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FM 2017 simulará a saída do Reino Unido da União Europeia. E tudo pode acontecer


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FM 2017 simulará a saída do Reino Unido da União Europeia. E tudo pode acontecer

Brexit (Foto: AP)

Em uma surpreendente votação, o povo britânico decidiu deixar a União Europeia, no processo que ficou conhecido como Brexit, espirituosa união das palavras “britain” e “exit”. As negociações para a saída do Reino Unido do bloco comunitário começarão em março do ano que vem e podem durar até dois anos, mas o mundo virtual já nos permitirá simular os impactos disso no futebol inglês. Mais especificamente, o Football Manager 2017, que será lançado em 4 de novembro.

É a primeira vez que política influencia o simulador, mas, segundo Miles Jacobson ao Telegraph, o responsável pelo jogo, o Brexit era grande demais para ser deixado de fora. O problema é que ninguém sabe ainda exatamente qual será o cenário do futebol inglês depois que as negociações forem concluídas. Por isso, o FM 2017 contém todas as possibilidades existentes e usa inteligência artificial e porcentagens para fazer cada save diferente do outro. Em algum momento entre dois e dez anos dentro da sua aventura, você será notificado que as negociações começaram. Um ano depois, receberá um boletim com o impacto do Brexit.

A principal preocupação do futebol inglês é sobre a contratação de estrangeiros, como explicamos aqui. Atualmente, clubes do país podem contratar, sem limites, jogadores de todos os países da União Europeia, mas como ficará essa situação se as negociações de saída do Reino Unido acabarem com a livre circulação de trabalhadores entre a Grã-Bretanha e os membros do bloco? Os cenários simulados pelo FM 2017 giram em torno dessa pergunta.

“Nós geralmente tentamos manter a política longe do jogo porque ninguém a quer enfiada goela abaixo”, disse Jacobson. “Mas ficamos em uma situação interessante este ano, quando o povo britânico votou para deixar a União Europeia e não seria certo deixar isso de fora. É algo sobre o qual tivemos que refletir no jogo. Então, nos sentamos com os pesquisadores e começamos a planejar como colocar isso no jogo. A primeira opção era apenas um cenário, que seria o Brexit concretizado, mas não dá para imaginar apenas uma situação e não será até que as negociações sejam concretizadas. Por isso, fomos por outra rota e incluímos todos os cenários possíveis”.

Há três possibilidades principais: o Brexit leve, no qual, no fim de toda essa bagunça, a livre circulação de trabalhadores entre o Reino Unido e a União Europeia continua a mesma e nada muda; jogadores de futebol recebem tratamento especial, que torna mais fácil para eles conseguirem licenças de trabalho; ou o Brexit severo, em que as mesmas regras que hoje em dia se aplicam a jogadores que não são da UE serão aplicadas a todos os que não forem britânicos.

brexit-02

Dentro desses cenários, há algumas variáveis. Pode haver um sistema de pontuação para conceder licenças de trabalho a não-britânicos, como acontece hoje em dia com jogadores de fora da União Europeia. Ou pode haver limitação de jogadores estrangeiros em cada equipe, como acontece na Itália – que, é bom lembrar, ainda faz parte da UE. De “17 a quatro”, segundo Jacobson. “Se você tiver apenas quatro jogadores não-britânicos por time, isso tornará as coisas difíceis. De repente, jogadores de qualidade da Championship (segunda divisão inglesa) estão indo para a Premier League para preencher as vagas. Isso pode reduzir a qualidade geral do torneio e isso significa que o dinheiro da TV também será menor”, afirmou.

Outra consequência disso seria um aumento no valor das transferências tanto de estrangeiros, porque os clubes precisariam ter certeza que estão aproveitando bem as suas quatro vagas. Ao mesmo tempo, os bons jogadores britânicos também serão valorizados. Atletas de países pequenos – Jacobson citou o Kosovo – podem decidir não defender a sua seleção para ter nacionalidade britância e poder jogar na Premier League. É possível até que os jogadores não-britânicos que já estão na competição sejam obrigados a se candidatarem a uma licença de trabalho, mas, como na vida real, as chances de isso acontecer são “mínimas”. “Mas pode acontecer no seu save”, alerta Jacobson.

Uma vez aberta a Caixa de Pandora da política britânica, o Football Manager mergulhou de cabeça. Ao longo do seu save, é possível que a Escócia, Irlanda do Norte, País de Gales e Gibraltar, insatisfeitos com o Brexit, passem por referendos de independência e se separem do Reino Unido. O que significaria que jogadores desses países também precisariam de licenças de trabalho para jogarem na Premier League.

brexit-03

“Amo a Premier League como ela é. Amo ver os melhores jogadores do mundo semanalmente. Se houver um limite para jogadores não-britânicos na Inglaterra, isso não vai ajudar a Premier League. Jogadores ingleses não têm a mesma qualidade de jogadores estrangeiros. De um ponto vista britânico, (o Brexit) pode ser positivo. De um ponto de vista nacional, pode ser positivo. Mas de uma perspectiva geral, não é uma coisa boa para o futebol neste país”, concluiu Jacobson.

Trivela

 

 

Achei sensacional essa solução que apontaram. Vale até um save no P:M com a Inglaterra fora da UE. hehehe

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É, realmente essa é genial!

Agora, se sair uma decisão final do Brexit ao longo do ano, será que vão lançar um patch mudando isso e passando até a decisão implantada?

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" “Amo a Premier League como ela é. Amo ver os melhores jogadores do mundo semanalmente. Se houver um limite para jogadores não-britânicos na Inglaterra, isso não vai ajudar a Premier League. Jogadores ingleses não têm a mesma qualidade de jogadores estrangeiros. De um ponto vista britânico, (o Brexit) pode ser positivo. De um ponto de vista nacional, pode ser positivo. Mas de uma perspectiva geral, não é uma coisa boa para o futebol neste país”, concluiu Jacobson. "


Discordo COMPLETAMENTE. Principalmente na parte grifada. Um país tem que dar valor a tua cultura de todas as formas, futebolisticamente está incluso isso. Os times da Espanha tem um jeito de jogar, um jogo solto, toque de bola... A Itália idem, os times com mais marcação e jogo pegado. França historicamente exportadora de grandes jogadores e sempre monta bons times (Lyon 01-08, Marseille anos 90, Bordeaux 09...) Agora, me fala qual a característica do futebol inglês? Global Team United? Todo mundo sabia da forma que os ingleses jogavam no passado e isso os levou ao um título mundial, a uma ótima Copa em 90. Agora, não tem estilo de jogo e muito menos ótimos jogadores. Vardy foi um achado, Kane só apareceu porque SEM QUERER o Soldado estava em má fase e seu reserva machucado. Agora me diga, (e isso se aplica aos clubes grandes italianos) será que NA INGLATERRA TODA não tem UM jogador jovem melhor que: Kuca (aliás, quem decidiu o clássico contra a Juve foi um cara da base de 18 anos, veja só..), Brozovic, Umar Sadiq. Um dos motivos da decadência de Inter, United, Roma na minha opinião são isso. Perdeu sua identidade. Espero que para os bretões (e neste FM17 que tá ótimo) isso mude.

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    • Marcolation
      Por Marcolation
      APRESENTAÇÃO
      Dizem que todo jogador de FM que se preze tem que ter jogado o clássico de pegar um clube na divisão mais baixa da Inglaterra e levá-lo até as mais altas glórias que o futebol pode trazer. Considerando que eu tenho uma grande preferência por saves de clube sobre os de carreira, e que nunca cheguei a fazer esse caminho começando pela National League North/South, bem, essa é a minha tentativa de fazer isso depois de um bom tempo testando o FM 23 com clubes grandes.
      Minha ideia foi escolher um desafio um pouco maior desde o início, escolhendo um time entre as equipes das duas conferências que estivesse cotado para a parte de baixo e que não tivesse a situação financeira tão boa de cara, e o escolhido foi, como o título do tópico deixa óbvio, o Braintree Town Football Club.
      Por que esse entre tantas opções? Simplesmente porque gostei do apelido, "The Iron", inclusive presente no escudo do clube e que remete às origens do clube, formado pelos trabalhadores de uma fábrica local, a Crittall Window, empresa que fabrica até hoje janelas com esquadria de aço. Outro motivo foi o belo uniforme do clube, que costuma utilizar como cor principal o laranja. Fora isso, foi uma escolha ao acaso seguindo os critérios - é um clube com situação financeira complicada, cotado para a 19ª posição na National League South, e sem histórico de frequentar divisões superiores, além, claro, de ser um clube semi-profissional, o que torna as coisas mais desafiadoras e interessantes.
       

       
      O clube já teve algumas mudanças de nome, fundado como Manor Works em 1898 pela companhia, virou Crittall Athletic em 1921, em alusão à fábrica de janelas que deu origem a sua existência, depois passou a ser Braintree & Crittall Athletic, em 1968, e por fim, em 1981, cortou de vez as relações com a Crittall e mudou para o nome de Braintree F.C., com o "Town" sendo adicionado no ano seguinte. O Braintree Town F.C. manda seus jogos no estádio Cressing Road, que aparece no fundo do banner, com capacidade para 4222 espectadores no FM. 
      Para assumir o clube, criei um treinador ficcional chamado Jack Jackson, com aparência criada aleatoriamente pelo jogo, com experiência no mínimo possível, mas já tendo a primeira licença de treinador, a Nacional C:
       

       

      HISTÓRICO DO CLUBE
      O time teve lá um relativo sucesso nas divisões regionais de Essex, e jogou uma época nas divisões regionais de Londres, mas só recentemente começou realmente sua ascensão na pirâmide do futebol inglês. Em 2001, o clube subiu da Isthmian League Division One (que na época seria a 7ª divisão inglesa) com o 3º lugar, e acabou "caindo" em 2004, quando ficou em 23º, devido à reforma do sistema de ligas, que fez com que não houvesse rebaixamento, mas abaixou a Isthmian League Premier Division no sistema, passando a ser equivalente ao 7º nível de futebol do país.
      Logo no ano seguinte, o Braintree Town ficou na 4ª colocação, alcançando um lugar nos Play-offs de acesso, mas foi derrotado frente ao eventual campeão e promovido Eastleigh, por 2x0. Se pelo playoff não foi possível, mais um ano a frente, em 2006, o clube foi campeão da Isthmian League Premier Division com 94 pontos, garantindo sua participação na Conference South (hoje National League South, uma das duas ligas da 6ª divisão e atual divisão do clube).
      Logo na primeira participação, o The Iron conseguiu alcançar o Playoff com uma improvável 3ª colocação, e ainda avançou à final, vencendo nos pênaltis o Havant & Waterlooville após dois empates por 1x1. Na final, quem esperava era o Salisbury City, outro clube recém promovido, também como campeão da sua divisão, a Southern Football League Premier Division, e que terminou a temporada na 2ª posição da liga com apenas 1 ponto a mais do que o Braintree. Na final, que foi bem disputada e acabou sendo emocionante (quem tiver interesse, leia o relato do jogo em um jornal local de Salisbury), o Salisbury saiu vitorioso com o gol do 1x0 vindo de seu artilheiro perto do fim da partida, disputada no estádio do Stevenage Borough.
      O sonho de alcançar a conferência nacional não havia acabado ali, mas foi seguido por um novo baque, com o Braintree chegando novamente no playoff na temporada seguinte, mas caindo para o futuro campeão por 5x0 no agregado. Nos dois anos seguintes, um 14º lugar e um 7º (este a apenas 1 ponto de alcançar o playoff) antecederam o que seria o maior feito do clube de Essex até hoje: o título de campeão da National League Conference South de 2010/11, conseguido numa campanha com 89 pontos conquistados (7 a mais do que o vice-campeão) e 45 gols de saldo.
      O sonhado acesso à National League finalmente veio, e nos anos seguintes o Braintree até fez boas campanhas, quase alcançando o playoff de acesso à League Two em 2013/14 com um 6º lugar, e finalmente alcançando com uma 3ª colocação na temporada 2015/16. O adversário foi o Grimsby Town, e mesmo vencendo o jogo de ida por 1x0 na casa do adversário, na volta, em Cressing Road diante de 3102 espectadores, o clube acabou sendo derrotado pelo mesmo placar no tempo normal, com gol de pênalti aos 30' do segundo tempo, e ainda teve um jogador expulso no minuto final da etapa regulamentar. Com um jogador a mais, o Grimsby acabou marcando o segundo gol no segundo período da prorrogação e saiu classificado à final, em que garantiu o acesso.
      A derrota acabou sendo o último jogo do técnico Danny Cowley que ficou apenas aquela temporada em Braintree, e enquanto no ano seguinte Danny levantou o troféu da mesma competição dirigindo o Lincoln City, o sucesso parece ter ido embora com a saída do treinador. Terminando na 22ª posição com 48 pontos, o clube foi rebaixado para a agora renomeada National League South, e apesar de ter subido novamente na temporada seguinte, após vencer o playoff (mesmo chegando como 6º colocado e tendo que recorrer aos pênaltis na rodada preliminar e na final), foi novamente rebaixado em 2018/19 após uma fraca campanha que viu o clube ficar na 23ª posição.
      As temporadas 2019/20 e 2020/21 ficaram marcadas pelo encerramento precoce das competições devido à pandemia de COVID-19, e também foi decidido que não haveria rebaixamento da sexta divisão em ambos os anos. Para o Braintree Town, que fez péssima campanha em ambas as campanhas, podemos dizer que foi um bom resultado final, com o clube se mantendo na divisão. Chegamos então na última temporada antes do início do save, com uma campanha na parte de baixo da tabela em 2022 por parte do Braintree, em um ano em que a liga teve apenas 21 clubes participantes e apenas um rebaixado, o clube fez 45 pontos em 40 partidas disputadas e terminou na 17ª colocação.
      Na vida real, o Braintree acabou indo muito bem na temporada 2022/23, com um 7º lugar e vaga na rodada preliminar do playoff de acesso à National League, onde foi derrotado pelo Worthing por 1x0. Resta saber se conseguirei fazer algo parecido ou melhor do que isso nessa temporada de estreia.
       
      O CLUBE NO FM
      Dando a primeira olhada no clube, dá para ver por que somos considerados um time da metade de baixo da tabela: além de ser semi-profissional em uma liga onde temos clubes profissionais e, portanto, com a semana de treinos cheia, também temos estruturas bem ruins, com más condições de treino para o time principal e o sub-18 (esse, aliás, composto apenas por jogadores cinzas), recrutamento básico e estádio em mau estado. Não lembrei do print, mas quando comecei o save também tínhamos apenas dois ou três membros na comissão técnica - um adjunto e um ou dois preparadores, que para um time que treina duas vezes na semana acho que está coerente.
       

       
      Por sermos claramente uma equipe abaixo do nível dos adversários e da liga, temos a expectativa da direção de apenas ser competitivos nas copas - disputaremos a FA Cup e também o FA Trophy - e de apenas conseguir um meio de tabela na Sextona. A princípio, tudo factível para um treinador humano.
       

       

      CONFIGURAÇÕES DO SAVE
      Selecionei como ativas apenas as duas primeiras divisões dos demais países do top-5 europeu, além das divisões principais das ligas de Portugal, Argentina e Brasil, com uma base de dados pequena.
       

       
      Fora isso, segue um print com tudo que ficará a cargo do treinador e que, salvo alguma mudança que eu adiantarei aqui caso aconteça, deve se manter até o fim do save: contratações, vendas e negociações contratuais, além de treino geral e específicos do time principal ficarão todos a cargo do Treinador, ou seja, a meu cargo. As demais funções dentro do clube ficarão a critério da máquina - contratações e contratos da base e de staff. Não é um save estilo Desafio do Diretor Esportivo, mas não quero ter impacto sobre a contratação da equipe técnica, médica e de observação do clube, porque sei que isso gera um tanto de vantagem para o treinador humano, além claro da questão do tempo que isso demanda, que prefiro usar para gerir o elenco.
       

       
      Creio que o desafio já está mais do que compreendido nesse ponto, então em breve venho com a primeira atualização, destacando o elenco inicial, transferências e os primeiros passos da equipe de Jack Jackson.
    • JNZS
      Por JNZS
      Boa tarde pessoal, se alguem puder me responder essa duvida, agradeço.

      Jogo o  FM17 e apos baixar o  pack completo Cut Out, as faces não aparecem e sim uma mancha cinza com uns números.
      O que eu preciso fazer? Baixar o pack desde a versão 2011 e depois as atualizações ate o FM17
       
      Obrigado!
    • JNZS
      Por JNZS
      Pessoal,bom dia! Depois de alguns anos resolvi voltar a jogar essa maravilha, mas ainda retornei no FM 17.
      Procurei packs de kits 3D pro FM 17 em todo lugar e nada. Os packs acima do FM 18 parece que já não funcionam nessa versão.
      Aguma boa alma teria isso em algum backup pessoal, por acaso? 

      Muito obrigado!
    • felipe.avk77
      Por felipe.avk77
      Boa noite! Alguém sabe dizer onde tem a atualização do último Football Manager feito para o Brasil?
      Tipo do 2017 atualizado para 22/23
    • JGDuarte
      Por JGDuarte
      Tópico geral do Grupo B da Copa do Mundo FIFA 2022
       

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