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Investimento, títulos públicos, fundo imobiliário, etc...


MatheuB

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Legal o tópico, que bom que o pessoal está interessado no assunto, criei um tópico a uns anos atrás e teve pouco movimento.

Primeira regra de tudo: Esqueça recomendações de analistas e fundos de investimentos. Você perderá dinheiro e sairá do mercado falando que todo mundo é feio, que não é pra você.

Quer investir em ações? Estude, leia livros, participe de cursos gratuitos oferecidos pela Bovespa, pesquise no Google. Se você gosta de ganhar dinheiro, vai ter prazer em estudar o assunto.

Como as ações valorizam ou desvalorizam? Pode ser por um boato que a empresa vai lucrar ou ter prejuízo, pode ser pessimismo com a economia local ou mundial, pode ser uma guerra, pode ser a troca de presidente da empresa ou do pais... tem N variáveis... Quer saber quais valorizam? As empresas que dão lucro constantemente, um lucro maior que o outro a cada trimestre. O que vale é o lucro, se lucra, vai valorizar cedo ou tarde. Mas como saber se vão lucrar? Aí entra o estudo de como avaliar uma boa empresa, quais perspectivas para o setor e para empresa.

O mercado trabalha com expectativas. Se acharem que o lucro será menor, as ações desvalorizam, se acharem que o lucro será maior, as ações valorizam. Mas nada disso importa. Expectativa não dá lucro para pequenos investidores. Empresa boa sim dá lucro para todo mundo.

Querem ganhar dinheiro na bolsa e ficarem ricos (sim, é possível para a maioria), invista por mais de 20 anos em ações, em empresas boas e que pagam dividendos. Não sabe quais empresas são boas. Novamente, estudem, não tem nada mais rico em informações que a internet. Vocês possuem o mundo na frente de vocês, fácil, a um clique. Nossos antepassados não tinham nada, vocês tem tudo!

Vou acompanhar o tópico de perto. Qualquer dúvida, postem. Vamos movimentar isso aqui!

Harter, quais leituras indica? Se for textos pela internet seria melhor.

Outra coisa: Existe algum fórum ao estilo do nosso que discuta com qualidade sobre este tema? Sempre absorvo melhor o conhecimento através de discussões como as daqui.

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Boa, Harter! Finalmente alguém que indexou todos os meus pensamentos hahahahahahaha. Agora a minha dúvida é compartilhada pelo amigo Poderoso Timão, abaixo:

Harter, quais leituras indica? Se for textos pela internet seria melhor.

Outra coisa: Existe algum fórum ao estilo do nosso que discuta com qualidade sobre este tema? Sempre absorvo melhor o conhecimento através de discussões como as daqui.

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Pra quem tá querendo a começar a entrar nesse mundo, buscar uma corretora é mandatório.

Contribuindo com o que o Branquelo disse, outros ativos para quem busca investimentos conservadores com essas características, pode buscar CRI, CRA, LCI e LCA.

Quem tá começando e quer aprender recomendo o seguinte livro: http://www.portaldoinvestidor.gov.br/portaldoinvestidor/export/sites/portaldoinvestidor/publicacao/Livro/LivroTOP-CVM.pdf

Esse link aqui é pra uma apostila de preparação para Certificação Profissional ANBIMA. Apesar de ser um material preparado para "profissionais" da área, a linguagem e os conceitos são simples, qualquer um pode pegar. E não é um conhecimento tão específico assim. Foca nos capítulos introdutórios aos produtos de investimentos que vc já vai pegar uma puta base. Quando eu comecei a trabalhar no mercado, foi essa apostila que me deu um norte pra eu começar a me aprofundar.

http://edgarabreu.com.br/wp-content/uploads/2012/08/CPA20_.pdf

Qualquer dúvida, ou se tiver interesse por algum ponto específico que quiser se aprofundar, me avisa.

Duas ótimas leituras que o Guga indicou aqui no tópico...

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Como as ações valorizam ou desvalorizam? Pode ser por um boato que a empresa vai lucrar ou ter prejuízo

Obrigado a intervençao HarTer.

Apenas gostaria de saber por que algo tem de aumentar ou abaixar por causa do boato. Há uma forma de regular a economia para ser guiada por 'fontes de alto nível'? Haveria um problema de direcionar a economia a 'políticas'?

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Levy querendo tributar LCI e LCA, ai me fode.

Normal, rendimento relativamente muito alto para um risco muito baixo.

E imagino que a tributação passe a valer apenas para novos investimentos.

Não fosse a fucking Arábia Saudita já teria botado boa parte das minhas economias na Petrobrás.

A bem da verdade em curto prazo esse preço baixo do petróleo está beneficiando a Petrobrás que está vendendo combustível com uma margem de lucro bem considerável e recuperando o rombo que fizeram ao segurar os preços ano passado. O problema é em longo prazo que começa a chegar em um preço que inviabiliza a exploração no pré-sal.

Eu imagino que hora ou outra Graça Foster vai cair e o governo vai colocar algum nome forte lá. Já especularam o presidente do 3G e o Meirelles (que fez subir as ações).

O problema maior da Petrobrás hoje são as ações contra a empresa nos EUA que deve resultar em alguns acordos com prejuízos bilionários. E pelo histórico a justiça americana gosta de estrepar a Petrobras (ou eles tem um escritório ruim os representando?) vide o caso de Pasadena.

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Harter, quais leituras indica? Se for textos pela internet seria melhor.

Outra coisa: Existe algum fórum ao estilo do nosso que discuta com qualidade sobre este tema? Sempre absorvo melhor o conhecimento através de discussões como as daqui.

Boa, Harter! Finalmente alguém que indexou todos os meus pensamentos hahahahahahaha. Agora a minha dúvida é compartilhada pelo amigo Poderoso Timão, abaixo:

O fórum que participo é o Infomoney. Não posto, apenas acompanho os comentários. Tem muita gente que fala merda como em todo lugar, mas tem "os caras" que mandam bem demais. E vocês podem postar dúvidas nos tópicos que todos são solícitos em ajudar.

Os livros, tem vários para iniciantes, e não são caros.

http://www.saraiva.com.br/20-licoes-essenciais-para-ganhar-no-mercado-de-acoes-1989703.html?PAC_ID=123134&gclid=CjwKEAiA28ilBRCy5cXrgtfTxTISJABgX7E2w4EBz3WVYdQeF-e9vl_-8O5RGrmm41Vav_3hQO7ssRoCu_Tw_wcB&

http://www.submarino.com.br/produto/7527792/livro-analise-fundamentalista?opn=XMLGOOGLE&epar=&WT.srch=1&epar=bp_pl_00_go_G22006

Parem bons livros e bem acessíveis.

Essa página tem vários textos sensacionais. Fala sobre os grandes mestres dos investimentos e sua forma de investir. Artigos antigos traduzidos do inglês sobre tudo que precisa ser visto em uma empresa. Aproveitem:

http://www.fundamentus.com.br/pagina_do_ser/textos.htm

Obrigado a intervençao HarTer.

Apenas gostaria de saber por que algo tem de aumentar ou abaixar por causa do boato. Há uma forma de regular a economia para ser guiada por 'fontes de alto nível'? Haveria um problema de direcionar a economia a 'políticas'?

Não existe isso. O preço das ações são definidas pela regra da lei da oferta e da procura. Se o joão da esquina falar que a Petrobras vai cair e os acionistas acreditarem e venderem suas ações, o preço será puxado para baixo porque quem quer vender acaba vendendo com desconto. Quando existem mais vendedores que compradores as ações caem, e vice-versa.

Qualquer boato, por incrível que pareça, pode ter efeito no preço das ações no curto prazo. O mercado no curto prazo age na emoção, tem vários investidores que seguem os boatos porque não sabem o que estão fazendo e tem medo de perder dinheiro.

Quando falo o mercado, são milhares de investidores, e a maioria age na emoção. Mas no longo prazo, se a empresa for boa, o mercado mesmo corrige, percebe que exagerou nas expectativas ruins. O mesmo para empresas ruins, se vários investidores acreditarem que a empresa vai ser comprada por uma grande empresa e suas ações vão "bombar", o mercado vai comprar e o preço vai subir. Mas no longo prazo percebem que não vai acontecer, e o preço cai e todo mundo fica com um pepino na mão.

Resumindo, o mercado é feito de pessoas e emoções, e cada um segue o que acredita, empresas ruins com preços elevados, empresas boas com preços baixos. É isso que nos faz ganhar dinheiro, se o mercado fosse sempre justo, não haveria ganho para ninguém. Muitos perdem, muitos ganham... Pra alguém ganhar, outro alguém perde, essa é a regra do jogo. Só vencem os mais fortes, como tudo na vida.

Quer ganhar dinheiro? Estudem, dá pra ganhar muito dinheiro!

Existem grandes crises, de 1929, de 2008, suas ações vão derreter e seu dinheiro junto. Mas todos estão vivos, mesmo nas piores catástrofes da economia, guerras... o mundo já possou e vai passar por muitas crises grandes. E mesmo assim dá para ganhar muito dinheiro.

Como os grandes mestres dizem, são nas crises que aparecem as maiores oportunidades de ganhar dinheiro. Enquanto todos estão com medo e saem do mercado, os mestres entram com tudo, gastam todo o seu caixa. Quando o mercado sobe, e vai subir cedo ou tarde, eles estarão rindo atoa e os outros que saíram, voltam desesperados porque estão perdendo dinheiro por terem saído no mercado em baixa.

Meu maior desespero em crises é não ter tanto dinheiro para entrar pesado no mercado. Porque sei que, colocando meu dinheiro nas empresas certas, quanto mais eu colocar, mais vou ganhar.

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Obrigado pela explanação. Não sou da área e precisava tirar dúvidas. É sempre bom citar fontes para afirmar algo, assim você pode se embasar em algo para tomar decisões certas. É isso que quis dizer.

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Não tinha visto esse tópico ainda. Sempre me interessei por esse assunto mas nunca parei pra estudar. Minha namorada me deu de natal o livro Crash do Alexandre Versignassi e dei moh valor ao livro. É bem didático e me colocou por dentro dos principais conceitos, além dos fatos históricos que são muito interessantes sobre a economia em geral. Ao pessoal mais entendido aí do assunto, já leram esse livro? O que acharam?

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Não tinha visto esse tópico ainda. Sempre me interessei por esse assunto mas nunca parei pra estudar. Minha namorada me deu de natal o livro Crash do Alexandre Versignassi e dei moh valor ao livro. É bem didático e me colocou por dentro dos principais conceitos, além dos fatos históricos que são muito interessantes sobre a economia em geral. Ao pessoal mais entendido aí do assunto, já leram esse livro? O que acharam?

Eu também li esse livro, mais por curiosidade mesmo. Pelo que dei uma olhada na net, as pessoas que entendem mais do assunto não gostam muito do livro justamente pela forma e os exemplos que o autor dá. Mas sei lá, eu achei muito bem escrito o livro e ele coloca os conceitos de uma forma que facilita o entendimento.

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alguém já ouviu falar da Black Rock?

conversando com uns conhecidos outro dia me falaram que é um bom fundo de investimento.

pesquisei um pouco e parece que eles têm boa valorização dos papéis que compram. já ouvi dizer que nenhum fundo é confiável porque na verdade ninguém sabe o que vai acontecer no mercado, mas ter um portfólio de ações em empresas confiáveis e ir crescendo ele me parece bem razoável.

de qualquer forma pode gerar uma boa conversa aqui.

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Resumindo, o mercado é feito de pessoas e emoções, e cada um segue o que acredita, empresas ruins com preços elevados, empresas boas com preços baixos. É isso que nos faz ganhar dinheiro, se o mercado fosse sempre justo, não haveria ganho para ninguém. Muitos perdem, muitos ganham... Pra alguém ganhar, outro alguém perde, essa é a regra do jogo. Só vencem os mais fortes, como tudo na vida.

Concordei com quase tudo que foi dito por Vossa Senhoria...só me apeguei a um pequeno detalhe (os de grifos meus, acima).

Economia não é um jogo de soma zero, então, essa ideia de que pra alguém ganhar, outro alguém tem que perder, não é válida.

Apenas queria deixar esta minha observação, que pode não ter sua concordância...

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Concordei com quase tudo que foi dito por Vossa Senhoria...só me apeguei a um pequeno detalhe (os de grifos meus, acima).

Economia não é um jogo de soma zero, então, essa ideia de que pra alguém ganhar, outro alguém tem que perder, não é válida.

Apenas queria deixar esta minha observação, que pode não ter sua concordância...

Para você comprar, alguém está vendendo. Se as ações subirem, quem vendeu, perdeu. Se as ações desceram, quem vendeu ganhou e quem comprou perdeu.

Pra fazer qualquer operação no mercado, precisa ter alguém disposto do outro lado a fazer o que você quer. Um dos dois vão perder. Essa é a ideia!

Vou postar um texto abaixo que já havia postado em outro tópico que criei a uns anos atrás aqui no fórum. Sempre gosto de passar isso para as pessoas para que elas vejam que o mercado de ações não é um cassino.

17 anos investindo na Bolsa! O que aconteceu com Gerdau, Petrobras, Vale do Rio Doce e Marcopolo nesse tempo?

Onde estão os investidores?
O poupador, aquele do aporte mensal, regular, não está na bolsa e nem a enxerga como destino para seus R$ 100,00, R$ 200,00 por mês. É triste, pois essa é a realidade de qualquer país com mercado desenvolvido. Sem esse perfil, dificilmente atingiremos a meta de milhões de investidores na bolsa.
Enquanto não houver um esforço de propaganda para difundir a cultura de que bolsa é destino DE POUPANÇA MENSAL, continuaremos a atrair exclusivamente perfis aderentes ao risco e a manter os conservadores fora do circuito.
O estudo a seguir mostra que, mesmo com os percalços dos últimos 5 anos, mesmo com quedas da ordem 60%-70% em alguns ativos, o comportamento de poupador teria sido premiado.
O estudo
Estamos em 31/12/1995. Depois de tantos anos sem conseguir juntar dinheiro, um investidor resolve fazer a seguinte promessa:
Investir todo primeiro dia do ano, a partir de 1996, R$ 4.000,00 no mercado de ações.
- R$ 1.000,00 em cada uma das seguintes ações: POMO4, GGBR4, PETR4 e VALE5.
- Reinvestir todos os dividendos.
A Poupança
Aproveitei e também utilizei a poupança para simular e comparar o resultado dos investimentos.
Caderneta de Poupança
Quem tivesse investido R$ 1.000 ao ano, a partir de janeiro de 1996 em Poupança teria obtido, em 09/05/2013, R$ 40.779,16.
Investimentos em Ações
PETROBRAS
Quem tivesse investido R$ 1.000 ao ano, a partir de janeiro de 1996 em ações da Petrobras (PETR4), com reinvestimento de dividendos, teria obtido, em 09/05/2013, R$ 116.637,02.
VALE
Quem tivesse investido R$ 1.000 ao ano, a partir de janeiro de 1996 em ações da Vale (VALE5), com reinvestimento de dividendos, teria obtido, em 09/05/2013, R$ 225.434,93.
GERDAU
Quem tivesse investido R$ 1.000 ao ano, a partir de janeiro de 1996 em ações da Gerdau (GGBR4), com reinvestimento de dividendos, teria obtido, em 09/05/2013, R$ 359.025,03.
MARCOPOLO
Quem tivesse investido R$ 1.000 ao ano, a partir de janeiro de 1996 em ações PN da Marcopolo (POMO4), com reinvestimento de dividendos, teria obtido, em 09/05/2013, R$ 647.669,34.
Total
Quem tivesse investido R$ 4.000 ao ano, a partir de janeiro de 1996 em ações PN da Petrobras, Vale, Gerdau e Marcopolo (R$ 1.000 em cada), com reinvestimento de dividendos, teria obtido, em 09/05/2013, R$ 1.348.766,32.
Bolsa como instrumento de poupança
O comportamento exemplificado é típico de pequenos poupadores. Reservar, por hipótese, seu décimo terceiro para comprar ações. Ou destinar cerca de R$ 80 ao mês para fazê-lo.
Isso, infelizmente, não há no mercado brasileiro. Entretanto, há milhões aportando em caderneta de poupança todo mês.

Fonte: http://blogdoportinho.wordpress.com/2013/05/13/17-anos-investindo-na-bolsa-o-que-aconteceu-com-ggbr4-petr4-vale5-e-pomo4/

Texto completo: http://blogdoportinho.files.wordpress.com/2013/05/17-anos-investindo-na-bolsa.pdf

Agora, olhando o rendimento e o valor acumulado, qual tipo de investimento traz mais risco no sentido de perder dinheiro, ações ou poupança? ;)

alguém já ouviu falar da Black Rock?

conversando com uns conhecidos outro dia me falaram que é um bom fundo de investimento.

pesquisei um pouco e parece que eles têm boa valorização dos papéis que compram. já ouvi dizer que nenhum fundo é confiável porque na verdade ninguém sabe o que vai acontecer no mercado, mas ter um portfólio de ações em empresas confiáveis e ir crescendo ele me parece bem razoável.

de qualquer forma pode gerar uma boa conversa aqui.

Black Rock é um dos maiores fundos de investimentos no mundo. Mas sinceramente? Não confio. Cansei de ver inúmeras recomendações furadas desses caras. Já vi em suas carteiras empresas que eu não investiria jamais.

O problema do fundo de investimento é justamente a pressão por apresentar valorização acima da média. Acabam fazendo apostas, muitas vezes arriscadas, para tentar um retorno maior. O problema ocorre quando a aposta dá errada e os caras perdem o seu dinheiro, que suou tanto para conseguir.

Mas não condeno quem pensa em entrar. É um começo, e servirá como aprendizagem para que comece a andar com as próprias pernas.

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Para você comprar, alguém está vendendo. Se as ações subirem, quem vendeu, perdeu. Se as ações desceram, quem vendeu ganhou e quem comprou perdeu.

Pra fazer qualquer operação no mercado, precisa ter alguém disposto do outro lado a fazer o que você quer. Um dos dois vão perder. Essa é a ideia!

Na verdade, se as ações subirem, quem vendeu não perdeu, deixou de ganhar.

E se descerem, que vendeu não ganhou, deixou de perder...

Veja bem: eu posso "entrar" numa ação a 5 reais, "realizar meu lucro" 1 anos depois por 10 reais, e quem comprar esta ação, realizar seu lucro 6 meses depois, vendendo por 15, por exemplo.

Nessa roda, eu deixei de ganhar, mas ninguém perdeu.

Logo, continuo não concordando com a sua ideia de "soma zero" da economia, onde pra alguém ganhar, outra pessoa tem que, necessariamente, "perder".

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Visitante João Gilberto
O que 7 mentes econômicas estão pensando sobre o Brasil de 2015?
O cenário é praticamente unânime, de ajustes e incertezas, além de crescimento baixo
SÃO PAULO - O ano de 2014 acabou, mas os problemas que foram evidenciados ao longo dos últimos 12 meses continuam os mesmos. Ajustes fiscais, controle de gastos, aperto da política monetária são os desafios mais claros, em um cenário de baixo crescimento - e estes desafios devem dar bastante dor de cabeça a atual equipe econômica, que tem como principal destaque a mudança radical do ministro da Fazenda de Guido Mantega para Joaquim Levy.
Ao mesmo tempo em que tem que fazer ajustes de curto prazo, o Brasil se depara com questões de longo prazo: aumento da produtividade e da mão-de-obra qualificada, para que o Brasil volte a crescer e aumentar a sua competitividade internacional.

Porém, no atual momento, os olhos seguem voltados para os ajustes necessários, o que gera temores sobre o que será este ano para o Brasil. Em meio a um ambiente complicado (também "temperado" por fatores internacionais) o que esperar para a economia brasileira em 2015? O InfoMoney trouxe previsões econômicas de economistas e de equipes de bancos de investimento sobre o que devemos esperar para este ano. Confira abaixo:

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Alexandre Schwartsman - Schwartsman & Associados

Acredito que 2015 será um ano difícil: uma combinação nada favorável de crescimento ainda baixo, provavelmente inferior ao de 2014, na casa de 0.0% a -0.5% (supondo que não haja alteração na série histórica). Já a inflação deve permanecer próxima a 6,5%, com probabilidade significativa de superar este valor.

O desempenho ruim da atividade, além da dinâmica fraca de hoje, deve refletir algum aperto no conjunto da política econômica, com o reaparecimento do superávit primário (hoje há déficit), enquanto o aperto monetário em curso deve produzir a maior parte dos seus efeitos em 2015. A inflação de preços livres deve moderar, mas, no conjunto da obra, preços administrados – há muito defasados – deverão representar parcela relevante da inflação do ano que vem.

A moeda deve seguir pressionada pela queda do preço de commodities e fortalecimento global do dólar, mas não espero uma dinâmica descontrolada. O dólar deve ficar na casa de R$ 2,80-2,90 para o final de 2015. A taxa de juros entre 12,50 e 13,00%. Contas externas devem melhorar muito ligeiramente na esteira de um saldo comercial melhor que o deste ano, refletindo câmbio mais fraco e demanda interna contida.

Neste contexto o desempenho do emprego deverá ser tão ruim ou pior que o deste ano, levando a alguma elevação do desemprego, para a casa de 6%. Resta saber quanto tempo a presidente aguentará esta sequência de más notícias.

João Ricardo Costa Filho - economista da Pezco Microanalysis

O que sabemos sobre 2015? Será um ano difícil. O crescimento será baixo. Para mim, nulo. A inflação continuará teimosamente alta e a probabilidade de romper o teto de tolerância tem aumentado. A indústria continuará com dificuldades para atender a demanda interna, que continuará robusta, embora estagnada. As importações que vêm suprindo essa diferença de competitividade serão desestimuladas com o aumento da taxa de câmbio. Estimo que o valor de equilíbrio da taxa de câmbio atualmente seja entre R$ 3 - 3,10 por dólar. Todos os fundamentos apontam para a depreciação do real.

O que não sabemos sobre 2015? Quão difícil será. A equipe econômica propõe um ajuste fiscal da ordem de R$ 100 bilhões. A articulação política será crucial para poder implementá-lo, o que por si só já é um problema, dado que o governo irá precisar da ajuda daqueles mesmos parlamentares que terão seus pedidos de recursos negados (ou diminuídos). Abrem-se, portanto, dois caminhos: se o ajuste for de fato implementado, no curto prazo o impacto será contracionista. Esse movimento irá auxiliar a política monetária, cuja entidade monetária já iniciou um novo ciclo de aumento da taxa de juros, que deve chegar em 12,5% ao ano.

Com a diminuição da inflação em 2016 em função dos ajustes em 2015, a economia poderá ganhar tração novamente. É possível, inclusive, que os agentes antecipem esse movimento e tornem 2015 menos pior. Tudo depende da credibilidade do governo, que está abalada. Todavia, se não houver ajuste, os próximos anos trarão uma crise fiscal.

Alberto Ramos - economista e diretor de pesquisas para a América Latina do Goldman Sachs

As perspectivas macroeconômicas e financeiras dos anos de 2015 e 2016 para o Brasil continuam a ser complexas e desafiadoras. O ajuste macroeconômico dos excessos políticos anteriores devem continuar ao longo de 2015. No geral, o ano provavelmente marcará o quinto período consecutivo de crescimento decepcionante e inflação global acima de 5,50%.

Assim, a recém-reeleita presidente enfrentará questões macroeconômicas antigas e pode encontrar novos desafios políticos e sociais. Na área social, a administração será desafiada a adotar políticas que abordem a ampla demanda por mudanças (melhores e mais eficientes serviços públicos), expresso pela maioria dos eleitores. Na frente política, o governo enfrenta o desafio de construir uma maioria que trabalha em um Congresso que agora é mais fragmentado e ideologicamente diverso do que antes da eleição e onde a oposição deve ser mais vocal e combativa.

Finalmente, na parte da frente macroeconômica, a administração enfrenta escolhas políticas monetária e fiscal dado o fraco cenário macro de baixo crescimento, inflação elevada e acima da meta, as expectativas de inflação não ancoradas, custos unitários do trabalho não competitivos, a recessão no setor industrial, enfraquecimento dos fundamentos fiscais em conta corrente, a credibilidade da política corroída, além do cenário menos favorável do sentimento dos consumidores e dos sentimentos das empresas. Em última análise, o governo enfrenta o desafio de, através de uma combinação de políticas convencionais disciplinadas e de reformas estruturais, reequilibrar a economia e impulsionar os deprimidos "espíritos animais".

Marcelo Kfoury e equipe econômica do Citi Corretora

O próximo ano promete ser muito difícil para a economia brasileira. Além do ambiente doméstico e internacional difícil, Dilma terá que enfrentar as conseqüências políticas do escândalo de corrupção na Petrobras.

O Brasil tem sido avisado pelas agências de rating que um rebaixamento é possível e, por conseguinte, uma consolidação gradual fiscal tornou-se necessária.

Prevemos um superávit primário de 1,0% do PIB para 2015, o que não é suficiente para estabilizar a relação entre a dívida pública e o PIB. Esta melhoria nos números fiscais será ainda mais difícil dada a nossa revisão em baixa das estimativas de crescimento do PIB para 2015 e 2016 (a 1,8% de 2,8%). Em relação a inflação, a nossa estimativa é de que ficará acima da meta em 2015, em 6,8%, apesar de nosso cenário de crescimento lento e o esperado aperto da política monetária (taxa Selic em 12% em 2015, no final do ano). As condições externas tem alimentado as perspectivas para a queda do real e leva a perspectivas mais limitantes em relação às contas externas.

Carlos Kawall e equipe econômica do Banco Safra
O desempenho da economia brasileira terá como pano de fundo um processo de crescimento da economia global, liderado pelos EUA. Mas o ritmo diferenciado de expansão das principais economias desenvolvidas deverá acarretar o início do processo de elevação do juro básico nos EUA e Reino Unido, enquanto a Zona do Euro, Japão e China poderão adicionar estímulos monetários adicionais, cenário que favorece a apreciação do dólar norte-americano.
O Brasil iniciará o seu ciclo político sob a égide de uma nova equipe econômica, que já anunciou metas para o superávit primário e dívida bruta do governo geral para os próximos três anos, passo fundamental para recuperar a credibilidade dos agentes econômicos.
O ajuste fiscal do próximo ano terá apoio importante na recomposição dos preços administrados, o que nos leva a esperar uma aceleração do IPCA para 7,2%, mas com importante queda da inflação de preços livres. Com isso, esperamos que a taxa Selic seja majorada para 12,5%.
A taxa de câmbio deverá manter sua trajetória de desvalorização, alcançando R$ 2,80/US$ ao final de 2015, contribuindo para uma redução do déficit em transações correntes para 3,5% do PIB. O crescimento do PIB será de 0,3%, repetindo o quadro de estagnação de 2014. Mas acreditamos que a recuperação da confiança permitirá um quadro mais favorável para o crescimento, com inflação mais baixa, a partir de 2016.
Nilson Teixeira e equipe econômica do Credit Suisse
A expectativa é de que o PIB tenha pouca expansão em 2015. Esse baixo crescimento é resultado da contração dos investimentos e desaceleração adicional do consumo das famílias. O crescimento mais baixo pode ser atribulado e levar a um mercado de trabalho mais atribulado, uma expansão mais fraca em empréstimo de bancos e alta das taxas de empréstimos. A expansão do consumo de governo deve desacelerar, como ocorre nos anos seguintes às eleições presidenciais.
A contribuição do setor externo será positiva, como resultado de uma contração das importações. A expectativa é de um crescimento de 0,5% do PIB em 2015 e de 1,% em 2016.
Equipe econômica da LCA Consultores Associados
O ano de 2014 começou com esperanças de aceleração do crescimento global, mas acabou marcado pelo desempenho desigual nas principais economias mundiais.
O ano de 2015 também se inicia com expectativas de melhora da atividade mundial, mas antigas incertezas – muitas renovadas – continuam a pesar sobre a confiança, ameaçando um cenário global mais auspicioso.
No Brasil, também persistem incertezas em relação à condução da política econômica e à capacidade de reativação da economia – elementos que tendem a manter elevados os riscos de rebaixamento de rating.
Nosso cenário base continua a antever: (i) alguma melhora, mesmo que desbalanceada, do crescimento global; e (ii) gradativa (mas irregular) diluição das desconfianças internas.
Mas o risco de frustração dessas expectativas alvissareiras continua significativo – razão pela qual continuamos a atribuir probabilidade relevante a um cenário alternativo, com disjuntivas mais adversas.
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Tô olhando uma LCI do Banco Tricury com 100% de retorno do CDI, vencimento em maio/2019.

Seria meu primeiro investimento, mas como nunca fiz, to com um pouco de medo. Não conheço esse banco, tem uma avaliação brA- segundo a agência Austyn (que tb não conheço hahaha)

meu pai insiste que eu nao devia colocar a grana aí e investir em banco seguro. no Banco do Brasil o retorno é 84% do CDI.

baseado nas coisas que eu estudei, não me parece um caminho ruim, mas não sei se é confiável a longo prazo. alguém que já fez pode ajudar a concluir o raciocínio?

(não dizer se devo investir ou não, mas por quê)

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Tô olhando uma LCI do Banco Tricury com 100% de retorno do CDI, vencimento em maio/2019.

Seria meu primeiro investimento, mas como nunca fiz, to com um pouco de medo. Não conheço esse banco, tem uma avaliação brA- segundo a agência Austyn (que tb não conheço hahaha)

meu pai insiste que eu nao devia colocar a grana aí e investir em banco seguro. no Banco do Brasil o retorno é 84% do CDI.

baseado nas coisas que eu estudei, não me parece um caminho ruim, mas não sei se é confiável a longo prazo. alguém que já fez pode ajudar a concluir o raciocínio?

(não dizer se devo investir ou não, mas por quê)

Camilo, o banco paga 100% do CDI justamente porque não é um banco tão conhecido e necessita de capital para capitalizar o banco, por isso oferece vantagens maiores para atrair o capital de investidores.

Dependendo do valor que irá investidor pode ir sem medo, já que o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) cobre até R$250 mil reais caso o banco venha a falir. O mesmo também vale para poupança, CDB e outros tipos de investimentos específicos.

http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/garantia-de-cdb-e-lci-passa-de-70-mil-para-250-mil-reais

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Camilo, o banco paga 100% do CDI justamente porque não é um banco tão conhecido e necessita de capital para capitalizar o banco, por isso oferece vantagens maiores para atrair o capital de investidores.

Dependendo do valor que irá investidor pode ir sem medo, já que o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) cobre até R$250 mil reais caso o banco venha a falir. O mesmo também vale para poupança, CDB e outros tipos de investimentos específicos.

http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/garantia-de-cdb-e-lci-passa-de-70-mil-para-250-mil-reais

Legal. Eu já sabia de algumas coisas da matéria, mas ela ajudou a esclarecer umas coisas.

Sobre a avaliação do título existe algum comentário possível nesse nosso estágio de vida?

Acho que eu vou acabar investindo lá mesmo.

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Tô olhando uma LCI do Banco Tricury com 100% de retorno do CDI, vencimento em maio/2019.

Seria meu primeiro investimento, mas como nunca fiz, to com um pouco de medo. Não conheço esse banco, tem uma avaliação brA- segundo a agência Austyn (que tb não conheço hahaha)

meu pai insiste que eu nao devia colocar a grana aí e investir em banco seguro. no Banco do Brasil o retorno é 84% do CDI.

baseado nas coisas que eu estudei, não me parece um caminho ruim, mas não sei se é confiável a longo prazo. alguém que já fez pode ajudar a concluir o raciocínio?

(não dizer se devo investir ou não, mas por quê)

Qual o aporte mínimo e qual a carência?

100% tá uma ótima taxa, especialmente para LCI, os maiores dificilmente pagam isso para LCA.

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Qual o aporte mínimo e qual a carência?

100% tá uma ótima taxa, especialmente para LCI, os maiores dificilmente pagam isso para LCA.

R$ 3000 mínimo e um ano de prazo.

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  • 2 semanas depois...

Três livrinhos curtos pra quem gosta do assunto. Axiomas de Zurique, leitura rápida, bem divertido. Pai rico e pai pobre, que é quase uma auto ajuda de empreendedorismo. E Sonho Grande, a biografia das pessoas que acabaram montando o maior private equity do Brasil e hoje são os caras mais ricos desse país tupiniquim.

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1 - "Ao mesmo tempo em que tem que fazer ajustes de curto prazo, o Brasil se depara com questões de longo prazo: aumento da produtividade e da mão-de-obra qualificada, para que o Brasil volte a crescer e aumentar a sua competitividade internacional."

2 - "O desempenho ruim da atividade, além da dinâmica fraca de hoje, deve refletir algum aperto no conjunto da política econômica, com o reaparecimento do superávit primário (hoje há déficit), enquanto o aperto monetário em curso deve produzir a maior parte dos seus efeitos em 2015. A inflação de preços livres deve moderar, mas, no conjunto da obra, preços administrados – há muito defasados – deverão representar parcela relevante da inflação do ano que vem."

3 - "No Brasil, também persistem incertezas em relação à condução da política econômica e à capacidade de reativação da economia – elementos que tendem a manter elevados os riscos de rebaixamento de rating."

O Brasil precisa dinamizar os setores industriais nacionais.

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  • 1 mês depois...

Olá amigos, gostaria que alguém me desse uma ajudinha, se não for pedir muito...

Bem, eu pretendo morar no exterior (não tenho lugar, nem nada concreto, só sei que vou, no futuro), no momento estava juntando uma grana com minha namorada/esposa, para a princípio dar de entrada num imóvel (um básico mesmo, que por aqui onde moro gira em torno de 100 a 150mil Reais), mas ai me surgiu uma dúvida: já que pretendo passar não mais que 4 ou 5 anos no imóvel, pela dificuldade de revenda, não seria melhor colocar num fundo de investimento?

Bem, em números digamos que teremos R$20mil (míseros :( ) pra dar de entrada, no caso colocaríamos num fundo por 4 ou 5 anos e moraríamos de aluguel, compensa?

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    • l30mb
      Por l30mb
      Sei que tô meio atrasado rs, mas to jogando fm16 dps de muito tempo sem jogar e baixei aquele Mundi up.
      Comecei com o Boavista, q ja tem uma grana boa para um time pequeno, mas, toda vez q tento contratar staffs, diz nao ter o montente, msm o cara estando sem clube.
      Vcs sabem dizer se tem a ver com o salário do staff em particular ou é um erro no up? Pq antes de baixar esse up, eu contratava de boa, sem problemas...
      Teria alguma luz por aí? Valeu!
    • Lowko é Powko
      Por Lowko é Powko
      Expectativas e realidades de clubes de futebol em termos de orçamento   Sábado, 12/12/2020 - 01:45
      por Rodrigo Capelo (@rodrigocapelo)
      Mostramos no #RedaçãoSporTV um quadro com expectativas e realidades de clubes de futebol em termos de orçamento. Para você que não assistiu ao programa ou não conseguiu prestar atenção nos detalhes, aqui está. Vou aproveitar para recapitular algumas coisas em um fio rápido. 👇🏻

      Fases/posições foram orçadas pelos departamentos financeiros dos clubes, ok? Não por mim. Como tivemos acesso? Em alguns orçamentos, elas estão explícitas. Nos que não estavam, procurei cada diretor/gerente para confirmar quais eram as projeções para cumprir as metas estipuladas.

      Só pra lembrar: orçamento é aquela projeção que se faz antes de a temporada começar – de preferência, né? – sobre receitas e despesas. Quanto vai arrecadar, quanto vai gastar. Essas projeções esportivas são necessárias porque as receitas hoje são todas variáveis. Meritocráticas.

      O orçamento é uma lista de pretensões? Não é. Dirigentes de cada um desses clubes adorariam ser campeões de tudo. É importante lembrar disso para não interpretar equivocadamente o quadro ou criticá-los à toa. As projeções mostram necessidades e frustrações em termos financeiros.

      Cada torcedor vai identificar a realidade de seu clube, então, para encurtar, vou me concentrar aqui em dois exemplos antagônicos. Grêmio e Internacional. Associações tão parecidas em suas características, ao mesmo tempo tão diferentes nas práticas administrativas e financeiras.

      O que o Grêmio fez? Orçou para 2020 apenas fases em que já estaria de qualquer jeito. Fase de grupos da Libertadores, oitavas de final da Copa do Brasil. No Campeonato Brasileiro, será difícil ficar abaixo do 8º lugar. A diretoria de Romildo Bolzan Júnior foi muito conservadora.

      É difícil montar um orçamento conservador porque clube de futebol sofre pressão de torcida e mídia por reforços, investimentos, gastos elevados. A direção do Grêmio teve coragem. Qual é a vantagem agora? Ao superar projeções, "sobra" dinheiro em relação àquilo que era aguardado.

      O Internacional fez diferente. Marcelo Medeiros – que elevou gastos até mesmo na Série B, podemos lembrar – queria de qualquer jeito manter despesas elevadas. Então a diretoria dele projetou que chegaria em semifinal de Copa do Brasil, quartas de Libertadores, 4º no Brasileiro.

      Agora que a realidade bateu à porta, com eliminações em fases anteriores às esperadas, faltará grana para arcar com despesas. Ou vende jogador, ou procura crédito, tipo empréstimo em banco. Provavelmente, as duas coisas. Sem contar que o contexto da pandemia complica ainda mais.

      Alguns clubes assumiram riscos e têm recursos ao alcance. Especialmente aqueles com elencos qualificados, categorias de base com "produção" confiável de bons atletas e tal. Outros não têm solução fácil. Que seria legal ter um futebol brasileiro mais consciente, não tenho dúvida.

      Fonte: Twitter do jornalista Rodrigo Capelo/Sportv
    • Lowko é Powko
      Por Lowko é Powko
      Confira o relatório completo sobre a evolução das receitas no futebol brasileiro em nosso site: www.pluriconsultoria.com.br  
    • Lowko é Powko
      Por Lowko é Powko
      A título de curiosidade pra quem se interessar, as folhas salariais dos times da primeira divisão dos cinco principais campeonatos europeus. Eu pessoalmente gosto muito de números e de ficar fazendo comparações com eles. hehe
       

       

       

       

       

    • Leho.
      Por Leho.
      Caralho, Hernanes TOP5 de maiores salários? Confesso que achava que seus vencimentos ficavam na casa dos 700~800 mil, sinceramente. Que merda de custo x benefício então, beeeeenzaDeus.
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