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Meu "problema" não é sério e nem precisam responder, só quero mesmo um espaço pra poder escrever (soltar pra fora).

Me sinto muito desanimado ultimamente e estou bem mais calado que o normal. Eu nunca fui de comemorar minhas vitórias e sempre tive uma baixa auto estima. No período do colegial eu estava bem desanimado e sem preocupações com o que poderia acontecer comigo (passar vestibular, trabalhar ..). Como nunca fui de valorizar minhas "vitórias" (de fato nunca tive destaque em alguma situação) e quando passei no vestibular me senti o dono do mundo.

Em casa e no colégio era comum as pessoas valorizarem a UNESP a ponto de colocar a universidade em um pedestal. Como acreditei que não era para o meu bico, me preocupei ainda menos e não me pressionei para passar. No fim entrei e com isso me senti no topo do mundo, porém essa segurança e confiança duraram pouco tempo até eu perceber que era novamente apenas mais um.

De uns tempos pra cá desanimei com tudo, apesar de ainda estudar. Não vejo uma carreira promissora, não creio que conseguirei melhorar a sociedade e nem deixar um legado positivo. Sinto que tudo é um desperdício de vida, nada vai mudar após 60, 80 anos. De fato tudo é muito maior que a vida de uma pessoa, mas eu esperava ter um valor maior para alguém.

Tudo piorou ao notar que em casa eu não tenho uma voz ativa. As informações que passo são simplesmente "ignoradas". Isso ficou mais evidente ao passar informações sobre a planejamento da faculdade e dias depois meus pais ouviram a mesma informação através de terceiros e me passaram como se eu nunca tivesse falado. Como se tornou um fato recorrente, passei a ficar mais quieto. Se tornou algo frustrante parecer não ter voz importante em casa. EM CASA.

Isso foi o que mais broxou nos últimos tempos. Tirando que não tenho um relacionamento ou uma pessoa fora da família que demonstre preocupação comigo (valorizo isso, assim vejo que tenho importância para alguem). Não estou nada perto das ambições de carreira que eu tinha. Não estou saudável (depressão + propensão a crise de panico).

Tenho vergonha de me queixar dessas situações porque sei que outras pessoas tem com que realmente se preocupar. Mas tudo tem sido tão superficial e vazio pra mim, que tem me incomodado. Fui no psicólogo hoje (tem me feito bem, passei a me questionar muito mais durante o cotidiano) e acabei saindo muito chateado ao me fazer estes questionamentos. Estou realmente pra baixo. Só queria um espaço pra escrever sobre isso mesmo.

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EsRibeiro, já tentou fazer algum trabalho social voluntário?

Me identifiquei em algumas coisas que tu disse.

Ser útil para os outros, mesmo que em pequenas atitudes, me ajudou bastante.

De repente seja bom pra ti também.

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....

Cara, eu também tenho/tinha depressão e em um momento passei a questionar esse legado que deixaria. Procurei primeiro logo um psiquiatra e logo depois comecei a terapia, acúmulo de frustrações na escola e interpessoais. Bem, acho que o primeiro problema você está adiantado, já ingressou numa faculdade. O problema é que a gente se frusta por qualquer coisa, quais os fatores que te levaram a voz ativa? Isso é um processo, que eu saiba.. Você tem que viver mais sem precisar dessa afirmação, se soltar, errar sem medo da opinião alheia, ser uma borboleta. Faça alguma atividade física, busque algum psiquiatra e tome medicação, ajuda muito. N sei se fui muito claro mas estou no celular e fica um pouco ruim de organizar as ideias.

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  • Vice-Presidente

Meu "problema" não é sério e nem precisam responder, só quero mesmo um espaço pra poder escrever (soltar pra fora).

Me sinto muito desanimado ultimamente e estou bem mais calado que o normal. Eu nunca fui de comemorar minhas vitórias e sempre tive uma baixa auto estima. No período do colegial eu estava bem desanimado e sem preocupações com o que poderia acontecer comigo (passar vestibular, trabalhar ..). Como nunca fui de valorizar minhas "vitórias" (de fato nunca tive destaque em alguma situação) e quando passei no vestibular me senti o dono do mundo.

Em casa e no colégio era comum as pessoas valorizarem a UNESP a ponto de colocar a universidade em um pedestal. Como acreditei que não era para o meu bico, me preocupei ainda menos e não me pressionei para passar. No fim entrei e com isso me senti no topo do mundo, porém essa segurança e confiança duraram pouco tempo até eu perceber que era novamente apenas mais um.

De uns tempos pra cá desanimei com tudo, apesar de ainda estudar. Não vejo uma carreira promissora, não creio que conseguirei melhorar a sociedade e nem deixar um legado positivo. Sinto que tudo é um desperdício de vida, nada vai mudar após 60, 80 anos. De fato tudo é muito maior que a vida de uma pessoa, mas eu esperava ter um valor maior para alguém.

Tudo piorou ao notar que em casa eu não tenho uma voz ativa. As informações que passo são simplesmente "ignoradas". Isso ficou mais evidente ao passar informações sobre a planejamento da faculdade e dias depois meus pais ouviram a mesma informação através de terceiros e me passaram como se eu nunca tivesse falado. Como se tornou um fato recorrente, passei a ficar mais quieto. Se tornou algo frustrante parecer não ter voz importante em casa. EM CASA.

Isso foi o que mais broxou nos últimos tempos. Tirando que não tenho um relacionamento ou uma pessoa fora da família que demonstre preocupação comigo (valorizo isso, assim vejo que tenho importância para alguem). Não estou nada perto das ambições de carreira que eu tinha. Não estou saudável (depressão + propensão a crise de panico).

Tenho vergonha de me queixar dessas situações porque sei que outras pessoas tem com que realmente se preocupar. Mas tudo tem sido tão superficial e vazio pra mim, que tem me incomodado. Fui no psicólogo hoje (tem me feito bem, passei a me questionar muito mais durante o cotidiano) e acabei saindo muito chateado ao me fazer estes questionamentos. Estou realmente pra baixo. Só queria um espaço pra escrever sobre isso mesmo.

Vamos marcar um BF para te animar, gato.

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Minha namorada me comentou que ta pensando em colocar silicone.

Se agora já acho que ela é areia demais pra mim, imagina com silicone! hahaha

Brincadeiras a parte, não sei o que pensar. Apesar de eu gostar (muito!) de mulher de peito grande, não sou muito a favor dela colocar. Gosto do corpo dela assim.

Além disso, ela é novinha e não tem cabeça muito boa. Numa dessas, se enche de confiança e me troca por um babaca musculoso.

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Huahuahuauh...

Gostei da sinceridade.

Mas deixa ela colocar aí Dark, depois posta pra nós pra ver como ficou hahaha...

E começa uma academia junto hahaha...

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Minha namorada me comentou que ta pensando em colocar silicone.

Se agora já acho que ela é areia demais pra mim, imagina com silicone! hahaha

Brincadeiras a parte, não sei o que pensar. Apesar de eu gostar (muito!) de mulher de peito grande, não sou muito a favor dela colocar. Gosto do corpo dela assim.

Além disso, ela é novinha e não tem cabeça muito boa. Numa dessas, se enche de confiança e me troca por um babaca musculoso.

Sua opinião é algo que não vai atrapalhar os planos dela, afinal, é o corpo dela que está em jogo. Seria a mesma coisa que tu começar a frequentar uma academia e ela te dizer que gosta do teu corpo da maneira que está. Claro, tu vai ouvir e pensar, mas no final é a impressão que tu tens em relação a tu mesmo que vai fazer com que continue ou não malhando.

O jeito é esperar ela colocar e aproveitar. Uma coisa que eu aprendi na minha vida é que beleza importa muito pouco e só serve para o chute inicial. E pelo jeito, esse chute já foi dado há muito tempo e não vai ser um cara com um papo bom e/ou musculoso que vai fazê-la te largar.

Quantos anos ela tem?

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Huahuahuauh...

Gostei da sinceridade.

Mas deixa ela colocar aí Dark, depois posta pra nós pra ver como ficou hahaha...

E começa uma academia junto hahaha...

Hahaha, FDP. Nunca q vou postar foto dela aqui, hahaha.

Sou sincero mesmo, as vezes demais até.

Sua opinião é algo que não vai atrapalhar os planos dela, afinal, é o corpo dela que está em jogo. Seria a mesma coisa que tu começar a frequentar uma academia e ela te dizer que gosta do teu corpo da maneira que está. Claro, tu vai ouvir e pensar, mas no final é a impressão que tu tens em relação a tu mesmo que vai fazer com que continue ou não malhando.

O jeito é esperar ela colocar e aproveitar. Uma coisa que eu aprendi na minha vida é que beleza importa muito pouco e só serve para o chute inicial. E pelo jeito, esse chute já foi dado há muito tempo e não vai ser um cara com um papo bom e/ou musculoso que vai fazê-la te largar.

Quantos anos tu tens?

Poisé cara, eu nunca dei muita bola pra beleza. O único aspecto físico q me importava era a altura. Sempre preferi as baixinhas. O curioso é que minha namorada tem 1,74 e eu 1,68, hahahaha.

Tenho 26 anos e ela 20. A gente se conheceu há uns 2 anos, aí ficamos amigos, depois passamos a ser melhores amigos (mesmo ela namorando com outro). Aí em Dezembro/2013 ela deixou do ex-namorado dela pra ficar comigo. Nossa história é bem bacana, daria um daqueles filmes românticos que só mulher gosta, hahaha.

Sou bem maduro, sensato e tal. Mas sempre me fudi com relação a mulher, a vida me ensinou a ser pessimista nesse ponto.

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Darknite, pelamordedeus, tu não confia no seu taco não? E outra rapaz, se ela quiser te trocar por um babaca musculoso só pelo cara ser musculoso...acredite, o problema não é com você.

Aproveita os novos "dotes" dela, e seja feliz. E aproveita e começa a cuidar de ti também. Por mais que beleza seja o pontapé inicial, como o Bastos falou, ninguém gosta de ver o parceiro durante um relacionamento se desleixar e dobrar de tamanho.

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De uns tempos pra cá desanimei com tudo, apesar de ainda estudar. Não vejo uma carreira promissora, não creio que conseguirei melhorar a sociedade e nem deixar um legado positivo. Sinto que tudo é um desperdício de vida, nada vai mudar após 60, 80 anos. De fato tudo é muito maior que a vida de uma pessoa, mas eu esperava ter um valor maior para alguém.

cara, não sei o que vc pensa com relação a deixar um legado. eu não passo pelo que vc tá passando, mas já passei por momentos de extrema fraqueza com relação a força de vontade quando as coisas tavam dando errado.

em alguma hora da vida (curiosamente não numa dessas horas tristes) eu decidi que não me importo com nada sobre meu legado. claro, a gente pode se inspirar em quem faz muito, pode lutar pra uma transformação interna, mas no final às vezes temos umas limitações que não vamos conseguir sobrepor.

e eu aceitei isso.

não de uma forma conformista, vou sim lutar pra melhorar, mas aceito que não vou ser perfeito e posso não ser o cara que vai conquistar um milhão de coisas e inspirar várias outras pessoas. se isso acontecer, ótimo, mas vou viver livre dessa pressão. se eu tiver uma família bacana como a que eu cresci já estará ótimo.

sobre ter um valor maior pra alguém eu acho que a gente já tem isso, mas não consegue perceber. e se você tá falando de uma namorada, esposa, etc, uma hora acontece e vai ser fruto das coisas que a gente constrói. seja se socializar melhor, ou conhecer lugares novos (com gente nova) ou simplesmente dar sorte. é outra pressão que eu não deixo vir sobre os ombros.

de repente começar a pensar um pouco nesse sentido pode te ajudar a caminhar sem se pilhar tanto.

se quiser escrever mais fique à vontade mano.

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Meu "problema" não é sério e nem precisam responder, só quero mesmo um espaço pra poder escrever (soltar pra fora).

Me sinto muito desanimado ultimamente e estou bem mais calado que o normal. Eu nunca fui de comemorar minhas vitórias e sempre tive uma baixa auto estima. No período do colegial eu estava bem desanimado e sem preocupações com o que poderia acontecer comigo (passar vestibular, trabalhar ..). Como nunca fui de valorizar minhas "vitórias" (de fato nunca tive destaque em alguma situação) e quando passei no vestibular me senti o dono do mundo.

Em casa e no colégio era comum as pessoas valorizarem a UNESP a ponto de colocar a universidade em um pedestal. Como acreditei que não era para o meu bico, me preocupei ainda menos e não me pressionei para passar. No fim entrei e com isso me senti no topo do mundo, porém essa segurança e confiança duraram pouco tempo até eu perceber que era novamente apenas mais um.

De uns tempos pra cá desanimei com tudo, apesar de ainda estudar. Não vejo uma carreira promissora, não creio que conseguirei melhorar a sociedade e nem deixar um legado positivo. Sinto que tudo é um desperdício de vida, nada vai mudar após 60, 80 anos. De fato tudo é muito maior que a vida de uma pessoa, mas eu esperava ter um valor maior para alguém.

Tudo piorou ao notar que em casa eu não tenho uma voz ativa. As informações que passo são simplesmente "ignoradas". Isso ficou mais evidente ao passar informações sobre a planejamento da faculdade e dias depois meus pais ouviram a mesma informação através de terceiros e me passaram como se eu nunca tivesse falado. Como se tornou um fato recorrente, passei a ficar mais quieto. Se tornou algo frustrante parecer não ter voz importante em casa. EM CASA.

Isso foi o que mais broxou nos últimos tempos. Tirando que não tenho um relacionamento ou uma pessoa fora da família que demonstre preocupação comigo (valorizo isso, assim vejo que tenho importância para alguem). Não estou nada perto das ambições de carreira que eu tinha. Não estou saudável (depressão + propensão a crise de panico).

Tenho vergonha de me queixar dessas situações porque sei que outras pessoas tem com que realmente se preocupar. Mas tudo tem sido tão superficial e vazio pra mim, que tem me incomodado. Fui no psicólogo hoje (tem me feito bem, passei a me questionar muito mais durante o cotidiano) e acabei saindo muito chateado ao me fazer estes questionamentos. Estou realmente pra baixo. Só queria um espaço pra escrever sobre isso mesmo.

Engraçado, eu tenho me feito questionamentos semelhantes ultimamente, o mais recente: essa manhã enquanto voltava pra casa. A diferença é que (ainda) não estou nessa bad.

Tenho a sensação de que tô estudando pra ser só mais um engenheiro no meio de uma multidão. E nesse ponto, acho que tanto alunos não-exemplares quanto alunos que se dedicam mais, por não serem treinados na faculdade a converter o conhecimento em aplicações, estamos num mesmo barco. Isso sem falar dos ruins que vejo em uma particular fraquíssima, a única a disponibilizar o curso aqui.

É um pouco frustrante, talvez até bastante, pensar que você pode não dar um retorno pra sociedade como você espera. É uma sensação de: vou formar e ganhar um salário acima da média e, se eu crescer, vai ser por mérito ou por lábia e marketing pessoal? Ou vou seguir um rumo robótico? Quantas pessoas seguem, hoje, uma vida robótica nas empresas ganhando 5-15 mil? Eu tenho pra mim que são muitas. Inclusive professores, que deveriam "revolucionar", jogar o nível lá em cima.

Eu vejo um pouco do meu passado tímido em você: muita auto-cobrança e muita reflexão. Não são coisas ruins mas você precisa manter o controle da situação para não chegar a esse ponto. Talvez a gente possa não contribuir tanto para uma sociedade mais avançada, mas com certeza podemos ajudar gente mais humilde com uma palavra, um ensino, uma aula voluntária, um pão. Essa auto-cobrança deve existir apenas pra nos tirar da zona de conforto e continuar seguindo adiante.

Esses dias vi uma reportagem: um caminhoneiro que pegou o caminhão pipa da empresa pra abastecer um bairro sem 4 dias de água. O que mais me chamou a atenção: fez até a 4ª série (isso é muito pouco) e está lendo Voltaire. Depois ele disse que ter conhecido o mal da humanidade, lendo grandes pensadores, o livrou da depressão. Então é isso que eu te recomendo. Ler um pouco mais. Não é pra ler livro de auto-ajuda, que às vezes podem te deixar mais pra baixo por precisar daquelas palavras toscas e clichês. Falo de crônicas, biografias, pensadores. Coisas que podem te mostrar outras realidades, outras histórias piores ou iguais. E as que forem fictícias? Ainda terão sido inspiradas em alguma vivência. Ler faz bem, quanto você tem lido além de coisas de faculdade?

A atitude do motorista não mudou a humanidade, mas aliviou um sofrimento momentâneo. Talvez tenha zerado a vida, ou passado pra próxima fase.

Sobre a conversa em casa, não desista. Apenas mostre a decepção de não ser ouvido, no momento em que notar que não foi ouvido. "Mas eu contei isso na terça, vocês é que não prestaram atenção em mim".

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Uma dica ao pessoal que tem essas depressões normalmente entre os 18 e 25 anos.

Vocês precisam entender que não irão "revolucionar o mundo" ou "deixarão um legado" apenas porque querem. Vocês também tem que parar com esse negócio de querer ser os grandes destaques da multidão porque isso é nada mais do que um sonho muitas vezes irreal e até mesmo ingênuo.

Infelizmente, essa nossa geração foi condicionada a acreditar que somos todos os jovens revolucionários que mudarão o mundo através de suas ações e que devemos ser os grandes destaques perante a multidão. Mas isso além de irreal, é só uma satisfação de ego próprio. Quem se destaca é justamente aqueles que fizeram suas ações sem ter a intenção de se destacar, apenas para resolver uma situação ao qual uma solução era exigida. Esses sim conseguem um destaque, muitas vezes até sem querer.

Muitos também se condicionam principalmente por ver postagens de colegas no Facebook se gabando de serem felizes, com altas façanhas e vivendo uma vida extraordinária. Mas normalmente esses são os que menos fazem algo de fato. Ou quando fazem, são bem menos do que a realidade é de fato.

Tracem planos objetivos e alcançáveis. Quer comprar uma casa em 10 anos? Invista desde já e siga no investimento até o fim. Quer ter uma carreira de sucesso? Estude, tire boas notas, preste atenção nas aulas dos professores. Eu nunca estudei para uma prova da faculdade porque eu sempre sentava na minha carteira, ignorava celular e colegas falantes e ficava aquelas quatro horas ali ouvindo o que o professor dizia. Além de perguntar e participar da aula.

Quanto a questão familiar, uma coisa que eu fiz e não me arrependo até hoje: saí de casa com 500 reais no bolso e sequer sabendo onde iria morar. Apenas tinha meu emprego (minhas aulas de Inglês) e o resto fui me virando. Hoje pago o aluguel de uma casa sozinho e tenho uma casa completa com móveis e eletrodomésticos. Mas não paguei 80% deles. Ganhei praticamente tudo dos vizinhos e dos meus colegas professores. O que eu fiz? Tratei-os bem e ajudei todos eles quando precisavam de mim (principalmente coisas relacionadas a informática). Se não podem sair por causa da faculdade e por não ter emprego, botem em mente que irá finalizar aquilo e que tem prazo para sair. É a melhor coisa.

Verão que as coisas mudam quando se chega ali pelos 27 anos ou mais. Que o mundo não é recheado de pessoas felizes que vivem altas aventuras, pulam de para-quedas e nem vivem vidas perfeitas. Cobrem menos de si e ouçam a razão.

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Uma dica ao pessoal que tem essas depressões normalmente entre os 18 e 25 anos.

Vocês precisam entender que não irão "revolucionar o mundo" ou "deixarão um legado" apenas porque querem. Vocês também tem que parar com esse negócio de querer ser os grandes destaques da multidão porque isso é nada mais do que um sonho muitas vezes irreal e até mesmo ingênuo.

Infelizmente, essa nossa geração foi condicionada a acreditar que somos todos os jovens revolucionários que mudarão o mundo através de suas ações e que devemos ser os grandes destaques perante a multidão. Mas isso além de irreal, é só uma satisfação de ego próprio. Quem se destaca é justamente aqueles que fizeram suas ações sem ter a intenção de se destacar, apenas para resolver uma situação ao qual uma solução era exigida. Esses sim conseguem um destaque, muitas vezes até sem querer.

Muitos também se condicionam principalmente por ver postagens de colegas no Facebook se gabando de serem felizes, com altas façanhas e vivendo uma vida extraordinária. Mas normalmente esses são os que menos fazem algo de fato. Ou quando fazem, são bem menos do que a realidade é de fato.

Tracem planos objetivos e alcançáveis. Quer comprar uma casa em 10 anos? Invista desde já e siga no investimento até o fim. Quer ter uma carreira de sucesso? Estude, tire boas notas, preste atenção nas aulas dos professores. Eu nunca estudei para uma prova da faculdade porque eu sempre sentava na minha carteira, ignorava celular e colegas falantes e ficava aquelas quatro horas ali ouvindo o que o professor dizia. Além de perguntar e participar da aula.

Quanto a questão familiar, uma coisa que eu fiz e não me arrependo até hoje: saí de casa com 500 reais no bolso e sequer sabendo onde iria morar. Apenas tinha meu emprego (minhas aulas de Inglês) e o resto fui me virando. Hoje pago o aluguel de uma casa sozinho e tenho uma casa completa com móveis e eletrodomésticos. Mas não paguei 80% deles. Ganhei praticamente tudo dos vizinhos e dos meus colegas professores. O que eu fiz? Tratei-os bem e ajudei todos eles quando precisavam de mim (principalmente coisas relacionadas a informática). Se não podem sair por causa da faculdade e por não ter emprego, botem em mente que irá finalizar aquilo e que tem prazo para sair. É a melhor coisa.

Verão que as coisas mudam quando se chega ali pelos 27 anos ou mais. Que o mundo não é recheado de pessoas felizes que vivem altas aventuras, pulam de para-quedas e nem vivem vidas perfeitas. Cobrem menos de si e ouçam a razão.

Aldo, é você?

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Uma dica ao pessoal que tem essas depressões normalmente entre os 18 e 25 anos.

Vocês precisam entender que não irão "revolucionar o mundo" ou "deixarão um legado" apenas porque querem. Vocês também tem que parar com esse negócio de querer ser os grandes destaques da multidão porque isso é nada mais do que um sonho muitas vezes irreal e até mesmo ingênuo.

Infelizmente, essa nossa geração foi condicionada a acreditar que somos todos os jovens revolucionários que mudarão o mundo através de suas ações e que devemos ser os grandes destaques perante a multidão. Mas isso além de irreal, é só uma satisfação de ego próprio. Quem se destaca é justamente aqueles que fizeram suas ações sem ter a intenção de se destacar, apenas para resolver uma situação ao qual uma solução era exigida. Esses sim conseguem um destaque, muitas vezes até sem querer.

Muitos também se condicionam principalmente por ver postagens de colegas no Facebook se gabando de serem felizes, com altas façanhas e vivendo uma vida extraordinária. Mas normalmente esses são os que menos fazem algo de fato. Ou quando fazem, são bem menos do que a realidade é de fato.

Tracem planos objetivos e alcançáveis. Quer comprar uma casa em 10 anos? Invista desde já e siga no investimento até o fim. Quer ter uma carreira de sucesso? Estude, tire boas notas, preste atenção nas aulas dos professores. Eu nunca estudei para uma prova da faculdade porque eu sempre sentava na minha carteira, ignorava celular e colegas falantes e ficava aquelas quatro horas ali ouvindo o que o professor dizia. Além de perguntar e participar da aula.

Quanto a questão familiar, uma coisa que eu fiz e não me arrependo até hoje: saí de casa com 500 reais no bolso e sequer sabendo onde iria morar. Apenas tinha meu emprego (minhas aulas de Inglês) e o resto fui me virando. Hoje pago o aluguel de uma casa sozinho e tenho uma casa completa com móveis e eletrodomésticos. Mas não paguei 80% deles. Ganhei praticamente tudo dos vizinhos e dos meus colegas professores. O que eu fiz? Tratei-os bem e ajudei todos eles quando precisavam de mim (principalmente coisas relacionadas a informática). Se não podem sair por causa da faculdade e por não ter emprego, botem em mente que irá finalizar aquilo e que tem prazo para sair. É a melhor coisa.

Verão que as coisas mudam quando se chega ali pelos 27 anos ou mais. Que o mundo não é recheado de pessoas felizes que vivem altas aventuras, pulam de para-quedas e nem vivem vidas perfeitas. Cobrem menos de si e ouçam a razão.

*clap*clap*clap*

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Engraçado que eu to lendo vocês falando sobre "deixar legado" a dias e parei pra pensar nisso.

Quem me deixou o maior legado que eu tenho foram meus pais e em especial o meu avô, um padeiro uruguaio aposentado que morreu vivendo de aluguel sem ter conseguido sequer a casa própria.

Mas com ele aprendi a respeitar os demais, a ajudar a todos e a não julgar alguém que não tenha capacidade para interpretar aquilo que estou tentando explicar.

E agora que tenho uma filha de 4 anos o que eu espero mesmo é poder passar um pouco dos ensinamentos do meu avô, para que ele perdure nas atitudes da minha família, tomara que por mais algumas décadas pelo menos.

Pode parecer muito romantismo, mas acho que legado pra mim é isso. Uma sementinha que plantamos em algumas pessoas que faz com que elas rebatam isso para mais pessoas, sem que seja necessário pra isso ir a lua ou inventar um smartphone.

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Bom, apesar dos últimos posts eu sinto que preciso falar isso em algum lugar e acho que principalmente pq não conheço ninguem daqui isso me faz me sentir melhor.

Há algum tempo comecei a fazer terapia porque percebi que tinha problemas/dificuldades em relacionamentos.

Acho que consegui trabalhar isso e tenho tido progressos, mas nesse tempo começaram a acontecer um monte de problemas na minha vida e eu também falei deles para minha psicóloga.

Logo que comecei a ter essas conversas ela me disse que recomendava que eu também tivesse tratamento psiquiatra, mas eu não aceitava e não procurei.

Acho que isso piorou e venho me sentido muito mal. Ela me disse que para me ajudar eu também preciso fazer mais e que eu realmente devia procurar o psiquiatra. A razão disso me assustou, é que eu venho demonstrando há bastante tempo diversos sintomas de depressão e parece que o buraco só aumenta!

O pior de tudo isso é que eu sinto que tenho que mostrar para todos que estou bem e não consigo encarar essa realidade muito bem, afinal eu sempre fui o cara tranquilo, sem problemas, que tinha tudo controlado.

Já marquei com o terapeuta, vamos ver no que vai dar agora.

Nem sei se tem o que falar, ou se alguem vai falar alguma coisa, só precisava contar isso pra alguém.

Abraços

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Vai de mente aberta cara, essa parada de que psiquiatra é pra louco/doido é balela, seria ótimo se todos tivessem condição e acesso a terapia!

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Valeu rapazeada!

Só consegui pro dia 29, dou uma atualizada aqui quando for

Meu maior medo mesmo é começar a tomar remédio e ficar viciado nessas coisas

Cara fica tranquilo, mesmo que você precisa de remédio, isso não é nada demais. Remédio pra cabeça não significa que você é inferior ou maluco. Problemas todos nós temos na nossa vida, o de algumas pessoas(como eu) é relacionado ao cérebro, outros tem relação com o coração, pulmão, etc...É melhor resolver esses problemas e viver uma vida tranquila.

E na mão de um bom profissional, caso você siga a risca as orientações dele, a chance de você se viciar é 0. Fui no Neurologista hoje e ele estava conversando justamente isso comigo.

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Eu venho em busca mais de um conselho do que pra contar um problema.Queria saber como foi pra vocês saírem de casa, e se aconselham fazer, mesmo sabendo que os pais podem sustentar sem problemas. Eu e minha mãe andamos brigando bastante, e me ocorreu essa possibilidade, estou com 19 anos e to na faculdade, não estou trabalhando ainda. O que acham?

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Eu venho em busca mais de um conselho do que pra contar um problema.Queria saber como foi pra vocês saírem de casa, e se aconselham fazer, mesmo sabendo que os pais podem sustentar sem problemas. Eu e minha mãe andamos brigando bastante, e me ocorreu essa possibilidade, estou com 19 anos e to na faculdade, não estou trabalhando ainda. O que acham?

Não precisa nem responder, né?

estou com 19 anos e to na faculdade, não estou trabalhando ainda

estou com 19 anos e to na faculdade, não estou trabalhando ainda

estou com 19 anos e to na faculdade, não estou trabalhando ainda

estou com 19 anos e to na faculdade, não estou trabalhando ainda

estou com 19 anos e to na faculdade, não estou trabalhando ainda

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  • Vice-Presidente

Eu venho em busca mais de um conselho do que pra contar um problema.Queria saber como foi pra vocês saírem de casa, e se aconselham fazer, mesmo sabendo que os pais podem sustentar sem problemas. Eu e minha mãe andamos brigando bastante, e me ocorreu essa possibilidade, estou com 19 anos e to na faculdade, não estou trabalhando ainda. O que acham?

A única coisa que caberia na sua situação seria fazer faculdade fora da sua cidade, mas como você já faz faculdade, fica o que foi falado acima.

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Não precisa nem responder, né?

estou com 19 anos e to na faculdade, não estou trabalhando ainda

estou com 19 anos e to na faculdade, não estou trabalhando ainda

estou com 19 anos e to na faculdade, não estou trabalhando ainda

estou com 19 anos e to na faculdade, não estou trabalhando ainda

estou com 19 anos e to na faculdade, não estou trabalhando ainda

Obviamente se eu fosse sair eu iria começar a trabalhar né, não trabalho agora, mas nada me impede. Não sairei assim do nada, to pensando em começar a trabalhar, juntar um pouco de dinheiro e tentar. Não ia sair do dia pra noite de casa. Só queria saber como foi pra maioria sair de casa

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    • Respeita Meu Manto
      Por Respeita Meu Manto
      Se tiver algum tópico no fórum onde estejam discutindo o assunto, por favor unam esse tópico ao já existente, mas acho essa discussão interessante e quis trazer pra cá, hoje vi uma postagem que um amigo compartilhou da Folha de SP sobre o padrão do descobrimento que é um dos principais pontos turísticos de Lisboa e ontem foi pichado em inglês com a seguinte frase "velejando cegamente por dinheiro, a humanidade está se afogando em um mar escarlate", recentemente tivemos aqui no Brasil a estátua do Borba Gato sendo incendiada, tanto um caso como o outro, a justificativa é a mesma "reescrever a história", a pergunta que deixo é, qual a sua opinião? Esse pessoal tem razão ou não passam de vândalos? 
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