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Estudantes não querem estudar Platão, Descartes e Kant “porque são brancos”


Ariel'

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Estudantes não querem estudar Platão, Descartes e Kant “porque são brancos”
Segundo eles é preciso “descolonizar” o ensino superior. Iniciativa é criticada por outros graduandos e especialistas

Estudantes em Londres querem “afrontar a instituição branca”. Por isso, exigem que filósofos brancos – e isso inclui pensadores responsáveis pelas ideias que sustentam a sociedade civilizada, como Platão, René Descartes ou Immanuel Kant – deixem de constar no currículo de filosofia e devem ser incluídos no programa “apenas se necessário” e estudados “de um ponto de vista crítico”.

Esse foi o pedido realizado pelo diretório acadêmico da instituição de ensino superior Escola de Estudos Orientais e Africanos (SOAS, na sigla em inglês). Segundo eles é preciso “descolonizar” o ensino superior e, para isso, a “maioria dos filósofos em nossos cursos” deve ser da África e da Ásia. A requisição faz parte de uma campanha, dizem os alunos, para uma nova abordagem do “legado estrutural e epistemológico do colonialismo dentro da nossa universidade”.

A iniciativa dos alunos foi criticada por outros estudantes e especialistas, como o pensador Roger Scruton. “Você não pode descartar toda uma área de esforço intelectual sem investigá-la, e claramente eles não investigaram o que eles entendem por filosofia branca”, disse a vários jornais da imprensa britânica. “Se eles pensam que há um contexto colonial do qual a Crítica de Kant da Razão Pura surgiu, eu gostaria de ouvir de onde tiraram isso”, acrescentou.

O professor Anthony Seldon, vice-chanceler da Universidade de Buckingham, também questionou a postura adotada pelo grêmio. “Isso é danoso, o politicamente correto está ficando fora de controle. Precisamos entender o mundo como era e não reescrever a história como alguns teriam gostado que tivesse sido”, disse em entrevista ao The Telegraph.

Já alguns representantes da reitoria preferiram entrar em diálogo com os estudantes para negociar uma saída que agrade a todos. “O debate crítico e bem informado sobre o currículo que ensinamos é uma parte saudável e apropriada do trabalho acadêmico”, declarou Deborah Johnston, da pró-reitoria da SOAS, à imprensa britânica

Gazeta do Povo

HAHAHAHAHAHA inacreditável.

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O programa em si não parece tão radical:

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Decolonising SOAS: Confronting the White Institution:

Decolonising SOAS is a campaign that aims to address the structural and epistemological legacy of colonialism within our university. We believe that SOAS should take a lead on such questions given its unique history within British colonialism. In light of the centenary and SOAS’ aims of curating a vision for itself for the next 100 years, this conversation is pivotal for its future direction.

Our aims are a continuation of the campaign last year:

 

  1. To hold events that will engage in a wider discussion about expressions of racial and economic inequality at the university, focussing on SOAS.
  2. To address histories of erasure prevalent in the curriculum with a particular focus on SOAS’ colonial origins and present alternative ways of knowing.  
  3. To interrogate SOAS’ self-image as progressive and diverse.
  4. To use the centenary year as a point of intervention to discuss how the university must move forward and demand that we, as students of colour, are involved in the curriculum review process.
  5. To review 10 first year courses, working with academics to discuss points of revamp, reform and in some cases overhaul.  
  6. To make sure that the majority of the philosophers on our courses are from the Global South or it’s diaspora. SOAS’s focus is on Asia and Africa and therefore the foundations of its theories should be presented by Asian or African philosophers (or the diaspora).
  7. If white philosophers are required, then to teach their work from a critical standpoint. For example, acknowledging the colonial context in which so called “Enlightenment” philosophers wrote within.

 

Se tratando da Escola de Estudos Orientais e Africanos, é de se esperar mesmo que queiram explorar pensadores dessas regiões. Só não sei se é relevante, quando tiverem que passar pelos filósofos europeus, contextualizar especificamente assim.

Ao menos quando eu fui obrigado a estudar isso, sempre foi de um ponto de vista crítico.

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8 minutos atrás, _Matheus_ disse:

Tá difícil esse mundaum. Vitimismo, opressão, esquerdopatia... everyfuckingwhere. =0

Ué, o que tem de errado discutir o currículo? Não tem um movimento forte aqui pra também mudar o "currículo de esquerda"?

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3 minutos atrás, Douglas. disse:

Ué, o que tem de errado discutir o currículo? Não tem um movimento forte aqui pra também mudar o "currículo de esquerda"?

O problema não é discutir o currículo, o problema é que tudo agora é brancos são opressores, e tudo que vem deles é deturpado, inválido, etc. Somos as vítimas da opressão. Eu já não acho que racismo existe nas proporções propagadas, que dirá motivo para essa suposta opressão intelectual da elite branca.

Na vida real, estamos (todos nós) pouco nos fudendo uns pros outros, independente de cor. Ninguém dá a mínima pra vida alheia. Mas tem gente que acha que o mundo gira em torno do umbigo deles, que quando dão risada é risada deles (vitimistas), que quando faço ABCD é pensando neles, etc.

Isso tirando um ou outro ponto fora da curva (escrotos) que aproveita que a pessoa já tem essa fraqueza, um complexo de inferioridade por ser da minoria X, aí vai lá e pra provocar diz você é um Xzinho de merda, blablabla. Eu fazia isso com minha irmã quando eu era pequeno, só soltava um: gorda! E isso não é porque eu tinha preconceito contra gordos, ou porque eu queria impor um padrão de beleza da barriga sarada em crianças de 8 anos sobre as crianças de 5 anos. É porque eu realmente queria tocar na ferida dela.

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29 minutos atrás, _Matheus_ disse:

O problema não é discutir o currículo, o problema é que tudo agora é brancos são opressores, e tudo que vem deles é deturpado, inválido, etc. Somos as vítimas da opressão. Eu já não acho que racismo existe nas proporções propagadas, que dirá motivo para essa suposta opressão intelectual da elite branca.

Mas então você não leu o raciocínio deles pra proporem isso.

 

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The School of Oriental Studies began as a colonial project in 1916 to deepen Europe’s understanding of the Global South. “Africa” was eventually added to the schools name in 1938. With the 100th year of SOAS coming up, it’s important to assess the colonial origins of the institution and look ahead to the ways in which the school is developing. Despite being an institution that specialises in Africa and Asia, the curricula at SOAS are not adequately representative of thinkers that emerge from the Global South.


We are launching a campaign to examine this and we hope to host a series of events looking at how we can establish a “decolonised university.” Decolonising SOAS will be in collaboration with UCL’s Why Is My Curriculum White Campaign which garnered national press for its examination of UCL’s “Pale, Male and Stale” curricula.


One of the key aspects of this campaign is for us to examine the ways in which Western philosophy puts a specific conception of Man at the centre. This enables the myth of “universal truth” as being a body of knowledge that has dictated the current colonial structure of the world we live in today. The campaign will be looking at ways SOAS as an institution can incorporate other forms of knowing and grant the same credence to metaphysical and transcendental systems of knowledge from the Global South as it does to systems of knowledge that have emerged from Western Europe.

https://soasunion.org/liberation/campaigns/decolonisingsoas/

 

 

O principal, pelo que entendi, é que apesar de se especializarem nessas regiões, ensinam do mesmo jeito que as outras, o que parece um contrassenso.

 

Mas o que mais me chegou foi terem colocado explicitamente a necessidade de discutir os filósofos europeus de um ponto de vista crítico. Queria saber como é atualmente porque o contrário seria quase doutrinação.

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11 minutos atrás, Douglas. disse:

Mas então você não leu o raciocínio deles pra proporem isso.

Sim, meu post inicial digitei antes do seu e só dei o enviar depois.

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Geração mais mimizeira de todas, meus parabéns.

1 hora atrás, _Matheus_ disse:

Na vida real, estamos (todos nós) pouco nos fudendo uns pros outros, independente de cor. Ninguém dá a mínima pra vida alheia. Mas tem gente que acha que o mundo gira em torno do umbigo deles, que quando dão risada é risada deles (vitimistas), que quando faço ABCD é pensando neles, etc.

Exatamente como eu vejo também.

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2 horas atrás, Douglas. disse:

O programa em si não parece tão radical:

 

Se tratando da Escola de Estudos Orientais e Africanos, é de se esperar mesmo que queiram explorar pensadores dessas regiões. Só não sei se é relevante, quando tiverem que passar pelos filósofos europeus, contextualizar especificamente assim.

Ao menos quando eu fui obrigado a estudar isso, sempre foi de um ponto de vista crítico.

A ideia é ótima mas a "apresentação" horrível. Era mais fácil falar que é contra o Eurocentrismo do que contra pensadores brancos. 

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30 minutos atrás, Masca disse:

Tá de sacanagem né vei?

Em todos os meus 25 anos, conheci uma pessoa realmente racista e, pasmem, ela tem 94 anos. Dá pra imaginar porque ela está tão presa a essa superioridade imaginária...

Pra mim, existem três categorias:

1. racistas, raridade. Convenhamos, falta intelecto para ser racista num país miscigenado como o HU3.

2. Os que se aproveitam da baixa auto-estima, complexo de inferioridade, e aproveitam para humilhar como moeda de ataque. São na verdade arrogantes-escrotos que humilharão e tentarão passar por cima de qualquer classe servente/mais pobre (ex. garçom, atendente).

3. As vítimas do racismo que, na concepção dessas vítimas, está transbordando na sociedade.

 

A mesma comparação, em proporções diferentes dá pra se fazer com outras minorias revoltadas e egocêntricas que dizem que o mundo tem atitudes anti-X em vários âmbitos em pequenas escalas. Enfim, o resto do meu ponto comentei antes. Feminista que é feminista, dentro do conceito de luta contra o machismo, não fica fazendo arruaça pelada, abrindo o cu no meio de universidade, clamando por atenção pra dizer que sofre, pra vender um ideal político subjetivamente... vai lá, trabalha e galga sua posição de executiva e desbanca os colegas, o marido e segue o jogo. Não fica parada no tempo pedindo a esmola de atenção, clamando por atenção à sua luta, por reforços, por proteção... vai lá e luta, do jeito que tem que ser.

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1 hora atrás, _Matheus_ disse:

Em todos os meus 25 anos, conheci uma pessoa realmente racista e, pasmem, ela tem 94 anos. Dá pra imaginar porque ela está tão presa a essa superioridade imaginária...

Pra mim, existem três categorias:

1. racistas, raridade. Convenhamos, falta intelecto para ser racista num país miscigenado como o HU3.

2. Os que se aproveitam da baixa auto-estima, complexo de inferioridade, e aproveitam para humilhar como moeda de ataque. São na verdade arrogantes-escrotos que humilharão e tentarão passar por cima de qualquer classe servente/mais pobre (ex. garçom, atendente).

3. As vítimas do racismo que, na concepção dessas vítimas, está transbordando na sociedade.

 

A mesma comparação, em proporções diferentes dá pra se fazer com outras minorias revoltadas e egocêntricas que dizem que o mundo tem atitudes anti-X em vários âmbitos em pequenas escalas. Enfim, o resto do meu ponto comentei antes. Feminista que é feminista, dentro do conceito de luta contra o machismo, não fica fazendo arruaça pelada, abrindo o cu no meio de universidade, clamando por atenção pra dizer que sofre, pra vender um ideal político subjetivamente... vai lá, trabalha e galga sua posição de executiva e desbanca os colegas, o marido e segue o jogo. Não fica parada no tempo pedindo a esmola de atenção, clamando por atenção à sua luta, por reforços, por proteção... vai lá e luta, do jeito que tem que ser.

Você está muito neoliberalzinho, hein? Como homem branco e rico, você jamais entenderia a luta, porque não vive na pele de uma mulher, travesti, gender fluid, bigenero indefinido, transsexual, muçulmano, gordo ou negro, portanto não deveria opinar nem se expressar sobre o tema.

 

 

Hahahahaha, brincadeiras a parte e já desviando o tópico, é assim que as minorias discutem. Não querem debate, querem leis que os tornem exclusivo, leis que tragam benefícios. 

 

Sobre a 'descolonização', é inacreditável. Essa subjetividade é muito ruim... precisamos mais racionalidade, mais objetivamos! A = A! 

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  • Vice-Presidente

Eu entendi bem depois da explicação do Douglas, mas utilizaram o discurso errado. Alguém tem a notícia original que se essa da Gazeta do Povo? Para as coisas terem sido distorcidas da tradução ou do discurso do SOAS, é moleza. A única coisa que chama atenção é o ponto 7 do que o Douglas postou. O resto, eu acredito que estão corretos afinal de contas, é um escola de filosofia dessa região, não da filosofia europeia.

No mais, esse tipo de cursos que existem lá fora, me fez ver a educação superior no Brasil de maneira totalmente diferente.

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2 horas atrás, Henrique M. disse:

Eu entendi bem depois da explicação do Douglas, mas utilizaram o discurso errado. Alguém tem a notícia original que se essa da Gazeta do Povo? Para as coisas terem sido distorcidas da tradução ou do discurso do SOAS, é moleza. A única coisa que chama atenção é o ponto 7 do que o Douglas postou. O resto, eu acredito que estão corretos afinal de contas, é um escola de filosofia dessa região, não da filosofia europeia.

No mais, esse tipo de cursos que existem lá fora, me fez ver a educação superior no Brasil de maneira totalmente diferente.

Diferente de que maneira? Que são parecidos?

http://www.telegraph.co.uk/education/2017/01/08/university-students-demand-philosophers-including-plato-kant/

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  • Vice-Presidente
33 minutos atrás, MatheuB disse:

Não, diferentes de que aqui, a maioria dos cursos são voltados para a pessoa realmente se formar com uma profissão (apesar de que não funciona assim na prática), com os cursos voltados a formar profissionais, e lá fora, tem muito curso superior que a pessoa faz e não tem aplicabilidade no mercado profissional, a não ser que o interesse dessa pessoa seja acadêmico.

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15 horas atrás, _Matheus_ disse:

Em todos os meus 25 anos, conheci uma pessoa realmente racista e, pasmem, ela tem 94 anos. Dá pra imaginar porque ela está tão presa a essa superioridade imaginária...

Pra mim, existem três categorias:

1. racistas, raridade. Convenhamos, falta intelecto para ser racista num país miscigenado como o HU3.

2. Os que se aproveitam da baixa auto-estima, complexo de inferioridade, e aproveitam para humilhar como moeda de ataque. São na verdade arrogantes-escrotos que humilharão e tentarão passar por cima de qualquer classe servente/mais pobre (ex. garçom, atendente).

3. As vítimas do racismo que, na concepção dessas vítimas, está transbordando na sociedade.

 

A mesma comparação, em proporções diferentes dá pra se fazer com outras minorias revoltadas e egocêntricas que dizem que o mundo tem atitudes anti-X em vários âmbitos em pequenas escalas. Enfim, o resto do meu ponto comentei antes. Feminista que é feminista, dentro do conceito de luta contra o machismo, não fica fazendo arruaça pelada, abrindo o cu no meio de universidade, clamando por atenção pra dizer que sofre, pra vender um ideal político subjetivamente... vai lá, trabalha e galga sua posição de executiva e desbanca os colegas, o marido e segue o jogo. Não fica parada no tempo pedindo a esmola de atenção, clamando por atenção à sua luta, por reforços, por proteção... vai lá e luta, do jeito que tem que ser.

Resumir algo histórico e amplamente difundido, estudado e analisado pelos mais diferentes campos de estudo das ciências aos seus enormes 25 anos e fomentar seu ponto de vista nisso me parece um pouco forçado.

Sobre as suas categorias:

1- Discordo plenamente, são muitos. E a questão do Racismo é justamente essa. É baseado sempre numa pseudo racionalização, afinal os negros passaram por muitas dificuldades em sua história, portanto seu biotipo suporta maior esforço físico, portanto são melhores em atividades físicas, e por ai vai...

2- na verdade, isso é muito mais uma atitude comum de um racista. Agora, se aproveita da auto estima? ou se aproveita da condição desigual em que ele é o lado "mais forte da corda"? No exemplo que você dá da sua irmã por exemplo, sua atitude é sim preconceituosa (gordofóbica no caso) pois você utilizou um construto social, sabendo que iria atingi-la e o fez. 

3-  As vítimas existem, não estão aí porque querem. Eu acho que as nesse caso, é sempre bom, antes de começar a difundir a ideia do vitimismo, adora a empatia e o diálogo. Alias, vou dar um exemplo bem simples. Lê, apenas a chamada dessa matéria. O que dá a entender? mais, leia o conteúdo da mesma (do Gazeta) e o linguajar bem tendencioso e começa a matéria. Não dá a entender que eles fizeram uma solicitação, que querem um debate sobre a utilização de APENAS os filososos tradicionais orientais. A comunicação é uma arma hoje em dia.

No mais, "minoria revoltadas e egocêntricas"? Esse é o ponto que talvez você não consiga manter um diálogo duradouro com uma feminista militante. Você utiliza da sua razão e o que você acha para parametrizar o movimento que você não faz parte, utiliza temos como "chamar atenção", abrir o cu e etc e em seguida ainda afirma para que as mesmas lutem "do jeito que tem que ser", ou seja, do seu jeito, mostrando competência igual ou superior de um homem, uma carreira, para aí sim, ser uma feminista... estranho.

Enfim, trouxe seu comentário para pontuar algumas coisas que eu acho no intuito de reflexão.

E @aldin não é assim que as "minorias" discutem não cara, lutar por maior igualdade não é lutar por benefícios ou exclusividade. Claro, existem movimentos radicais ao extremo, mas isso faz parte do processo de construção social, política e ideológica. Os radicais existem dos dois "lados". A subjetividade é o que nos torna humanos e que não nos transforma em máquinas A=A apenas de lógica, ao meu ver, falta mais diálogo e respeito a opinião alheia, nesse ponto, a gente precisa realmente ser mais racional e agir menos "apaixonadamente", como se qualquer discussão sobre qualquer assunto fosse FlaxFlu

 

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Sempre que tem um tópico assim vem gente cagar reclamação sobre movimento x ou y, sem nem ler a notícia ou pensar sobre o que foi proposto. Parabéns, Douglas, que foi atrás.

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17 minutos atrás, Ademar Tavares disse:

Resumir algo histórico e amplamente difundido, estudado e analisado pelos mais diferentes campos de estudo das ciências aos seus enormes 25 anos e fomentar seu ponto de vista nisso me parece um pouco forçado.

Não é porque existiu que ainda existe na mesma proporção, certo? Porque o que eu já li de relatos de interwebs, fanfics, parece que ponho a cabeça pela janela e vejo um negro sendo apedrejado, maltratado, etc.

19 minutos atrás, Ademar Tavares disse:

gordofóbica

Li esse parágrafo esperando por essa palavra. Eu sabia que não faltaria! 

No direito, se eu quiser te dar um soco e, como consequência você cair, bater a cabeça e morrer, eu ainda sim não tive a intenção de te matar, só de te agredir. Existe uma separação clara entre o desejo e a consequência.

O racismo nesse segundo caso é consequência de querer humilhar. Não quer dizer que há um preconceito realmente enraizado ali, só usou da fraqueza do outro.

23 minutos atrás, Ademar Tavares disse:

Esse é o ponto que talvez você não consiga manter um diálogo duradouro com uma feminista militante.

Nem é minha intenção perder tempo dessa maneira.

24 minutos atrás, Ademar Tavares disse:

utiliza temos como "chamar atenção", abrir o cu e etc

https://www.youtube.com/watch?v=r9tfuorap-s

24 minutos atrás, Ademar Tavares disse:

"do jeito que tem que ser", ou seja, do seu jeito, mostrando competência igual ou superior de um homem, uma carreira, para aí sim, ser uma feminista...

Não é do meu jeito. É do jeito que qualquer cidadão que toma as rédeas da própria vida fez/faz/continuará fazendo. Ela não vai ser feminista só quando completar o sucesso profissional, mas durante o trajeto até, e pelo simples fato de buscar, o suceso profissional.

Quer ser magro, vai lá e abdica de todas as porcarias que come. Guloseimas, tenha força de vontade, segue o jogo. Não fica esperando que alguém olhe pra você, se compadeça de você e crie um órgão a mais no nosso tão pequeno governo pra te ajudar a emagrecer.

Quer ser rico, vai lá e trabalha.

Quer ter mesmo salário/prestígio que homem (supostamente tem)? Vai lá e trabalha, tá cheio de mulher de verdade aí comandando muito marmanjo. Não fica esperando que seu protesto pelada e seu bostejo no facebook no horário de trabalho vá te dar igualdade, não.

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2 horas atrás, _Matheus_ disse:

Não é porque existiu que ainda existe na mesma proporção, certo? Porque o que eu já li de relatos de interwebs, fanfics, parece que ponho a cabeça pela janela e vejo um negro sendo apedrejado, maltratado, etc.

A questão é, deveria existir racismo em qualquer proporção? Uma coisa que digo é que hoje, tem muita informação "ruim", é preciso garimpar bem suas fontes para não sair acreditando em qualquer merda, mas o que postam ou fazem essa merdalhada toda só vai diminuir se cada vez mais a gente for mais seletivo nas nossas informações

Li esse parágrafo esperando por essa palavra. Eu sabia que não faltaria! 

No direito, se eu quiser te dar um soco e, como consequência você cair, bater a cabeça e morrer, eu ainda sim não tive a intenção de te matar, só de te agredir. Existe uma separação clara entre o desejo e a consequência.

O racismo nesse segundo caso é consequência de querer humilhar. Não quer dizer que há um preconceito realmente enraizado ali, só usou da fraqueza do outro.

Muito simplória sua visão. Na verdade você poderia sim ser acusado e condenado por homicido culposo, quando não há a intenção de matar. No direito, que é uma ciência humana e social, nunca se é visto um fato isolado de forma isolada desse jeito como você colocou. Afinal, quando uma mulher é agredida, o agressor é enquadrado na lei Maria da Penha. é Dever do direito se atualizar e se desenvolver de acordo com a sociedade. E o direito é só um campo, uma parte do todo que é o Racismo. Na psicologia por exemplo, não focaríamos na sua ação em si do soco mas em si o porque chegou nessa ação: Dificuldade a receber críticas? Estresse? Conflito intra psiquico? Dificuldade em canalizar energia primitiva? ou foi uma reação a uma ação extrema? trauma? desamaparo? Trazendo pro Racismo, na psicologia social o Racismo é uma ação (consequência) discriminatória que é realizada devido a construtos sociais. Complexo né?

Nem é minha intenção perder tempo dessa maneira.

Deveria, de verdade, sem preconceito, a gente sempre tem a aprender em todos os lugares, talvez ouvindo mais o que uma tenha a dizer, pode extrair uma coisa ou outra interessante.

https://www.youtube.com/watch?v=r9tfuorap-s

Então, esse é o tipo de ação que me incomoda também, mas não se pode reduzir todo um movimento a ação de "abrir o cú", afinal o sufrágio universal não existe porque mulheres batalharam bastante no campo intelectual e conseguiram "provar" que eram inteligentes suficientes para votar.

Não é do meu jeito. É do jeito que qualquer cidadão que toma as rédeas da própria vida fez/faz/continuará fazendo. Ela não vai ser feminista só quando completar o sucesso profissional, mas durante o trajeto até, e pelo simples fato de buscar, o suceso profissional.

Quer ser magro, vai lá e abdica de todas as porcarias que come. Guloseimas, tenha força de vontade, segue o jogo. Não fica esperando que alguém olhe pra você, se compadeça de você e crie um órgão a mais no nosso tão pequeno governo pra te ajudar a emagrecer.

Quer ser rico, vai lá e trabalha.

Quer ter mesmo salário/prestígio que homem (supostamente tem)? Vai lá e trabalha, tá cheio de mulher de verdade aí comandando muito marmanjo. Não fica esperando que seu protesto pelada e seu bostejo no facebook no horário de trabalho vá te dar igualdade, não.

É uma visão legal mas um tanto romântica essa sua, não é sor simplesmente querer uma coisa que você consegue. A história nos conta isso. A meritocracia como conceito puro só serve no campo das idéias, muito o que se pratica é a meritogracinha e negar que há disparidades e desigualdades na sociedade, ao meu ver, não ajuda, só corrobora uma visão distorcida de que "tem muita gente que não quer nada com nada mesmo".

 

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7 minutos atrás, Ademar Tavares disse:

deveria existir racismo em qualquer proporção?

Não deveria (visão romantizada a sua :D). Mas você vai obrigar alguém a não ser racista? É como querer controlar os pensamentos de alguém. Você pode reprimir a pessoa para que ela não manifeste seus preconceitos com medo da repressão. Não tem como você implantar a moral linda onde ninguém tem preconceitos.

10 minutos atrás, Ademar Tavares disse:

Na verdade você poderia sim ser acusado e condenado por homicido culposo

Bem pontuado! Mas são pesos diferentes para um culposo e um doloso, certo? Era esse meu ponto.

11 minutos atrás, Ademar Tavares disse:

Deveria, de verdade, sem preconceito, a gente sempre tem a aprender em todos os lugares, talvez ouvindo mais o que uma tenha a dizer, pode extrair uma coisa ou outra interessante.

Estou disposto a ouvir demais, mas desse tipo de movimento eu quero passar bem longe. 

12 minutos atrás, Ademar Tavares disse:

não se pode reduzir todo um movimento a ação de "abrir o cú"

É que na realidade existem diferentes vertentes do feminismo, a bandeira teórica é uma, e a prática diverge. As feminazi, ou as militantes ferrenhas, nada mais são do que femistas escondidas atrás da bandeira do feminismo, com um ideal político de obtenção de privilégios sem fazer nada da vida além de protestar e serem sustentadas por partidos/DCE's de universidade, etc.

As feministas lutam pelos seus direitos e combinam isso com ações práticas: mostrando sua competência na área de atuação.

13 minutos atrás, Ademar Tavares disse:

É uma visão legal mas um tanto romântica essa sua, não é sor simplesmente querer uma coisa que você consegue. A história nos conta isso. A meritocracia como conceito puro só serve no campo das idéias, muito o que se pratica é a meritogracinha e negar que há disparidades e desigualdades na sociedade, ao meu ver, não ajuda, só corrobora uma visão distorcida de que "tem muita gente que não quer nada com nada mesmo".

A meritocracia não está livre de falhas e corporativismo. Mas disparidades sociais serão naturais. Uns vão ter que se esforçar mais para serem alguém na vida, outros menos. Triste realidade? Sim, mas é o que tem pra hoje.

No mais, muita gente não quer nada com nada mesmo, você sabe. Muita gente quer chegar em casa e coçar o saco. Muita gente quer ter uma BMW, mas nem sonha em realmente se esforçar metade pra ter uma.

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2 horas atrás, Ademar Tavares disse:

 @aldin não é assim que as "minorias" discutem não cara, lutar por maior igualdade não é lutar por benefícios ou exclusividade. Claro, existem movimentos radicais ao extremo, mas isso faz parte do processo de construção social, política e ideológica. Os radicais existem dos dois "lados". A subjetividade é o que nos torna humanos e que não nos transforma em máquinas A=A apenas de lógica, ao meu ver, falta mais diálogo e respeito a opinião alheia, nesse ponto, a gente precisa realmente ser mais racional e agir menos "apaixonadamente", como se qualquer discussão sobre qualquer assunto fosse FlaxFlu

É assim que as minorias discutem, se quiser posso trazer diversos links pra você acompanhar.

 

Concordo contigo que lutar por igualdade não é lugar por benefícios ou exclusividade. Mas o que no Estado faz? Cria leis e impõe decretos criando exclusividade para minorias, concorda?

Existem situações onde o diálogo e respeito a opinião alheia não funcionam, como na matemática, por exemplo. 1+1=2 e não adianta dialogar ou opinar sobre o tema, a verdade é uma só.

Nas ciências políticas, observe: não estou falando de sociologia/antropologia/história/geografia, estou falando de ciências políticas, também acredito que hajam algumas verdades irrefutáveis. Um exemplo disso é a apologia ao nazismo ser considerado crime em diversas partes do mundo, devido ao Holocausto, onde mais de 6 milhões de judeus foram exterminados em massa. Você debateria com um nazista sobre suas ideias e ideais políticos e ideológicos? Tenho certeza que não. 

Agora amarrando ao tema de minorias e seus discursos por igualdade, vamos colocar em plano o comunismo defendido pela classe. Pegando apenas o TOP3:

a) Mao Tse-Tung e suas políticas mataram cerca de 65 milhões de pessoas na China

b) Josef Stalin e suas políticas mataram cerca de 20 milhões de pessoas na antiga União Soviética. Se somarmos seu compatriota Vladimir Lênin, somam-se mais 10 milhões.

c) Pol Pot e suas políticas mataram cerca de 2 milhões de pessoas no Camboja de 1976 a 1979.

Por baixo, isso dá quase 100 milhões de mortos pelas implementações de políticas comunistas ao redor do planeta.

 

Tem como dialogar com alguém que ainda defenda o comunismo? Tem como dialogar com alguém que defenda liberdade e direitos iguais através da intervenção estatal? Não existe um caso que deu certo. Muito pelo contrário, né?

 

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      Minha ideia foi escolher um desafio um pouco maior desde o início, escolhendo um time entre as equipes das duas conferências que estivesse cotado para a parte de baixo e que não tivesse a situação financeira tão boa de cara, e o escolhido foi, como o título do tópico deixa óbvio, o Braintree Town Football Club.
      Por que esse entre tantas opções? Simplesmente porque gostei do apelido, "The Iron", inclusive presente no escudo do clube e que remete às origens do clube, formado pelos trabalhadores de uma fábrica local, a Crittall Window, empresa que fabrica até hoje janelas com esquadria de aço. Outro motivo foi o belo uniforme do clube, que costuma utilizar como cor principal o laranja. Fora isso, foi uma escolha ao acaso seguindo os critérios - é um clube com situação financeira complicada, cotado para a 19ª posição na National League South, e sem histórico de frequentar divisões superiores, além, claro, de ser um clube semi-profissional, o que torna as coisas mais desafiadoras e interessantes.
       

       
      O clube já teve algumas mudanças de nome, fundado como Manor Works em 1898 pela companhia, virou Crittall Athletic em 1921, em alusão à fábrica de janelas que deu origem a sua existência, depois passou a ser Braintree & Crittall Athletic, em 1968, e por fim, em 1981, cortou de vez as relações com a Crittall e mudou para o nome de Braintree F.C., com o "Town" sendo adicionado no ano seguinte. O Braintree Town F.C. manda seus jogos no estádio Cressing Road, que aparece no fundo do banner, com capacidade para 4222 espectadores no FM. 
      Para assumir o clube, criei um treinador ficcional chamado Jack Jackson, com aparência criada aleatoriamente pelo jogo, com experiência no mínimo possível, mas já tendo a primeira licença de treinador, a Nacional C:
       

       

      HISTÓRICO DO CLUBE
      O time teve lá um relativo sucesso nas divisões regionais de Essex, e jogou uma época nas divisões regionais de Londres, mas só recentemente começou realmente sua ascensão na pirâmide do futebol inglês. Em 2001, o clube subiu da Isthmian League Division One (que na época seria a 7ª divisão inglesa) com o 3º lugar, e acabou "caindo" em 2004, quando ficou em 23º, devido à reforma do sistema de ligas, que fez com que não houvesse rebaixamento, mas abaixou a Isthmian League Premier Division no sistema, passando a ser equivalente ao 7º nível de futebol do país.
      Logo no ano seguinte, o Braintree Town ficou na 4ª colocação, alcançando um lugar nos Play-offs de acesso, mas foi derrotado frente ao eventual campeão e promovido Eastleigh, por 2x0. Se pelo playoff não foi possível, mais um ano a frente, em 2006, o clube foi campeão da Isthmian League Premier Division com 94 pontos, garantindo sua participação na Conference South (hoje National League South, uma das duas ligas da 6ª divisão e atual divisão do clube).
      Logo na primeira participação, o The Iron conseguiu alcançar o Playoff com uma improvável 3ª colocação, e ainda avançou à final, vencendo nos pênaltis o Havant & Waterlooville após dois empates por 1x1. Na final, quem esperava era o Salisbury City, outro clube recém promovido, também como campeão da sua divisão, a Southern Football League Premier Division, e que terminou a temporada na 2ª posição da liga com apenas 1 ponto a mais do que o Braintree. Na final, que foi bem disputada e acabou sendo emocionante (quem tiver interesse, leia o relato do jogo em um jornal local de Salisbury), o Salisbury saiu vitorioso com o gol do 1x0 vindo de seu artilheiro perto do fim da partida, disputada no estádio do Stevenage Borough.
      O sonho de alcançar a conferência nacional não havia acabado ali, mas foi seguido por um novo baque, com o Braintree chegando novamente no playoff na temporada seguinte, mas caindo para o futuro campeão por 5x0 no agregado. Nos dois anos seguintes, um 14º lugar e um 7º (este a apenas 1 ponto de alcançar o playoff) antecederam o que seria o maior feito do clube de Essex até hoje: o título de campeão da National League Conference South de 2010/11, conseguido numa campanha com 89 pontos conquistados (7 a mais do que o vice-campeão) e 45 gols de saldo.
      O sonhado acesso à National League finalmente veio, e nos anos seguintes o Braintree até fez boas campanhas, quase alcançando o playoff de acesso à League Two em 2013/14 com um 6º lugar, e finalmente alcançando com uma 3ª colocação na temporada 2015/16. O adversário foi o Grimsby Town, e mesmo vencendo o jogo de ida por 1x0 na casa do adversário, na volta, em Cressing Road diante de 3102 espectadores, o clube acabou sendo derrotado pelo mesmo placar no tempo normal, com gol de pênalti aos 30' do segundo tempo, e ainda teve um jogador expulso no minuto final da etapa regulamentar. Com um jogador a mais, o Grimsby acabou marcando o segundo gol no segundo período da prorrogação e saiu classificado à final, em que garantiu o acesso.
      A derrota acabou sendo o último jogo do técnico Danny Cowley que ficou apenas aquela temporada em Braintree, e enquanto no ano seguinte Danny levantou o troféu da mesma competição dirigindo o Lincoln City, o sucesso parece ter ido embora com a saída do treinador. Terminando na 22ª posição com 48 pontos, o clube foi rebaixado para a agora renomeada National League South, e apesar de ter subido novamente na temporada seguinte, após vencer o playoff (mesmo chegando como 6º colocado e tendo que recorrer aos pênaltis na rodada preliminar e na final), foi novamente rebaixado em 2018/19 após uma fraca campanha que viu o clube ficar na 23ª posição.
      As temporadas 2019/20 e 2020/21 ficaram marcadas pelo encerramento precoce das competições devido à pandemia de COVID-19, e também foi decidido que não haveria rebaixamento da sexta divisão em ambos os anos. Para o Braintree Town, que fez péssima campanha em ambas as campanhas, podemos dizer que foi um bom resultado final, com o clube se mantendo na divisão. Chegamos então na última temporada antes do início do save, com uma campanha na parte de baixo da tabela em 2022 por parte do Braintree, em um ano em que a liga teve apenas 21 clubes participantes e apenas um rebaixado, o clube fez 45 pontos em 40 partidas disputadas e terminou na 17ª colocação.
      Na vida real, o Braintree acabou indo muito bem na temporada 2022/23, com um 7º lugar e vaga na rodada preliminar do playoff de acesso à National League, onde foi derrotado pelo Worthing por 1x0. Resta saber se conseguirei fazer algo parecido ou melhor do que isso nessa temporada de estreia.
       
      O CLUBE NO FM
      Dando a primeira olhada no clube, dá para ver por que somos considerados um time da metade de baixo da tabela: além de ser semi-profissional em uma liga onde temos clubes profissionais e, portanto, com a semana de treinos cheia, também temos estruturas bem ruins, com más condições de treino para o time principal e o sub-18 (esse, aliás, composto apenas por jogadores cinzas), recrutamento básico e estádio em mau estado. Não lembrei do print, mas quando comecei o save também tínhamos apenas dois ou três membros na comissão técnica - um adjunto e um ou dois preparadores, que para um time que treina duas vezes na semana acho que está coerente.
       

       
      Por sermos claramente uma equipe abaixo do nível dos adversários e da liga, temos a expectativa da direção de apenas ser competitivos nas copas - disputaremos a FA Cup e também o FA Trophy - e de apenas conseguir um meio de tabela na Sextona. A princípio, tudo factível para um treinador humano.
       

       

      CONFIGURAÇÕES DO SAVE
      Selecionei como ativas apenas as duas primeiras divisões dos demais países do top-5 europeu, além das divisões principais das ligas de Portugal, Argentina e Brasil, com uma base de dados pequena.
       

       
      Fora isso, segue um print com tudo que ficará a cargo do treinador e que, salvo alguma mudança que eu adiantarei aqui caso aconteça, deve se manter até o fim do save: contratações, vendas e negociações contratuais, além de treino geral e específicos do time principal ficarão todos a cargo do Treinador, ou seja, a meu cargo. As demais funções dentro do clube ficarão a critério da máquina - contratações e contratos da base e de staff. Não é um save estilo Desafio do Diretor Esportivo, mas não quero ter impacto sobre a contratação da equipe técnica, médica e de observação do clube, porque sei que isso gera um tanto de vantagem para o treinador humano, além claro da questão do tempo que isso demanda, que prefiro usar para gerir o elenco.
       

       
      Creio que o desafio já está mais do que compreendido nesse ponto, então em breve venho com a primeira atualização, destacando o elenco inicial, transferências e os primeiros passos da equipe de Jack Jackson.
    • JGDuarte
      Por JGDuarte
      Tópico geral do Grupo B da Copa do Mundo FIFA 2022
       

    • Douglas.
      Por Douglas.
      Pra quem já se sentiu muito ambicioso por fazer proposta pra jogadores que estavam na Europa e ficaram sem clube, a gente sonha com pouco ainda... 😂
    • Johann Duwe
      Por Johann Duwe
      Queen Elizabeth II has died, Buckingham Palace announces - BBC News
       
      A rainha Elizabeth II, a monarca mais longeva do Reino Unido, morreu em Balmoral aos 96 anos, depois de reinar por 70 anos.
      Sua família se reuniu em sua propriedade escocesa depois que as preocupações cresceram sobre sua saúde mais cedo na quinta-feira.
      A Rainha chegou ao trono em 1952 e testemunhou uma enorme mudança social. Com sua morte, seu filho mais velho Charles, o ex-príncipe de Gales, liderará o país em luto como o novo rei e chefe de Estado por 14 reinos da Comunidade.
      Em um comunicado, o Palácio de Buckingham disse: "A Rainha morreu pacificamente em Balmoral esta tarde. "O Rei e a Rainha Consorte permanecerão em Balmoral esta noite e retornarão a Londres amanhã."
      Todos os filhos da Rainha viajaram para Balmoral, perto de Aberdeen, depois que os médicos colocaram a Rainha sob supervisão médica. Seu neto, príncipe William, também está lá, com seu irmão, príncipe Harry, a caminho.
      O mandato da Rainha Elizabeth II como chefe de Estado abrangeu a austeridade pós-guerra, a transição do império para a Comunidade, o fim da Guerra Fria e a entrada do Reino Unido na União Europeia. Seu reinado durou 15 primeiros-ministros começando com Winston Churchill, nascido em 1874, e incluindo Liz Truss, nascida 101 anos depois, em 1975, e nomeada pela Rainha no início desta semana. Ela ocupou audiências semanais com seu primeiro-ministro durante todo o seu reinado.
      A Rainha nasceu Elizabeth Alexandra Mary Windsor, em Mayfair, Londres, em 21 de abril de 1926.
    • Tsuru
      Por Tsuru
      Durante a pesquisa para o save do Druida, me deparei com o lema oficial de Gales, “Cymru Am Byth” (se lê “Kimiru Am Bith”) que quer dizer “País de Gales para sempre” (Wales Forever) ou “Vida longa ao País de Gales” (Long Live Wales). Na ocasião eu li erradamente “Galês para sempre” (que em inglês seria “Welsh Forever”), e apesar de estar incorreto - porque originalmente o lema se refere ao país e não à nacionalidade - a ideia ficou na minha cabeça como uma espécie de conceito de fidelidade à nacionalidade em questão.
      Na época li que as maiores equipes de Gales jogam há muitos anos na pirâmide inglesa e que decidiram permanecer assim mesmo após a criação da liga galesa, em 1992 (eu sinceramente não os culpo). Isso gera uma inusitada situação de mais de um time de um país atuando em outro (são quatro na db oficial do FM, mas soube que há outros em divisões ainda mais baixas). E por fim, pesquisando sobre experiências de jogadores com essas equipes no FM, achei no fórum oficial um jogador que decidiu criar uma espécie de “Athletic Bilbao inglês”, com a regra de contratar apenas jogadores galeses (https://community.sigames.com/forums/topic/438707-fm-18-wrexham-the-welsh-red-dragons/?tab=comments). 
      Eu adorei e percebi que ele estava basicamente materializando em um save o conceito de “Galês para sempre”. A ideia ficou guardada no porão (porque a gaveta já estava cheia delas) e ao pensar em qual save seria o primeiro no FM 21, foi a que mais me empolgou. Não só pelo desafio em si, mas por misturar uma série de elementos que eu não costumo utilizar nos meus saves, permitindo fazer mesmo algo diferente do meu usual. Entre eles estão restrição de contratações, desenvolvimento da base (que aqui vai acabar tendo papel fundamental) e o sistema que batizei de “Cafundó League”, aquele que você pega um time de uma divisão ali perto do Pré-Sal e segue nele até o mais alto possível. Eu pensei em fazer mais uma coisa diferente que seria jogar a primeira temporada antes de postar, mas empolguei e decidi compartilhar de uma vez.
      Por fim, temos a escolha do clube. Eu considero que o “nível fácil” desse desafio (isso existe?) é com Swansea e Cardiff, times maiores, com mais dinheiro e estrutura, que militam na segunda divisão e já possuem boa parte de seu elenco nacionalizada. O “nivel médio” seria com o Newport County, hoje na League Two, a quarta divisão, com um elenco com bom número de galeses mas menos estrutura e recursos do que os outros dois. E o “nível difícil” é com o Wrexham, que há algum tempo milita na Football League, quinto escalão inglês, e que por seu natural estado de penúria, contrata o que é possível (não devem nem olhar o nome do sujeito, imagina onde o cara nasceu).
      Um deles eu já queria treinar desde que fiz a entrevista aqui no PM, e foi uma escolha natural. Ok, pelo banner já dava para saber, mas quis explicar assim mesmo. Hahahaha
       

       
      Fundado em 1864, o Wrexham Association Football Club (galês: Clwb Pêl-droed Cymdeithas Wrecsam - tente dizer isso rápido três vezes!) é o mais antigo do País de Gales e se define como o terceiro clube mais antigo do mundo (embora esse critério possa ser variável), sendo inclusive membro do Club of Pioneers. O nome é uma homenagem à cidade natal, Wrexham, próxima a locais de muita tradição no futebol como Liverpool e Manchester. E a equipe é conhecida como The Red Dragons, provavelmente por utilizar em seu escudo dois dragões semelhantes aos da bandeira do País de Gales.
       

       
      O time manda seus jogos no Racecourse Ground, a arena internacional mais antiga do mundo que ainda recebe jogos internacionais. Ela foi aberta em 1807, sendo que recebe jogos de futebol desde 1864, e o recorde de público foi estabelecido em 1957, quando o Wrex sediou uma partida contra o Manchester United diante de cerca de 35 mil espectadores. 
       

       
      Após iniciarem a vida esportiva disputando competições locais em sua terra natal, os Red Dragons entraram para a pirâmide inglesa em 1905, na Liga de Birmingham e Distrital. Em 1958 o campeonato inglês foi reorganizado e o Wrex foi para a terceira divisão, de onde oscilou desde a segundona (em fins dos anos 70), o mais alto que já chegou, e flutuou daí para baixo até o quinto escalão, a partir de 2008, quando não conseguiu mais ser promovido. 
      Depois de algumas décadas sendo administrado por um fundo de torcedores, em novembro de 2020 o clube foi vendido aos atores hollywoodianos Ryan Reynolds (o Deadpool - que aliás tem um ótimo gosto para esposas) e Rob McElhenney. Isso ocorreu depois do fechamento da db do FM, o que significa que o 21 é o último com os Red Dragons ainda sob propriedade dos seus adeptos e iniciando em dezembro de 2019 sem investidores externos (embora eu não saiba se isso vai mudar no update final).
      Em termos de títulos, o Wrexham venceu a Copa Galesa 23 vezes - o que permitiu algumas participações na antiga Taça dos Vencedores das Taças -, ganhou o FA League Trophy em 2005 e o FA Trophy em 2013, além de ter 11 títulos da FAW Premier Cup, torneio que reunia os outros galeses que jogam na Inglaterra.
      Apesar de existirem naturalmente rivalidades locais entre as equipes de Gales, os maiores rivais do Wrexham são três ingleses, nos chamados Derbies Transfronteiriços: Shrewsbury Town, Tranmere Rovers e o arquirrival Chester. Separados por apenas 20 km, Wrexham e Chester fazem um duelo muito nervoso, marcado por uma rivalidade bastante agressiva e um clima de guerra (no campo e em volta dele).
       

       
      Jogadores que atuaram em um ou nos dois clubes dizem que é tão intenso quanto Arsenal vs Spurs, parecendo um verdadeiro confronto Inglaterra x País de Gales. Outra curiosidade é que o estádio do Chester, o Deva, transpassa a fronteira e seu campo está localizado totalmente em Gales - o que meio que faz dele um time inglês que joga no país vizinho (!).
      No FM o Chester está uma divisão abaixo, portanto caso esse encontro aconteça de forma oficial, deve ser mais adiante no save. Enquanto isso penso em criar uma copinha chamada Cross Border Trophy com o Wrex e os três rivais, vamos ver se eles topam.
       

       
      Contratar apenas jogadores de nacionalidade galesa; (removido em 19/08/21 para tornar o save mais dinâmico e adequado ao tempo disponível) Dar preferência à equipe técnica de nacionalidade galesa (alterado em 18/10/2021 para evitar que a restrição comprometa a melhoria da equipe técnica do clube)  

       
      Conquistar a Premier League; Conquistar uma copa inglesa; Conquistar um torneio europeu; Ter pelo menos um jogador formado no clube convocado para a seleção galesa; Ter instalações de primeiro mundo em todos os níveis; Entrar para a lista dos 10 times mais ricos da Europa.  

       
      Criei um personagem fictício chamado Oliver Jones para ser o treinador, mas decidi não arriscar nessa parte e deixei as licenças de acordo com o que o jogo sugeria, apenas dando maior foco ao desenvolvimento de formação.
       

       
      Para me dar mais opções em termos de jogadores, ativei as cinco divisões de Gales utilizando o update do Timo e personalizei a database. A opção por incluir as primeiras divisões de outros países foi para deixar o save mais realista quando o Wrexham começar a subir um pouco mais na pirâmide.
       

       
      Depois que iniciei eu me dei conta que deveria ter carregado Escócia e Irlanda, onde certamente há galeses jogando. Adicionei as duas nos primeiros dias de jogo e elas estarão disponíveis a partir da próxima temporada, porém a Irlanda do Norte acabou ficando de fora por limitações de hardware.
       

       
       Apresentação  "Os números não mentem jamais"  "Iniciar o trabalho é fazer dois terços dele"  "Independente da situação, olhe sempre os dois lados da moeda"  "Gol, o grande detalhe do futebol"  "O ataque é a melhor defesa?"  "A adversidade traz conhecimento, e o conhecimento traz sabedoria"  "Não há azar que sempre dure e nem sorte que nunca se acabe"  "O pagamento vem ao fim da canção"  "Se a vida te der limões..." "O que não tem remédio, remediado está" "Os diamantes galeses" "A batida insistente quebra a pedra" "Chegou a hora de recomeçar" "Poucos pregos, muitas marteladas" "Subidas e descidas" "Se um é ótimo, Dois é ainda melhor" "É sempre bom olhar na direção de casa" A reestreia na Liga Dois No rumo certo Acima das previsões e abaixo das expectativas Seja como o camaleão: mude e adapte-se sem perder a sua essência Nem tudo que reluz é ouro Derrapada ou solavanco? Não podemos mudar o vento, mas podemos ajustar as velas Quando o futebol é justo A chaleira ferve e estamos prontos Oi, tio Pep! Outubro/novembro 2026 Tem novo líder na área  
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