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Vaia a Dilma representa apenas deselegância da elite


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Basicamente o cálculo da inflação tem como base a renda familiar e uma porrada de produtos e serviços considerados essenciais (chamam isso de cesta - por isso muita gente se ilude que cesta básica é parametro para medir a inflação), onde os produtos mais caros tem um peso maior na conta. Além disso tudo, regiões com maior densidade demográfica tem maior influência no cálculo.

Essa base toda sofre revisões de tempos em tempos por motivos óbvios. Tiraram em uma das revisões, por exemplo, o preço da lenha, em outra incluíram aparelhos celulares... Essas revisões que os cálculos sofrem também modificam o peso de cada produto ou serviço de acordo com o habito de consumo da população. Por exemplo, 20 anos atrás muita gente não tinha um aparelho de TV em casa, hoje é mais fácil ter TV do que geladeira; passagens aéreas também ganharam peso, rádios e aparelhos de som em geral perderam...

É uma base de certa forma confiável, tanto que todo mundo leva em consideração. "De certa forma" pq um governo agindo com má fé pode manipular os indicadores e é isso que vem acontecendo. Veja bem, não estão escondendo, inventando nem nada do tipo: estão manipulando. O subsidio para compra de eletrodomésticos e eletrônicos é o mais novo exemplo disso e só não vê quem não quer. O governo facilita, as pessoas compram; se estão comprando os indices se estabilizam e a Dilma pode falar de boca cheia que a inflação está sob controle, só que não!

Inflação nada mais é do que a média do aumento de preços de um conjunto de produtos e serviços em um determinado periodo. Resumidamente, se as pessoas compram, o preço sobe. Se o preço sobe muito rápido em um periodo as pessoas perdem o poder de consumo (seu salário ou o salário do seu pai não acompanham a inflação). Beleza, se todo mundo parar de comprar a inflação baixa, certo? Não. As industrias produzem de acordo com a demanda. Se a oferta for baixa as industrias vão produzir menos e se todo mundo voltar a consumir de uma vez os preços vão continuar altos por conta da baixa demanda.

Incentivar o consumo por meio de subsidios e facilitando o acesso ao crédito pode parecer uma coisa boa em um olhar superficial, só que essas praticas não atingem boa parte da população, muita gente vai continuar precisando trabalhar para pagar as contas sem ajuda do governo e consequentemente perdendo o poder de consumo, já que essas praticas vão continuar influenciando o mercado. O minha casa, minha vida, por exemplo. Quem tem acesso ao credito vai comprar casa e apartamento, com esse aumento da procura os preços sobem. Não vai subir apenas das moradias mais humildes pq estamos falando lá de baixo. O preço do tijolo vai subir, do cimento vai subir... então todo mundo vai sofrer com isso. Mesmo quem já tem seu imóvel vai tomar no cu, já que a valorização atinge tudo e os impostos são pagos de acordo com o valor do bem. Isso se aplica a tudo mais, alimentação, transporte, lazer, saúde, educação...

O governo está mantendo os indices de inflação estáveis injetando dinheiro onde é mais fácil e contando que as classe mais altas segurem o tranco. O grande problema é não é tão fácil assim. Os preços vão continuar subindo e uma hora a porra toda explode, afinal, quem é que financia os subsidios do governo? Lembrando que quem recebe auxilio não paga impostos. O certo seria conter o consumo geral para segurar a inflação de verdade, só que isso vai contra outras políticas do governo, a de assegurar votos, por exemplo.

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Tu quer realmente mudar o país? Começa tentando mudar a tua comunidade. Procura algum grupo não partidário (ou metido com política) da tua cidade que se propõe a fazer isso de maneira correta. Agindo, sem querer aparecer. Se junte a eles e faça. Se tu estiver fazendo isso, já está fazendo muito mais que 99% do brasileiros. Não é suficiente, eu sei. Mas se todo revolucionário de internet e todo vagabundo protestante de rua fizesse algo parecido, quem sabe fosse um início?

Oq me irrita profundamente, é que boca todo mundo tem para reclamar. Já cérebro e braço pra ajudar, maioria não tem.

A teoria é muito bonita, só que ela é falha.

A teoria é que se gente suficiente empurrar pra um mesmo lado, vão conseguir chegar mais perto do objetivo em comum, só que pra atingir o objetivo final são necessários vários representantes eleitos pra também empurrarem naquela direção e, finalmente, mudar algo.

No nosso contexto a falha determinante é presumir que existem boas opções e, portanto, basta escolher os representantes certos.

Uma vez que na prática a democracia direta é inviável, resta tentar fazer a representativa funcionar. Os protestos não são perfeitos mas ao menos têm efeito nos dois lados da equação. Por um lado chamam a atenção do povo pra se indignarem, tomarem consciência de que as coisas estão mal e têm que mudar, e pelo outro lado mostram aos políticos que o povo está insatisfeito e - se o protesto mobilizar gente o suficiente - os ameaçam ao passo que estamos perto de eleições.

Um protesto por si só não resolve mas é um meio eficiente de tirar as pessoas da inércia. É mais fácil ficar apático enquanto estiver se sentindo o único indignado.

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Basicamente o cálculo da inflação tem como base a renda familiar e uma porrada de produtos e serviços considerados essenciais (chamam isso de cesta - por isso muita gente se ilude que cesta básica é parametro para medir a inflação), onde os produtos mais caros tem um peso maior na conta. Além disso tudo, regiões com maior densidade demográfica tem maior influência no cálculo.

Essa base toda sofre revisões de tempos em tempos por motivos óbvios. Tiraram em uma das revisões, por exemplo, o preço da lenha, em outra incluíram aparelhos celulares... Essas revisões que os cálculos sofrem também modificam o peso de cada produto ou serviço de acordo com o habito de consumo da população. Por exemplo, 20 anos atrás muita gente não tinha um aparelho de TV em casa, hoje é mais fácil ter TV do que geladeira; passagens aéreas também ganharam peso, rádios e aparelhos de som em geral perderam...

É uma base de certa forma confiável, tanto que todo mundo leva em consideração. "De certa forma" pq um governo agindo com má fé pode manipular os indicadores e é isso que vem acontecendo. Veja bem, não estão escondendo, inventando nem nada do tipo: estão manipulando. O subsidio para compra de eletrodomésticos e eletrônicos é o mais novo exemplo disso e só não vê quem não quer. O governo facilita, as pessoas compram; se estão comprando os indices se estabilizam e a Dilma pode falar de boca cheia que a inflação está sob controle, só que não!

Inflação nada mais é do que a média do aumento de preços de um conjunto de produtos e serviços em um determinado periodo. Resumidamente, se as pessoas compram, o preço sobe. Se o preço sobe muito rápido em um periodo as pessoas perdem o poder de consumo (seu salário ou o salário do seu pai não acompanham a inflação). Beleza, se todo mundo parar de comprar a inflação baixa, certo? Não. As industrias produzem de acordo com a demanda. Se a oferta for baixa as industrias vão produzir menos e se todo mundo voltar a consumir de uma vez os preços vão continuar altos por conta da baixa demanda.

Incentivar o consumo por meio de subsidios e facilitando o acesso ao crédito pode parecer uma coisa boa em um olhar superficial, só que essas praticas não atingem boa parte da população, muita gente vai continuar precisando trabalhar para pagar as contas sem ajuda do governo e consequentemente perdendo o poder de consumo, já que essas praticas vão continuar influenciando o mercado. O minha casa, minha vida, por exemplo. Quem tem acesso ao credito vai comprar casa e apartamento, com esse aumento da procura os preços sobem. Não vai subir apenas das moradias mais humildes pq estamos falando lá de baixo. O preço do tijolo vai subir, do cimento vai subir... então todo mundo vai sofrer com isso. Mesmo quem já tem seu imóvel vai tomar no cu, já que a valorização atinge tudo e os impostos são pagos de acordo com o valor do bem. Isso se aplica a tudo mais, alimentação, transporte, lazer, saúde, educação...

O governo está mantendo os indices de inflação estáveis injetando dinheiro onde é mais fácil e contando que as classe mais altas segurem o tranco. O grande problema é não é tão fácil assim. Os preços vão continuar subindo e uma hora a porra toda explode, afinal, quem é que financia os subsidios do governo? Lembrando que quem recebe auxilio não paga impostos. O certo seria conter o consumo geral para segurar a inflação de verdade, só que isso vai contra outras políticas do governo, a de assegurar votos, por exemplo.

Acho que nada mais precisa ser dito. Parabéns!

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Não vou entrar na discussão porque escreveria um post enorme que ninguém iria ler.

Sentir alta de preço em supermercado é algo que não é novo. Não lembro com clareza do período de hiperinflação. Mas lembro de nos anos seguintes continuar vendo aumento de preços no supermercado. Bem como vi aumentos de preço nos últimos anos. E nos últimos meses.

Tem coisas como o refrigerante que a mudança é absurda em muito pouco tempo.

Mas tem que chamar atenção para algumas coisas importantes nessa alta de preços:

1) Grandes empresas estão engolindo as pequenas. No caso do refrigerante a Coca-Cola e a Pepsi/InBev. Um exemplo para quem mora no RS é o refrigerante Bonanza.

2) Grandes redes de supermercado estão aumentando seu controle, investindo em mercados melhores esteticamente e com o preço 20, 30% mais alto que outros.

3) Supermercados trabalham com uma margem de lucro muito alta. Se você compra direto de um frigorífico, uma peça de filé mignon (cerca de 1.4kgs) sai por 25~30 reais. No Supermercado o preço "normal" do filé mignon é 45 reais o kg e alguns supermercados mais caros você acha por 60 reais o kg.

O aumento dos preços de algumas coisas realmente foi mais brusco no último ano (e onde eu percebi mais foi o refrigerante). Mas tomem cuidado com os lugares em que vocês compram as coisas, essa pesquisa feita por um jornal de SC nos mercados de Florianópolis é um exemplo disso (e quem mora no interior se estrepa mais ainda) - os dois mercados que costumo ir tem diferença de 16% nos preços:

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E muitos dos produtos que tem seu preço igual ao que tinham a nos atrás ou com um pequeno aumento diminuíram a quantidade/peso nos pacotes (seja comida ou paradas de higiene e limpeza)

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A teoria é muito bonita, só que ela é falha.

A teoria é que se gente suficiente empurrar pra um mesmo lado, vão conseguir chegar mais perto do objetivo em comum, só que pra atingir o objetivo final são necessários vários representantes eleitos pra também empurrarem naquela direção e, finalmente, mudar algo.

No nosso contexto a falha determinante é presumir que existem boas opções e, portanto, basta escolher os representantes certos.

Uma vez que na prática a democracia direta é inviável, resta tentar fazer a representativa funcionar. Os protestos não são perfeitos mas ao menos têm efeito nos dois lados da equação. Por um lado chamam a atenção do povo pra se indignarem, tomarem consciência de que as coisas estão mal e têm que mudar, e pelo outro lado mostram aos políticos que o povo está insatisfeito e - se o protesto mobilizar gente o suficiente - os ameaçam ao passo que estamos perto de eleições.

Um protesto por si só não resolve mas é um meio eficiente de tirar as pessoas da inércia. É mais fácil ficar apático enquanto estiver se sentindo o único indignado.

Cara, contigo dá gosto argumentar. Parabéns. Tu consegue se posicionar contra meus argumentos sem falar um palavrão ou me atacar. E tu realmente lê oq escrevo tentando entender meu ponto de vista. Raro.

Neste ponto, sim, tua última frase me convenceu de que há um ponto positivo. E acredito que existe gente no meio dos protestos que realmente está alí genuinamente para apenas mostrar insatisfação, exatamente como vejo aqui neste tópico. Mas quem promove toda esta baderna, não está com este intuito, e sim político. Enfim, já falei sobre isso.

Ainda acho inefetivo. Reclamar sem dar solução é muito fácil. É mais um anestésico que logo mais a frente vai passar o efeito. Vão conseguir os 20 centavos de volta, mas estes 20 centavos vão sair de outro lugar menos visado. Já a copa, não tem mais oq fazer. Não vão cancelar, não vão implodir os estádios e dar os tijolos para a população.

Banned, Neo, e algum outro que perdi pelo caminho. Não levem para o pessoal. Se bonito para vcs é fazer oq fizeram ontem, paciência. Eu acho totalmente errado e não vou mudar minha opinião pq vcs falaram um palavrão ou me acham feio. Aprendam com o Douglas e guardem seu testosterona para suas mulheres. Abraços.

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Os orgãos de avaliação da Inflação no Brasil são modelos internacionais, na verdade NINGUÉM do meio contesta esses numeros até porque existem índices não governamentais que corroboram, na real o Brasil é considerado especialista nisso por conta da época da hiperinflação, nós temos vários dos maiores teóricos do assunto.

A questão do supermercado é relativamente simples, a cesta básica tem subido ACIMA dos índices de inflação porque o IPCA é uma cesta que inclui vários outros bens.

Basicamente o cálculo da inflação tem como base a renda familiar e uma porrada de produtos e serviços considerados essenciais (chamam isso de cesta - por isso muita gente se ilude que cesta básica é parametro para medir a inflação), onde os produtos mais caros tem um peso maior na conta. Além disso tudo, regiões com maior densidade demográfica tem maior influência no cálculo.

Essa base toda sofre revisões de tempos em tempos por motivos óbvios. Tiraram em uma das revisões, por exemplo, o preço da lenha, em outra incluíram aparelhos celulares... Essas revisões que os cálculos sofrem também modificam o peso de cada produto ou serviço de acordo com o habito de consumo da população. Por exemplo, 20 anos atrás muita gente não tinha um aparelho de TV em casa, hoje é mais fácil ter TV do que geladeira; passagens aéreas também ganharam peso, rádios e aparelhos de som em geral perderam...

É uma base de certa forma confiável, tanto que todo mundo leva em consideração. "De certa forma" pq um governo agindo com má fé pode manipular os indicadores e é isso que vem acontecendo. Veja bem, não estão escondendo, inventando nem nada do tipo: estão manipulando. O subsidio para compra de eletrodomésticos e eletrônicos é o mais novo exemplo disso e só não vê quem não quer. O governo facilita, as pessoas compram; se estão comprando os indices se estabilizam e a Dilma pode falar de boca cheia que a inflação está sob controle, só que não!

Inflação nada mais é do que a média do aumento de preços de um conjunto de produtos e serviços em um determinado periodo. Resumidamente, se as pessoas compram, o preço sobe. Se o preço sobe muito rápido em um periodo as pessoas perdem o poder de consumo (seu salário ou o salário do seu pai não acompanham a inflação). Beleza, se todo mundo parar de comprar a inflação baixa, certo? Não. As industrias produzem de acordo com a demanda. Se a oferta for baixa as industrias vão produzir menos e se todo mundo voltar a consumir de uma vez os preços vão continuar altos por conta da baixa demanda.

Incentivar o consumo por meio de subsidios e facilitando o acesso ao crédito pode parecer uma coisa boa em um olhar superficial, só que essas praticas não atingem boa parte da população, muita gente vai continuar precisando trabalhar para pagar as contas sem ajuda do governo e consequentemente perdendo o poder de consumo, já que essas praticas vão continuar influenciando o mercado. O minha casa, minha vida, por exemplo. Quem tem acesso ao credito vai comprar casa e apartamento, com esse aumento da procura os preços sobem. Não vai subir apenas das moradias mais humildes pq estamos falando lá de baixo. O preço do tijolo vai subir, do cimento vai subir... então todo mundo vai sofrer com isso. Mesmo quem já tem seu imóvel vai tomar no cu, já que a valorização atinge tudo e os impostos são pagos de acordo com o valor do bem. Isso se aplica a tudo mais, alimentação, transporte, lazer, saúde, educação...

O governo está mantendo os indices de inflação estáveis injetando dinheiro onde é mais fácil e contando que as classe mais altas segurem o tranco. O grande problema é não é tão fácil assim. Os preços vão continuar subindo e uma hora a porra toda explode, afinal, quem é que financia os subsidios do governo? Lembrando que quem recebe auxilio não paga impostos. O certo seria conter o consumo geral para segurar a inflação de verdade, só que isso vai contra outras políticas do governo, a de assegurar votos, por exemplo.

Quantos erros de conceito, benzadeus...

Com calma:

Como que as pessoas comprarem estabiliza os índices de inflação se segundo você mesmo, comprando aumenta a inflação? E segundo, a massa do consumo não tem esse efeito estabilizador sobre o índice, o que ocorre é se ocorre uma mudança da cesta os orgãos discutem mudar os pesos na metodologia, mas isso não é algo que se faz do nada e nem tem esse efeito todo. Você até poderia ter falado de como a desoneração tem um efeito real nos preços e ISSO SIM segura a inflação.

Resumir a inflação a um fenômeno de demanda é errado e falacioso. Já ouviu falar de estagflação? Inflação de fatores? Inflação de câmbio?

Outra coisa, porque as empresas reagem à demanda quando esta cai, mas não reagem quando ela aumenta? Não faz sentido nenhum, empresário é burro? Eu poderia até argumentar o contrário, uma empresa mantém estoques de produto e capacidade ociosa justamente para responder aos choques positivos de demanda, porque não atender a demanda é perder parcela de mercado.

Sobre o subsídio à moradia: Esse argumento economicista é triste, a questão do subsídio NÃO PODE ser analisado de forma puramente econômica, porque também se trata de uma questão política de suma importância, o Brasil tem um déficit histórico nessa área. E outra falácia: quanto mais caro for uma imóvel, menos pesa os valores dos tijolos, cimento e mão de obra usados, as variáveis chaves são a terra e os lucros.

E de onde DIABOS você tirou que quem recebe subsídio não paga imposto? A maior incidência de impostos nos Brasil é sobre bens e não sobre renda, em consumir eles pagam imposto e na verdade por conta da natureza indireta do imposto, pagam uma parcela MAIOR da renda.

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Os orgãos de avaliação da Inflação no Brasil são modelos internacionais, na verdade NINGUÉM do meio contesta esses numeros até porque existem índices não governamentais que corroboram, na real o Brasil é considerado especialista nisso por conta da época da hiperinflação, nós temos vários dos maiores teóricos do assunto.

A questão do supermercado é relativamente simples, a cesta básica tem subido ACIMA dos índices de inflação porque o IPCA é uma cesta que inclui vários outros bens.

Quantos erros de conceito, benzadeus...

Com calma:

1.[Como que as pessoas comprarem estabiliza os índices de inflação se segundo você mesmo, comprando aumenta a inflação?] E segundo, a massa do consumo não tem esse efeito estabilizador sobre o índice, o que ocorre é se ocorre uma mudança da cesta os orgãos discutem mudar os pesos na metodologia, mas isso não é algo que se faz do nada e nem tem esse efeito todo. Você até poderia ter falado de como a desoneração tem um efeito real nos preços e ISSO SIM segura a inflação.

Resumir a inflação a um fenômeno de demanda é errado e falacioso. Já ouviu falar de estagflação? Inflação de fatores? Inflação de câmbio?

2. [Outra coisa, porque as empresas reagem à demanda quando esta cai, mas não reagem quando ela aumenta?] Não faz sentido nenhum, empresário é burro? Eu poderia até argumentar o contrário, uma empresa mantém estoques de produto e capacidade ociosa justamente para responder aos choques positivos de demanda, porque não atender a demanda é perder parcela de mercado.

3. [sobre o subsídio à moradia: Esse argumento economicista é triste, a questão do subsídio NÃO PODE ser analisado de forma puramente econômica, porque também se trata de uma questão política de suma importância, o Brasil tem um déficit histórico nessa área. E outra falácia: quanto mais caro for uma imóvel, menos pesa os valores dos tijolos, cimento e mão de obra usados, as variáveis chaves são a terra e os lucros.]

4. [E de onde DIABOS você tirou que quem recebe subsídio não paga imposto? A maior incidência de impostos nos Brasil é sobre bens e não sobre renda, em consumir eles pagam imposto e na verdade por conta da natureza indireta do imposto, pagam uma parcela MAIOR da renda.]

Você parece ser um economista melhor do que eu, então me esclareça alguns pontos:

1. Diária de hotel na alta temporada temporada é mais cara pq? Pq tem muita procura? Uma alta temporada que durasse o ano inteiro geraria o quê? Inflação nas tarifas hoteleiras? O mesmo pode ser aplicado em exemplos mais efetivos como carros, motos e imóveis com o acesso a crédito que foi liberado, ou não?

Oferta e procura até onde eu sei é como uma balança, se pender para qualquer um dos lados gera inflação. Inflação de demanda e inflação de custo, não é isso?

2. Toda industria tem um botãozinho que é só apertar e puf, as prateleiras do mercado ficam cheias, né? Tinha mes esquecido dessa mágica. O botãzinho também acaba com outros problemas que vem junto com a inflação. Como sou inocente!

3. Nessa quem ficou confuso fui eu. Podia explicar melhor pq os preços dos imóveis dispararam então? Eu sei que você sabe.

4. Como bom economista você deve ter muitos gráficos bonitinhos das contribuições por renda. Podia disponibilizar algum para ficar claro a questão de quem financia os programas do governo e não recebe nada em troca?

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Basicamente o cálculo da inflação tem como base a renda familiar e uma porrada de produtos e serviços considerados essenciais (chamam isso de cesta - por isso muita gente se ilude que cesta básica é parametro para medir a inflação), onde os produtos mais caros tem um peso maior na conta. Além disso tudo, regiões com maior densidade demográfica tem maior influência no cálculo.

Essa base toda sofre revisões de tempos em tempos por motivos óbvios. Tiraram em uma das revisões, por exemplo, o preço da lenha, em outra incluíram aparelhos celulares... Essas revisões que os cálculos sofrem também modificam o peso de cada produto ou serviço de acordo com o habito de consumo da população. Por exemplo, 20 anos atrás muita gente não tinha um aparelho de TV em casa, hoje é mais fácil ter TV do que geladeira; passagens aéreas também ganharam peso, rádios e aparelhos de som em geral perderam...

É uma base de certa forma confiável, tanto que todo mundo leva em consideração. "De certa forma" pq um governo agindo com má fé pode manipular os indicadores e é isso que vem acontecendo. Veja bem, não estão escondendo, inventando nem nada do tipo: estão manipulando. O subsidio para compra de eletrodomésticos e eletrônicos é o mais novo exemplo disso e só não vê quem não quer. O governo facilita, as pessoas compram; se estão comprando os indices se estabilizam e a Dilma pode falar de boca cheia que a inflação está sob controle, só que não!

Inflação nada mais é do que a média do aumento de preços de um conjunto de produtos e serviços em um determinado periodo. Resumidamente, se as pessoas compram, o preço sobe. Se o preço sobe muito rápido em um periodo as pessoas perdem o poder de consumo (seu salário ou o salário do seu pai não acompanham a inflação). Beleza, se todo mundo parar de comprar a inflação baixa, certo? Não. As industrias produzem de acordo com a demanda. Se a oferta for baixa as industrias vão produzir menos e se todo mundo voltar a consumir de uma vez os preços vão continuar altos por conta da baixa demanda.

Incentivar o consumo por meio de subsidios e facilitando o acesso ao crédito pode parecer uma coisa boa em um olhar superficial, só que essas praticas não atingem boa parte da população, muita gente vai continuar precisando trabalhar para pagar as contas sem ajuda do governo e consequentemente perdendo o poder de consumo, já que essas praticas vão continuar influenciando o mercado. O minha casa, minha vida, por exemplo. Quem tem acesso ao credito vai comprar casa e apartamento, com esse aumento da procura os preços sobem. Não vai subir apenas das moradias mais humildes pq estamos falando lá de baixo. O preço do tijolo vai subir, do cimento vai subir... então todo mundo vai sofrer com isso. Mesmo quem já tem seu imóvel vai tomar no cu, já que a valorização atinge tudo e os impostos são pagos de acordo com o valor do bem. Isso se aplica a tudo mais, alimentação, transporte, lazer, saúde, educação...

O governo está mantendo os indices de inflação estáveis injetando dinheiro onde é mais fácil e contando que as classe mais altas segurem o tranco. O grande problema é não é tão fácil assim. Os preços vão continuar subindo e uma hora a porra toda explode, afinal, quem é que financia os subsidios do governo? Lembrando que quem recebe auxilio não paga impostos. O certo seria conter o consumo geral para segurar a inflação de verdade, só que isso vai contra outras políticas do governo, a de assegurar votos, por exemplo.

O peso do cálculo dos índices não é definido pelo preço dos itens, mas sim pela quantidade. Se uma família "média" consome mais alimentos, então o item "alimentos" terá peso maior, independentemente do seu preço.

Não entendi muito bem esse trecho, mas pelo que entendi percebo que o seu conceito está completamente errado. Quando o governo dá subsídios para as pessoas comprarem eletrodomésticos há um aumento da demanda por esse tipo de bem, se esse aumento na demanda não é seguido por um aumento na oferta, então teremos inflação. Você fez a leitura inversa da situação.

Se a demanda aumenta muito, então o mercado se tornará mais lucrativo, logo, os empresários irão investir mais nesse mercado, já que ele está dando tanto dinheiro, a maior concorrência fará com que o preço baixe. Esse movimento depende da facilidade de entrar no mercado, uma coisa é abrir uma nova padaria, outra bem diferente é construir uma nova indústria de automóveis.

Ao mesmo tempo que o governo dá subsídios e facilita o crédito, o que aumenta a demanda, o que eleva o preço, ele também está dando incentivos para que os produtores aumentem a oferta, o que reduz o preço, vários impostos cobrados dos produtores foram reduzidos, assim como também houve uma ampliação do crédito. O governo atua dos dois lados, uma análise simplista (que é o que podemos fazer aqui) mostraria que com essas políticas haveria um aumento da demanda e da oferta, mantendo o preço praticamente estável e elevando o produto/renda. Por que isso não acontece? Porque leva meses ou anos para construir uma nova fábrica, porque falta mão de obra qualificada, porque falta infra-estrutura para que novas empresas possam ser abertas mais longe dos grandes centros, onde a mão de obra e a terra são mais baratas, porque o brasileiro não é um povo empreendedor... são vários os motivos.

Quem já tem seu imóvel vai pagar mais impostos, ao mesmo tempo que vai ter seu patrimônio muito ampliado, já que o seu apartamento/casa/terreno vai ter um preço mais alto.

NENHUMA escola econômica, nem os clássico, nem os monetaristas, nem os keynesianos, nem os liberais, e nem todos os neo-algumacoisa, afirmam isso que você disse, muito pelo contrário. Todos afirmam o inverso. Uma política monetária expansionista sempre aumenta o nível de preços. Mais dinheiro em circulação = mais inflação, ceteris paribus, mantendo-se constante todas as outras variáveis.

Manter o consumo significa reduzir o crescimento da economia, que significa um provável aumento do desemprego.

Você parece ser um economista melhor do que eu, então me esclareça alguns pontos:

1. Diária de hotel na alta temporada temporada é mais cara pq? Pq tem muita procura? Uma alta temporada que durasse o ano inteiro geraria o quê? Inflação nas tarifas hoteleiras? O mesmo pode ser aplicado em exemplos mais efetivos como carros, motos e imóveis com o acesso a crédito que foi liberado, ou não?

Oferta e procura até onde eu sei é como uma balança, se pender para qualquer um dos lados gera inflação. Inflação de demanda e inflação de custo, não é isso?

2. Toda industria tem um botãozinho que é só apertar e puf, as prateleiras do mercado ficam cheias, né? Tinha mes esquecido dessa mágica. O botãzinho também acaba com outros problemas que vem junto com a inflação. Como sou inocente!

3. Nessa quem ficou confuso fui eu. Podia explicar melhor pq os preços dos imóveis dispararam então? Eu sei que você sabe.

4. Como bom economista você deve ter muitos gráficos bonitinhos das contribuições por renda. Podia disponibilizar algum para ficar claro a questão de quem financia os programas do governo e não recebe nada em troca?

1. Uma alta temporada que durasse o an inteiro levaria a maiores investimentos no setor hoteleiro, elevando a oferta e reduzindo o preço. Oferta e procura é uma balança, mas não necessariamente se pender para algum dos dois lados haverá inflação, depende da oferta, da capacidade das firmas ampliarem a quantidade ofertada e da facilidade em entrar no mercado.

No seu exemplo de setor hoteleiro, se aumenta a demanda e é impossível construir novos hoteis, então teremos um aumento nos preços mais alto. Se for muito fácil construir novos hoteis, o "instinto animal" providenciará novos investimentos nesse mercado, e a oferta aumentará, podendo haver um pequeno aumento nos preços, ou até mesmo uma redução. Tudo depende da liberdade econômica.

2. Capacidade ociosa, quase nenhuma indústria trabalha com 100% da sua capacidade.

3. O preço dos imóveis disparou porque houve um aumento grande da demanda, explicado pelo aumento da renda da população e pela facilidade de crédito, aumento esse que não, e não pode ser, acompanhado por um aumento proporcional da oferta. Até porque construir um prédio leva anos, e a terra está se tornando um bem escasso.

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1) Se você é economista, você sabe muito bem que o setor hoteleiro tem uma especificidade. Seu produto é um serviço que é totalmente definido pelo tamanho do seu predio. Pra aumentar a quantidade ofertada só no longo prazo, aumentando o seu hotel, logo realmente a única variável no caso é preço.

Já carros, motos, geladeiras e afins, desde que você tenha capacidade extra nas suas máquinas, você pode mudar a quantidade produzida, simplesmente comprando mais peças e contratando mais trabalhadores. Além disso, toda empresa mantém um nível de estoque pra absorver parte desses impactos de oferta.

2) Respondi no ponto 1, mas de novo: porque o raciocínio vale pra uma queda na demanda, mas não pra um aumento? Tem um botãozinho que faz sumir os produtos das prateleiras e todos os problemas que vem com a deflação?

3) Alguns fatores: especulação imobiliária aliada à escassez de terrenos nos centro urbanos, especulação esta que tem uma ligação com a queda da taxa de juros leva à esse aumento. O preço dos insumos tem algum efeito, mas é residual e além disso o efeito do aumento da demanda interna é irrisório pra um grande produtor desses insumos (cimento, ferro) quando a grande variação da demanda é pra exportar, especialmente pra China.

4) Não estou no PC pra botar os dados, mas segue uma reportagem, falando de estudos do IPEA sobre o assunto: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/peso-dos-tributos-e-uma-incognita-para-maioria-da-populacao

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O peso do cálculo dos índices não é definido pelo preço dos itens, mas sim pela quantidade. Se uma família "média" consome mais alimentos, então o item "alimentos" terá peso maior, independentemente do seu preço.

Não entendi muito bem esse trecho, mas pelo que entendi percebo que o seu conceito está completamente errado. Quando o governo dá subsídios para as pessoas comprarem eletrodomésticos há um aumento da demanda por esse tipo de bem, se esse aumento na demanda não é seguido por um aumento na oferta, então teremos inflação. Você fez a leitura inversa da situação.

Se a demanda aumenta muito, então o mercado se tornará mais lucrativo, logo, os empresários irão investir mais nesse mercado, já que ele está dando tanto dinheiro, a maior concorrência fará com que o preço baixe. Esse movimento depende da facilidade de entrar no mercado, uma coisa é abrir uma nova padaria, outra bem diferente é construir uma nova indústria de automóveis.

Ao mesmo tempo que o governo dá subsídios e facilita o crédito, o que aumenta a demanda, o que eleva o preço, ele também está dando incentivos para que os produtores aumentem a oferta, o que reduz o preço, vários impostos cobrados dos produtores foram reduzidos, assim como também houve uma ampliação do crédito. O governo atua dos dois lados, uma análise simplista (que é o que podemos fazer aqui) mostraria que com essas políticas haveria um aumento da demanda e da oferta, mantendo o preço praticamente estável e elevando o produto/renda. Por que isso não acontece? Porque leva meses ou anos para construir uma nova fábrica, porque falta mão de obra qualificada, porque falta infra-estrutura para que novas empresas possam ser abertas mais longe dos grandes centros, onde a mão de obra e a terra são mais baratas, porque o brasileiro não é um povo empreendedor... são vários os motivos.

Quem já tem seu imóvel vai pagar mais impostos, ao mesmo tempo que vai ter seu patrimônio muito ampliado, já que o seu apartamento/casa/terreno vai ter um preço mais alto.

NENHUMA escola econômica, nem os clássico, nem os monetaristas, nem os keynesianos, nem os liberais, e nem todos os neo-algumacoisa, afirmam isso que você disse, muito pelo contrário. Todos afirmam o inverso. Uma política monetária expansionista sempre aumenta o nível de preços. Mais dinheiro em circulação = mais inflação, ceteris paribus, mantendo-se constante todas as outras variáveis.

Manter o consumo significa reduzir o crescimento da economia, que significa um provável aumento do desemprego.

1. Uma alta temporada que durasse o an inteiro levaria a maiores investimentos no setor hoteleiro, elevando a oferta e reduzindo o preço. Oferta e procura é uma balança, mas não necessariamente se pender para algum dos dois lados haverá inflação, depende da oferta, da capacidade das firmas ampliarem a quantidade ofertada e da facilidade em entrar no mercado.

No seu exemplo de setor hoteleiro, se aumenta a demanda e é impossível construir novos hoteis, então teremos um aumento nos preços mais alto. Se for muito fácil construir novos hoteis, o "instinto animal" providenciará novos investimentos nesse mercado, e a oferta aumentará, podendo haver um pequeno aumento nos preços, ou até mesmo uma redução. Tudo depende da liberdade econômica.

2. Capacidade ociosa, quase nenhuma indústria trabalha com 100% da sua capacidade.

3. O preço dos imóveis disparou porque houve um aumento grande da demanda, explicado pelo aumento da renda da população e pela facilidade de crédito, aumento esse que não, e não pode ser, acompanhado por um aumento proporcional da oferta. Até porque construir um prédio leva anos, e a terra está se tornando um bem escasso.

Batata, se você soubesse a preguiça que eu tenho de responder quando começa a defender seu pai e sua mãe, por consideração só me responderia com emoticons.

Muita coisa do que você falou também é ponto de vista. Essa discussão não vai ter fim, só o tempo vai dizer quem está certo e mesmo assim ainda vai ser um ponto de vista.

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....

Banned, Neo, e algum outro que perdi pelo caminho. Não levem para o pessoal. Se bonito para vcs é fazer oq fizeram ontem, paciência. Eu acho totalmente errado e não vou mudar minha opinião pq vcs falaram um palavrão ou me acham feio. Aprendam com o Douglas e guardem seu testosterona para suas mulheres. Abraços.

Vc que ficou magoadinho cara e eu sempre aprendo com o Douglas nesse fórum ....

Por isso mesmo tinha certeza que vcs dois iriam se entender.

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Batata, se você soubesse a preguiça que eu tenho de responder quando começa a defender seu pai e sua mãe, por consideração só me responderia com emoticons.

Muita coisa do que você falou também é ponto de vista. Essa discussão não vai ter fim, só o tempo vai dizer quem está certo e mesmo assim ainda vai ser um ponto de vista.

No fundo isso me parece falta de argumentos.

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NENHUMA escola econômica, nem os clássico, nem os monetaristas, nem os keynesianos, nem os liberais, e nem todos os neo-algumacoisa, afirmam isso que você disse, muito pelo contrário. Todos afirmam o inverso. Uma política monetária expansionista sempre aumenta o nível de preços. Mais dinheiro em circulação = mais inflação, ceteris paribus, mantendo-se constante todas as outras variáveis.

Batata, toma cuidado com esses argumentos ceteris paribus, isso é um pressuposto MUITO forte e apesar do fetiche dos economistas com isso, tem, que ser usado com muito cuidado. Eles tem utilidade em modelos lógicos puros, mas modelar a economia de forma estática e extrapolar pra realidade é problemático, porque a economia é dinâmica.

Batata, se você soubesse a preguiça que eu tenho de responder quando começa a defender seu pai e sua mãe, por consideração só me responderia com emoticons.

Muita coisa do que você falou também é ponto de vista. Essa discussão não vai ter fim, só o tempo vai dizer quem está certo e mesmo assim ainda vai ser um ponto de vista.

Como eu disse, tem alguns erros que são conceituais, outros são questão da irrealidade dos pressupostos, eu entendo que você tá tentando ser didático, mas é pra tomar cuidado.
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Batata, toma cuidado com esses argumentos ceteris paribus, isso é um pressuposto MUITO forte e apesar do fetiche dos economistas com isso, tem, que ser usado com muito cuidado.

Tudo leva a crer que isso é verdade.

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É engraçado ver discussões entre dois economistas. Eles podem defender posições opostas pelo resta da vida, sendo que os dois possivel(provavel)mente estão errados.

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É engraçado ver discussões entre dois economistas. Eles podem defender posições opostas pelo resta da vida, sendo que os dois possivel(provavel)mente estão errados.

E quem é que tá certo?

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E quem é que tá certo?

Acho que em economia só existe o "para um determinado local em um determinado momento estava certo". E mesmo assim provavelmente vai ter alguém para falar que se tivesse sido feito e outro jeito o resultado seria ainda melhor.

Eu vejo a economia como uma forma de medir o mundo e as coisas que nele acontecem. E medir o que ainda não existe é complicado.

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Mas é meio isso mesmo, economistas praticam muito dizer coisas disparatadas sobre numeros, mas daí convenhamos que nós não somos os únicos, profissionais do direito também são fodas...

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Qualquer profissional quando discute com um da mesma área é um pé no saco... Hahahaha.

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Ainda acho inefetivo. Reclamar sem dar solução é muito fácil. É mais um anestésico que logo mais a frente vai passar o efeito. Vão conseguir os 20 centavos de volta, mas estes 20 centavos vão sair de outro lugar menos visado. Já a copa, não tem mais oq fazer. Não vão cancelar, não vão implodir os estádios e dar os tijolos para a população.

Esse é o ponto fraco dos protestos até então. Tem muito a ver com não ter uma estrutura central definida.

Espero que as reivindicações não fiquem apenas no preço da passagem, que também peçam no mínimo mais transparência nos gastos e receitas pra podermos futuramente ter todos os dados de antemão pra reclamar.

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Esse é o ponto fraco dos protestos até então. Tem muito a ver com não ter uma estrutura central definida.

Espero que as reivindicações não fiquem apenas no preço da passagem, que também peçam no mínimo mais transparência nos gastos e receitas pra podermos futuramente ter todos os dados de antemão pra reclamar.

É um movimento de facebook. E perdão, vou magoar muitos novamente, mas quem vai atrás de coisa de facebook é em sua grande maioria, nego querendo ganhar curtida. Quem se aproveita da situação é vagabundo. Seja para roubar, depredar, ou fazer propaganda política.

Mas minha cabeça velha, me cega para alguns pontos. E é bom ver alguns pontos de vistas diferentes, como o teu.

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Acho que em economia só existe o "para um determinado local em um determinado momento estava certo". E mesmo assim provavelmente vai ter alguém para falar que se tivesse sido feito e outro jeito o resultado seria ainda melhor.

Eu vejo a economia como uma forma de medir o mundo e as coisas que nele acontecem. E medir o que ainda não existe é complicado.

É engraçado ver discussões entre dois economistas. Eles podem defender posições opostas pelo resta da vida, sendo que os dois possivel(provavel)mente estão errados.

Não necessariamente, um modelo bem ajustado pode acertar, ou passar perto, as suas previsões por algum tempo.

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Não necessariamente, um modelo bem ajustado pode acertar, ou passar perto, as suas previsões por algum tempo.

Isso me parece falta de argumento.

P.S.: Me responda com emoticons. Grato!

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      Portanto, eu já inicio a brincadeira, quem quiser perguntar qualquer coisa, pode perguntar.
      ------------------------------------
      O tópico também serve pra quem quiser contar qualquer coisa da vida, ter ajuda nos problemas pessoais, desabafar, falar de mulher, dos planos e por aí vai. É mesa de boteco mesmo.
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      Por Henrique M.
      Estava lendo uns comentários no reddit sobre o pessoal que veio depois de Seinfeld falando dos clichês da série, sendo que na época, era algo inovador. Daí tive essa ideia para batermos um papinho. Quais os clichês vocês menos gostam nos seus filmes e séries?
      Os meus dois mais odiados tem a ver com relacionamentos, principalmente em séries.
      O primeiro é o famoso "eles vão ficar juntos?", nós sabemos que eles vão ficar juntos, todo mundo sabe que eles vão ficar juntos, mas os roteiristas ficam arrastando até a última temporada ou até o season finale. Um exemplo clássico seria Ross e Rachel de Friends. Não tem problema nenhum os protagonistas ficarem juntos, mas façam de uma maneira orgânica, tipo Bones fez. Enrolaram, tradicionalmente, mas depois da enrolação, criaram um relacionamento novo e utilizaram os dilemas da nova etapa da vida para adicionar drama sem ficar esticando o mistério.
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