bem, sofreu demais com a vida, é adoentada, e passar por uma situação dessas.

Alguém já passou por algo semelhante, seja com familiares ou conhecidos? Tem alguma ideia de como ajudar? Eu, particularmente, sou daquele tipo de pessoa que acredita que alguém só muda a cabeça quando quer, mas estamos com medo de acontecer o pior, infelizmente. Pensamos até numa internação compulsória, mas acho que não vai adiantar.

Passo por algo que não é tão grave na minha família, mas que poderia ter chegado nesse nível. Pessoa que, com essa mesma idade de 14 anos, começou a se envolver com amizades questionáveis e drogas. 

Num primeiro momento, a reação dos pais foi de "colocar na linha", disciplinar, castigar, bater de frente, etc. E isso só piorou a situação, pois a pessoa ficava cada vez mais rebelde, isolada e ainda por cima "se encontrava mais" nas drogas.

Num segundo momento, vendo que o fundo do poço era cada vez mais fundo, a reação foi de "observar de longe". Dava liberdade, deixava a pessoa fazer suas próprias escolhas, mas também não a abandonava. A pessoa continuava a fazer cada vez mais merda, mas com o passar do tempo começou a se re-identificar com a família, talvez por não ser "julgada", mas com certeza por "mesmo sendo quem era, receber algum tipo de carinho" (que não era concordância, mas mostrava que ela tinha quem se importasse com ela).

Com isso, a pessoa, já com uns 18 anos, ficou mais susceptível a uma redução de danos; ainda conversava com pessoas duvidosas e usava drogas, mas de um modo muito mais contido, e aí a família voltou a controlar razoavelmente a situação. Passados mais uns 6 meses, a pessoa percebeu sozinha o estrago que estava fazendo com a própria vida, e aí, por conta própria, quis ajuda profissional.

Atualmente, está nessa fase de ajuda. Continua usando drogas, mas por pura dependência química. Quer parar e tá tentando. Já é uma melhora absurda, para o que era há 2 anos atrás e o que se estava desenhando.... mas é uma pessoa com um psicológico completamente zoado, e isso acho que nunca vai mudar. 

Acho que meu conselho seria esse.... só tentar ajuda-la depois que ela se mostrar receptiva a receber ajuda,  pois enfiar ajuda guela abaixo não funciona. Tentar criar uma conexão, ser amigável, nem que seja mandando uma msg perguntando como ela está de tempos em tempos. Alguma hora ela vai ver a merda que tá se metendo e querer tentar se reabilitar, o canal é estar atento pra quando isso ocorrer.

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13 horas atrás, Bernardo13 disse:

Passo por algo que não é tão grave na minha família, mas que poderia ter chegado nesse nível. Pessoa que, com essa mesma idade de 14 anos, começou a se envolver com amizades questionáveis e drogas. 

Num primeiro momento, a reação dos pais foi de "colocar na linha", disciplinar, castigar, bater de frente, etc. E isso só piorou a situação, pois a pessoa ficava cada vez mais rebelde, isolada e ainda por cima "se encontrava mais" nas drogas.

Num segundo momento, vendo que o fundo do poço era cada vez mais fundo, a reação foi de "observar de longe". Dava liberdade, deixava a pessoa fazer suas próprias escolhas, mas também não a abandonava. A pessoa continuava a fazer cada vez mais merda, mas com o passar do tempo começou a se re-identificar com a família, talvez por não ser "julgada", mas com certeza por "mesmo sendo quem era, receber algum tipo de carinho" (que não era concordância, mas mostrava que ela tinha quem se importasse com ela).

Com isso, a pessoa, já com uns 18 anos, ficou mais susceptível a uma redução de danos; ainda conversava com pessoas duvidosas e usava drogas, mas de um modo muito mais contido, e aí a família voltou a controlar razoavelmente a situação. Passados mais uns 6 meses, a pessoa percebeu sozinha o estrago que estava fazendo com a própria vida, e aí, por conta própria, quis ajuda profissional.

Atualmente, está nessa fase de ajuda. Continua usando drogas, mas por pura dependência química. Quer parar e tá tentando. Já é uma melhora absurda, para o que era há 2 anos atrás e o que se estava desenhando.... mas é uma pessoa com um psicológico completamente zoado, e isso acho que nunca vai mudar. 

Acho que meu conselho seria esse.... só tentar ajuda-la depois que ela se mostrar receptiva a receber ajuda,  pois enfiar ajuda guela abaixo não funciona. Tentar criar uma conexão, ser amigável, nem que seja mandando uma msg perguntando como ela está de tempos em tempos. Alguma hora ela vai ver a merda que tá se metendo e querer tentar se reabilitar, o canal é estar atento pra quando isso ocorrer.

Exato, é o que estamos passando. Ela criou um ódio assustador pelos irmãos, justamente por não a "aceitarem". Papo de falar para a mãe que se eles intrometessem iria matá-los (eu acho que é mais latido do que ato, mas vai saber com quem a pessoa envolve).

Parece que agora ela começou a ligar para a mãe, falar que está tudo bem, na medida do possível. Minha sogra está evitando falar os detalhes, não sei se por medo da reação dos irmãos (hoje todos criaram uma antipatia pela irmã, pelas mentiras, pelos furtos, e principalmente por ver o sofrimento da mãe) ou por achar que pode resolver sozinha. 

Também sou da opinião de esperar alguma reação da parte dela, é difícil você tentar ajudar quem não quer. Minha sogra se dispôs a ajudá-la quando ela quiser, mas ainda parece não ser o momento.

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