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O Brasil em crise econômica


Ariel'

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2 minutos atrás, Dr.Thales disse:

Ah, vá, que licitação o preço sobe tanto...

 

Já viu a licitação do fornecimento de alimentação dos hospitais do DF? Pelo preço por refeição, dava pra pagar um rodízio na churrascaria pra cada refeição ali e ainda sobrava troco...hahahahaha

 

Aliás, essa lei de licitação é uma piada. Enquanto não mexerem nisso, vai ter essas palhaçadas aí (e piores, como cama de UTI custando 10 vezes mais caro que o valor de mercado e afins).

Não é culpa da licitação, é culpa da safadeza mesmo. Licitação de alimentos sempre tem pelo menos um item superfaturado. Quando deveria ser o contrário, por comprar em quantidade o preço deveria ser menor que o do varejo.

Já vi queijo e presunto para merenda a R$100/kg, já vi frango a R$30/kg...

Nessa do Temer tinha Nutella a R$40 o pote (que custa R$20).

Parece que cancelaram a licitação por causa da repercussão. Agora de certo vão comprar sem licitação mesmo.

Eu ouvi há um tempo que tinha gente usando técnicas de mineração para bater os preços de licitação com preços do varejo. Se isso ganhar escala e difusão ia pegar muita falcatrua desse tipo.

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1 hora atrás, Salvador. disse:

Eu ouvi há um tempo que tinha gente usando técnicas de mineração para bater os preços de licitação com preços do varejo. Se isso ganhar escala e difusão ia pegar muita falcatrua desse tipo.

Explica mais ae, pfv.

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25 minutos atrás, _Matheus_ disse:

Explica mais ae, pfv.

O termo em português soa meio estranho, você provavelmente deve conhecer como data mining. 

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  • Vice-Presidente

Esse tópico é do final do primeiro semestre de 2014 e nenhum prognóstico de melhora ocorreu. Brasil é bem ridículo.

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11 minutos atrás, Henrique M. disse:

Esse tópico é do final do primeiro semestre de 2014 e nenhum prognóstico de melhora ocorreu. Brasil é bem ridículo.

Pelo menos a inflação foi forçada pra baixo.. kkkk :(

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26 minutos atrás, Henrique M. disse:

Esse tópico é do final do primeiro semestre de 2014 e nenhum prognóstico de melhora ocorreu. Brasil é bem ridículo.

De duas uma: Ou extingue o Estado ou melhora as aplicações de transparência governamental e controle de recursos públicos: www.aplicativos.gov.br com adesão das pessoas.

Considerando que direita e esquerdistas não querem saber dessa segunda opção citada, então o libertarianismo com a extinção Estatal e dos recursos públicos venceu e não existe conversa, estamos navegando em navio sem direção histórica e isso somente mudará com a tomada de decisão das pessoas conscientemente.

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1 hora atrás, Temujin disse:

O termo em português soa meio estranho, você provavelmente deve conhecer como data mining. 

Boto fé. Imagino que seja na mesma linha do projeto Serenata (de Amor) em que o pessoal está criando um bot pra avaliar as contas de políticos dentro da verba indenizatória/cota de gastos parlamentares.

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13 horas atrás, _Matheus_ disse:

Boto fé. Imagino que seja na mesma linha do projeto Serenata (de Amor) em que o pessoal está criando um bot pra avaliar as contas de políticos dentro da verba indenizatória/cota de gastos parlamentares.

Pelo que pesquisei o Serenata é só mais um do bojo de iniciativas formuladas pelo pessoal que envolve Open Knowledge, Open Government Partnership, Open Data, Open Science...

https://serenata.datasciencebr.com/

Eu não havia escutado falar. É interessante, principalmente pelo fato de interferir no "aprender em quem devemos votar".

Por enquanto eu estou muito cético porque me parece que grande parte dos candidatos tentam a eleição para colocar dinheiro lavado no bolso por meio do financiamento eleitoral.

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8 horas atrás, ArquitetoZ disse:

Por enquanto eu estou muito cético porque me parece que grande parte dos candidatos tentam a eleição para colocar dinheiro lavado no bolso por meio do financiamento eleitoral.

Um problema de cada vez. Se impedir que corruptos não sejam elegíveis, via judiciário, não está dando certo, vamos investir em uma maneira de nós não votarmos neles. Dar poder a gente corrupta é o pior de tudo. Quando a casa estiver arrumada, preocupamos com os rodapés empoeirados, tirando esses caras que tentam lavar dinheiro fazendo campanha.

Sobre o Serenata, conheci aqui: http://anticast.com.br/2016/09/anticast/anticast-253-robos-contra-a-corrupcao/

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1 hora atrás, _Matheus_ disse:

Um problema de cada vez. Se impedir que corruptos não sejam elegíveis, via judiciário, não está dando certo, vamos investir em uma maneira de nós não votarmos neles. Dar poder a gente corrupta é o pior de tudo. Quando a casa estiver arrumada, preocupamos com os rodapés empoeirados, tirando esses caras que tentam lavar dinheiro fazendo campanha.

Sobre o Serenata, conheci aqui: http://anticast.com.br/2016/09/anticast/anticast-253-robos-contra-a-corrupcao/

Mas precisamos de alguma velocidade a mais para sairmos da ação dos ventos neste barco à deriva... é necessário compartilhamento ilimitado de informação e conhecimentos.

Muitas aplicações governamentais e redes governamentais já existem e estão acontecendo.

A vantagem do Serenata é colocar robôs para fazer um serviço bruto. Mas robôs não opinam e não reportam buracos de rua, não estão na situação de um cidadão qualquer que deveria ter o direito (e dever) de reportar buraco de rua para catalogar em um suposto mapa utilizado pelo governo para corrigir o quanto antes com o dinheiro do contribuinte. (este é somente um exemplo)

Com relação a financiamento eleitoral, o Às Claras ainda falta atualizar os dados de 2016: www.asclaras.org.br

Exemplo do site acima:

Citar

Evolução do financiamento
@linha.evolui.global.php?tipo=1&dados=MjAwMiMyMDA0IzIwMDYjMjAwOCMyMDEwIzIwMTIjMjAxNCQ2Njc4MjU1NTguNSMxMDcwODIzMzYwLjc3IzE0ODEwMDA3NzEuMzIjMjA3NDM5MDEzNi41MyMzMDkxMzI3MzYwLjA2IzM5MDk2NDY0NzUuOTQjNDExNjU5Nzk2MiQxMjQ3MjEzNzMuNiMzMjIzOTkwNTUuNDgjMjQ4MDQxODA1Ljc3IzQzODAxNjAxMi44NiM1NzUyNzc4MjkuNDkjNzE3NTY0ODQ1LjcxIzY5OTEwNzgyNi42MyQx

Dados brutos são precisos e objetivos. Possibilita ter uma noção do problema.

Os bots poderiam fazer mais que caçar corrupção, poderiam detectar outras irregularidades como medicamentos gastos com dinheiro publico que não foram entregues a instituiçoes publicas de saude. Vi varios casos nos ultimos anos de medicamentos extraviados e encontrados depois da data de validade.

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Postando para não omitir informação (seguindo thread do último debate de postagens): http://jovempan.uol.com.br/opiniao-jovem-pan/comentaristas/vera-magalhaes/temer-fara-nova-licitacao-com-lanches-sem-marca-nem-luxo.html

Diminuirá de R$1,75 milhão para quanto? Não falaram

Citar

Ainda será garantido o menor preço. Na lista cancelada, o preço básico de muitos itens era mais alto do que o encontrado em muitas redes de varejo, sendo que a quantidade de alimento licitada era para um ano inteiro.

A licitação foi lançada pelo GSI, Gabinete de Segurança Institucional, um braço da Presidência da República que tem, entre as suas missões, a de cuidar da frota presidencial. Não era realizada uma licitação desse tipo desde 2009. As compras estavam sendo feitas de maneira esparsa e a ideia de abrir uma licitação era justamente conseguir o menor preço e abastecer a aeronave de um modo mais funcional. 

 

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BNDES muda política de crédito e limita financiamento a 80% do projeto

Banco também acabou com política de incentivo setorial e cobrará "juro de mercado" de projetos que não têm "impacto positivo" a sociedade

Por Daniel Silveira, G1

05/01/2017 12h07  Atualizado há 1 hora

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta-feira (5) mudanças em sua política de concessão de crédito. Uma das novidades é a imposição de um limite de financiamento de até 80% dos projetos pelo banco de fomento.

Na política anterior, cada linha de crédito tinha um limite próprio, que poderia chegar a 100%. O Finame, por exemplo, que financia aquisição de máquinas e equipamentos, concedia crédito de até 90% do valor do bem.

O BNDES afirmou que acabará com as linhas de crédito específicas para setores. Em vez disso, o banco terá duas linhas para financiar os projetos: a incentivada, para investimentos considerados prioritários "pelo seu impacto positivo pela sociedade", e a linha padrão, para os demais projetos.

A linha incentivada terá taxas de juros menores, de até 80% da TJLP. Já a linha padrão, terá um juro de até 30% da taxa de juros de longo prazo (TJLP). A TJLP é considerada uma taxa de juros incentivada, abaixo da praticada no mercado. Hoje ela está em 7,5% ao ano, enquanto a Selic, a taxa básica de juros da economia, está em 13,75% ao ano.

 

 

 

Não tá ruim, mas não tá bom. Praticar taxa de juros abaixo do mercado - que já é regulado pelo governo - ainda é ruim pra car****

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Copom intensifica corte na Selic, e juros caem a 13% ao ano

Após primeira reunião de 2017, comitê anuncia redução de 0,75 p.p. na Selic, superior à esperada pelo mercado. Decisão vem em meio à desaceleração da inflação e demora para a retomada do crescimento econômico.

 

Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou nesta quarta-feira (11) o terceiro corte seguido na taxa básica de juros da economia brasileira, de 13,75% para 13% ao ano. 

O corte, de 0,75 ponto percentual, é o maior em quase cinco anos - a última vez que a Selic teve queda semelhante foi em abril de 2012, quando passou de 9,75% para 9% ao ano. A decisão mostra que o BC decidiu acelerar o ritmo de redução da taxa de juros em meio às previsões de que a retomada do crescimento da economia brasileira pode demorar mais para acontecer e aos sinais de desaceleração da inflação.

Mais cedo nesta quarta, o IBGE divulgou que a inflação fechou o ano de 2016 em 6,29%, abaixo do teto da meta perseguida pelo Banco Central, que era de 6,5%.

Com a decisão, a Selic recua ao menor patamar desde o fim de abril de 2015, quando estava em 12,75% ao ano. O corte promovido pelo BC foi maior que o esperado pela maioria dos economistas do mercado financeiro, que apostava em 0,50 ponto percentual. Os analistas das instituições financeiras ouvidos pelo BC preveem que, nos próximos meses, o Copom continuará a reduzir a Selic, que chegaria a 10,25% ao ano no final de 2017.

Após o anúncio do Copom, o presidente Michel Temer disse, em nota,que a redução dos juros para 13% ao ano cria as condições necessárias para a retomada do crescimento do país. Veja a repercussão da decisão do BC.

Evolução da taxa Selic, decidida pelo Copom, do Banco Central (Foto: Arte/G1)

Evolução da taxa Selic, decidida pelo Copom, do Banco Central (Foto: Arte/G1)

 

Decisão
Segundo o Banco Central, a decisão do comitê foi unânime e sem viés. Em comunicado divulgado logo após a reunião, o Copom informou que avaliou a alternativa de reduzir a taxa básica de juros para 13,25% e sinalizar uma intensidade maior de queda para a próxima reunião, mas que o cenário atual de inflação e de atividade econômica aquém do esperado tornou apropriado antecipar o ciclo.

“Entretanto, diante do ambiente com expectativas de inflação ancoradas, o Comitê entende que o atual cenário, com um processo de desinflação mais disseminado e atividade econômica aquém do esperado, já torna apropriada a antecipação do ciclo de distensão da política monetária, permitindo o estabelecimento do novo ritmo de flexibilização”, diz o comunicado.

Para o comitê, a convergência da inflação para a meta de 4,5% em 2017 e 2018 é compatível com intensificação da flexibilização monetária em curso.

O BC afirmou ainda que a extensão do ciclo e possíveis revisões no ritmo de flexibilização “continuarão dependendo das projeções e expectativas de inflação e da evolução dos fatores de risco”, como as incertezas do mercado externo, o processo de desinflação de alguns componentes do IPCA e o processo de aprovação e implementação das reformas e ajustes necessários na economia.

O comunicado afirma, no entanto, que a inflação recente continuou mais favorável que o esperado e que a atividade econômica mais fraca pode produzir desinflação mais rápida que as previstas nas projeções.

A autoridade monetária cita que o Focus – pesquisa do BC com economistas do mercado financeiro – recuou a previsão de inflação de 2017 para 4,8% e a manteve ancoradas ao redor de 4,5% para 2018 e horizontes mais distantes.

O BC menciona ainda que o processo de encaminhamento e aprovação das reformas fiscais têm sido positivos até o momento.

Inflação x atividade
O aumento da Selic, ou sua manutenção em um patamar elevado, é o principal mecanismo usado pelo BC para frear a inflação. O objetivo é encarecer o crédito para reduzir o consumo no país.

Juros altos, no entanto, prejudicam a atividade econômica e, consequentemente, inibem a geração de empregos. Quando o Banco Central julga que a inflação está compatível com as metas preestabelecidas, pode baixar os juros.

Isso aconteceu a partir de outubro, quando o Copom passou a promover cortes na Selic tendo em vista as indicações de que o IPCA, a inflação oficial do país, caminhava para dentro da meta de 2016 perseguida pelo BC.

Segundo o IBGE, o IPCA, que em 2015 havia acumulado alta de 10,67%, desacelerou para 6,29% em 2016. Apesar da queda, a inflação ficou próxima do teto da meta do ano passado perseguida pelo Banco Central (6,5%) e ainda distante do centro da meta, que era de 4,5%.

Recessão
A desaceleração da inflação em 2016, e a previsão do governo de que ela deve cair um pouco mais em 2017, abre espaço para que o BC continue a fazer cortes na Selic, o que pode favorecer a retomada do crescimento da economia brasileira.

Os indicadores mais recentes do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) apontam que a economia pode demorar mais que o previsto para voltar a crescer, o que aumentou as pressões para que o Banco Central acelere a redução da Selic. A expectativa é que isso leve ao barateamento do crédito e, consequentemente, incentive o consumo de bens e serviços no país.

No final de novembro, o Ministério da Fazenda admitiu oficialmente que a economia brasileira vai crescer menos em 2017 e anunciou a revisão de sua estimativa de alta do PIB, de 1,6% para 1%. Na época, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, atribuiu a condição à demora no enfrentamento da crise financeira.

Também no final de novembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que, no terceiro trimestre de 2016, o PIB recuou 0,8% em relação ao trimestre anterior - a sétima retração seguida nessa base de comparação e a mais longa de toda a série histórica do indicador, que teve início em 1996.

Em outubro, primeiro mês do quarto trimestre de 2016, a atividade economica continuou no vermelho, de acordo com o Banco Central. O chamado Índice de Atividade Econômica do BC, o IBC-Br, um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB, teve queda de 0,48% em outubro, na comparação com setembro.

Em dezembro, o presidente Michel Temer anunciou que pretende adotar duas novas medidas para tentar ajudar no reaquecimento da economia. Uma delas é a liberação do saque de dinheiro de contas inativas do FGTS, que deve ocorrer a partir de fevereiro. Com esse dinheiro extra, avalia o governo, os trabalhadores poderão quitar dívidas e também consumir novos produtos. A outra medida visa reduzir os juros do cartão, que hoje chegam a 482% ao ano.

 

 

 

Matéria mais keynesiana que essa impossível. Os caras realmente acreditam que é o consumo que gira a economia - e a jornalista que escreveu o texto também. O legal é que falam de ciclos toda hora no texto, tomara que alguém tenha a cara de pau de jogar "ciclos econômicos" no google e caia na escola austríaca, hahaha

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Que isso! Os caras abaixaram um bocado, hein?!

Baixar a selic é bom pra empreendedores daqui. O boost na produção mesmo eles não querem dar, que é cortar imposto hahhaha Mas com a inflação abaixo da meta – não porque foram excelentes na tomada de rédeas, mas porque as pessoas estão umas mais quebradas que as outras – aí ficam com esses traquejos horrorosos. Abdicam até do FGTS do qual eles ganhavam dinheiro em cima do nosso rendimento quase nulo, estão soltando para tentar algo. hahhaha O ponto é, esses FGTS aí vão para quitar dívidas, certeza.

E tomara que depois das quitações o pessoal fique mais receoso de gastar. Ou que pelo menos tenha mais gente receosa, já que BR adora fazer uma dívida em troca de um símbolo de prestígio social qualquer.

Medo me dá é desse Keynesianismo:

 

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16 horas atrás, Ariel' disse:

Copom intensifica corte na Selic, e juros caem a 13% ao ano

Após primeira reunião de 2017, comitê anuncia redução de 0,75 p.p. na Selic, superior à esperada pelo mercado. Decisão vem em meio à desaceleração da inflação e demora para a retomada do crescimento econômico.

 

Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou nesta quarta-feira (11) o terceiro corte seguido na taxa básica de juros da economia brasileira, de 13,75% para 13% ao ano. 

O corte, de 0,75 ponto percentual, é o maior em quase cinco anos - a última vez que a Selic teve queda semelhante foi em abril de 2012, quando passou de 9,75% para 9% ao ano. A decisão mostra que o BC decidiu acelerar o ritmo de redução da taxa de juros em meio às previsões de que a retomada do crescimento da economia brasileira pode demorar mais para acontecer e aos sinais de desaceleração da inflação.

Mais cedo nesta quarta, o IBGE divulgou que a inflação fechou o ano de 2016 em 6,29%, abaixo do teto da meta perseguida pelo Banco Central, que era de 6,5%.

Com a decisão, a Selic recua ao menor patamar desde o fim de abril de 2015, quando estava em 12,75% ao ano. O corte promovido pelo BC foi maior que o esperado pela maioria dos economistas do mercado financeiro, que apostava em 0,50 ponto percentual. Os analistas das instituições financeiras ouvidos pelo BC preveem que, nos próximos meses, o Copom continuará a reduzir a Selic, que chegaria a 10,25% ao ano no final de 2017.

Após o anúncio do Copom, o presidente Michel Temer disse, em nota,que a redução dos juros para 13% ao ano cria as condições necessárias para a retomada do crescimento do país. Veja a repercussão da decisão do BC.

Evolução da taxa Selic, decidida pelo Copom, do Banco Central (Foto: Arte/G1)

Evolução da taxa Selic, decidida pelo Copom, do Banco Central (Foto: Arte/G1)

 

Decisão
Segundo o Banco Central, a decisão do comitê foi unânime e sem viés. Em comunicado divulgado logo após a reunião, o Copom informou que avaliou a alternativa de reduzir a taxa básica de juros para 13,25% e sinalizar uma intensidade maior de queda para a próxima reunião, mas que o cenário atual de inflação e de atividade econômica aquém do esperado tornou apropriado antecipar o ciclo.

“Entretanto, diante do ambiente com expectativas de inflação ancoradas, o Comitê entende que o atual cenário, com um processo de desinflação mais disseminado e atividade econômica aquém do esperado, já torna apropriada a antecipação do ciclo de distensão da política monetária, permitindo o estabelecimento do novo ritmo de flexibilização”, diz o comunicado.

Para o comitê, a convergência da inflação para a meta de 4,5% em 2017 e 2018 é compatível com intensificação da flexibilização monetária em curso.

O BC afirmou ainda que a extensão do ciclo e possíveis revisões no ritmo de flexibilização “continuarão dependendo das projeções e expectativas de inflação e da evolução dos fatores de risco”, como as incertezas do mercado externo, o processo de desinflação de alguns componentes do IPCA e o processo de aprovação e implementação das reformas e ajustes necessários na economia.

O comunicado afirma, no entanto, que a inflação recente continuou mais favorável que o esperado e que a atividade econômica mais fraca pode produzir desinflação mais rápida que as previstas nas projeções.

A autoridade monetária cita que o Focus – pesquisa do BC com economistas do mercado financeiro – recuou a previsão de inflação de 2017 para 4,8% e a manteve ancoradas ao redor de 4,5% para 2018 e horizontes mais distantes.

O BC menciona ainda que o processo de encaminhamento e aprovação das reformas fiscais têm sido positivos até o momento.

Inflação x atividade
O aumento da Selic, ou sua manutenção em um patamar elevado, é o principal mecanismo usado pelo BC para frear a inflação. O objetivo é encarecer o crédito para reduzir o consumo no país.

Juros altos, no entanto, prejudicam a atividade econômica e, consequentemente, inibem a geração de empregos. Quando o Banco Central julga que a inflação está compatível com as metas preestabelecidas, pode baixar os juros.

Isso aconteceu a partir de outubro, quando o Copom passou a promover cortes na Selic tendo em vista as indicações de que o IPCA, a inflação oficial do país, caminhava para dentro da meta de 2016 perseguida pelo BC.

Segundo o IBGE, o IPCA, que em 2015 havia acumulado alta de 10,67%, desacelerou para 6,29% em 2016. Apesar da queda, a inflação ficou próxima do teto da meta do ano passado perseguida pelo Banco Central (6,5%) e ainda distante do centro da meta, que era de 4,5%.

Recessão
A desaceleração da inflação em 2016, e a previsão do governo de que ela deve cair um pouco mais em 2017, abre espaço para que o BC continue a fazer cortes na Selic, o que pode favorecer a retomada do crescimento da economia brasileira.

Os indicadores mais recentes do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) apontam que a economia pode demorar mais que o previsto para voltar a crescer, o que aumentou as pressões para que o Banco Central acelere a redução da Selic. A expectativa é que isso leve ao barateamento do crédito e, consequentemente, incentive o consumo de bens e serviços no país.

No final de novembro, o Ministério da Fazenda admitiu oficialmente que a economia brasileira vai crescer menos em 2017 e anunciou a revisão de sua estimativa de alta do PIB, de 1,6% para 1%. Na época, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, atribuiu a condição à demora no enfrentamento da crise financeira.

Também no final de novembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que, no terceiro trimestre de 2016, o PIB recuou 0,8% em relação ao trimestre anterior - a sétima retração seguida nessa base de comparação e a mais longa de toda a série histórica do indicador, que teve início em 1996.

Em outubro, primeiro mês do quarto trimestre de 2016, a atividade economica continuou no vermelho, de acordo com o Banco Central. O chamado Índice de Atividade Econômica do BC, o IBC-Br, um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB, teve queda de 0,48% em outubro, na comparação com setembro.

Em dezembro, o presidente Michel Temer anunciou que pretende adotar duas novas medidas para tentar ajudar no reaquecimento da economia. Uma delas é a liberação do saque de dinheiro de contas inativas do FGTS, que deve ocorrer a partir de fevereiro. Com esse dinheiro extra, avalia o governo, os trabalhadores poderão quitar dívidas e também consumir novos produtos. A outra medida visa reduzir os juros do cartão, que hoje chegam a 482% ao ano.

 

 

 

Matéria mais keynesiana que essa impossível. Os caras realmente acreditam que é o consumo que gira a economia - e a jornalista que escreveu o texto também. O legal é que falam de ciclos toda hora no texto, tomara que alguém tenha a cara de pau de jogar "ciclos econômicos" no google e caia na escola austríaca, hahaha

Só vou ficar feliz dia que tirarem da mão do estado o poder de fazer política monetária.

Malditos americanos de 1913, que criaram o FED e foderam tudo...

Malditos mais são os de 1971, que tiraram o que restou do padrão ouro.

 

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O país está um caos!

Esse é o resultado de mais de 30 anos governos de esquerda, centro e centro esquerda, alternado entre PMDB, PT e PSDB. Destaque também para a "Constituição Cidadã".

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  • 2 semanas depois...
41 minutos atrás, ArquitetoZ disse:

Quem governou 8 meses de 2016 e deixou o tesouro vazar não foi ela.

Tomara que ambos sejam presos.

Pega aí de 2011 até 2016 e o que aconteceu nas contas.

Temer pegou a bomba na mão, previu rombo de 170bi e tá com um de 154bi. Concordo que poderia ter feito mais pra cortar essas despesas, sem dúvida. Contudo, dentro do que é factível, ele fez. Ia passar alguma MP, PEC ou PL enquanto era presidente em exercício? É foda. Por isso que falei dela - além do histórico nítido de deterioramento das contas nacionais.

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9 horas atrás, Ariel' disse:

Pega aí de 2011 até 2016 e o que aconteceu nas contas.

Temer pegou a bomba na mão, previu rombo de 170bi e tá com um de 154bi. Concordo que poderia ter feito mais pra cortar essas despesas, sem dúvida. Contudo, dentro do que é factível, ele fez. Ia passar alguma MP, PEC ou PL enquanto era presidente em exercício? É foda. Por isso que falei dela - além do histórico nítido de deterioramento das contas nacionais.

Constatado.

Mas isso não justifica o Governo Michel utilizar-se disso para fazer algumas cagadas monstras somente para atingir aquela cifra maior e assim dizer com tranquilidade "isso foi Dilma".

O ruim começou em 2014 quando ela foi surpreendida e a oposição foi caindo em cima dos resultados catastróficos da economia que eles custaram a esconder. O Aécio Neves mostrou-se ser um vidente, quando a chapa Dilma/PT/Michel ganhou a eleição, não imaginavam que o 2015 seria tão desastroso na economia. Os assessores do Aécio viram o certo e apostaram no que ia acontecer se "ela" ganhasse.

O problema é que ambos, estavam movimentando naquela eleição 2014, juntos, 1,1 bi de reais.

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    • F J
      Por F J
      Pessoal esse ano não estarei disponibilizando de graça o arquivo.
      Eu tenho me dedicado há 15 anos à comunidade do FM, tanto no oficial quanto em MODs gratuitamente (sim a pesquisa não é paga), e tem sido cada vez mais penoso, maçante e com pouca recompensa, é muito fácil "roubar" arquivos disponibilizados e falar que foi você quem fez e ainda cobrar, já vi vários casos de gente usando coisas que eu fiz em seus MODs cobrados, eu realmente não me importava antes mas agora mudou.
      Estarei cobrando um valor simbólico, é quase uma vida de trabalho em cima disso e pela primeira vez decidi fazer algo do tipo.
      --
      Estou disponibilizando aqui um SAVEGAME degustação, nele está jogável somente a Série A com a database mínima, e as outras podem serem vistas para vocês testarem e se gostarem do que verem, podem entrar em contato comigo na DM que estarei repassando as informações de como adquirir o arquivo completo.
      ▶️ https://drive.google.com/file/d/1L4cN_JZZm5xih4QUdTaS3TGqvVgeCL4P/view?usp=sharing
      --
      Lembrando que A ÚNICA COISA EDITADA NO UPDATE É A SÉRIE D, todo o resto está igual ao jogo original e não dou suporte para coisas não relacionadas.
      É necessário estar com a última versão (no momento 24.3) do FM. Caso saia outras estarei adaptando e repassando a quem já adquiriu (ou em último caso devolvendo o dinheiro se não conseguir o funcionamento apropriado).
    • RafaelFS98
      Por RafaelFS98
      Olá pessoas, estou criando alguns adboards para deixar o FM mais imersivo, dou designer e já criei os adboards estáticos do campeonato, agr to criando os animados
      Gostaram? Queria saber se vcs contribuiriam para a criação de projeto focado em competições no Brasil, quem sabe nas americas
       
    • Perissé
      Por Perissé
      APRESENTAÇÃO
      De maneira simples e efetiva, sem muita palhaçada na forma de contar e depois de mais de 2 anos longe daqui, queria mostrar meu save com o Cruzeiro - no FM 2022 ainda - que eu ressuscitei nesse verão. Foi por um acaso que ele foi ressuscitado. Isso porque eu tinha largado ele na metade de 2023 com frustrações e iria comprar o FM 2024 em dezembro. Só que eu quis só confirmar se eu seria demitido e decidi ir lá no save terminar essa tortura.
      Mas não fui demitido e cá estou.
      Assim, contextualizando, a escolha pelo Cruzeiro foi por ser um clube grande na Série B na época, buscando a tradicional missão de trazer de volta à Série A e tentar ganhar tudo. Optei por não ter janela de transferência no início do ano e trabalhar com o que tinha. Além disso, não usei nenhum update, coloquei um perfil de treinador com a melhor licença possível, mas com um passado de jogador semiprofissional. Teremos nesse 1º ano a disputa do Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e a Série B, foco do clube e na qual se espera a subida.
       
      ELENCO
      A situação do elenco era de 16 dos 28 nomes em último ano de contrato e muitos empréstimos. Um deles, o do goleiro Gabriel Brazão (Internazionale), foi terminado devido ao alto salário para um reserva, dando espaço para o recém-contratado Gabriel Mesquita (24 anos). Além desse caso, alguns veteranos foram para o Cruzeiro reservas por não estarem nos meus planos e que serão negociados se possível, como Luvannor, Felipe Machado, Pedro Castro, Mateus Silva e Eduardo Brock.
      Dá para fazer esse time jogar bola. Fora que não tem nenhuma posição com escassez de jogador. Então, vamos à luta. A expectativa da direção e de Ronaldo é de chegar à semifinal do Mineiro nesse início.


      Obs.: Peço que ignorem as datas dos prints, o elenco no início do ano era esse com as mudanças relatadas acima.
    • Kapiroto
      Por Kapiroto
      Olá, pessoal!
       
      Não sei mexer muito bem nas regras avançadas do editor do FM, mas na base da engenharia reversa (analisar o trabalho da concorrência e copiando a estrutura para meu arquivo), consegui fazer uma liga no brasil da seguinte forma:
       
      Séries A, B e C: ida e volta, pontos corridos, sobem 4 e descem 4.
       
      Série D: 4 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 2 últimos de cada grupo e classificam os oito primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as semifinais garante o acesso.
       
      Série E: 8 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 4 últimos de cada grupo e classificam os quatro primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as quartas de final garante o acesso.
       
      Já testei e está tudo direitinho. O único problema que eu preciso resolver para considerar tudo pronto é que na série D, por exemplo, o 1º colocado do grupo pela o 8º colocado do mesmo grupo no mata-mata, em vez do 1ª colocado do grupo A pegar o 8ª do B e assim vai.
       
      Se alguém puder me orientar sobre como solucionar isso, e não houver nenhuma objeção do pessoal que administra o fórum, posso disponibilizar o arquivo ainda hoje.
    • civilEN
      Por civilEN
      Estou criando uma base de dados do Brasil em formato real, com classificação da série D via estaduais, e com campeonatos amadores e de várzea, caso alguém puder ajudar, eu agradeceria muito
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