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[FM13] Atacar. Pressionar. Protagonizar. - de 2012/13 a 2021/22


GG.

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Apesar dos problemas com a diretoria, teve um bom início nas competições que disputa.

Parece que o Boca não irá perder tão cedo no Inicial e cabe a você continuar na sua e esperar algum tropeço. Na Sul-Americana, fez o seu papel contra a Universidad Católica, mas esse 1 x 0 é perigoso. O bom é que conhece bem a equipe.

O futebol jogado que não está bom e isso é fundamental para Godofredo.

Também estou com essa impressão. Vamos jogando e conquistando pontos. Uma vaga na Libertadores seria ótimo.

A Católica é bem diferente do que eu deixei. A vantagem do 1 a 0 é não ter sofrido gols em casa.

Mais uma ótima sequencia. A título de curiosidade, quem é o treinador da Católica?

DEpois da saída de Godofredo entrou um ex-jogador brasileiro chamado Leonam. Ficou 1 ano e meio e demitiu-se para assumir o Peñarol. Agora é um ex-jogador da Católica, Paulo Garcés, que nunca jogou pela seleção chilena.

Interessante o método que vc pretende utilizar para mudar as atribuições do Godofredo de acordo com os objetivos.

Lendo estes relatos acerca do diretor de futebol mais medo eu fico de utilizar esta função, os carinhas gostam de fazer o treinador sofrer, mas por outro lado fica muito real.

Muito jogo é ruim, pouco jogo também não é bom, o time demora a se acertar, é provável que seja isso que esteja acontecendo neste início de temporada.

Acho que essa ideia tornará as coisas mais sensatas na hora de atribuir responsabilidades ao treinador.

Às vezes dá raiva, mas é legal porque torna o save mais difícil e com as outras regras impostas impedem as conquistas de dobradinhas e triplas como se fossem a coisa mais comum no mundo do futebol.

Quando cheguei só era o campeonato argentino e pude repetir o melhor time em quase todas as partidas. Agora não dá para fazer isso e a equipe está sentindo.

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Temporada 2021/22

Uma nova final continental

Torneo Inicial: Boca imparável

A sequência do Torneo Inicial foi boa para o Vélez Sarsfield até a 14ª rodada, com quatro vitórias e um empate. A diferença de pontos para o Boca Juniors permanecia a mesma, mas uma série de lesões e a sequência de partidas pela Primera División e Copa Sul-Americana acabaram prejudicando a equipe.

Fomos obrigados a completar o elenco com alguns jovens, mas não conseguimos manter o ritmo nas duas competições e ao perder para o Rosário Central por 2 a 0, não vencemos mais até o término do Torneo Inicial da Primera División.

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Enquanto o Vélez tropeçava, o Boca seguia firme e de forma invicta, batendo o recorde de pontos na competição e garantindo uma vaga para a final do campeonato.

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Copa Sul-Americana: outro brasileiro na decisão

Enquanto o elenco estava completo não tivemos problemas para escalar a equipe na Copa Sul-Americana. Depois de vencermos a Universidad Católica na partida de ida, fizemos uma partida competente na volta e repetimos o placar de 1 a 0.

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O adversário das oitavas-de-final era outra equipe argentina, o Quilmes, campeão argentino da temporada passada. Doze dias antes havíamos enfrentado os Cerveceros pelo Torneo Final e tivemos muitas dificuldades para jogar contra o 3-4-3 do treinador Jorge Sampaoli e empatamos em 0 a 0.

Foi com essa preocupação que enfrentamos o adversário em seu estádio na primeira partida. Dessa vez, fizemos uma partida equilibrada, depois que sofremos o 1º gol. Empatamos ainda no 1º tempo, mas no início do 2º tempo sofremos o 2 a 1. A equipe não desanimou e quando tudo parecia perdido, empatemos e viramos para 3 a 2.

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A vitória nos deixou animado, mas não fizemos um bom 1º tempo na partida de volta. Perdíamos por 1 a 0, mas no 2º tempo, voltamos com força e viramos a partida, definindo a classificação.

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Na semifinal estavam dois brasileiros de um lado (São Paulo e Fluminense), enquanto o Vélez enfrentava o Medellín. Fora de casa, não tivemos dificuldades para controlar e vencer o adversário por 3 a 1. Na volta, em nosso estádio, confirmamos a classificação com outra vitória: 2 a 0.

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A final seria contra o São Paulo (em vermelho os jogadores reais) do treinador Roberto Fonseca. Em plena crise de lesões, optamos por preservar os jogadores para a decisão da Copa Sul-Americana. A partida foi no Morumbi e o São Paulo começou muito forte com seu 4-4-2 brasileiro com dois volantes e dois meias. Abriram o placar aos 18 com Ademílson e jogavam melhor, mas foram surpreendidos com nossa virada para 2 a 1.

Começamos bem o 2º tempo e aos 60, quando um jogador do adversário foi expulso, tudo parecia que ficaria melhor, mas o São Paulo se superou, empatou a partida logo depois e virou para 3 a 2 em uma falha de nossa defesa.

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A partida de volta nos preocupava. Não sabíamos se teríamos força para enfrentar o São Paulo e se conseguiríamos vencer por dois gols de vantagem para garantir o título, já que na final não existe o critério de gols marcados fora de casa.

Dessa vez não fomos surpreendidos pelas armas do Tricolor Paulista. Em uma jogada de contra-ataque, Romano (sempre ele) abriu o placar aos 7, igualando a decisão. O São Paulo não conseguia jogar, pois neutralizávamos todos os seus principais jogadores e aos 30, em um escanteio, Zárate fez o gol que nos daria o título.

Ainda faltava muito tempo e era preciso manter a concentração para evitar um gol do São Paulo, que levaria a partida para as penalidades, ou tentar marcar o 3º gol que confirmaria o título para o clube. Fizemos uma partida muito boa, protagonizando as ações. O adversário chegava pouco ao gol e sempre em chutes de longa distância. Aos 82, um pênalti definiu a partida. Pereyra chutou no meio do gol e nos deu a vitória por 3 a 0, garantindo o título para o Vélez Sarsfield.

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Sempre falei das competições que Godofredo González disputou com suas equipes, mas esqueci de fazer o mesmo com a Copa Sul-Americana. Ao contrário da Copa Libertadores, que no save em nove disputas têm sete títulos para clubes brasileiros (cinco do Inter e dois do Botafogo) e dois para argentinos (ambos do Boca) e seis finais brasileiras, na Copa Sul-Americana, quem se destaca é o Boca com quatro títulos e quatro vice-campeonatos. Os clubes brasileiros tem cinco títulos (dois do Botafogo, um para o Fluminense, um do Inter e um do Atlético Paranaense.

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“Entendo a rebeldia de quem não joga, lhe dói não jogar.

O que não perdoo é quem deixa de lutar.”

Marcelo Bielsa

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Parabéns, gg. Que este título dê mais motivação para continuar o save. Vai com tudo para a Libertadores de 2022, como um dos favoritos ao título eu diria.

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Parabéns pelo título, o time jogou mto na Sul-Americana.

Que draga que está o River hein?!

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Parabéns, gg. Que este título dê mais motivação para continuar o save. Vai com tudo para a Libertadores de 2022, como um dos favoritos ao título eu diria.

Valeu, gq.

Eu vou continuar levando o save com atualizações menos frequentes. Pode ser apenas um cansaço, afinal venho atualizando o save desde de janeiro.

Não sei se seremos. A Libertadores com os clubes brasileiros e o Boca é especialmente complicada. Porém, acho que é a equipes mais forte que Godofredo teve em mãos.

Parabéns pelo título, o time jogou mto na Sul-Americana.

Que draga que está o River hein?!

Valeu. Jogamos como eu gostaria que a equipe jogasse.

O River está próximo da zona de rebaixamento e talvez acabe sendo rebaixado em alguns anos. Trocaram de treinadores quatro vezes.

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Temporada 2021/22

Exemplar na Primera, irregular na Libertadores

Minha ideia inicial era postar as partidas jogadas até a 9ª rodada do Torneo Final, mas resolvi alongar mais esse período para englobar todas as partidas da fase de grupos da Copa Libertadores, por isso, a atualização do tópico só ficou pronta hoje. Então, vamos ao resumo do que aconteceu de mais importante no período.

Elenco e transferências

A janela de transferências da Primera División na Argentina não é aberta a toda e qualquer contratação. Apenas duas contratações podem ser feitas e o Vélez vez apenas uma contratação, a do atacante argentino Guerazar.

O grande problema foi os jogadores que ficariam com o contrato desprotegido a partir de janeiro. A dupla titular da zaga, Moyola e Zárate, estava nessa situação. González gostaria que os contratos de ambos fosse renovados, mas o Diretor de Futebol não fez uma oferta adequada. Assim, Mayola assinou com o Palermo para a próxima temporada, enquanto Zárate ainda permanece no clube, mas com o contrato perto do fim.

Deixando de lado essa situação, abro espaço para falar do principal jogador do equipe, o atacante Matías Romano. Com apenas 21 anos, ele acumula prêmios no futebol argentino e sul-americano. Nas duas últimas temporadas foi artilheiro da Primera División e no início do semestre foi artilheiro da Copa Sul-Americana. Por conta desse excelente desempenho, Romano foi escolhido como o Jovem Jogador do Ano na Argentina e foi indicado para a Equipe do Ano de 2021 da Primera División e também para a Equipe do Ano do Futebol Sul-Americano de 2021.

Copa Libertadores: campanha irregular

O sorteio da competição colocou o Vélez no “Grupo do Campeões” com LDU, Nacional e Independiente. Pensamos que o Independiente seria o competidor mais forte e a LDU dando trabalho, mas não foi bem isso que ocorreu.

O Vélez fez uma campanha apenas regular, muito abaixo do que esperávamos, apesar de ter se classificado com uma rodada de antecedência. O Independiente foi a única equipe derrotada pela equipe de Godofredo e foram essas duas vitórias que ajudaram na classificação.

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Contra a LDU foram dois empates, mas os piores resultados foram contra o Nacional, que segurou o empate fora de casa e em Montevidéu conseguiu nos derrotar por 2 a 1.

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Por termos terminado a fase de grupos como um dos piores segundos colocados, enfrentaremos a Universidad Católica nas oitavas-de-final, podendo pegar Quilmes ou Boca nas quartas se passarmos pelos chilenos.

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Copa Argentina: levamos ferro

A expectativa da Diretoria era que alcançássemos a semifinal da competição. Depois de passarmos pelo Independiente, enfrentamos o fraco Juventude Unida Universitária. Mesmo a equipe sendo fraca, ganhamos apenas de 4 a 3. Mas o pior estava por vir.

Na 7ª eliminatória, o sorteio nos colocou contra o nosso rival, o Ferro, que está na 2ª divisão. Deveriámos ter passado, mas creio que a rivalidade entrou em campo e surpreendidos fomos derrotados pelo Ferro e demos adeus à Copa Argentina de forma inesperada.

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Torneo Final: título próximo

Observando as edições anteriores do campeonato foi possível ver que a maior parte dos campeões tiveram entre 12 e 13 vitórias e entre três e quatro derrotas. Com essa meta na cabeça, o Vélez entrou para tentar o título depois de dois vice-campeonato seguidos. Estamos próximos do fim. Faltam apenas quatro das 19 rodadas e o Vélez fez o que não fez na Copa Argentina e na Copa Libertadores, ou seja, consegue se impor perante os adversários com uma defesa forte e um ataque arrasador. Das 15 partidas, a equipe venceu 14 e perdeu apenas uma, para o Independiente Rivadavia, que naquele momento disputava as primeiras colocações. A vitória mais recente foi contra o Godoy Cruz, 3º colocado da competição.

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O grande adversário do momento é o Belgrano que perdeu na 1ª rodada para o Vélez e lutou durante todo o decorrer do campeonato para se aproximar da liderança, mas com três empates acabou se distanciando da liderança, mas tentará o último esforço para conquistar o títulos nas últimas quatro rodadas, mas dependerá de tropeços do Vélez contra seus adversários que enfrentará o Rosário Central (8º), o Boca (6º), o Racing (5º) e o Arsenal (18º).

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“Se quem chega primeiros tomando ‘atalhos’ não sofre a condenação dentro do grupo, essa equipe está enferma.

Isso também se aplica à sociedade.”

Marcelo Bielsa

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E estes lapsos do diretor de futebol que me preocupa, ainda que muitas vezes a gente também não consiga renovar o contrato de alguns jogadores, como aconteceu com meu save, mas eu fico com receio do diretor trabalhar sempre com um padrão de negociação abaixo da expectativa do empresário/jogador.

Sobre a eliminação na Copa é aquela máxima de que em clássico não existe favorito e o Ferro confirmou isso, mesmo inferior soube utilizar a rivalidade como motivação para superar-se. Felizmente, no Torneo Final a equipe segue bem . Sorte para os confrontos contra os chilenos, acho que passa, se passar terá um jogo e tanto contra o Boca, que mesmo nãovindo tão bem no Argentino tradicionalmente é um adversário difícil.

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E estes lapsos do diretor de futebol que me preocupa, ainda que muitas vezes a gente também não consiga renovar o contrato de alguns jogadores, como aconteceu com meu save, mas eu fico com receio do diretor trabalhar sempre com um padrão de negociação abaixo da expectativa do empresário/jogador.

Sobre a eliminação na Copa é aquela máxima de que em clássico não existe favorito e o Ferro confirmou isso, mesmo inferior soube utilizar a rivalidade como motivação para superar-se. Felizmente, no Torneo Final a equipe segue bem . Sorte para os confrontos contra os chilenos, acho que passa, se passar terá um jogo e tanto contra o Boca, que mesmo nãovindo tão bem no Argentino tradicionalmente é um adversário difícil.

A ideia de usar o Diretor de Futebol é passar aperto mesmo. Não sei você, mas penso que se ele fizesse tudo certinho como gostaríamos não haveria motivo para utilizá-lo, apenas se quiséssemos economizar tempo na hora de jogar. É uma forma de dificultar as coisas, como fazer uma lista de laterais para serem contratados e o DdF contratar apenas o 5º dessa lista.

Fiquei chateado com a eliminação diante do Ferro. Não queria deixar a competição tão cedo, mas não há o que fazer.

O título se aproxima, apesar de enfrentarmos alguns adversários difíceis.

Também acho que dá para passar, mas não conto que seja o Boca. O Quilmes é o atual campeão argentino e tem o Sampaoli como treinador. É um bom time.

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Interessante a quantidade de times argentinos nas oitavas da Libertadores, parece que o campeonato está mais forte, embora ainda tenhas uma equipe mais qualificada que as demais do campeonato argentino.

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Interessante a quantidade de times argentinos nas oitavas da Libertadores, parece que o campeonato está mais forte, embora ainda tenhas uma equipe mais qualificada que as demais do campeonato argentino.

Não sei se é uma mudança real ou apenas algo apenas de momento, mas essa observação sua é interessante.

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Temporada 2021/22

O forte inexpugnável

Torneo Final: goleada consagradora

Como eu disse na outra atualização, o título para o Vélez era uma questão de tempo, desde que não fosse derrotado nas últimas rodadas, evitando que o Belgrano, o único que ainda sonhava com o título, pudesse conquistá-lo. Correu tudo como desejávamos. Derrotamos o Rosário Central e entre as duas partidas das oitavas-de-final da Libertadores enfrentamos o Boca Juniors. Não demos chance aos Xeneizes e goleamos por 5 a 1. Goleada de campeão.

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O título foi conquistado na vitória por 2 a 0 contra o Racing. Na última rodada, um empate valeria a quebra do recorde de pontos do campeonato, alcançado pelo Boca no Torneio Inicial da atual temporada. Não empatamos. Vencemos o Arsenal de Sarandi por 2 a 0 e estebelecemos o novo recorde: 54 pontos com 18 vitórias e uma derrota, com o melhor ataque (média exata de 3 gols por jogo) e a defesa menos vazada (média de 0,84 gol por partida) e com a equipe mais jovem do campeonato com média de 22,29 anos.

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Decisão: título após 11 anos

Apesar da mudança do campeonato argentino de dois para um campeão por temporada, o FM2013 continua contando os títulos dos Torneos Final e Inicial, mesmo com a decisão entre os vencedores dessas duas fases, que deveria ser a decisão que definiria o real campeão argentino.

Na atual temporada, 2021/22, o Boca Juniors venceu o Torneo Inicial e o Vélez Sarsfield o Torneo Final. A final foi disputada em campo neutro, no estádio Antonio Romero, em Formosa. Faziámos questão de vencê-la e a decisão foi emocionante. Começamos pressionando o Boca, mas foi ele que abriu o placar aos 29. Não merecíamos a desvantagem e voltamos para o 2º tempo para igualar o placar. Aos 56, depois de uma confusão após um escanteio, empatamos a partida.

Continuamos em busca da virada e ela veio aos 71. Parecia que o Boca não se levantaria, mas os Xeneizes empataram logo depois, aos 74. O empate em 2 a 2 levaria a partida para a prorrogação, mas aos 77, roubamos uma bola na linha divisória do gramado e iniciamos o contra-ataque que nos daria o 3º gol, o gol do título por 3 a 2 após 11 anos da última conquista do clube.

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Copa Libertadores: velhos conhecidos pela frente

A campanha na fase de grupos do Vélez havia sido apenas regular com duas vitórias, três empates e uma derrota. Para sonhar com título da Copa Libertadores era preciso jogar melhor na fase de mata-mata e Godofredo González teve essa oportunidade contra a Universidad Católica, onde ele é “pessoa favorita” do clube.

Por conta da melhor campanha dos Cruzados, a primeira partida foi no estádio José Almafitani, casa do Vélez. Para o clube chileno não houve motivos para festejar. A equipe foi goleada por 4 a 0 e deu adeus ao campeonato, confimado por outra derrota na partida de volta.

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Dos oito primeiros colocados na fase de grupos, apenas três passaram para as quartas-de-final: Internacional, America (MEX) e Chivas. As demais equipes eram clubes que haviam ficado em segundo lugar na fase de grupos. O Quilmes foi um desses “segundos lugares” que passaram de fase.

Novamente, o Vélez enfrentava um adversário conhecido. Na Copa Sul-Americana 2021, o Vélez havia enfrentado os Cerveceros na mesma fase, as quartas-de-final. Dessa vez foi mais fácil. Com controle da partida o Vélez fez 2 a 0 em casa. Para a partida de volta, o Quilmes não poderia sofrer gols, mas aos 20 sofreu um e ao término da partida foi derrotado por 3 a 0.

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Pela segunda vez consecutiva no save, os quatro semifinalistas eram de quatro países diferentes. Na Copa Libertadores de 2021 as equipes foram o Boca Juniors, o Botafogo, o Colo-Colo e o Olímpia. Para atual edição, os semifinalistas eram o Chivas, o Internacional, o Olímpia, pela 2ª vez consecutiva, e o Vélez Sarsfield. Como curiosidade do save, apenas uma outra vez, quatro equipes de quatro países diferentes alcançaram a semifinal da Libertadores. Foi 2015, quando Internacional, LDU, Monterrey e Quilmes foram os semifinalistas.

Apesar de nossa empolgação pela semifinal da Copa Libertadores, por conta da Copa do Mundo de 2022, no Qatar, a temporada foi encerrada com a partida decisava do campeonato argentino contra o Boca, como você verá mais adiante na lista de partidas que o Vélez fez.

Entre a partida final do campeonato argentino até o recomeço da Copa Libertadores seriam dois meses sem partidas oficiais, sendo que um mês de férias. Tivemos a oportunidade de definir quando a pré-temporada começaria e com isso, programamos vários amistosos para colocar os jogadores em forma para as partidas contra o Internacional, nosso adversário na semifinal. Fizemos seis amistosos para recuperar o moral e a forma física, mas o Internacional, que teve uma parada de um mês sem partidas, veio em melhor forma, pois continuou treinando apesar do recesso para a Copa do Mundo.

O Internacional estava engasgado na garganta de Godofredo González desde a decisão da Copa Libertadores 2019, quando o clube brasileiro foi campeão sobre a Universidad Católica jogando um futebol “medroso” na opinião do treinador argentino para um equipe que naquela época tinha seis títulos da Libertadores e era o bicho-papão do futebol sul-americano.

O treinador do clube não era mais o Fernandão, que em setembro de 2019 trocou o Inter pela Seleção Brasileira. Também não era o ex-goleiro Ney, que ficou três anos no Colorado e foi tricampeão brasileiro (2019-20-21) e bicampeão da Copa do Brasil (2020-21) e seguindo o caminho de Fernadão é o treinador da seleção brasileira desde julho de 2022.

O novo treinador do Inter era Adílson Batista, que assumiu o comando alguns dias antes da partida contra o Vélez. Talvez isso tenha pesado na partida contra nossa equipe na Argentina. Dominamos o adversário no 1º tempo, que fez apenas um arremate ao gol, mas só abrimos o placar aos 44. No 2º tempo, o Internacional saiu um pouco para o jogo e nós continuamos no ataque e com mais dois gols, conquistamos uma importante vitória por 3 a 0 para a partida de volta. Com a pesada derrota e sem marcar gols fora de casa, seria difícil para o todo-poderoso Internacional reverter a desvantagem, ainda mais quando sofreu um gol de Matías Pereyra, de falta, aos 10 minutos. O Colorado foi ao ataque, jogou melhor, mas faltaram mais dois gols para conseguir a vaga para sua 10ª decisão da Libertadores.

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Para a decisão, o adversário era o mexicano Chivas, que passara com dificuldades pelo Olímpia. Novamente, a partida de ida seria em nosso estádio, o José Amalfitani, conhecido como “El Fortín” (O Forte). E nesse estádio o Vélez se tornara inexpugnável na fase de mata-mata. Contra os três adversários anteriores (U. Católica, Quilmes, Inter) o clube não havia sofrido gols em casa e havia vencido seu adversários, confirmando a classificação na partida de volta.

Para a partida contra o Chivas (com seis jogadores reais e 17 newgens no elenco) fizemos o que havíamos feito anteriormente. Dominamos o adversário diante de nossa torcida. O gol demorou para sair e veio novamente de falta com Matías Pereyra, nos acréscimos do 1º tempo. No 2º, a partida seguia para ficar no 1 a 0, mas aos 85, Romano fez o segundo gol da partida.

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Novamente estávamos na partida de volta com a vantagem de não termos sofrido gols na partida de ida. A segunda partida da final foi uma boa partida, mas faltaram gols. Pior para o Chivas. Sem marcar, o clube mexicano não conseguiu reverter a desvantagem e o Vélez conquistou sua segunda Copa Libertadores.

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“Nunca me deixei tentar pelos elogios. Os elogios no futebol são uma hipocrisia absoluta.

O futebol é concebido assim, tem que haver, ou uma grande alegria ou uma grande tristeza.

Derrota ou vitória, sangue ou aplauso são valores muito caros ao ser humano.

Então, no fracasso sofro muito a injustiça do tratamento e nunca consegui dominar isso.

Sempre sofro muito quando perdemos e quando sou maltratado, por isso consegui não acreditar na duração do sucesso.

Como não analisam porque venceste, te agradam por haver vencido e não porque mereceste vencer.”

Marcelo Bielsa

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Que temporada perfeita, time acertadinho e resultados colhidos!!!

Parabéns pelos títulos, especialmente a Libertadores!

Fica até a disputa do Mundial?

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Grande campanha na Libertadores, onde conseguiu fazer da casa do Vélez o terror dos adversários. Na Argentina teve um final de campeonato tranquilo e a decisão contra o Boca foi realmente emocionante, mas o curioso é ver a queda de rendimento deles no Torneo Final.

E como ficarão as finanças do clube? Já está incluído o valor que lucrou com a Libertadores?

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Que temporada perfeita, time acertadinho e resultados colhidos!!!

Parabéns pelos títulos, especialmente a Libertadores!

Fica até a disputa do Mundial?

Correu tudo muito bem, exceto na Copa Argentina, mas ela é uma competição menor.

Uma pena é que a Libertadores não é tão complicada como é na vida real e não é do nível da UCL no FM.

Sim, vou ficar.

Grande campanha na Libertadores, onde conseguiu fazer da casa do Vélez o terror dos adversários. Na Argentina teve um final de campeonato tranquilo e a decisão contra o Boca foi realmente emocionante, mas o curioso é ver a queda de rendimento deles no Torneo Final.

E como ficarão as finanças do clube? Já está incluído o valor que lucrou com a Libertadores?

O time foi muito bem no El Fortín e isso pesou a nosso favor. Voamos no torneio final e a final contra o Boca foi emocionante. O Boca perdeu muitos bobos.

Falo das finanças depois. Não aquele é o valor ao final da temporada.

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Godofredo finalmente assumindo responsabilidades do tamanho dele. E respondendo a altura. Nunca tive dúvida que responderia. Aquela temporada no Equador foi um atraso na carreira.

Parabéns pelos títulos.

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Godofredo finalmente assumindo responsabilidades do tamanho dele. E respondendo a altura. Nunca tive dúvida que responderia. Aquela temporada no Equador foi um atraso na carreira.

Parabéns pelos títulos.

Pois é Godofredo assumiu mais algumas responsabilidades e finalmente conquistou a Libertadores.

Realmente foi um atraso. Deveria ter ficado na Católica. Teria lucrado mais.

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Comunicado

Infelizmente, o save será encerrado.

Não estou com animação para jogá-lo e por isso, decidi que não vale a pena mantê-lo aberto.

Agradeço a todos pelo apoio.

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      Então para começar, eu estou aqui me propondo a tentar juntar duas coisas que eu amo. FM e escrever. Eu sou mestre/narrador de RPG, mais precisamente Dungeons and Dragons então escrever é algo que eu meio que preciso fazer e arrisco dizer que se não fosse o RPG eu não estaria mais aqui. Dito isso, eu lembro que amava o fórum e gostava muito de vários membros aqui. Alguns pude ver que continuam ativos até hoje, outros não faço ideia se estão por aqui, se posso citar nomes ou se foram pra novos horizontes seguindo o vento. E basicamente é o que eu quero. Trilhar o tempo que perdi e seguir em frente. Dito isso, a única coisa que eu peço é apoio e feedback. Se estão curtindo, se tiver algo que eu possa melhorar ou qualquer coisa que tenham a acrescentar me contém. Vai ajudar muito na minha motivação ter pelo menos uma pessoa dando apoio. 
      Dito isso a minha proposta de save é a seguinte: Juntamente com meu mano Chat GPT eu estarei criando uma história e um enredo para este save. Será jogado no FM 2013 e se dará início no final do ano 2082. O save terá uma licença poética, então peço que fiquem cientes que eu usarei de recursos narrativos para alterar eventos do save, por exemplo nosso herói é um personagem fictício. Inicialmente eu queria um Newgen real, mas estava bem difícil encontrar um que se encaixasse nos meus critérios de procura.  
      Por fim, mas não menos importante eu vou tentar tornar isso uma história interativa. Então qualquer pergunta que me fizerem que poderia ser respondida pelo personagem, virá respondida por ele durante uma entrevista. Seja imprensa, podcast, ou qualquer outra coisa do tipo. Outro fator é que qualquer um que deseje participar ativamente do save pode dizer o que deseja fazer. Exemplo “Joãozinho e quero ser lateral direito”. Então eu vou ver os laterais da minha base no time atual e escolher um deles para criar o seu personagem por meio do editor e sempre que eu me lembrar, trago informações sobre jogadores/comissão técnica que vocês criarem (Se criarem).
       Então é isso galera. Abaixo deixarei algumas perguntas frequentes que possam vir a ter. Espero que se divirtam e caso estejam preparados, rolem iniciativa!
       
       
       
       
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      Por Helio Nery
      Tenho os seguintes manager, 2013,2014 e 2015, quem tiver atualização para 2023, me chama no zap 7.5.9.8.8.6.1.1.7.9.5!
    • leandropatrola
      Por leandropatrola
      Já vasculhei todos os downloads aqui e li sobre os tópicos a respeito de tradução do FM 13
      até baixei de outras versões mas infelizmente não funcionou, se alguém tiver o arquivo LTC do fm13 em português (pode ser o de portugal mesmo)
      por favor compartilhem aqui pq vascuhei os torrents tbm baixei uns 2 ou 3 arquivos mas nenhum deu certo, e a versão q eu tenho tem só em inglês e russo
      obrigado 
    • Henrique M.
      Por Henrique M.
      Introdução
      A Sports Interactive é responsável pelo sucesso da série Championship Manager e Football Manager. Apesar de ter perdido o nome na disputa com a Eidos Interactive, antiga distribuidora da série CM, o legado ficou todo com a desenvolvedora. A parceria com a Sega, nova empresa distribuidora inseriu no mercado uma das franquias de maior sucesso do futebol.
      Desde novembro de 2004 foram 14 edições da série Football Manager e em maior ou menor grau, todas fizeram um relativo sucesso. O jogo coloca você no comando de uma equipe de futebol, tomando todas as decisões relativas de um manager de futebol e esse é o grande mote da série. Com tudo, o jogo evoluiu bastante nos últimos 13 anos e meio e uma das mudanças relevantes, mas sempre relegada ao plano de fundo, foi o aumento da importância da comissão técnica no jogo.
      Tendo isso em vista, seguiremos uma análise de quatro edições do jogo, em períodos de cerca de 4 a 5 anos entre cada lançamento para entender como esse processo ocorreu e como você deve encerar a montagem e utilização do seu staff no FM. Passaremos pelo Football Manager 2005, depois pela Football Manager 2009, chegaremos até o Football Manager 2013 e encerraremos com a edição atual, o Football Manager 2018.
      Football Manager 2005
      Tela do staff
      Na primeira edição da série, a tela de staff era bem simplória e apenas informativa. Ela contava apenas com o cargo de cada um, a equipe pela qual a pessoa era responsável, a nacionalidade, a reputação e as informações salarias e de término contratual.

      Perfil do staff
      A tela do membro da comissão técnica era menos informativa, mas ainda hoje, encontramos boa parte dessas informações no perfil de cada um no jogo. Os atributos em sua maioria ainda são quase os mesmos, mas a forma como interagimos com cada um deles mudou. Antigamente não havia uma preocupação com os atributos mentais de cada membro do staff, a única coisa que importava era ter o atributo de treino necessário com o maior valor possível.

      Mensagem do olheiro e relatório
      Os relatórios dos olheiros também eram bem mais simples, uma simples recomendação por escrito se o jogador era ou não era uma boa contratação para o seu clube.

      Tela de treinos
      A parte de treinos era totalmente diferente e contava com algo bastante próximo do que um grupo de jogadores deseja ver no jogo, a opção do treinador decidir os regimes de treinamento durante a semana, decidindo o que vai ser trabalhado em casa sessão.

      Relatório de treinos
      Além disso, não existia uma tela que você pudesse saber qual a qualidade do seu treino, apenas uma informação de como cada jogador estava evoluindo seus atributos, em que tipo de programa de treinos o jogador se encontrava, a opinião do staff sobre o desempenho do atleta nos treinos e a tradicional opção de retreinar a posição de um jogador

      Leia Mais: A arte do retreinamento
      Relatório da equipe
      Por fim, as informações disponíveis e demonstradas pela comissão técnica sobre seu elenco e jogadores eram bem limitadas, com o jogador tendo que se guiar pelos atributos que achava importante por posição, ao invés de confiar no que seu staff dizia.

      Como puderam perceber, o staff praticamente só existia na primeira versão do jogo, com tudo sendo bastante misterioso e na base de tentativa e erro para achar a melhor forma de entender seu time, treiná-lo e descobrir novos reforços.
      Football Manager 2009
      Antes de mais nada, já peço desculpas pelas imagens em inglês, mas o meu jogo não tem o idioma português disponível.
      Tela do staff
      Era de se esperar que cinco edições depois algumas mudanças ocorressem nessa área. Contudo, a primeira comparação é de que nada mudou, com a tela de staff permanecendo rigorosamente a mesma.

      Perfil do staff
      Já o perfil do staff ganhou novas informações e novos atributos. Surgiram os atributos de treino de ataque, defesa, físico, mental, tático e técnico na parte de treinamento. Na parte mental, tivemos a transferência de alguns atributos de treino como Fisioterapia e Conhecimento Tático. Além disso, surgiram quais tipos de funções o membro pode e tem desejo em exercer em um clube, além do seu conhecimento de certos países no jogo.

      Mensagem do olheiro
      Uma das modificações nos últimos anos foi a inclusão do relatório do olheiro, apesar disso, as informações que apareciam na caixa de mensagens ainda eram bastante poucas. Ao menos havia um breve informativo sobre o jogador que foi observado.

      Relatório do olheiro
      O relatório de olheiro foi introduzido entre o Football Manager 2005 e o Football Manager 2009 e ajudou bastante os jogadores a entenderem melhor uma contratação. Obviamente que essa mudança foi gradual, com o sistema de estrelas sendo timidamente inserido no Football Manager 2006 e evoluindo até o relatório.
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      No relatório temos uma comparação entre o jogador observado e o melhor do elenco na posição e também com relação aos jogadores da divisão em que o time se encontra. Também fala um pouco sobre a personalidade e os pontos forte e fracos do jogador. Além de encerrar com informações sobre a transferências, como interesse do jogador, preço e salários. Tudo isso sendo fechado com a recomendação final do olheiro, que foi resumido na mensagem recebida na caixa de mensagens.

      Tela de treinos
      Os treinos que começaram mais especializados e roteirizados se tornaram uma questão de ajustes de barrinha e nessa época, muitos treinos como o famoso Masca Training movimentaram a comunidade. Como não havia uma ciência por trás disso, os treinos eram questões de tentativa e erro e por isso, aqueles prontos e testados eram coqueluche na época. O problema disso é que meio que automatiza e facilitava o desenvolvimento dos atributos dos jogadores, facilitando a criação de jogadores com atributos bombados. Esse tipo de situação também só nos obrigava a procurar os preparados com os melhores atributos para cada treino e coloca-los no time. Por fim, o relatório de desempenho nos treinos que antes vinha separado, agora se integrou a com a organização dos treinos.

      Tela de preparadores
      Também tivemos a introdução da divisão de treinos por cada membro do staff, com cada um sendo especialista em uma área de acordo com seus atributos. A medição por estrelas da qualidade do treino também foi imposta durante o período e ficou possível mensurar facilmente a qualidade da comissão técnica na hora do treinamento. Outro ponto importante foi a introdução de treinos e preparados diferentes para a equipe principal e para as categorias de base.

      Relatório da equipe
      O relatório da equipe continuou bastante similar durante esse tempo, mas houve a exclusão da informação sobre quem seriam os piores jogadores da equipe, ficando apenas os melhores por setor da equipe principal e as principais promessas.

      Relatório das palestras
      Porém, com o aumento da importância das palestras de jogo, seja na preleção, no intervalo ou após o jogo, surgiu uma nova ferramenta. De forma rudimentar, seu assistente técnico lhe informava como cada jogador reagiu a suas palestras na partida anterior, permitindo que você pudesse entender melhor como motivar cada jogador.

      Recomendação de jogadores por empréstimo
      Por fim, para quem quisesse pedir recomendações de jogadores disponíveis e acessíveis para o time via empréstimo, poderia solicitar rapidamente ao seu assistente para produzir sugestões para as posições indicadas pelo treinador. Infelizmente, dependendo do nível em que sua equipe se encontrava, não era fácil encontrar, mas era uma ferramenta bastante útil para quem jogava em divisões menos badaladas.

      Com o salto de cinco versões, já começamos a perceber uma maior relevância da comissão técnica dentro do processo, como uma maior especialização nos treinos, a adição de funções novas ao assistente técnico, além de maiores informações fornecidas pela equipe de olheiros.
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      Football Manager 2013
      Andamos agora quatro versões para frente, até o lançamento do FM 2013 no final de 2012. Nessa linha temporal que seguimos, estamos cada vez mais próximos do estado atual da franquia.
      Relatório de boas-vindas
      Logo de cara já temos uma novidade, que é um relatório de observação de boas-vindas dos olheiros, indicando jogadores que podem ser boas contratações para o time. Fornecendo imediatamente um ponto de partida para o seu novo trabalho.

      Tela do staff
      A tela de staff também ganhou uma maior divisão, apesar de inicialmente mostrarem as mesmas informações, observamos uma clara divisão por time principal, reservas e categoria de bases, além de vermos que o aumento na proeminência nas responsabilidades do staff.

      Perfil do staff
      O perfil do staff ainda apresenta a mesma estrutura vista lá no FM 2005, mas com mais informações e tirando o histórico de conselhos, pouca coisa mudou desde o FM 2009.

      Mensagem do relatório do olheiro
      A mensagem do relatório de olheiro ganhou mais corpo e passou a contar com a recomendação de capacidade atual e potencial do jogador, além das informações sobre os valores envolvidos em uma eventual transferência.

      Relatório do olheiro
      O relatório de olheiro ficou mais gráfico e recheado de informações que já saltam imediatamente aos olhos. A estrutura vista anteriormente ainda é similar, mas as informações de posição, melhor função (adveio da mudança nas táticas no FM 2012) e também uma comparação com os melhores atletas da posição no elenco passaram a figurar por aqui.

      Tela de treinos
      Os treinos abandonaram as barrinhas e assumiram a forma como conhecemos hoje, tirando mudanças de estilos e uma ou outra pequena modificação, já são mais de cinco anos que a estrutura é a mesma. Ao invés de decidir as intensidades de cada tipo de treino, agora você pode escolher apenas um foco e a sua intensidade. É possível mudar o treino padrão em determinada semana e a intensidade também. Além disso, temos o treino para jogo, que normalmente antecede cada uma das partidas. E você pode optar por dar descanso aos atletas e depois de cada jogo e também aumentar ou diminuir a carga de treino para jogo.

      Tela de treino individual
      As informações de treino passaram a ser divididas entre individual e geral, além da já tradicional tela de preparadores. Na tela individual, você pode definir um foco para o jogador (atributo, nova posição, MPJ e a intensidade), além de acompanhar o desempenho geral do atleta nas sessões de treinamento e a opinião do staff sobre o rendimento do atleta.

      Tela de preparadores
      A tela de preparadores mantém a mesma estrutura do FM 2009, mas ficou mais fácil de ver o nível de cada treinador e modificar as sessões de treino que cada um é responsável. A opção de pedir um relatório sobre atletas disponíveis para empréstimo ainda permaneceu durante essas quatro diferentes versões.

      Relatório da equipe
      O relatório da equipe agora se tornou muito mais informativo e mais abrangente, avaliando toda a equipe, ao invés de só os destaques. Além disso, o fornecimento de relatórios sobre suas táticas, origem dos gols feitos e sofrido, última partida e outros tipos de estatísticas começaram a surgir com o aumento da importância da análise estatística no futebol mundial.

      Conselhos do staff
      Contudo, as principais mudanças para o aumento da importância do staff começaram a ser implementadas, com a ferramenta de aconselhamento do staff, onde eles começaram a dar pitacos em diversas áreas e passaram a ter um desempenho ativo dentro do jogo. Com isso, os atributos técnicos passaram a ser a única fonte de medição de qualidade de um membro da comissão, com os atributos mentais passando a ter peso importante nessa relação.

      Responsabilidades do staff
      Outra parte importante foi a capacidade de poder dividir as responsabilidades indesejadas com o seu corpo técnico, podendo direcionar atividades que você ainda se acha inexperiente para mexer ou que não se importa tanto ao ponto de microgerenciar tudo.

      Passaram-se nove versões e as versões de 2012 e 2013 começaram a ser um ponto de virada na importância do staff dentro de jogo. Eles passaram a deixar de estar ali por estar e se tornaram parte do seu dia-a-dia como treinador do clube. O que é um ponto positivo, pois essa integração existe e é vital num clube de futebol e com isso, a relevância de passar a investir mais em seu staff aumentou, com mais pessoas dando atenção a outros critérios além das estrelinhas de cada preparador em seus treinos.
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      Football Manager 2018
      Chegamos a versão atual e já nota-se o tanto que as funcionalidades e atividades relativas ao staff no jogo se tornaram mais presentes e detalhadas ao longo dos anos e com o Football Manager 2018 não foi diferente, já que na versão anterior inseriram-se novas funções no staff e que foram melhores trabalhadas para a edição atual. Ademais, a presença do Centro Médico e a modificação no funcionamento do sistema de olheiros trouxeram ainda mais impacto à forma com que o treinador se relaciona com seu staff.
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      Tela do staff
      A tela de staff mudou de roupagem, sendo dividida nas três categorias vitais para o funcionamento do clube: equipe técnica, de observação de jogadores e departamento médico. Com bastante informações a respeito do preenchimento das vagas, a quantidade de cada tipo de profissionais e uma comparação média da qualidade da comissão técnica com o restante da divisão em que seu clube se encontra.

      Perfil do staff
      A tela do perfil do staff ainda continua estrutura da mesma maneira, apesar de conter mais informações a respeito de cada treinador, contudo, as grandes mudanças ficaram para os atributos. Agora eles são divididos em gestão, treino, olheiros e médico. Assim, cada profissional de determinada área tem seus atributos destacados adequadamente. Também tivemos a inclusão de novos treinos de goleiros, antes eram dois, agora são três. Além disso, cada uma das suas equipes (reservas, juniores, etc) ganhou uma tela própria para que você possa ver quem é o staff em cada uma delas.

      Mensagem do olheiro
      As modificações na forma como os jogadores são observados e a inclusão do analista de dados geraram impactos na forma como você obtém as informações do seu time de olheiros. Anteriormente, os relatórios chegavam nas suas caixas de mensagem, agora, se você delegar a responsabilidade de observação ao olheiro-chefe, apenas quando ele julgar necessário você receberá um relatório. A maioria fica no centro de observação, ou então, na tela de pesquisas ou lista preferencial.

      Relatórios do olheiro e analista de dados
      Os relatórios de olheiros também ficaram mais abrangentes e específicos, com o relatório do olheiro separado do relatório do analista de dados e com a opção de juntar essas duas informações em uma tela só. Obviamente que a gama de informações disponíveis também aumentou, deixando de ser limitado só a um ponto fraco ou forte, listando um perfil mais completo do jogador, para te informar se ele é ou não é uma boa recomendação. Inclusive, para essa versão, foi incluído um sistema de pontuação que vai de 0 a 100 para que você possa ver quão boa aquela contratação pode ser, independentemente da avaliação de CA e PA do atleta.

      Tela de treinos
      A tela de treinos também ganhou mais informações, com a adição de uma tela que reúne as informações generalizadas. A forma como o jogo gere os treinamentos ainda não mudou, apesar de ser uma das sugestões mais frequentes nos fóruns da Sports Interactive. O mesmo segue para as telas de treino individual e de preparadores, com a maioria das modificações sendo apenas para clarificar as informações na tela. Também tivemos a distinção mais adequada dos treinos de cada uma das suas equipes, para que você possa personalizar melhor o treinamento de cada um dos membros do seu staff para tirar o máximo possível em cada nível de futebol.

      Relatório da equipe
      O relatório da equipe agora também contém mais informações, seguindo os rumos tomados nas edições anteriores e incrementando ainda mais a quantidade de informações presentes para o jogador. Até a avaliação do nível do plantel se tornou mais informativa, com diversos comparativos podendo ser feitos, fazendo que você entenda quais são seus melhores e piores jogadores mais rapidamente.

      Conselhos do staff
      Os conselhos do staff também ganharam mais diversidade e o seu controle sobre quando receber essas informações também aumentaram. Temos conselhos táticos, de treino de desenvolvimento de jogadores, de transferências e contratos e da própria comissão técnica. Você pode até decidir quem é o membro mais capacitado para lhe informar nesses diversos tópicos. Além disso, ao acessar a tela do seu elenco, sempre que um conselho estiver disponível, aparece um alerta no canto da tela e ao clicar nele, você pode decidir quais ações tomar, resolvendo rapidamente as pendências do elenco. Vale lembrar que essa funcionalidade está presente em todas as telas que o conselho é válido, não apenas nas telas do elenco.

      Responsabilidades do staff
      Com uma grande quantidade de funcionários, ocorre um aumento de responsabilidades. E a tela de delegação de tarefas aumentou bastante entre a sua implementação e a atual versão. Isso permite uma maior adaptação do treinador ao seu estilo de jogo e pode ajudar até a reduzir o tempo gasto com o gerenciamento desses detalhes no jogo.

      Centro de observação
      A forma como interage-se com os olheiros também mudou, com a equipe de observação tendo orçamento próprio e a possibilidade de comprar pacotes de informações sobre jogadores que envolvem diversos escalões do futebol (normalmente ligados ao alcance atual do clube) e que são divididos entre pacote sênior (para os jogadores já consolidados) e pacote de jovens.

      Centro Médico
      E com as necessidades físicas do futebol moderno aumentando a cada vez mais, foi adicionado o centro médico, uma tela que lhe fornece informações sobre a condição física dos jogadores e como está o desgaste dele. Isso ajuda a prevenir lesões e manter seu elenco bem-conservado para as partidas mais importantes da temporada.

      É notável o aumento exponencial de funcionalidades ligadas ao staff entre o Football Manager 2005 e o Football Manager 2018 e como não podia deixar de ser, a própria importância de ter uma comissão técnica de qualidade e que você possa confiar.
      Conclusão
      Tendo tudo isso em vista, essa é uma parte do jogo em que não se pode negligenciar mais, com eles sendo fundamentais para o desenvolvimento dos seus atletas, para o entendimento do funcionamento da sua equipe e até mesmo para diminuir as chances de erros bobos no planejamento da temporada.
      LEIA MAIS: O Guia do FM 2018: 16 dicas essenciais
      Por isso, não negligencie essa parte do jogo e aproveite que agora o orçamento salarial para o staff é separado do seu orçamento salarial para jogadores, sendo assim, você não precisa deixar de reforçar seu elenco para encorpar seu staff. Com tamanha importância, ter um staff em que você possa confiar pode ser vital nos resultados finais do seu time e influenciar a forma como seu save está indo.
      Conteúdo original produzido por Henrique M. para o FManager Brasil e Engenharia do Futebol
      Banner: @_Matheus_
    • GG.
      Por GG.
      O "Princípio 323": como distribuir tarefas por um time
      Por ggpofm

      O Football Manager (FM) é um jogo envolvente. A possibilidade de atuar como um treinador que comanda e/ou influencia várias áreas de um clube é cativante, mas sabemos que muitos dos que estão dando os primeiros passos no FM se sentem um pouco perdidos em vários aspectos do jogo, inclusive naquele momento de colocar o time em campo.
      Para tentar ajudar quem é iniciante no FM, resolvi contribuir com um texto sobre a distribuição de tarefas na formação tática um time. Espero que as ideias que serão apresentadas possam ajudá-lo de alguma forma, mas tenha em mente que elas não são uma receita de bolo e nem a solução para todos os seus problemas. É fundamental a leitura de outros textos que abordam outros aspectos do jogo e também a compreensão de que o jogo simula o futebol e como tal, muitos acontecimentos em campo ocorrem de forma ocasional.
      Desde o FM 2010, a Sports Interactive (SI) introduziu o “Criador de Táticas” com objetivo de facilitar o trabalho de quem vai controlar um time. Com ele é possível organizar de forma intuitiva como um time se estruturará taticamente para as partidas. Mesmo assim, um dos aspectos do “Criador de Táticas” que podem gerar confusão para quem está dando os primeiros passos no mundo do FM é a definição das tarefas dos jogadores.

      As tarefas no FM
      No FM há seis opções de tarefas: defesa, apoio (suporte), ataque, cobertura, bloqueio e automática. Para algumas funções existe apenas uma tarefa, como por exemplo, o Primeiro Volante, que possui somente a tarefa defender. Para outras existem quatro tarefas, como por exemplo a função de Meia Central, com as tarefas de defesa, apoio, ataque e automática. Enfim, para cada posição em campo é possível escolher algumas funções e cada uma delas possui um número de tarefas pré-definidas pelo FM.
      Escolher bem as tarefas de um time permitirá que ele se torne equilibrado em campo, mantendo seus três setores (defesa, meio-campo e ataque) conectados, facilitando que os jogadores desenvolvam o modelo de jogo pretendido.
      Para o que nos interessa precisamos apenas nos concentrar nas tarefas básicas do FM: as tarefas de defesa, apoio e ataque. O motivo para isso é que as tarefas de bloqueio e cobertura são na realidade adaptações da tarefa defender, enquanto a tarefa automática reúne as três tarefas fundamentais (defesa, apoio, ataque) em uma só. Os mais experientes fazem uso da tarefa automática de forma precisa, mas para quem está iniciando eu acredito que é mais educativo controlar as tarefas que cada jogador executa em campo em determinado momento de uma partida, do que deixar que a inteligência artificial do jogo controle isso por conta própria.
       
      O que é o “Princípio 323”
      E como essas três tarefas devem ser distribuídas por um time? Quantas tarefas de defesa um time precisa ter? E quantas de apoio e ataque? Todos os jogadores de defesa devem ter tarefas de defesa e os jogadores de ataque devem ter tarefas de ataque?
      As respostas para essas e outras questões estão no que eu batizei de “Princípio 323”. A primeira vez que eu vi essa ideia apresentada de forma clara foi no “Tactical Theorems and Frameworks 09” (TT&F 09), dos idealizadores do “Criador de Táticas”, Richard Claydon (wwfan) e Gareth Millward (Millie).
      Todo time deve ter jogadores que foquem seu jogo intensivamente na defesa (tarefa defender), jogadores que foquem seu jogo intensivamente no ataque (tarefa atacar) e aqueles que jogam de forma mais equilibrada nas duas tarefas (tarefa apoiar). Para os autores do TT&F 09, para um time alcançar o equilíbrio tático é preciso que entre os 10 jogadores de campo exista o mínimo de três jogadores com tarefa defender, dois jogadores com tarefa apoiar e três jogadores com tarefa atacar.
      Sendo assim, quando se distribui as tarefas seguindo o “Princípio 323” entre os 10 jogadores de campo de um time, oito terão que estar distribuídos como a forma enunciada acima, enquanto a tarefa dos outros dois jogadores que sobraram serão designadas de acordo com a postura que for adotada em um determinado momento da partida.
      A partir desse princípio, os desdobramentos são lógicos. De forma geral, se em algum momento da partida o objetivo é atacar serão necessários mais jogadores com tarefas ofensivas e se em outro pretende-se defender, haverá necessidade de mais jogadores com tarefas defensivas. A conclusão para uma proposta defensiva, uma equilibrada (neutra) e uma ofensiva, a distribuição de tarefas entre os 10 jogadores de campo será a seguinte:
        Postura defensiva: cinco com tarefa defender, dois com tarefa apoiar e três com tarefa atacar;
      Postura equilibrada: três com tarefa defender, quatro com tarefa apoiar e três com tarefa atacar;
      Postura ofensiva: três com tarefa defender, dois com tarefa apoiar e cinco com tarefa atacar.
        Observe que em todas as três propostas acima sempre existe o mínimo proposto pelo “Princípio 323”, ou seja, três jogadores com tarefa defender, dois de apoio e três com tarefa atacar.
      Espero que não, mas alguém pode imaginar que as tarefas de defesa devem ser dadas aos defensores, as tarefas de apoio aos meio-campistas e as tarefas de ataque aos atacantes. Nada mais equivocado!
      Para um time alcançar o equilíbrio tático, evitando-se que a defesa, o meio-campo e o ataque fiquem desconectados, é preciso misturar as tarefas pelos três setores de um time para que exista movimento entre eles. Por isso, não basta saber a quantidade de tarefas necessárias em um time. É importantíssimo saber distribuí-las pelos três setores do time.
       
      “O Princípio 323” na prática
      Não tenho a intenção de apresentar imagens de várias formações táticas e sugestões de distribuição de tarefas porque não é meu desejo transformar o “Princípio 323” em algo a ser seguido às cegas e sem nenhuma reflexão por parte de quem irá usá-lo. Se pelo “Princípio 323” tenho um modelo a ser seguido que “exige” o mínimo de três jogadores com tarefa de defesa, três de apoio e três com tarefas de ataque, espero que ao distribuir as tarefas pelos setores de um time, você pare, pense e consiga distribuí-las de forma racional, lembrando-se que durante os 90 minutos de partida existem vários momentos diferentes e que, talvez, em cada um deles seu time precise de uma distribuição de tarefas diferente para conseguir jogar de forma equilibrada.
      Mesmo assim, vou apresentar um exemplo simples com uma formação que já foi muito usada no FM, o 4-4-2 inglês. Como você deve saber, essa formação tática utiliza os três setores em linha (quatro defensores, quatro meio-campistas e dois atacantes).


      Como toda e qualquer formação tática, ela só funcionará bem se conexões foram criadas entre os setores e por isso, o 4-4-2 inglês precisa de defensores que se aproximem do meio-campo ou que o ultrapasse, de meio-campistas que ajudem a defesa, de meio-campistas que ajudem o ataque e atacantes que ajudem o meio-campo.
      Seguindo as diretrizes do “Princípio 323” uma das maneiras possíveis de distribuir as tarefas do 4-4-2 inglês é a seguinte:

      Como é possível ver acima, existem três jogadores com tarefas defensivas (dois zagueiros e um meio-campista central), dois com tarefas de apoio (um meio-campista central e um atacante) e três com tarefas de ataque (um atacante e dois meio-campistas laterais). Também existem os dois laterais para os quais as tarefas não foram definidas.
      Determinadas escolhas parecem óbvias, mas outras nem tanto. O meio-campo é sempre problemático porque ele precisa executar várias atividades simultâneas. Ele é o setor que conecta a defesa e o ataque, mas também precisa proteger a defesa e se aproximar do ataque para não deixá-lo isolado. Por isso é comum que se tenha as três tarefas distribuídas por ele.

      Como é possível ver na imagem, existe um meia-central com tarefa defender que será o jogador mais recuado do meio-campo e que auxiliará na proteção da defesa, dois meio-campistas laterais que procurarão chegar ao ataque e um meia-central com tarefa de apoio que ajudará na ligação defesa e ataque.
      No ataque, há outro jogador com uma tarefa que não parece óbvia, o atacante com tarefa apoiar.

      Ele é responsável por impedir que o ataque se desconecte do restante da equipe, por isso ao receber a tarefa de apoio ele fica mais recuado. É um tarefa parecida com a do meia-central com tarefa defender que é o responsável por impedir que o meio-campo se desconecte da defesa.
      Observe que as ideias apresentadas no “Princípio 323” estão presentes no 4-4-2 inglês apresentado. O mínimo exigido pelo “Princípio” foi respeitado e as tarefas foram distribuídas entre os três setores do time garantindo que eles fiquem conectados e que exista movimento entre os jogadores desses setores.
      Ainda restam dois jogadores que fazem parte de um tipo de reserva: os dois laterais. Eles se adaptam dependendo do que se queira em determinado momento de uma partida.
      Se a ideia é que a defesa fique postada e resista à pressão do adversário, os laterais serão colocados com tarefa defender.


      Se quiser que os laterais vão à frente em busca de criar sobreposições e superioridade numérica no campo ofensivo, eles devem ser colocá-los com tarefa atacar.

      E se o objetivo é que eles subam ao ataque, mas de forma paciente, sem se descuidar da defesa, os laterais devem ter tarefas de apoio.


       
      As variações no “Princípio 323”
      Com esse exemplo do 4-4-2 inglês não quero dizer que outras combinações de tarefas não são possíveis. Isso depende do elenco de que se dispõe e também do modelo de jogo que se pretende jogar.
      Por usar há vários anos o “Princípio 323”, consigo manejá-lo com maior flexibilidade, inclusive “desrespeitando-o” algumas vezes, como por exemplo, ao usar apenas dois jogadores com tarefa de ataque em vez do mínimo de três que o princípio pede.
      Outros autores também sugerem combinações diferentes. Por exemplo, The Hand of God sugere no artigo “The Mentality Ladder: A Practical Framework for Understanding Fluidity and Duty” três jogadores com tarefa defender, dois com tarefa apoiar e três com tarefa atacar. Já o Llama3 em seu artigo “Pairs and Combination: The Complete Guide” sugere como regra que um time tenha três jogadores com tarefa defender, quatro com tarefa apoiar e três com tarefa atacar.
      A minha sugestão para quem está começando é que o ideal é seguir as ideias aqui expostas à risca e só quando a compreensão sobre como funcionam as dezenas de variáveis do FM se tornar maior, que se flexibilize o “Princípio 323”.
      Agora é com você. Boa diversão!
       
      Download da 1ª parte em pdf
      Download da 2ª parte em pdf
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