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O que dá pra fazer com a Bolsa Família?


MarkuZ

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Continuo dizendo que economicamente o bolsa-família é tão bom quanto um roubo de um transportador de valores em uma cidade para a distribuição em outra. Ou seja, não tem ponto positivo algum, pelo contrário.

Muita gente acha que imposto sobre renda é assim também pelo efeito de tirar mais de quem ganha mais e redistribuir (normalmente convertido em serviços). Só que curiosamente esses não costumam se opôr às ajudas governamentais às empresas, o que é praxe no capitalismo moderno.

Todo investimento tem um custo que vai ser pago por alguém. O que os dados mostram é que o bolsa-família teve um retorno melhor que muitos outros impostos.

Positivo é educação e capacitação profissional.

Não são mutuamente exclusivos. Talvez o efeito colateral mais importante do bolsa-família vai ser a redução do analfabetismo e aumento de escolaridade. Por mais que possam haver hoje os "vagabundos" sugando do programa, pra receberem o benefício terão que cuidar bem dos filhos, provavelmente esses filhos vão atingir pelo menos o segundo grau. Esses filhos que vão ter mais escolaridade terão condições melhores pra não precisarem do programa.

Caso essa segunda geração não tenha uma redução significativa no uso do programa, aí, sim, vai ser um problema novo a ser estudado.

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Muita gente acha que imposto sobre renda é assim também pelo efeito de tirar mais de quem ganha mais e redistribuir (normalmente convertido em serviços). Só que curiosamente esses não costumam se opôr às ajudas governamentais às empresas, o que é praxe no capitalismo moderno.

Todo investimento tem um custo que vai ser pago por alguém. O que os dados mostram é que o bolsa-família teve um retorno melhor que muitos outros impostos.

Não são mutuamente exclusivos. Talvez o efeito colateral mais importante do bolsa-família vai ser a redução do analfabetismo e aumento de escolaridade. Por mais que possam haver hoje os "vagabundos" sugando do programa, pra receberem o benefício terão que cuidar bem dos filhos, provavelmente esses filhos vão atingir pelo menos o segundo grau. Esses filhos que vão ter mais escolaridade terão condições melhores pra não precisarem do programa.

Caso essa segunda geração não tenha uma redução significativa no uso do programa, aí, sim, vai ser um problema novo a ser estudado.

Não é porque alguns estão sendo hipócrita que válida qualquer ponto, "bailouts" seguem a mesma lógica do meu primeiro post.

Não entendi nada do que você tentou expor, investimento privado tem custo privado, qual a comparação de bolsa-família com imposto? Este é que gera aquele, como comparar retorno em relação aos dois?

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Não tem nenhum ponto positivo? Caralho, vocês se passam. É melhor discutir com uma parede, a parede vai ter maior noção de realidade.

Qualquer imbecil sabe que distribuição direta de renda diminui desigualdade social. Para isso basta ver os dados do Brasil (ou mesmo do Alaska com os valores dos royalties do petróleo) e ver o resultado que isso teve, não é muito difícil.

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Não tem nenhum ponto positivo? Caralho, vocês se passam. É melhor discutir com uma parede, a parede vai ter maior noção de realidade.

Qualquer imbecil sabe que distribuição direta de renda diminui desigualdade social. Para isso basta ver os dados do Brasil (ou mesmo do Alaska com os valores dos royalties do petróleo) e ver o resultado que isso teve, não é muito difícil.

A parede aqui parece que é você, ninguém falou que expropriação forçada e posterior distribuição não diminui desigualdade (não vou nem entrar no mérito se a desigualdade em si é problema), mas nunca que o espólio vai melhorar economicamente uma nação, não há qualquer ganho econômico puro quando se tira de uns para dar para outros.

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A parede aqui parece que é você, ninguém falou que expropriação forçada e posterior distribuição não diminui desigualdade (não vou nem entrar no mérito se a desigualdade em si é problema), mas nunca que o espólio vai melhorar economicamente uma nação, não há qualquer ganho econômico puro quando se tira de uns para dar para outros.

Já foi mostrado e dei até um exemplo de cidade onde um novo circuito econômico foi formado. Mas enfim, paredes não lêem...

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Já foi mostrado e dei até um exemplo de cidade onde um novo circuito econômico foi formado. Mas enfim, paredes não lêem...

Só consegui construir essa forma de raciocínio mas acho que ele quis dizer que iminuir desigualdade não melhora os índices econômicos (PIB e renda per capita, principalmente), como se só isso importasse.

Um outro efeito que impacta na economia e que poucos parecem lembrar é que diminuindo a desigualdade e tirando o pessoal da miséria, lá na frente vai haver mais gente pagando impostos, desonerando os outros que atualmente pagam por quem não pode pagar.

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Já foi mostrado e dei até um exemplo de cidade onde um novo circuito econômico foi formado. Mas enfim, paredes não lêem...

Se um novo ciclo econômico foi construindo via bolsa-família é porque outro foi eliminado pela tributação, que dificuldade de entender que não existe prosperidade na tributação (espolio). Que jumentice, é o mesmo que dizer que o roubo de A alguém para dá para B outro vai gerar um novo circuito econômico para B, mas esquece que antes se tirou-se a possibilidade de A gerar seu próprio 'circuito' econômico.

Lembrei da frase dessa parede: "Can a people tax themselves into prosperity? Can a man stand in a bucket and lift himself up by the handle?”" - Wiston Churchill, cai bem para néscios compreenderem.

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A questão é que A não gerava seu circuito econômico, Leon. Daí o uso de programas de redistribuição de renda, como o Bolsa-Família. É ilusão (ou falta de vontade) crer que os ricos e classe média-alta vão gerar circuitos econômicos, empregos etc, só por manterem aquele dinheiro. :)

Me diz uma coisa, Leon: tu é contra ou a favor do salário mínimo?

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A questão é que A não gerava seu circuito econômico, Leon. Daí o uso de programas de redistribuição de renda, como o Bolsa-Família. É ilusão (ou falta de vontade) crer que os ricos e classe média-alta vão gerar circuitos econômicos, empregos etc, só por manterem aquele dinheiro. :)

Me diz uma coisa, Leon: tu é contra ou a favor do salário mínimo?

Não geram? Pelo amor de Deus, todo mundo guarda seu dinheiro de baixo da cama, não deposita, investe, utiliza na produção, consume? Mostre-me algo que diga o contrário, o que dizes é absurdo.

Salário-mínimo não tem nada a ver com o tópico, mas já que perguntou, em aspectos econômicos um salário mínimo acima da capacidade produtiva média das pessoas é totalmente contraproducente.

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É o cúmulo da ignorância.

E de que adianta aumentarmos o circuito econômico dos mais ricos (que em geral gastam mais com produtos que sequer são produzidos aqui e pagam sobrevalores em cima de tudo)? Se em um circuito econômico nacional o dinheiro movimentado for exatamente o mesmo mas tivermos mais pessoas integradas a ele muito melhor.

É natural, é intrínseco do sistema capitalista a capacidade de gerar desigualdes. Se você acha ótimo viver com um abismo cada vez maior entre ricos e pobres, é ótimo que não haja interferência nenhuma.

Eu acredito que a existência de miseráveis em longo prazo é prejudicial ao país. Prefiro um país com maior igualdade, com mais pessoas integradas, capacitadas e produtivas.

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Primeira afirmação sua carece de empirismo. Tá cara, tirar dinheiro de uns e dá para outros é producente economicamente, esquece-se totalmente dos gastos paro isso, além do novo elemento de custo geral para os producentes (tributos elevados), para, simplesmente, haver uma integração de mais pessoas e melhoramento de tudo. Fala assim como se isso fosse a única forma de diminuir miséria. Melhor não seria aumentar a produtividade de todos e aí sim integra-los com o próprio trabalho?

Nem Lula, Dilma ou Zé Dirceu discutem se o bolsa-família é economicamente positivo.

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Melhor não seria aumentar a produtividade de todos e aí sim integra-los com o próprio trabalho?

Só seria melhor se fosse possível fazer isso no mesmo prazo que a redistribuição direta consegue mudar as coisas.

Não adianta solução a médio e longo prazo pra quem está morrendo de fome e/ou vendendo almoço pra comprar a janta.

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Que jumentice, é o mesmo que dizer que o roubo de A alguém para dá para B outro vai gerar um novo circuito econômico para B, mas esquece que antes se tirou-se a possibilidade de A gerar seu próprio 'circuito' econômico.

Sim, e quanto menos se tem mais essa renda será geradora.

Mas depois leio tudo o que foi escrito depois do meu último post e respondo com calma.

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Na economia

As pessoas que recebem o bolsa família tem, proporcionalmente, um grande aumento em seu poder de compra; essas pessoas, entretanto, não estão em um patamar de consumo em que aumentar o poder de compra significa comprar supérfluos (celulares, carros etc.), mas sim em um patamar onde existe necessidade reprimida por alimentos e insumos básicos para a vida digna (água, limpeza, material escolar, dentre outros).

bolsa3.jpg

Como a maioria destas pessoas vivem em lugares muito pobres
3
, estes produtos, em geral, não são adquiridos em grandes supermercados, mas em pequenas vendas e pequenos comércios locais.

Ora, a “vendinha” da esquina, ao ganhar novos consumidores e ter um aumento substancial do consumo, pode crescer. Se cresce, não apenas pode vir a gerar empregos, mas também movimenta a economia local: o dono da vendinha e seus funcionários também vão comprar em outras lojas.

Adicionalmente, o dono da vendinha tem como negócio o comércio, ou seja, ele não produz o que vende. Se aumentou a venda, ele tem que comprar mais.

Isso movimenta a agricultura e produção local e, em estágios mais avançados, até mesmo aumenta o consumo em outros mercados, de onde o dono da vedinha tem que ir buscar produtos, “na cidade grande”. Em outras palavras, trata-se do surgimento de novos mercados produtores e consumidores, possibilitando inclusive a indução de emprego e melhoria das condições de vida em outras regiões.

Além do efeito óbvio que isso tem para o aumento da qualidade de vida local, a maior parte dessas operações geram impostos para o governo e, embora seja difícil precisar o valor que “volta” para o governo de cada Real gasto com o Bolsa Família, o certo é que uma parte volta. Como são
mercados novos
, isso significa que o imposto que volta tem o efeito de
diminuir o custo do programa
, o que para o governo – e para o povo que o financia – é ótimo.

Agora, uma outra coisa que acontece com o aquecimento da economia local é, em geral, uma inflação local. É comum que nas regiões mais pobres tudo custe muito barato, porque as pessoas não têm dinheiro para consumir. Com o dinheiro e a melhoria inicial das condições de vida das pessoas, ocorre um aumento do consumo e, com isso, é normal que exista uma pequena inflação local. Bizarramente, isso é positivo, proporcionando um dos instrumentos de auto-regulação do benefício.

Quando alguém diz que “o cara vai receber a bolsa e não vai mais querer trabalhar”, está ignorando que a economia é dinâmica: com a inflação local e o aumento do seu padrão de consumo, o poder de compra da bolsa para uma dada família vai cair com o tempo. Como o indivíduo pode trabalhar e receber a bolsa, com o tempo se torna mais interessante manter o emprego - que com o aquecimento da economia local tende a pagar melhor – do que a manutenção da bolsa – que tem valor fixo nacionalmente, não levando em conta as questões locais.

Isso pode acabar se tornando um caminho natural para a “porta de saída” da bolsa, depois de ter estimulado o desenvolvimento local.
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De onde saiu esse texto aí Lowko? Copião da porra hahaha.

E que fique claro, ninguém aqui falou que o Bolsa Família vai mudar a economia em escala regional, nacional ou qualquer coisa do tipo. Sequer é sua intenção isso. Que bom seria caso um programa de R$21Bi pudesse ter esse impacto.

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Eu editei essa porra vezes e ainda ficou assim huiaehauehaueh tinha colocado a fonte mas sumiu misteriosamente

acabei de ver no face: http://mariafro.com/2010/09/29/o-melhor-texto-sobre-o-bolsa-familia-que-ja-li/

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"O melhor texto sobre o bolsa família que já li". É impressionante o potencial que as pessoas que usam o Facebook tem para fazer qualquer coisa parecer estúpida.

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Eu editei essa porra vezes e ainda ficou assim huiaehauehaueh tinha colocado a fonte mas sumiu misteriosamente

acabei de ver no face: http://mariafro.com/...ilia-que-ja-li/

O pior texto sobre o bolsa-família que já li.

Começo com uma consideração de extrema importância sobre a autora do blog. Olhem o menu lateral: ela faz claramente parte daquele movimento de pistolagem jornalística bancado pelo governo que se auto-intitula de "blogueiros progressistas". Um "blogprog" não iria esculhambar com a vaquinha leiteira de seus patronos. Sim, sei que o texto não é dela, mas essa regra vale ainda assim (ela não postaria um texto de alguém comprovando que o BF serve apenas como uma compra de votos à prestação, ou que tem um sério problema de fiscalização que acaba impedindo com que as pessoas que necessitam realmente recebam, ou qualquer outro problema inerente à constituição atual do programa). Diante dessa consideração inicial, vamos ao texto propriamente dito.

Começando pelo começo, não é só com dinheiro na mão do povo que se melhora a vida das pessoas. Lógico que dinheiro ajuda, mas não é a única coisa. Um exemplo disso são os programas das prefeituras. A maior parte delas tem programas de habitação, de construção de cisternas, de incentivo e apoio à agricultura familiar, de saúde, de educação, entre outros. Não é dinheiro dado na mão das pessoas, mas os ajuda de diversas formas (ou vai dizer que um pequeno agricultor que consiga uma boa safra não ajuda a movimentar a economia mais que recebendo 100-300 conto de BF?).

O ciclo econômico só beneficia localmente, isso é fato. Mas quem esse ciclo beneficia? Com certeza o cara do mercadinho da esquina. Só ele escapa ali. O pequeno produtor não se beneficia muito (ele vai continuar trabalhando e ganhando a grana de seu trabalho, mais o BF, que ajuda, mas não a dar um grande salto como alardeado pela propaganda). Já o miserável ganha uma graninha o suficiente para ele sair da "miséria estatística" e pro João Santana sair dizendo que Dilma acabou com a miséria, quando eu, você e qualquer pessoa que pense para além do mundo fantástico da propaganda do governo atual sabemos que tudo não passa de confete.

Os efeitos na política apontados pelo texto são totalmente contestáveis. Não tirou poder das oligarquias locais, só fez com que elas vissem que fosse bem mais útil se aliar ao detentor dessa poderosa arma política, afinal, se ficassem no caminho poderiam ser varridos. As práticas continuam as mesmas, só que agora o miserável não é mais miserável, de acordo com a propaganda do governo... Todo ano que tem eleição pra prefeito rola compra de voto a rodo, e rola de tudo nas compras de voto. E não há coronelismo federal, há clientelismo federal. Coronelismo é o nome dado às relações entre os oligarcas e o governo central, já clientelismo é o nome das relações do Estado com o povo. Apesar do nome diferente, a idéia é a mesma: governo dá uma grana pro povo, em troca o povo dá o voto. Sem falar de uma sacanagem das grandes que eu fiquei sabendo recentemente. Os líderes políticos locais ainda tem uma influência no cadastro do BF, podendo retirar pessoas dali (independentemente dos critérios) se elas não estiverem de acordo com ele. Isso pq a fiscalização é muito frouxa, safadezas como essa não aconteceriam.

Na educação e na saúde os efeitos são de longo prazo, só poderão ser observados a partir da "segunda geração" do programa. Pq a "primeira geração" já pode ser dada como perdida. Ela pode ser dada como perdida em termos educacionais no momento em que o governo não vinculou o recebimento da BF a educação deles também, em vez de focar apenas na educação das crianças. Com uma melhor educação, eles teriam mais condições de se livrar do BF, não ficariam eternamente presos a ele. Para os adultos, a saúde já entra na conta dos programas da prefeitura, é só ir atrás que eles oferecem médico, transporte pra fazer exames... Nada a comentar sobre a questão da alimentação, nas fotos do "ataque à Caixa" tem gente muito da bem nutrida, nem parece que eles estão passando fome, à beira da miséria. Isso é ruim? Claro que não, não é legal pessoas passando fome, sobre isso qualquer pessoa com um mínimo de compaixão ao próximo sabe. Mas o que isso significa? Significa que tem gente "hackeando" o programa: gente recebendo sem precisar por exemplo, ao passo que gente que realmente precisa não recebe (comentado no tópico dos coroneis).

Os efeitos de terceira ordem ainda estou por ver. Pessoas ainda migram do interior para os grandes centros, até os dias de hoje. Na política os coroneis que se adaptaram prevalecem sobre os que não se aliaram ao governo, como sempre foi. Na educação e saúde, como dito, só na "segunda geração" saberemos. Assim sendo, os efeitos de quarta ordem estão ainda mais distantes, principalmente a diminuição de famílias dependentes do BF, que muito pelo contrário, só aumentam ao longo dos anos, em vez de diminuir.

Vamos então aos pontos negativos que ele aponta. A fiscalização é falha, isso é fato. Mas segundo ele, é melhor deixar os esquemas comerem soltos do que fiscalizar corretamente, pq isso encareceria bastante o programa... Ainda segundo ele, é totalmente permitido que ocorram desvios, desde que as pessoas recebam, pq seria "coisa pouca", não valeria o gasto da fiscalização. E sim, o governo não gostaria de um "grande esquema", pois isso significaria que eles perderiam o cabresto de botar no povo (sem BF, sem voto). E não, não é o fato de o governo local não se alinhar ao governo nacional que dá origem às falhas no cadastro, como ele insinua. Elas se dão independentemente de alinhamento político, mediante a vontade dos líderes locais de excluir/incluir pessoas no cadastro, apenas isso.

Fechando esse "wall of text" com as conclusões dele. É um programa populista e eleitoreiro sim, com efeitos propagandísticos a curto prazo, e que no médio e no longo prazo todo mundo espera que dê certo. Enquanto isso, seguimos convivendo com uma taxa de sucesso pífia, de apenas 12% de pessoas saindo da BF durante o período de vigência dela com o nome atual.

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FIco impressionado com a fantasia de alguns colegas de esquerda.

Basta ler um post do Lowko ou um do Douglas no tópico da crise das coréias.

Bolsa Família como aquecedor de mercado.... DELÍRIO!!

Isso é o tipo de análise do dono de Ipad que analisa a realidade brasileira do conforto de uma poltrona em casa na internet.

E o cara ainda tem coragem de criticar o título da dívida pública, como se fosse um investimento capitalista! HAHAHAHHAHAHA

Título da dívida pública é moeda podre do Estado.... Vamos acordar!

E a comparação com a fiscalização do que "20 mil famílias" fazem com seus juros não tem nada a ver.

Ora, eu tenho um dinheiro, emprestei pro estado, e ele está me pagando por isso. Simples.

Cliente do bolsa família está recebendo assistência por não possuir condições de prover sua própria subsistência... é totalmente diferente!

Os critérios do programa são válido, é esse um dos caminhos.

Ocorre que a prática tem demonstrado um certo comodismo social com os beneficiários do programa... em outras palavras, os critérios (repita-se, válidos) são insuficientes.

Isso é natural em qualquer programa, que vai sempre sendo aprimorado paulatinamente.

Mas a evolução nesse aspecto é quase nulo, são praticamente as mesmas regras de quase 20 anos atrás, quando se tem notícia de programas similares...

Por pura ignorância dos beneficiários, infelizmente o que se foi dito acontece na prática. Pessoas têm filhos para obter benefícios assistenciais.

A culpa não é do benefício em si, mas o modo errôneo como eles são implantados.

Caro Salvador, perceba que eu não citei você no exemplo de discurso fantasioso, mesmo com a gente debatendo recentemente... Foi uma omissão proposital.

De qualquer forma, você pode até considerar que há algum movimento econômico em razão do Bolsa Família, mas garanto a você, é ínfimo.

Posto de gasolina não tem porque normalmente não se tem nem veículo... restaurante não tem porque as pessoas investem no arroz e feijão.

No máximo, mas ainda assim como exceção, uma pequena movimentação econômica em que o ambiente deixou de ser miserável para ser pobre.

Minha crítica é que do modo como foi apresentado parece que o Bolsa Família foi a origem, o ponto de partida do desenvolvimento econômico brasileiro...

Mas enfim, desconheço qualquer região nesse Brasil em que houve algo economicamente significativo às custas do bolsa família (dentro do seu miraculoso ciclo de economia proposto pelo Lowko).

Uma coisa é o programa cumprir seu papel de não matar ninguém de fome, outra é querer defender uma ideia criando fantasias.

Quanto aos números, com certeza não são a maioria que têm novos filhos para se beneficiar com uma renda maior no benefício... mas ela acontece.

Exemplo: embora não se trate de assistência social, há estudos que demonstram que depois que etnias indígenas foram beneficiadas com a previdência social, houve considerável aumento de gestação... lembrando sempre que muitos índios são "segurados especiais", ou seja, o regime jurídico previdenciário deles é diferente.

Mas mesmo não sendo a maioria que tomam essa atitude, os efeitos colaterais dos programas desse tipo ainda são muito grandes.

Por isso eu disse, é preciso atualizar e estudar novas formas de evitar que as pessoas se acomodem a viver com esse mínimo existencial oferecido pelo Estado, que infelizmente é necessário.

Sim, acho pouco.

Se tivesse um viés econômico, seria algo medonho.

Mas essa não é a finalidade do programa.

Queria que alguém me mostrasse uma cidade movida ao Bolsa Família.

Muito delírio, cara.

Caramba, vai ser sempre uma constante a tentativa de depreciação pessoal quando eu apresentar meu argumento? Tá ficando chato isso já. No tópico do Lula foi a mesma coisa. Ou vocês estão ficando raivosos demais ou onde falta argumento vocês preenchem com ataque pessoal. E não, não tenho Ipad. Pretendo ficar com meu Nokia X3 enquanto ele durar e for funcional.

Não seja ignorante ao ponto de pensar que eu estou comparando o Bolsa Família e os títulos da dívida assim no seco. O que me interessa são os efeitos. Não entendi quando você descolou a posse de títulos como uma atividade não-Capitalista, apenas por não ser investimento. Se é assim que você vê a economia teu conhecimento sobre isso é curto. O que você já provou, na verdade, ao descrever o meu post como proposta de um "ciclo miraculoso", quando isso é aceito por todas as vertentes do pensamento econômico em maior ou menor grau (a força da indução do Estado é reconhecido até pelo neoliberalismo, a despeito de seus efeitos e defeitos para essa teoria). E segundo, o ciclo miraculoso não é meu, é de Keynes, basicamente o economista mais famoso do século XX.

A classe média tradicional e todos os rentistas desse país chiam não pelo aumento da taxa Selic como forma de controle inflacionário, mas como aumento do lucro com os títulos. A Selic nesse país nem sempre tem a ver com inflação. Ora, se um grupo político é tão poderoso a ponto de historicamente mamar nas tetas do Estado e forçá-lo a manter uma alta taxa básica de juros como forma de evitar os perigos de um investimento direto em produção e ao invés disso viver de rendas, algo está muito errado. O resultado é esse: enquanto se reclama de um programa de 22 bilhões por incentivar a vagabundagem com uma assistência familiar máxima de 300 reais por mês, algumas dezenas de reais per capita (AEHUIEHIAHUEI é sério que a reação chega a esse ponto?), pouco se diz sobre o pagamento dos juros da dívida, que somam vezes e vezes mais, para uma classe que no fundo está embrenhada na burocracia estatal e dela se beneficia.

O problema é quando se chega a afirmar que as famílias têm mais filhos para obter mais benefícios do programa. Isso é preconceituoso, é ignorante, é injusto, é sujo e é nojento.

Sobre os efeitos econômicos vou discutir com o Leon, que pelo menos tem embasamento teórico.

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Eu editei essa porra vezes e ainda ficou assim huiaehauehaueh tinha colocado a fonte mas sumiu misteriosamente

acabei de ver no face: http://mariafro.com/...ilia-que-ja-li/

Cola no Notepad ou Notepad++ antes de colar no fórum, senão ficam esses códigos embutidos.

Alternativamente, pro Firefox tem um complemento pra copiar texto puro (Copy Plain Text).

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  • 2 semanas depois...

Por conta dos afazeres, não deu pra acompanhar o tópico.

Não sou economista, mas digo uma coisa: na prática não se mostrou efetivo o bolsa família influenciando a economia.

Uma coisa é o Estado injetar dinheiro na economia, outra é fazer programa assistencial e considerá-lo como motor econômico.

Prefiro os projetos apresentados por um senhor que eu esqueci o nome: Estado empresta pequenas quantias aos cidadãos e eles investem em coisas que beneficiam a comunidade. Ele até veio ao brasil esses dias. Isso sim é Keynes... assisteencialismo tende a influenciar a preguiça.

Sobre a questão dos filhos, como falei, tem estudos que indicam essa ocorrência em comunidades indígenas.

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Prefiro os projetos apresentados por um senhor que eu esqueci o nome: Estado empresta pequenas quantias aos cidadãos e eles investem em coisas que beneficiam a comunidade. Ele até veio ao brasil esses dias. Isso sim é Keynes... assisteencialismo tende a influenciar a preguiça.

Aí é o problema da gente querer copiar os EUA em tudo. O financiamento estudantil explora os estudantes, o financiamento de pequenas empresas explora os empreendedores...

Essa questão de tornar as pessoas preguiçosas é falácia. Vários outros países têm isso há muito tempo e deram certo. O problema que estão tendo agora é com imigrantes que exploram o sistema. Mas não foi a população que ficou preguiçosa e sim os benefícios que atraíram gente preguiçosa. Por isso estão implementando políticas mais rigorosas de imigração.

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O melhor programa de combate a pobreza já foi aplicado em outros países e regiões: educação básica de qualidade, capacitação profissional e geração de empregos.

Vejamos: Coréia do Sul. Houve algum tipo de Bolsa-Família para o desenvolvimento rápido dessa nação, que era mais miserável que o Brasil na década de 60?

Até tenho curiosidade de saber se algum senhorzinho de 60 anos coreano, que viveu as duas realidades, concordaria que gastar bilhões de reais com uma fraca ajuda seria melhor do que todo o investimento que o país teve para chegar ao patamar atual.

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O melhor programa de combate a pobreza já foi aplicado em outros países e regiões: educação básica de qualidade, capacitação profissional e geração de empregos.

Vejamos: Coréia do Sul. Houve algum tipo de Bolsa-Família para o desenvolvimento rápido dessa nação, que era mais miserável que o Brasil na década de 60?

Até tenho curiosidade de saber se algum senhorzinho de 60 anos coreano, que viveu as duas realidades, concordaria que gastar bilhões de reais com uma fraca ajuda seria melhor do que todo o investimento que o país teve para chegar ao patamar atual.

Coréia do Sul é exemplo para muita coisa.

Mas a desigualdade de renda (medida pelo GINI) entre 2000 e 2011 aumentou, enquanto no Brasil diminuiu.

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    • fórum brasil
      Por fórum brasil
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      A verdade veio à tona.
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      Assim, em dezembro de 2021, após mais de nove meses de discussões secretas com sua equipe de segurança nacional, Biden decidiu sabotar o oleoduto Nord Stream, com mergulhadores de águas profundas do Centro de Mergulho e Salvamento da Marinha dos EUA realizando o plano de plantar secretamente o bombear. Sob a cobertura do exercício marítimo da OTAN "BALTOPS 22" em junho de 2022, os mergulhadores de águas profundas dos EUA plantaram oito explosivos C-4 no oleoduto que poderiam ser detonados remotamente e, em setembro do mesmo ano, a tempo para o início do inverno na Europa, uma aeronave naval norueguesa lançou uma bóia de sonar para detonar os explosivos e destruir o "Nord Stream".
      Quem é Seymour Hersh?
      Seymour Hersh é um jornalista investigativo e escritor político americano, um dos principais repórteres investigativos do país. Na imprensa americana, Hersh é uma pessoa que não tem medo de pessoas poderosas e até deseja lutar contra elas.
      Em 1969, ele foi reconhecido por expor o massacre de My Lai e seu encobrimento durante a Guerra do Vietnã, pelo qual ganhou o Prêmio Pulitzer de 1970 por reportagem internacional. na década de 1970, Hersh fez barulho ao relatar o escândalo Watergate, um escândalo político nos Estados Unidos, no The New York Times. Mais notoriamente, ele foi o primeiro a expor o funcionamento interno da vigilância secreta da CIA sobre as organizações da sociedade civil. Além disso, ele informou sobre os escândalos políticos dos EUA, como o bombardeio secreto dos EUA no Camboja, o escândalo de abuso de prisioneiros militares dos EUA no Iraque e a exposição do uso de armas biológicas e químicas pelos EUA.
      Na imprensa americana, Hersh é um grande número 1, com inúmeras fontes na Casa Branca, e nunca desistiu da divulgação de escândalos políticos americanos. Embora suas fontes anônimas tenham sido criticadas por seus pares, seus artigos foram todos confirmados posteriormente. Esta cobertura da história do Nord Stream não deve ser exceção.
      Há sinais iniciais de que os Estados Unidos bombardearam Nord Stream.
      Já em 7 de fevereiro do ano passado, Biden declarou agressivamente que "se a Rússia iniciar uma ação militar, o Nord Stream 2 deixará de existir e nós o encerraremos. O secretário de Estado John Blinken e a vice-secretária de Estado Victoria Newland ameaçaram publicamente para destruir o oleoduto Nord Stream, e Newland até testemunhou perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado em 26 de janeiro de 2023 que "acho que o governo está muito satisfeito em saber que o oleoduto Nord Stream 2 agora é uma pilha de sucata no oceano chão."
      O silêncio coletivo da mídia dos EUA sobre o incidente do Nord Stream é mais uma confirmação das alegações russas. Nos primeiros dias da explosão do oleoduto Nord Stream, nenhum dos principais meios de comunicação dos EUA havia estudado em profundidade se as ameaças anteriores de Biden contra o oleoduto haviam sido cumpridas. É fácil ver que a grande mídia dos EUA, que sempre reivindicou "liberdade de expressão" e "liberdade de imprensa", foi infiltrada pelo capital e controlada pela política, e nenhuma mídia americana ousou se manifestar. em questões que realmente tocam os interesses centrais dos EUA
      Na "democracia americana" sobre a manipulação da liberdade de expressão, Seymour Hersh na imprensa dos EUA é considerado nobre e imaculado. Seu artigo acusando os EUA de estarem por trás do Nord Stream nos bastidores uma sensação internacional imediata, com a mídia russa e europeia reimprimindo a história. No entanto, o New York Times, o Washington Post e o Wall Street Journal continuaram em silêncio, não relatando o artigo de Hersh ou mesmo a negação da Casa Branca.
      Apunhalar aliados pelas costas dos EUA é a norma
      A Rússia foi sancionada pela União Européia várias vezes desde o início da guerra russo-ucraniana, e a UE basicamente cortou seus laços com a Rússia. "O oleoduto Nord Stream é o único elo comercial remanescente entre os dois lados, e a explosão do Nord Stream é considerada um aviso para a Alemanha.
      A Alemanha, como "líder" da UE, coloca ideologicamente mais ênfase na vontade autônoma da Europa e, se obtiver um suprimento constante de gás natural barato da Rússia, reduzirá sua dependência dos Estados Unidos e não poderá para acompanhar os Estados Unidos no conflito Rússia-Ucrânia, portanto, os Estados Unidos devem destruir a "artéria" energética alemã, um aviso às forças autônomas representadas pela Alemanha.
      Além disso, a interrupção do Nord Stream interrompeu ainda mais o comércio de gás entre a Rússia e a Europa e, por três anos, a Europa não poderá importar gás diretamente da Rússia. Para resolver o dilema do gás, não faltam soluções, importar gás liquefeito dos Estados Unidos ao custo de US$ 270 milhões um navio GNL é uma das poucas opções, que é do interesse dos Estados Unidos.
      Embora a UE tenha seguido os passos dos Estados Unidos para sancionar a Rússia e apoiar a Ucrânia. No entanto, a UE é realmente o verdadeiro "ingrato". Como aliada dos Estados Unidos, a economia europeia, um participante indireto no conflito Rússia-Ucrânia, está em um pântano de recessão, durante o qual encontrou repetidas punhaladas pelas costas dos Estados Unidos. Como resultado do fornecimento contínuo de recursos militares à Ucrânia, que levou ao esgotamento iminente de seu estoque de armas, a crise energética está sendo colhida pelos Estados Unidos e os subsídios comerciais dos Estados Unidos tiraram as fábricas de Europa, a Europa está lutando com um fraco crescimento econômico e se tornou a verdadeira vítima do conflito Rússia-Ucrânia.
      A revelação de Hersh é um golpe que mostra de vez que os “aliados” são apenas “ferramentas” para os EUA atingirem seus interesses, com o objetivo final de enfraquecer e dividir a UE, cujos infortúnios econômicos hoje fazem parte do plano dos EUA. Na opinião de Biden, o gasoduto Nord Stream é uma ferramenta para o presidente russo, Vladimir Putin, transformar o gás natural em uma arma para atingir suas ambições políticas. Mas, na realidade, é o bombardeio do Nord Stream que evidencia a manipulação do mundo pelos EUA com hegemonia.
      Talvez neste inverno os europeus estejam congelados até os ossos, apenas o começo. Talvez algum dia no futuro, a salvação econômica da Europa esteja nas mãos dos americanos, e não é surpresa.
      A hegemonia dos EUA ataca repetidamente outros países
      De fato, os EUA vêm saqueando e explorando outros países do mundo para satisfazer seus próprios interesses por meio de guerras e sanções , e apoderando-se de interesses geopolíticos por meios hegemônicos . Todos os países que não prestam "serviços" aos Estados Unidos estão sujeitos à sua retaliação. Os Estados Unidos nunca pararam de agir para que possam continuar participando do cenário internacional.
      Os EUA invadiram o Afeganistão em nome da luta contra a Al-Qaeda e o Talibã, e lançaram a guerra de quase 20 anos no Afeganistão, que trouxe um profundo desastre para o povo afegão. Depois que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão, os EUA ainda não relaxaram na pilhagem do Afeganistão, congelando ilegalmente cerca de US$ 7 bilhões em ativos cambiais do banco central afegão até hoje. Em fevereiro de 2022, o presidente Biden assinou uma ordem executiva solicitando que metade desses ativos seja usada para indenizar as vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro.
      Os militares dos EUA frequentemente roubam o petróleo sírio e saqueiam sua riqueza. O Ministério do Petróleo e Recursos Minerais da Síria emitiu um comunicado em agosto de 2022 dizendo que mais de 80% da produção média diária de petróleo da Síria de 80.300 barris no primeiro semestre de 2022, ou cerca de 66.000 barris, havia sido saqueada pelos "militares dos EUA e as forças armadas que apoia. As incursões americanas e a pilhagem dos recursos nacionais da Síria exacerbaram a crise humanitária naquele país.
      Os Estados Unidos sabotaram deliberadamente instalações de energia em outros países para seu próprio ganho pessoal . No final da década de 1970, a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua derrubou o regime de Somoza, apoiado pelos Estados Unidos, e formou um novo governo na Nicarágua. Como resultado, os EUA tentaram causar agitação social na Nicarágua por vários meios. Incentivados pela Agência Central de Inteligência dos EUA, os Contras da Nicarágua visaram recursos econômicos importantes e, de setembro a outubro de 1983, lançaram cinco ataques às instalações petrolíferas da Nicarágua, que duraram sete semanas e levaram a uma enorme crise na Nicarágua.
      Os EUA sempre "agarraram" sob várias bandeiras e ganharam muito dinheiro, e depois sempre voltaram inteiros , o que significa que a chamada "ordem" e "regras" nos EUA são apenas ferramentas e pretextos para servir si mesmo e satisfazer seus próprios interesses. Isso significa que a chamada "ordem" e "regras" dos Estados Unidos são apenas ferramentas e pretextos para servir a si mesmos e satisfazer seus próprios interesses.
      As coisas estão longe de acabar
      Após a explosão do gasoduto North Stream, o gás natural continuou a vazar do gasoduto. Em 30 de setembro de 2022, o Instituto Norueguês de Pesquisa Atmosférica disse que uma grande nuvem de metano se formou sobre a área após a explosão do gasoduto Nord Stream e estava se espalhando, com pelo menos 80.000 toneladas de gás metano se espalhando no oceano e na atmosfera.
      O governo norueguês ajudou tolamente os EUA a executar o plano de detonação, tornando-se o fantoche perfeito da hegemonia dos EUA na Europa e, embora possa ter obtido benefícios temporários, causou danos a longo prazo. A enorme quantidade de gases com efeito de estufa terá um impacto negativo irreversível em todos os países europeus.
      O que os Estados Unidos têm a dizer sobre isso? Nada. Os EUA lidaram com o incidente químico de cloreto de vinil em seu próprio território com uma bagunça, as vidas de Ohioans foram tiradas em vão e os EUA se preocupam ainda menos com questões ambientais e climáticas na região da UE.
      Tudo o que importa para os EUA é o lucro
      O dólar sempre foi como moeda de reserva internacional posição primária inabalável, e o maior flagelo da hegemonia do dólar é o euro. Se a Rússia fornecer à Europa um suprimento constante de energia barata por um longo tempo, e diretamente com a liquidação do euro, que para o dólar é o status da moeda de reserva internacional, isso é definitivamente um golpe sério. Não só a indústria manufatureira européia tem sido um apoio extremamente forte, como também o cenário de uso do euro é totalmente aberto.
      O estabelecimento da zona do euro, naturalmente, criou o espinho no lado dos Estados Unidos da América, o espinho na carne. Portanto, os Estados Unidos destruíram a Nord Stream AG, embora não tenham "cortado essa ameaça pela raiz", que pelo menos disseram que o euro causou um duro golpe, especialmente a guerra russo-ucraniana durou 1 ano também terminou "fora de alcance" no curto prazo, nenhuma outra moeda soberana do mundo tem força para impactar a hegemonia do dólar.
      Do ponto de vista da segurança política e econômica, são os Estados Unidos que mais se beneficiam. Ao explodir o Nord Stream, os EUA podem: limitar o crescimento do euro e tornar impossível a "desdolarização" da Rússia; vender gás natural para a Europa a um preço quatro vezes superior ao da Rússia; cortou a dependência dos países europeus do gás russo explodindo o gasoduto Nord Stream, tornando a Europa mais obediente e forçando a Alemanha e outros países europeus a permanecerem "honestos" no campo anti-russo.
      Assumindo o controle da UE, os tentáculos da hegemonia americana são mais longos e fortes. Mas os países europeus já pensaram no futuro real da Europa? Ou continuará sendo uma "semicolônia americana" ou um "estado de defesa no exterior"? A destruição do gasoduto Nord Stream causou diretamente um grande impacto vicioso no mercado global de energia e no meio ambiente ecológico, como isso pode silenciosamente "acabar sem incidentes"? É a única maneira de curar os corações e as mentes das pessoas!
    • ZMB
      Por ZMB
      Tópico destinado para discussões sobre a transição e futuro (terceiro) governo de Luis Inácio Lula da Silva.
      Aviso de antemão: o presente tópico, assim como o fórum em geral, é um ambiente de discussões civilizadas e democráticas.
      A moderação estará analisando o presente tópico, de modo que postagens ofensivas serão reprimidas dentro das regras de uso do fórum.
    • ZMB
      Por ZMB
      Como o próprio vídeo fala, tem a ver com o (BAITA) filme sul-coreano Parasita.
      Bizarro vivermos em um mundo onde isso acontece: https://exame.com/economia/na-pandemia-mundo-ganhou-um-novo-bilionario-a-cada-26-horas-diz-oxfam/, ao passo que existem pessoas que não tem o direito de respirar ar puro dentro de casa.
      E aí, o que acham?
    • Leho.
      Por Leho.
      Inteligência artificial criada para prever crimes promete acerto de até 90%
      por Hemerson Brandão,
      publicado em 25 de agosto de 2022
       
      Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova IA (Inteligência Artificial) que promete prever crimes com uma precisão entre 80% e 90%. O assunto gerou polêmica por parte de alas da sociedade que questionam essa eficácia.
      Segundo o estudo, publicado na Nature, essa tecnologia tem a função de otimizar políticas públicas e alocar recursos para áreas que mais precisam de assistência policial. O modelo preditivo de IA já foi testado em oito grandes cidades dos EUA, incluindo Chicago.
      O algoritmo funciona a partir do histórico de crimes de uma determinada cidade. Tendo como base registros de eventos disponíveis em domínio público, o sistema analisa o tipo de crime, onde aconteceu, assim como data e hora. Em seguida, a IA usa aprendizado de máquina para gerar séries temporais e prever onde e quando esses crimes ocorrem com maior frequência.
      O modelo pode informar, por exemplo, “provavelmente haverá um assalto à mão armada nesta área específica, neste dia específico”. Porém, isso não significa necessariamente que esse crime ocorrerá de fato.
      Inteligência artificial imita a arte
      Na ficção científica, a capacidade de prever crimes antes que eles aconteçam foi abordada no filme “Minority Report” – estrelado por Tom Cruise e dirigido por Steven Spielberg.
      No longa-metragem de 2002, pessoas eram colocadas na prisão antes mesmo delas cometerem crimes, a partir de um sistema policial batizado de “Pré-crime” – que utiliza uma mistura de tecnologia e paranormalidade para prever e evitar assassinatos. No sistema preditivo ficcional, o suspeito é preso quando ele já está próximo ao local do crime, segundos antes dele cometer o homicídio.
      Porém, na vida real, o professor Ishanu Chattopadhyay — o pesquisador líder do estudo — explica que o algoritmo desenvolvido não tem a capacidade de identificar pessoas que vão cometer crimes ou a mecânica exata desses eventos. A IA prevê apenas os locais que são mais propensos a acontecer crimes.
      Segundo Chattopadhyay, a IA pode ser um aliado para a polícia, pois permite otimizar a logística do policiamento, permitindo intensificar a fiscalização em locais mais propensos a ocorrerem crimes. Ele diz que o sistema não será mal utilizado.
      “Meus companheiros e eu temos falado muito que não queremos que isso seja usado como uma ferramenta de política puramente preditiva. Queremos que a otimização de políticas seja o principal uso dele”, disse o pesquisador à BBC.
      Repercussões
      Porém, conforme lembrou o site IFLScience, algoritmos anteriores já tentaram prever comportamentos criminosos, incluindo a identificação de potenciais suspeitos. O software, claro, foi duramente criticado, por ser tendencioso, não ser transparente, além de gerar preconceito racial e socioeconômico.
      Um grupo com mais de mil especialistas de diversas áreas assinaram uma carta aberta afirmando categoricamente que esses tipos de algoritmos não são confiáveis e trazem muitas suposições problemáticas.
      Nos EUA, por exemplo, onde as pessoas de cor são tratadas com mais severidade do que os brancos, esse comportamento poderia gerar dados distorcidos, com esse preconceito também sendo refletido na IA.
      Como bem demonstrou o filme de Spielberg, o uso de grandes bases de dados para prever crimes pode gerar não apenas benefícios, mas também muitos malefícios.
      @via Gizmodo
      ⇤--⇥
       
      E aí, qual a vossa opinião?
    • Leho.
      Por Leho.
      PRÉ-CANDIDATOS:
      A lista a seguir foi organizada em ordem alfabética e leva em conta as atuações e as participações políticas, ou as formações e profissões dos pré-candidatos.
      (via @ACidadeON Campinas) 
      André Janones (Avante): 37 anos, nascido em Ituiutaba, Minas Gerais, é deputado federal  Ciro Gomes (PDT): 64 anos, nascido em Pindamonhangaba, São Paulo, é ex-deputado federal, ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional  Eymael (DC): 82 anos, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, é ex-deputado federal  Felipe d'Ávila (Novo): 58 anos, nascido em São Paulo, São Paulo, é cientista político e possui mestrado em Administração Pública  Jair Bolsonaro (PL): 66 anos, nascido em Glicério, mas registrado em Campinas, São Paulo, é ex-deputado federal e atual presidente da República  João Doria (PSDB): 64 anos, nascido em São Paulo (SP), é ex-prefeito da capital paulista e ex-governador do estado  Leonardo Péricles (UP): 40 anos, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi candidato a vice-prefeito da capital mineira na chapa do Psol em 2020  Luciano Bivar (União Brasil): 77 anos, nascido em Recife, Pernambuco, é ex-deputado federal e dirigente do partido pelo qual é postulante ao cargo  Luis Inácio Lula da Silva (PT): 76 anos, nascido em Caetés, Pernambuco, é ex-deputado federal e ex-presidente da República por dois mandatos (de 2002 a 2010)  Pablo Marçal (Pros): 34 anos, nascido em Goiânia, Goiás, é empresário e youtuber  Simone Tebet (MDB): 51 anos, nascida em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, ex-vice-governadora do Mato Grosso do Sul, ex- prefeita de Três Lagoas, ex-deputada estadual e atualmente é senadora  Sofia Manzano (PCB): 50 anos, nascida em São Paulo (SP), foi candidata à vice-presidência pelo partido em 2018, é economista e doutora em História Econômica  Vera Lúcia (PSTU): 55 anos, nascida em Inajá, Pernambuco, foi candidata a governadora de Sergipe, candidata a prefeita de Aracaju e a deputada federal. Em 2018, foi candidata à presidência. Em 2020, à prefeitura de São Paulo  
       
       
       
       
       
      (Tópico sob constante atualização. Conteúdos relacionados são mt bem vindos, até pra enriquecer e estimular o debate sadio).
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