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No ano seguinte da publicação de "A Ética da Liberdade", em 1983, um físico que era técnico de informática no M.I.T. (Massachusets Institute of Technology) largou o emprego dele porque estavam comprando equipamentos que, segundo ele, restringia a liberdade dos usuários e principalmente, dos técnicos em informática.
A informática constitui na técnica de "informação automática", um conjunto de instruções que os computadores recebem em linguagem de baixo-nível após compiladas de linguagens de alto-nível. Restringir a liberdade de acessar e modificar e até melhorar o código-fonte do software era uma violência contra os usuários, então Richard Stallman iniciou o Movimento pelo Software Livre alegando que dessa forma "respeita a liberdade dos usuários".
Por isso que o magnum opus de Rothbard tem muito a ver com o Projeto GNU lançado por ele. Este tópico consiste no debate sobre Ética, Liberdade e Tecnologia, que é derivado das alegações dos libertarianos de que "todas as aplicações tecnológicas devem ser de livre utilização", mas a questão a se aprofundar é: "e a liberdade da/na tecnologia?".
Assista toda a entrevista:
Acesse o link do livro "A Ética da Liberdade" no site do Instituto Mises.
Acesse o link do livro "Software libre para una Sociedad Libre" em espanhol ou em inglês "Free Software, Free Society".
Acesso o artigo da Fundação Getúlio Vargas sobre um "Estudo sobre o software livre".
Acesse o artigo "Movimento do Software Livre: por uma relação livre com a tecnologia" no site poliTICs.
Verifique os próprios argumentos de Stallman de que "Software não deve ter donos" no site do Projeto GNU.
Vou começar por estas questões:
1. "Iria você rechaçar a aplicação de mensagens Whatsapp por outro que fosse 100% software livre?". Considera-se que o conceito de liberdade seja mais amplo que permita de tal forma "sim, posso usar Whatsapp e não me importo com liberdade do software porque esta não me é útil". A seguir o retrucamento: e aonde fica a liberdade da tecnologia? Nas mãos dos proprietários do software, é lógico.
2. "Se software livre tem direitos autorais, então aonde fica a propriedade intelectual? E o lucro?". Que é a maior dificuldade de um software realmente livre. Mas software livre tem proprietário, e este dá permissão prévia para outros modificarem, melhorarem e adaptarem o software podendo lançar até novas versões com novas funcionalidades. A pessoa é livre para fazê-lo sob a condição de não restringir a liberdade do software, podendo ser mencionado como coautor e obter reconhecimento, além de possivelmente ser contratado por empresas de software. A propriedade de um software não deve fazê-lo menos livre. E tem certos preceitos éticos em software livre que não permite a utilização dos anúncios. Ganhar dinheiro com isso depende mais da colaboração espontânea, que é uma prática cada vez mais comum em países desenvolvidos.
Para Richard Stallman, considerando-se que todo conhecimento tecnológico é reutilizado por meio de outras fontes, é mais ético deixá-lo livre para que o acesso ao conhecimento continue e propicie a verdadeira liberdade de usuários do computador.
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