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Zagueiros e Laterais


Bigode.

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Gabriel (Avaí) tem 18 anos e tem um potencial de ser zagueiro de ponta do Brasileirão. Comecei com o Avaí e na metade da temporada ele já está cotado como zagueiro bom para a maioria das equipes da Série A. Começa o jogo valendo cerca de 500m, agora já vale 5.75M (jogo em reais) e o Porto já está interessado.

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    • JNZS
      Por JNZS
      Boa tarde pessoal, se alguem puder me responder essa duvida, agradeço.

      Jogo o  FM17 e apos baixar o  pack completo Cut Out, as faces não aparecem e sim uma mancha cinza com uns números.
      O que eu preciso fazer? Baixar o pack desde a versão 2011 e depois as atualizações ate o FM17
       
      Obrigado!
    • JNZS
      Por JNZS
      Pessoal,bom dia! Depois de alguns anos resolvi voltar a jogar essa maravilha, mas ainda retornei no FM 17.
      Procurei packs de kits 3D pro FM 17 em todo lugar e nada. Os packs acima do FM 18 parece que já não funcionam nessa versão.
      Aguma boa alma teria isso em algum backup pessoal, por acaso? 

      Muito obrigado!
    • felipe.avk77
      Por felipe.avk77
      Boa noite! Alguém sabe dizer onde tem a atualização do último Football Manager feito para o Brasil?
      Tipo do 2017 atualizado para 22/23
    • Tsuru
      Por Tsuru
      Lateral. Função consagrada por muitos brasileiros como Nilton Santos, Cafu, Roberto Carlos, Jorginho, Marcelo, Daniel Alves e outros - a tal ponto que “lateral brasileiro” chegou a resumir um tipo específico de jogador - é hoje essencial nos times de elite. Geralmente nessas equipes o lateral é o jogador responsável por colocar a bola na área enquanto os pontas marcam gols, se deslocam para o centro e ajudam a armar as jogadas. Mas em times pequenos o lateral ainda pode dar apoio ou ajudar um ponta clássico a abrir espaço - ou em times sem pontas, fazer todo o trabalho de flanco. Fora que um bom lateral fecha os lados corretamente, o que é fundamental num jogo que desde os anos 90 vem cada vez mais se deslocando do centro para os lados do campo. Deixar um flanco exposto ou errar na dose da marcação por ali pode significar grandes problemas, e por isso saber escolher a função e tarefa do seu lateral ajuda bastante no Football Manager.
      Mais fácil falar que fazer, admito. As opções não são muitas em si, mas como equilibrar agressividade, apoio ao ataque e não expor tanto a defesa? Esse é um dos objetivos desse guia: explicar o que cada função/tarefa de lateral faz no FM para ajudar num melhor processo de escolha  e mesmo para corrigir eventuais problemas que surjam.
      Não abordarei aqui de forma específica a função Automática, mas tentem pensar essencialmente que, em Automático, o lateral joga com a tarefa igual à mentalidade da equipe, em vez de ser previamente definida como "Defender" / "Apoiar" / "Atacar".
       
      Defesa Lateral
      O chamado “Lateral básico”, é uma função que vem sofrendo algumas modificações nas últimas versões do FM. Resumidamente, é um defensor de flanco - ainda que usando uma tarefa mais agressiva, ele tende a subir menos, só ataca “na boa” e sua prioridade é proteger a defesa antes de agredir. 
      E as tarefas? Há várias formas de abordar, mas eu resumiria de forma bem simples: quanto mais agressiva for a tarefa (Defender-Apoiar-Atacar), mais o seu lateral vai subir no campo (ainda que apenas “na boa”), mais adiante ele tende a iniciar a pressão/marcação, e mais ele vai aparecer no último terço para cruzar a bola para a área. Por exemplo, em Defender ele tende a atacar bem raramente (quase um zagueiro de lado de campo), com Apoiar ataca de vez em quando, e em Atacar, ataca com uma frequência maior.
      Eu tenho observado o DL bem limitado nas últimas versões - mesmo em suas formas mais agressivas, no último terço ele tende a simplesmente cruzar a bola para a área, sem pensar nem elaborar muito a jogada. E na defesa, limpa o jogo e distribui para os mais avançados. É bom? É ruim? Depende do que você quer e do que seu time precisa.
       
      Ala
      Se até o FM 17 o Defesa Lateral parecia ser a “função básica para não complicar a vida”, desde o 18 o jogo parece estar reservando um pouco mais esse papel ao Ala (especialmente Ala Apoiar). É um movimento visto também na vida real: assim como quase todas as funções, os laterais hoje precisam atacar e defender com a mesma efetividade, equilibrando as ações e aparecendo em quase todos os setores, marcando e agredindo de forma eficiente e proativa. Ainda que eu ache que o Ala não é exatamente assim no FM, talvez ele seja o mais próximo disso.
      Eu diria que, se o DL se preocupa primeiro em defender e depois em atacar - daí o nome “Defesa” Lateral - o Ala faz o movimento contrário, ou seja, o primeiro pensamento dele é atacar, subir no campo e dar apoio aos jogadores mais avançados, e só depois defender. E esse ímpeto geralmente é calibrado pelo uso das três tarefas disponíveis, ou seja, Defender, Apoiar e Atacar (não entrando aqui no mérito das instruções individuais de jogador).
      Então um Ala em Defender também ataca (confuso, não?), mas faz isso com menos riscos e em situações onde tenha mais segurança para fazer isso (ou ache que tenha). Um Ala Apoiar é um pouco mais equilibrado, avança mais no campo mas não tanto a ponto de se descuidar muito da defesa. E o Ala Atacar é aquele lateral que não tá nem aí, se manda pro campo de ataque o tempo todo, joga no último terço e faz literalmente o mesmo papel de um Extremo aberto, se preocupando bem pouco se está ou não deixando espaço às costas.
      Particularmente o meu preferido é o Ala Apoiar, para mim o mais equilibrado e “sensato”, mas mesmo quando eu o uso, tento sempre fazer de forma que a defesa fique o menos desguarnecida possível, pelo simples fato de que fechar espaços ou se preocupar com a zaga são coisas que essa função faz menos do que o DL.
      Lembrando ainda que o Ala, além de ser uma função dos laterais, pode também ser uma posição - é quando ele joga entre o meio e a defesa, geralmente em esquemas com três zagueiros. O papel em si é parecido, apenas a posição reflete o fato de que ele será mais um híbrido de meia e lateral do que um lateral em si.

      Ala Completo
      Sabe o Atacante Completo, aquele que falamos que é o centroavante forte, rápido, bom de finalização, movimentação e cabeceio, a quem posso dar mais liberdade porque o talento extraordinário dele compensa tudo? Então, grosso modo o Ala Completo é a mesma coisa - mas em relação aos laterais.
      É aquele lateral excepcional, bom na marcação, muito rápido, forte fisicamente, com excelente passe, movimentação, visão de jogo, lançamento, tudo e mais um pouco, a quem eu posso dar liberdade para jogar como achar melhor. Isso inclui se movimentar dos flancos para o centro, cruzar ou passar a bola, chutar, lançar, enfim, ele faz o que bem entende e quando entende. Há quem diga que funciona melhor em sistemas onde o lateral joga sozinho, sem pontas na frente - eu particularmente acho que isso depende muito.
      Eu o enxergo essencialmente como “um Ala bom de bola a quem dou muita liberdade para fazer o que quiser”. Em Apoiar ele tende a ser um pouco mais equilibrado em relação à defesa, e em Atacar, bem mais agressivo, quase um “Ponta Completo” no último terço.
      Apesar de não gostar muito de exemplos da vida real no FM, acho que o Maestro Júnior é um bom exemplo de Ala Completo.
      Lembrando ainda que o Ala Completo, além de ser uma função dos laterais, pode também jogar na posição de Ala - é quando ele joga entre o meio e a defesa, geralmente em esquemas com três zagueiros. O papel em si é parecido, apenas a posição reflete o fato de que ele será mais um híbrido de meia e lateral do que um lateral em si.

      Defesa Ala Invertido
      É simples, portanto não vamos complicar: o Defesa Ala Invertido é um lateral que, em condições normais, afunila o jogo e se desloca para o centro do campo, jogando como um meia central em vez de atuar aberto e dando amplitude dos lados. Essa movimentação pode servir para várias coisas, desde levá-lo a ser um elemento surpresa - porque é incomum que laterais façam isso -, abrir espaço para um extremo jogar, “cobrir” a movimentação de um jogador de meio campo que esteja mais avançado no último terço, ou ainda para exercer um papel que seu time não tem na formação.
      Considerando as características do DAI, faz sentido para mim que seu pé bom seja oposto ao do flanco em que está - ou seja, um DAI destro faz mais sentido para mim na esquerda, e um canhoto, na direita. É regra? Não - da mesma maneira que eu já usei um DL destro na esquerda pelo simples motivo que não reparei que ele era destro, e o cara foi muito bem, você pode usar o lateral como DAI do lado do pé bom. Vai depender muito da capacidade do jogador, da estratégia de jogo do seu time e principalmente, de funcionar no campo, porque é isso que dá a última palavra.
      Com tarefa Defender, o DAI inicia normalmente no flanco e, ao se movimentar, meio que assume o papel de um volante, ficando pela zona da própria intermediária e ajudando a organizar o jogo por ali. Já as tarefas seguintes, Apoiar e Atacar, basicamente o definem como um meia que inicia na posição de lateral, flutua por dentro e avança mais agressivamente com a equipe, sendo que em Atacar essa agressividade atinge níveis maiores que com Apoiar, inclusive aparecendo mais frequentemente para finalizar as jogadas na área adversária.
      Lembram que eu disse que “em condições normais” o DAI corta por dentro? Pois é. Se sua formação utilizar dois volantes de ofício ou se o DAI for o único jogador a atuar no flanco (sem pontas ou meias laterais na frente), ele tende a não cortar para dentro e em jogar no flanco mesmo. O interessante é que, como possui instruções únicas em relação às demais funções, você nesses casos tem um “DAI aberto”, uma mistura de meia e lateral com um comportamento bem diferente e bem específico.
      Um comentário pessoal: eu já testei o DAI sozinho no flanco e particularmente não gostei do resultado, porque ao contrário do que disse a descrição do FM, ele afunilou o jogo sim e meu time ficou sem largura/amplitude/profundidade, fora que ele trombava bastante com o Carrilero. Mas talvez em outra circunstância, com um jogador melhor e com um outro meia daquele lado até funcionasse melhor.
      Uma última observação: eu acho o DAI muito, muito interessante, mas lembre-se que ele simplesmente tende a abandonar o flanco para jogar pelo meio - portanto a falta de cobertura dos lados pode custar caro se seu time não estiver de alguma forma preparado para lidar com isso, ou se simplesmente não aceitar o risco. Acho ainda que é um jogador que precisa ter excelente sentido de decisão e movimento para saber a hora certa de fazer as coisas, portanto em times menores pode ser mais difícil de encontrar.

      Lateral Limitado
      Não gosto muito desse nome, admito - eu prefiro o original em inglês “No-Nonsense Fullback”, cuja tradução mais literal seria “Lateral Sensato”. Ou pelas características dele poderia ser ironicamente chamado de “Lateral Sem Noção”, ou quem sabe ainda “Lateral Botinudo”, menos conhecido como "Lateral do Celso Roth" (hehehehe). 
      Disponível apenas com a tarefa Defender, eu diria que o Limitado é uma versão de flanco do Defesa Central Eficiente. Ou seja, é focado em limpar a jogada, correr poucos riscos e, com a posse, abusar de passes longos tentando armar o contra-ataque e fazer ligações diretas. Ele não vai chegar a frente, não vai apoiar o ataque e não vai cruzar, vai simplesmente assumir a posse e dar uma bicuda para o mais longe possível. Portanto usá-lo por exemplo em uma formação onde ele é o único elemento no flanco (sem pontas ou meias laterais a frente) pode não ser muito boa ideia.
      Alguns o definem como “o melhor amigo dos times azarões”, o que eu não concordo muito. Isso porque, quando se é azarão, você precisa cuidar da bola com carinho, não terá muitas oportunidades de atacar, e simplesmente ter um cara que limpe a jogada - talvez basicamente devolvendo a posse ao adversário - seja um pouco arriscado.
      O curioso é que eu não me lembro de ver nenhum jogador assim no futebol da vida real e não sei realmente onde o FM foi buscar essa função. Mas está lá e precisamos entender e saber como funciona, até porque talvez algum dia possamos precisar dela.
    • #Vini
      Por #Vini
      INTRODUÇÃO E CONSIDERAÇÕES INICIAIS Olá, eu me chamo Thomas Lawrence. Se você conhece o Oriente Médio como ele é hoje, mais precisamente o que era território do antigo Império Otomano, isso tem a ver com meu homônimo.
      O meu nome veio por pura coincidência, mas o desejo de liberdade e o gosto pelo desconhecido pode-se dizer que é bem parecido com o dele. Já que falamos um pouco sobre o Lawrence da Arábia, agora falemos sobre o Lawrence de Alexandria, no caso eu. Meu bisavô, trabalhou em atividades no protetorado inglês no Egito e gostou tanto que acabou fixando residência, algo repetido pelo meu avô e pelo meu pai.
      Eu vim ao mundo em setembro de 1987, quando o mundo já era completamente diferente e a Inglaterra estava bem longe do que era no começo do século XX. Ainda assim, ouvi bastante histórias sobre os dias gloriosos do império onde o sol nunca se punha, ficando fascinado com tantos locais diferentes: Índia, Afeganistão, Chipre e Grécia, só para ficar em alguns exemplos.
      O que me chamava realmente a atenção eram as histórias sobre o Mar Mediterrâneo, com a quantidade de países que ele abrigava e a beleza de suas paisagens. Esse fascínio sempre me trouxe a vontade de ler mais sobre o assunto, sem contar que a minha viagem após terminar os estudos básicos começou em Malta, passando por outros países banhados pelo famoso Mar.
      O que tudo isso tem a ver comigo? Bem, além de ser uma paixão pessoal, começou a se ligar quando eu comecei a estudar Educação Física e o sonho de trabalhar com o futebol foi ficando cada vez mais forte. Desse modo, quando concluí os estudos, resolvi que iria me aventurar pelo mundo, trabalhando com a minha paixão.
      Primeiro comecei com alguns trabalhos como preparador e assistente no futebol local, inclusive participando da comissão técnica do meu time do coração, o Zamalek. Assim, quando cheguei próximo aos meus trinta anos, com alguma experiência acumulada, resolvi cair no mundo, agora buscando a vaga de técnico.
      Distribuí currículos entre vários lugares, até que fui chamado para trabalhar em um país próximo. Porém deixemos essa história para depois.
      O SAVE Bom, como alguns notaram, na entrevista do Cleyton falou-se de um membro que teve o notebook furtado no bar. Então, a história foi comigo.
      Para ajudar, o idiota aqui não salvou nada na nuvem e acabou sem o save do Ajaccio e o na América do Sul. Depois do coração partido e mais despesas para recuperar o que eu perdi naquele dia, faltava voltar ao FManager. Qual foi a minha surpresa ao perceber que eu não lembrava a senha?
      Bem, passado todo esse caminho, comecei a me decidir sobre o que faria na sequência. Indo na contramão de alguns amigos que não estão com pique para o FM, eu estou voltando com a certeza que quero ir longe. E nada melhor do que conquistar a revanche com uma história que não foi para frente no FM 16, sobre o Mar Mediterrâneo.
      Só que até aí faltava me decidir sobre os caminhos do save, ponto esse em que o homem das 1000 ideias, @Tsuru, me deu uma baita ajuda.
      Consultei quais eram os países banhados pelo Mediterrâneo e verifiquei que eram 22. Deles eu tirei de cara Malta, Mônaco, Gibraltar, Síria e Palestina; por motivos que variam de uma liga que eu não julgava ser interessante, até pelo momento dos países na vida real. Nas listas que verifiquei, inicialmente não localizei o Chipre, mas decidi coloca-los por conta própria e assim fiquei com 18 ligas jogáveis.
      Dividi essas 18 ligas em potes, a saber:
      Pote 3
      Argélia, Egito, Líbano, Líbia, Tunísia e Marrocos
      Pote 2
      Albânia, Bósnia-Herzegovina, Chipre, Eslovênia, Montenegro e Israel
      Pote 1
      Croácia, Espanha, França, Grécia, Itália e Turquia
      Com essa divisão estabeleci que só passaria para os países do próximo pote assim que vencesse um título nacional em cada um dos locais do pote. Assim, só irei ativar as ligas do pote 2 assim que estiver no último país do pote 3.
      Dito isso, meus objetivos são os seguintes:
      Vencer títulos nacionais em todos os países do desafio Conquistar três Liga dos Campeões com clubes de países de continentes diferentes (alterado pela conquista com um clube libanês, que abriu frentes para a conquista do continente africano e europeu) Mudar de time apenas via convite, nunca me candidatando a outros cargos   (retirado pela dificuldade em surgirem convites, treinador passou a se candidatar, escolhendo opções viáveis dentro do plano de carreira)  
      HISTÓRICO  
       
      SALA DE TROFÉUS  
       
      O CLUBE Como disse, comecei desempregado o save, com experiência local e licença nacional A. Recebi alguns convites e acabei aceitando a proposta do ES Hamman-Sousse da Tunísia, que calhou de ser uma cidade na costa do Mediterrâneo. O time, que nunca foi muito além de campanhas medianas na Tunisian Ligue 1, já vai para sua quinta temporada na Tunisian Ligue 2.
      Vale lembrar que estou com o FM 17, o que quer dizer que o jogo irá iniciar na temporada 2016/17.
      Basicamente estou indo treinar um asilo. Fiquei impressionado com a quantidade de jogadores já beirando os 40 anos e devo pensar em qual estilo adotar com tantos veteranos, uma vez que uma reformulação completa não deve acontecer agora.
      Mandamos nossos jogos no estádio municipal Bou Ali-Lahouar, com capacidade para 6500 pessoas. Já pensando em um estilo que não canse tanto a equipe, solicitei ao responsável pelo gramado que deixe o tapete com as menores condições possíveis, no caso 90x70m.
      O time é cotado para a promoção à Ligue 1 e só me resta cumprir esse objetivo ou se não deverei sofrer minha primeira demissão.

      INFRAESTRUTURAS | LIGAS CARREGADAS
      A LIGA A Ligue 2 é um campeonato dividido em dois grupos de 10 equipes, que jogam em turno e returno, totalizando 18 jogos na primeira fase. Após essa fase, os três primeiros de cada grupo jogam o playoff de promoção, que é disputado também em turno e returno.
      Depois dos 10 jogos, os dois primeiros garantem acesso direto à Ligue 1, enquanto o terceiro disputa um playoff contra o antepenúltimo da divisão principal. O penúltimo da L2 disputa um playoff contra o vice da terceira divisão e o último colocado é rebaixado automaticamente.
       

      TEMPORADA 2016-2017 - Ligue 2 - Um Asilo na Tunísia
      Mercado de Transferências
      Nossa janela buscou reduzir a alta média de idade do elenco. Arouri veio para a reserva na lateral-esquerda, Onana veio (e já foi, devido às regras de estrangeiros no país), Adjeman-Pamboe é um inglês e atua nas duas pontas; Khenissi, Chikoto e Barrani vieram no final da janela, mas já para entrar no time titular, no comando do ataque, zaga e meio-campo, respectivamente.
      Em janeiro perdemos Momble (PE) e Khemiri (LE). Trouxemos Bani (LE) e Kacem (PE) como reposição destes, além de Kchok para reforçar a zaga.

      ELENCO INICIAL | ELENCO PÓS-JANELA
       
      Ligue 2 e Copa da Tunísia
      Abrimos esta fase contra um dos piores times do campeonato, - o Stade Africain – e fizemos a nossa parte goleando, com uma baita partida de Khenissi, que marcou 4 dos 5 gols do ESHS. Nosso domínio foi tão evidente que até trouxe uma empolgação para as partidas seguintes, na qual vencemos o Korba (4-1) e Ben Arcus (1-0).

      Essa empolgação foi por terra quando encaramos os times mais fortes do nosso grupo. Contra o Monastir, abrimos o placar e até pensamos que poderíamos tirar algo de bom da partida mas o adversário virou em 7 minutos no segundo tempo e sacramentou nossa primeira derrota na competição. O Gafsa, outra equipe cotada para brigar pelo acesso à L1, foi o time que enfrentamos na rodada seguinte e também nos derrotou.

      Nos recuperamos vencendo o Hammamet com um gol já nos minutos finais da partida e fomos para o jogo contra o Gafsa, dessa vez pela Copa da Tunísia, e perdemos novamente, saindo precocemente da competição.
      Um empate contra o Siliana e uma vitória contra o Kef colocaram nosso time nos eixos, prontos para jogar contra o Kasserine, nosso principal adversário pelo acesso. E o duelo foi bastante disputado e nos detalhes a derrota foi selada, com um gol próximo do final do primeiro tempo.

       
      Ligue 2 – Returno
      Nesse segundo turno eu já sabia o que seria preciso para conquistar a promoção, então a meta era vencer todos os três primeiros jogos, roubar pontos contra Monastir e Gafsa, para depois perder o mínimo de pontos possíveis nos três jogos antes de decidir a vaga contra o Kasserine.
      Bem, parte desse roteiro aconteceu conforme eu esperava: vitórias contra Stade Africain (5-0), Korba (1-0) e Ben Arcus (2-1); a derrota para o Monastir (0-2) quebrou um pouco minha expectativa, mas o empate contra o Gafsa (2-2) recuperou meu ânimo.
      Contra o Hammamet só a vitória interessava para nos manter firmes na briga pelo acesso. Bem, aí é que vimos do que esse time é feito.
      Ben Frej abriu o placar aos 6’, mas sofremos a virada em cinco minutos. Aos 31’ pênalti para o Hammamet e o goleirão pegou. Essa defesa deu o gás necessário para buscarmos o resultado e logo aos 35’ empatamos com Barrani. Aos 57’ mais drama no jogo: Ben Abid comete falta estúpida e leva o segundo amarelo, comprometendo seriamente nossas chances no duelo. Fomos nos segurando como dava até os 10 minutos finais, quando fomos para o pau e aí Barrani, o nome do jogo, marcou o 3 a 2 aos 87’. Jogaço.

      Essa partida deu o ritmo para a equipe nos três últimos compromissos e vencemos Siliana (3-0), Kef (2-0) e Kasserine (3-1). Neste último duelo, tínhamos dois pontos de vantagem para o quarto colocado e precisávamos da vitória para garantir a vaga.
      O jogo foi bastante duro. Labroussi abriu o placar aos 28’ e nos colocou nas cordas, fazendo com o que o primeiro tempo fosse um suplício. No segundo tempo, eu coloquei a instrução sobrecarregar, mesma tática que usei nas últimas cinco partidas, e logo aos 57’ empatamos. Continuei com a instrução, ainda que o empate já nos garantisse na próxima fase. Aos 80’, a recompensa: gol de Aouichaoui e o desespero trocava de lado; no final, jogamos a última pá de cal nas esperanças do Kasserine com Bachouche.

       
      Calendário

       
      Classificação - Ligue 2 - Primeira Fase

       
      Ligue 2 – Grupo de Promoção
      Na segunda fase, os três primeiros dos dois grupos jogaram entre si em turno e returno, totalizando 10 jogos. E o meu cálculo foi que eu teria que ganhar seis pontos contra o terceiro da outra chave, no caso o Jendouba Sport e vencer os outros times em casa, para roubar pontos fora. Vamos aos jogos.
      A abertura foi justamente contra o Jendouba e terminamos com um empate frustrante por 1 a 1. Empates foram os resultados finais contra Djerba e Monastir (ambos por 0 a 0), este último uma evolução.
      O duelo pela quarta rodada marcou a virada na briga pelo acesso. Enfrentando o líder do outro grupo na primeira fase, o Stade Tunisien, fomos mais efetivos em um jogo muito complicado e saímos com a vitória por 2 a 0. Vale destacar que desde o final da primeira fase tenho entrado com a proposta de atacar desde o início, alterando para sobrecarregar se preciso do resultado e controlar para segurar vantagem.

      Mais um empate, desta vez contra o Gafsa e assim já somávamos quatro empates e uma vitória em cinco jogos, uma marca bem ruim. No returno, batemos o Jendouba Sport e ficamos firmes na briga pelo acesso.
      Estávamos invictos, apesar do maior número de empates e fomos encarar o Djerba, duelo em que flertamos bastante com o perigo e só conseguimos o empate (mais um!) no final dos 90 minutos. Outro empate foi o resultado contra o Monastir e assim o acesso era bastante incerto, considerando que todos os times eram de níveis equivalentes. Contra o Stade Tunisien fizemos outro jogaço e com três gols depois dos 30 minutos do segundo tempo, fizemos o 4 a 2 e ficamos muito próximos da Ligue 1. Sacramentamos o acesso justamente contra o time que mais nos deu dor de cabeça durante o ano, virando o duelo contra o Gafsa, fechando o placar em 3 a 1.

       
      Calendário

       
      Classificação
      No final das contas, terminamos na liderança da segunda fase, algo surpreendente pela primeira fase que fizemos. Valeu a pena colocar o time no ataque e invictos, fechamos esta fase com quatro vitórias e seis empates.
      No fim, fomos promovidos diretamente junto com o Stade Tunisien, deixando o Monastir para jogar o playoff de rebaixamento contra o Gabes, não conseguindo o resultado para chegar à Ligue 1. O quadro de honra da Tunísia tem tão poucos nomes que esse título foi suficiente para me colocar no top 10.

      LIGUE 1 PRIMEIRA FASE | LIGUE 1 GRUPO REBAIXAMENTO | LIGUE 1 GRUPO DO TÍTULO
       
      Elenco 
      No geral, o elenco foi bem para os desafios dessa temporada, apesar da alta média de idade, algo que é urgente corrigir para 2017/18. Na defesa, fica o destaque para Ben Frej, que conseguiu contribuir bastante ofensiva e defensivamente, do alto dos seus 38 anos.
      O meio-campo foi dominado por Barrani – eleito o jogador do ano pela torcida -, que ditava o ritmo das partidas, além de marcar ou dar passes em momentos importantes. Sua renovação é fundamental para a próxima temporada.
      No ataque, Khenissi fez o que se esperava dele e marcou 13 gols em 23 jogos, média razoável. Como perdeu algumas partidas por lesão, creio que seu desempenho ficou comprometido em alguns momentos.

      ESTATÍSTICAS
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